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Estudo imunoistoquímico de filamentos intermediários astrocitários de subnúcleos da amígdala medial sob ação de hormônios gonadais em ratos durante o desenvolvimento pós-natal e em ratas adultasMartinez, Flavia Gomes January 2007 (has links)
A amígdala medial (MeA) é uma área sexualmente dimórfica que modula atividades neuroendócrinas e comportamentais e onde hormônios desempenham um importante papel na plasticidade neuro-glial e sináptica. Filamentos intermediários, como a proteína ácida fibrilar glial (GFAP) e a vimentina (VIM) são eficientes marcadores do citoesqueleto de astrócitos e sofrem modificações sob ação de hormônios gonadais. Os objetivos do presente estudo foram mensurar e estudar pela densitometria óptica a imunorreatividade dos filamentos intermediários e marcadores astrocitários GFAP e VIM (GFAP-ir; VIM-ir) nos três subnúcleos da amígdala medial, ântero-dorsal (MeAD), póstero-dorsal (MePD) e pósteroventral (MePV), de ratos machos e fêmeas durante o desenvolvimento pós-natal. Além disso, também foi investigada a GFAP-ir nas mesmas regiões de fêmeas adultas, tanto em condições fisiológicas de variação hormonal (ao longo do ciclo estral), como em situações suprafisiológicas (reposição hormonal após ovariectomia). Três experimentos foram realizados: o primeiro utilizou ratas Wistar nulíparas adultas durante as fases do ciclo estral (diestro, proestro, estro e metaestro; n = 20) para revelar diferenças provocadas pelos hormônios gonadais femininos na composição astrocitária dos subnúcleos da MeA. No segundo experimento, utilizaram-se fêmeas adultas nulíparas submetidas à ovariectomia (OVX) (n = 18) e tratadas com substituição hormonal de benzoato de estradiol adicionado ou não à progesterona. No terceiro experimento foram utilizados ratos machos e fêmeas durante o desenvolvimento pós-natal (n=72), cujas idades foram: 1 dia pós-natal (PN1), 5, (PN5), 11 (PN11), 21 (PN21), 31 (PN31) e 45 (PN45). Todos os animais foram fixados por perfusão transcardíaca e seus encéfalos foram removidos, pós-fixados e processados para técnica de imunoistoquímica do anticorpo não marcado. Os dados foram comparados entre os grupos por meio de um teste de análise da variância (ANOVA) de duas vias para medidas repetidas,sendo aplicados testes post-hoc Tukey-Kramer. Além disso, ratas em proestro apresentaram maior GFAP-ir do que nas outras fases do ciclo estral (diestro, estro e metaestro; P<0,02). GFAP-ir é maior no MePD do que no MePV ou no MeAD (P<0,02). Em fêmeas ovariectomizadas, injeções de estradiol adicionado ou não à progesterona provocaram aumento da GFAP-ir no MePD e no MePV (P<0,001), mas não no MeAD (P>0,3). Esses achados sugerem que a GFAP astrocitária pode ser afetada tanto por níveis fisiológicos de hormônios ovarianos quanto por manipulação hormonal destes esteróides, o que pode contribuir para a plasticidade neuro-glial relacionada a atividades locais e integradas destas áreas encefálicas em fêmeas. Ratos em desenvolvimento apresentam dimorfismo sexual nos subnúcleos da MeA investigados. VIM é substituída por GFAP ao longo do desenvolvimento pós-natal. Houve diferença entre os sexos na VIM-ir em PN1, sendo que machos apresentaram maior VIM-ir no MeAD (P=0,001) e no MePV, (P<0,0001); em PN5, no MePD, com fêmeas apresentando maior VIM-ir (P<0,0001); e, em PN21, em todos os três subnúcleos estudados, machos apresentaram maior VIM-ir (MeAD, P = 0,009; MePD, P<0,001; e, MePV, P=0,012). A comparação dos dados de GFAP-ir também apresentou diferenças significativas. A interação entre sexo e idade demonstrou que há dimorfismo sexual em PN1 (machos com maior GFAP-ir; P < 0,001) e em PN45 (fêmeas com maior GFAP-ir; P=0,033). Quanto à interação de sexo e subregiões da MeA, houve diferença estatística no MePV, onde machos apresentaram maior GFAP-ir (P<0,001). Já quanto à interação das idades e subregiões da MeA, houve diferenças entre as áreas estudadas em PN1 (MePV>MeAD e MePD; P<0,001), em PN5 (MePV>MeAD; P<0,003), e em PN45 (MePD>MeAD e MePV; P<0,001). Esses achados permitem concluir que o dimorfismo sexual da MeA está presente ainda em fases iniciais do desenvolvimento do SN de ratos, apresentando particularidades subregionais nesta estrutura.Além disso, as diferenças de composição astrocitárias encontradas nas subregiões estudadas da MeA, ao longo dodesenvolvimento, provavelmente se relacionam com a interação neurônio-glia em consonância com aspectos comportamentais e ajustes neuroendócrinos pertinentes a cada sexo, e a cada fase de diferenciação do sistema nervoso. / The medial amygdala (MeA) is a sexually dimorphic area that modulates neuroendocrinol and behavioral activities and where gonadal hormones play an important role in neuron-gial and synaptic plasticity. Intermediate filaments, like the glial fibrillary acidic protein (GFAP) and vimentin (VIM) are efficient markers of astrocytic cytoskeleton and are modified by gonadal hormones. The present study aimed to measure and study the optic densitometry of immunoreactivity in intermediate filaments and astrocytic markers GFAP and VIM (GFAP-ir; VIM-ir) in the three subnuclei; anterodorsal (MeAD), posterodorsal (MePD) and posteroventral (MePV) of the medial amygdala, of male and female rats during postnatal development. Moreover, the GFAP-ir in the same regions of adult females were also studied, in physiological conditions (across the estrous cycle), and by ovariectomy followed by ovarian hormone treatment. Three experiments were performed: the first used adult virgin females across the different phases of estrous cycle, diestrus, proestrus, estrus and metaestrus (n=20) in order to reveal any ovarian hormone induced alterations to astrocytic morphology in the MeA subnuclei. The second experiment used ovariectomized adult virgin (OVX) females (n=18) that received hormonal substitution with estradiol benzoate alone or plus progesterone. The third experiment used male and female Wistar rats (n=72) at different stages of postnatal development; postnatal day 1 (PN1), PN5, PN11, PN21, PN31 and PN45. All the animals were fixed by transcardiac perfusion and had their brains removed, post-fixed and processed following the unlabeled antibody procedure. The data were compared by two-way ANOVA for repeated measures and by the post-hoc Tukey-Kramer and t tests. The results show that the structural characteristics of GFAP-ir astrocytes in the MeA subnuclei are similar to those of other areas of the brain. Also, females in proestrus phase show higher GFAP-ir than the other phases of estrous cycle (diestrus, estrus and metaestrus) (P<0.02). GFAP-ir is higher in the MePD than in either the MePV or MeAD (P<0.02). In ovariectomized females,injections of estradiol alone or combined with progesterone led to an increase in GFAP-ir in both the MePD and MePV (P<0.001), but not in the MeAD (P>0.3), when compared to the control group data. These findings suggest that astrocytic GFAP may be affected by physiologic levels of ovarian hormones as well as by hormonal manipulation of these steroids, which may contribute to the neural plasticity related to local and integrated activities of these areas in the female rat brain. Developing rats showed sexual dimorphism in the investigated subnuclei of the MeA. VIM is apparently substituted by GFAP during postnatal development. In relation to VIM-ir, differences were found between the sexes: at PN1, males showed higher VIM-ir in the MeAD (P=0.001) and in the MePV (P<0.0001); at PN5, females showed higher VIM-ir in the MePD, (P<0.0001); and, at PN21, in all studied subnuclei, males showed higher VIM-ir in the (MeAD, P=0.009; MePD, P<0.001 and MePV, P=0.012). Significant differences were also found in relation to the GFAP-ir data. The interaction between sex and age showed that there is sexual dimorphism at PN1 (males with higher GFAP-ir; P<0.001) and at PN45 (females with higher GFAP-ir; P=0.033). The interaction between sex and the MeA subregions showed a significant difference in the MePV, where males showed higher GFAP-ir (P<0.001). With regard the interaction between age and the MeA subregions there were differences at PN1 (MePV>MeAD and MePD; P<0.001), at PN5 (MePV>MeAD; (P<0.003), and at PN45 (MePD>MeAD and MePV; P<0.001 in both sexes). These findings suggest the presence of sexual dimorphism in the MeA at early developmental phases of rat nervous system, exhibiting regional particularities in the MeA. Moreover, the morphological differences found in the astrocytes from the studied MeA subnuclei across the development are probably related to the neuron-glia interaction, in accordance with behavioral aspects and neuroendocrine adjustments pertinent to each sex, and each phase of differentiation of the nervous system.
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Estudo imunoistoquímico de filamentos intermediários astrocitários de subnúcleos da amígdala medial sob ação de hormônios gonadais em ratos durante o desenvolvimento pós-natal e em ratas adultasMartinez, Flavia Gomes January 2007 (has links)
A amígdala medial (MeA) é uma área sexualmente dimórfica que modula atividades neuroendócrinas e comportamentais e onde hormônios desempenham um importante papel na plasticidade neuro-glial e sináptica. Filamentos intermediários, como a proteína ácida fibrilar glial (GFAP) e a vimentina (VIM) são eficientes marcadores do citoesqueleto de astrócitos e sofrem modificações sob ação de hormônios gonadais. Os objetivos do presente estudo foram mensurar e estudar pela densitometria óptica a imunorreatividade dos filamentos intermediários e marcadores astrocitários GFAP e VIM (GFAP-ir; VIM-ir) nos três subnúcleos da amígdala medial, ântero-dorsal (MeAD), póstero-dorsal (MePD) e pósteroventral (MePV), de ratos machos e fêmeas durante o desenvolvimento pós-natal. Além disso, também foi investigada a GFAP-ir nas mesmas regiões de fêmeas adultas, tanto em condições fisiológicas de variação hormonal (ao longo do ciclo estral), como em situações suprafisiológicas (reposição hormonal após ovariectomia). Três experimentos foram realizados: o primeiro utilizou ratas Wistar nulíparas adultas durante as fases do ciclo estral (diestro, proestro, estro e metaestro; n = 20) para revelar diferenças provocadas pelos hormônios gonadais femininos na composição astrocitária dos subnúcleos da MeA. No segundo experimento, utilizaram-se fêmeas adultas nulíparas submetidas à ovariectomia (OVX) (n = 18) e tratadas com substituição hormonal de benzoato de estradiol adicionado ou não à progesterona. No terceiro experimento foram utilizados ratos machos e fêmeas durante o desenvolvimento pós-natal (n=72), cujas idades foram: 1 dia pós-natal (PN1), 5, (PN5), 11 (PN11), 21 (PN21), 31 (PN31) e 45 (PN45). Todos os animais foram fixados por perfusão transcardíaca e seus encéfalos foram removidos, pós-fixados e processados para técnica de imunoistoquímica do anticorpo não marcado. Os dados foram comparados entre os grupos por meio de um teste de análise da variância (ANOVA) de duas vias para medidas repetidas,sendo aplicados testes post-hoc Tukey-Kramer. Além disso, ratas em proestro apresentaram maior GFAP-ir do que nas outras fases do ciclo estral (diestro, estro e metaestro; P<0,02). GFAP-ir é maior no MePD do que no MePV ou no MeAD (P<0,02). Em fêmeas ovariectomizadas, injeções de estradiol adicionado ou não à progesterona provocaram aumento da GFAP-ir no MePD e no MePV (P<0,001), mas não no MeAD (P>0,3). Esses achados sugerem que a GFAP astrocitária pode ser afetada tanto por níveis fisiológicos de hormônios ovarianos quanto por manipulação hormonal destes esteróides, o que pode contribuir para a plasticidade neuro-glial relacionada a atividades locais e integradas destas áreas encefálicas em fêmeas. Ratos em desenvolvimento apresentam dimorfismo sexual nos subnúcleos da MeA investigados. VIM é substituída por GFAP ao longo do desenvolvimento pós-natal. Houve diferença entre os sexos na VIM-ir em PN1, sendo que machos apresentaram maior VIM-ir no MeAD (P=0,001) e no MePV, (P<0,0001); em PN5, no MePD, com fêmeas apresentando maior VIM-ir (P<0,0001); e, em PN21, em todos os três subnúcleos estudados, machos apresentaram maior VIM-ir (MeAD, P = 0,009; MePD, P<0,001; e, MePV, P=0,012). A comparação dos dados de GFAP-ir também apresentou diferenças significativas. A interação entre sexo e idade demonstrou que há dimorfismo sexual em PN1 (machos com maior GFAP-ir; P < 0,001) e em PN45 (fêmeas com maior GFAP-ir; P=0,033). Quanto à interação de sexo e subregiões da MeA, houve diferença estatística no MePV, onde machos apresentaram maior GFAP-ir (P<0,001). Já quanto à interação das idades e subregiões da MeA, houve diferenças entre as áreas estudadas em PN1 (MePV>MeAD e MePD; P<0,001), em PN5 (MePV>MeAD; P<0,003), e em PN45 (MePD>MeAD e MePV; P<0,001). Esses achados permitem concluir que o dimorfismo sexual da MeA está presente ainda em fases iniciais do desenvolvimento do SN de ratos, apresentando particularidades subregionais nesta estrutura.Além disso, as diferenças de composição astrocitárias encontradas nas subregiões estudadas da MeA, ao longo dodesenvolvimento, provavelmente se relacionam com a interação neurônio-glia em consonância com aspectos comportamentais e ajustes neuroendócrinos pertinentes a cada sexo, e a cada fase de diferenciação do sistema nervoso. / The medial amygdala (MeA) is a sexually dimorphic area that modulates neuroendocrinol and behavioral activities and where gonadal hormones play an important role in neuron-gial and synaptic plasticity. Intermediate filaments, like the glial fibrillary acidic protein (GFAP) and vimentin (VIM) are efficient markers of astrocytic cytoskeleton and are modified by gonadal hormones. The present study aimed to measure and study the optic densitometry of immunoreactivity in intermediate filaments and astrocytic markers GFAP and VIM (GFAP-ir; VIM-ir) in the three subnuclei; anterodorsal (MeAD), posterodorsal (MePD) and posteroventral (MePV) of the medial amygdala, of male and female rats during postnatal development. Moreover, the GFAP-ir in the same regions of adult females were also studied, in physiological conditions (across the estrous cycle), and by ovariectomy followed by ovarian hormone treatment. Three experiments were performed: the first used adult virgin females across the different phases of estrous cycle, diestrus, proestrus, estrus and metaestrus (n=20) in order to reveal any ovarian hormone induced alterations to astrocytic morphology in the MeA subnuclei. The second experiment used ovariectomized adult virgin (OVX) females (n=18) that received hormonal substitution with estradiol benzoate alone or plus progesterone. The third experiment used male and female Wistar rats (n=72) at different stages of postnatal development; postnatal day 1 (PN1), PN5, PN11, PN21, PN31 and PN45. All the animals were fixed by transcardiac perfusion and had their brains removed, post-fixed and processed following the unlabeled antibody procedure. The data were compared by two-way ANOVA for repeated measures and by the post-hoc Tukey-Kramer and t tests. The results show that the structural characteristics of GFAP-ir astrocytes in the MeA subnuclei are similar to those of other areas of the brain. Also, females in proestrus phase show higher GFAP-ir than the other phases of estrous cycle (diestrus, estrus and metaestrus) (P<0.02). GFAP-ir is higher in the MePD than in either the MePV or MeAD (P<0.02). In ovariectomized females,injections of estradiol alone or combined with progesterone led to an increase in GFAP-ir in both the MePD and MePV (P<0.001), but not in the MeAD (P>0.3), when compared to the control group data. These findings suggest that astrocytic GFAP may be affected by physiologic levels of ovarian hormones as well as by hormonal manipulation of these steroids, which may contribute to the neural plasticity related to local and integrated activities of these areas in the female rat brain. Developing rats showed sexual dimorphism in the investigated subnuclei of the MeA. VIM is apparently substituted by GFAP during postnatal development. In relation to VIM-ir, differences were found between the sexes: at PN1, males showed higher VIM-ir in the MeAD (P=0.001) and in the MePV (P<0.0001); at PN5, females showed higher VIM-ir in the MePD, (P<0.0001); and, at PN21, in all studied subnuclei, males showed higher VIM-ir in the (MeAD, P=0.009; MePD, P<0.001 and MePV, P=0.012). Significant differences were also found in relation to the GFAP-ir data. The interaction between sex and age showed that there is sexual dimorphism at PN1 (males with higher GFAP-ir; P<0.001) and at PN45 (females with higher GFAP-ir; P=0.033). The interaction between sex and the MeA subregions showed a significant difference in the MePV, where males showed higher GFAP-ir (P<0.001). With regard the interaction between age and the MeA subregions there were differences at PN1 (MePV>MeAD and MePD; P<0.001), at PN5 (MePV>MeAD; (P<0.003), and at PN45 (MePD>MeAD and MePV; P<0.001 in both sexes). These findings suggest the presence of sexual dimorphism in the MeA at early developmental phases of rat nervous system, exhibiting regional particularities in the MeA. Moreover, the morphological differences found in the astrocytes from the studied MeA subnuclei across the development are probably related to the neuron-glia interaction, in accordance with behavioral aspects and neuroendocrine adjustments pertinent to each sex, and each phase of differentiation of the nervous system.
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Estudo imunoistoquímico de filamentos intermediários astrocitários de subnúcleos da amígdala medial sob ação de hormônios gonadais em ratos durante o desenvolvimento pós-natal e em ratas adultasMartinez, Flavia Gomes January 2007 (has links)
A amígdala medial (MeA) é uma área sexualmente dimórfica que modula atividades neuroendócrinas e comportamentais e onde hormônios desempenham um importante papel na plasticidade neuro-glial e sináptica. Filamentos intermediários, como a proteína ácida fibrilar glial (GFAP) e a vimentina (VIM) são eficientes marcadores do citoesqueleto de astrócitos e sofrem modificações sob ação de hormônios gonadais. Os objetivos do presente estudo foram mensurar e estudar pela densitometria óptica a imunorreatividade dos filamentos intermediários e marcadores astrocitários GFAP e VIM (GFAP-ir; VIM-ir) nos três subnúcleos da amígdala medial, ântero-dorsal (MeAD), póstero-dorsal (MePD) e pósteroventral (MePV), de ratos machos e fêmeas durante o desenvolvimento pós-natal. Além disso, também foi investigada a GFAP-ir nas mesmas regiões de fêmeas adultas, tanto em condições fisiológicas de variação hormonal (ao longo do ciclo estral), como em situações suprafisiológicas (reposição hormonal após ovariectomia). Três experimentos foram realizados: o primeiro utilizou ratas Wistar nulíparas adultas durante as fases do ciclo estral (diestro, proestro, estro e metaestro; n = 20) para revelar diferenças provocadas pelos hormônios gonadais femininos na composição astrocitária dos subnúcleos da MeA. No segundo experimento, utilizaram-se fêmeas adultas nulíparas submetidas à ovariectomia (OVX) (n = 18) e tratadas com substituição hormonal de benzoato de estradiol adicionado ou não à progesterona. No terceiro experimento foram utilizados ratos machos e fêmeas durante o desenvolvimento pós-natal (n=72), cujas idades foram: 1 dia pós-natal (PN1), 5, (PN5), 11 (PN11), 21 (PN21), 31 (PN31) e 45 (PN45). Todos os animais foram fixados por perfusão transcardíaca e seus encéfalos foram removidos, pós-fixados e processados para técnica de imunoistoquímica do anticorpo não marcado. Os dados foram comparados entre os grupos por meio de um teste de análise da variância (ANOVA) de duas vias para medidas repetidas,sendo aplicados testes post-hoc Tukey-Kramer. Além disso, ratas em proestro apresentaram maior GFAP-ir do que nas outras fases do ciclo estral (diestro, estro e metaestro; P<0,02). GFAP-ir é maior no MePD do que no MePV ou no MeAD (P<0,02). Em fêmeas ovariectomizadas, injeções de estradiol adicionado ou não à progesterona provocaram aumento da GFAP-ir no MePD e no MePV (P<0,001), mas não no MeAD (P>0,3). Esses achados sugerem que a GFAP astrocitária pode ser afetada tanto por níveis fisiológicos de hormônios ovarianos quanto por manipulação hormonal destes esteróides, o que pode contribuir para a plasticidade neuro-glial relacionada a atividades locais e integradas destas áreas encefálicas em fêmeas. Ratos em desenvolvimento apresentam dimorfismo sexual nos subnúcleos da MeA investigados. VIM é substituída por GFAP ao longo do desenvolvimento pós-natal. Houve diferença entre os sexos na VIM-ir em PN1, sendo que machos apresentaram maior VIM-ir no MeAD (P=0,001) e no MePV, (P<0,0001); em PN5, no MePD, com fêmeas apresentando maior VIM-ir (P<0,0001); e, em PN21, em todos os três subnúcleos estudados, machos apresentaram maior VIM-ir (MeAD, P = 0,009; MePD, P<0,001; e, MePV, P=0,012). A comparação dos dados de GFAP-ir também apresentou diferenças significativas. A interação entre sexo e idade demonstrou que há dimorfismo sexual em PN1 (machos com maior GFAP-ir; P < 0,001) e em PN45 (fêmeas com maior GFAP-ir; P=0,033). Quanto à interação de sexo e subregiões da MeA, houve diferença estatística no MePV, onde machos apresentaram maior GFAP-ir (P<0,001). Já quanto à interação das idades e subregiões da MeA, houve diferenças entre as áreas estudadas em PN1 (MePV>MeAD e MePD; P<0,001), em PN5 (MePV>MeAD; P<0,003), e em PN45 (MePD>MeAD e MePV; P<0,001). Esses achados permitem concluir que o dimorfismo sexual da MeA está presente ainda em fases iniciais do desenvolvimento do SN de ratos, apresentando particularidades subregionais nesta estrutura.Além disso, as diferenças de composição astrocitárias encontradas nas subregiões estudadas da MeA, ao longo dodesenvolvimento, provavelmente se relacionam com a interação neurônio-glia em consonância com aspectos comportamentais e ajustes neuroendócrinos pertinentes a cada sexo, e a cada fase de diferenciação do sistema nervoso. / The medial amygdala (MeA) is a sexually dimorphic area that modulates neuroendocrinol and behavioral activities and where gonadal hormones play an important role in neuron-gial and synaptic plasticity. Intermediate filaments, like the glial fibrillary acidic protein (GFAP) and vimentin (VIM) are efficient markers of astrocytic cytoskeleton and are modified by gonadal hormones. The present study aimed to measure and study the optic densitometry of immunoreactivity in intermediate filaments and astrocytic markers GFAP and VIM (GFAP-ir; VIM-ir) in the three subnuclei; anterodorsal (MeAD), posterodorsal (MePD) and posteroventral (MePV) of the medial amygdala, of male and female rats during postnatal development. Moreover, the GFAP-ir in the same regions of adult females were also studied, in physiological conditions (across the estrous cycle), and by ovariectomy followed by ovarian hormone treatment. Three experiments were performed: the first used adult virgin females across the different phases of estrous cycle, diestrus, proestrus, estrus and metaestrus (n=20) in order to reveal any ovarian hormone induced alterations to astrocytic morphology in the MeA subnuclei. The second experiment used ovariectomized adult virgin (OVX) females (n=18) that received hormonal substitution with estradiol benzoate alone or plus progesterone. The third experiment used male and female Wistar rats (n=72) at different stages of postnatal development; postnatal day 1 (PN1), PN5, PN11, PN21, PN31 and PN45. All the animals were fixed by transcardiac perfusion and had their brains removed, post-fixed and processed following the unlabeled antibody procedure. The data were compared by two-way ANOVA for repeated measures and by the post-hoc Tukey-Kramer and t tests. The results show that the structural characteristics of GFAP-ir astrocytes in the MeA subnuclei are similar to those of other areas of the brain. Also, females in proestrus phase show higher GFAP-ir than the other phases of estrous cycle (diestrus, estrus and metaestrus) (P<0.02). GFAP-ir is higher in the MePD than in either the MePV or MeAD (P<0.02). In ovariectomized females,injections of estradiol alone or combined with progesterone led to an increase in GFAP-ir in both the MePD and MePV (P<0.001), but not in the MeAD (P>0.3), when compared to the control group data. These findings suggest that astrocytic GFAP may be affected by physiologic levels of ovarian hormones as well as by hormonal manipulation of these steroids, which may contribute to the neural plasticity related to local and integrated activities of these areas in the female rat brain. Developing rats showed sexual dimorphism in the investigated subnuclei of the MeA. VIM is apparently substituted by GFAP during postnatal development. In relation to VIM-ir, differences were found between the sexes: at PN1, males showed higher VIM-ir in the MeAD (P=0.001) and in the MePV (P<0.0001); at PN5, females showed higher VIM-ir in the MePD, (P<0.0001); and, at PN21, in all studied subnuclei, males showed higher VIM-ir in the (MeAD, P=0.009; MePD, P<0.001 and MePV, P=0.012). Significant differences were also found in relation to the GFAP-ir data. The interaction between sex and age showed that there is sexual dimorphism at PN1 (males with higher GFAP-ir; P<0.001) and at PN45 (females with higher GFAP-ir; P=0.033). The interaction between sex and the MeA subregions showed a significant difference in the MePV, where males showed higher GFAP-ir (P<0.001). With regard the interaction between age and the MeA subregions there were differences at PN1 (MePV>MeAD and MePD; P<0.001), at PN5 (MePV>MeAD; (P<0.003), and at PN45 (MePD>MeAD and MePV; P<0.001 in both sexes). These findings suggest the presence of sexual dimorphism in the MeA at early developmental phases of rat nervous system, exhibiting regional particularities in the MeA. Moreover, the morphological differences found in the astrocytes from the studied MeA subnuclei across the development are probably related to the neuron-glia interaction, in accordance with behavioral aspects and neuroendocrine adjustments pertinent to each sex, and each phase of differentiation of the nervous system.
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Concentração sérica de íons e hormônios sexuais femininos e sua relação com os sintomas da síndrome pré-menstrual em mulheres jovensSantos, Larissa Almenara Silva dos 11 April 2017 (has links)
Submitted by Biblioteca da Faculdade de Farmácia (bff@ndc.uff.br) on 2017-04-11T17:31:12Z
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Santos, Larissa Almenara Silva dos [Dissertação, 2011].pdf: 692855 bytes, checksum: 153140a6b56a719a5213e3977c23a824 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-04-11T17:31:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Santos, Larissa Almenara Silva dos [Dissertação, 2011].pdf: 692855 bytes, checksum: 153140a6b56a719a5213e3977c23a824 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / Os hormônios sexuais femininos influenciam alterações metabólicas durante o ciclo
menstrual. Estas, são estudadas em mulheres com síndrome pré-menstrual (SPM) porém, no
Brasil há poucas informações em mulheres sadias. O objetivo foi avaliar a concentração sérica
de eletrólitos e hormônios esteróides femininos em mulheres jovens, na fase lútea do ciclo
menstrual, e sua relação com os sintomas da SPM. Noventa e três voluntárias foram
acompanhadas durante três meses. O estado nutricional foi avaliado baseado no Índice de
massa corporal (IMC), percentual de gordura e água corporal. Foram utilizados 3 “mapas de
sintomas diários” para investigar a frequência de ansiedade, edema, depressão, constipação
intestinal, diarréia, mastalgia e náuseas. No 1º mês, foi coletado 10 mL de sangue, após jejum
noturno de 12 horas, na fase lútea (FL), para determinar hematócrito, hemoglobina, sódio,
potássio, cálcio, magnésio, estrogênio, progesterona, hormônio folículo estimulante (FSH),
hormônio luteinizante (LH) e prolactina. Os dados foram analisados por meio da estatística
descritiva através do programa GraphPad Instat®. A ingestão alimentar (energética, macro e
micronutrientes) foi avaliada através de 6 registros: 03 na FL e 03 na fase folicular (FF) e
utilizou-se o Software NutWin®- Programa de Apoio à Nutrição. O estado nutricional
manteve-se inalterado porém, na FL, mais da metade (>62%) das voluntárias apresentavam
água corporal acima da referência (>500mL/Kg). Os sintomas ansiedade, edema, depressão e
mastalgia foram mais percebidos na fase menstrual do ciclo, de forma leve. Foi constatado
voluntárias com hiponatremia (4,22%) e hipernatremia (7,04%); hipocalcemia (86,49%);
hipocalemia (2,70%), hipomagnesemia (14,08%), hipermagnesemia (5,08%) e a presença de
anemia em 24% delas. Quanto aos hormônios: Estrogênio (<25,00%; >2,08%); Progesterona
(<22,54%; >14,08%); FSH (<10,17%; >30,51%); LH (<6,12%; >14,28%); Prolactina (>22,53
%). Foi verificado maior (p<0,05) ingestão de energia (Kcal) (FL:1652,50 ± 408,08;
FF:1550,99 ± 334,87), carboidrato (g) (FL: 223,54 ± 58,29; FF: 210,75 ± 49,17), proteína (g)
(FL: 69,00 ± 18,64; FF: 65,08 ± 17,57) e lipídios (g) (FL: 52,67 ± 17,44; FF: 50,90 ± 14,51)
na FL comparado com a FF (p<0,05). A ingestão dos micronutrientes foi inadequada: Sódio
(>27,14% FL; >21,74% FF), Potássio (<100,00% FL e FF), Cálcio (<90,00% e >10,00% FL;
<97,10% e >2,89% FF) e Magnésio (<90,00% FL; <92,75% FF). Apesar de o estado
nutricional estar adequado, foi constatada grande freqüência de voluntárias anêmicas e
conclui-se que o ciclo menstrual parece alterar o equilíbrio eletrolítico e hormonal, provoca
aumento da ingestão de energia e macronutrientes na fase lútea e favorece a exacerbação de sintomas pré-menstruais na fase menstrual do ciclo, em mulheres jovens / Female hormones influence metabolic changes during the menstrual cycle. These are studied
in women with premenstrual syndrome (PMS) but in Brazil there is little information on
healthy women. The aim was to evaluate serum electrolytes and female steroid hormones in
young women in the luteal phase of the menstrual cycle and its relation to the symptoms of
PMS. Ninety-three subjects were followed for three months. Nutritional status was assessed
based on body mass index (BMI), percentage of body fat and water. We used 3 "maps of daily
symptoms" to investigate the frequency of anxiety, edema, depression, enteric costiveness,
diarrhea, nausea and breast tenderness. At 1 month was 10 mL of blood collected after an
overnight fast of 12 hours in the luteal phase (LP) to determine hematocrit, hemoglobin,
sodium, potassium, calcium, magnesium, estrogen, progesterone, follicle stimulating hormone
(FSH), luteinizing hormone (LH) and prolactin. Data were analyzed using descriptive
statistics through the GraphPad Instat ®. Dietary intake (energy, macro and micronutrients)
was assessed by 6 records: 03 in LP and 03 in the follicular phase (FP) and used the Software
NutWin ® - Nutrition Support Programme. Nutritional status remained unchanged but in LF,
more than half (>62%) of the volunteers had body water above the reference (> 500mL/Kg).
The anxiety symptoms, edema, depression and breast tenderness were more perceived during
the menstrual cycle, lightly. It has been found volunteers with hyponatremia (4,22%) and
hypernatremia (7,04%), hypocalcemia (86,49%), hypokalemia (2,70%), hypomagnesemia
(14,08%), hypermagnesemia (5,08%) and the presence of anemia in 24% of them. As for the
hormones: estrogen (<25,00%; >2,08%), progesterone (<22,54%; >14,08%), FSH (<10,17%;
>30,51%), LH (<6,12%; >14,28%), prolactin (>22,53%). It was found higher (p<0,05) energy
intake (kcal) (LP: 1652,50 ± 408,08; FP: 1550,99 ± 334,87), carbohydrate (g) (LP: 223,54 ±
58,29; FP: 210,75 ± 49,17), protein (g) (LP: 69,00 ± 18,64; FP: 65,08 ± 17,57) and lipids (g)
(LP: 52,67 ± 17,44; FP: 50,90 ± 14,51) in LP compared to FP (p<0,05). The intake of
micronutrients was inadequate: Sodium (>27,14% LP; >21,74% FP), potassium (<100,00%
LP and FP), calcium (<90,00% and >10,00% LP; <97,10% and >2,89% FP) and magnesium
(<90,00% LP; <92,75% FP). Although the nutritional status to be adequate, was found high
frequency of voluntary anemic and conclude that the menstrual cycle seems to alter the
electrolyte balance and hormonal causes an increase in energy and macronutrient intake in the luteal phase and favors the exacerbation of symptoms pre-menstrual phase of the menstrual
cycle in young women.
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Efeito da dieta hiperlipídica/hipoproteica e esteroide anabolizante sobre o perfil lipídico, níveis de citocinas, morfologia e função hepática em camundongosSANTOS, Jamili Dias Bernardino 26 July 2016 (has links)
As dislipidemias apresentam elevada prevalência em todo o mundo e estão fortemente associadas com a ocorrência de doenças cardiovasculares. Embora a etiologia das dislipidemias seja complexa e multifatorial, a patogênese dessas condições tem sido associada ao perfil de ingestão alimentar. Em modelos animais, a exposição a dietas hiperlipídicas/hipercalóricas é extremamente relevante para investigar o efeito do perfil dietético sobre o metabolismo e estrutura de múltiplos órgãos e tecidos. Além de interferir no metabolismo energético celular, a utilização de doses suprafisiológicas de esteroides anabolizantes tem sido frequentemente associada à elevada toxicidade, causando doenças renais, cardiovasculares e hepáticas de complexidade variável. Está bem estabelecido que o perfil de ingestão alimentar possa aumentar ou atenuar a toxicidade induzida diversas drogas, inclusive hormônios, oferecendo um fator de risco ou proteção ao organismo. Assim, o presente estudo investigou o efeito da dieta rica em gordura trans e esteroide anabolizante sobre o perfil lipídico, estrutura e função hepática em camundongos. Sessenta camundongos C57BL/6 fêmeas com 12 semanas de idade foram igualmente randomizados em 5 grupos: Grupo 1: Dieta padrão; Grupo 2: Dieta padrão + cipionato de testosterona (20 mg/kg); Grupo 3: Dieta hiperlipídica; Grupo 4: Dieta hiperlipídica + cipionato de testosterona (10 mg/kg); Grupo 5: Dieta hiperlipídica + cipionato de testosterona (20 mg/kg). Quando administrado em animais alimentados com a dieta padrão (normolipídica e normocalórica), o anabolizante não induziu alterações morfofuncionais hepáticas e metabólicas deletérias. Ao contrário, o anabolizante foi benéfico ao reduzir os níveis circulantes de LDL colesterol e das enzimas de função hepática nesses animais. Em combinação com a DHH, o anabolizante agravou a dislipidemia, reduzindo os níveis circulantes de HDL colesterol, aumentando os níveis de triglicérides e a gravidade da esteatose hepática em camundongos. Considerados em conjunto, os resultados permitiram concluir que o perfil dietético é capaz de interagir de forma complexa com os esteroides anabolizantes, modificando as características de susceptibilidade e resistência ao dano morfofuncional hepático e metabólico sistêmico em camundongos. / Dyslipidemias exhibit high prevalence worldwide and are strongly associated with the occurrence of cardiovascular diseases. Although the etiology of dyslipidemia is complex and multifactorial, the pathogenesis of these conditions has been associated to the food intake profile. In animal models, exposure to high-fat diets (HFD) constitutes robust experimental models to investigate the effect of dietary profile on metabolism, organ structure and function. Beyond interfere with cellular energy metabolism, use of supraphysiological doses of anabolic steroids has been often associated with high toxicity, causing renal, cardiovascular and liver diseases. It is well established that the food intake profile can increase or reduce the toxicity induced by several drugs, including hormones, offering a risk or protection factor to the organism. The present study investigated the effect of a HFD and anabolic steroid on body composition, lipid profile, liver function and structure in mice. Sixty C57BL/6 female, 12 weeks of age were randomized equally into 5 groups: Group 1: Standard Diet; Group 2: Standard Diet + testosterone cypionate (20 mg / kg); Group 3: HFD; Group 4: HFD + testosterone cypionate (10 mg / kg); Group 5: HFD + testosterone cypionate (20 mg / kg). When administered in animals fed a standard diet (normolipidic and normocaloric), the anabolic did not induce deleterious metabolic or morphofunctional changes in liver tissue. Conversely, anabolic was beneficial in reducing the circulating levels of LDL cholesterol and liver function enzymes in these animals. In combination with HFD, anabolic steroid worsened dyslipidemia, reducing circulating levels of HDL cholesterol, increasing triglycerides levels and the severity of hepatic steatosis in mice. Taken together, the results showed that HFD was able to interact with anabolic steroids in a complex way, modifying the characteristics of susceptibility and resistance to morphofunctional liver damage and systemic lipid metabolism dysfunction in mice.
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Farmacologia do canal deferente e da vesícula seminal do cobaio : papel dos hormônios sexuaisValle, José Ribeiro do [UNIFESP] January 1939 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-12-06T22:55:25Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 1939 / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Efeito dos hormônios gonadais sobre os filamentos intermediários de astrócitos hipocampais, durante o desenvolvimento e o ciclo estral : uma abordagem imunoistoquímicaGehlen, Gunther January 2009 (has links)
O hipocampo compõe uma das estruturas do sistema límbico, suas funções são variadas, tendo seu papel na regulação do comportamento emocional e em processos relacionados com a estocagem de memórias. Apesar de ter pouco ou nenhum papel no controle da função reprodutiva, o hipocampo é ainda assim um alvo sensível aos esteróides gonadais. Filamentos intermediários, como a proteína ácida fibrilar glial (GFAP) é um eficiente marcador do citoesqueleto de astrócitos e sofrem modificações sob ação de hormônios gonadais. Os objetivos do presente estudo foram mensurar o numero de células imunorretivas à GFAP (GFAP-ir), avaliar a imunorreatividade dos marcadores para filamentos intermediários astrocitários, bem como sua morfologia pelo método de Scholl, a GFAP-ir, no estrato radiatum da região CA1 do hipocampo, de ratos machos e fêmeas durante o desenvolvimento pós-natal. Além disso, também foi investigada a GFAP-ir nas mesmas regiões de fêmeas adultas, tanto em condições fisiológicas de variação hormonal (ao longo do ciclo estral), como em situações suprafisiológicas (reposição hormonal após ovariectomia). Três experimentos foram realizados: no primeiro foram utilizados ratos machos e fêmeas durante o desenvolvimento pós-natal (n = 48), cujas idades foram: 11 dias pós-natal (PN11), 21 (PN21), 31 (PN31) e 45 (PN45). No segundo experimento, utilizou-se ratos Wistar adultos machos e fêmeas nulíparas adultas durante as fases do ciclo estral (diestro, proestro, estro e metaestro; n = 30) para revelar diferenças provocadas pelos hormônios gonadais femininos na composição astrocitária do hipocampo. No terceiro experimento utilizaram-se fêmeas adultas nulíparas submetidas à ovariectomia (OVX) (n = 18) e tratadas com substituição hormonal de benzoato de estradiol adicionado ou não à progesterona. Os dados foram comparados entre os grupos por meio de um teste de análise da variância (ANOVA) de uma via, sendo aplicado o teste post-hoc Bonfferoni. A comparação dos dados de GFAP-ir apresentou diferenças significativas no número de células e na orientação dos prolongamentos. O número de prolongamentos centrais, aumentaram com a idade, sendo mais significativo para as fêmeas (F45xF11, p≤ 0,001, F45xF21, p≤ 0,01 e F45xF31 p≤ 0,01) que nos machos (M45x M21 p≤ 0,05). Já o número de processos laterais mostrou um aumento mais significativo com a idade nos machos (M45XM11, p≤ 0,001; M45XM21, p≤ 0,001 e M45xM31, p≤ 0,01) que nas fêmeas (F45xF11, p≤ 0,01). Havendo ainda diferenças quando analisados a orientação dos processos primários separadamente de suas ramificações. Os ratos machos apresentaram maior GFAP-ir do que as fêmeas em todas as fases do ciclo estral (diestro, proestro, estro e metaestro; p < 0,001), assim como apresentaram mais células que as fêmeas (p<0,001). Para orientação mais uma vez as diferenças ficaram restritas aos machos, tanto para os processos centrais como para os laterais (p<0,001 e p<0,05 respectivamente). Em fêmeas ovariectomizadas, injeções de estradiol provocaram aumento da GFAP-ir (P < 0,001), assim como houve um aumento do numero de células (P < 0,05) enquanto a morfologia não mostrou diferenças entre os grupos. Esses achados sugerem que a GFAP astrocitária pode ser afetada tanto por níveis fisiológicos de hormônios ovarianos quanto por manipulação hormonal destes esteróides, o que pode contribuir para a plasticidade neuro-glial relacionada a atividades locais e integradas destas áreas encefálicas em machos e fêmeas. Esses achados permitem concluir que esta influência hormonal sobre o hipocampo está presente ainda em fases iniciais do desenvolvimento do SN de ratos, apresentando particularidades morfológicas acima de tudo. Além disso, as diferenças de composição astrocitárias encontradas, ao longo do desenvolvimento, provavelmente se relacionam com a interação neurônio-glia em consonância com aspectos comportamentais e ajustes neuroendócrinos pertinentes a cada sexo, e a cada fase de diferenciação do sistema nervoso. / The hippocampus is part of the limbic system, its functions are varied, and their role in the regulation of emotional behavior and in processes related to the memories storage. Despite having little or no role in the control of reproductive function, the hippocampus still a sensitive target to gonadal steroids. Intermediate filaments such as glial fibrillary acidic protein (GFAP) is an efficient marker of the cytoskeleton of astrocytes and the action of gonadal hormones could alter this structure. The objectives of this study were to measure the number of GFAP imunorreactive cells (GFAP-ir), analysing the immunoreactivity the intermediate filaments of astrocyte, and their morphology by the Scholl‟s method, GFAP-ir in the stratum radiatum of the CA1 region from dorsal hippocampus of male and female rats during postnatal development. In addition, we investigated the GFAP-ir in the same regions of adult males and females, these under physiological hormonal changes (during the estrous cycle), as shown by supraphysiological (hormone replacement after ovariectomy). Three experiments were performed: the first was used male and female rats during postnatal development (n = 48), whose ages were 11 days postnatal (PN11), 21 (PN21), 31 (PN31) and 45 ( PN45). In the second experiment, we used adult male Wistar rats and nulliparous adult females during the estrous cycle (diestrus, proestrus, estrus and metestrus, n= 30) to reveal differences caused by female gonadal hormones on the content of astrocytes in the hippocampus. In the third experiment, a nulliparous adult females subjected to ovariectomy (OVX) (n = 18) and treated with hormone replacement therapy of estradiol benzoate added or not with progesterone. Data were compared between groups by means of a test analysis of variance (ANOVA) one-way, and applied post-hoc Bonfferoni‟s test. A comparison of the GFAP-ir showed significant differences in cell number and orientation of the extensions. The number of central extensions, increased with age, being more significant for females (F45xF11, p ≤ 0,001, F45xF21, p ≤ 0,01 and F45xF31 p ≤ 0,01) than in males (M45x M21 p ≤ 0,05). Since the number of lateral processes showed more significantly with age in males (M45XM11, p ≤ 0,001; M45XM21, p ≤ 0,001 and M45xM31, p ≤ 0,01) than in females (F45xF11, p ≤ 0,01). We also found differences when analyzed the orientation of primary processes separately from their branches. Male rats showed higher GFAP-ir than females at all stages of the estrous cycle (diestrus, proestrus, estrus and metestrus, p <0,001) and had more cells than females (p <0,001). About cell orientation, the differences were observed just in males, both for the core processes and to the lateral (p <0,001 and p <0,05 respectively). In ovariectomized females, injections of estradiol benzoate caused an increase in GFAP-ir (P <0,001), as well as an increase in the number of cells (p <0,05), but the morphology did not differ between groups. These findings suggest that the GFAP astrocyte can be affected both by physiological levels of ovarian hormones and on the hormonal manipulation of these steroids, which may contribute to neuro-glial plasticity related to local activities and integrated these brain areas in males and females. These findings show that hormonal influence on the hippocampus were present in early stages of development of the SN of rat, specially in the morphological characteristics. In addition, differences in astrocytic composition found throughout the development, probably were related to the neuron-glia interaction in accordance with aspects of behavioral and neuroendocrine adjustments, specific to each gender, and each stage of differentiation of the nervous system.
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Efeito dos hormônios gonadais sobre os filamentos intermediários de astrócitos hipocampais, durante o desenvolvimento e o ciclo estral : uma abordagem imunoistoquímicaGehlen, Gunther January 2009 (has links)
O hipocampo compõe uma das estruturas do sistema límbico, suas funções são variadas, tendo seu papel na regulação do comportamento emocional e em processos relacionados com a estocagem de memórias. Apesar de ter pouco ou nenhum papel no controle da função reprodutiva, o hipocampo é ainda assim um alvo sensível aos esteróides gonadais. Filamentos intermediários, como a proteína ácida fibrilar glial (GFAP) é um eficiente marcador do citoesqueleto de astrócitos e sofrem modificações sob ação de hormônios gonadais. Os objetivos do presente estudo foram mensurar o numero de células imunorretivas à GFAP (GFAP-ir), avaliar a imunorreatividade dos marcadores para filamentos intermediários astrocitários, bem como sua morfologia pelo método de Scholl, a GFAP-ir, no estrato radiatum da região CA1 do hipocampo, de ratos machos e fêmeas durante o desenvolvimento pós-natal. Além disso, também foi investigada a GFAP-ir nas mesmas regiões de fêmeas adultas, tanto em condições fisiológicas de variação hormonal (ao longo do ciclo estral), como em situações suprafisiológicas (reposição hormonal após ovariectomia). Três experimentos foram realizados: no primeiro foram utilizados ratos machos e fêmeas durante o desenvolvimento pós-natal (n = 48), cujas idades foram: 11 dias pós-natal (PN11), 21 (PN21), 31 (PN31) e 45 (PN45). No segundo experimento, utilizou-se ratos Wistar adultos machos e fêmeas nulíparas adultas durante as fases do ciclo estral (diestro, proestro, estro e metaestro; n = 30) para revelar diferenças provocadas pelos hormônios gonadais femininos na composição astrocitária do hipocampo. No terceiro experimento utilizaram-se fêmeas adultas nulíparas submetidas à ovariectomia (OVX) (n = 18) e tratadas com substituição hormonal de benzoato de estradiol adicionado ou não à progesterona. Os dados foram comparados entre os grupos por meio de um teste de análise da variância (ANOVA) de uma via, sendo aplicado o teste post-hoc Bonfferoni. A comparação dos dados de GFAP-ir apresentou diferenças significativas no número de células e na orientação dos prolongamentos. O número de prolongamentos centrais, aumentaram com a idade, sendo mais significativo para as fêmeas (F45xF11, p≤ 0,001, F45xF21, p≤ 0,01 e F45xF31 p≤ 0,01) que nos machos (M45x M21 p≤ 0,05). Já o número de processos laterais mostrou um aumento mais significativo com a idade nos machos (M45XM11, p≤ 0,001; M45XM21, p≤ 0,001 e M45xM31, p≤ 0,01) que nas fêmeas (F45xF11, p≤ 0,01). Havendo ainda diferenças quando analisados a orientação dos processos primários separadamente de suas ramificações. Os ratos machos apresentaram maior GFAP-ir do que as fêmeas em todas as fases do ciclo estral (diestro, proestro, estro e metaestro; p < 0,001), assim como apresentaram mais células que as fêmeas (p<0,001). Para orientação mais uma vez as diferenças ficaram restritas aos machos, tanto para os processos centrais como para os laterais (p<0,001 e p<0,05 respectivamente). Em fêmeas ovariectomizadas, injeções de estradiol provocaram aumento da GFAP-ir (P < 0,001), assim como houve um aumento do numero de células (P < 0,05) enquanto a morfologia não mostrou diferenças entre os grupos. Esses achados sugerem que a GFAP astrocitária pode ser afetada tanto por níveis fisiológicos de hormônios ovarianos quanto por manipulação hormonal destes esteróides, o que pode contribuir para a plasticidade neuro-glial relacionada a atividades locais e integradas destas áreas encefálicas em machos e fêmeas. Esses achados permitem concluir que esta influência hormonal sobre o hipocampo está presente ainda em fases iniciais do desenvolvimento do SN de ratos, apresentando particularidades morfológicas acima de tudo. Além disso, as diferenças de composição astrocitárias encontradas, ao longo do desenvolvimento, provavelmente se relacionam com a interação neurônio-glia em consonância com aspectos comportamentais e ajustes neuroendócrinos pertinentes a cada sexo, e a cada fase de diferenciação do sistema nervoso. / The hippocampus is part of the limbic system, its functions are varied, and their role in the regulation of emotional behavior and in processes related to the memories storage. Despite having little or no role in the control of reproductive function, the hippocampus still a sensitive target to gonadal steroids. Intermediate filaments such as glial fibrillary acidic protein (GFAP) is an efficient marker of the cytoskeleton of astrocytes and the action of gonadal hormones could alter this structure. The objectives of this study were to measure the number of GFAP imunorreactive cells (GFAP-ir), analysing the immunoreactivity the intermediate filaments of astrocyte, and their morphology by the Scholl‟s method, GFAP-ir in the stratum radiatum of the CA1 region from dorsal hippocampus of male and female rats during postnatal development. In addition, we investigated the GFAP-ir in the same regions of adult males and females, these under physiological hormonal changes (during the estrous cycle), as shown by supraphysiological (hormone replacement after ovariectomy). Three experiments were performed: the first was used male and female rats during postnatal development (n = 48), whose ages were 11 days postnatal (PN11), 21 (PN21), 31 (PN31) and 45 ( PN45). In the second experiment, we used adult male Wistar rats and nulliparous adult females during the estrous cycle (diestrus, proestrus, estrus and metestrus, n= 30) to reveal differences caused by female gonadal hormones on the content of astrocytes in the hippocampus. In the third experiment, a nulliparous adult females subjected to ovariectomy (OVX) (n = 18) and treated with hormone replacement therapy of estradiol benzoate added or not with progesterone. Data were compared between groups by means of a test analysis of variance (ANOVA) one-way, and applied post-hoc Bonfferoni‟s test. A comparison of the GFAP-ir showed significant differences in cell number and orientation of the extensions. The number of central extensions, increased with age, being more significant for females (F45xF11, p ≤ 0,001, F45xF21, p ≤ 0,01 and F45xF31 p ≤ 0,01) than in males (M45x M21 p ≤ 0,05). Since the number of lateral processes showed more significantly with age in males (M45XM11, p ≤ 0,001; M45XM21, p ≤ 0,001 and M45xM31, p ≤ 0,01) than in females (F45xF11, p ≤ 0,01). We also found differences when analyzed the orientation of primary processes separately from their branches. Male rats showed higher GFAP-ir than females at all stages of the estrous cycle (diestrus, proestrus, estrus and metestrus, p <0,001) and had more cells than females (p <0,001). About cell orientation, the differences were observed just in males, both for the core processes and to the lateral (p <0,001 and p <0,05 respectively). In ovariectomized females, injections of estradiol benzoate caused an increase in GFAP-ir (P <0,001), as well as an increase in the number of cells (p <0,05), but the morphology did not differ between groups. These findings suggest that the GFAP astrocyte can be affected both by physiological levels of ovarian hormones and on the hormonal manipulation of these steroids, which may contribute to neuro-glial plasticity related to local activities and integrated these brain areas in males and females. These findings show that hormonal influence on the hippocampus were present in early stages of development of the SN of rat, specially in the morphological characteristics. In addition, differences in astrocytic composition found throughout the development, probably were related to the neuron-glia interaction in accordance with aspects of behavioral and neuroendocrine adjustments, specific to each gender, and each stage of differentiation of the nervous system.
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Efeito dos hormônios gonadais sobre os filamentos intermediários de astrócitos hipocampais, durante o desenvolvimento e o ciclo estral : uma abordagem imunoistoquímicaGehlen, Gunther January 2009 (has links)
O hipocampo compõe uma das estruturas do sistema límbico, suas funções são variadas, tendo seu papel na regulação do comportamento emocional e em processos relacionados com a estocagem de memórias. Apesar de ter pouco ou nenhum papel no controle da função reprodutiva, o hipocampo é ainda assim um alvo sensível aos esteróides gonadais. Filamentos intermediários, como a proteína ácida fibrilar glial (GFAP) é um eficiente marcador do citoesqueleto de astrócitos e sofrem modificações sob ação de hormônios gonadais. Os objetivos do presente estudo foram mensurar o numero de células imunorretivas à GFAP (GFAP-ir), avaliar a imunorreatividade dos marcadores para filamentos intermediários astrocitários, bem como sua morfologia pelo método de Scholl, a GFAP-ir, no estrato radiatum da região CA1 do hipocampo, de ratos machos e fêmeas durante o desenvolvimento pós-natal. Além disso, também foi investigada a GFAP-ir nas mesmas regiões de fêmeas adultas, tanto em condições fisiológicas de variação hormonal (ao longo do ciclo estral), como em situações suprafisiológicas (reposição hormonal após ovariectomia). Três experimentos foram realizados: no primeiro foram utilizados ratos machos e fêmeas durante o desenvolvimento pós-natal (n = 48), cujas idades foram: 11 dias pós-natal (PN11), 21 (PN21), 31 (PN31) e 45 (PN45). No segundo experimento, utilizou-se ratos Wistar adultos machos e fêmeas nulíparas adultas durante as fases do ciclo estral (diestro, proestro, estro e metaestro; n = 30) para revelar diferenças provocadas pelos hormônios gonadais femininos na composição astrocitária do hipocampo. No terceiro experimento utilizaram-se fêmeas adultas nulíparas submetidas à ovariectomia (OVX) (n = 18) e tratadas com substituição hormonal de benzoato de estradiol adicionado ou não à progesterona. Os dados foram comparados entre os grupos por meio de um teste de análise da variância (ANOVA) de uma via, sendo aplicado o teste post-hoc Bonfferoni. A comparação dos dados de GFAP-ir apresentou diferenças significativas no número de células e na orientação dos prolongamentos. O número de prolongamentos centrais, aumentaram com a idade, sendo mais significativo para as fêmeas (F45xF11, p≤ 0,001, F45xF21, p≤ 0,01 e F45xF31 p≤ 0,01) que nos machos (M45x M21 p≤ 0,05). Já o número de processos laterais mostrou um aumento mais significativo com a idade nos machos (M45XM11, p≤ 0,001; M45XM21, p≤ 0,001 e M45xM31, p≤ 0,01) que nas fêmeas (F45xF11, p≤ 0,01). Havendo ainda diferenças quando analisados a orientação dos processos primários separadamente de suas ramificações. Os ratos machos apresentaram maior GFAP-ir do que as fêmeas em todas as fases do ciclo estral (diestro, proestro, estro e metaestro; p < 0,001), assim como apresentaram mais células que as fêmeas (p<0,001). Para orientação mais uma vez as diferenças ficaram restritas aos machos, tanto para os processos centrais como para os laterais (p<0,001 e p<0,05 respectivamente). Em fêmeas ovariectomizadas, injeções de estradiol provocaram aumento da GFAP-ir (P < 0,001), assim como houve um aumento do numero de células (P < 0,05) enquanto a morfologia não mostrou diferenças entre os grupos. Esses achados sugerem que a GFAP astrocitária pode ser afetada tanto por níveis fisiológicos de hormônios ovarianos quanto por manipulação hormonal destes esteróides, o que pode contribuir para a plasticidade neuro-glial relacionada a atividades locais e integradas destas áreas encefálicas em machos e fêmeas. Esses achados permitem concluir que esta influência hormonal sobre o hipocampo está presente ainda em fases iniciais do desenvolvimento do SN de ratos, apresentando particularidades morfológicas acima de tudo. Além disso, as diferenças de composição astrocitárias encontradas, ao longo do desenvolvimento, provavelmente se relacionam com a interação neurônio-glia em consonância com aspectos comportamentais e ajustes neuroendócrinos pertinentes a cada sexo, e a cada fase de diferenciação do sistema nervoso. / The hippocampus is part of the limbic system, its functions are varied, and their role in the regulation of emotional behavior and in processes related to the memories storage. Despite having little or no role in the control of reproductive function, the hippocampus still a sensitive target to gonadal steroids. Intermediate filaments such as glial fibrillary acidic protein (GFAP) is an efficient marker of the cytoskeleton of astrocytes and the action of gonadal hormones could alter this structure. The objectives of this study were to measure the number of GFAP imunorreactive cells (GFAP-ir), analysing the immunoreactivity the intermediate filaments of astrocyte, and their morphology by the Scholl‟s method, GFAP-ir in the stratum radiatum of the CA1 region from dorsal hippocampus of male and female rats during postnatal development. In addition, we investigated the GFAP-ir in the same regions of adult males and females, these under physiological hormonal changes (during the estrous cycle), as shown by supraphysiological (hormone replacement after ovariectomy). Three experiments were performed: the first was used male and female rats during postnatal development (n = 48), whose ages were 11 days postnatal (PN11), 21 (PN21), 31 (PN31) and 45 ( PN45). In the second experiment, we used adult male Wistar rats and nulliparous adult females during the estrous cycle (diestrus, proestrus, estrus and metestrus, n= 30) to reveal differences caused by female gonadal hormones on the content of astrocytes in the hippocampus. In the third experiment, a nulliparous adult females subjected to ovariectomy (OVX) (n = 18) and treated with hormone replacement therapy of estradiol benzoate added or not with progesterone. Data were compared between groups by means of a test analysis of variance (ANOVA) one-way, and applied post-hoc Bonfferoni‟s test. A comparison of the GFAP-ir showed significant differences in cell number and orientation of the extensions. The number of central extensions, increased with age, being more significant for females (F45xF11, p ≤ 0,001, F45xF21, p ≤ 0,01 and F45xF31 p ≤ 0,01) than in males (M45x M21 p ≤ 0,05). Since the number of lateral processes showed more significantly with age in males (M45XM11, p ≤ 0,001; M45XM21, p ≤ 0,001 and M45xM31, p ≤ 0,01) than in females (F45xF11, p ≤ 0,01). We also found differences when analyzed the orientation of primary processes separately from their branches. Male rats showed higher GFAP-ir than females at all stages of the estrous cycle (diestrus, proestrus, estrus and metestrus, p <0,001) and had more cells than females (p <0,001). About cell orientation, the differences were observed just in males, both for the core processes and to the lateral (p <0,001 and p <0,05 respectively). In ovariectomized females, injections of estradiol benzoate caused an increase in GFAP-ir (P <0,001), as well as an increase in the number of cells (p <0,05), but the morphology did not differ between groups. These findings suggest that the GFAP astrocyte can be affected both by physiological levels of ovarian hormones and on the hormonal manipulation of these steroids, which may contribute to neuro-glial plasticity related to local activities and integrated these brain areas in males and females. These findings show that hormonal influence on the hippocampus were present in early stages of development of the SN of rat, specially in the morphological characteristics. In addition, differences in astrocytic composition found throughout the development, probably were related to the neuron-glia interaction in accordance with aspects of behavioral and neuroendocrine adjustments, specific to each gender, and each stage of differentiation of the nervous system.
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Influência da flutuação hormonal feminina na força de mordida e performance mastigatória de pacientes portadoras de desordens temporomandibulares / Influence of the feminine hormonal fluctuation on bite force and masticatory performance in patients with temporomandibular disordersGonçalves, Thais Marques Simek Vega, 1980- 16 August 2018 (has links)
Orientador: Renata Cunha Matheus Rodrigues-Garcia / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Odontologia de Piracicaba / Made available in DSpace on 2018-08-16T04:43:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2010 / Resumo: A maior prevalência de desordens temporomandibulares (DTMs) ocorre especialmente em mulheres durante a fase reprodutiva, sugerindo uma possível influência dos hormônios reprodutivos na etiologia destas desordens. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a possível influência das flutuações hormonais ocorridas durante o ciclo menstrual, sobre a força máxima de mordida (FMM) e performance mastigatória (PM) de mulheres com e sem DTM. Foram selecionadas 62 voluntárias: 14 com DTM e usuárias de contraceptivos orais (CO) (idade média: 23,21 ± 3,01 anos); 16 sem DTM e usuárias de CO (controle, idade média: 22,8 ± 3,17 anos); 15 voluntárias com DTM e com ciclos menstruais regulares (idade média: 23,69 ± 5,73 anos) e 17 voluntárias sem DTM e com ciclos menstruais regulares (idade média: 23,9 ± 5,7 anos). A DTM foi diagnosticada por meio do Research Diagnostic Criteria (RDC/TMD) (Eixo I), sendo selecionadas as voluntárias com DTM de origem articular com ausência de sintomatologia dolorosa (deslocamento de disco articular). O índice de massa corporal (IMC) (Kg/m2) foi calculado por meio da razão entre o peso corporal (Kg) e o quadrado da altura (m). A avaliação da FMM foi realizada por meio de sensores instalados bilateralmente na região dos dentes molares, solicitando à voluntária que ocluísse com máxima força durante sete segundos, e permitido um intervalo de cinco minutos entre as duas mensurações realizadas. A PM foi avaliada por meio da mastigação de material teste artificial Optosil® e a separação do material triturado pelo fracionamento em peneiras acopladas a um agitador, expressando o valor da PM segundo o tamanho médio das partículas (X50). As variáveis foram mensuradas em todas as fases do ciclo menstrual, identificadas com auxílio de teste preditor de ovulação, sendo avaliados três ciclos menstruais completos. A homogeneidade da amostra segundo a idade e o IMC foi avaliada por meio do teste de variância um fator. Os valores de FMM e PM foram submetidos ao teste de esfericidade de Mauchly, e aplicado o procedimento PROC MIXED para medidas repetidas do programa estatístico SAS. Comparações múltiplas foram realizadas pelo teste de Tukey-Kramer com nível de significância de 5%. Não foram verificadas diferenças entre os grupos em relação à idade (p=0,92) e IMC (p=0,86), revelando a homogeneidade da amostra. Comparações entre as fases do ciclo menstrual não revelaram diferenças nos valores de FMM (p=0,5716). Independente do uso de CO, as voluntárias com DTM apresentaram os menores valores de FMM (p?0,05). Não houve diferença significante na FMM dentre as voluntárias que faziam ou não uso de CO (p=0,1522). Com relação à PM não houve diferenças entre voluntárias com e sem DTM (p>0,05), assim como entre as fases do ciclo menstrual (p=0,1177) e entre aquelas que faziam ou não uso de CO (p=0,3422). Desta forma, conclui-se que a flutuação hormonal feminina não influenciou a FMM e PM. A presença de DTM, mesmo na ausência de sintomatologia dolorosa, reduziu a FMM, entretanto, a PM não foi influenciada / Abstract: The higher prevalence of temporomandibular disorders (TMD) among women occurs during reproductive age suggesting that female reproductive hormones may play a role in TMD. The aim of the present study was to evaluate the possible influence of hormonal fluctuation at the menstrual cycle, on maximum bite force (MBF) and masticatory performance (MP) in women with or without TMD. Sixty two volunteers were selected: 14 women with TMD and taking oral contraceptives (OC) (mean age = 23.21 ± 3.01 years); 16 without TMD taking OC controls (mean age = 22.8 ± 3.17 years); 15 normally cycling women with TMD (mean age = 23.69 ± 5.73 years) and 17 normally cycling without TMD (mean age = 23.9 ± 5.7 years). TMD diagnosis was performed by Research Diagnostic Criteria (RDC/TMD) (Axis I) application, being selected those volunteers that presented articular TMD diagnosis without pain (joint disk displacement). Body mass index (BMI) was calculated by the ratio between the weight in kilograms (Kg) and the height in meters (m) squared (Kg/m2). MBF evaluation was performed through sensor in bilateral way at molar teeth area, requesting the volunteer to occlude with maximum force during seven second, allowed an interval of five minutes among the two measurements. MP was evaluated by chewing artificial test material Optosil®, and separation of chewed material at sieve system coupled an agitator, expressing MP value according to medium particle size (X50). The variables were evaluated in all menstrual cycle phases, identified with the aim of an ovulation test, and three complete menstrual cycles were analyzed. The sample homogenate according to age and BMI was analyzed by one way ANOVA. MBF an MP data were submitted to Mauchly's sphericity test and PROC MIXED procedure of SAS statistical program was applied for repeated measures. Multiple comparisons were accomplished by Tukey-Kramer test with significance level of 5%. No differences were found between the volunteers for age (p=0.92) or BMI (p=0.86), showing the homogeneity of the sample. Comparisons among menstrual cycle phases showed no difference in MBF values (p=0.5716). Independently of OC use, TMD volunteers presented the smallest MBF values (p?0.05). No differences on MBF were found between volunteers using or not OC (p=0.1522). In relation to MP, no differences were noticed among the volunteers with or without TMD (p>0.05), as well as between menstrual cycle phases (p=0.1177) or between groups taking or not OC (p=0.3422). This way, it can be concluded that feminine hormonal fluctuation did not influence MBF and MP. The presence of TMD, even without pain symptoms, reduced MBF, however, MP were not influenced / Mestrado / Protese Dental / Mestre em Clínica Odontológica
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