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Avaliação da frequência de sinais sugestivos de disfagia em pacientes de um centro de tratamento intensivoVanin, Gabriela de Martini January 2004 (has links)
Objetivos: descrever os sinais sugestivos de disfagia de uma população heterogênena de um Centro de Tratamento Intensivo (CTI) geral, através de uma avaliação clínica fonoaudiológica à beira do leito. Métodos: estudo de prevalência (transversal) em pacientes admitidos no CTI de HCPA. Uma avaliação fonoaudioógica à beira do leito que investiglu sinais sugestivos de disfagia foi realizada nos pacientes logo antes da alta do CTI. Pacientes que aparesentaram no mínimo dois sinais foram considerados em risco para disfagia. Resultado: 99 pacientes foram estudados. 54 (54,5%) apresentaram no mínimo dois sinais sugestivos para disfagia. O sinal mais freqüente nesta população foi o de alteração respiratória (44,4%), seguido por alteração da qualidade vocal (33,3%), ausculta cervical (33%) e elevação laríngea (30%). O grupo de pacientes com doenças respiratórias foi o que apresentou o maior número de sinais indicativos de disfagia (81,8%). Conclusão: sinais sugestivos de disfagia foram freqüentes na amostra estudada. Tal fato sugere a necessidade de novos estudos para avaliar o rastreamento sistemático de disfagia no CTI.
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Associação entre padrões alimentares e transtornos mentais em gestantes do sul do BrasilAhlert, Jéssica Taísi January 2013 (has links)
Objetivo: Avaliar a associação entre padrões alimentares e transtornos mentais em uma amostra de gestantes no sul do Brasil. Método: Estudo transversal com 712 gestantes, entre a 16ª e 36ª semana de gestação, atendidas em unidades básicas de saúde das cidades de Porto Alegre e Bento Gonçalves, Brasil. Foram aplicados questionários sociodemográfico, de frequência alimentar e o instrumento de Avaliação de Transtornos Mentais na Atenção Primária - PRIME-MD. Padrões alimentares foram identificados em estudo prévio através da variável “ranking do percentual do valor energético total” pelo algoritmo k-means na análise de agrupamento. Para avaliar o consumo dos grupos alimentares foi criada uma variável de adequação de consumo levando em consideração o acréscimo calórico diário no período gestacional. Regressão de Poisson com variância robusta foi utilizada para a determinação das razões de prevalência bruta e ajustada. Resultados: Mulheres que apresentaram um padrão de consumo alimentar comumbrasileiro tiveram uma prevalência 41% maior de transtorno depressivo maior (IC 95% 1,00 – 2,00) quando comparadas àquelas que apresentaram um padrão variado de consumo, ajustando-se para cidade de moradia e violência na gestação. Gestantes que tiveram um consumo insuficiente de frutas apresentaram uma prevalência 42% maior de depressão maior (IC 95% 1,03 – 1,96) do que as gestantes com consumo adequado, assim como, aquelas que apresentaram consumo elevado de doces e açucares tiveram uma prevalência 88% mais elevada de depressão (IC 95% 1,16 – 3,06) quando comparadas àquelas que tiveram um consumo menor desse grupo alimentar, ajustando-se para idade, IMC pré-gestacional, cidade de moradia e violência na gestação. Em relação à ansiedade generalizada as mulheres que tiveram um consumo abaixo do preconizado de leguminosas apresentaram uma prevalência 39% mais elevada de ansiedade (IC 95% 1,01 – 1,90) do que as mulheres que tiveram um consumo adequado, ajustando-se para idade e violência na gestação. Conclusão: Nossos achados alertam para uma possível importância de hábitos alimentares saudáveis durante a gestação incluindo o consumo de frutas, vegetais e leguminosas, estando estes associados a menor prevalência de transtornos mentais. Entretanto futuros estudos longitudinais são necessários para confirmar a relação entre dieta e saúde mental na gestação, dada a escassez de evidências sobre esta questão. / Objective: To evaluate the association between dietary patterns and mental disorders in a sample of pregnant women in southern Brazil. Methods: Cross-sectional study with 712 pregnant women, between the 16th and 36th weeks of pregnancy, attending primary care services in the cities of Porto Alegre and Bento Gonçalves, Brazil. Sociodemographic questionnaire, food frequency questionnaire and the instrument Assessment of Mental Disorders in Primary Care - PRIME-MD were applied. Dietary patterns were identified in a previous study using the variable "ranking of the percentage of the total energy" by k-means algorithm in cluster analysis. To evaluation of food groups intake we created the variable “intake adequacy” taking into consideration the increase in daily calorie pregnancy. Poisson regression models with robust variance were constructed to determine the prevalence ratios crude and adjusted. Results: Women who had a common-Brazilian dietary pattern presented a major depressive disorder prevalence of 41% higher (95% CI 1.00-2.00) when compared to those who had a varied pattern of consumption, adjusting for city of residence and violence during pregnancy. Pregnant women who had an insufficient fruits intake presented a major depression prevalence 42% higher (95% CI 1.03-1.96) than women with adequate intake. In the same way, women with a high sweets and sugars consumption presented prevalence of depression 88% higher (95% CI 1.16 to 3.06) than those who had a lower intake of this food group, adjusting for age, pregestational BMI, city of residence and violence during pregnancy. Regarding generalized anxiety women who had a legume intake below the recommended a higher prevalence of anxiety 39% (95% CI 1.01-1.90) was found when compared to women who had an adequate consumption, adjusting for age and violence during pregnancy. Conclusions: Our findings point out for a possible role of healthy eating habits during pregnancy including the consumption of fruits, vegetables and legumes, and these are associated with lower prevalence of mental disorders. However, future longitudinal studies are needed to confirm the relationship between diet and mental health during pregnancy.
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Prevalência de dor osteomuscular e sua associação com qualidade de vida em profissionais de enfermagem e equipes de cirurgiaVidor, Cristiane da Rocha January 2013 (has links)
Resumo não disponível
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Osmofobia e cefaleia desencadeada por odores em pacientes com migrânea e cefaleia do tipo tensionalSilva-Néto, Raimundo Pereira da 20 July 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-07-20 / Migrânea manifesta-se por episódios recorrentes de cefaleia e sintomas associados, que inclu-em: náusea, vômitos, fotofobia e fonofobia. Além destes, pode ocorrer osmofobia, uma intole-rância aos odores associada às cefaleias primárias, principalmente à migrânea, tanto na crise como no período intercrise. Objetivos: Caracterizar odorantes referidos como desencadeado-res de crises de migrânea e avaliar a acurácia da osmofobia no diagnóstico de migrânea. Paci-entes e Métodos: Este foi um estudo transversal analisando amostra não aleatória, de conve-niência, no período de agosto a dezembro de 2011. Foram 400 pacientes, sendo 200 com mi-grânea e 200 com cefaleia do tipo tensional, de acordo com os critérios diagnósticos da Inter-national Classification of Headache Disorders – second edition. Através de questionário, fo-ram entrevistados sobre odorantes deflagradores de cefaleia, tempo de surgimento da dor após exposição e osmofobia durante a crise e no período intercrise. Os odorantes foram distribuídos em oito categorias: odores fétidos, perfumes, derivados de petróleo, inseticidas, produtos de limpeza, de culinária e beleza e outros. Resultados: Dos 400 entrevistados, 219 (54,8%) eram mulheres e 181 (45,2%) homens. A idade variou de 22 a 58 anos (38,6±0,5 anos, IC95% 37,6-39,6). Dos 200 pacientes com migrânea, 182 (91,0%) eram mulheres e 18 (9,0%) homens e dos 200 pacientes com cefaleia do tipo tensional, 37 (18,5%) eram mulheres e 163 (81,5%) homens. A razão masculino/feminino para migrânea e cefaleia do tipo tensional foi igual, res-pectivamente, a 0,1:1 e 4,4:1,0. A idade dos pacientes com migrânea e cefaleia do tipo tensio-nal foi, respectivamente, 37,3±0,6 (IC95% 36,0-38,6) e 40,0±0,7 (IC95% 38,5-41,4) anos. As diferenças para sexo (p<0,001, 2) e idade (p=0,008, Mann-Whitney) foram significantes. Houve desencadeamento da cefaleia por odores decorridos 25,5±1,9 minutos e mediana de 20 minutos da exposição em 70,0% (140/200) dos pacientes com migrânea e em nenhum com ce-faleia do tipo tensional, do que decorreu baixa sensibilidade (70,0%, IC95%=63,1-76,2) e alta especificidade (100,0%, IC95%=97,6-100,0). Os odores desencadeantes de cefaleia distribuí-ram-se nessa ordem de frequência: perfumes (106/140; 75,7%), tintas (59/140; 42,1%), gaso-lina (40/140; 28,6%) e água sanitária (38/140; 27,1%). Houve significância na associação de odores desencadeantes de migrânea, especialmente entre perfumes com produtos de limpeza (Phi=-0,459), de culinária (Phi=0,238), de beleza (Phi=-0,213) e com odores fétidos (Phi=-0,582). Durante a crise, osmofobia ocorreu em 86,0% (172/200) dos pacientes com migrânea e em 6,0% (12/200) daqueles com cefaleia do tipo tensional. Na migrânea, osmofobia esteve as-sociada com fotofobia e fonofobia (66/200; 33,0%) ou com náusea, fotofobia e fonofobia (107/200; 53,5%) e apresentou alta sensibilidade (86,0%, IC95%=80,2-90,3) e especificidade (94,0%, IC95%=89,5-96,7), com baixos percentuais de falsos positivos (6,5%, IC95%=3,6-11,4) e negativos (13,0%, IC95%=8,9-18,4). No período intercrise, osmofobia foi restrita a
pacientes migranosos (48/200; 24,0%). As áreas sob as curvas ROC foram: 0,903±0,017 para osmofobia durante crise; 0,784±0,025 intercrise; 0,807±0,023 para fotofobia/fonofobia e 0,885±0,017 para desencadeamento de dor por odores. Conclusões: As substâncias odorantes desencadearam crises de migrânea nessa ordem de frequência: perfumes, tintas, gasolina e á-gua sanitária. Osmofobia predominou em pacientes com migrânea e poderá ser um marcador específico para diferenciar migrânea de cefaleia do tipo tensional.
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Prevalência de sintomas de transtornos alimentares e insatisfação corporal em jovens recifensesSilva, Tatiana Araújo Bertulino da 10 February 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-02-10 / CAPES / Os pacientes com transtornos alimentares possuem como característica o distúrbio da imagem
corporal no núcleo de seus sintomas. A auto-avaliação desses indivíduos ocorre rigidamente a
partir de seu peso e forma. A insatisfação corporal em conjunto com a preocupação com o
peso e a prática de dietas são apontadas como possíveis predisponentes para o
desenvolvimento de distúrbios na alimentação. Assim, esse estudo teve como objetivo
determinar a prevalência da insatisfação corporal em jovens da cidade de Recife com
sintomas de transtornos alimentares. Tratou-se de um estudo transversal, com adolescentes de
ambos os sexos de idades entre 10 a 19 anos, estudantes de escolas públicas estaduais de
Recife. Os dados foram coletados por questionários auto-aplicáveis: Teste de Atitudes
Alimentares-26 e Teste de Investigação Bulímica Edimburgo para sintomas de transtornos e o
Body Shape Questionnaire para avaliar a insatisfação corporal, respondidos nas próprias
escolas pelos adolescentes. A prevalência de transtornos alimentares foi de 32% de acordo
com o Teste de Atitudes Alimentares e de 34,6% (escores médios), 4,9% (escores altos) no
Teste de Investigação Bulímica. Em 30,9% dos adolescentes houve insatisfação corporal. As
prevalências, tanto de sintomatologia positiva para transtornos alimentares quanto para
insatisfação corporal foram mais altas no gênero feminino, na faixa etária entre 14 e 15 anos.
Houve associação significativa dos sintomas de transtornos alimentares com insatisfação
corporal, classe socioeconômica do adolescente e grau de instrução do responsável. As
prevalências encontradas para sintomas de transtornos alimentares e insatisfação corporal
correspondem às encontradas em estudos similares. A insatisfação corporal está intimamente
relacionada aos transtornos alimentares, assim como gênero, idade, classe socioeconômica.
Esses dados podem contribuir para a criação de modelos de prevenção mais eficientes em
transtornos alimentares.
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Prevalencia das disfunções temporomandibulares em adolescentes e adultos da Cidade do RecifeSOARES, Vinicius Belem Rodrigues Barros 27 April 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-04-27 / CAPES / Cirurgiões-Dentistas têm demonstrado crescente interesse pelas Disfunções Temporomandibulares (DTM’s) e dores orofaciais. Essa disfunção tem etiologia multifatorial, assim como, vários fatores de risco associados interagindo em nível individual de cada paciente. O desenvolvimento de estudos de prevalência que abranjam amostras diversas da população, desta forma, se torna imperioso. O presente trabalho se propôs a estudar a prevalência de DTM e sua associação com variáveis econômico-demográficas e psicossociais em uma amostra de adolescentes e adultos da cidade do Recife, Brasil. Trata-se de um estudo transversal analítico, que envolveu uma amostra calculada de 1870 indivíduos adultos e adolescentes residentes da cidade do Recife. Todos os indivíduos sorteados, que assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido foram entrevistados e examinados utilizando-se o Critério para Diagnóstico em Pesquisa em DTM (RDC/TMD) e o Critério de Classificação Econômica Brasil. Verificou-se que 34,5% da amostra apresentou DTM, sendo 33,4% para adolescentes e 36,2% para adultos. Para as variáveis com associação significativa se ressalta que o percentual com DTM foi mais elevado na faixa etária de 45 a 59 anos (41,0%), no sexo feminino (36,1%) e também mais elevado entre os classificados com depressão severa (47,2%). A prevalência de DTM demonstrou aumento com a idade, decrescendo a partir dos 60 anos. Quando classificadas em muscular, articular ou apresentando ambas, a prevalência se mostrou alta em ambos os sexos para DTM’s, e o sexo, a idade e a depressão moderada ou severa estiveram associadas às disfunções temporomandibulares. / Dentists have shown growing interest in temporomandibular joint disorders (TMD) and orofacial pain. This dysfunction has a multifactorial etiology, as well as several risk factors interacting at an individual level of each patient. The development of prevalence studies covering different population samples thus becomes imperative. This research aimed to study the prevalence e associations of TMD in a sample of adolescents and adults in the city of Recife, Brazil. This is an analytical cross-sectional study, which involved a calculated sample of 1870 adults and adolescents. All randomly selected individuals who signed the informed consent were interviewed and examined using the Research diagnostic criteria in TMD (RDC / TMD) and the Economic Classification Criteria Brazil. It was found that 34.5% of the sample had TMD, being 33.4% for adolescents and 36.2% for adults. For the variables with significant association is noteworthy that the percentage TMD was higher in the age group 45-59 years (41.0%), higher in females (36.1%) and also higher among those classified with severe depression (47.2%). The prevalence of TMD increase with ageing, decreasing from 60 years. When classified into muscle, joint or presenting both, the prevalence was found high in both sexes for TMD’s, and sex, age and moderate or severe depression were associated with temporomandibular disorders.
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Disturbios do sono no transtorno de panicoStella, Carla Renata Aparecida Vieira 29 August 2005 (has links)
Orientadores: Evandro Gomes de Matos, Luis Alberto Magna / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-05T09:15:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2005 / Resumo: OBJETIVO: O objetivo do presente estudo é avaliar os distúrbios do sono encontrados em uma amostra de pacientes com transtornos do pânico (segundo critério diagnóstico do DSM-IV). O transtorno do pânico (TP) ocorre em cerca de 3% da população. Os transtornos do sono (TS) podem ocorrer em até 70% dos pacientes com TP. Com freqüência, há dificuldade em iniciar e manter o sono. INTRODUÇÃO: O NATA ¿ Núcleo de Atendimento dos Transtornos de Ansiedade, foi constituído com o objetivo de atender pacientes ambulatoriais com distúrbios ansiosos. O paciente com TP queixa-se de sono não reparador, apresenta aumento no tempo de movimentação e um maior número de movimentos corporais no estágio 2. Podem ocorrer também ataques de pânicos noturnos. Estes se caracterizam por despertar abrupto com manifestações típicas de pânico.Os ataques podem ocorrer em 40% a 69% dos portadores de TP, o que corresponde a 8% ou 18% dos ataques espontâneos de pânico . Os pacientes que apresentam ataques noturnos com freqüência igual ou superior aos ataques diurnos são de 4%. A maior parte dos ataques de pânico noturnos sobrevêm 2 à 3 horas após o início do sono, no fim do estágio 2 ou início do estágio 3 . Podem também ocorrer no estágio 1, logo no início do sono e repetir diversas vezes durante a noite. PACIENTES: Casuística: 200 pacientes, (+/- 39 anos); Prevalência (4F:1M); Escolaridade - primeiro grau (66,6%); Casados (50%).MÉTODO: Instrumentos utilizados: Escalas de avaliação Hamilton (Ansiedade e Depressão) Escalas de avaliação Sheehan (Ansiedade) Inventário para depressão de Beck Mini-Sleep Questionnaire (MSQ) Basic Nordic Sleep Questionnaire (BNSQ) Questionário de Auto Avaliação de Sono.Período de avaliação: Março de 2002 à julho 2004. Foram aplicadas as escalas de Beck e de Hamilton para depressão, assim como as escalas de Sheehan e Hamilton para ansiedade. Foram registrados os antecedentes pessoais e familiares, fatores de estresse e questionário do sono. Esta pesquisa foi aprovada pela Comissão de Ética, e os pacientes preencheram o respectivo Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. RESULTADOS: Qualidade do sono: Inventário para depressão de Beck: 36,42% referiram fadiga ao despertar, 20,71% despertavam durante a noite e 24,28% apresentavam dificuldade na indução do sono; a Escala de avaliação de ansiedade Hamilton A, referiram dificuldade em adormecer, sono interrompido, sono insatisfatório, fadiga ao acordar, sonhos penosos, pesadelos, terror noturno: intensidade leve 10,27%, intensidade média 16,43% , intensidade forte 33,56% e intensidade máxima 19,17%; na Escala de ansiedade de Sheehan quando questionados sobre dificuldade na indução do sono, apresentaram as seguintes respostas: 12,31% (um pouco), 12,31% (moderado), 18,84% (acentuado), 21,01% (demasiado) e quando questionados sobre o despertar durante o sono ou sono inquieto responderam: 14,18% (um pouco), 13,47% (moderado), 23,40% (acentuado) e 24,82% (demasiado); na Escala de avaliação para depressão Hamilton D os resultados foram: 56,54% para insônia inicial, 61,85% para insônia intermediária e 56,15% para insônia tardia. CONCLUSÃO: Analisando a qualidade do sono em pacientes com pânico, observamos a insônia, a fadiga diurna, sono fragmentado e despertares abruptos ocorrendo em 75%. A OMS recomenda atenção a este tipo de problema, pois compromete a qualidade de vida / Abstract: OBJETIVE: The goal of the present study is to evaluate the sleep disorder found in a sample group of patients with Panic Disorder, according to DSM-IV criteria (8), as well as to describe its main characteristics. SUMMARY: Also, it proposes to determine the relationship among variables (sleep parameters and measures of sleep duration) and degree of severity of the panic disorder. Panic disorder (PD) occurs within 3% of the population. Sleep disorder (SD) may occur to about 70% of patients with PD. Frequently there is difficulty in starting and maintaining sleep (initial and intermediary insomnia). Insomnia can be related to the high co morbidity associated with PD, that is, associated with generalized anxiety disturb, depressive estates or dependence to alcohol.The patient with PD complains of unsatisfactory sleep and presents a greater number of body movements at stage 2. There may also occur sleep panic attacks. There are characterized by sudden awakening with typical manifestations of panic. The patient may not wish to go back to sleep.
The attacks may occur with 40% (6) to 69% of PD carriers, what corresponds to 8 to 18 percent of spontaneous panic attacks. And, 4 % of the patients present nocturnal attacks with equal or greater frequency to diurnal attacks. Most of the nocturnal panic attacks take place 2 or 3 hours after start of sleep, at the end of stage or beginning of stage 3. The may also occur at stage 1, at the very start of sleep, and repeat many times during the night period. In the next day there is a vivid memory of the episode, what contributes to the differential diagnose to nocturnal terror. PATIENTS AND METHODS: Period March 2002 at July 2004, PD patients (N: 200), mean age (+/-39), 4F: 1M, 50% married, 66,6% primary school. Evaluated by: Hamilton Scales of Anxiety and Depression, Sheehan Scale of Anxiety, Beck scale of Depression, Inventory Mini-Sleep Questionnaire (MSQ), Basic Nordic Sleep Questionnaire (BNSQ)
Questionnaire of Auto Evaluation of Sleep. RESULTS: Scales of Depression and Anxiety, Diurnal fatigue: Beck: 36,42%; H A: 79,43%;
Sheehan: 75,87% Insomnia: Beck: 24,28%; H A: 79,43%; Sheehan: 64,47%, H D: 56,54% Fragmented sleep: Beck: 20,71%; H A: 79,43%; Sheehan: 75,87% Scales of Sleep obtained results of analysis, with prevalence for: Insomnia (64,4%), Diurnal fatigue (79,43%), Fragmented sleep (78,87%) CONCLUSION: By analyzing the quality of sleep in carriers of panic disorder, we observe insomnia, diurnal fatigue, fragmented sleep and sudden awakenings occurring with patients with anxiety as a predominant factor. And, 75% presented one or more of the sleep alterations here described. This study has shown a prevalence of sleep disorder in patients with panic. WHO recommends attention to this type of problem, for it affects the quality of life / Mestrado / Saude Mental / Mestre em Ciências Médicas
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Do delirante ao ficcional : um estudo sobre a situação psicanalitica em um caso de paranoiaFreire, Joyce Marly Gonçalves 20 August 2004 (has links)
Orientador: Mario Eduardo Costa Pereira / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-04T00:37:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2004 / Resumo: Esta pesquisa consiste em um estudo psicanalítico a respeito de uma paciente paranóica atendida no Ambulatório de Psicoterapia Psicanalítica. Considera-se que sua paranóia não pode ser separada de sua produção literária e gráfic~ pois elas estão entranhadas umas nas outras. Depara-se, então, no decorrer do trabalho, com a seguinte questão: por que a escrita, tão essencial à paciente, não fora suficiente para conter o desdobramento de seus conteúdos psicóticos? O lugar proeminente da escrita na vida dessa paciente exige algumas reflexões a respeito da conceitualização da escrita na metapsicologia fteudiana - o traço, o rastro, a escrita constitutiva da memória do inconsciente. Assim, o método desta pesquisa é dado pelas relações entre a memória e a escrita psíquica, pois elas trazem à cena as questões da fala e da imagem, de forma que a linguagem escrita e falada na psicanálise não escapa do. valor essencial do sonho como paradigma para o tratamento: este é o modelo da memória infantil.
Ao se nomear esta pesquisa como "Do delirante ao ficcional: um estudo sobre a situação psicanalítica em um caso de paranóia", considera-se o tratamento de Lia como uma construção de lugares nos quais a escrit~ em constante movimento, desloca-se e, permeada pela sonoridade da voz de um outro na transferência, pode ser concebida no terreno da ficção. Formula-se que com a escrita a paciente busca dar voz ao que era mudo dentro de si. Nos aportes transferenciais, a pulsão da voz efetivada pela leitura de um outro - o leitor - encontra seu lugar nesta pesquisa. Para pensar sobre esta questão, toma-se como modelo o imprescindível leitor da escrita de Freud. Considera-se, então, que a produção escrita da paciente softe uma transformação subjetiva na situação analítica na qual a materialidade da voz do leitor faz-se presente / Abstract: This research consists of a psychoanalytical study regarding a paranoid patient assisted at the Clinic of Psychoanalytical Psychotherapy. Her paranoia is considered to be inseparable ftom her literary and graphic productions because they are intrinsica11yinvolved in one another. Along the work we come across the following question: why was her writing, which is so essential to the patient, not enough to contain the unfolding of her psychotic contents? The prominent place ofthe writing in the patient's life demands some reflections regarding the conceptualization of the writing in the Freudian metapsychology - the Une, the trace, the constituent writing of the unconscious's memory. Thus the method of this research is given by the relationships between the memory and the psychic writing, because
they bring to the scene the issues of speech and image, so that the written and spoken language in the psychoanalysis do not escape :&omthe essential value of the dream as paradigm for the treatment: this is the model of the infantilememory. Naming this research "From the deUriousto theficcional: a study about the psychoanalytic situation in a case of paranoia", Lia's treatment is considered a construction of places
where the writing, in constant movement, shifts and, permeated by the sonority of somebody else's voice in the transfer, can be undestood in the realm of fiction. It is formulated that, with the writing, the patient wants to give voice to what was mute inside her. In the transferencial contributions the pulsion ofthe voice executed by the reading of the "other" - the reader - finds its place in this research. To think about this subject, the indispensable reader of Freud's writing is taken as model. It is considered, then, that the patient's written production suffers a subjective transformation in the analytical situation in
which the materiality of the reader's voice is made present / Doutorado / Saude Mental / Doutor em Ciências Médicas
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Prevalência de sintomas de transtornos alimentares e insatisfação corporal em jovens recifensesSILVA, Tatiana Araújo Bertulino da 31 January 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Os pacientes com transtornos alimentares possuem como característica o distúrbio da imagem
corporal no núcleo de seus sintomas. A auto-avaliação desses indivíduos ocorre rigidamente a
partir de seu peso e forma. A insatisfação corporal em conjunto com a preocupação com o
peso e a prática de dietas são apontadas como possíveis predisponentes para o
desenvolvimento de distúrbios na alimentação. Assim, esse estudo teve como objetivo
determinar a prevalência da insatisfação corporal em jovens da cidade de Recife com
sintomas de transtornos alimentares. Tratou-se de um estudo transversal, com adolescentes de
ambos os sexos de idades entre 10 a 19 anos, estudantes de escolas públicas estaduais de
Recife. Os dados foram coletados por questionários auto-aplicáveis: Teste de Atitudes
Alimentares-26 e Teste de Investigação Bulímica Edimburgo para sintomas de transtornos e o
Body Shape Questionnaire para avaliar a insatisfação corporal, respondidos nas próprias
escolas pelos adolescentes. A prevalência de transtornos alimentares foi de 32% de acordo
com o Teste de Atitudes Alimentares e de 34,6% (escores médios), 4,9% (escores altos) no
Teste de Investigação Bulímica. Em 30,9% dos adolescentes houve insatisfação corporal. As
prevalências, tanto de sintomatologia positiva para transtornos alimentares quanto para
insatisfação corporal foram mais altas no gênero feminino, na faixa etária entre 14 e 15 anos.
Houve associação significativa dos sintomas de transtornos alimentares com insatisfação
corporal, classe socioeconômica do adolescente e grau de instrução do responsável. As
prevalências encontradas para sintomas de transtornos alimentares e insatisfação corporal
correspondem às encontradas em estudos similares. A insatisfação corporal está intimamente
relacionada aos transtornos alimentares, assim como gênero, idade, classe socioeconômica.
Esses dados podem contribuir para a criação de modelos de prevenção mais eficientes em
transtornos alimentares
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Aspectos cronobiologicos da síndrome do comer noturnoHarb, Ana Beatriz Cauduro January 2013 (has links)
Introdução: Os seres vivos sincronizam suas atividades com os ciclos ambientais influenciados por fatores externos como as condições de luz, horários de alimentação, interações sociais e por fatores endógenos como os genéticos, níveis hormonais e apetite, entre outros. Sensores percebem a variação temporal informando o estado de iluminação ambiental através da rede neural ou sistema endócrino mediado pelos relógios circadianos. Os genes do relógio pertencem a quatro famílias: CLOCK, BMAL1, Cryptochromes e Period onde a formação, expressão e supressão da transcrição destes e de seus heterodímeros resultam na ritmicidade de 24h. O relógio circadiano modula o metabolismo de energia através do controle da atividade de diversas enzimas, dos sistemas de transporte e de receptores nucleares envolvidos no metabolismo dos nutrientes. Alterações nos horários de alimentação podem modificar a relação entre o relógio central e or relógios periféricos podendo causar mudanças no metabolismo e afetar o sistema circadiano. Em algumas desordens alimentares como a Síndrome do Comer Noturno (SCN), reconhecida como um atraso de fase da alimentação, o ritmo de alimentação está alterado. Assim sendo, a SCN pode ser um fator que influencia na obesidade, modificando padrões do sono, padrão alimentar, apetite e regulação neuroendócrina. Objetivos: Estudar os aspectos cronobiológicos na SCN. Métodos: Características, como aspectos emocionais, cronotipo e qualidade do sono foram avaliadas por meio de questionários. Variáveis de ritmicidade da atividade e exposição à luz foram avaliadas por actigrafia e a expressão dos genes do relógio CLOCK, BMAL1, Cry 1 e Per 2 foi medida em leucócitos. Resultados: 28 pacientes (14 com SCN - 10 mulheres e 14 controles - 9 mulheres) participaram deste estudo. A média de idade foi de 40,71 ± 12,37 anos e IMC foi de 26,8 ± 5,7kg/m². Não foi encontrada nenhuma evidência cronobiológica nas análises realizadas relacionada à SCN. Conclusão: Nossos resultados não corroboram a hipótese de que o the time system pode ser ligado à fisiopatologia da SCN, pois a associação de sintomas que definem a SCN como uma síndrome. Os tempos e a qualidade da alimentação devem ser mais profundamente estudados para esclarecer a relação entre a alimentação e o fato de que se os seres humanos alocam a sua principal alimentação no turno da noite pode trazer consequências ao metabolismo e refletir mudanças no comportamento e contribuir no controle da obesidade. Este é o primeiro estudo em humanos para relacionar os genes do relógio e a SCN. / Introduction: Living beings synchronize their activities with environmental cycles influenced by external factors such as light conditions, feeding schedules, social interactions and endogenous factors such as genetics, hormone levels and appetite, among others. Sensors perceive the temporal variation informing the state of ambient lighting through the neural network or endocrine mediated by circadian clocks. The clock genes belong to four families: CLOCK, BMAL1, Cryptochromes and Period where the formation, expression and suppression of these transcriptions and their heterodimers result in 24h rhythmicity. The circadian clock modulates energy metabolism by controlling the activity of several enzymes, transport systems and nuclear receptors involved in the metabolism of nutrients. Changes in feeding schedules may modify the relationship between the central clock and peripheral clocks and cause changes in metabolism and affect the circadian system. Some eating disorders, such as Night Eating Syndrome (NES) recognized as a phase delay in the feed, the feed rthythmicity coul be changed. Thus, NES may be a factor that influences in obesity, changing sleep and eating patterns, appetite and neuroendocrine regulation. Objectives: Cross-sectional study to examine the chronobiological aspects of NES. Methods: Features such as emotional aspects, chronotype and sleep quality were assessed by questionnaires. Variables rhythmicity of activity and light exposure were assessed by actigraphy and expression of clock genes CLOCK, BMAL1, Cry 1 and Per 2 was measured in leukocytes. Results: 28 patients (14 with SCN - 10 women and 14 controls - 9 women) participated in this study. The age average was 40.71 ± 12.37y and BMI was 26.8 ± 5.7kg/m². We found no evidence in chronobiological analyzes related to SCN. Conclusion: Our results do not support the hypothesis that the time system can be conected to the pathophysiology of NES, because the association of symptoms that define the NES as a syndrome mainly by the characteristic temporal power that is possibly involved with the time system. The timing and quality of food should be further studied to clarify the relationship between food and the fact that humans allocate their main food in the night shift may have consequences for metabolism and reflect changes in behavior and contribute to the control of obesity. This is the first study in humans to relate the clock genes and NES.
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