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Adaptações na força muscular, potência aeróbia e composição corporal de meninos submetidos a um programa de treinamento de forçaSant'Anna, Marcelo Morganti January 2002 (has links)
Os efeitos do treinamento de força têm sido bem documentados em adultos. No entanto, existem controvérsias sobre a eficácia desta atividade em promover adaptações fisiológicas em crianças. O objetivo deste estudo foi investigar os efeitos de um programa de treinamento na força muscular, potência aeróbia e composição corporal de meninos. Participaram deste estudo 18 meninos (10 a 12 anos), pré-púberes, depois de serem submetidos a uma avaliação médica e seus pais terem assinado um termo de consentimento. O grupo experimental (GE; n = 9) participou de um programa de treinamento de força durante 12 semanas, três vezes por semana, realizando exercícios de musculação. O grupo controle (GC; n = 9) não participou de nenhum treinamento específico de força, mantendo suas atividades diárias. As forças muscular, dinâmica e isocinética foram avaliadas, respectivamente, através do teste de 1 RM (nos exercícios de extensão de joelho - ExtJo e flexão de cotovelo – FlexCo) e do dinamômetro isocinético (nas velocidades de 30 e 90º/s). A potência aeróbia foi avaliada por teste cardiopulmonar de exercício realizado em esteira. As medidas de massa corporal magra (MCM) e massa de gordura corporal (MGC) foram avaliadas no DXA. Os efeitos do programa de treinamento nas variáveis dependentes foram analisados pelo teste t dependente (comparações intragrupo) e pelo teste t independente (comparações intergrupos), antes e depois (valor ∆) de 12 semanas de intervenção. O índice de significância utilizado foi p<0,05. O GE apresentou maiores aumentos na força dinâmica que o GC (∆ ExtJo = 7,9±1,26 vs. 2,9±0,74 kg, e ∆ FlexCo = 4,2±0,67 vs. 1,0±0,62 kg; p<0,05). Não houve aumento da potência aeróbia em ambos os grupos. A MCM aumentou em ambos os grupos (GE = 26,8±2,08 vs. 27,6±2,12 kg, e GC = 29,2±4,52 vs. 30,0±4,85 kg, p<0,05) e não houve diferenças intergrupos. A MGC aumentou somente no GC (9,2±3,01 vs. 10,3±3,65 kg, p<0,05), entretanto não houve diferenças no GE. Os resultados analisados demonstraram que meninos pré-púberes submetidos a treinamento de força reportaram maiores ganhos na força muscular que meninos não-treinados. O programa proposto neste estudo não promoveu adaptações na potência aeróbia e composição corporal do GE quando comparado ao GC. / The effects of resistance training have been well documented in adults. However, there are controversies about the effectiveness of this activity in promoting physiological adaptations in children. The purpose of this study was to investigate the effects of a resistance training program on muscular strength, aerobic power, and body composition of boys. Eighteen prepubescent boys (10-12 years old) participated in this study after a medical investigation and written informed consent from their parents. The experimental group (EG; n = 9) participated in a supervised resistance training program during 12 weeks, 3 days/wk, performing exercises against resistance. Control group (CG; n = 9) did not participate in any specific resistance training, maintaining its daily activities. Muscular, dynamic, and isokinetic strengths were assessed through 1-RM test (in knee extension – KneeExt and arm curl – ArmCurl exercises) and through isokinetic dynamometer (at speeds of 30o and 90o/sec), respectively. Aerobic power was assessed through an exercise cardiopulmonary test performed in treadmill. Lean body mass (LBM) and fat body mass (FBM) measurements were assessed through DXA. The training program effects in the dependent variables were analyzed through paired t-tests (within-group comparisons) and unpaired t-tests (between-group comparisons), before and after (Δ value) a 12-wk intervention. The significance index used was p<0.05. EG presented greater increases in dynamic strength than CG (Δ KneeExt = 7.9±1.26 kg vs. 2.9±74 kg, and Δ ArmCurl = 4.2±67 kg vs. 1.0±62 kg, p<0.05). There was no increase in aerobic power in both groups. LBW increased in both groups (EG = 26.8±2.08 kg vs. 27.6±2.12 kg, and CG = 29.2±4.52 kg vs. 30.0±4.85 kg, p<0.05), and there were no between-group differences. FBM increased only in CG (9.2±3.01 kg vs. 10.3±3.65 kg, p<0.05); however, there were no differences in EG. The results analyzed showed that prepubescent boys submitted to a resistance training reported greater gains in muscular strength than untrained boys. The program proposed in this study did not promote adaptations in EG’s aerobic power and body composition when compared to CG’s.
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Efeitos de diferentes protocolos de treinamento de força nas respostas metabólicas, hormonais e perceptivas em homens treinadosMartorelli, André Santos 23 March 2017 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2017. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2017-06-21T20:35:44Z
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Previous issue date: 2017-06-27 / O objetivo do presente estudo foi comparar os efeitos agudos de três protocolos de treinamento de força nas respostas metabólicas, hormonais e perceptivas em homens treinados. Participaram da pesquisa 12 homens treinados (24,17 ± 4,43 anos, 82,05 ± 6,43 kg, 177,08 ± 3,34 cm e 6,21 ± 3,79 anos de treinamento) que realizaram três sessões de treinamento em dias separados por pelo menos 72h de forma aleatória. Após determinar a carga de uma repetição máxima (1 RM) nos exercícios agachamento e supino reto, cada voluntário realizou três protocolos de treinamento diferentes com 5 min de intervalo entre os exercícios: 1) potência (cinco séries de seis repetições no agachamento e cinco séries de seis repetições no supino a 50% de 1 RM, com 2 min de intervalo); 2) hipertrofia (cinco séries de repetições máximas [RM] no agachamento e cinco séries de RM no supino a 75% de 1 RM, com 2 min de intervalo); e 3) força (cinco séries de RM no agachamento e cinco séries de RM no supino a 90% de 1 RM, com 3 min de intervalo). Foi avaliada a percepção subjetiva de esforço da sessão (PSE-S) 30 min após o término de cada protocolo, volume total de treinamento (VT), concentrações sanguíneas de cortisol e imunoglobulina A (IgA) antes e imediatamente após cada protocolo. Escala de prontidão para treinar (PRONT) e concentração sanguínea de creatina quinase (CK) foram avaliados antes e 24h após o término de cada protocolo. A análise estatística dos dados foi realizada por meio de ANOVA para medidas repetidas e o nível de significância adotado foi de α = 0,05. A PSE-S de potência (4,33) foi menor (p < 0,05) que força (7,67) e hipertrofia (6,75). O VT de hipertrofia (6447 kg) foi maior (p < 0,05) que potência (4102 kg) e força (2855 kg). O VT de potência também foi maior que força (p < 0,05). O aumento do cortisol no protocolo de hipertrofia (108,87 %) foi maior (p < 0,05) que em força (22,57 %) e potência (16,01 %). As concentrações de IgA aumentaram em todos os protocolos (p < 0,05), sem diferenças entre eles. A CK de hipertrofia (304,96 %) e força (77,63 %) tiveram aumento significante (p < 0,05), sendo maior em hipertrofia. A PRONT diminuiu de forma significante (p < 0,05) em todos os protocolos, sendo menor em potência (23,14 %). Como conclusão, a utilização de protocolos com RM promove maiores alterações fisiológicas e perceptivas e aumentam concomitante ao aumento progressivo do VT. O uso de protocolos submáximos pode ser interessante para minimizar o dano muscular e acelerar a recuperação entre as sessões de treino. / The aim of the present study was to compare the acute effects of three strength training protocols on metabolic, hormonal and perceptive responses in trained men. Twelve trained men (24.17 ± 4.43 years, 82.05 ± 6.43 kg, 177.08 ± 3.34 cm and 6.21 ± 3.79 years of training) performed three training sessions on different days separated by at least 72 hours in a counterbalance fashion. After determining one maximum repetition (1 RM) in the squat and bench press exercises, each volunteer performed three different training protocols with a 5 min rest interval (RI) between exercises: 1) power (five sets of six repetitions in the squat and five sets of six repetitions in the bench press at 50% of 1 RM, with 2 min RI); 2) hypertrophy (five sets of repetitions to failure in the squat and five sets of repetitions to failure in the supine at 75% of 1 RM, with 2 min RI); And 3) strength (five sets of repetitions to failure in the squat and five series of repetitions to failure in the bench press at 90% of 1 RM, with 3 min RI). The session rate of perceived exertion (SRPE) was evaluated 30 min after the end of each protocol, total work (TW), blood cortisol concentrations and immunoglobulin A (IgA) were assessed before and immediately after each protocol. Subjective Perception of Muscular Fatigue and Recovery (SPMFR) and blood creatine kinase (CK) levels were assessed before and 24 hours after the end of each protocol. Statistical analysis of the data was performed using ANOVA for repeated measures and the level of significance was α = 0.05. The power SRPE (4.33) was lower (p <0.05) than strength (7.67) and hypertrophy (6.75). The TW of hypertrophy (6447 kg) was higher (p <0.05) than power (4102 kg) and force (2855 kg). The power TW was also higher than the force (p <0.05). The increase in cortisol in the hypertrophy protocol (108.87%) was higher (p <0.05) than in strength (22.57%) and power (16.01%). IgA concentrations increased in all protocols (p <0.05), without differences between them. The CK of hypertrophy (304.96%) and strength (77.63%) had a significant increase (p <0.05), being higher in hypertrophy. SPMFR decreased significantly (p <0.05) in all protocols, being lower in power (23.14%). As a conclusion, the use of repetitions to failure protocols promotes greater physiological and perceptual changes and with progressive increases in TW. The use of submaximal protocols may be interesting to minimize muscle damage and accelerate recovery between training sessions.
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Efeitos do treinamento resistido de alta intensidade no perfil proteômico do músculo gastrocnêmio de ratos velhosCarvalho, Marcia Mendes 27 July 2016 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Educação Física, Programa de Pós-Graduação em Educação Física, 2016. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2016-12-08T17:19:29Z
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2016_MarciaMendesCarvalho.pdf: 981579 bytes, checksum: eb5d2bef592b64f0e5bbb9f7ad882777 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana(raquelviana@bce.unb.br) on 2017-01-09T20:23:41Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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2016_MarciaMendesCarvalho.pdf: 981579 bytes, checksum: eb5d2bef592b64f0e5bbb9f7ad882777 (MD5) / A sarcopenia é um processo multifatorial caracterizado pela perda da força e de massa do músculo esquelético, o que leva à redução da área de secção transversa (AST) muscular. O treinamento resistido (TR) é uma ferramenta importante para reduzir a sarcopenia, porém, a análise proteômica do músculo de ratos velhos após TR ainda é pouco estudado. O objetivo do presente estudo foi analisar o perfil proteômico de ratos velhos após o TR. Vinte e quatro Rattus norvegicus com 3 meses (298,74 ± 32,32g) e 21 meses (517,83 ± 76,30g) de idade foram divididos em grupo sedentários jovens (SJ, n = 6), treinados jovens (TJ, n = 6), sedentários velhos (SV, n = 6) e treinados velhos (TV, n = 6). Foram realizados 12 semanas de treinamento resistido, que consistiam em subir uma escada vertical (1,1 m, 0,18 m, 2 cm entre as grades e 80° de inclinação) com uma carga fixada na cauda do animal. O tamanho da escada induzia os animais a realizar de 8 a 12 movimentos por subida e foi realizado três vezes por semana (segundas, quartas e sextas-feiras) durante 12 semanas. As cargas eram definidas de acordo com a capacidade de carregamento dos animais e aumentadas progressivamente com 65, 85, 95 e 100% da capacidade de carga máxima de carregamento de cada animal. Após a última sessão de treino, o músculo gastrocnêmio foi extraído e os compostos proteicos foram analisados por cromatografia líquida acoplada a uma fonte de ionização por Electrospray tandem Espectrometria de Massas (LC-ESI-MS/MS). As amostras foram identificadas utilizando banco de dados UniProt / Swissprot. As proteínas foram consideradas reguladas, quando o escore dos peptídeos esteve maior que o escore mínimo para o limite de confiança de 95% (p<0.05). A normalidade dos dados foi testada utilizando o teste de Shapiro-Wilk e Levene (p> 0,05) e os dados apresentados em média e desvio padrão. Foram identificadas 131 proteínas, sendo que 28 destas foram comuns a todos os grupos. 12 semanas de treinamento resistido em ratos modula proteínas que favorecem as adaptações celulares benéficas ao exercício. Porém, a inatividade, representada pelo sedentarismo, promove aumento de proteínas que podem levar ao maior comprometimento do tecido muscular. ________________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Sarcopenia is a multifactorial process characterized by loss of strength and skeletal muscle mass, which leads to a reduction of muscle cross-sectional area (CSA). Resistance training (RT) have been indicated as an import tool to reduce sarcopenia, however, the proteomic analysis of the muscle of old rats after TR is poor studied. The aim of the present study was to analyze the effect of RT on gastrocnemius proteome profile of old rats. Twenty-four Rattus norvegicus with 3 months (298,74 ± 32,32g) and 21 months (517,83 ± 76,30g) were divided into young sedentary (YS, n = 6), young trained (YT, n = 6), old sedentary (OS, n = 6) and old trained (OT, n = 6). Twelve-weeks of resistance training period was performed, which consisted of climbing a vertical ladder (1.1 m, 0.18 m, 2-cm grid, 80 ° incline) with a load secured to their tails. The size of the ladder induced the animals to perform 8–12 movements per climb. TF was carried out three times a week (Mondays, Wednesdays and Fridays) for 12 weeks. The climbs were to carry a progressive load of 65, 85, 95 and 100% of the maximum load capacity of each animal. After the last training session, the gastrocnemius muscle was extracted and protein compounds were analyzed by liquid chromatography coupled to electrospray ionization tandem mass spectrometry (LC-ESI-MS/MS). Samples were identified using Uniprot / Swissprot database. Proteins were considered covered when the score of the peptides was greater than the minimum score for the 95% confidence level (p <0.05). Data normality was tested using the Shapiro-Wilk and Levene test (p> 0.05) and data presented as mean and standard deviation. One-hundred and third-one proteins were identified, 28 were common between all groups. 12 weeks of training resistance in rats modulates proteins that promote cell beneficial adaptations to exercise. However, inactivity, represented by sedentary, promotes an increase of protein that may lead to further impairment of muscle tissue.
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Efeito do treinamento de força combinado com a suplementação de vitaminas antioxidantes na força e espessura muscular : um estudo aleatorizado e controladoDutra, Maurílio Tiradentes 09 March 2018 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Educação Física, Programa de Pós-Graduação em Educação Física, 2018. / Submitted by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2018-07-19T21:16:57Z
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Previous issue date: 2018-07-19 / Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP/DF). / Introdução: O treinamento de força (TF) é conhecido por promover adaptações que resultam em melhora do desempenho e em hipertrofia muscular. Argumenta-se que a suplementação antioxidante poderia potencializar as adaptações induzidas pelo TF pela neutralização do estresse oxidativo. Contudo, intervenções crônicas que tenham avaliado o efeito do TF combinado com a suplementação de antioxidantes são escassas. O objetivo deste trabalho foi investigar os efeitos do TF combinado com a suplementação de vitamina C e E sobre o desempenho e a espessura muscular de jovens universitárias. Métodos: Trata-se de um estudo aleatório, duplo-cego e controlado por placebo. Quarenta e duas mulheres não treinadas (23,8 ± 2,7 anos, 58,7 ± 11,0 kg, 1,63 ± 0,1 m) foram alocadas em três grupos: 1) vitaminas (GV, n = 15), 2) placebo (GP, n = 12) e 3 ) controle (GC, n = 15). As participantes dos grupos GV e GP foram submetidas a um programa periodizado de TF, duas vezes por semana, durante 10 semanas. O grupo GV suplementou com vitamina C (1g/dia) e E (400 UI/dia), enquanto o grupo GP consumiu pílulas placebo. Antes do início e após o período de treinamento, o pico de torque do joelho (PT) e o trabalho total (TT) foram medidos em um dinamômetro isocinético. A espessura muscular (EM) do quadríceps femoral foi avaliada por ultrassonografia. Os dados foram analisados por meio de Anova fatorial mista com correção de Bonferroni, adotando-se P ≤ 0,05. Resultados: foi observada interação grupo * tempo para o PT (F = 13,4; P = 0,000), TT (F = 6,0; P = 0,005) e EM (F = 4,0; P = 0,03). Tanto o GV (37,2 ± 5,4 vs 40,3 ± 5,6 mm) quanto o GP (39,7 ± 5,2 vs 42,5 ± 5,6 mm) aumentaram a EM após a intervenção (P < 0,05), mas sem diferença entre os grupos. Além disso, tanto o GV (146,0 ± 29,1 vs 170,1 ± 30,3 N.m) quanto o GP (158,9 ± 22,4 vs 182,7 ± 23,2) aumentaram o PT após o treinamento (P < 0,05). No entanto, foi observado um efeito grupo significante (F = 5,2; P = 0,01), que mostrou que somente o GP apresentou melhora comparado ao GC (P = 0,01). O mesmo padrão foi observado para o TT. Tanto o GV (2068,3 ± 401,2 vs 2295,5 ± 426,8 J) quanto GP (2165,1 ± 369,5 vs 2480,8 ± 241,3 J) aumentaram o TT após a intervenção (P < 0,05). No entanto, um efeito grupo significante (F = 5,1; P = 0,01) mostrou que somente o GP apresentou melhora comparado ao GC (P = 0,01). Conclusão: a suplementação crônica de vitaminas antioxidantes pode interferir negativamente na melhora do desempenho muscular de mulheres destreinadas após TF por 10 semanas. / Introduction: Strength training (ST) is widely known to promote acute and chronic adaptations that result in increased muscle performance and hypertrophy. It is argued that antioxidant supplementation could enhance performance adaptations induced by ST by neutralizing oxidative stress. However, chronic interventions analyzing the effect of ST combined with antioxidant vitamins are scarce. The purpose of this work was to investigate the effects of ST combined with vitamin C and E supplementation on muscle performance and thickness of college women. Methods: This was a double-blinded placebo-controlled randomized study. Forty-two untrained women (23.8 ± 2.7 years, 58.7 ± 11.0 kg, 1.63 ± 0.1 m) were allocated into three groups: 1) vitamins (VG, n=15), 2) placebo (PG, n=12) and 3) control (CG, n=15). Participants of VG and PG underwent a periodized ST program, twotimes a week, for 10 weeks. VG supplemented with vitamin C (1g/day) and E (400IU/day) while PG consumed placebo pills. Before the beginning and after the training period, knee extensor peak torque (PT) and total work (TW) were measured on an isokinetic dynamometer. Quadriceps femoris muscle thickness (MT) was assessed by ultrasound. Mixed Anova with Bonferroni adjustment was applied to analyze data. Significance was set at P ≤ .05. Results: A significant group*time interaction for PT (F = 13.4, P = .000), TW (F = 6.0, P = .005) and MT (F = 4.0, P = .03) was observed. Both VG (37.2 ± 5.4 vs 40.3 ± 5.6 mm) and PG (39.7 ± 5.2 vs 42.5 ± 5.6 mm) increased MT after the intervention (P < .05) with no difference between groups. Also, both VG (146.0 ± 29.1 vs 170.1 ± 30.3 N.m) and PG (158.9 ± 22.4 vs 182.7 ± 23.2) increased PT after training (P < .05). However, a significant group effect (F = 5.2, P = .01) showed that only PG presented a significant difference vs CG (P = .01). The same pattern was observed for TW. Both VG (2068.3 ± 401.2 vs 2295.5 ± 426.8 J) and PG (2165.1 ± 369.5 vs 2480.8 ± 241.3 J) increased TW after the intervention (P < .05). However, a significant group effect (F = 5.1, P = .01) showed that only PG presented a significant difference vs CG (P = .01). Conclusion: Chronic antioxidant supplementation may negatively interfere with muscle performance improvement, in untrained young women after ST for 10 weeks.
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Efeito de dois protocolos de treinamento de força muscular sobre funcionalidade de idosos associada ao risco de quedaMarciano, Luciana Medeiros 02 October 2013 (has links)
Resumo: O objetivo deste estudo foi verificar e comparar o efeito de dois protocolos de treinamento de força (60-80% da carga máxima) sobre a funcionalidade de idosos. Trinta e três idosos foram divididos em três grupos, sendo dois grupos experimentais (grupos GI e GII) e um grupo controle (GC) (n=10; 64,00 5,6 anos; IMC=27,6 4,6 kg/m2). O grupo GI (n=11; 65,6 4,9 anos; IMC=29,2 3,8 kg/m2) realizou exercícios de força para os músculos abdutores do quadril e plantiflexores enquanto que o grupo GII (n=12; 64,6 4,5 anos; IMC=29,2 3,7 kg/m2) realizou exercícios para os músculos flexores e extensores do quadril e joelho. Os participantes foram submetidos a três sessões de avaliações, incluindo parâmetros da marcha e descida em escada, antes e após 13 semanas da realização de treinamento de força (para dois protocolos para diferentes grupos musculares dos membros inferiores). Os participantes do grupo controle apenas participaram das avaliações, porém lhes foi ofertada possibilidade de realizar exercícios de força ou hidroginástica no semestre seguinte ao do presente estudo. Foram analisadas nos grupo GI, GII e GC, através de célula de carga, o desempenho de oito grupos musculares do membro inferior direito, (força isométrica máxima (MIVC)), torque e taxa de desenvolvimento de torque (TDT)), funcionalidade (teste seis minutos de caminhada - TC6; teste de 30s de levantar da cadeira; flexibilidade; teste de equilíbrio - Berg Balance; agilidade e equilíbrio dinâmico - Foot Up and Go) e cinemática da marcha e descida em escada. Após o período de treinamento de força os sujeitos dos grupos GI e GII aumentaram a força e funcionalidade de forma similar, diferenciando-se apenas em dois parâmetros da cinemática da marcha e descida em escada. O grupo GI apresentou maior obliqüidade pélvica na marcha e o grupo GII diminuição da velocidade angular do quadril na descida da escada. Os resultados mostram que o treinamento de força, independente do protocolo escolhido para membros inferiores, é eficiente para reverter rapidamente os efeitos do envelhecimento sobre o sistema neuromuscular e melhorar a funcionalidade dos idosos até mesmo sobre parâmetros associados ao risco de queda na marcha e descida em escada.
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Adaptações na força muscular, potência aeróbia e composição corporal de meninos submetidos a um programa de treinamento de forçaSant'Anna, Marcelo Morganti January 2002 (has links)
Os efeitos do treinamento de força têm sido bem documentados em adultos. No entanto, existem controvérsias sobre a eficácia desta atividade em promover adaptações fisiológicas em crianças. O objetivo deste estudo foi investigar os efeitos de um programa de treinamento na força muscular, potência aeróbia e composição corporal de meninos. Participaram deste estudo 18 meninos (10 a 12 anos), pré-púberes, depois de serem submetidos a uma avaliação médica e seus pais terem assinado um termo de consentimento. O grupo experimental (GE; n = 9) participou de um programa de treinamento de força durante 12 semanas, três vezes por semana, realizando exercícios de musculação. O grupo controle (GC; n = 9) não participou de nenhum treinamento específico de força, mantendo suas atividades diárias. As forças muscular, dinâmica e isocinética foram avaliadas, respectivamente, através do teste de 1 RM (nos exercícios de extensão de joelho - ExtJo e flexão de cotovelo – FlexCo) e do dinamômetro isocinético (nas velocidades de 30 e 90º/s). A potência aeróbia foi avaliada por teste cardiopulmonar de exercício realizado em esteira. As medidas de massa corporal magra (MCM) e massa de gordura corporal (MGC) foram avaliadas no DXA. Os efeitos do programa de treinamento nas variáveis dependentes foram analisados pelo teste t dependente (comparações intragrupo) e pelo teste t independente (comparações intergrupos), antes e depois (valor ∆) de 12 semanas de intervenção. O índice de significância utilizado foi p<0,05. O GE apresentou maiores aumentos na força dinâmica que o GC (∆ ExtJo = 7,9±1,26 vs. 2,9±0,74 kg, e ∆ FlexCo = 4,2±0,67 vs. 1,0±0,62 kg; p<0,05). Não houve aumento da potência aeróbia em ambos os grupos. A MCM aumentou em ambos os grupos (GE = 26,8±2,08 vs. 27,6±2,12 kg, e GC = 29,2±4,52 vs. 30,0±4,85 kg, p<0,05) e não houve diferenças intergrupos. A MGC aumentou somente no GC (9,2±3,01 vs. 10,3±3,65 kg, p<0,05), entretanto não houve diferenças no GE. Os resultados analisados demonstraram que meninos pré-púberes submetidos a treinamento de força reportaram maiores ganhos na força muscular que meninos não-treinados. O programa proposto neste estudo não promoveu adaptações na potência aeróbia e composição corporal do GE quando comparado ao GC. / The effects of resistance training have been well documented in adults. However, there are controversies about the effectiveness of this activity in promoting physiological adaptations in children. The purpose of this study was to investigate the effects of a resistance training program on muscular strength, aerobic power, and body composition of boys. Eighteen prepubescent boys (10-12 years old) participated in this study after a medical investigation and written informed consent from their parents. The experimental group (EG; n = 9) participated in a supervised resistance training program during 12 weeks, 3 days/wk, performing exercises against resistance. Control group (CG; n = 9) did not participate in any specific resistance training, maintaining its daily activities. Muscular, dynamic, and isokinetic strengths were assessed through 1-RM test (in knee extension – KneeExt and arm curl – ArmCurl exercises) and through isokinetic dynamometer (at speeds of 30o and 90o/sec), respectively. Aerobic power was assessed through an exercise cardiopulmonary test performed in treadmill. Lean body mass (LBM) and fat body mass (FBM) measurements were assessed through DXA. The training program effects in the dependent variables were analyzed through paired t-tests (within-group comparisons) and unpaired t-tests (between-group comparisons), before and after (Δ value) a 12-wk intervention. The significance index used was p<0.05. EG presented greater increases in dynamic strength than CG (Δ KneeExt = 7.9±1.26 kg vs. 2.9±74 kg, and Δ ArmCurl = 4.2±67 kg vs. 1.0±62 kg, p<0.05). There was no increase in aerobic power in both groups. LBW increased in both groups (EG = 26.8±2.08 kg vs. 27.6±2.12 kg, and CG = 29.2±4.52 kg vs. 30.0±4.85 kg, p<0.05), and there were no between-group differences. FBM increased only in CG (9.2±3.01 kg vs. 10.3±3.65 kg, p<0.05); however, there were no differences in EG. The results analyzed showed that prepubescent boys submitted to a resistance training reported greater gains in muscular strength than untrained boys. The program proposed in this study did not promote adaptations in EG’s aerobic power and body composition when compared to CG’s.
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Efeitos de dois modelos de treinamento de hidroginástica em parâmetros fisiológicos de mulheres idosas dislipidêmicas : um ensaio clínico randomizado controladoCosta, Rochelle Rocha January 2015 (has links)
O presente estudo objetivou comparar os efeitos de dois modelos de treinamento de hidroginástica em parâmetros fisiológicos de mulheres idosas dislipidêmicas. Para tanto, foi realizado um ensaio clínico randomizado controlado, em paralelo, com participação de 45 mulheres. Estas foram randomicamente alocadas em três grupos: o primeiro realizou treinamento de hidroginástica de caráter aeróbico (HA; n=15), o segundo hidroginástica de caráter de força (HF; n=15) e o terceiro representa o grupo controle (que realizou sessões de relaxamento em imersão; GC; n=15). Os três grupos compareceram às aulas durante 10 semanas, havendo duas sessões semanais de 45 minutos cada, sendo que os grupos HA e HF utilizaram os mesmos quatro exercícios em seus treinamentos. O grupo HA foi treinado adotando-se o método intervalado, realizando seis blocos de cinco minutos, alternando quatro minutos em intensidades de 90 a 100% da frequência cardíaca correspondente ao segundo limiar ventilatório (FCLV2) e um minuto em intensidades entre 80 e 90%FCLV2. O grupo HF realizou de quatro a oito séries de 20 a 10 segundos ao longo da periodização, sempre em velocidade máxima de execução dos movimentos. Foram mensuradas, antes e após o período de 10 semanas de intervenções, variáveis bioquímicas, cardiorrespiratórias, neuromusculares, hemodinâmicas, parâmetros de qualidade de vida (QV) e sintomas depressivos (SD), além do escore de risco cardiovascular (ERC) das participantes dos três grupos. Os dados foram descritos pelos valores de média e limites inferior e superior, com intervalo de confiança de 95%. As comparações entre e intra grupos foram realizadas adotando o método de Equações de Estimativas Generalizadas (GEE), com post hoc de Bonferroni, adotando-se um nível de significância de 0,05. Após as 10 semanas de intervenções, obteve-se melhoria significativa em grande parte dos parâmetros bioquímicos. Mais especificamente, observou-se redução nos níveis de colesterol total (CT), lipoproteína de baixa (LDL) e muito baixa (VLDL) densidade, nos TG e na relação CT/lipoproteína de alta densidade (HDL) nos grupos HA e HF, sem ser observada qualquer alteração no GC para estas variáveis, a exceção da relação CT/HDL que apresentou incremento significativo no GC. As concentrações de HDL foram significativamente incrementadas após o treinamento no grupo HF, e apresentaram redução no GC, com manutenção de seus valores no grupo HA. Opostamente, os níveis do marcador inflamatório proteína C reativa ultrassensível (PCRus) não sofreram quaisquer alterações em decorrência das intervenções aplicadas. De forma interessante, os níveis da enzima lipase lipoprotéica (LPL) apresentaram redução significativa no GC, sem serem observadas mudanças nos grupos HA e HF. Em relação às variáveis cardiorrespiratórias, obteve-se incremento no consumo de oxigênio de pico (VO2pico) e no relativo ao segundo limiar ventilatório (VO2LV2), bem como na FCLV2 das participantes do grupo HA, sem nenhuma alteração nos grupos HF e GC em tais variáveis. A FC de repouso (FCrep) dos três grupos manteve-se inalterada após as 10 semanas de intervenções, enquanto a FCpico aumentou nos três grupos. As variáveis hemodinâmicas volume sistólico de repouso (VSrep) e de pico (VSpico), débito cardíaco de repouso (DCrep) e de pico (DCpico) permaneceram inalteradas nos três grupos. No entanto, as pressões arteriais sistólica e diastólica de repouso (PASrep e PADrep) apresentaram queda significativa e semelhante nos três grupos, similar ao comportamento do ERC. A força muscular dinâmica máxima de flexores horizontais de ombros (FFHO) permaneceu inalterada após a intervenção, enquanto a força máxima de flexores de joelhos (FFJ) foi aumentada apenas no grupo HF, comportamento diferente do observado na força máxima de extensores de joelhos (FEJ), que foi incrementada de forma similar nos três grupos do estudo. A QV nos domínios físico, psicológico, social, ambiente e geral não sofreu alterações significativas enquanto os SD apresentaram redução de forma similar nos três grupos após as intervenções propostas. Dessa forma, conclui-se que tanto o treinamento de hidroginástica de caráter aeróbico quanto o de caráter de força promovem alterações benéficas nos parâmetros do perfil lipídico, na pressão arterial, e no risco cardiovascular, bem como incrementam a força muscular de extensores de joelhos e proporcionam reduções nos sintomas depressivos de mulheres idosas dislipidêmicas. Adicionalmente o treinamento aeróbico intervalado em meio aquático parece ser eficiente para promover incrementos nos parâmetros cardiorrespiratórios desta população. / This study aimed to compare the effects of two aquatic training models in physiological parameters of dyslipidemic elderly women. For this purpose, a randomized controlled clinical trial in parallel was conducted, with the participation of 45 women. These women were randomly allocated into three groups: the first performed water aerobic training (WA; n=15), the second performed resistance aquatic training (WR; n=15) and the third one was the control group (which performed relaxation sessions in water immersion; CG; n=15). The three groups attended classes during 10 weeks, with two weekly 45 minutes sessions, with the WA and the WR groups using the same four exercises in their training models. The WA group was trained adopting the interval method, performing six sets composed by four minutes at intensities ranged between 90 to 100% of the heart rate correponding to the second ventilatory threshold (HRVT2) and one minute at intensities between 80 and 90%HRVT2. The WR group performed from four to eight sets of 20 to 10 seconds along the macrocycle, always at the maximal speed of execution of the moviments. Biochemical, cardiorespiratory, neuromuscular, haemodynamic, quality of life parameters and depressive symptoms, in addition to cardiovascular risk score (CRS) of the participants from the three groups were measured before and after the 10 weeks intervention period. Data were described by average values and lower and upper limits, with a 95% confidence interval. Comparisons between and within groups were performed using the generalized estimating equations (GEE) method, with Bonferroni post hoc, adopting a 0.05 significance level. After the 10 weeks intervention period, most of the biochemical parameters showed significant improvements. More specifically, there was a reduction in total cholesterol (TC), low (LDL) and very low (VLDL) density lipoprotein, in TG and TC/high density lipoprotein (HDL) in the WA and WR groups, without being noticed any change in the CG for these variables, except for the TC/HDL ratio which showed significant increase in CG. The HDL concentrations were significantly increased after training in WR group and decreased in the CG, with maintenance of its values in the WA group. However, the inflammatory marker, the ultrasensitive C reactive protein (CRP) levels have not been adjusted as a result of the applied interventions. Interestingly, the levels of the lipoprotein lipase enzyme (LPL) showed a significant reduction in the CG without being observed changes in WA and WR groups. Regarding the cardiorespiratory outcomes, an increment was obtained at peak oxygen consumption (VO2peak) and to the second ventilatory threshold (VO2LV2) as well as in HRLV2 of participants of the WA group, with no change in WR and CG in such variables. The resting heart rate (HRrest) of the three groups was unchanged after the 10 weeks period of intervention. Similarly the haemodynamic variables, systolic volume at rest (SVrest), peak systolic volume (SVpeak), cardiac output at rest (COrest) and peak cardiac output (COpeak) remained unchanged in all groups. However, systolic and diastolic blood pressure at rest (SBPrest and DBPrest) showed significant and similar decrease in the three groups, similar to the results obtained for CRS. The maximum dynamic muscle strength of shoulder horizontal flexors remained unchanged after the intervention, while the maximum strength of knee flexors was increased only in the WR group, differently of the results observed in the maximum strength of knee extensors, which was increased similarly in three study groups. Quality of life in physical, psychological, social, environment and general domains did not change significantly while the DS decreased similarly in all three groups after the interventions proposed. Thus, it is concluded that both the WA and WR training models provide beneficial changes in parameters of the lipid profile, blood pressure, and cardiovascular risk, and increment in the muscle strength of knee extensors and provide reductions in depressive symptoms of dyslipidemic elderly women. Additionally the interval aerobic training in aquatic environment seems to be effective in promoting increases in cardiorespiratory parameters of this population.
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Adaptações na força muscular, potência aeróbia e composição corporal de meninos submetidos a um programa de treinamento de forçaSant'Anna, Marcelo Morganti January 2002 (has links)
Os efeitos do treinamento de força têm sido bem documentados em adultos. No entanto, existem controvérsias sobre a eficácia desta atividade em promover adaptações fisiológicas em crianças. O objetivo deste estudo foi investigar os efeitos de um programa de treinamento na força muscular, potência aeróbia e composição corporal de meninos. Participaram deste estudo 18 meninos (10 a 12 anos), pré-púberes, depois de serem submetidos a uma avaliação médica e seus pais terem assinado um termo de consentimento. O grupo experimental (GE; n = 9) participou de um programa de treinamento de força durante 12 semanas, três vezes por semana, realizando exercícios de musculação. O grupo controle (GC; n = 9) não participou de nenhum treinamento específico de força, mantendo suas atividades diárias. As forças muscular, dinâmica e isocinética foram avaliadas, respectivamente, através do teste de 1 RM (nos exercícios de extensão de joelho - ExtJo e flexão de cotovelo – FlexCo) e do dinamômetro isocinético (nas velocidades de 30 e 90º/s). A potência aeróbia foi avaliada por teste cardiopulmonar de exercício realizado em esteira. As medidas de massa corporal magra (MCM) e massa de gordura corporal (MGC) foram avaliadas no DXA. Os efeitos do programa de treinamento nas variáveis dependentes foram analisados pelo teste t dependente (comparações intragrupo) e pelo teste t independente (comparações intergrupos), antes e depois (valor ∆) de 12 semanas de intervenção. O índice de significância utilizado foi p<0,05. O GE apresentou maiores aumentos na força dinâmica que o GC (∆ ExtJo = 7,9±1,26 vs. 2,9±0,74 kg, e ∆ FlexCo = 4,2±0,67 vs. 1,0±0,62 kg; p<0,05). Não houve aumento da potência aeróbia em ambos os grupos. A MCM aumentou em ambos os grupos (GE = 26,8±2,08 vs. 27,6±2,12 kg, e GC = 29,2±4,52 vs. 30,0±4,85 kg, p<0,05) e não houve diferenças intergrupos. A MGC aumentou somente no GC (9,2±3,01 vs. 10,3±3,65 kg, p<0,05), entretanto não houve diferenças no GE. Os resultados analisados demonstraram que meninos pré-púberes submetidos a treinamento de força reportaram maiores ganhos na força muscular que meninos não-treinados. O programa proposto neste estudo não promoveu adaptações na potência aeróbia e composição corporal do GE quando comparado ao GC. / The effects of resistance training have been well documented in adults. However, there are controversies about the effectiveness of this activity in promoting physiological adaptations in children. The purpose of this study was to investigate the effects of a resistance training program on muscular strength, aerobic power, and body composition of boys. Eighteen prepubescent boys (10-12 years old) participated in this study after a medical investigation and written informed consent from their parents. The experimental group (EG; n = 9) participated in a supervised resistance training program during 12 weeks, 3 days/wk, performing exercises against resistance. Control group (CG; n = 9) did not participate in any specific resistance training, maintaining its daily activities. Muscular, dynamic, and isokinetic strengths were assessed through 1-RM test (in knee extension – KneeExt and arm curl – ArmCurl exercises) and through isokinetic dynamometer (at speeds of 30o and 90o/sec), respectively. Aerobic power was assessed through an exercise cardiopulmonary test performed in treadmill. Lean body mass (LBM) and fat body mass (FBM) measurements were assessed through DXA. The training program effects in the dependent variables were analyzed through paired t-tests (within-group comparisons) and unpaired t-tests (between-group comparisons), before and after (Δ value) a 12-wk intervention. The significance index used was p<0.05. EG presented greater increases in dynamic strength than CG (Δ KneeExt = 7.9±1.26 kg vs. 2.9±74 kg, and Δ ArmCurl = 4.2±67 kg vs. 1.0±62 kg, p<0.05). There was no increase in aerobic power in both groups. LBW increased in both groups (EG = 26.8±2.08 kg vs. 27.6±2.12 kg, and CG = 29.2±4.52 kg vs. 30.0±4.85 kg, p<0.05), and there were no between-group differences. FBM increased only in CG (9.2±3.01 kg vs. 10.3±3.65 kg, p<0.05); however, there were no differences in EG. The results analyzed showed that prepubescent boys submitted to a resistance training reported greater gains in muscular strength than untrained boys. The program proposed in this study did not promote adaptations in EG’s aerobic power and body composition when compared to CG’s.
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Analise das capacidades de resistencia, força e velocidade na periodização de modalidades intermitentesLopes, Charles Ricardo 25 February 2005 (has links)
Orientador: Denise Vaz de Macedo / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação Fisica / Made available in DSpace on 2018-08-05T17:26:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2005 / Resumo: Avaliações de laboratório e de campo periódica deveriam ser utilizadas para determinar o estado de prontidão físico do atleta e para inferir no treinamento das capacidades físicas específicas para o esporte. Nosso objetivo nessa dissertação de mestrado foi mostrar a importância da avaliação física periódica na prescrição do treinamento para modalidades de esforços intermitentes ao longo de uma temporada competitiva. Trabalhou-se com atletas da categoria junior (sub-20) de futebol e atletas da categoria juvenil de basquetebol ao longo da temporada competitiva (março a dezembro) de 2001 e 2003, respectivamente. Participaram das avaliações um total de 41 atletas, com 18 ± 1 ano de idade. Durante o período de preparação e de competição avaliou-se a capacidade aeróbia, através da determinação do limiar anaeróbio (LA). Para verificarmos a resistência de sprint (RS) utilizamos sprints máximos de 30 metros, que quantifica essa capacidade através do número de sprints de 30-m em velocidade máxima com 20 s de pausa que o atleta consegue realizar sem a velocidade cair abaixo de 10%. Esse teste também permite a quantificação da velocidade média nos 30-m (V30), velocidade máxima (VM) e tempo para atingir velocidade máxima (TVM). Para verificar a força muscular utilizamos o teste de 1(RM) e para potência muscular utilizamos o teste de salto horizontal com os jogadores de futebol e o de salto profundo para os de basquete. O programa de treinamento proposto para o futebol teve como base o modelo de cargas concentradas (concepção contemporânea) e programa de treinamento realizado no basquetebol foi o modelo de cargas destruídas (concepção clássica). As informações das capacidades físicas medidas nos jogadores de futebol mostraram que houve adaptação positiva em praticamente todas as capacidades físicas medidas, que se mantiveram ou mesmo melhoraram durante as 10 semanas do campeonato estadual, e que se encontravam com valores muito próximos em dezembro àqueles exibidos no final da pré-temporada, em junho. Quanto ao basquetebol, a periodização de treino físico correu paralela ao campeonato. Os valores de LA aumentaram em relação ao início da temporada. O TVM e a Vmax melhoraram no final da temporada embora o NS não tenha se alterado. Nossos dados mostram claramente a importância do acompanhamento da evolução de diferentes capacidades físicas importantes para a modalidade ao longo de uma temporada competitiva no auxílio de um trabalho mais individualizado com os atletas / Abstract: Laboratory and field evaluations have been used to determine the athletic physical state and to interfere in the training of specific physical capacities to the sport. Our goal was to show the importance of physical evaluation in the training schedule for intermittent modalities during the competition season. A total of 41 subjects with 18 ± 1 year old (under-20 soccer players and juvenile basketball athletes) were submitted to physical evaluations during the preparation period and the championship. We evaluated aerobic resistance capacity through the determination of the anaerobic threshold (AT). To check sprint resistance (SR) we have used maximum sprints 30 meters quantifies this capacity through the number of sprints. This test also gives the 30-m medium velocity (V30), max. velocity (MV) and the time to reach max. velocity (TMV). To check the muscle strength we used the 1 (RM) test and for potency we used horizontal jump for soccer and the deep jump test for basketball. The training schedule proposed for soccer had as bases the concentrated loads model (contemporaneous concept) and the training schedule for basketball players followed the classical concept. The results showed that there were positive adaptations in almost all parameters measured after the fourteen weeks of pre-season in soccer players, which began in March, 2001. Many these capacities were maintained during the ten weeks of the championship and are closer to the values reached in the end of pre-competitive period before the beginning of the main championship for this category. About the basketball, the AT values increased in comparison with the beginning of the season. For TMV and maximum velocity there were developments mainly in the end of the season but for NS it wasn¿t possible to find increases in the average values. These results clearly demonstrate the importance of to control and individualize the training / Mestrado / Biodinamica do Movimento Humano / Mestre em Educação Física
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Influência da ordem de exercícios de força na ativação muscular / Influence of the order of strebgth exercises on the EMGGuimarães, Thiago Macedo 26 April 2010 (has links)
O objetivo deste estudo foi averiguar o efeito da ordem de exercícios de força na ativação muscular. Para isso, nove voluntários treinados em força participaram de 3 sessões: 1) teste de carga (8RM); 2 e 3) coleta dos dados EMG. Dois protocolos foram realizados: P1 tradicional: 1) Supino horizontal (SH); 2) Crucifixo horizontal (CH); 3) Desenvolvimento pela frente (DF); 4) Elevação lateral (EL); 5) Tríceps supino (TS); 6) Tríceps testa (TT); e P2 inversa: TT, TS, EL, DF, CH e SH. Músculos analisados: Peitoral maior esternocostal e clavicular (PME e PMC), deltóide anterior e medial (DA e DM) e tríceps braquial cabeça longa (TL). A contração voluntária isométrica máxima (CVIM) foi utilizada para a normalização. Cada sujeito realizou 3 séries de 8 repetições para cada exercício com um intervalo de 2min e calculou-se o valor RMS para cada repetição. Para a análise inferencial foi aplicado o teste de Wilcoxon. (p0,05). No exercício SH obteve-se uma diferença de 97,83 (P1) para 102,83% (P2) da CVIM para o PME, de 93,39 (P1) para 100,52% (P2), de 74,13 (P1) para 93,78% (P2) para o DA, de 31,21 (P1) para 30,21% (P2) para o DM e de 77,37 (P1) e 90,17% (P2) para o TBL. No exercício CH foram de 97,45 (P1) para 82,94% (P2) para o PME, de 76,69 (P1) para 57,34% (P2) para o PMC, de 31,39 (P1) para 48,32% (P2) para o TBL. Para DA e DM não houve diferença de ativação entre P1 e P2. No exercício DF, o DM apresentou 92,58 (P1) e 82,82% (P2) e o TBL 59,79 (P1) e 35,17% (P2), porém PME, PMC e DA não mostraram diferenças entre P1 e P2. No exercício EL encontrou-se 9,82 (P1) e 6,71% (P2) para o PME, 29,8 (P1) e 17,1% (P2) para PMC, 95,45 (P1) e 75,62% (P2) para DM e 12,15 (P1) e 8,82% (P2) para TBL. No exercício TS obteve-se 75,09 (P1) e 95,25% (P2) para o PME, 74,61 (P1) e 84,52% (P2) para DA, 24,81 (P1) e 25,74% (P2) para DM, 85,38 (P1) e 81,81% (P2) para TBL. Finalmente no exercício TT obteve-se 78,08 (P1) e 62,33% (P2) para o PME, 79,09 (P1) e 39,20% (P2) para PMC, 62,55 (P1) e 27,76% (P2) para DA e 25,7 (P1) e 17,85% (P2) para DM. De forma geral, pode-se afirmar que não existe uma ordem dos exercícios utilizados no treinamento de força que seja melhor em termos de ativação muscular para todos os grupos musculares. O que fica evidente é que existem diferenças de atividade muscular ao inverter a ordem de exercícios, porém os resultados deste estudo devem ser aplicados com cautela devido a carência de estudos sobre tal tema / The objective of this study was to investigate the effect of the order of strength exercises on muscle activation. For this, nine 9 volunteers trained in strength participated in three sessions: 1) load test (8RM), 2 and 3) EMG data collection. Two protocols were performed: P1 traditional: 1) bench press (SH); 2) horizontal fly (CH); 3) Shoulder press (DF); 4) Lateral rise (EL); 5) Triceps press (TS); 6) Triceps forehead (TT); and P2 reverse: TT, TS, EL, DF, CH and SH. Analyzed muscles: pectoralis major sternocostal and clavicular (PME and PMC), anterior and medial deltoid (AD and DM) and triceps brachii long head (TL). The maximal isometric voluntary contraction (CVIM) was used for normalization. Each subject performed 3 sets of 8 repetitions for each exercise with an interval of 2min and the RMS value was calculated for each repetition. For the inferential analysis was applied the Wilcoxon test. (p 0.05). In SH exercise was obtained differences from 97.83 (P1) to 102.83% (P2) of the CVIM for the PME, from 93.39 (P1) to 100.52% (P2) for PMC, from 74.13 (P1) to 93.78% (P2) for DA, from 31.21 (P1) to 30.21% (P2) for DM and from 77.37 (P1) to 90.17% (P2) for TBL. In CH exercise were from 97.45 (P1) to 82.94% (P2) for PME, from 76.69 (P1) to 57.34% (P2) for PMC, from 31.39 (P1) to 48.32% (P2) for TBL. For DA and DM muscles there were no differences in activation between P1 and P2. In DF exercise, DM showed 92.58 (P1) and 82.82% (P2) and TBL 59.79 (P1) and 35.17% (P2), but for PME, PMC and DA there were no differences between P1 and P2. In exercising EL was found 9.82 (P1) and 6.71% (P2) for PME, 29.8 (P1) and 17.1% (P2) for PMC, 95.45 (P1) and 75.62% (P2) for DM and 12.15 (P1) and 8.82% (P2) for TBL. In TS exercise was obtained 75.09 (P1) and 95.25% (P2) for PME, 74.61 (P1) and 84.52% (P2) for DA, 24.81 (P1) and 25.74% (P2) for DM, 85.38 (P1) and 81.81% (P2) for TBL. Finally, in the exercise TT was obtained 78.08 (P1) and 62.33% (P2) for PME, 79.09 (P1) and 39.20% (P2) for PMC 62.55 (P1) and 27.76% (P2) for DA and 25.7 (P1) and 17.85% (P2) for DM. In general, it´s possible to say that there is no better order of the exercises used in strength training in terms of muscle activation for all muscle groups. What is clear is that there are differences in muscle activity to reverse the order of exercises, but the results of this study should be applied with caution, due to lack of studies on this subject
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