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Dialogismo e processos de (auto) formaÃÃo em teatro: o elogio da experiÃncia / Dialogisme et formes de (auto) formacion en theatre: le elogie de la experiÃnce

nÃo hà / Nossa pesquisa trata dos processos de (auto) formaÃÃo de sujeitos quando na experiÃncia dialÃgica mediada pelo teatro. Problematizando teorias e prÃticas de formaÃÃo oferecidas pelas instituiÃÃes aos educadores nas Ãltimas dÃcadas, principalmente no que se refere à mediaÃÃo da arte, objetivamos neste estudo identificar e descrever elementos para uma reflexÃo sobre a auto-formaÃÃo, a hetero-formaÃÃo e a eco-formaÃÃo pessoal nos contextos de criaÃÃo dramatÃrgica e de encenaÃÃo compartilhados por educadores artistas. Utilizamos como metodologia as HistÃrias de Vida e FormaÃÃo, a pesquisa (auto) biogrÃfica assim como o Dispositivo de ImersÃo Teatral, espaÃo dialÃgico, envolvendo diÃrio de transcorpo, entrevistas reflexivas e anÃlise de textos escritos, imagÃticos e de documentos vÃdeo-fonogrÃficos da cena teatral. Como base teÃrico-metodolÃgica recorremos principalmente aos estudos de Josso(2004),Warschauer (2001), Pineau (1970),Benjamin (1994) e Grotowski (1987). Observamos em nosso trabalho de pesquisa os seguintes aspectos: os dialogismos e os processos de criaÃÃo em arte constituem â se como experimentaÃÃo de si, vista enquanto algo que afeta o outro e nos afeta; o teatro à uma experiÃncia lÃdica de aprendizagem responsÃvel pela produÃÃo de uma forma de conhecimento estÃtico que implica em movimento de auto-organizaÃÃo de si; hà uma valorizaÃÃo da heteroformaÃÃo nos processos criaÃÃo teatral. Este tipo de aprendizagem com o outro, no corpo a corpo dos ensaios que a presenÃa obriga, expressa dimensÃes tais como experiencial â onde o fazer media a formaÃÃo do artista e do educador de teatro;- presencial â porque o teatro possui como centro o ator com sua presenÃa cÃnica;- dialogal â onde o diÃlogo permeia todo o percurso do aprender-ensinar; os dialogismos instaurados pela experiÃncia do exercÃcio de teatro conduz à uma fase de autonomizaÃÃo na qual o artista educador cria uma ferramenta fora de seu corpo, campo de seu ser e com ela dialoga. à ele constituÃdo tambÃm de corpo, e se movimenta e mobiliza os saberes de si, o saber ser e o saber-fazer. Os saberes se corporificam e se acham em correspondÃncia com seu prÃprio corpo e se dirigem aos outros, para onde vai nosso desejo. / Nossa pesquisa trata dos processos de (auto) formaÃÃo de sujeitos quando na experiÃncia dialÃgica mediada pelo teatro. Problematizando teorias e prÃticas de formaÃÃo oferecidas pelas instituiÃÃes aos educadores nas Ãltimas dÃcadas, principalmente no que se refere à mediaÃÃo da arte, objetivamos neste estudo identificar e descrever elementos para uma reflexÃo sobre a auto-formaÃÃo, a hetero-formaÃÃo e a eco-formaÃÃo pessoal nos contextos de criaÃÃo dramatÃrgica e de encenaÃÃo compartilhados por educadores artistas. Utilizamos como metodologia as HistÃrias de Vida e FormaÃÃo, a pesquisa (auto) biogrÃfica assim como o Dispositivo de ImersÃo Teatral, espaÃo dialÃgico, envolvendo diÃrio de transcorpo, entrevistas reflexivas e anÃlise de textos escritos, imagÃticos e de documentos vÃdeo-fonogrÃficos da cena teatral. Como base teÃrico-metodolÃgica recorremos principalmente aos estudos de Josso(2004),Warschauer (2001), Pineau (1970),Benjamin (1994) e Grotowski (1987). Observamos em nosso trabalho de pesquisa os seguintes aspectos: os dialogismos e os processos de criaÃÃo em arte constituem â se como experimentaÃÃo de si, vista enquanto algo que afeta o outro e nos afeta; o teatro à uma experiÃncia lÃdica de aprendizagem responsÃvel pela produÃÃo de uma forma de conhecimento estÃtico que implica em movimento de auto-organizaÃÃo de si; hà uma valorizaÃÃo da heteroformaÃÃo nos processos criaÃÃo teatral. Este tipo de aprendizagem com o outro, no corpo a corpo dos ensaios que a presenÃa obriga, expressa dimensÃes tais como experiencial â onde o fazer media a formaÃÃo do artista e do educador de teatro;- presencial â porque o teatro possui como centro o ator com sua presenÃa cÃnica;- dialogal â onde o diÃlogo permeia todo o percurso do aprender-ensinar; os dialogismos instaurados pela experiÃncia do exercÃcio de teatro conduz à uma fase de autonomizaÃÃo na qual o artista educador cria uma ferramenta fora de seu corpo, campo de seu ser e com ela dialoga. à ele constituÃdo tambÃm de corpo, e se movimenta e mobiliza os saberes de si, o saber ser e o saber-fazer. Os saberes se corporificam e se acham em correspondÃncia com seu prÃprio corpo e se dirigem aos outros, para onde vai nosso desejo.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.teses.ufc.br:6964
Date24 July 2013
CreatorsSuzy Ãlida Lins de Almeida
ContributorsÃngela Maria Bessa Linhares, Celecina de Maria Veras Sales, Josà Albio Moreira de Sales, JoÃo Batista de Albuquerque Figueiredo, Gilberto Andrade Machado
PublisherUniversidade Federal do CearÃ, Programa de PÃs-GraduaÃÃo em EducaÃÃo, UFC, BR
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC, instname:Universidade Federal do Ceará, instacron:UFC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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