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Exploring the mental health help-seeking experiences of British South Asian women and using these findings in the development of an intervention

Ashiq, Mehmoona January 2017 (has links)
Research has shown that a high number of South Asian people suffer with mental health problems and that South Asian women specifically, are at high risk of attempting self -harm or suicide. However, there seems to be a low uptake of the mainstream services offered by the South Asian community as a whole, compared to their white counterparts. Furthermore, the existing literature in this area is scarce and focuses on identifying barriers that South Asian women face in accessing help. This mixed methods study explored the mental health help seeking experiences of British born South Asian women. For the first part of the study, six (N=six) women who had successfully accessed therapy were interviewed and the qualitative data was analysed using Braun and Clarke’s (2006) framework for thematic analysis. The main superordinate themes identified included: therapy as a positive experience, perseverance and persistence, need to know basis, fears about being judged, the need for more publicising and awareness, recovery as an ongoing process, medical professionals needing to be more proactive, developing autonomy and putting your own needs first, developing understanding and the importance of the first step. Various subordinate themes were identified for some of these main superordinate themes. The second part of this study involved delivering a psycho educational workshop (which was partly based on the qualitative data generated in the first part of the study) to a group of South Asian women (N=25). Their attitude towards help seeking was measured before, immediately after and four weeks after the workshop using Fischer and Farina’s (1995) Attitudes toward Seeking Professional Psychological Help Scale. An ANOVA Test indicated a statistically significant difference in attitudes to help seeking before, immediately after and four weeks after the workshop. This study helped to get a better understanding of the experiences of a marginalised group and demonstrated how such information can be used to develop new and innovative interventions that can be used with a client group that appear to have low levels of engagement with and referral to mental health services.
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Beliefs and practices of Sotho antenatal women

Mofokeng, Mantoa Augustina 30 November 2003 (has links)
The study investigated the beliefs and practices of Sotho antenatal women. The aim was to describe the beliefs and practices of Sotho antenatal women in order to contribute to the identification of guidelines for a teaching programme for both midwives and traditional birth attendants. A non-experimental, qualitative research approach, which was exploratory-descriptive and contextual in nature, guided the researcher to explore and describe the beliefs and practices of Sotho antenatal women. Semi-structured interviews were conducted with the Sotho antenatal women as well as traditional birth attendants. Six themes emerged from the study through the interviews:  the nature of pregnancy  prescriptive practices  restrictive practices  sexual activity  the practice of clinic attendants  the practice of attending traditional birth attendants / Health Studies / M.A (Department of Health Studies)
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Contextos de nascimento: experiências, sentidos e práticas de cuidado / Contexts of Childbirth: experiences, senses and practices of care

Natália Rejane Salim 18 February 2014 (has links)
O parto é um evento que envolve múltiplos aspectos. Natureza e cultura estão em constante inter-relação no processo de dar à luz. Os contextos em que a experiência do nascimento ocorre são capazes de gerar diferentes sentidos, percepções, práticas e encontros durante este processo. Este estudo teve como objetivo compreender os sentidos do parto e as práticas de cuidado em três diferentes contextos da assistência obstétrica através das vozes de mulheres e profissionais. Conceitos da Antropologia do Nascimento foram utilizados como referencial teórico. Trata-se de um estudo de metodologia qualitativa na abordagem etnográfica. O estudo foi realizado nos contextos de Centro Obstétrico; Centro de Parto Humanizado e Casa de Parto, situados em uma área carente da zona sul de São Paulo. Os dados foram coletados através de entrevista semiaberta e observação participante, com anotações em diário de campo. Foram entrevistadas dezoito mulheres que vivenciaram o parto nestes contextos e quinze profissionais da assistência obstétrica que atuam nestes locais, sendo eles gestores, enfermeiras obstétricas e médicos obstetras. A análise dos dados foi organizada de acordo com cada contexto através de dois eixos: 1. As vozes dos gestores e profissionais; 2. As vozes das mulheres. Apoiados em tais eixos, seis temas foram desenvolvidos: Características do contexto e a forma de organização dos serviços; Práticas de cuidado e assistência ao parto; Sentidos da Humanização; As experiências durante o processo de nascimento; Os discursos sobre os contextos; Os sentidos do Parto. Os resultados mostraram os diferentes valores, sentidos do parto e das práticas de cuidado na assistência obstétrica em cada um dos contextos estudados, elementos esses traduzidos nas experiências das mulheres. O processo do parto vivido pelas mulheres é permeado por uma rede de interações entre os atores participantes da cena do parto, teorias, valores, artefatos e práticas. Esta dinâmica rede revelou os sentidos que envolvem a assistência ao parto e a posição que a mulher ocupa na cena do nascimento. / Childbirth is an event that involves multiple aspects. Nature and culture are in continuous interrelation in giving birth process. The contexts in which the birth experience happens can bring forth different meanings, perceptions, practices and encounters along this process. This investigation intended to analyze the meanings of childbirth and care practices in three different contexts of obstetric care by the voices of women and professionals. Based on anthropological birth concepts, this study uses a qualitative methodology in an ethnographic approach. The investigation was developed at the Obstetric Center, Center for Humanized Birth and Birth Center, all in a poor area in southern of São Paulo. All the data was picked up by means of semi-open interviews and participant observation, with notes in a diary. Eighteen women who experienced childbirth in these contexts and fifteen obstetrical care professionals who work in these places (managers, midwives and obstetricians) were interviewed. Data analysis was organized according to each context through two central lines: 1. The managers voices and professionals. 2. Womens voices: experiences during the birth process. Based on such lines, six themes were developed: Characteristics of the context and service organization; Care practices and delivery care; Meanings of humanization; Discourses on contexts; Meanings of Childbirth. The results showed different values, meanings and practices of childbirth care in each context, which were translated into the experiences of women. The process of childbirth experienced by women is surrounded by a network of interactions between the actors involved in the birth scene, theories, values, artifacts and practices. This network dynamics showed the senses that underlie birth care and womens place in the birth scene.
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A experiência da mulher e de seu acompanhante no parto em uma maternidade pública / Childbirth experiences of women and their companions at a public maternity hospital

Silvana Regina Rossi Kissula Souza 10 December 2014 (has links)
Estudo qualitativo, baseado na história oral temática sobre a experiência da mulher e de seu acompanhante no processo parto e nascimento em uma maternidade pública em Curitiba-Paraná. O estudo teve como objetivo conhecer a experiência de mulheres e de seus acompanhantes no processo de parto. A coleta de dados foi realizada no período de outubro de 2012 a maio de 2013, utilizando entrevistas semiestruturadas individuais. Os colaboradores do estudo foram 11 mulheres e 11 acompanhantes presentes no processo de parto e nascimento e convidados a participar da pesquisa durante as oficinas do projeto de extensão universitária Preparo para o parto acompanhado. As entrevistas foram gravadas, transcritas e retextualizadas; após foi extraído o tom vital. Os colaboradores conferiram as versões retextualizadas das narrativas e assinaram a Carta de Cessão. Os dados foram analisados tematicamente e separados em três temas: 1) experiências no processo de parto acompanhado; 2) atuação dos profissionais na visão das mulheres e dos acompanhantes; 3) as contradições e barreiras na vivência do parto. Neste estudo destacaram-se a escolha das mulheres pela presença dos maridos/companheiros; os motivos da escolha, tais como segurança, apoio e tranquilidade; as experiências do nascimento e o papel do acompanhante. As medidas para o alívio da dor, o respeito às escolhas da mulher sobre as posições do parto e as atitudes de alguns profissionais foram apontados como aspectos facilitadores no processo de parto acompanhado. Foram encontradas contradições do modelo de atenção ao parto e dificuldades para a inserção do acompanhante no processo de parto e nascimento, entre elas algumas situações de restrição ao acesso do acompanhante, aspectos organizacionais de estrutura e o comportamento de alguns profissionais de saúde. Algumas práticas apontam para uma melhoria da assistência prestada às mulheres e suas famílias no processo de parto e nascimento. Conclui-se que a participação do acompanhante no processo de parto no modelo de assistência ao parto vigente ainda encontra barreiras para que se realize plenamente no modelo do parto humanizado preconizado pela Organização Mundial de Saúde e Ministério da Saúde / Qualitative study based on oral history of womens experiences and their companions during the process of labor and childbirth at a public maternity in Curitiba, Paraná State/Brazil. The study objectified to apprehend the experience of women and their companions during the childbirth process. Data collection was held between October, 2012 and May, 2013 by means of individual semi-structured interviews. The collaborators in the study were 11 women and 11 companions present during the childbirth process, and invited to participate in the research during the workshops of the university extension project Preparation for childbirth companions. The interviews were recorded, transcribed and retextualized; after that, the vital tone was extracted. The collaborators checked the retextualized versions of the narratives and signed the Cession Letter. Data were thematically analyzed and separated in three themes: 1) experiences during the process of accompanied childbirth; 2) professionals performance viewed by the women and their companions; 3) contradictions and obstacles during childbirth experience. In this study, it can be pointed out: womens choice for the presence of their husbands/partners; the reasons for that choice, such as safety, support and assuredness; childbirth experiences and the companions role. Procedures for pain relief, respect for the womens choices on the positions during delivery, and some professionals attitudes were pointed as facilitators during the accompanied childbirth process. Contradictions in the childbirth caring model as well as companions constraints for their insertion in the childbirth process were found, among them, some restrictive situations of companions access, organizational, structural aspects and some health professionals behavior. Some practices point to care improvement rendered to women and their families during the childbirth process. It is concluded that companions participation during the childbirth process under the current caring model still finds some hurdles for the full achievement of the humanized childbirth caring model advocated by the World Health Organization and Brazilian Ministry of Health
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"A vivência do cuidado no puerpério: as mulheres construindo-se como mães" / The experience of care at puerperium: women constructing themselves as mothers

Juliana Stefanello 31 January 2005 (has links)
Na fase pós-parto, o cuidado destaca-se no contexto familiar como uma prática permeada de particularidades. Assim, este estudo buscou compreender como se estabelece o cuidado na fase puerperal, no contexto familiar. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, desenvolvida com 12 mulheres puérperas e 11 familiares destas, que as auxiliam no cuidado pós-parto. Utilizaram-se, como procedimento metodológico para a coleta de dados, entrevistas semi-estruturadas gravadas e transcritas na íntegra, após consentimento livre e esclarecido dos sujeitos. As entrevistas foram realizadas no domicílio do informante. Os dados foram analisados com base na técnica de análise de conteúdo, modalidade temática. Os resultados revelaram quatro temas: 1) O ideário de maternidade como base na construção de cuidado do bebê e do cuidado puerperal; 2) Cuidando com cuidado do bebê; 3) Cuidando da mãe para que ela cuide do bebê e 4) Os agentes tomados como referência nas práticas de cuidado. As práticas de cuidado pós-parto estão muito ligadas ao ideário de maternidade, algo intrinsecamente feminino, permeado de idealizações e fundamentado nas concepções de gênero. O bebê, foco primeiro de todas as ações de cuidado, traz inúmeras mudanças na rotina da família e principalmente da mãe. A mulher-mãe também necessita de cuidados, entretanto grande parte deles visam indiretamente à criança. O cuidado na fase puerperal, permeado de crenças e tabus ligados ao feminino, outorga às mulheres um poder de agentes nesse processo, já que trazem consigo conhecimentos de muitas gerações. Assim, entende-se o cuidado pós-parto como uma prática feminina, na qual as mulheres buscam abastecer-se em sistemas de representações já incorporados socialmente, ao mesmo tempo em que atuam como sujeitos e reinventam sistemas estabelecidos, construindo-se como mães. / The care given during the phase after delivery is pointed out, within the family context, as being replete with particularities. Hence, this study sought to comprehend how the care in the puerperal phase is established, within the family context. It is a qualitative research, developed with 12 puerperal women and 11 of their relatives, who help them with the care after delivery. Data collection was performed by the methodological procedure of semi-structured interviews, which were taped and integrally transcribed, after receiving free and clarified consent from the subjects. Interviews were performed at the informant’s home. The data were analyzed based on the technique of thematic content analysis. The results revealed four themes: 1) The idea of maternity as being the basis for the construction of the baby’s care and puerperal care; 2) Taking care of the baby carefully; 3) Taking care of the mother so she can take care of the baby; and 4) The agents taken as reference in the practices of care giving. The practices of care after delivery are much linked to the idea of maternity, something intrinsically feminine, full of idealizations and founded on gender conceptions. The baby, primary focus of all care actions, brings numerous changes to the family’s routines, mainly the mother’s. The mother-woman also needs to be cared for; however, a great deal of this care involves, indirectly, the child. The care in the puerperal phase, permeated of beliefs and taboos linked to the feminine, grants the women with a power of agents in this process, since she bears the knowledge of many generations. Thus, the care after delivery is understood as a feminine practice, in which women base themselves on representation systems that have already been socially incorporated, at the same time that they act as subjects and reinvent the previously established systems, constructing themselves as mothers.
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"Contato precoce e amamentação em sala de parto na perspectiva da mulher" / Early contact and breastfeeding in the delivery room – a woman’s perspective

Juliana Cristina dos Santos Monteiro 19 January 2006 (has links)
Em razão das inúmeras vantagens do aleitamento materno, as instituições que seguem as normas da Iniciativa Hospital Amigo da Criança (IHAC) adotam os chamados “Dez passos para o sucesso do aleitamento materno”. O quarto passo recomenda o contato pele-a-pele precoce e prolongado no período pós-parto imediato, que deve durar até a primeira mamada ou pelo tempo que a mãe desejar. O objetivo deste estudo foi conhecer e analisar as vivências por parte das mulheres em relação ao quarto passo, no contexto de um Hospital Amigo da Criança, no município de Ribeirão Preto. Para tanto, foi utilizada a abordagem qualitativa, e os dados foram coletados por meio de observação durante o momento do parto e pós-parto imediato, e de entrevistas semi-estruturadas gravadas um dia após o parto. Participaram do estudo 23 mulheres que tiverem seus filhos colocados em contato pele-a-pele na primeira meia hora após o parto, e que concordaram em participar, após assinarem o consentimento livre e esclarecido. Os dados foram analisados utilizando a análise de conteúdo, modalidade temática. Através dos depoimentos foi possível depreender que o modelo de assistência que separa a mãe de seu filho na hora do nascimento, ainda está presente na visão das mulheres deste estudo. Para elas, o centro obstétrico é visto como espaço do sofrimento, do medo e da dor, incompatível com a idéia de amamentação prazerosa, trazida no seu imaginário. No entanto, mesmo estando em situação inadequada, elas aceitam e entendem o momento como importante para o recém-nascido, colocando-se em segundo plano pelo bem-estar do seu filho, esquecendo até o sofrimento, demonstrando a ambivalência deste momento. Os depoimentos revelaram, ainda, que o momento de receber o filho que acabou nascer causa impacto e surpresa, pois esta realidade é carregada de sensações de estranhamento; a visualização de uma criança envolvida em sangue, líquido amniótico e secreções corporais não é habitual para ela.Diante destes resultados, torna-se evidente que tanto os profissionais quanto as mulheres atendidas têm o ideário fortemente marcado pelo mito do amor materno e pela herança higienista da medicina. A assistência mostra-se limitada aos aspectos práticos do cumprimento, pela equipe de saúde, das normas e rotinas da IHAC, sem considerar os reais sentimentos das mulheres. Faz-se necessário, portanto, o desenvolvimento de habilidades de comunicação e empatia pelo profissional de saúde, que lhe permitam entender a mulher/mãe/nutriz, respeitando todas as possíveis reações frente ao contato precoce e à amamentação ainda em sala de parto. O foco de atenção deve passar da instituição para a mulher que vivencia o primeiro contato, sujeito principal do momento em questão. A mudança de atitude do profissional, com a integração e valorização do binômio mãe e filho, pode facilitar a operacionalização do quarto passo da IHAC, de modo que este seja realizado não apenas de forma mecanicista e fragmentada, mas com respeito e acolhimento. / Due to the many known benefits of breastfeeding, the institutions that follows the norms of the Hospital Baby Friendly Initiative, adopted the so called “Ten Steps to Successful Breastfeeding”. The forth step recommends an early skin-to-skin contact soon after the birth and should be prolonged during the postpartum period. The contact must last until the first breastfeeding or until the mother wishes to maintain the contact. This study has the objective of knowing and analyzing the women experiences related to the forth step, occurred in the Hospital Baby Friendly Initiative, in Ribeirão Preto county, in Brazil. To achieve this, it was used a qualitative approach; the data was collected by observing the delivery and the immediate pos-delivery period; the interviews were done one day after the delivery, they were semi-structured and recorded. In this study, participated 23 women that maintained skin-to-skin contact with their babies, during the first half hour after the delivery. All women agreed to participate and signed a term of free consent acknowledgment. The data was analyzed by content analysis in the thematic mode. The depositions confirmed that the old model that separates the mother and the baby at the moment of delivery, it is still present in the view of the interviewed women. For them, the obstetric center is a place of suffering, fear and pain; this view is not compatible with the pleasure of breastfeeding that has been fantasized with that moment. However, even being in that difficult situation, women understand that the moment of delivering is very important for the just born baby; to assure the baby well being, women place them selves in a secondary level, not considering the pain and showing the ambivalence of that instant. Also, the depositions reveled that at the moment of receiving the just born baby, the women suffered a shock and were surprised with the appearance of the baby covered with blood, with the scents of amniotic liquid, and with the view of body secretions, that did not match with the romantic expectations. Considering this findings, it is evident that the professionals and the assisted women have romantic believes taken from the myth of the maternal love and from the teachings of hygienist medical school. The provided services at the Hospital Baby Friendly Initiative, offered by the health team, are limited to the practical aspects of the routines and norms, and they do not consider the real feelings of the women. We concluded that, the health professionals should develop communication and empathies abilities that will allow them to treat, the women-mother-feeder, considering all the possible reactions during the early contact and in the breastfeeding, in the delivery room. The attention focus should be transferred from the institution to the women that are experiencing the first contact; since they are the main subject at that moment. The change in attitude of the professionals, related to the valorization of the mother and the baby, might facilitate and improve the practice of the forth step in the Hospital Baby Friendly Initiative, avoiding the mechanical and fragmented practice and implementing a respectful and warm approach.
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Mulheres negras, o cuidado com a saúde e as barreiras na busca por assistência: estudo etnográfico em uma comunidade de baixa renda / Black women, the care of the health and the barriers to seek for assistance: an ethnographic study in a low income community

Patricia Lima Ferreira Santa Rosa 19 December 2013 (has links)
Introdução: A metade da população brasileira feminina é constituída por negras. Muitas mulheres pertencentes a este grupo racial jamais fizeram a mamografia, e a taxa de mortalidade materna é maior entre as negras. Muitas desigualdades ainda persistem em diversos setores da sociedade, inclusive no âmbito da saúde, mesmo após a implementação do Sistema Único de Saúde, que disponibiliza assistência gratuita a todas as pessoas. Objetivos: Explorar as crenças, valores e práticas das mulheres negras relativas ao cuidado com a saúde no domicílio, no contexto da própria comunidade e a sua interface com a busca por assistência nas instituições de saúde. Metodologia: A pesquisa foi desenvolvida mediante abordagem qualitativa, utilizando-se do método etnográfico. O estudo foi desenvolvido na Cidade de São Paulo, no bairro Cidade Ipava (CI), uma região do Jardim Ângela constituída por uma grande proporção de negros, apresentando altos índices de vulnerabilidade à pobreza. Os dados foram coletados mediante o processo de observação participante e entrevistas etnográficas com 17 informantes gerais e três informantes chave. Resultados: Três descritores e um tema cultural expressam as crenças, valores e práticas das mulheres negras relativas ao cuidado com a saúde: 1) Faço o máximo para não ir ao médico - cuido da saúde do jeito que posso para evitar ficar doente: 2) A experiência com a assistência à saúde que recebo nas instituições não é boa: 3) Sofro racismo velado por ser negra. O tema cultural foi: Sem outra saída somos obrigadas a enfrentar obstáculos e buscar assistência médica porque os remédios caseiros não deram certo e o problema de saúde é grave. Conclusões: As mulheres se deparam com muralhas (in)visíveis ao acessar as instituições de saúde. Os resultados desta pesquisa reiteraram a premissa de que os determinantes sociais que marcam as desigualdades em saúde, tais como, as relações de gênero, classe social, idade, território, religião, raça/cor, entre outros aspectos, não se manifestam de forma isolada nas relações sociais. No tempo atual pós-moderno, as desigualdades sociais persistem, sobretudo entre as mulheres negras moradoras das regiões periféricas de grandes metrópoles. Estas requerem suporte para o empoderamento, essencial para reivindicar, acessar e usufruir de uma assistência à saúde de qualidade. / Introduction: Half of the female Brazilian population is black. Many women in this racial group never did mammography, and the maternal mortality rates are higher among them. Many inequalities still persist in many society sectors, including health, even after the implementation of the National Health System, which provides free health care for all people. Objectives: To explore the beliefs, values and practices of black women regarding health care at home, in the community context, and it is the interface with the process of seeking for health care facilities. Methodology: The research was conducted through qualitative approach and the ethnographic method was done. It was carried out in the city of São Paulo, at a neighborhood district called Cidade Ipava, located in Jardim Angela, where is there a large proportion of blacks, which suffer high levels of vulnerability to poverty. Data were collected through the participant observation process and ethnographic interviews were done with 17 general informants and three key informants. Results: Three descriptors and a cultural theme express the beliefs, values and practices of black women regarding health care: 1) I do my best to not have to go to the doctor I take care of the health as I can to avoid getting sick: 2) The experience with the health care that I have received in health care facilities is not good: 3) I suffer hidden prejudice for being black. The cultural theme was: Do not having another way - we are forced to face obstacles and must seek for medical care because the home medicines did not showed effects and the health problem is serious. Conclusions: Women are faced with (in)visible obstacles when they to access the health care facilities. These results reiterated that the social determinants which characterize the health inequalities, such as gender relations, social class, age, territory, religion, race, among others, do not manifest themselves alone in the social relations. At the current post-modern environment, the social inequalities persist, especially among black women residents of outlying areas of large cities. These require support for empowerment, essential to claim, to access and to enjoy a high quality health care.
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Prevalência e fatores associados de incontinência urinária autorreferida no pós-parto / Prevalence and associated factors of urinary incontinence self-reported in the postpartum period

Daniela Biguetti Martins Lopes 15 April 2010 (has links)
A incontinência urinária (IU) é definida como toda perda involuntária de urina, sendo um problema social e de higiene. No Brasil, é incipiente a produção bibliográfica sobre incontinência urinária no pós-parto. Trata-se de uma morbidade pouco explorada pelo profissional de saúde, o que dificulta a identificação da mulher que apresenta a intercorrência. O objetivo deste estudo foi verificar a prevalência de incontinência urinária autorreferida no pós-parto e relacionar os fatores associados. Trata-se de um estudo epidemiológico, transversal sobre os fatores relacionados à incontinência urinária autorreferida no pós-parto, realizado no Centro de Saúde Escola Samuel Barnsley Pessoa, localizado na região oeste do município de São Paulo. A população foi constituída por 288 mulheres com 30 dias a seis meses de pós-parto, entrevistadas no período de janeiro a agosto de 2009. Os resultados indicaram prevalência de 24,6% de perda involuntária de urina autorreferida no pós-parto. A idade das mulheres variou de 18 a 45 anos. Quanto às características sociodemográficas, apenas a cor da pele apresentou diferença estatística significante (p-valor=0,0043), com maior representatividade em mulheres brancas. Dentre as 71 entrevistadas que referiram IU no pós-parto, a maioria era primípara e se submeteu a parto normal. Não houve diferença estatística significante entre a paridade e o tipo de parto e a ocorrência de IU. O ganho de peso e a ocorrência de infecção urinária durante a gestação, o uso e o tipo de anestesia, o uso de ocitocina, o tempo de trabalho de parto, a situação do períneo e o peso do recém-nascido ao nascer não apresentaram diferença estatística significante com a ocorrência de IU no pós-parto. Quanto às características das perdas, 44 mulheres (62%) referiram incontinência aos esforços, 14 (19,7%) citaram IU de urgência e 13 (18,3%) apontaram IU mista; em 53 mulheres (74,7%) a severidade foi classificada como incontinência moderada. Verificou-se que para 20 mulheres (28,2%) a morbidade interferia nas atividades diárias; enquanto que 10 (14,1%) comunicaram a intercorrência ao profissional de saúde; e 96,2% (277 em 288) não receberam qualquer orientação sobre o preparo do períneo, fator apontado pelas entrevistadas como uma das causas desencadeantes da IU. Os achados deste estudo nos permitem concluir que a ocorrência de incontinência urinária autorreferida no pós-parto associa-se à cor da pele; com predominância de incontinência urinária em primíparas em comparação às não-primíparas. Identificar os fatores associados à incontinência urinária em mulheres no pós-parto e sua prevalência contribui no planejamento de atenção de enfermagem obstétrica à mulher que vivencia o período reprodutivo. / Urinary incontinence (UI) is defined as any involuntary loss of urine, being a social and hygiene problem. In Brazil, the literature about the urinary incontinence after childbirth is incipient. UI is a morbid little explored by health professionals, making it difficult to identify the woman who has a complication. The aim of this study was to assess the prevalence of urinary incontinence self-reported in the postpartum period and to relate the associated factors. This is an epidemiologic and cross-sectional study about the factors related to urinary incontinence self-reported in the postpartum period, held at the Health Center School Samuel Barnsley Pessoa located in the western region of São Paulo. The population consisted of 288 women with 30 days to six months in the postpartum period. They were interviewed from January to August 2009. The results showed that 24,6% was the prevalence of involuntary loss of urine self-reported in the postpartum period. The women ranged from 18 to 45 years old. The sociodemographic characteristics showed that only the color of the skin was statistically significant (p-value = 0.0043); women with white skin had greater representation. Among the 71 women who reported UI in the postpartum period, the primiparous were majority and underwent vaginal delivery. There was no statistically significant difference between parity and kind of the delivery and the occurrence of UI. The weight gain and urinary tract infection during pregnancy, the use and the type of anesthesia, the use of oxytocin, the duration of the labor, the episiotomy or the integrity of the perineum and the weight of the newborn at birth showed no statistically significant difference in the occurrence of UI in the postpartum period. Regarding the characteristics of losses, 44 women (62%) had incontinence when exercising, 14 (19.7%) reported urgency UI and 13 (18.3%) had mixed incontinence; to 53 (74.7%) women, the severity of the incontinence was classified as moderate. It was found that to 20 women (28.2%) the morbidity interfered on their daily activities, while 10 (14.1%) reported the complications to the health professional; and 96.2% (277 of 288) of women did not receive any guidance on the preparation of the perineum, reason given by them as one of the contributory causes of UI. Our findings allow us to conclude that the occurrence of urinary incontinence self-reported in the postpartum period is associated with skin color and that there is a prevalence of urinary incontinence in primiparous compared to multiparous. Identify factors associated with urinary incontinence in women after childbirth and its prevalence contribute to the planning of obstetric nursing care to women on the reproductive period.
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Vacinação contra hepatite B em mulheres profissionais do sexo: um desafio para os profissionais de saúde / Hepatitis B vaccination in women sex workers: a challenge for health professionals

Moraes, Luciene Carneiro 27 November 2011 (has links)
Submitted by Erika Demachki (erikademachki@gmail.com) on 2014-12-05T16:45:51Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Luciene Craneiro Moraes - 2011.pdf: 12334490 bytes, checksum: 855890090cc6d406390d24c961299cc6 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Approved for entry into archive by Erika Demachki (erikademachki@gmail.com) on 2014-12-05T16:46:29Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Luciene Craneiro Moraes - 2011.pdf: 12334490 bytes, checksum: 855890090cc6d406390d24c961299cc6 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-12-05T16:46:30Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação - Luciene Craneiro Moraes - 2011.pdf: 12334490 bytes, checksum: 855890090cc6d406390d24c961299cc6 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Previous issue date: 2011-11-27 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás - FAPEG / Hepatitis B virus (HBV) infection is geographically distributed in the world and considered and of the most important public health risk. Female sex workers (FSW) are at high risk for HBV infection, and vaccination is the most effective strategy to prevent it. In Brazil, this vaccine is offered to all individuals under 25 years old and groups at high risk for hepatitis B, such as sex workers. This investigation aimed to evaluate the status of immunization, analyze predictor factors, compliance with and response to hepatitis B vaccine using two schemes: standard - G1 (0, 1, 6 months) and accelerated - G2 (0, 1 and 4 months). A total of 319 women was investigated and offered the hepatitis B vaccine. We identified 187 (58.6%) FSWs susceptible for hepatitis B, 170 of them received the first vaccine dose, and 84 were randomized to receive the G1 scheme, and 86 the G2 one. The second dose was administered according the proposed schemes in only 17 and 28 women in G1 and G2, respectively. Fifty-two women were rescued and received the second dose of the vaccine, regardless of the dosing interval, this group was designated GR. The third dose was administered in 6, 11 and 51 women of G1, G2 and GR, respectively. In only 60 women, blood samples were collected for detection of anti-HBs. Seven of them (11.7%) did not develop protective titers of anti HBs, being one of G1 group, one of G2 group and five of GR group. The overall geometric mean titers of anti-HBs were 256.4 mIU / mL: 301.6 mIU/mL in G1, 78.2 mIU/mL in G2 and 339.2 mIU/mL in recovered group. The low frequency of FSWs immunized and the low adherence to hepatitis B vaccination highlight the need of public strategies to reach this population a risk for hepatitis B. On the other hand, the good immunogenicity of the Brazilian hepatitis B vaccine, regardless of dosing intervals, suggests that health professionals should not limit the stiffness of the vaccination scheme and lose the opportunity to immunize this population hard to reach. / A infecção pelo vírus da Hepatite B (HBV) é geograficamente distribuída em todo mundo e considerada um importante problema de saúde pública. Mulheres profissionais do sexo (MPS) apresentam um risco elevado para infecção pelo HBV, sendo a vacinação a maneira mais eficaz para sua prevenção. No Brasil, essa vacina é oferecida a todos os indivíduos menores de 25 anos e a grupos que apresentam potencial de risco para hepatite B, como profissionais do sexo. O objetivo deste estudo foi investigar a situação de imunização e analisar fatores preditores de vacinação, como também administrar a vacina contra hepatite B, utilizando dois esquemas: padrão – G1 (0, 1 e 6 meses) e acelerado – G2 (0, 1 e 4 meses), comparando a adesão e a resposta vacinal. Um total de 319 mulheres foi recrutada para o estudo. Destas, 52 (16,3%) já haviam sido expostas ao HBV, 80 (25,1%) apresentavam evidências sorológicas de vacinação prévia, e 187 (58,6%) eram suscetíveis a hepatite B. Ter idade inferior a 30 anos e se prostituir em boates foram preditores de vacinação contra hepatite B (p < 0,05). Do total de mulheres suscetíveis, 170 (91%) concordaram em receber a primeira dose da vacina contra hepatite B, sendo que 84 foram randomizadas para receberem o esquema G1 e 86 o esquema G2. Inicialmente, a segunda dose foi administrada em apenas 17 e 28 mulheres do G1 e G2, respectivamente. Contudo, 52 mulheres foram resgatadas ao longo do estudo e receberam a segunda dose da vacina, independente do intervalo entre doses. Esse grupo foi denominado GR. A terceira dose foi administrada em 6, 11 e 51 mulheres do G1, G2 e GR, respectivamente. Somente em 60 mulheres foi possível a coleta de sangue para detecção do anti-HBs. Destas, sete (11,7%) não desenvolveram títulos protetores de anti-HBs, sendo uma do G1, uma do G2 e cinco do GR. A média geométrica global dos títulos de anti-HBs foi 256,4 mUI/mL: 301,6 mUI/mL no G1, 78,2 mUI/L no G2 e 339,2 mUI/L no GR. A baixa freqüência de MPS imunizadas e de adesão à vacinação contra hepatite B evidenciam a necessidade de estratégias públicas que alcancem esta população em risco para hepatite B. Por outro lado, a boa imunogenicidade da vacina brasileira contra hepatite B, mesmo quando administrada em intervalos irregulares, sugere que para esta população o profissional de saúde não deve se limitar a rigidez dos esquemas de vacinação e perder a oportunidade de imunizar essa população de difícil acesso.
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Atenção à mulher no climatério realizada por profissionais da estratégia da saúde da família / Service to climacteric women by professionals using the family health strategy

Pereira, Angela Bete Severino 11 July 2014 (has links)
Submitted by Erika Demachki (erikademachki@gmail.com) on 2015-02-03T16:14:52Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Angela Bete Severino Pereira - 2014.pdf: 1691981 bytes, checksum: 26c135f52a948ba7451c03f77040dff7 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Approved for entry into archive by Erika Demachki (erikademachki@gmail.com) on 2015-02-03T16:55:54Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Angela Bete Severino Pereira - 2014.pdf: 1691981 bytes, checksum: 26c135f52a948ba7451c03f77040dff7 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-02-03T16:55:54Z (GMT). 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Data were collected through a questionnaire. This data collection instrument was previously assessed by experts and underwent pilot testing. All stages of the study were developed in accordance with the guidelines and regulations of Brazilian National Council on Health Resolution no. 466/2012. Data were processed using the Statistical Package for the Social Sciences using descriptive statistics and presented in tables and figures. Results: Participants included 57 (75.0%) university educated health professionals who work in the FHS. Many of the healthcare professionals reported that there are differences between the climacteric period and menopause, 57.9% could define these two phases accurately. The main reason that leads women in the climacteric period to seek care in the FHS is related to difficulties with understanding the signs and symptoms of the climacteric period, followed by questions related to new forms of hormone therapy. Concern with physical appearance presents itself as a common complaint during the climacteric period. Deficiencies and limitations in the qualifications of healthcare professionals related to knowledge of the topic of the climacteric period was the greatest difficulty. Cultural interference in the treatment of women during this phase featured prominently in reports. Conclusions: It is essential to create normative procedures and guidance for healthcare related activities for women in climacteric, especially when it comes to differences in the implementation of hormone replacement therapy. This will bring benefit to the professionals in terms of greater autonomy and safety in prescribing these and other types of treatment, ensuring completeness in service, with resolutions in a shorter timeframe. / Introdução: O climatério é a fase de transição entre o período reprodutivo e o não reprodutivo da mulher. A avaliação clínica da mulher no climatério deve ser direcionada à situação de saúde, às possíveis dificuldades dessa fase, envolvendo uma equipe multidisciplinar. A atenção à saúde abrange a promoção da saúde e a prevenção de doenças. Objetivo: Analisar a assistência prestada à mulher no climatério por profissionais de saúde que atuam na Estratégia Saúde da Família. Método: Estudo descritivo, transversal, exploratório, realizado com os profissionais de saúde do nível superior das Estratégias Saúde da Família (ESF) do Distrito Sanitário Leste de Goiânia, Goiás, Brasil. Os dados foram coletados por meio de um questionário. Esse instrumento foi previamente avaliado por especialistas e aplicado teste piloto. Todas as etapas do estudo foram desenvolvidas em consonância com as diretrizes e normas da Resolução do Conselho Nacional de Saúde n. 466/2012. Os dados foram processados no programa Statistical Package for the Social Sciences, utilizando-se estatística descritiva, e apresentados em tabelas e figura. Resultados: 57 (75,0%) profissionais de saúde de nível superior que atuam na ESF participaram do estudo. Grande parte dos profissionais referiram haver diferenças entre o climatério e a menopausa, 57,9% souberam definir essas duas fases com exatidão. O principal motivo que leva as mulheres climatéricas a buscar atendimento na ESF trata-se das dificuldades com os sinais e sintomas do climatério, seguidas por questionamentos relacionados às novas formas de tratamento hormonais. A preocupação com a aparência física configura-se como uma queixa frequente no climatério. Deficiências e limitações na qualificação dos profissionais de saúde, referentes à temática do climatério, foram as maiores dificuldades referidas. As interferências culturais no tratamento das mulheres, nessa fase, aparecem com destaque nos relatos. Conclusões: Considera-se fundamental a criação de protocolos normativos e orientadores para as atividades desenvolvidas na atenção à saúde da mulher no climatério, principalmente acerca dos aspectos relacionados às divergências em relação à implementação da terapia de reposição hormonal. Isso trará subsídio para os profissionais terem autonomia e segurança na prescrição desse e de outros tipos de tratamento, assegurando uma assistência integral, resolutiva e em menor tempo.

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