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Expressão da proteína VP3 do girovírus aviário 2 em vetores adenovirais e avaliação do efeito sobre a viabilidade de células humanas tumorais e não tumorais / Expression of avian gyrovirus 2 VP3 protein in adenoviral vectors and evaluation of the effect on the viability of human tumor and non-tumor cellsKnak, Marcus Braga January 2014 (has links)
A VP3, ou Apoptina, é uma das proteínas codificadas pelo vírus da anemia infecciosa das galinhas (CAV). Esta proteína é capaz de induzir apoptose em células humanas tumorais; entretanto, o mesmo não ocorre em células normais. Assim, esta proteína apresenta-se como uma promissora candidata como agente antineoplásico. O girovírus aviário 2 (AGV2), descrito em 2011, é relacionado ao CAV e codifica proteínas homólogas às expressas por este vírus, incluindo a VP3. A comparação da sequência de aminoácidos da VP3 do AGV2 com a da Apoptina do CAV revela uma identidade de 32,2% e o compartilhamento de domínios importantes para a atividade pró-apoptótica tumor-especifica. Nesse trabalho objetivamos investigar o potencial de três variantes da VP3 do AGV2 em induzir seletivamente a morte de células humanas tumorais. Os genes das VP3 foram expressos através de um sistema de expressão adenoviral. Após a transdução dos adenovírus recombinantes expressando as VP3 do AGV2 nas células humanas tumorais A549 e normais MRC-5, a localização subcelular dessas proteínas foi analisada por imunofluorescência e suas implicações sobre a viabilidade celular foram determinadas pelo ensaio de MTT. Nossos resultados evidenciam que os adenovírus expressando as variantes da VP3 do AGV2 possuem a habilidade de inibir preferencialmente a proliferação de células tumorais. Demonstramos também que as VP3 do AGV2 acumulam-se no núcleo das células tumorais, enquanto que na maior parte das células normais essas proteínas ficam restritas ao citoplasma. No entanto, inesperadamente detectamos, em menor proporção, a expressão de VP3 do AGV2 também no núcleo das células normais. Ainda, analisando as sequências de aminoácidos das variantes da VP3 do AGV2, pudemos conjecturar que a presença de um sinal de exportação nuclear com menor eficiência do que o existente na Apoptina do CAV pode estar correlacionado com a localização nuclear dessas proteínas nas células normais e com a inibição da proliferação celular verificada nessas células. Este é o primeiro trabalho demonstrando o potencial da proteína VP3 codificada pelo AGV2 em induzir preferencialmente a morte de células humanas tumorais. / VP3, also known as Apoptin, is one of the proteins encoded by the chicken anemia virus (CAV). This protein is able to induce apoptosis in tumor cells; however, the same does not occur in normal cells. Thus, this protein appears as a promising candidate for anticancer therapy. The recently discovered avian gyrovirus 2 (AGV2) is related to CAV and encodes CAV-homologous proteins, including VP3. The comparison of the AGV2-VP3 amino acid sequence with CAV-Apoptin shows an identity of 32.2% and the presence of functional domains that seem to be important for its tumor-specific pro-apoptotic activity. In this work, we aim to investigate the potential of three AGV2-VP3 protein variants as inducers of apoptosis in human tumor cells. VP3 genes were expressed through an adenoviral expression system. After transduction of the recombinant adenoviruses expressing the AGV2-VP3 variants in human tumor A549 cells and normal MRC-5 cells, subcellular localization of these proteins was analyzed by immunofluorescence and their effects on cell viability was determined by MTT assay. Our results show that the adenoviruses expressing AGV2-VP3 have the ability to inhibit preferentially the proliferation of tumor cells. We also demonstrate that AGV2-VP3 variants accumulate in the nucleus of tumor cells, whereas in most normal MRC-5 cells these proteins are restricted to cytoplasm. However, we unexpectedly detected the expression of AGV2-VP3 proteins, in a lesser extent, in the nucleus of normal cells. Furthermore, analyzing the amino acid sequences of AGV2-VP3 variants we could speculate that the presence of a nuclear export signal (NES) with a lower efficiency than CAV-Apoptin NES may be correlated to the nuclear localization of these proteins in normal cells and to the cell proliferation inhibition observed in these cells. This is the first study validating the potential of AGV2-VP3 protein to preferably induce death of human tumor cells.
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Reprogramação metabólica e possíveis alvos terapêuticos em adenocarcinoma pulmonarFrança, Fernanda Stapenhorst January 2016 (has links)
O câncer de pulmão é a neoplasia maligna mais insidiosa da oncologia, sendo responsável pelo maior número de mortes relacionadas ao câncer no mundo. Oitenta e cinco por cento dos casos de câncer de pulmão são de não-pequenas células (CPNPC), onde sua maioria é adenocarcinoma. Apesar dos progressos nas pesquisas em câncer, o prognóstico de pacientes em estágios avançados permanece ruim, portanto faz-se necessária o desenvolvimento de novas abordagens terapêuticas. Nesse trabalho, focamos no metabolismo energético tumoral, o qual apresenta alto consumo de glicose e liberação de lactato mesmo na presença de oxigênio, o chamado Efeito Warburg. Outras vias metabólicas também encontram-se alteradas, processo conhecido como reprogramação metabólica. Dessa forma, o objetivo desse trabalho é buscar possíveis marcadores tumorais e alvos terapêuticos envolvidos no metabolismo energético, através de uma abordagem que começa na bioinformática, de forma a prospectar candidatos a partir de uma vasta gama de genes envolvidos com o metabolismo. Foram selecionados os genes IDH1, LDHA e PYGB a partir de uma análise de enriquecimento gênico, os quais foram submetidos a análises de sobrevida em bancos de dados de microarranjo. Em seguida, o nível de expressão das proteínas IDH1 e LDHA foi avaliado por imunohistoquímica em uma coorte clínica, onde pudemos observar um aumento na expressão de IDH1 em tumores em relação a tecidos pulmonares sadios. Ainda, em modelo celular, observamos que ambas as proteínas estavam aumentadas em células tumorais de adenocarcinoma pulmonar em relação a células sadias de pulmão. Ao combinar o inibidor de LDHA, oxamato, com cisplatina na linhagem de adenocarcinoma pulmonar A549, foi observado uma interação de sinergismo e, na linhagem pulmonar sadia NHBE, foi observado um antagonismo, de forma que essa abordagem se mostra promissora na terapêutica. Já ao combinar o inibidor de IDH1, oxalomalato, com cisplatina na linhagem A549, foi observado um antagonismo. Assim, esse estudo demonstrou um possível papel de biomarcador para adenocarcinoma pulmonar para a enzima IDH1 e um possível papel terapêutico para a enzima LDHA.
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Parâmetros cinéticos do PSA em pacientes submetidos à biópsia de próstataMüller, Roberto Lodeiro January 2010 (has links)
Resumo não disponível
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Alterações tomográficas pulmonares na artrite reumatoideKoch, Milene Caroline January 2015 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas, Florianópolis, 2015 / Made available in DSpace on 2016-05-24T17:24:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1
338989.pdf: 509773 bytes, checksum: af680f166f1ab4e4301255bed239699f (MD5)
Previous issue date: 2015 / Objetivos: a Artrite Reumatoide (AR) classicamente afeta as articulações, porém pode apresentar manifestações extra-articulares, incluindo pulmonares. Neste estudo, busca-se identificar possÃveis fatores de risco ou marcadores laboratoriais para o comprometimento pulmonar na AR, especialmente a presença de Fator Reumatoide (FR), anticorpos contra proteÃnas citrulinadas (ACPA) e marcadores tumorais, relacionando-os à s alterações observadas em tomografias computadorizadas de alta resolução (TCAR) do tórax. Método: estudo transversal com portadores de AR entrevistados e examinados por médico especialista e depois submetidos à TCAR do tórax e a coletas sanguÃneas para medidas de proteÃna C reativa (PCR), velocidade de hemossedimentação (VHS), fator reumatoide (FR), ACPA (anti-vimentina e/ou anti-CCP3) e dos marcadores tumorais antÃgeno carcinoembrionário (CEA), CA 125, CA 15-3 e CA 19-9. Resultados: 96 pacientes realizaram a TCAR do tórax sendo os achados mais frequentes o espessamento brônquico (27/28,1%) e as bronquiectasias (25/26,0%). O FR esteve presente em 63,2% (55/87) e os ACPA (anti-vimentina ou anti-CCP3) em 72,7% (64/88) dos indivÃduos. O CEA apresentou-se elevado em 27,5% dos indivÃduos não tabagistas e em 67,6% de tabagistas. O CA 19-9 apresentou-se elevado em 6 (7,0%) de 86 pacientes, o CA 15-3 em 3 (3,5%) de 85 pacientes e o CA 125 em 4 (5,3%) de 75 pacientes. Na análise multivariada, foi identificada uma associação estatisticamente significativa entre a elevação do CEA e a presença de alteração em vias aéreas nos pacientes com AR (p=0,014). Conclusões: A elevação do CEA está associada à presença de alteração em vias aéreas em AR. O CEA pode servir como um preditor de doença pulmonar na AR, selecionando os indivÃduos que merecem uma maior investigação do aparelho respiratório.<br> / Abstract : Introduction: Rheumatoid arthritis (RA) classically affects the joints but can present extra-articular manifestations, including pulmonary manifestations. The present study aimed to identify possible risk factors or laboratory markers for lung involvement in RA, particularly the presence of rheumatoid factor (RF), anti-citrullinated peptide antibodies (ACPA), and tumor markers, and to correlate them with changes observed on chest high-resolution computerized tomography (HRCT). Method: This cross-sectional study involved RA patients who were examined and questioned by a specialist physician and later subjected to chest HRCT and blood collection for measurement of C-reactive protein (CRP), erythrocyte sedimentation rate (ESR), rheumatoid factor (RF), ACPA (anti-vimentin and/or anti-CCP3), and the tumor markers carcinoembryonic antigen (CEA), CA 125, CA 15-3, and CA 19-9. Results: A total of 96 patients underwent chest HRCT. The most frequent findings were bronchial thickening (27/28.1%) and bronchiectasis (25/26.0%). RF was present in 63.2% (55/87) of patients, and ACPA (anti-vimentin or anti-CCP3) were present in 72.7% (64/88) of patients. CEA levels were high in 27.5% of non smokers and 67.6% of smokers. CA-19-9 levels were high in 6 of 86 patients (7.0%), CA 15-3 levels were high in 3 of 85 patients (3.5%), and CA 125 levels were high in 4 of 75 patients (5.3%). Multivariate analysis indicated a statistically significant association between high CEA levels and the presence of airway changes in patients with RA (p=0.014). Conclusions: The elevation of CEA is associated with the presence of airway disease in AR .CEA can serve as a predictor of lung disease in RA and can help identify individuals who require more detailed examination for the presence of respiratory disorders.
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Alterações tomográficas pulmonares na artrite reumatoide: CEA (antígeno carcino-embrionário) como marcador de doença de vias aéreasKoch, Milene Caroline January 2015 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas, Florianópolis, 2015 / Made available in DSpace on 2016-10-19T12:43:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1
338989.pdf: 509773 bytes, checksum: af680f166f1ab4e4301255bed239699f (MD5)
Previous issue date: 2015 / Objetivos: a Artrite Reumatoide (AR) classicamente afeta as articulações, porém pode apresentar manifestações extra-articulares, incluindo pulmonares. Neste estudo, busca-se identificar possíveis fatores de risco ou marcadores laboratoriais para o comprometimento pulmonar na AR, especialmente a presença de Fator Reumatoide (FR), anticorpos contra proteínas citrulinadas (ACPA) e marcadores tumorais, relacionando-os às alterações observadas em tomografias computadorizadas de alta resolução (TCAR) do tórax. Método: estudo transversal com portadores de AR entrevistados e examinados por médico especialista e depois submetidos à TCAR do tórax e a coletas sanguíneas para medidas de proteína C reativa (PCR), velocidade de hemossedimentação (VHS), fator reumatoide (FR), ACPA (anti-vimentina e/ou anti-CCP3) e dos marcadores tumorais antígeno carcinoembrionário (CEA), CA 125, CA 15-3 e CA 19-9. Resultados: 96 pacientes realizaram a TCAR do tórax sendo os achados mais frequentes o espessamento brônquico (27/28,1%) e as bronquiectasias (25/26,0%). O FR esteve presente em 63,2% (55/87) e os ACPA (anti-vimentina ou anti-CCP3) em 72,7% (64/88) dos indivíduos. O CEA apresentou-se elevado em 27,5% dos indivíduos não tabagistas e em 67,6% de tabagistas. O CA 19-9 apresentou-se elevado em 6 (7,0%) de 86 pacientes, o CA 15-3 em 3 (3,5%) de 85 pacientes e o CA 125 em 4 (5,3%) de 75 pacientes. Na análise multivariada, foi identificada uma associação estatisticamente significativa entre a elevação do CEA e a presença de alteração em vias aéreas nos pacientes com AR (p=0,014). Conclusões: A elevação do CEA está associada à presença de alteração em vias aéreas em AR. O CEA pode servir como um preditor de doença pulmonar na AR, selecionando os indivíduos que merecem uma maior investigação do aparelho respiratório.<br> / Abstract : Introduction: Rheumatoid arthritis (RA) classically affects the joints but can present extra-articular manifestations, including pulmonary manifestations. The present study aimed to identify possible risk factors or laboratory markers for lung involvement in RA, particularly the presence of rheumatoid factor (RF), anti-citrullinated peptide antibodies (ACPA), and tumor markers, and to correlate them with changes observed on chest high-resolution computerized tomography (HRCT). Method: This cross-sectional study involved RA patients who were examined and questioned by a specialist physician and later subjected to chest HRCT and blood collection for measurement of C-reactive protein (CRP), erythrocyte sedimentation rate (ESR), rheumatoid factor (RF), ACPA (anti-vimentin and/or anti-CCP3), and the tumor markers carcinoembryonic antigen (CEA), CA 125, CA 15-3, and CA 19-9. Results: A total of 96 patients underwent chest HRCT. The most frequent findings were bronchial thickening (27/28.1%) and bronchiectasis (25/26.0%). RF was present in 63.2% (55/87) of patients, and ACPA (anti-vimentin or anti-CCP3) were present in 72.7% (64/88) of patients. CEA levels were high in 27.5% of non smokers and 67.6% of smokers. CA-19-9 levels were high in 6 of 86 patients (7.0%), CA 15-3 levels were high in 3 of 85 patients (3.5%), and CA 125 levels were high in 4 of 75 patients (5.3%). Multivariate analysis indicated a statistically significant association between high CEA levels and the presence of airway changes in patients with RA (p=0.014). Conclusions: The elevation of CEA is associated with the presence of airway disease in AR .CEA can serve as a predictor of lung disease in RA and can help identify individuals who require more detailed examination for the presence of respiratory disorders.
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Cariometria digital em adenocarcinoma de pâncreasBersch, Vivian Pierri January 2001 (has links)
O adenocarcinoma de pâncreas continua sendo uma doença com alta mortalidade apesar dos avanços na ciência e na tecnologia. O diagnóstico é tardio, na maior parte dos casos, impossibilitando uma abordagem com fins curativos. Os estudos em busca de um método para o diagnóstico precoce ou mesmo um tratamento eficaz, até o momento, não revelaram mudanças significativas. Atualmente, pesquisas em biologia molecular apontando alterações em determinados genes nos tumores de pâncreas parecem ser promissoras. Neste sentido, porém seguindo uma outra linha de pesquisa, o estudo atual que objetiva a determinação das características nucleares das células neoplásicas através da cariometria por análise digital, constitui um passo inicial para futuras especulações. Recentemente, estudos em outros tecidos como o prostático, o mamário e o endométrio vêm demonstrando existir eficácia na diferenciação entre seus tecidos normais e neoplásicos e também uma forte relação entre as alterações encontradas na cromatina de seus núcleos celulares e a agressividade de seus respectivos tumores. Utilizando-se tecido pancreático estocado em parafina por até onze anos no laboratório de Patologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), foram determinadas as características nucleares em mil e trezentos núcleos de células ductais de adenocarcinoma de pâncreas e de tecido pancreático normal. Noventa e três características da cromatina foram estudadas por análise digital. Onze características apresentaram valores diferentes entre os dois grupos e estas diferenças foram estatisticamente significativas. A média para o valor da ÁREA nuclear nos tumores foi de 977.78 e de 336.60, no tecido normal; a da RLM278 foi de 353.23 e 97.07; a da RLM266 de 99.32 e 28.06; a do PERIM de 125.58 e 65.05; a do ROUND de 1.37 e 1.04; a da IOD de 123.49 e 107.97; a da FRACDIM de 1.22 e 1.05; a da DENSMIN de 0.01 e 0.14; a da DENSMAX de 0.53 e 0.62; a da DENSSD 0.25 e 0.10 e a da DENS20P de 0.49 e 0.33, respectivamente para os núcleos dos tumores e para os do tecido normal. Sete destas características serviram como marcadores ideais de neoplasia. Estes achados permitiram a criação de uma assinatura digital específica para cada um dos dois tipos de tecido estudado. / Pancreatic adenocarcinoma still results in high mortality rates despite recent advances in science and technology. The diagnosis is late in most cases, hindering the possibilities of cure. So far, studies searching for early diagnostic methods or effective treatment of pancreatic cancer have not resulted in significant changes. Molecular biology has recently expanded our knowledge about the association between gene abnormalities and pancreatic cancer. Following a different research line, this study aims to determine nuclear features of neoplastic cells through digital karyometry assessment, proposing a first step for future speculations. Studies of other tissues like prostate, breast, and endometrium have recently shown efficacy in differentiating between their normal and neoplastic tissues and also a strong relation between changes found in chromatin of cell nuclei and tumor aggressiveness. In the present study, nuclear features were determined in one thousand and three hundred cells removed from cancerous and normal pancreatic tissue stored at the HCPA Pathology Unit through an eleven year period. Ninety-three chromatin features were studied by digital karyometry. Eleven features showed significantly different values between both groups. The average values for nuclear AREA in cancerous and normal tissue was, respectively, 977.78 and 336.60; for RLM278 was 353.23 and 97.07; for RLM266 99.32 and 28.06; PERIMETER of 125.58 and 65.05; ROUNDNESS of 1.37 and 1.04; IOD of 123.49 and 107.97; FRACDIM of 1.22 and 1.05; DENSMIN of 0.01 and 0.14; DENSMAX of 0.53 and 0.62; DENSSD of 0.25 and 0.10; and DENS20P of 0.49 and 0.33, for cancerous nuclei and normal nuclei, respectively. Seven of those features served as ideal neoplasm markers. Such findings yielded the creation of a specific digital signature for each of the two types of studied tissues.
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Expressão da proteína VP3 do girovírus aviário 2 em vetores adenovirais e avaliação do efeito sobre a viabilidade de células humanas tumorais e não tumorais / Expression of avian gyrovirus 2 VP3 protein in adenoviral vectors and evaluation of the effect on the viability of human tumor and non-tumor cellsKnak, Marcus Braga January 2014 (has links)
A VP3, ou Apoptina, é uma das proteínas codificadas pelo vírus da anemia infecciosa das galinhas (CAV). Esta proteína é capaz de induzir apoptose em células humanas tumorais; entretanto, o mesmo não ocorre em células normais. Assim, esta proteína apresenta-se como uma promissora candidata como agente antineoplásico. O girovírus aviário 2 (AGV2), descrito em 2011, é relacionado ao CAV e codifica proteínas homólogas às expressas por este vírus, incluindo a VP3. A comparação da sequência de aminoácidos da VP3 do AGV2 com a da Apoptina do CAV revela uma identidade de 32,2% e o compartilhamento de domínios importantes para a atividade pró-apoptótica tumor-especifica. Nesse trabalho objetivamos investigar o potencial de três variantes da VP3 do AGV2 em induzir seletivamente a morte de células humanas tumorais. Os genes das VP3 foram expressos através de um sistema de expressão adenoviral. Após a transdução dos adenovírus recombinantes expressando as VP3 do AGV2 nas células humanas tumorais A549 e normais MRC-5, a localização subcelular dessas proteínas foi analisada por imunofluorescência e suas implicações sobre a viabilidade celular foram determinadas pelo ensaio de MTT. Nossos resultados evidenciam que os adenovírus expressando as variantes da VP3 do AGV2 possuem a habilidade de inibir preferencialmente a proliferação de células tumorais. Demonstramos também que as VP3 do AGV2 acumulam-se no núcleo das células tumorais, enquanto que na maior parte das células normais essas proteínas ficam restritas ao citoplasma. No entanto, inesperadamente detectamos, em menor proporção, a expressão de VP3 do AGV2 também no núcleo das células normais. Ainda, analisando as sequências de aminoácidos das variantes da VP3 do AGV2, pudemos conjecturar que a presença de um sinal de exportação nuclear com menor eficiência do que o existente na Apoptina do CAV pode estar correlacionado com a localização nuclear dessas proteínas nas células normais e com a inibição da proliferação celular verificada nessas células. Este é o primeiro trabalho demonstrando o potencial da proteína VP3 codificada pelo AGV2 em induzir preferencialmente a morte de células humanas tumorais. / VP3, also known as Apoptin, is one of the proteins encoded by the chicken anemia virus (CAV). This protein is able to induce apoptosis in tumor cells; however, the same does not occur in normal cells. Thus, this protein appears as a promising candidate for anticancer therapy. The recently discovered avian gyrovirus 2 (AGV2) is related to CAV and encodes CAV-homologous proteins, including VP3. The comparison of the AGV2-VP3 amino acid sequence with CAV-Apoptin shows an identity of 32.2% and the presence of functional domains that seem to be important for its tumor-specific pro-apoptotic activity. In this work, we aim to investigate the potential of three AGV2-VP3 protein variants as inducers of apoptosis in human tumor cells. VP3 genes were expressed through an adenoviral expression system. After transduction of the recombinant adenoviruses expressing the AGV2-VP3 variants in human tumor A549 cells and normal MRC-5 cells, subcellular localization of these proteins was analyzed by immunofluorescence and their effects on cell viability was determined by MTT assay. Our results show that the adenoviruses expressing AGV2-VP3 have the ability to inhibit preferentially the proliferation of tumor cells. We also demonstrate that AGV2-VP3 variants accumulate in the nucleus of tumor cells, whereas in most normal MRC-5 cells these proteins are restricted to cytoplasm. However, we unexpectedly detected the expression of AGV2-VP3 proteins, in a lesser extent, in the nucleus of normal cells. Furthermore, analyzing the amino acid sequences of AGV2-VP3 variants we could speculate that the presence of a nuclear export signal (NES) with a lower efficiency than CAV-Apoptin NES may be correlated to the nuclear localization of these proteins in normal cells and to the cell proliferation inhibition observed in these cells. This is the first study validating the potential of AGV2-VP3 protein to preferably induce death of human tumor cells.
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Reprogramação metabólica e possíveis alvos terapêuticos em adenocarcinoma pulmonarFrança, Fernanda Stapenhorst January 2016 (has links)
O câncer de pulmão é a neoplasia maligna mais insidiosa da oncologia, sendo responsável pelo maior número de mortes relacionadas ao câncer no mundo. Oitenta e cinco por cento dos casos de câncer de pulmão são de não-pequenas células (CPNPC), onde sua maioria é adenocarcinoma. Apesar dos progressos nas pesquisas em câncer, o prognóstico de pacientes em estágios avançados permanece ruim, portanto faz-se necessária o desenvolvimento de novas abordagens terapêuticas. Nesse trabalho, focamos no metabolismo energético tumoral, o qual apresenta alto consumo de glicose e liberação de lactato mesmo na presença de oxigênio, o chamado Efeito Warburg. Outras vias metabólicas também encontram-se alteradas, processo conhecido como reprogramação metabólica. Dessa forma, o objetivo desse trabalho é buscar possíveis marcadores tumorais e alvos terapêuticos envolvidos no metabolismo energético, através de uma abordagem que começa na bioinformática, de forma a prospectar candidatos a partir de uma vasta gama de genes envolvidos com o metabolismo. Foram selecionados os genes IDH1, LDHA e PYGB a partir de uma análise de enriquecimento gênico, os quais foram submetidos a análises de sobrevida em bancos de dados de microarranjo. Em seguida, o nível de expressão das proteínas IDH1 e LDHA foi avaliado por imunohistoquímica em uma coorte clínica, onde pudemos observar um aumento na expressão de IDH1 em tumores em relação a tecidos pulmonares sadios. Ainda, em modelo celular, observamos que ambas as proteínas estavam aumentadas em células tumorais de adenocarcinoma pulmonar em relação a células sadias de pulmão. Ao combinar o inibidor de LDHA, oxamato, com cisplatina na linhagem de adenocarcinoma pulmonar A549, foi observado uma interação de sinergismo e, na linhagem pulmonar sadia NHBE, foi observado um antagonismo, de forma que essa abordagem se mostra promissora na terapêutica. Já ao combinar o inibidor de IDH1, oxalomalato, com cisplatina na linhagem A549, foi observado um antagonismo. Assim, esse estudo demonstrou um possível papel de biomarcador para adenocarcinoma pulmonar para a enzima IDH1 e um possível papel terapêutico para a enzima LDHA.
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Análise da expressão de receptores de bombesina/peptídeo liberador de gastrina em neoplasias pulmonaresMattei, Jane January 2011 (has links)
O câncer de pulmão é a principal causa de morte relacionada ao câncer em todo o mundo. As medidas adotadas atualmente ainda permancem desanimadoras, apesar das mais avançadas estatégias de tratamento, pois 86% dos pacientes com neoplasias pulmonares morrem dentro de cinco anos do diagnóstico. A maioria das histologias das neoplasias pulmonares são os carcinomas não-pequenas células que acometem cerca de 85% de todos os tumores pulmonares. Esse grupo histológico é frequentemente diagnosticado em estágios avançados da doença e, por isso, apresenta um pobre prognóstico. A quimioterapia paliativa ria doença avançada, ou metastática, está associada apenas com um modesto aumento da sobrevida e com uma melhora da qualidade de vida . O aumento na compreensão da biologia tumoral para o desenvolvimento de drogas alvo que são chave nos mecanismos biológicos requeridos para o desenvolvimento tumoral, é a oportunidade para melhorar os resultados de pacientes com câncer de pulmão. Os peptídeos liberadores de gastrina (GRPR) são superexpressos em vários tumores e desempenham um papel crítico na proliferação, migração e invasão celular. Entretanto, a expressão deste peptídeo não tem sido muito explorada nas diferentes histologias e estágios clínicos das neoplasias pulmonares. Neste estudo, a meta foi: (1) identificar a expressão de GRPR, tanto em neoplasias não-pequenas células (NSCLC), quanto em neoplasias de pequenas células (SCLC); (2) correlacionar a expressão deste marcador com estágios clínicos e variáveis demográficas dos pacientes envolvidos rio estudo; (3) comparar a expressão de GRPR em pacientes asiáticos e não-asiáticos. Foi utilizada a técnica de imuno-histoquímica para avaliar a expressão de GRPR em 238 pacientes brasileiros com câncer de pulmão e em 96 pacientes japoneses com a mesma neoplasia. Os resultados mostraram urna diferença visível na intensidade de expressão de GRPR entre os pacientes com NSCLC, comparados àqueles com SCLC. Os pacientes com NSCLC apresentaram 48% fraca, 16,5% moderada e 7,5% forte expressão de GRPR, comparados a 34,21% fraca; 15,78% moderada; 2,63% forte expressão deste marcador em SCLC. Quando o grupo de NSCLC foi separado nos subtipos histológicos, a alta expressão de GRPR foi maior nos adenocarcinomas (10%) em relação às outras histologias. Quanto aos estágios clínicos, a expressão de GRPR foi muito mais pronunciada nos estágios III e IV dos NSCLC e em doença extensa dos SCLC em relação à doença mais precoce. Quando o GRPR foi comparado em ambas populações, observou-se que a expressão foi maior nos pacientes japoneses com 92,85% comparados aos pacientes brasileiros com 62,50% (p= 0,001). / Lung cancers are the leading cause of cancer-related death worldwide. Outcome measures are very discouraging as even with the most advanced treatment strategies, about 86% of lung cancer patients die within 5 years of diagnosis. Most of the histologies are non-small cell (NSCLC) that accounts for 85% of ali lung cancer. The NSCLC is often diagnosed at an advanced stage and has a poor prognosis. Palliative chemotherapy in advanced or metastatic NSCLC is associated with only a modest survival prolongation and improved quality of life. The increase understanding of tumor biology and availability of drugs targeting key biological mechanism required for tumour development provide an opportunitty to further improve the outcome of pacientes with lung cancer. Gastrin-releasing peptide receptor (GRPR) are overexpressed in several neoplasms and plays a criticai role in tumor cell survival, proliferation, migration and invasion. However the expression of this peptide has not been very explored in different histologies and clinicai stages of lung cancer . Our aim was: (1) to identify GRPR expression in both non-small cell lung cancer (NSCLC) and small cell lung cancer (SCLC); (2) to correlate its expression with clinicai stages and demographic variables; (3) to compare GRPR expression in Asian and non-Asian population. Was used standard immunohistochemistry to evaluate GRPR expression in 238 lung cancer of Brazilian patients and 96 lung cancer of Japanse patients. The different intensity GRPR expression was visible between SCLC and NSCL, mainly in high expression of this biomarker. In NSCLC have 48% weak; 16.5% moderate; 7.5% strong expression compared to 34.21% weak; 15.78% moderate; 2.63% strong in SCLC. When the group of non-small cell was separated, a conspicuous high expression was seen in adenocarcinomas (10% strong expression) in relation to other histologies. In clinicai stages, GRPR expression was more pronounced in stage III and IV of NSCLC and extensive disease of SCLC than earlies stages of this disease. When compared both populations, GRPR expression was more present in Japanese population with 92.85% than Brazilian patients with 62.50% (p= 0,001). Conclusions: We have shown for the first time that GRPR is expressed differently in clinicai stages and higly expressed in histologies not known before. Furthermore, this biomarker has, as EGFR, a distinct behavior in Asian and non-Asian patients. Undoubtedly, GRP participate as a important growth factor in mediate progression and metastasis development in lung cancer. These findings can identify this biomarker as possible biological target for developmentof a new approachs to the treatment of lung cancer.
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Parâmetros cinéticos do PSA em pacientes submetidos à biópsia de próstataMüller, Roberto Lodeiro January 2010 (has links)
Resumo não disponível
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