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O transplante e a questão da alteridade: biologia e subjetividade / Transplant and the question of otherness: biology and subjectivity

Soares, Teresa Cristina January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2011-05-04T12:42:04Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2009 / O desenvolvimento do conceito de corpo é marcado pela visão dissociada do homem em sua relação com a natureza, com conseqüentes implicações na epidemiologia. Este estudo tem aperspectiva de entender o corpo como integrado numa rede de elementos constitutivos, numa dinâmica de interações entre seus componentes e entre estes e outros seres e seu ambiente. Esta dinâmica se dá num contexto de alteridade, entendida não apenas no sentido das relações humanas, mas na sua acepção original, como qualidade do que é outro. Estudos recentes da biologia permitem supor um elo entre a questão da alteridade e suas raízes biológicas, integrando-a aos processos do adoecer. A capacidade de ação, de rearranjo do ser vivo em uma dinâmica de relações regulatórias e a noção de identidade são considerados na discussão dos fenômenos imunes. A alteridade aqui é vista como inata e biológica, no interior da qual a subjetividade é construída. Não há como considerar a alteridade sem aludir à subjetividade e à individualidade. Estes aspectos aparecem com clareza na experiência do transplante. Para desvendá-la, foi realizado um estudo qualitativo com base na abordagem fenomenológica, inspirado nas teorias da complexidade e referenciado por aporte teórico de vários saberes,num diálogo interdisciplinar. Foram realizadas vinte entrevistas em profundidade com pessoas que passaram pela experiência do transplante, independentemente do tipo de transplante realizado, do sexo ou grau de instrução. Após análise, foram identificadas as seguintes unidades de significado: a doença, um susto; riqueza de detalhes: a memória do corpo; qualidade (?) de vida antes do transplante; o tempo de espera; um telefonema: o chamado para uma nova vida; acordando diferente: começo de uma nova história; o estranhamento; alteridade: dívida, dádiva e gratidão; a dívida negativa; rejeição: a ameaça que vem de dentro; a dívida positiva; doadores vivos; nascendo de novo: uma vida praticamente normal; mudança de valores: o transplante como um caminho de transformação; a rede de alteridade conexões e esgarçamentos. Estas unidades de significado deram origem a quatro grandes temas que foram distribuídos nos seguintes capítulos: A Vida Antes do Transplante; O Transplante de (uma nova) Vida; Paradoxos da Alteridade: fechamento e abertura; A Vida Depois do Transplante. O estudo conclui considerando que tudo o que o homem é está enraizado na sua biologia, nela incluída e justaposta a dimensão subjetiva. A dimensão subjetiva humana é cunhada nas interações com os outros e com o meio. O ser humano (e, acreditamos, todo ser vivo) é constitutivamente relacional. Está, portanto, atrelado a uma dinâmica de alteridade, vivida de maneira radical pela pessoa transplantada. Sugere, assim, a conclusão de que não há separação entre mente e corpo, embora ainda subsista uma ponte a construir sobre o conhecimento para transpor o hiato entre as questões biológicas, as práticas intervencionistas e a experiência subjetiva. / The development of the concept of body is marked by men’s dissociated vision with his relationship with nature with consequents implication in epidemiology. This study has the perspective of understand the body as a part of a net of constitutive elements, in a dynamic of interaction between its components, and between those, and other beings in its environment. This dynamic happens in an alterity context, understood not only in the human relationship, but in its original acceptation, as “quality of what is the other”. Recent biology studies permit to assume a connection between the alterity issue and its biological roots, integrating it to the sickening process. The action capacity, of rearrangement of living beings in a dynamic of regulatory relationships and the notion of identity is considered in the discussion of the immunes phenomena. The alterity is seen here as innate and biological in the interior of which the subjectivity is built. There is no way to considerate alterity without alluding to the subjectivity and individuality. These aspects appear with clarity in the transplant experiment. To unfold it, a qualitative study was made with base in the phenomenological approach, inspired by the theories of complexity and referencing in theoretical port of several knowledge in an interdisciplinary dialogue. Twenty interviews were made in depth, with people who have gone trough the transplant experience, independently of the kind of transplant performed, gender or instruction degree. After analysis, there were identified the following units of meaning, the disease, a scary; richness of details: the body memory: life quality before the transplant; the waiting period; a phone call: the call to a new life; waking up differently: the beginning of a new story, the strangeness; alterity: debt, gift and thankfulness; the negative debt; rejection: the threat that comes from inside; the positive debt; living donors; being born again; a “practically normal life”; change of values: the transplant as a way of transformation; the alterity net: connections and separations. These units of meaning gave origin to four big themes that were distributed in the following chapters: The Life Before the Transplant; The Transplant of (a new) Life; Alterity paradoxes: closing and opening; The Life after Transplant. The study concludes considering that every thing that men is, is enrooted in our biology, and on it is included and juxtaposed to the subjective dimension. The human subjective dimension is intrinsic to the interaction with others and the environment. The human being (and, we believe all live beings) is constitutively relational. Is, ergo, attached to an alterity dynamic, experienced in a radical manner by the transplanted person. So it is suggested the conclusion that there is no separation between body and mind, even though there is a bridge to still be built over the knowledge to connect the hiatus between the biological issues, interventionist practices and subjective experience.
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Avaliação dos testes e algoritmos empregados na triagem de doadores de sangue para o vírus da hepatite C / Evaluation of anti-HCV and HCV RNA tests and analysis of algorithm for blood donors screening

Angela Maria Egydio de Carvalho Barreto 08 December 2004 (has links)
O diagnóstico da infecção pelo vírus da hepatite C (HCV) é obtido através de testes de triagem para anti-HCV pelo ELISA e para confirmar os positivos, por teste suplementar mais específico, o immunoblot (IB). A infecção ativa é determinada pelas técnicas moleculares como por exemplo a PCR. Os testes sorológicos são métodos indiretos, baseados na detecção de anticorpos específicos, estando portanto, sujeito a vários fatores que limitam a sua eficiência diagnóstica, podendo gerar resultados inespecíficos. Um dos objetivos deste trabalho foi o de avaliar a eficiência diagnóstica dos testes para o diagnóstico da infecção pelo HCV, em condições de rotina diagnóstica, em um grande número de amostras de doadores de sangue e analisar o custo benefício de três diferentes algoritmos, recentemente propostos pelo Centro de Controle de Doenças e Prevenção (EUA). Foram estudadas 692 amostras de soros provenientes de doadores de sangue, sendo 522 positivas e 170 inconclusivas pelo ELISA de triagem (ELlSA-T) realizado no momento da doação. Esses doadores retornaram à Fundação PróSangue/ Hemocentro de São Paulo para a coleta da segunda amostra de sangue para confirmação dos resultados obtidos na doação. Em todas as amostras de retorno foram realizadas ELISA (ELISA-R) e a PCR, o IB somente nas positivas ou indeterminadas no ELISA-R. A concordância global de resultados entre ELlSA-T e ELlSA-R foi de 64,5%, sendo 77,6% (405/522) entre os positivos e 24,1 % (41/170) entre os inconclusivos. Em amostras positivas nos dois ELlSAs, o IB foi positivo (aqui denominadas de sorologicamente positivas) em 69,6% (282/405) e PCR em 61,2% (248/405). Entre as 282 amostras sorologicamente positivas, viremia foi detectada em 87,6% (247/282). A ausência de viremia em 12,4% (37/282) dessas amostras pode representar amostras de indivíduos que tiveram a infecção no passado e que eliminaram espontaneamente o HCV. A avaliação de bandas individuais no IB mostrou a alta freqüência das bandas do core (C1C2 e C3C4). Entretanto sua distribuição entre as amostras de doadores virêmicos e não virêmicos foi bastante semelhante. A intensidade da reação, expressa como graduação da coloração das bandas no IB, demonstrou que C1C2 e NS3 fortemente reativas eram as mais associadas à positividade no IB e na PCR e a banda NS4 somente com a PCR. A análise dos resultados do teste de ELISA anti-HCV de doadores de sangue indicou que a relação DO/CO, aqui denominada de índice de reatividade (IR), poderia ser utilizada como preditivo de positividade no teste suplementar. O IR de todas as amostras foram estratificados em 6 grupos sendo o IR &#8805; 6 o que melhor correlacionou-se com a positividade no IB (IR de corte). Os três algoritmos para o diagnóstico da infecção pelo HCV, propostos pelo CDC foram avaliados, sendo dois novos (a e b) e o outro, o algoritmo convencional (c). a) Resultados de ELISA com IR &#8805; 6,0 é considerado positivo sem a necessidade de teste suplementar. Para amostras IR < 6,0, de preferência o IB, seria realizado; b) Teste molecular (NAT) deve ser feito para todas as amostras positivas no teste de triagem, seguido de IB naquelas negativas no NAT; c) IB realizado para todas as amostras positivas na triagem. Esses algoritmos foram aplicados em todas as amostras, com resultados muito semelhantes entre si: 287, 287 e 285 positivos, respectivamente para a, b e c. Um total de 283 amostras foi positivo nos três algoritmos e quatro, com resultados divergentes, foram analisadas separadamente. A análise do custo benefício mostrou que o algoritmo a é o mais econômico e prático podendo ser recomendado para os laboratórios com condições econômicas limitadas; o b é o mais completo para fins de decisão médica, fornecendo informações precoces sobre a presença ou a ausência da viremia; o c é importante para determinar o status imunológico e para a população de baixa prevalência da infecção pelo HCV. O custo estimado dos três algoritmos baseou-se na tabela de 2004 da Associação Médica Brasileira. Esses custos mostraram ser o algoritmo a, 40% mais econômico e o b, 18,2% mais oneroso do que o c. Os algoritmos a e c foram complementados pela realização da PCR, nas amostras indeterminadas provenientes desses algoritmos. Duas amostras resultaram em PCR positivas, as mesmas já consideradas positivas inicialmente pelo algoritmo b. Os três algoritmos estudados, puderam ser validados para o diagnóstico laboratorial da infecção pelo HCV, podendo a escolha depender do interesse clínico ou da prevalência dessa infecção na população. / The diagnosis of hepatitis C (HCV) infection is usually undertaken stepwise by screening with ELISA and confirming the positive results in screening with a more specific assay, the immunoblot (IB). Active infection by hepatitis C virus should be confirmed by molecular techniques such as PCR. Serological tests are indirect methods based on specific antibody detection. Therefore, they may be influenced by many factors which limit their diagnostic efficiency, producing false-positive results. The aim of this work was to evaluate the real diagnostic efficiency of anti-HCV screening tests, in routine condition, in a large serum sampling, and to analyze the cost-benefit of three different algorithms recently proposed by the Center for Diseases Control and Prevention. 692 serum samples were studied. The samples consisted of 522 sera from blood donors, positive in ELISA, with the sample collected by the time of donation (ELlSA-T), and of 170 inconclusive sera. Those donors returned to Fundação PróSangue Hemocentro de São Paulo to have a second sample of blood collected to confirm the former results. ELlSA-R and PCR were carried out in all second samples and all the positive and inconclusive samples were submitted to IB. The global concordance of results between ELlSA-T and ELlSA-R was 64,5%, in that 77,6%(405/522) were obtained among the positives results and 24,1% (41/170) among inconclusive. For samples positive in both ELlSAs, IB was positive (serologically positive) in 69,6% (282/405) and PCR in 61,2% (248/405). Among 282 serologically positive samples, viremia was detected in 87,6% (247/282) and it was absent in 12,4% (37/282) of the sera, which could represent samples from individuals who were infected by HCV in the past and who have spontaneously cleared the virus. Evaluation of each antigenic band of IB showed high frequency of core (C1C2 and C3C4). Their distribution among viremic and non-viremic donors was similar. The reaction intensity, expressed by the color score of the bands, demonstrated that the strongly reactive bands of C1C2 and NS3 were associated with positiveness in IB and PCR and of NS4 only with PCR positive. Analysis of anti-HCV ELISA results from blood donors indicated that the signal-to-cut-off ratio (DO/CO), named as reactive index (IR) in this study, could be used to predict supplemental test positive results for anti-HCV. IR from all samples was classified in 6 groups, being IR &#8805; 6, the index better correlated with positive on IB (cut-off IR). The CDC has recently proposed three algorithms for HCV diagnosis, in which two were new (a and c) and one was a conventional algorithm (c). a) screening-test-positive samples with IR &#8805; 6,0 can be reported as anti-HCV positive without supplemental testing. IR < 6,0 should have refiex supplemental testing performed, preferably IB; b) reflex supplemental testing in all specimens screening-test-positive by performing NAT followed by IB for specimens with NAT negative results; c) reflex supplemental testing (IB) in all specimens screening-test-positive. These algorithms were applied to all samples and resulted in very similar positive results: 287, 287 and 285, respectively for a, b and c. A total of 283 samples were positive in three algorithms. Four samples showed divergent results and were analyzed separately. Cost-benefit - The algorithm a is the most economical and practical and it could be recommended for laboratory with limited conditions and for population with a high prevalence of HCV infection; b is the most complete for medical decision providing early information about the presence or absence of viremia; c is suitable for determining immune status and for HCV infection low prevalence population. The cost of the three algorithms was estimated based on the 2004 Brazilian Medical Association Table. These costs were 40% lower than c for algorithm a, and 18,2% higher for b. The algorithm a and c were complemented by performing PCR to solve indeterminate results. This complementary test detected two samples PCR positive which were already positive by algorithm b. Therefore we could validate those algorithms for HCV infection laboratory diagnosis. Laboratories and blood banks may choose the algorithm depending on the clinical interest or on the prevalence of HCV infection in the population.
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Análise comparativa dos resultados de duas técnicas de nefrectomia laparoscópica de doador vivo de dois centros de referência em transplante renal / Comparative analysis of results of two techniques of laparoscopic live donor nephrectomy in two reference centers of renal transplantation

Siqueira Junior, Tibério Moreno de 16 September 2004 (has links)
Foram coletados prospectivamente os dados das primeiras nefrectomias totalmente laparoscópicas (NTL) de doadores renais vivos realizadas no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco (HCFMUFPE) e comparadas com os dados recentemente publicados do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (HCFMUSP). Da mesma forma, a função renal, a taxa de necrose tubular aguda e rejeição e a taxa de complicações dos receptores também foram analisadas e comparadas. Entre Janeiro e Outubro de 2003, foram realizadas 11 NTL de doadores vivos (4 mulheres e 7 homens) no HCFMUFPE. A idade média foi de 31.5 ± 8 anos e o índice de massa corpórea (IMC) de 20,1 ± 4,1 kg/m2. Em todos os casos, o lado esquerdo foi o escolhido para doação. O tempo cirúrgico até a retirada do rim da cavidade abdominal, o tempo cirúrgico total, o tempo anestésico total e o tempo de isquemia quente (TIQ), foram 189 ± 36 minutos (min), 231 ± 39 min, 299 ± 43 min e 289 ± 111s, respectivamente. A perda sanguínea foi de 214 ± 98mL. Em 2 casos, foi observada, no trans-operatório, a presença de vasos supranumerários: 01 caso- 02 veias; 01 caso- 02 artérias. O pedículo renal foi considerado de bom padrão em todos os enxertos, assim como o comprimento e vascularização ureteral. O controle vascular do pedículo renal foi feito com clips metálicos e de polímero (Hem-O-Lok®, Weck Closure Systems, Research Triangle, CA). Houve uma complicação trans-operatória considerada maior (sangramento do coto da artéria renal), levando à uma conversão urgente para o procedimento aberto (9,1%). Nenhum caso necessitou hemotransfusão. A dose média de dipirona no período pós-operatório e o tempo para realimentação foram de 5,1 doses (2-12) e 15,4 horas (12-24), respectivamente. No período pós-operatório, 04 doadores tiveram 6 complicações menores: 01 caso - úlcera duodenal; 01 caso - distensão muscular da parede abdominal esquerda; 01 caso - cervicalgia, enfisema subcutâneo e infecção de ferida operatória e; 01 caso - infecção de ferida operatória por pseudomonas aeruginosa. Houve uma complicação considerada maior (9.1%), pois acarretou na necessidade de laparotomia exploradora no 11º dia de pós-operatório (DPO): hematoma subaponeurótico ao nível da incisão de Pfannenstiel com rompimento interno, levando a abdome agudo. Estas complicações foram tratadas adequadamente, obtendo bom resultado. O tempo médio de alta hospitalar e retorno às atividades habituais foi 2,8 (2-5) e 19,7 dias (12-30), respectivamente. Todos os enxertos foram considerados de bom padrão e funcionaram de imediato após o implante, com exceção de um caso, o qual demorou 09 horas para iniciar diurese (fez uma sessão de hemodiálise pós-operatória). Este atraso foi atribuído a uma complicação transoperatória no receptor (sangramento agudo de ramo venoso da veia ilíaca interna). Entre os receptores houve 02 óbitos (18.2%). O nono receptor foi a óbito no 5º DPO devido a uma ruptura parcial da anastomose arterial, levando ao choque hipovolêmico, refratário a todas as medidas tomadas, inclusive o tratamento cirúrgico emergencial. O segundo óbito foi observado no décimo receptor, devido a uma encefalite provocada por ciclosporina. Nenhuma complicação ureteral foi observada. A taxa de necrose tubular aguda e de rejeição foi 27.3% (3 casos). Houve uma transplantectomia devido a infecção do enxerto por Pseudomonas aeruginosa (9.1%). A creatinina média dos receptores no 1º, 3º, 5º, 10º e 30º DPO foi de 4.0 ± 2.2, 1.9 ± 0.9, 1.8 , 1.7 e 1.2 ng/dl, respectivamente. Comparando a série dos doadores do HCFMUFPE com à do HCFMUSP, observou-se diferença estatisticamente significante em todos os dados trans-operatórios: tempo cirúrgico até a retirada do rim da cavidade abdominal (189 ± 36 min versus 144 ± 32 min, p ....), tempo cirúrgico total (231 ± 39 min versus 179 ± 30 min, p ....), tempo anestésico total (299 ± 43 min versus 223 ± 31 min, p ....), TIQ (289 ± 111 versus 199 ± 95 seg, p .....) e perda sanguínea (214 ± 98 versus 141 ± 82 ml, p..... ). Houve uma complicação transoperatória considerada maior em cada grupo (9.1% e 2%, respectivamente) e uma conversão para procedimento aberto no grupo do HCFMUFPE (9.1%). Para fins de análise estatística, o quadragésimo sétimo caso do grupo do HCFMUSP foi excluído, pois apresentou uma complicação trans-operatória maior, a qual acarretou em longo tempo de isquemia quente e conseqüente taxa de função renal alterada no receptor. No período pós-operatório dos doadores, houve diferença estatisticamente significante exclusivamente na escala subjetiva de dor no período pós-operatório imediato (POI): 4.3 ± 2.2 e 2.4 ± 2.3 (p ....), no HCFMUFPE e HCFMUSP, respectivamente. Houve um óbito (2%) na série do HCFMUSP. Em média, houve economia de R$ 3.985,00 no procedimento cirúrgico adotado no HCFMUFPE, pois grampeadores vasculares e sacos extratores não foram utilizados. Entre os receptores, a taxa de diurese imediata após o implante do enxerto, bem como a taxa de necrose tubular aguda e rejeição, foram semelhantes em ambos os grupos: 91% versus 92% e 27.3% versus 30%, no HCFMUFPE e HCFMUSP, respectivamente. Houve uma transplantectomia no grupo do HCFMUFPE (9.1%) e duas no grupo do HCFMUSP (4%). Ocorreram quatro complicações ureterais nos receptores do HCFMUSP (8%) e nenhuma nos receptores do HCFMUFPE. Não houve diferença significativamente estatística na taxa de função renal (creatinina) entre o grupo do HCFMUFPE e HCFMUSP, no 1º, 3º, 5º, 10º e 30º dias de pós-operatório: 4.0 ± 2.2 versus 4.0 ± 3.0, 1.9 ± 0.9 versus xxxxxx, 1.8 versus 3.4, 1.7 versus 2.6 e 1.2 versus 1.57, respectivamente. Os dados obtidos evidenciam que o grupo do HCFMUFPE ainda não ultrapassou a curva de aprendizado em nefrectomia laparoscópica do doador renal vivo (NLDV), não obstante não houve prejuízo à integridade dos doadores ou à função renal dos enxertos, após implante nos receptores. A ocorrência de complicações graves obtidas em ambos os grupos, inclusive com um óbito no grupo do HCFMUSP demonstram que a NLDV é um procedimento cirúrgico de alta complexidade, na qual é necessário aprimoramento dos cuidados perioperatórios nos doadores, na tentativa de minimizar tais complicações. A técnica cirúrgica desenvolvida pelo grupo do HCFMUFPE demonstrou ser segura e eficaz, apresentando resultados funcionais semelhantes à técnica utilizada pelo grupo do HCFMUSP, com a vantagem de ter um custo financeiro menor. / Data of the first 11 laparoscopic live donor nephrectomy performed at Clinics Hospital of Federal University of Pernambuco (HCFMUFPE) between January and October, 2003 were prospectively recorded and compared with the first 50 laparoscopic live donor nephrectomy performed at Clinics Hospital of State University of São Paulo (HCFMUSP) between April, 2000 and August, 2003. Overall operative time (231 ± 39 min versus 179 ± 30 min, p ....), overall anesthesia time (299 ± 43 min versus 223 ± 31 min, p ....), average warm ischemia time (289 ± 111 versus 199 ± 95 seg, p .....) and blood loss (214 ± 98 versus 141 ± 82 ml, p..... ) were considered statistically significant better for the HCFMUSP group when compared with the HCFMUFPE group. One major complication was observed in each group (HCFMUFPE- 9.1% and HCFMUSP- 2%) and only one open conversion in the HCFMUFPE group (9.1%). Postoperatively, only pain scale at immediate post-operative day had statistically significant difference: 4.3 ± 2.2 versus 2.4 ± 2.3 (p ....). The HCFMUFPE group saved about R$ 3.985,00 per procedure due to the lack of use of disposable equipments. There were no statistically significant difference in time to initiate diuresis after graft implant (91% versus 92%) and acute tubular necrosis (27.3% versus 30%), with or without acute or chronic rejection, between the HCFMUFPE and HCFMUSP groups, respectively. One graft loss occurred in the HCFMUFPE group (9.1%) and two in the HCFMUSP group (4%). Four ureteral complications were seen in the HCFMUSP group (8%) whereas none in the HCFMUFPE group. No statistical difference was observed related to the recipient renal function after transplantation at 1º, 3º, 5º, 10º e 30º post operative days: 4.0 ± 2.2 versus 4.0 ± 3.0, 1.9 ± 0.9 versus xxxxxx, 1.8 versus 3.4, 1.7 versus 2.6 e 1.2 versus 1.57, respectively. In conclusion, the HCFMUFPE data shows that the learning curve is still to be overcome. Nonetheless, there were no major problems for the donors and no loss of renal graft function after transplantation. The occurrence of major complications in both groups and one death in the HCFMUSP group, highlight the complexity of this procedure. Finally, the HCFMUFPE surgical technique showed to be a safe, cheap and an attractive procedure to be used in undeveloped countries.
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"Contribuição da ressonância magnética na avaliação de doadores do lobo direito ao transplante hepático intervivos" / Contribuition of magnetic resonance in the evaluation of donors for right lobe living liver transplantation

Warmbrand, Gisele 14 December 2004 (has links)
Este estudo teve, por finalidade, estabelecer o valor da ressonância magnética em 30 doadores potenciais do lobo direito do fígado, na determinação dos seguintes fatores: esteatose hepática; anatomia biliar; anatomias arterial hepática, venosas portal e hepática, e volume hepático lobar, comparando-os, respectivamente, com os achados anatomopatológicos da biópsia hepática, da colangiografia intraoperatória, da angiografia digital e/ou com os achados cirúrgicos, e com o peso real do enxerto. A RM subestimou a infiltração gordurosa hepática; permitiu identificar a anatomia biliar, com concordância em 83% dos casos; apresentou 100% de concordância na avaliação das anatomias arterial e venosas portal e hepática, e superestimou, em pequeno grau, o volume hepático lobar / The purpose of this study was to establish the value of the magnetic resonance in 30 potential donors for right lobe living liver transplantation. The main goal was to determine the following factors: steatosis; biliar anatomy; hepatic arterial anatomy; portal and hepatic venous anatomy, and lobar liver volume, comparing them to liver biopsy results, to intraoperative colangiography, to digital angiography and/or surgical findings, and to the real graft weight, respectively. The MR has underestimated liver steatosis; it has identified biliar anatomy with 83% of agreement; it has had 100% of agreement in the evaluation of arterial and portal and hepatic venous anatomy, and it has overestimated with small degree the lobar liver volume
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Tratamento endoscópico das estenoses biliares pós-transplante  hepático: revisão sistemática da literatura e metanálise / Endoscopic treatment of post-liver transplantation biliary strictures: systematic literature review and meta-analysis

Aparício, Dayse Pereira da Silva 30 June 2016 (has links)
As complicações biliares mais comuns pós-transplante hepático são as estenoses da anastomose, as estenoses não-anastomóticas e as fístulas biliares e podem ocorrer de diferentes modos, de forma isolada ou associada. A origem do enxerto (doador cadáver ou doador vivo) tem influência na incidência de estenose biliar, bem como na resposta ao tratamento endoscópico. A terapêutica endoscópica utilizando-se esfincterotomia, dilatação balonada da estenose e inserção de próteses biliares através da CPRE é utilizada como método inicial de tratamento dessas complicações. Objetivos: Comparar as diferentes técnicas de tratamento endoscópico das estenoses biliares pós-transplante hepático. Método: Foi realizada uma revisão sistemática da literatura e metanálise sendo a busca conduzida nas bases MEDLINE, EMBASE, Scielo - LILACS e Biblioteca Cochrane até junho de 2015. A metanálise foi executada utilizando-se os softwares Review Manager, 2012 (RevMan) versão 5.2 e OpenMetaAnalyst e os cálculos dos desfechos foram feitos comparando-se os resultados dos estudos incluídos utilizando-se a diferença de risco absoluto e adotando-se um intervalo de confiança (IC) de 95%. Os estudos foram agrupados comparando-se transplantes hepáticos com doador cadáver versus doador vivo; dilatação biliar endoscópica com balão exclusiva versus dilatação biliar endoscópica com balão associada à inserção de próteses plásticas e próteses biliares plásticas comparadas à prótese biliar metálica por endoscopia. Os desfechos clínicos analisados foram incidência da estenose biliar, falha do tratamento endoscópico, resolução da estenose, recorrência da estenose e complicações. Resultados: Foram recuperados 1.110 artigos, sendo motivo de análise dez ensaios clínicos, com apenas um Ensaio Clínico Randomizado e nove Ensaios Clínicos não randomizados, dos quais sete foram incluídos na metanálise. Comparando-se doador cadáver e doador vivo observou-se redução da incidência de estenose biliar (p=0,0001), bem como da falha técnica do tratamento endoscópico (p=0,0009) e da recorrência da estenose biliar (p=0,03) nos transplantes realizados com enxertos provenientes de doador cadáver. Dois estudos compararam o tratamento da estenose da anastomose biliar pós-transplante hepático utilizando dilatação com balão exclusiva versus dilatação com balão associada à inserção próteses plásticas e não foram observadas diferenças estatisticamente significantes em relação aos desfechos falha de tratamento, recorrência da estenose ou complicações. Somente o desfecho clínico complicações teve resultado estatisticamente significante na comparação entre prótese metálica autoexpansível versus prótese plástica no tratamento da estenose da anastomose biliar pós-transplante hepático (p= 0.03). Conclusões: O tratamento da estenose biliar anastomótica pós-transplante hepático com prótese metálica foi igualmente efetivo quando comparado ao uso de prótese plástica, mas associou-se a um menor risco de complicações. A comparação entre dilatação com balão exclusiva e dilatação com balão associada à prótese plástica apresentou resultados semelhantes em relação à falha do tratamento endoscópico, complicações e recorrência da estenose. A utilização de enxerto proveniente de doador cadáver reduziu o risco de estenose biliar pós-transplante hepático e o tratamento endoscópico nesse grupo de pacientes, foi mais efetivo quando comparado com as estenoses biliares após transplante com doador vivo / The most common biliary complications after liver transplantation are anastomotic strictures, non-anastomotic strictures and biliary fistulas and they can occur in different fashions, isolated or in combination. Graft source (cadaveric liver donor or living liver donor) has an influence on the incidence of biliary strictures as well as on the response to endoscopic treatment. The endoscopic treatment using sphincterotomy, balloon dilation and insertion of biliary stents by ERCP (Endoscopic Retrograde Cholangiopancreatography) is used as an initial endoscopic approach to treat these complications. Objectives: To compare different endoscopic techniques to treat post-liver transplantation biliary strictures. Method: It was performed a systematic review of the literature and meta-analysis and the search was carried out on MEDLINE, EMBASE, Scielo-LILACS and Cochrane Library databases until June, 2015. The meta-analysis was made using Review Manager, 2012 (RevMan) version 5.2 and OpenMetaAnalyst software and the calculations of the outcomes were made comparing the results from the included papers by using the difference in absolute risks, adopting a confidence interval of 95%. The studies were grouped comparing cadaveric liver donor versus living liver donor grafts; exclusive balloon dilation versus balloon dilation associated with plastic stents insertion; and plastic stents versus totally covered selfexpandable metal stents. The clinical outcomes were biliary stricture incidence, endoscopic treatment failure, stricture resolution, stricture recurrence and complications. Results: There were retrieved 1,100 articles. Ten clinical trials were analyzed, with just one Randomized Clinical Trial and nine Non-Randomized Clinical Trials, out of which seven were included in the meta-analysis. When comparing cadaveric liver donor transplantation to living liver donor transplantation, it was observed a decrease in the incidence of biliary strictures (p=0.0001), as well as in the technical failure rate of the endoscopic treatment (p=0.0009) and in the biliary stricture recurrence (p=0.03) in the cadaveric liver donor graft group. Two studies have compared the treatment of anastomotic biliary strictures after liver transplantation using balloon dilation exclusive to balloon dilation associated with the insertion of plastic stents, and no statistically significant differences in relation to endoscopic treatment failure, stricture recurrence or complications rates were observed. Only the clinical outcome complications had statistically significant result in a comparison between self-expandable metal stents versus plastic stents in the treatment of post-liver transplantation anastomotic biliary strictures (p=0.03). Conclusions: The treatment of post-liver transplantation anastomotic biliary strictures was equally effective when compared the use of self-expandable metal stents to plastic stents, but the use metallic stents was associated with a lower complication risk. The comparison between exclusive balloon dilation to balloon dilation associated with plastic stents presented similar results in relation to endoscopic treatment failure, complications and stenosis recurrence. The use of graft from cadaveric donor reduced the risk of biliary stenosis after liver transplantation and endoscopic treatment of biliary strictures in these patients were more effective when compared to biliary strictures after living liver donor transplantation
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"Contribuição da ressonância magnética na avaliação de doadores do lobo direito ao transplante hepático intervivos" / Contribuition of magnetic resonance in the evaluation of donors for right lobe living liver transplantation

Gisele Warmbrand 14 December 2004 (has links)
Este estudo teve, por finalidade, estabelecer o valor da ressonância magnética em 30 doadores potenciais do lobo direito do fígado, na determinação dos seguintes fatores: esteatose hepática; anatomia biliar; anatomias arterial hepática, venosas portal e hepática, e volume hepático lobar, comparando-os, respectivamente, com os achados anatomopatológicos da biópsia hepática, da colangiografia intraoperatória, da angiografia digital e/ou com os achados cirúrgicos, e com o peso real do enxerto. A RM subestimou a infiltração gordurosa hepática; permitiu identificar a anatomia biliar, com concordância em 83% dos casos; apresentou 100% de concordância na avaliação das anatomias arterial e venosas portal e hepática, e superestimou, em pequeno grau, o volume hepático lobar / The purpose of this study was to establish the value of the magnetic resonance in 30 potential donors for right lobe living liver transplantation. The main goal was to determine the following factors: steatosis; biliar anatomy; hepatic arterial anatomy; portal and hepatic venous anatomy, and lobar liver volume, comparing them to liver biopsy results, to intraoperative colangiography, to digital angiography and/or surgical findings, and to the real graft weight, respectively. The MR has underestimated liver steatosis; it has identified biliar anatomy with 83% of agreement; it has had 100% of agreement in the evaluation of arterial and portal and hepatic venous anatomy, and it has overestimated with small degree the lobar liver volume
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Análise comparativa dos resultados de duas técnicas de nefrectomia laparoscópica de doador vivo de dois centros de referência em transplante renal / Comparative analysis of results of two techniques of laparoscopic live donor nephrectomy in two reference centers of renal transplantation

Tibério Moreno de Siqueira Junior 16 September 2004 (has links)
Foram coletados prospectivamente os dados das primeiras nefrectomias totalmente laparoscópicas (NTL) de doadores renais vivos realizadas no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco (HCFMUFPE) e comparadas com os dados recentemente publicados do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (HCFMUSP). Da mesma forma, a função renal, a taxa de necrose tubular aguda e rejeição e a taxa de complicações dos receptores também foram analisadas e comparadas. Entre Janeiro e Outubro de 2003, foram realizadas 11 NTL de doadores vivos (4 mulheres e 7 homens) no HCFMUFPE. A idade média foi de 31.5 ± 8 anos e o índice de massa corpórea (IMC) de 20,1 ± 4,1 kg/m2. Em todos os casos, o lado esquerdo foi o escolhido para doação. O tempo cirúrgico até a retirada do rim da cavidade abdominal, o tempo cirúrgico total, o tempo anestésico total e o tempo de isquemia quente (TIQ), foram 189 ± 36 minutos (min), 231 ± 39 min, 299 ± 43 min e 289 ± 111s, respectivamente. A perda sanguínea foi de 214 ± 98mL. Em 2 casos, foi observada, no trans-operatório, a presença de vasos supranumerários: 01 caso- 02 veias; 01 caso- 02 artérias. O pedículo renal foi considerado de bom padrão em todos os enxertos, assim como o comprimento e vascularização ureteral. O controle vascular do pedículo renal foi feito com clips metálicos e de polímero (Hem-O-Lok®, Weck Closure Systems, Research Triangle, CA). Houve uma complicação trans-operatória considerada maior (sangramento do coto da artéria renal), levando à uma conversão urgente para o procedimento aberto (9,1%). Nenhum caso necessitou hemotransfusão. A dose média de dipirona no período pós-operatório e o tempo para realimentação foram de 5,1 doses (2-12) e 15,4 horas (12-24), respectivamente. No período pós-operatório, 04 doadores tiveram 6 complicações menores: 01 caso - úlcera duodenal; 01 caso - distensão muscular da parede abdominal esquerda; 01 caso - cervicalgia, enfisema subcutâneo e infecção de ferida operatória e; 01 caso - infecção de ferida operatória por pseudomonas aeruginosa. Houve uma complicação considerada maior (9.1%), pois acarretou na necessidade de laparotomia exploradora no 11º dia de pós-operatório (DPO): hematoma subaponeurótico ao nível da incisão de Pfannenstiel com rompimento interno, levando a abdome agudo. Estas complicações foram tratadas adequadamente, obtendo bom resultado. O tempo médio de alta hospitalar e retorno às atividades habituais foi 2,8 (2-5) e 19,7 dias (12-30), respectivamente. Todos os enxertos foram considerados de bom padrão e funcionaram de imediato após o implante, com exceção de um caso, o qual demorou 09 horas para iniciar diurese (fez uma sessão de hemodiálise pós-operatória). Este atraso foi atribuído a uma complicação transoperatória no receptor (sangramento agudo de ramo venoso da veia ilíaca interna). Entre os receptores houve 02 óbitos (18.2%). O nono receptor foi a óbito no 5º DPO devido a uma ruptura parcial da anastomose arterial, levando ao choque hipovolêmico, refratário a todas as medidas tomadas, inclusive o tratamento cirúrgico emergencial. O segundo óbito foi observado no décimo receptor, devido a uma encefalite provocada por ciclosporina. Nenhuma complicação ureteral foi observada. A taxa de necrose tubular aguda e de rejeição foi 27.3% (3 casos). Houve uma transplantectomia devido a infecção do enxerto por Pseudomonas aeruginosa (9.1%). A creatinina média dos receptores no 1º, 3º, 5º, 10º e 30º DPO foi de 4.0 ± 2.2, 1.9 ± 0.9, 1.8 , 1.7 e 1.2 ng/dl, respectivamente. Comparando a série dos doadores do HCFMUFPE com à do HCFMUSP, observou-se diferença estatisticamente significante em todos os dados trans-operatórios: tempo cirúrgico até a retirada do rim da cavidade abdominal (189 ± 36 min versus 144 ± 32 min, p ....), tempo cirúrgico total (231 ± 39 min versus 179 ± 30 min, p ....), tempo anestésico total (299 ± 43 min versus 223 ± 31 min, p ....), TIQ (289 ± 111 versus 199 ± 95 seg, p .....) e perda sanguínea (214 ± 98 versus 141 ± 82 ml, p..... ). Houve uma complicação transoperatória considerada maior em cada grupo (9.1% e 2%, respectivamente) e uma conversão para procedimento aberto no grupo do HCFMUFPE (9.1%). Para fins de análise estatística, o quadragésimo sétimo caso do grupo do HCFMUSP foi excluído, pois apresentou uma complicação trans-operatória maior, a qual acarretou em longo tempo de isquemia quente e conseqüente taxa de função renal alterada no receptor. No período pós-operatório dos doadores, houve diferença estatisticamente significante exclusivamente na escala subjetiva de dor no período pós-operatório imediato (POI): 4.3 ± 2.2 e 2.4 ± 2.3 (p ....), no HCFMUFPE e HCFMUSP, respectivamente. Houve um óbito (2%) na série do HCFMUSP. Em média, houve economia de R$ 3.985,00 no procedimento cirúrgico adotado no HCFMUFPE, pois grampeadores vasculares e sacos extratores não foram utilizados. Entre os receptores, a taxa de diurese imediata após o implante do enxerto, bem como a taxa de necrose tubular aguda e rejeição, foram semelhantes em ambos os grupos: 91% versus 92% e 27.3% versus 30%, no HCFMUFPE e HCFMUSP, respectivamente. Houve uma transplantectomia no grupo do HCFMUFPE (9.1%) e duas no grupo do HCFMUSP (4%). Ocorreram quatro complicações ureterais nos receptores do HCFMUSP (8%) e nenhuma nos receptores do HCFMUFPE. Não houve diferença significativamente estatística na taxa de função renal (creatinina) entre o grupo do HCFMUFPE e HCFMUSP, no 1º, 3º, 5º, 10º e 30º dias de pós-operatório: 4.0 ± 2.2 versus 4.0 ± 3.0, 1.9 ± 0.9 versus xxxxxx, 1.8 versus 3.4, 1.7 versus 2.6 e 1.2 versus 1.57, respectivamente. Os dados obtidos evidenciam que o grupo do HCFMUFPE ainda não ultrapassou a curva de aprendizado em nefrectomia laparoscópica do doador renal vivo (NLDV), não obstante não houve prejuízo à integridade dos doadores ou à função renal dos enxertos, após implante nos receptores. A ocorrência de complicações graves obtidas em ambos os grupos, inclusive com um óbito no grupo do HCFMUSP demonstram que a NLDV é um procedimento cirúrgico de alta complexidade, na qual é necessário aprimoramento dos cuidados perioperatórios nos doadores, na tentativa de minimizar tais complicações. A técnica cirúrgica desenvolvida pelo grupo do HCFMUFPE demonstrou ser segura e eficaz, apresentando resultados funcionais semelhantes à técnica utilizada pelo grupo do HCFMUSP, com a vantagem de ter um custo financeiro menor. / Data of the first 11 laparoscopic live donor nephrectomy performed at Clinics Hospital of Federal University of Pernambuco (HCFMUFPE) between January and October, 2003 were prospectively recorded and compared with the first 50 laparoscopic live donor nephrectomy performed at Clinics Hospital of State University of São Paulo (HCFMUSP) between April, 2000 and August, 2003. Overall operative time (231 ± 39 min versus 179 ± 30 min, p ....), overall anesthesia time (299 ± 43 min versus 223 ± 31 min, p ....), average warm ischemia time (289 ± 111 versus 199 ± 95 seg, p .....) and blood loss (214 ± 98 versus 141 ± 82 ml, p..... ) were considered statistically significant better for the HCFMUSP group when compared with the HCFMUFPE group. One major complication was observed in each group (HCFMUFPE- 9.1% and HCFMUSP- 2%) and only one open conversion in the HCFMUFPE group (9.1%). Postoperatively, only pain scale at immediate post-operative day had statistically significant difference: 4.3 ± 2.2 versus 2.4 ± 2.3 (p ....). The HCFMUFPE group saved about R$ 3.985,00 per procedure due to the lack of use of disposable equipments. There were no statistically significant difference in time to initiate diuresis after graft implant (91% versus 92%) and acute tubular necrosis (27.3% versus 30%), with or without acute or chronic rejection, between the HCFMUFPE and HCFMUSP groups, respectively. One graft loss occurred in the HCFMUFPE group (9.1%) and two in the HCFMUSP group (4%). Four ureteral complications were seen in the HCFMUSP group (8%) whereas none in the HCFMUFPE group. No statistical difference was observed related to the recipient renal function after transplantation at 1º, 3º, 5º, 10º e 30º post operative days: 4.0 ± 2.2 versus 4.0 ± 3.0, 1.9 ± 0.9 versus xxxxxx, 1.8 versus 3.4, 1.7 versus 2.6 e 1.2 versus 1.57, respectively. In conclusion, the HCFMUFPE data shows that the learning curve is still to be overcome. Nonetheless, there were no major problems for the donors and no loss of renal graft function after transplantation. The occurrence of major complications in both groups and one death in the HCFMUSP group, highlight the complexity of this procedure. Finally, the HCFMUFPE surgical technique showed to be a safe, cheap and an attractive procedure to be used in undeveloped countries.
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Foraminíferos bentônicos vivos na margem sudoeste do Atlântico Sul, Bacia de Campos: processos oceanográficos condicionantes / Living benthic foraminifera at the southwestern margin of the South Atlantic Ocean, Campos Basin: controlling oceanographic processes

Cintia Yamashita 18 December 2015 (has links)
O presente estudo compreende a análise de distribuição dos foraminíferos bentônicos vivos no talude continental da Bacia de Campos e Platô de São Paulo (entre 400 e 3000 m de profundidade), buscando entender os processos condicionantes dessa distribuição. Dados sedimentológicos, geoquímicos e microfaunísticos permitiram identificar três grupos na área de estudo. O grupo I inclui amostras do talude superior, médio e inferior (400-1300 m de profundidade), e é caracterizado por valores maiores de densidade de foraminíferos bentônicos, carbono orgânico total, concentração de fitopigmentos, biomassa de bactérias, menores valores de sortable silt e de conteúdo de carbonato de cálcio, e pela presença de espécies como Globocassidulina subglobosa, Reophax scorpiurus, Reophax subfusiformis, Reophax spiculotestus e Epistominella exigua. O grupo II, constituído de amostras do talude inferior e Platô de São Paulo (1900-3000 m de profundidade), é caracterizado por menores densidades de foraminíferos bentônicos, carbono orgânico total, concentração de fitopigmentos, biomassa de bactérias, maiores valores de sortable silt e de conteúdo de carbonato de cálcio, e pela presença de espécies como Saccorhiza ramosa, Rhizammina algaeformis, Karrerulina sp2. e Hyperammina rugosa. O grupo III (1900-3000 m de profundidade) diferencia-se do grupo II pela presença da Glomospira gordialis, Pyrgoella irregularis e Reophax helenae. Constatou-se que os processos hidrossedimentares (p.e. ação da Corrente do Brasil e Corrente de Contorno Intermediária junto ao fundo), o fluxo vertical de matéria orgânica particulada e concentração de fitopigmentos no sedimento são fatores controladores das condições tróficas no ambiente e estão relacionados às feições de mesoescala (meandros e vórtices de Cabo Frio, Cabo de São Tomé e Vitória), determinando, assim, variações na microfauna de foraminíferos bentônicos vivos na Bacia de Campos. / The present study comprises the analysis of the distribution of living benthic foraminifera on the continental slope of Campos Basin and Plateau of São Paulo (400-3000 m water depth) in order to understand the environmental processes determining this distribution. Sedimentological, geochemical and microfaunal data indicated the existence of three groups in the study area. Group I includes samples from the upper and middle slope (400-1300 m water depth) and is characterized by high values of benthic foraminifera density, total organic carbon, phytopigment concentration, biomass of bacteria, lower values of sortable silt and calcium carbonate content, and the presence of species such as Globocassidulina subglobosa, Reophax scorpiurus, Reophax subfusiformis, Reophax spiculotestus and Epistominella exigua. Group II, consisting of samples of the lower slope and Plateau of São Paulo (1900-3000 m water depth), is characterized by lower densities of benthic foraminifera, total organic carbon, phytopigment concentration, biomass of bacteria, higher values of sortable silt and calcium carbonate content, and the presence of species such as Saccorhiza ramosa, Rhizammina algaeformis, Karrerulina sp2. and Hyperammina rugosa. Group III (1900-3000 m water depth) differs from group II due to the presence of Glomospira gordialis, Pyrgoella irregularis and Reophax helenae. Hydro-sedimentary processes (e.g. action of the Brazil Current and Intermediate Western Boundary Current), the particulate organic matter flux and phytopigment concentration in the sediment are factors controlling the trophic conditions in the environment, and are related to features of mesoscale (meanders and Cabo Frio, Cabo de São Tomé and Vitória eddies), thereby determining changes in living benthic foraminifera in Campos Basin.
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Tratamento endoscópico das estenoses biliares pós-transplante  hepático: revisão sistemática da literatura e metanálise / Endoscopic treatment of post-liver transplantation biliary strictures: systematic literature review and meta-analysis

Dayse Pereira da Silva Aparício 30 June 2016 (has links)
As complicações biliares mais comuns pós-transplante hepático são as estenoses da anastomose, as estenoses não-anastomóticas e as fístulas biliares e podem ocorrer de diferentes modos, de forma isolada ou associada. A origem do enxerto (doador cadáver ou doador vivo) tem influência na incidência de estenose biliar, bem como na resposta ao tratamento endoscópico. A terapêutica endoscópica utilizando-se esfincterotomia, dilatação balonada da estenose e inserção de próteses biliares através da CPRE é utilizada como método inicial de tratamento dessas complicações. Objetivos: Comparar as diferentes técnicas de tratamento endoscópico das estenoses biliares pós-transplante hepático. Método: Foi realizada uma revisão sistemática da literatura e metanálise sendo a busca conduzida nas bases MEDLINE, EMBASE, Scielo - LILACS e Biblioteca Cochrane até junho de 2015. A metanálise foi executada utilizando-se os softwares Review Manager, 2012 (RevMan) versão 5.2 e OpenMetaAnalyst e os cálculos dos desfechos foram feitos comparando-se os resultados dos estudos incluídos utilizando-se a diferença de risco absoluto e adotando-se um intervalo de confiança (IC) de 95%. Os estudos foram agrupados comparando-se transplantes hepáticos com doador cadáver versus doador vivo; dilatação biliar endoscópica com balão exclusiva versus dilatação biliar endoscópica com balão associada à inserção de próteses plásticas e próteses biliares plásticas comparadas à prótese biliar metálica por endoscopia. Os desfechos clínicos analisados foram incidência da estenose biliar, falha do tratamento endoscópico, resolução da estenose, recorrência da estenose e complicações. Resultados: Foram recuperados 1.110 artigos, sendo motivo de análise dez ensaios clínicos, com apenas um Ensaio Clínico Randomizado e nove Ensaios Clínicos não randomizados, dos quais sete foram incluídos na metanálise. Comparando-se doador cadáver e doador vivo observou-se redução da incidência de estenose biliar (p=0,0001), bem como da falha técnica do tratamento endoscópico (p=0,0009) e da recorrência da estenose biliar (p=0,03) nos transplantes realizados com enxertos provenientes de doador cadáver. Dois estudos compararam o tratamento da estenose da anastomose biliar pós-transplante hepático utilizando dilatação com balão exclusiva versus dilatação com balão associada à inserção próteses plásticas e não foram observadas diferenças estatisticamente significantes em relação aos desfechos falha de tratamento, recorrência da estenose ou complicações. Somente o desfecho clínico complicações teve resultado estatisticamente significante na comparação entre prótese metálica autoexpansível versus prótese plástica no tratamento da estenose da anastomose biliar pós-transplante hepático (p= 0.03). Conclusões: O tratamento da estenose biliar anastomótica pós-transplante hepático com prótese metálica foi igualmente efetivo quando comparado ao uso de prótese plástica, mas associou-se a um menor risco de complicações. A comparação entre dilatação com balão exclusiva e dilatação com balão associada à prótese plástica apresentou resultados semelhantes em relação à falha do tratamento endoscópico, complicações e recorrência da estenose. A utilização de enxerto proveniente de doador cadáver reduziu o risco de estenose biliar pós-transplante hepático e o tratamento endoscópico nesse grupo de pacientes, foi mais efetivo quando comparado com as estenoses biliares após transplante com doador vivo / The most common biliary complications after liver transplantation are anastomotic strictures, non-anastomotic strictures and biliary fistulas and they can occur in different fashions, isolated or in combination. Graft source (cadaveric liver donor or living liver donor) has an influence on the incidence of biliary strictures as well as on the response to endoscopic treatment. The endoscopic treatment using sphincterotomy, balloon dilation and insertion of biliary stents by ERCP (Endoscopic Retrograde Cholangiopancreatography) is used as an initial endoscopic approach to treat these complications. Objectives: To compare different endoscopic techniques to treat post-liver transplantation biliary strictures. Method: It was performed a systematic review of the literature and meta-analysis and the search was carried out on MEDLINE, EMBASE, Scielo-LILACS and Cochrane Library databases until June, 2015. The meta-analysis was made using Review Manager, 2012 (RevMan) version 5.2 and OpenMetaAnalyst software and the calculations of the outcomes were made comparing the results from the included papers by using the difference in absolute risks, adopting a confidence interval of 95%. The studies were grouped comparing cadaveric liver donor versus living liver donor grafts; exclusive balloon dilation versus balloon dilation associated with plastic stents insertion; and plastic stents versus totally covered selfexpandable metal stents. The clinical outcomes were biliary stricture incidence, endoscopic treatment failure, stricture resolution, stricture recurrence and complications. Results: There were retrieved 1,100 articles. Ten clinical trials were analyzed, with just one Randomized Clinical Trial and nine Non-Randomized Clinical Trials, out of which seven were included in the meta-analysis. When comparing cadaveric liver donor transplantation to living liver donor transplantation, it was observed a decrease in the incidence of biliary strictures (p=0.0001), as well as in the technical failure rate of the endoscopic treatment (p=0.0009) and in the biliary stricture recurrence (p=0.03) in the cadaveric liver donor graft group. Two studies have compared the treatment of anastomotic biliary strictures after liver transplantation using balloon dilation exclusive to balloon dilation associated with the insertion of plastic stents, and no statistically significant differences in relation to endoscopic treatment failure, stricture recurrence or complications rates were observed. Only the clinical outcome complications had statistically significant result in a comparison between self-expandable metal stents versus plastic stents in the treatment of post-liver transplantation anastomotic biliary strictures (p=0.03). Conclusions: The treatment of post-liver transplantation anastomotic biliary strictures was equally effective when compared the use of self-expandable metal stents to plastic stents, but the use metallic stents was associated with a lower complication risk. The comparison between exclusive balloon dilation to balloon dilation associated with plastic stents presented similar results in relation to endoscopic treatment failure, complications and stenosis recurrence. The use of graft from cadaveric donor reduced the risk of biliary stenosis after liver transplantation and endoscopic treatment of biliary strictures in these patients were more effective when compared to biliary strictures after living liver donor transplantation
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Morbidade materna extremamente grave: uso do sistema de informação hospitalar do SUS

Magalhães, Maria da Consolação 26 August 2011 (has links)
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Os critérios para identificação de casos de MMEG têm sido discutidos por diversos autores que levam em consideração as condições clínicas, laboratoriais e/ou manejo dos casos. Os sistemas de informação em saúde disponíveis atualmente no Brasil, tais como o SIH-SUS (Sistema de Informações Hospitalares do SUS), Sistema de informação sobre Nascidos vivos (SINASC) e Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) contam com grande número de dados que poderiam contribuir para estudos da morbidade materna. Este trabalho tem como objetivos analisar a situação da morbimortalidade materna e infantil a partir dos Sistemas de Informações em Saúde; adequar os critérios de MMEG; identificar e analisar os casos de MMEG na base de dados do SIH-SUS visando subsidiar o planejamento das ações de saúde materna. Entre as 8620 mulheres residentes em Juiz de Fora, MG, no período de 2006 e 2007, internadas com causas codificadas dentro do Capítulo XV da CID-10 ou que receberam procedimentos obstétricos, 326 apresentaram alguma condição clínica e/ou procedimento selecionado como MMEG e uma foi a óbito. A taxa de mortalidade materna foi 12,0 por 100.000 mulheres. A letalidade 3,1 por mil mulheres e a prevalência de MMEG, 39,0 por 1000 mulheres. A média de tempo de internação foi de 3,5 e 10,5 dias para as mulheres sem e com morbidade, respectivamente. O tempo de internação maior que quatro dias foi 13 vezes mais alto entre as mulheres que apresentaram MMEG. A razão de prevalência para permanência do recém-nascido após alta da mãe, ter filhos nascidos mortos e óbito da criança antes da alta da mãe foi mais elevada entre as mulheres com MMEG, respectivamente 2,52, 4,86 e 4,41. As variáveis tempo de internação, número de internações e filhos nascidos mortos mostraram-se como fatores preditores para a MMEG na análise de regressão logística (p < 0,001). Entre os procedimentos/condições selecionados os mais frequentes foram a transfusão de hemoderivados, “permanência a maior” e pré-eclampsia grave/eclampsia, com prevalências de morbidades específicas de 15,7/1000, 9,5/1000 e 8,2/1000, respectivamente. A razão de prevalência de MMEG encontrada e as prevalências específicas de transfusão de hemoderivados e pré-eclampsia grave/eclampsia são achados consistentes com a literatura existente e demonstram que o uso de associação de algumas tabelas do SIH-SUS tem grande potencial para identificação dos casos de MMEG. O critério utilizado para identificação dos casos é factível e pode contribuir para a vigilância da morbimortalidade materna e para ampliar o conhecimento sobre os aspectos que a envolve, contribuindo assim para a melhoria na qualidade da assistência à mulher no período gravídico-puerperal. / An extremely severe maternal morbidity (ESMM) case, or near miss, is one in which the woman almost died due to gestation/delivery-related problems, or any problem occurring up to 42 days after the end of gestation, but survived because of the care received or sheer chance. The criteria for identification of ESMM cases have been discussed by several authors, who take into account clinical and laboratory features and/or case management. Health information systems available in Brazil, such as the Hospital Information System (Sistema de Informações Hospitalares – SIH-SUS), Live-birth Information System (Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos – SINASC) and Mortality Information System (Sistema de Informações sobre Mortalidade – SIM) comprise a large number of data, which could contribute to studies on maternal morbidity. This study aimed to: assess maternal and childhood morbimortality from the SIH-SUS, adequate the ESMM criteria, and identify and analyze the ESMM cases within the SIH-SUS database, with a focus on the planning of maternal health interventions. Of the 8620 women living in Juiz de Fora, MG, Brazil, admitted to hospital with a diagnosis belonging to chapter XV of the ICD-10, or who underwent an obstetric procedure, in the period 2006-2007, 326 had a clinical condition and/or procedure selected as ESMM, with 1 death. Maternal mortality rate was 12.0/100,000 women. Case-fatality rate was 3.1/1,000 women, and ESMM rate was 39.0/1,000 women. Mean hospital stay length ranged from 10.5 to 3.5 days, for women with and without ESMM, respectively. Hospital stay length over 4 days was 13 more likely for ESMM women. Prevalence ratios of newborn hospital stay after the mother`s discharge, stillbirth, and child`s death before the mother`s discharge were higher for ESMM women, being 2.52, 4.86, and 4.41, respectively. The variables hospital stay length, number of admissions, and number of stillbirths were predictors of ESMM on logistic regression analysis (p < 0.001). Of the selected procedures/conditions, the most frequent ones were blood derivatives transfusion, longer hospital stay, and severe pre-eclampsia/eclampsia, with specific morbidity prevalence rates of 15.7/1,000, 9.5/1,000 and 8.2/1,000, respectively. The ESMM prevalence ratio found and the specific prevalence rates of blood derivatives transfusion and severe pre-eclampsia/eclampsia are consistent with literature data, and show that the association use of the SIH-SS tables has significant potential to identify ESMM cases. The criterion used for case identification is feasible and may contribute to maternal morbimortality surveillance, increasing our knowledge about its associated features and contributing to better prenatal/puerperal care.

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