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Perturbações do sono em doentes com limitação crônica ao fluxo aéreoMarchiori, Roseane Cardoso January 1992 (has links)
Este estudo foi realizado prospectivamente, para descrever o quadro polissonográflco de pacientes com limitação crônica ao fluxo aéreo e para testar a hipótese de que a qualidade do sono destes pacientes é semelhante à de pessoas sem pneumopatia mas com queixas de sono perturbado. Foi criado um índice de qualidade do sono, composto por escores atribuídos a cinco variáveis polissonográflcas, totalizando de zero a dez pontos. Foram estudados 22 pacientes consecutivos (16 homens, sete mulheres), portadores de limitação crônica ao fluxo aéreo, com sintomas há mais de três anos, idade mínima de 18 anos. O grupo controle foi composto por 11 pacientes (oito homens, três mulheres), que procuraram o Laboratório do Sono da Santa Casa de Misericórdia, para avaliação de distúrbio do sono. Os pacientes com limitação crônica ao fluxo aéreo tinham idade (média ± um desvio padrão) de 54 ± 16 anos, com variação de 21 a 73 anos: a altura foi de 1,68 ± 0,07 metro, com variação de 1,68 a 1,84 metro: o peso foi de 71 ± 14 quilogramas, com variação de 54 a 108 quilogramas e o índice de massa corporal foi 25,0 ± 3,6 Kg / m2, com variação de 20,4 a 34,0 Kg/m2. A relação VEF1 / CVF foi, em média, 47 ± 18 %, com variação de 24 a 67%. O volume expiratório forçado em um segundo foi, em média, 1,30 ± O,71 litro, com variação de 0,39 a 3,43 litro, o que correspondeu a 39 ± 17 % do previsto, com variação de 12 a 69%. Houve 39 ± 27 % de melhora do VEF1, 15 minutos após o uso de broncodUatador, com variação de 14 a 120 %. Nos pacientes em estudo, a dificuldade em iniciar o sono esteve associada à dificuldade em manter o sono ( p O,Ol), à hipoxemia em vigília (p=0,04), bem como à presença de disritmias respiratórias (p=0,006). A presença de disritmias respiratórias associou-se, também, a uma latência ao sono REM prolongada. A menor percentagem de sono de ondas lentas correlacionou-se com maior número de movimentos corpóreos (p=0,02) e maior número de despertares com mais de cinco minutos (P= 0,03). O índice de qualidade do sono correlacionou-se com a eficiência do sono (p= 0,06) e com a dessaturação durante o sono (p=0,006). Não se observou correlação entre a saturação máxima de oxigênio arterial e o índice de qualidade do sono (p= 0,30). Assim, é difícil prever, pela oximetria da vigília, a qualidade do sono de um paciente com limitação crônica ao fluxo aéreo. Dois dos 22 pacientes com limitação crônica ao fluxo aéreo tiveram o diagnóstico polissonográfico de síndrome da apnéia do sono. Os grupos diferiram quanto aos dados de saturação máxima, média e mínima de oxigênio, sendo que os pacientes com limitação crônica ao fluxo aéreo apresentaram valores inferiores aos dos controles. Houve diferença, também, quanto aos dados de índice de qualidade do sono e percentagem de estágio 1, sendo que os pacientes com limitação crônica ao fluxo aéreo apresentaram mais sono superficial e índice de qualidade do sono inferior aos dos pacientes do grupo controle. As diferenças persistiram mesmo após a remoção dos dois casos com apnéias. Conclui-se que pneumopatas tem sono mais perturbado do que pacientes que consultaram por distúrbio do sono e que esta perturbação é relacionada à hipoxemia noturna.
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Estudo prospectivo das diferenças clínicas e funcionais entre pacientes internados por depressão psicótica e não-psicóticaCosta, Felipe Bauer Pinto da January 2015 (has links)
Introdução: A Depressão Psicótica (DP) afeta cerca de 15-20% dos pacientes com diagnóstico de depressão. Esta condição está ligada a maior cronicidade, maior incidência de tentativas de suicídio e maior frequência de internação hospitalar em relação à Depressão Não-Psicótica. No entanto, evidências recentes sugerem que a incidência de características psicóticas pode não estar relacionada à intensidade dos sintomas depressivos. O curso distinto de doença, associado a pior resposta ao tratamento e a pior prognóstico suscitam a discussão de que a depressão psicótica pode ser uma entidade clínica distinta da depressão, representando um ponto em um continuum que tem em um de seus extremos os transtornos psicóticos e no outro, os transtornos de humor. Objetivos: Avaliar se a presença de sintomas psicóticos em pacientes internados por episódio depressivo se correlaciona com a intensidade de sintomas depressivos. Avaliar se há diferenças clínicas e funcionais que podem se relacionar com os sintomas psicóticos dos pacientes da amostra. Observar a melhora de sintomatologia psiquiátrica ao longo da internação, e se há diferença na variação de sintomas, ao longo da internação, entre os pacientes psicóticos e não-psicóticos. Métodos: 288 pacientes internados por episódio depressivo em uma unidade psiquiátrica de um hospital geral universitário foram avaliados na admissão e na alta hospitalar. Foi realizada entrevista semi-estruturada com o MINI para avaliação diagnóstica. Nos dois momentos de avaliação foram aplicadas a Escala de Hamilton para Avaliação de Depressão (HAM-D), a Escala Breve de Avaliação Psiquiátrica (BPRS), a avaliação da Impressão Clínica Global (CGI) e a Escala Global de Avaliação do Funcionamento (GAF). Outros parâmetros clínicos e epidemiológicos também foram avaliados: idade de início de sintomas, quantidade de internações prévias, tentativas de suicídio prévias, tempo de duração da internação atual e realização de Eletroconvulsoterapia (ECT) durante a internação. Resultados: 131 pacientes (45,4%) apresentaram sintomas psicóticos. Após ajuste para controle de variáveis que tinham potencial de viés de confusão – história prévia de mania ou hipomania, história prévia de uso de substâncias, sexo, idade, e anos de estudo – os dois grupos tiveram resultados similares nos resultados da HAM-D, tanto na admissão quanto na alta. Em relação às outras medidas, no entanto, os pacientes com depressão psicótica apresentaram piores níveis de funcionamento (GAF), piores resultados na avaliação clínica (CGI) e escores mais elevados na BPRS, na admissão e na alta hospitalar. Conclusão: Os pacientes com depressão psicótica apresentaram história mais grave de sintomas psiquiátricos e maior prejuízo funcional. No entanto, as diferenças entre os pacientes psicóticos e não-psicóticos não tiveram relação com os sintomas depressivos dos pacientes. Tais achados vão ao encontro de evidências recentes que sugerem que a depressão psicótica pode ser um transtorno distinto da depressão maior. / Introduction: Psychotic Depression (DP) is a medical condition that affects a significant portion of depressive patients, 15-20%. This disorder is linked to greater cronicity, higher incidence of suicide attempts and a higher frequency of hospitalization, when compared to depressive episodes without psychotic features. Nevertheless, recent evidences suggest that the presence of psychotic symptoms may not correlate to depressive symptoms severity. The discrete clinical course, along with worse response to usual treatment and worse prognosis draw a hypothesis that Psychotic Depression might be a distinct disorder in relation to major depression. It reflects the intersection of psychotic and affective dimensions, and may be placed in a point of a continuum between psychotic and affective disorders. Objectives: To evaluate if the presence of psychotic symptoms in hospitalized depressive patients correlates to depressive symptoms intensity. To evaluate the existence of clinical and functioning differences among psychotic and non-psychotic depressive inpatients that could be related to the psychotic features. To estimate clinical improvement during hospitalization, and if there are dissimilarities in the variation of symptoms between psychotic and non-psychotic depressive individuals. Methods: 288 depressive inpatients of a psychiatric ward of a university tertiary hospital were assessed at admission and at discharge. We conducted MINI semi-structured interview to determine patient diagnosis. At both assessments we applied the Hamilton Depression Rating Scale (HAM-D), the Brief Psychiatric Rating Scale (BPRS), Clinical Global Impression (CGI) and the Global Assessment of Functioning (GAF). Other clinical and epidemiological parameters were also assessed: age at onset, number of previous hospitalizations, previous suicide attempts, length of stay and Electroconvulsive therapy (ECT) in current hospitalization. Results: 131 patients (45,4%) had psychotic features. After adjusting for potential confounding variables – previous presence of mania or hypomania, history of substance use, gender, age and years of study –, both psychotic and non-psychotic depressive patients presented similar HAM-D scores at admission and at discharge. However, psychotic depressive inpatients showed worse functioning levels (GAF), worse clinical status (CGI) and higher BPRS scores, both at admission and at discharge. Conclusion: Psychotic depressive inpatients presented more severe history of psychiatric symptoms and greater functioning disability. The differences between both groups of patients did not correlate to depressive symptoms. These findings are in conformity with recent evidences that suggest that psychotic depression might be a distinct disorder in relation to major depression.
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Avaliação do sono e sua relação com sintomas depressivos e ansiosos em pacientes do sexo feminino com transtornos psiquiátricos hospitalizadasLeite, Cristina Silveira Moraes January 2004 (has links)
Resumo não disponível
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Achados neuropsiquiátricos e neuroquímicos em dependentes de cocaínaKessler, Felix Henrique Paim January 2003 (has links)
Resumo não disponível
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Estudo prospectivo das diferenças clínicas e funcionais entre pacientes internados por depressão psicótica e não-psicóticaCosta, Felipe Bauer Pinto da January 2015 (has links)
Introdução: A Depressão Psicótica (DP) afeta cerca de 15-20% dos pacientes com diagnóstico de depressão. Esta condição está ligada a maior cronicidade, maior incidência de tentativas de suicídio e maior frequência de internação hospitalar em relação à Depressão Não-Psicótica. No entanto, evidências recentes sugerem que a incidência de características psicóticas pode não estar relacionada à intensidade dos sintomas depressivos. O curso distinto de doença, associado a pior resposta ao tratamento e a pior prognóstico suscitam a discussão de que a depressão psicótica pode ser uma entidade clínica distinta da depressão, representando um ponto em um continuum que tem em um de seus extremos os transtornos psicóticos e no outro, os transtornos de humor. Objetivos: Avaliar se a presença de sintomas psicóticos em pacientes internados por episódio depressivo se correlaciona com a intensidade de sintomas depressivos. Avaliar se há diferenças clínicas e funcionais que podem se relacionar com os sintomas psicóticos dos pacientes da amostra. Observar a melhora de sintomatologia psiquiátrica ao longo da internação, e se há diferença na variação de sintomas, ao longo da internação, entre os pacientes psicóticos e não-psicóticos. Métodos: 288 pacientes internados por episódio depressivo em uma unidade psiquiátrica de um hospital geral universitário foram avaliados na admissão e na alta hospitalar. Foi realizada entrevista semi-estruturada com o MINI para avaliação diagnóstica. Nos dois momentos de avaliação foram aplicadas a Escala de Hamilton para Avaliação de Depressão (HAM-D), a Escala Breve de Avaliação Psiquiátrica (BPRS), a avaliação da Impressão Clínica Global (CGI) e a Escala Global de Avaliação do Funcionamento (GAF). Outros parâmetros clínicos e epidemiológicos também foram avaliados: idade de início de sintomas, quantidade de internações prévias, tentativas de suicídio prévias, tempo de duração da internação atual e realização de Eletroconvulsoterapia (ECT) durante a internação. Resultados: 131 pacientes (45,4%) apresentaram sintomas psicóticos. Após ajuste para controle de variáveis que tinham potencial de viés de confusão – história prévia de mania ou hipomania, história prévia de uso de substâncias, sexo, idade, e anos de estudo – os dois grupos tiveram resultados similares nos resultados da HAM-D, tanto na admissão quanto na alta. Em relação às outras medidas, no entanto, os pacientes com depressão psicótica apresentaram piores níveis de funcionamento (GAF), piores resultados na avaliação clínica (CGI) e escores mais elevados na BPRS, na admissão e na alta hospitalar. Conclusão: Os pacientes com depressão psicótica apresentaram história mais grave de sintomas psiquiátricos e maior prejuízo funcional. No entanto, as diferenças entre os pacientes psicóticos e não-psicóticos não tiveram relação com os sintomas depressivos dos pacientes. Tais achados vão ao encontro de evidências recentes que sugerem que a depressão psicótica pode ser um transtorno distinto da depressão maior. / Introduction: Psychotic Depression (DP) is a medical condition that affects a significant portion of depressive patients, 15-20%. This disorder is linked to greater cronicity, higher incidence of suicide attempts and a higher frequency of hospitalization, when compared to depressive episodes without psychotic features. Nevertheless, recent evidences suggest that the presence of psychotic symptoms may not correlate to depressive symptoms severity. The discrete clinical course, along with worse response to usual treatment and worse prognosis draw a hypothesis that Psychotic Depression might be a distinct disorder in relation to major depression. It reflects the intersection of psychotic and affective dimensions, and may be placed in a point of a continuum between psychotic and affective disorders. Objectives: To evaluate if the presence of psychotic symptoms in hospitalized depressive patients correlates to depressive symptoms intensity. To evaluate the existence of clinical and functioning differences among psychotic and non-psychotic depressive inpatients that could be related to the psychotic features. To estimate clinical improvement during hospitalization, and if there are dissimilarities in the variation of symptoms between psychotic and non-psychotic depressive individuals. Methods: 288 depressive inpatients of a psychiatric ward of a university tertiary hospital were assessed at admission and at discharge. We conducted MINI semi-structured interview to determine patient diagnosis. At both assessments we applied the Hamilton Depression Rating Scale (HAM-D), the Brief Psychiatric Rating Scale (BPRS), Clinical Global Impression (CGI) and the Global Assessment of Functioning (GAF). Other clinical and epidemiological parameters were also assessed: age at onset, number of previous hospitalizations, previous suicide attempts, length of stay and Electroconvulsive therapy (ECT) in current hospitalization. Results: 131 patients (45,4%) had psychotic features. After adjusting for potential confounding variables – previous presence of mania or hypomania, history of substance use, gender, age and years of study –, both psychotic and non-psychotic depressive patients presented similar HAM-D scores at admission and at discharge. However, psychotic depressive inpatients showed worse functioning levels (GAF), worse clinical status (CGI) and higher BPRS scores, both at admission and at discharge. Conclusion: Psychotic depressive inpatients presented more severe history of psychiatric symptoms and greater functioning disability. The differences between both groups of patients did not correlate to depressive symptoms. These findings are in conformity with recent evidences that suggest that psychotic depression might be a distinct disorder in relation to major depression.
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Associação entre alterações do sono e qualidade de vida em pacientes com transtorno de humor bipolar em eutimiaGiglio, Larriany Maria Falsin January 2008 (has links)
Introdução: Distúrbios do sono têm sido descrito no transtorno de humor bipolar (THB). Dentre as queixas específicas podemos incluir: os despertares freqüentes durante a noite; pobre qualidade de sono; redução do tempo total de sono e pesadelos. A maioria dos pacientes com THB apresentam problemas relacionados à insônia, mas uma porcentagem significativa de pacientes apresenta sintomas de hipersonia com aumento de horas de sono a noite e sonolência excessiva diurna. Métodos: cento e noventa pacientes bipolares tipo I diagnosticados através de uma entrevista clínica estruturada para transtornos mentais DSM-IV (SCID), foram distribuídos em dois grupos baseados na presença ou ausência de distúrbios do sono verificadas pelas questões 4, 5 e 6 da escala de avaliação para depressão de Hamilton (HAM-D), qualidade de vida (QV), incapacidade e disfunção global foram avaliadas usando o instrumento de avaliação da qualidade de vida da organização mundial da saúde (WHOQOL-Brief), a escala de incapacidade (Sheehan) e a avaliação de funcionalidade global (GAF), respectivamente. Resultados: as queixas de sono tiveram um impacto negativo na qualidade de vida geral, observada na diminuição dos escores da WHOQOL e da GAF e aumento nos escores da Sheehan. Conclusão: os nossos resultados mostraram que pacientes eutímicos possuem alterações significativas do sono e, especialmente, que estas alterações estão fortemente associadas a uma pior qualidade de vida avaliada através da WHOQOL, GAF e SHEEHAN, indicando a importância de manter um sono normal nos pacientes bipolares (PB). Futuros estudos são justificáveis para pesquisar o dano do distúrbio do sono usando escalas mais específicas.
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Associação entre o tamanho das tonsilas palatinas e faríngeas com a pressão da artéria pulmonar em criançasGranzotto, Eduardo Homrich January 2009 (has links)
Introdução: Hiperplasia adenotonsilar (HAT) é a principal causa de distúrbios respiratórios do sono em crianças, levando a inúmeras complicações. Cor pulmonale. é a mais severa, onde há aumento insidioso e assintomático da pressão da artéria pulmonar antes da descompensação cardíaca, somente podendo ser diagnosticado por cateterismo cardíaco ou ecodopplercardiografia, exames com indicação e acesso limitado. Adenotonsilectomia é o tratamento de eleição nesses pacientes, entretanto existem atrasos para a cirurgia em vários países, aumentando da morbi-mortalidade por exposição prolongada à patologia. Necessita-se de métodos diagnósticos mais baratos e acessíveis para avaliar quais crianças com HAT estão sob risco de desenvolver complicações cardíacas. Estudos já atestaram que sintomas e exame físico não fazem satisfatoriamente esse papel. Objetivo: O objetivo desse estudo é avaliar correlação entre medida de tonsila palatina e faríngea por radiografia de perfil e pressão da artéria pulmonar aferida por ecodopplercardiografia, em crianças com indicação cirúrgica por HAT. Materiais e Métodos: Estudo transversal com amostra consecutiva de crianças com indicação de adenotonsilectomia por distúrbios respiratórios do sono. O tamanho das tonsilas foi aferido por radiografia de perfil, pressão da artéria pulmonar por ecodopplercardiografia e sintomas clínicos e qualidade de vida pelo questionário OSA-18. A relação tonsila/faringe foi inserida em curva ROC para identificar o melhor ponto de corte para identificar crianças com hipertensão da ateria pulmonar. Resultados: Participaram do estudo 45 crianças com média de idade de 72,0±32,3 anos, sendo que 6 (13%) apresentaram hipertensão da artéria pulmonar pela ecodopplercardiografia. Correlação entre pressão da artéria pulmonar sistólica (sPAP) e relação tonsila/faringe foi forte (r = 0,624; p < 0,0001). Os valores da relação tonsila/faringe foram significativamente maiores nos pacientes com HP do que nos normotensos (p < 0,001). relação adenóide/nasofaringe e OSA-18 não se relacionaram significativamente com as variáveis. O ponto de corte da relação tonsila/faringe identificado na cuva ROC com melhor especificidade ainda com sensibilidade 100% foi 0,66. A média de sPAP nas crianças com relação tonsila/faringe > 0,66 foi significativamente maior que nas com relação tonsila/faringe < 0,66 (p < 0,001). Conclusão: A relação tonsila/faringe apresenta ótima correlação com sPAP em crianças com HAT e indicação cirúrgica por distúrbios respiratórios do sono. Crianças com relação tonsila/faringe > 0,66 podem estar em maior risco de complicações cardíacas, portanto sendo indicado investigação complementar com ECD ou preferência na fila de cirurgia.
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Prevalência e Associação da Disfunção Temporomandibular com Fatores Psicológicos em Usuários do Programa de Saúde da Família da Cidade do Recife-PEMORAIS, Mariana Pacheco Lima de Assis 31 January 2014 (has links)
Submitted by Etelvina Domingos (etelvina.domingos@ufpe.br) on 2015-04-08T18:38:56Z
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Previous issue date: 2014 / FACEPE / Este trabalho objetivou investigar a prevalência da disfunção temporomandibular e a
sua associação com a depressão, somatização e grau de dor crônica em indivíduos
com idade igual ou superior a 15 anos cadastrados nas Unidades de Saúde da
Família da cidade do Recife-PE. Foi realizado um estudo transversal analítico de
base populacional que envolveu setecentos e setenta e seis indivíduos que
procuraram por atendimento médico ou odontológico nas unidades de saúde da
família de Recife-PE. Aqueles selecionados foram submetidos à anamnese,
composta de exames clínico e físico, por meio do instrumento Critérios para
Diagnóstico em Pesquisa para DTM (RDC/TMD) que permitiu diagnosticar a
presença e o tipo de DTM (eixo I), a depressão, a somatização e o grau de dor
crônica (eixo II). Os dados foram inseridos no software SPSS 20.0 e analisados pelo
teste Qui-quadrado de Pearson. Para determinar a relação entre a variável
dependente e as independentes, utilizou-se a análise de regressão logística binária.
O nível de significância adotado foi de 5%. A maioria dos pesquisados (84,5%) era
do sexo feminino e a idade variou de 15 a 85 anos (média -39,88 ± 14,4). A
prevalência encontrada para a DTM foi de 35,4%. Associação estatisticamente
significativa foi obtida ao se relacionar a DTM com as variáveis gênero, idade,
depressão e somatização (p<0,001), destacando-se que 73,1% e 77,8% dos
indivíduos com DTM apresentaram depressão e somatização, respectivamente. Ao
avaliar a presença da depressão e da somatização com os grupos diagnósticos de
DTM, obtiveram-se diferenças estatísticas significantes com os diagnósticos do
grupo 1 (G1), grupo 1 e 3 (G1+G3), e a junção dos três diagnósticos do RDC/TMD.
Em relação à presença da dor crônica no total da amostra, 79% não apresentou dor
crônica, e para os pacientes com DTM, 47,3% a apresentava. A análise da presença
da depressão e da somatização com a dor crônica, mostrou que 84,3% estavam
deprimidos e 89,9% com diagnóstico de somatização, ambos com dado
estatisticamente significativo. Pelo modelo de regressão logística, o gênero feminino
apresentou-se como de maior risco para a depressão (OR=1,547) bem como a
presença da DTM e da dor (OR=4,581). A DTM apresentou uma alta prevalência na
cidade do Recife havendo comprovada associação entre os fatores psicológicos,
como a depressão e a somatização. Ambas parecem ter um papel importante
quando avaliadas com a ocorrência da DTM.
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O divórcio e a MedicinaMesquita, António Abílio de January 1924 (has links)
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Toxicomania : ópio-morfina-cocaínaSilva, José Augusto Marques da January 1926 (has links)
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