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Associação entre os níveis séricos de marcadores de peroxidação de lipídeos e proteínas e a mortalidade de pacientes com traumatismo crânio encefálico graveHohl, Alexandre January 2009 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Neurociências. / Made available in DSpace on 2012-10-24T10:53:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1
261995.pdf: 321783 bytes, checksum: 72f895ac23dffa9619095c5374a99fa3 (MD5) / O traumatismo cranio-encefalico (TCE) e a principal causa de morte e incapacidade em pessoas jovens. Estudos experimentais indicam que o estresse oxidativo esta envolvido em lesoes do SNC devido ao TCE. A associacao entre biomarcadores de lesao relacionados ao estresse oxidativo, como a peroxidacao de lipideos e proteinas, e o prognostico do TCE em humanos e um ponto controverso na literatura medica.
Objetivo: Determinar a existencia ou nao de associacao entre os niveis plasmaticos de biomarcadores de peroxidacao de lipideos e de proteinas e a mortalidade precoce de pacientes com TCE grave.
Metodos: Analisou-se a associacao entre mortalidade e variaveis clinicas, neurocirurgicas e medidas plasmaticas de marcadores de peroxidacao de lipideos (TBARS) e proteinas (grupos carbonil) apos 12, 30 e 70 horas apos o traumatismo de 79 pacientes consecutivos vitimas de TCE.
Resultados: A media de idade dos pacientes foi 34,8 anos. Oitenta e seis porcento eram do sexo masculino e 35,4% morreram. Apos a regressao logistica multipla binaria, o odds ratio (OR) ajustado para obito foi 3,5 vezes maior nos pacientes com escore na ECG de admissao menor que 5 (OR ajustado = 3,57, CI 95% 1,03 . 12,37, p = 0,04) em comparacao com escores na ECG maiores. Os pacientes com pupilas midriaticas na admissao apresentaram mortalidade 20 vezes maior do que pacientes com pupilas isocoricas (OR = 20,52, CI 95% 2,37 . 177,8, p = 0,006). Os pacientes com pupilas anisocoricas apresentaram uma tendencia de mortalidade 2 vezes maior em comparacao aos pacientes com pupilas isocoricas (OR = 2,52, CI 95% 0,7 . 9,12, p = 0,15). Os niveis plasmaticos de glicose . 150 mg/dL nas primeiras 12 horas apos o TCE foram associados com uma mortalidade 3,5 vezes maior em comparacao aos pacientes com glicemias entre 70 e 149 mg/dL (OR = 3,49, CI 95% 1,06 . 11,48, p = 0,04). Os niveis plasmaticos de TBARS e proteinas (grupo carbonil) nao estao associados com a mortalidade precoce em pacientes com TCE grave Conclusao: Os niveis plasmaticos de carbonil e de TBARS, 12, 30 e 70 horas apos o TCE, nao estao associados a mortalidade no momento da alta hospitalar. Estudos avaliando aspectos de qualidade de vida, cognicao e alteracoes psiquiatricas podem demonstrar uma associacao entre os parametros de estresse oxidativo e a sobrevida a longo prazo.
Traumatic brain injury (TBI) is the most common cause of death and
incapacity in young people. Experimental studies demonstrate that oxidative stress is an important mechanism involved in the CNS lesions due to TBI. The association between biomarkers of lesions related to oxidative stress including lipids and proteins peroxidation and the prognosis o TBI in humans remain inconclusive in the medical literature.
Objectives: To investigate the association of plasma levels of lipid and protein peroxidation biomarkers and the mortality of patients with severe TBI at the hospital discharge time.
Methods: We analyzed the association between mortality and clinical, neurosurgical variables, plasma levels of TBARS and carbonyl proteins measured in the first 12, 30 and 70 hours after the severe TBI in 79 patients admitted at the intensive care unit.
Results: The mean age of patients were 34.8 years. Eighty six percent were male and 35.4% died. After the binary multiple logistic regression, the adjusted odds ratio for death was 3.5 times greater in patients with admission Coma Glasgow Scale lower than 5 (adjusted OR 3.57, CI 95% 1.03 . 12.37, p = 0.04) in comparison to higher CGS scores. Patients with admission midritic pupils had 20 times greater mortality than patients with isocoric pupils (OR = 20.52, CI 95% 2.37 . 177.8, p = 0.006). Patients with anisocoric pupils showed a nonsignificant trend for 2 times greater mortality in comparison to isocoric patients (OR 2.52, CI 95% 0.7 . 9.12, p = 0.15). The serum glucose . 150 mg/dL in the first 12 hours after trauma were 3.5 times greater association with death in comparison to patients with glucose levels between 70 and 149 mg/dL (OR 3.49, CI 95% 1.06 . 11.48, p = 0.04). The plasma TBARS and protein carbonyl levels were not associated to early mortality in severe head injury.
Conclusions: Plasma TBARS and protein carbonyl levels at 12, 30 and 70 hours after severe TBI are not associated to mortality at time of discharge. The association between serum levels of oxidative stress parameters and long-term recovery including the cognitive, psychiatric and quality of life aspects remain to be investigated.
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Transtornos psiquiátricos e qualidade de vida após traumatismo crânio-encefálico graveDíaz, Alexandre Paim 25 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas, Florianópolis, 2011 / Made available in DSpace on 2012-10-25T20:28:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1
298802.pdf: 1153289 bytes, checksum: b6ed78407d8f3d435ea4ab2846bb2860 (MD5) / Justificativa: O traumatismo crânio-encefálico (TCE) é causa importante de mortalidade e morbidade. O TCE prejudica a qualidade de vida dos pacientes, sendo os transtornos psiquiátricos reconhecidos como uns dos principais responsáveis pela morbidade associada. Poucos estudos disponíveis têm avaliado a relação entre esses importantes desfechos. Tamanho da amostra, viés de seleção, estudos retrospectivos e o uso de instrumentos psicométricos sem validade diagnóstica psiquiátrica são algumas das limitações dos estudos realizados sobre a associação de transtornos psiquiátricos e TCE. Objetivos: O objetivo deste estudo é avaliar a prevalência de transtornos psiquiátricos após TCE grave, bem como aferir a qualidade de vida nos pacientes diagnosticados com Episódio Depressivo Maior (EDM) e alteração de personalidade. Desenho do estudo: Neste estudo nós avaliamos de maneira prospectiva 33 pacientes com TCE grave, 18 meses após o trauma, com relação aos transtornos e sintomatologia psiquiátrica e qualidade de vida. A coleta de dados incluiu as variáveis demográficas, clínicas, radiológicas, neurocirúrgicas e laboratoriais da hospitalização. Métodos: Os transtornos psiquiátricos nos pacientes foram avaliados pela Entrevista Diagnóstica Estruturada para o Manual Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais, 4ª edição, e os sintomas psiquiátricos por intermédio das Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão (HADS), Escala Breve de Avaliação Psiquiátrica (BPRS) e "Apathy Evaluation Scale" (AES). A qualidade de vida foi mensurada pelo Questionário Genérico de Avaliação de Qualidade de Vida SF-36 (Brasil SF-36). Resultados: Após o TCE, os pacientes apresentaram prevalência significativa de alterações de personalidade (p < 0.0001), EDM e Transtorno de Ansiedade Generalizada (p < 0.02), bem como uma redução significativa na prevalência de abuso de álcool e canabinóides (p = 0.001). Os transtornos psiquiátricos mais frequentes após TCE grave foram EDM (30.3%) e alterações de personalidade (33.3%). Pacientes com alterações de personalidade apresentaram um prejuízo nos domínios capacidade funcional, estado geral de saúde e de aspectos sociais, quando comparados aos pacientes sem a alteração. Pacientes com EDM apresentaram prejuízo em todos os domínios da SF-36, quando comparados aos não deprimidos. Conclusão: A prevalência de transtornos psiquiátricos após TCE grave é significativa, especialmente EDM e alterações de personalidade. Tais comorbidades estão associadas ao prejuízo na qualidade de vida do paciente. Este é o primeiro trabalho prospectivo que estudou a associação entre TCE e transtornos psiquiátricos, utilizando uma amostra homogênea de pacientes com TCE grave.
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Perfil epidemiológico dos pacientes com traumatismo crânio encefálico admitidos em uma unidade de tratamento intensivo de referência no sul do BrasilBAINY, Marina Peres 29 June 2017 (has links)
Submitted by Cristiane Chim (cristiane.chim@ucpel.edu.br) on 2018-04-09T13:03:47Z
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Marina Peres Bainy.pdf: 564845 bytes, checksum: 6e321a15ba12b9d5d7cddeaf10ff5bfe (MD5) / Made available in DSpace on 2018-04-09T13:03:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Marina Peres Bainy.pdf: 564845 bytes, checksum: 6e321a15ba12b9d5d7cddeaf10ff5bfe (MD5)
Previous issue date: 2017-06-29 / Background: The traumatic brain injury (TBI) is one of the main causes of mortality in
young-adults, which generates important social and economic impacts.
Objective: To trace the epidemiological profile of victims who suffered TBI and were
admitted to a Reference Intensive Care Unit in southern Brazil.
Method: Documental-based and retrospective study, which had as population victims of
TBI admitted to a reference ICU for trauma, in a city in the south of Brazil. All
participants were eligible in the unit during the period of January 2010 to January 2017.
The Glasgow Coma Scale was used to classifying the gravity of the TBI.
Results: In this study, 220 charts of victims of TBI were included. The majority was
male (80.9%) and averagely were 38.63 years old (+ 19.42), being the minimum age 11
years old, and maximum of 93. Regarding the gravity of TBI, according to the GCS
classification, 58.20% was considered severe, 28.20% moderate, and 12.7% mild.
Among the most common causes are the automobile accidents, followed to hitches, fall
from heights, and urban violence. In what concerns the disclosure, 32.9% evolved to
death, and 67.1% obtained clinical discharge.
Conclusion: The present study evidenced that traumatic brain injury affects, in greater
proportion, young-adults, males, that automobile accidents represent the main
mechanism for trauma, and that the severe TBI was the most prevalent among the
hospital admissions.
Keywords: Traumatic brain injury, Intensive Care Unit, Epidemiology. / Introdução
Globalmente, o traumatismo crânio encefálico (TCE) representa um grave problema de
saúde pública, sendo responsável por alta morbidade e mortalidade, principalmente em
jovens de idade produtiva e idosos. Alguns estudos reportam o TCE como uma
“Epidemia Silenciosa”, pois seus efeitos catastróficos à sociedade não são imediatamente
perceptíveis nem tão pouco previsíveis em sua totalidade e potencialidade, justificando
a importância de investimentos em pesquisa e campanhas de prevenção voltadas a esta
enfermidade.
Objetivo
Conhecer o perfil epidemiológico de pacientes vítimas de TCE internados em uma
Unidade de Terapia Intensiva de referência no Sul do Brasil.
Método
Trata-se de um estudo de base documental, retrospectivo, tendo como população
acessível pacientes admitidos por traumatismo crânio encefálico em internação na
Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Universitário São Francisco de Paula, da
Universidade Católica de Pelotas, Rio Grande do Sul.
Resultados esperados
Espera-se que, através da identificação do perfil sócio demográfico destes pacientes, das
causas que levaram ao trauma, das lesões neurológicas mais comumente encontradas,
assim como de complicações decorrentes do TCE, realização de neurocirurgia, tempo de
utilização de suporte ventilatório, tempo de internação em UTI, ocorrência de parada
cardiorrespiratória, entre outras variáveis, possamos identificar lacunas de intervenção
para ações de prevenção e de melhoria na qualidade assistencial.
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Análise epidemiológica das hospitalizações no Sistema Único de Saúde, por traumatismo crânio encefálico. Brasil: 2001-2007.Fernandes, Raimundo Nonato Ribeiro January 2010 (has links)
p. 1-58 / Submitted by Santiago Fabio (fabio.ssantiago@hotmail.com) on 2013-05-07T19:15:14Z
No. of bitstreams: 1
44444444444.pdf: 506130 bytes, checksum: b69f86ea11c66bef05bd0c64e5817675 (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Creuza Silva(mariakreuza@yahoo.com.br) on 2013-05-13T13:44:27Z (GMT) No. of bitstreams: 1
44444444444.pdf: 506130 bytes, checksum: b69f86ea11c66bef05bd0c64e5817675 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-05-13T13:44:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1
44444444444.pdf: 506130 bytes, checksum: b69f86ea11c66bef05bd0c64e5817675 (MD5)
Previous issue date: 2010 / Introdução: O Traumatismo Crânio Encefálico (TCE) é um agravo evitável que tem contribuído nas estimativas de morbi-mortalidade hospitalar. Acometem principalmente os homens e os jovens. As principais causas são os acidentes de trânsito, as quedas, os acidentes de motocicletas e as agressões. A população masculina, os mais velhos e as agressões estão associados à maior letalidade destas hospitalizações. Objetivo: Descrever as estimativas de morbi-mortalidade hospitalar por Traumatismo Crânio Encefálico (TCE), suas circunstâncias e os fatores associados aos acidentes de trabalho e a letalidade por TCE. Métodos: Trata-se de um estudo transversal seriado e descritivo das internações da população do Brasil, entre 14 a 69 anos de idade registradas no Sistema Único de Saúde, no período de Janeiro de 2001 a Dezembro de 2007. Utilizaram-se dados secundários provenientes do Sistema de Informações Hospitalar (SIH-SUS) e selecionou-se o total das internações por TCE e as internações por Causas Externas (CE), Neoplasia do Aparelho Respiratório (NAR), Diabetes Mellitus (DM), Doenças Cérebro Vasculares (DCV) e Doenças Crônicas do Aparelho Respiratório Inferior (DCARI) no mesmo período e idade, para comparação. Foram estimados os coeficientes de prevalência, mortalidade e letalidade hospitalar por TCE e por cada um dos agravos selecionados, além disso, estimou-se a proporção das circunstâncias (quedas, acidentes de trânsito, acidentes de motocicletas e agressões) no total de internações por TCE, para cada ano. Medidas de associação foram utilizadas para se identificar os fatores associados aos acidentes de trabalho e para letalidade hospitalar por TCE, assim como para as causas externas. Resultados: As hospitalizações por TCE concentraram entre os homens (81,50%) na faixa etária entre 14-34 anos de idade (53,00%) e na região Sudeste (43,00%). O Coeficiente de Prevalência de Hospitalização por TCE foi de 3,90/10.000 hab. (2001) e de 5,50/10.000 hab. (2007), ficando em quinto lugar. O Coeficiente de Mortalidade Hospitalar foi de 4,50/100.000 hab (2001) e aumentou para 6,70/100.000 hab. (2007), mantendo-se sempre à frente dos outros agravos, exceto das DCV. O Coeficiente de Letalidade Hospitalar foi de 11,40% (2001) e de 12,20% (2007), mantendo-se na terceira posição em todo o período do estudo. As quedas (35,20%) e os acidentes de trânsito (22,87%) foram as circunstâncias que mais contribuíram para o TCE, todavia os acidentes por motocicletas apresentaram o maior crescimento no período (75,00%). Embora existam subregistros de acidentes de trabalho nas hospitalizações, verificou-se três vezes mais acidentes de trabalho por TCE na região Nordeste do que nas demais regiões. Ser homem, ter de 35-69 anos, residir no Centro Oeste, sofrer agressão foram fatores que contribuíram significativamente para a maior letalidade por TCE. Conclusões: O TCE, no presente estudo ocasionou mais óbitos do que as NAR, o DM e as DCARI juntas. A maioria destas mortes ocorreu em indivíduos entre 14-34 anos. É preciso que os poderes públicos tomem medidas efetivas no sentido de diminuir as estimativas de morbi-mortalidade hospitalar do TCE atuando nas causas e entre as populações com maior potencial de risco deste agravo. / Salvador
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Efeitos do pré e do pós-condicionamento com N-metil-D-aspartato sobre o comportamento e a viabilidade celular em camundongos expostos ao traumatismo crânio-encefálicoMoojen, Vânia Kátia Menegalli 02 April 2013 (has links)
Tese de Doutorado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da Universidade do Extremo Sul Catarinense para obtenção do título de Doutor a em Ciências da Saúde. / Recently, studies have appointed for a role of N-methyl-D-aspartate (NMDA) in the brain injury. This study aimed to verify memory, anxiety/depression parameters and cellular viability in the brain of mice pre and postconditioned with NMDA and subjected to the model of mild traumatic brain injury. Male albino CF-1 mice were pre-treated with NMDA (75 mg/kg) and subjected to brain trauma, and then 24 h after mice were submitted to memory tasks, anxiety and depression-like behavioral tests. The memory tests were evaluated at 1.5h and 24 h and 7 days after the training. The cellular viability was evaluated in the cerebral cortex and hippocampus 96h after trauma. In another part, it was evaluate the effects of postconditioned with NMDA (75 mg/kg) on habituation and novel object recognition. The cellular viability was assessed 96h after TBI. In the habituation test, all mice learn the task. In the step-down inhibitory avoidance test, only the mice treated only with NMDA shown impairment long-term memory (7 days after training session). In the object recognition task mice preconditioned with NMDA were protected against impairment induced by TBI in both short and long-term memory. The evaluation of anxiety/depression behavior showed any changes after TBI. In the hippocampus of the mice subjected to trauma the cellular viability was reduced and both pre and postconditioning with NMDA was able to protect this damage. In conclusion, NMDA pre and postconditioning induced impairment of long-term memory, but it was able to protect to the novel recognition memory impairment and increase the cellular survival in hippocampus of mice exposed to traumatic brain injury. / Estudos mostram um importante papel do N-metil-D-aspartato (NMDA) em lesão cerebral. O presente estudo teve como objetivo verificar parâmetros de memória, ansiedade, depressão e viabilidade celular em cérebro de camundongos pré ou pós-condicionados com NMDA e expostos ao modelo animal de traumatismo crânio-encefálico (TCE) leve. Os camundongos albino CF-1 machos foram pré tratados com NMDA (75 mg/kg) 24 h antes ou, 15 min ou 1 h após o TCE. Após 24 horas do TCE os camundongos foram submetidos a testes comportamentais de memória, ansiedade e depressão. Os testes de memória foram realizados 1,5 h e 24 h e 7 dias após o tratamento. A viabilidade celular foi avaliada no córtex cerebral e hipocampo 96 h após o trauma. No teste de habituação, todos os animais aprenderam a tarefa. No teste da esquiva inibitória, apenas os camundongos pré tratados com NMDA mostraram comprometimento da memória de longo prazo (7 dias após a sessão de treino). No teste de reconhecimento de objetos, camundongos tratados com NMDA foram protegidos contra os déficits causados pelo TCE, em ambos os regimes de tratamento com NMDA. Após o TCE não foi observado comportamento do tipo depressivo ou ansioso. Foi observado diminuição da viabilidade celular no hipocampo após o TCE, porém o pré e o pós-condicionamento com NMDA foram eficazes em aumentar a viabilidade celular. Em conclusão, tanto o pré quanto o pós-condicionamento com NMDA protegeu os déficits na memória e aumentou a viabilidade celular no hipocampo de camundongos expostos ao TCE.
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