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Espectro da doença hepático-gordurosa não alcoólica em obesos mórbidos : prevalência e fatores associados / Spectrum of non-alcoholic fatty liver disease in morbidly obese : prevalence and associated factorsFernandes, Suerda January 2005 (has links)
FERNANDES, Suerda Guiomar. Espectro da doença hepático-gordurosa não alcoólica em obesos mórbidos: prevalência e fatores associados. 2005. 153 f. Dissertação (Mestrado em Medicina)-Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2005. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2011-10-27T13:18:00Z
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Previous issue date: 2005 / Non-alcoholic fatty liver disease (NAFLD) became a challenge for everyone who is devoted to study liver diseases. The multifactorial etiopathogenesis, not totally explained yet, the lack of consensus around the terminology, classification and treatment, especially in the morbidly obese group, are a few of some aspects that could be cited to justify the growing interest. Since the beginning, obesity has been said to be an important factor associated to the development of NAFLD. In fact, it is an important point since obesity has become a problem of great concern all over the world. It was determined the prevalence of NAFLD and non-alcoholic steatohepatitis (NASH), in a sample of morbidly obese patients, who underwent surgical gastroplasty, in whom other causes of liver disease were excluded. The aim was yet, to identify demographic, anthropometric and laboratorial factors associated with the spectrum of the disease. The study shows a high prevalence of NAFLD, 95% (57/60). Steatosis was used as a minimum criterion to the histopathologic diagnosis of NAFLD and NASH demands the presence of steatosis, lobular inflammation and hepatocellular ballooning as found minimally, to the histologic diagnosis. We found that the prevalence of NASH, was particularly elevated in the studied group, 66,7% (40/60). However, it was observed mild grade in 80% (32/40) of the cases of NASH. Fibrosis staging was only seen in 7,5% (3/40) of the NASH sample and cirrhosis was not found in any particular patient. The following parameters were associated with steatosis degree in univariate analysis: age, metabolic syndrome, waist circumference, HDL-C (inversely), triglycerides, ALT, GGT and serum ferritin. After submitting these variables at the logistic regression analysis, only GGT was significantly e independently associated with steatosis degree. The following categorical and continuous variables were associated with NASH in univariate analysis: diabetes combined with raised fasting plasma glucose; triglycerides and ALT. Using logistic regression none of these variations remained significant. In summary, it was found a high prevalence of NAFLD, and, specifically, a high prevalence of NASH in this population of morbidly obese patients. Since NASH patients are at major risk of progressing to cirrhosis, liver biopsy must be performed as a routine part of the operative procedure to access prognostic information and to select patients that may benefit from inclusion in therapeutic protocols treatments. As an extent careful hepatic clinical follow up for all this group is advisable. / A doença hepático-gordurosa não alcoólica (DHGNA) tornou-se um desafio para todos os que se dedicam ao estudo de doenças hepáticas. A etiopatogenia multifatorial, ainda não totalmente elucidada, a falta de consenso quanto à terminologia, à classificação e a tratamentos, particularmente, nesta categoria de obesos mórbidos, são alguns entre outros aspectos que poderiam ser citados, para justificar o interesse crescente. Desde os primeiros estudos, a obesidade vem sendo relatada como um importante fator associado ao desenvolvimento da DHGNA. Este fato constitui importante aspecto na medida em que a obesidade vem se tornando motivo de preocupação crescente em todo o mundo. No presente estudo, foram determinadas a prevalência da DHGNA e da esteato-hepatite não alcoólica (EHNA), em uma amostra de pacientes portadores de obesidade mórbida, submetidos à cirurgia de gastroplastia redutora, nos quais outras causas de doença hepática foram excluídas. Foi objetivo deste estudo, também, identificar fatores demográficos, antropométricos, e laboratoriais associados ao espectro da doença. Foi evidenciada elevada prevalência da DHGNA, 95% (57/60) na amostra estudada. Esteatose foi critério mínimo para o diagnóstico histopatológico de DHGNA, e o diagnóstico de EHNA requereu a presença de esteatose, inflamação lobular e balonizacão hepatocitária, também, como critérios mínimos histológicos. Foi constatada que a prevalência da EHNA foi, particularmente, elevada no grupo estudado, 66,7% (40/60). Foi observado, contudo, grau leve de EHNA em 80% (32/40) dos casos diagnosticados. O estágio de fibrose só foi evidenciado em 7,5% (3/40) da amostra com EHNA, e cirrose não foi detectada em nenhum paciente. Os seguintes parâmetros estiveram associados ao grau de esteatose na análise univariada: idade, síndrome metabólica, circunferência da cintura, HDL-C (inversamente), triglicérides, ALT, γGT e ferritina plasmática. Contudo, após submeter estas variáveis à análise de regressão logística, apenas a GGT foi significante e independentemente associada ao grau de esteatose. As seguintes variáveis categóricas e contínuas mostraram-se associadas com a EHNA na análise univariada: diabetes combinada com pacientes mostrando elevação na glicemia de jejum; triglicérides e ALT. Usando regressão logística, nenhuma das variáveis permaneceu significativamente associada. Em resumo, foi encontrada uma elevada prevalência de DHGNA e de EHNA nesta categoria de obesos. Sabendo-se que portadores desta entidade apresentam maior risco de progressão para cirrose, propõe-se que a biópsia hepática seja realizada como procedimento de rotina nas cirurgias bariátricas. O objetivo seria delinear a modalidade de acompanhamento clínico necessária, obter informações prognósticas relevantes e auxiliar na seleção de pacientes para inclusão em protocolos de tratamento. Estendendo estes resultados para toda a categoria de obesos mórbidos propõe-se, ainda, seguimento clínico cuidadoso dos parâmetros hepáticos para este grupo.
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Desenvolvimento de um modelo experimental de esteatohepatite induzida pelo antineoplásico irinotecano / Development of an experimental model of steatohepatits induced by the antineoplastic irinotecanCosta, Marcelo Leite Vieira January 2012 (has links)
COSTA, Marcelo Leite Vieira. Desenvolvimento de um modelo experimental de esteatohepatite induzida pelo antineoplástico irinotecano. 2012. 112 f. Tese (Doutorado em Farmacologia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2012. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2013-08-12T11:23:59Z
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Previous issue date: 2012 / The nonalcoholic steatohepatitis (NASH) is a relevant adverse effect of the chemotherapy with irinotecan, since it has been associated with increased surgical mortality after hepatic resections. So far there are no reports in the literature of a well established experimental irinotecan-induced NASH model. Aim: Develop an experimental model of irinotecan-induced NASH in mice that simulate the full histological alterations found in the clinical practice. Study the possible mechanisms and mediators involved into its pathophysiology including inflammatory cytokines, oxidative stress and the participation of intestinal bacterial translocation. Methods: Male swiss mice weighting between 35 and 30g were divided into experimental groups (n=8-10) and were injected with saline (5 mL/kg, i.p.) or irinotecan in the following dosages: 25, 50, 75 or 100 mg/kg, i.p, three times a week every other day. Mice were weighted and killed at the end of the weeks 1, 3, 5, 7 and 9. Measurements of ALT and AST, leukocytes, total proteins were performed in blood samples as well as cultures of portal vein and ocular plexus blood. In the hepatic tissue samples, total lipids, myeloperoxidase, malonaldehyde and nonproteic sulfidryl groups (NPSH) levels were analyzed, followed by histological evaluation, after slide preparation through HE and Masson methods. Duodenal samples were examined histologically for mucositis grading. Immunohistochemistry analysis for IL-1, IL-18, NOSi, TNFα e TLR-4 were performed in both hepatic and duodenal tissue samples. Statistical analysis was carried out through Student’s t test or Mann-Whitney test, as indicated. Results: The dose of 50mg/kg of irinotecan three times a week i.p. (IRI 50) associated to weight loss, low white cell count, hepatomegaly, decreased total plasma proteins and elevated hepatic enzymes (AST and ALT). IRI 50 altered oxidative stress parameters, elevating elevating malonaldehyde and decreasing NSPG levels at hepatic tissue starting at week 1. IRI 50 also was associated to the full histological changes found in NASH (steatosis, neutrophilic infiltration and hepatocyte balloning) when analyzed at the seventh week and compared to saline group. The duodenal samples showed severe mucositis changes starting at week three. It was also demonstrated elevated immunostaining for IL-1, iNOS and TLR-4 in both liver and duodenal samples at week seven. The cultures were positive for gram negative intestinal bacteria in portal and orbital blood since the first experimental week. Conclusion: The administration of the irinotecan 50mg/kg i.p. three times a week for seven consecutive weeks is an experimental model that reproduces all the histological changes found in the irinotecan-associated NASH found in clinical practice. Concomitant participation of inflammatory cytokines and oxidative stress were found to play a role in NASH pathogenesis in this model. Intestinal gram-negative bacterial translocation leading to portal bacteremia may represent the very first hepatic insult and the connection between the pathogenic factors. / A esteatohepatite não alcoólica (NASH) é um evento adverso do quimioterápico irinotecano extremamente relevante, pois associa-se a uma maior mortalidade após ressecções hepáticas. Até o momento não há na literatura um modelo experimental bem estabelecido de NASH induzido por irinotecano. Objetivo: Estabelecer um modelo experimental de NASH induzida pelo irinotecano em camundongos que simule os aspectos histopatológicos encontrados na clínica. Estudar os mecanismos e mediadores envolvidos na sua fisiopatologia incluindo citocinas inflamatórias, estresse oxidativo e participação da translocação bacteriana intestinal. Métodos: Camundongos machos do tipo Swiss, pesando entre 25 a 30g,foram divididos em grupos experimentais (n=8-10) e foram injetados com solução salina (5 mL/kg, i.p.) ou Irinotecano nas doses 25, 50, 75 or 100 mg/kg, i.p, três vezes por semana em dias alternados. Os animais foram então pesados e sacrificados ao fim das semanas 1, 3, 5, 7 e 9. No sangue foram dosados os níveis de ALT e AST, leucograma, proteínas totais e realizada hemocultura da veia porta e do plexo ocular. Nas amostras do tecido hepático, avaliaram-se os níveis de lipídeos totais, mieloperoxidase, malonaldeído e glutationa (GSNP) seguida da análise histopatológica realizada após preparação da lâmina pelos métodos HE e Masson para avaliar e graduar os critérios histológicos da NASH. As amostras de duodeno foram examinadas histologicamente (HE) para graduar a mucosite. Imunohistoquímica para IL-1, IL-18, NOSi, TNFα e TLR-4 foi realizada tanto nas amostras hepáticas como duodenais. A análise estatística foi realizada empregando o teste t de Student para variáveis não pareadas ou o teste Mann-Whitney quando indicado. Resultados: A dose de 50mg/kg de irinotecano três vezes por semana i.p. (IRI 50) se associou com perda de peso, leucopenia, hepatomegalia, diminuição das proteínas plasmáticas e aumento das enzimas hepáticas (ALT e AST). IRI 50 alterou os parâmetros de estresse oxidativo, elevando a expressão de malonaldeído e diminuindo GSNP com início na primeira semana do experimento. IRI 50 também se associou a todas as alterações histológicas da NASH (esteatose, infiltração neutrofílica e tumefação celular e fibrose) analisadas na sétima semana quando comparado com controle salina. Nas amostras duodenais, observamos alterações histológicas de mucosite severa a partir da terceira semana. Houve também em IRI 50 aumento da imunoexpressão de IL-1, NOSi e TLR-4 tanto nas amostras do fígado como nas do duodeno na semana 7. Nas hemoculturas de sangue portal e orbitário identificou-se o crescimento de enterobactérias gram-negativas desda a primeira semana do experimento. Conclusão: A administração de irinotecano 50mg/kg i.p. três vezes por semana por sete semanas consecutivas é um modelo experimental que reproduz todas as alterações histopatológicas da NASH induzida por irinotecano observadas na clínica. Existem evidências da participação concomitante das citocinas inflamatórias e do estresse oxidativo na patogênese da NASH em nosso modelo. A translocação bacteriana intestinal com bacteremia portal por gram-negativos pode ser o insulto primeiro e o elo de conexão comum entre os diversos fatores fisiopatológicos.
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Avaliação do efeito inibitório da n-acetilcisteína no modelo de esteatohepatite induzida por irinotecano em camundongos / Evaluation of the inhibitory effect of n-acetylcysteine on irinotecan-induced esteatohepatite model in miceLeal, Renato Mazon Lima Verde January 2014 (has links)
LEAL, Renato Mazon Lima Verde. Avaliação do efeito inibitório da n-acetilcisteína no modelo de esteatohepatite induzida por irinotecano em camundongos. 2014. 95 f. Dissertação (Mestrado em Cirurgia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2014. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2015-02-24T14:11:04Z
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Previous issue date: 2014 / Background: Colorectal cancer (CRC) is currently one of the most common cancers worldwide. The liver is the main site of metastasis in advanced CRC. Regimens based on irinotecan (IRI) have been used for the treatment of metastatic CRC, usually resulting in the conversion of unresectable liver metastases into resectable metastases. However, these regimens are associated with the occurrence of non-alcoholic steatohepatitis (NASH), which often limits the treatment. The pathogenesis of NASH caused by IRI remains unclear. Recently, our group developed a novel IRI-induced mouse NASH model. N-acetylcysteine (NAC) is an acetylated derivative of L-cysteine that carries a thiol (-SH) group that reacts and neutralizes free radicals, as well as restores cellular antioxidants such as glutathione. NAC is used in clinical practice for the treatment of liver damage induced by paracetamol. Objectives: To assess the protective effect of NAC on IRI-induced ASH. Methods: Male Swiss mice (25 g, n = 8) received saline (5 mL/kg, i.p), NAC (1,000 mg/kg, s.c), IRI (50 mg/kg, i.p), or NAC (10, 100, or 1000 mg/kg) + IRI 3 ×/week for 7 weeks. Weight variation and survival were assessed. At the end of the treatment, blood was collected for the determination of serum levels of ALT and AST (U/L), and the animals were sacrificed for liver collection and weighing (mg/30 g of animal). Histopathological analysis was performed according to Kleiner’s criteria for NASH (lobular inflammation [0–3], steatosis [0–3], and vacuolization [0–3]), as well as measurement of IL-1β production (pg/mL) and immunohistochemical analysis (IHC) of IL-1β, iNOS and nitrotyrosine. For statistical analysis, ANOVA/student’s Newman Keul test or the Kruskal Wallis/Dunn test was used. The level of significance was set at P < 0.05. (CEPA 1/12). Results: IRI induced a significant (P < 0.05) reduction in survival (44%), a marked increase in the serum concentrations of ALT (48.99 ± 13.4), AST (90.55 ± 19.7), cytokine IL1-β (288.5 ± 35.86), liver weight (1,814 ± 159.3), and an increase in Kleiner scores [5.5 (4–7)] vs. the saline group (survival: 100%; ALT: 17.31 ± 5.2; AST: 44.58 ± 5.4; cytokine IL1-β (104 ± 36.9); liver weight: 1,425 ± 39.5; Kleiner: 0 (0–0). These changes were prevented (P < 0.05) by treatment with NAC. NAC increased the survival of animals injected with IRI (10 mg/kg: 90%; 100 mg/kg: 80%). NAC 10 mg/kg prevented the increase of the enzymes ALT: 26.95 ± 7 and AST: 56.42 ± 4.8; NAC (10 mg/kg and 1,000 mg/kg) inhibited the increase in the levels of cytokine IL-1 (152 ± 23.92 and 149 ± 17.21, respectively); NAC (10 mg/kg and 100 9 mg/kg) reversed the increase in liver weight (1,375 ± 68.2 and 1,467 ± 28.6, respectively), and NAC 10 mg/kg reversed the increase in Kleiner scores: 2 [1–4]) vs. the IRI group. The IHC of the IRI group showed a significant increase in immunostaining for IL-1 (3[1–3]), iNOS (3[3–3]) compared to the saline group (IL-1: 0[0–1]; iNOS: 1[1–2]); and NAC at a dose of 10 mg/kg prevented the increase in immunostaining (IL-1: 1[1–1]; iNOS: 2[1–2]) vs. the IRI group. Conclusion: NAC at a dose of 10 mg/kg prevented changes in the clinical, histopathological, biochemical, and inflammatory parameters of the IRI-induced NASH model. Current studies are focused on identifying the mechanisms involved in this protective effect. / Introdução: O câncer colorretal (CCR) é um dos mais comuns tumores malignos atualmente. Na evolução natural da doença, o fígado é o principal sítio de metástases. Regimes à base de irinotecano (IRI) têm sido utilizados no tratamento do CCR metastático, permitindo muitas vezes a conversão de metástases hepáticas irressecáveis em ressecáveis. Contudo, tais regimes estão associados ao surgimento de esteatohepatite não alcoólica (NASH), muitas vezes limitante do tratamento. A patogênese da NASH por IRI ainda é desconhecida. Recentemente, nosso grupo desenvolveu um modelo inédito de NASH induzida por IRI. N-acetilcisteína (NAC) é um derivado acetilado da L-cisteína que apresenta na sua estrutura química o grupo sulfidrila(-SH), o qual pode reagir e neutralizar radicais livres, além de restabelecer os protetores celulares do estresse oxidativo, como a glutationa. NAC é utilizada na prática clínica para o tratamento da lesão hepática induzida por acetaminofen. Objetivos: Avaliar o efeito protetor da NAC sobre a NASH induzida por IRI. Métodos: Camundongos Swiss machos (25g, n=8) receberam salina (5 mL/Kg, i.p), NAC (1000 mg/Kg, s.c), IRI (50 mg/Kg, i.p) ou NAC (10, 100 ou 1000mg/Kg)+IRI 3x/semana/7semanas. Avaliou-se a variação ponderal e a sobrevida. Ao final do tratamento, o sangue foi coletado para dosagem sérica de ALT e AST (U/L) e realizou-se o sacrifício dos animais para coleta do fígado e pesagem (mg/30g de animal), análise histopatológica de acordo com os Critérios de Kleiner para NASH (inflamação lobular[0-3],esteatose[0-3] e vacuolização[0-3]), mensuração da atividade da citocina Interleucina-1 (IL-1β, pg/mL), e ensaio imunoistoquímico (IMQ) para IL-1β, Óxido Nítrico Sintase induzida (iNOS) e nitrotirosina. Na análise estatística utilizou-se ANOVA/Student Newman Keul ou Kruskal Wallis/Dunn. Um nível de significância menor que 5% foi aceito (p<0,05). (CEPA 21/12). Resultados: O IRI induziu uma significativa (p<0,05) redução de sobrevida (44%), um marcante aumento das concentrações séricas de ALT (48,99±13,4), AST (90,55±19,7), da citocina IL1-β (288,5±35,86), do peso do fígado (1814±159,3) e aumento dos escores de Kleiner [5,5 (4 - 7)] vs o grupo salina (sobrevida: 100%; ALT: 17,31±5,2; AST: 44,58±5,4; citocina IL1-β (104±36,9); peso hepático: 1425±39,5; Kleiner: 0(0-0). Tais alterações, foram prevenidas (p<0,05) pelo tratamento com NAC. NAC aumentou a sobrevida de animais injetados com IRI (10 mg/kg: 90%; 100 mg/kg: 80%). NAC 10 mg/Kg preveniu a elevação das enzimas 7 ALT: 26,95±7 e AST: 56,42±4,8; NAC (10mg/Kg e 1000mg/Kg) inibiram o aumento da IL-1 em (152±23,92 e 149±17,21, respectivamente); NAC (10mg/Kg e 100mg/Kg) reverteram o aumento do peso hepático (1375±68,2 e 1467±28,6, respectivamente) e NAC 1000mg/Kg reverteu o aumento dos escores de inflamação lobular (1[1-3]) vs o grupo IRI. Na IMQ do grupo IRI, observou-se um significativo aumento da imunomarcação para IL-1(3[2-3]), iNOS(3[3-3]) vs o grupo salina (IL-1: 2[0-2]; iNOS: 1[1-3]); NAC na dose de 10mg/Kg previne o aumento da imunomarcação (IL-1: 1,5[0-3]; iNOS: 2[1-3]) vs o grupo IRI. Conclusão: NAC na dose de 10mg/kg previne as alterações dos parâmetros clínicos, histopatológicos e bioquímicos no modelo de NASH induzida por IRI. Estudos adicionais estão sendo realizados para identificar os mecanismos envolvidos nessa proteção.
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Estudo histopatológico da esteatose na hepatite crônica pelo vírus C / Histological study of steatosis and non-alcoholic steatohepatitis in treatment-na hepatitis C virus-infected patientsDonadi, Hélio Ângelo January 2006 (has links)
DONADI, Helio Angelo. Estudo histopatológico da esteatose e esteato-hepatite não alcoólica na hepatite crônica pelo vírus C sem tratamento prévio. 2006. 90 f. Dissertação (Mestrado em Patologia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2006. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2011-12-21T13:08:16Z
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Previous issue date: 2006 / The hepatitis C virus (HCV) and steatosis are important causes of chronic hepatic disease in the world. Although common, the pathofisiology of steatosis and its role in the progression of fibrosis in patients with HCV is uncertain. Our objective was to quantify the macrovacuolar and microvesicular steatosis and to correlate them with clinical and histophatologic data. The study included needle biopsy of the liver of patients with HCV without previous treatment. The fibrosis and necroinflammatory activity of hepatic damage by HCV were evaluated by METAVIR and Ishak’s scores; Kleiner’s and Brunt’s classification were used as a support for diagnosis of the steatohepatitis by the pathologist. Furthermore, the number of hepatocytes with the macrovacuolar and microvesicular steatosis was quantified in a total number of hepatocytes. Fibrosis and necroinflammatory activity were categorized and semi quantified. A significant association of the fibrosis was found and it was evaluated by the Ishak system between the macrogoticular and the microgoticular steatosis (p=0,017 e p= 0,0113, respectively). The global inflammatory activity (Metavir classification) has presented a linear correlation with the worsening of the fibrosis (< 0,001). The fibrosis which was evaluated by the Metavir system has been correlated with the BMI. The presence of HCV associated with the steatohepatitis has presented a significant correlation with the average of AST/ALT and with the Ishak and Metavir fibrosis, when compared to the data of the patients with HCV, without steatohepatitis (p= 0,006; p= 0,012; p= 0,0098 and p= 0,014, respectively) In our research we conclude that the Ishak fibrosis has been associated with the macrogoticular and microgoticular steatosis. Equally, it was demonstrated that the presence of the steatohepatitis was strongly associated to the fibrosis. / O vírus da hepatite C (VHC) e a esteatose são importantes causas de doença hepática crônica no mundo. Apesar de comum, a fisiopatologia da esteatose, e seu papel na progressão da fibrose em pacientes com VHC, permanece desconhecida. O objetivo deste trabalho foi quantificar esteatose macrovesicular e microvesicular e correlacioná-las com dados clínicos e histopatológicos. O estudo analisou biópsias hepáticas de pacientes portadores do VHC sem tratamento prévio. A fibrose e atividade necroinflamatória foram avaliadas segundo os escores de METAVIR e Ishak; as classificações de Kleiner e Brunt foram utilizadas como suporte para o diagnóstico de esteatohepatite realizado pelo patologista. Ademais, o número de hepatócitos com esteatose macrovesicular e esteatose microvesicular foram quantificados a partir do número total de hepatócitos. A fibrose e atividade necroinflamatória foram classificadas e semi-quantificadas. Foi encontrada associação significante da fibrose avaliada pelo sistema de Ishak entre a esteatose macrogoticular e microgoticular (p= 0,017 e p= 0,0113, respectivamente). A atividade inflamatória global (classificação Metavir ) apresentou correlação linear com a piora da fibrose (< 0,001). A fibrose avaliada pelo sistema de Metavir se correlacionou com o IMC. A presença de VHC associado à esteatohepatite apresentou correlação significante com as médias das AST/ALT, e com a fibrose de Ishak e Metavir, quando comparado aos dados dos pacientes com VHC, sem esteatohepatite (p = 0,006; p = 0,012; p = 0,0098 e p = 0,014, respectivamente). Em nosso trabalho, concluímos que a fibrose de Ishak esteve associado a esteatose macrogoticular e microgoticular. Igualmente, se demonstrou que a presença da esteatohepatite esteve fortemente associado a fibrose.
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Fatores associados à calcificação coronariana em portadores de Síndrome MetabólicaKnopfholz, José 04 May 2012 (has links)
Resumo: Introdução: A síndrome metabólica (SM) é preditora de eventos e mortalidade cardiovascular. Entretanto, por envolver um conjunto complexo de variáveis clínicas e metabólicas, nem sempre é possível definir o peso de cada uma delas na determinação desse risco. Objetivos: O objetivo primário deste estudo foi o de avaliar a associação de fatores comumente presentes na SM e do Escore de Risco Framingham (ERF) com a presença/quantidade de cálcio coronariano. Secundariamente, objetivou-se associar variáveis não quantificadas no ERF com o risco cardiovascular por ele determinado. Metodologia: Foram incluídos pacientes com SM de ambos os sexos, nãotabagistas, sem doença coronariana conhecida e que não estivessem em uso de estatinas, hipoglicemiantes, hipolipemiantes ou medicações potencialmente hepatotóxicas. Todos foram submetidos à avaliação clínica, ultrassonográfica, visando diagnosticar e quantificar esteatose hepática (EH), e bioquímica, incluindo dosagem de adiponectina. Realizou-se tomografia coronariana para detecção do Escore de Cálcio (EC) e o resultado foi transformado em percentil de acordo com idade e sexo, segundo normograma-padrão. Foram comparados os resultados dos grupos com e sem cálcio coronariano e aqueles abaixo e acima do 50º percentil. As variáveis que não compõem o ERF foram associadas ao risco cardiovascular por ele determinado. Resultados: A amostra consistiu de 51 pacientes, sendo a maioria do sexo feminino (80,4%) com idade média de 53,5 anos. Os indivíduos com cálcio coronariano (55%) e aqueles acima da mediana (56,8%) no EC apresentaram colesterol LDL (LDL) e total (CT) significativamente mais elevado (p<0,001) quando comparados com aqueles sem cálcio coronariano e com EC abaixo da mediana. Não foram encontradas diferenças estatísticas realizando-se a mesma comparação quanto aos níveis de EH, peso, índice de massa corpórea, circunferência abdominal, pressão arterial, glicemia, triglicérides, colesterol HDL e adiponectina (p>0,05). LDL acima de 130 mg/dL aumentou a chance de calcificação coronariana em 11,5 vezes (IC 95%=2,2-59). Pacientes com ERF mais elevado estiveram mais presentes no grupo com cálcio coronariano. Níveis maiores de adiponectina foram encontrados nos indivíduos de menor risco cardiovascular (ERF), porém com nível de significância limítrofe (p=0,06). Conclusões: LDL, CT e ERF foram as variáveis analisadas que se associaram à calcificação coronariana. A hipoadiponectinemia teve tendência estatística de associar-se com risco cardiovascular mais elevado de acordo com o ERF.
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Caracterização morfologicas das alterações mitocondriasis na esteatose hepatica de causa não determinada em grupo pediatrico / Morphological characterization of mitochondrial alterations in hepatic steatosis of cause not defined in childhood groupSilva, Gustavo Henrique da 12 August 2018 (has links)
Orientador: Cecilia Amelia Fazzio Escanhoela / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-12T22:27:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2009 / Resumo: A esteatose hepática não relacionada ao alcoolismo pode ocorrer isoladamente ou fazer parte da doença hepática gordurosa não alcoólica (DGHNA). Esta abrange um amplo espectro de alterações morfológicas, variando desde a esteatose até um estágio mais grave, acompanhado por fibrose, podendo chegar à cirrose. O objetivo do nosso estudo foi avaliar e caracterizar a esteatose de causa não definida na infância, por meio de análise morfológica e morfométrica do tecido hepático. Dezoito biópsias provenientes de 16 pacientes com idade variando de 3 meses a 12 anos e 9 meses, com vaga dor abdominal e/ou mínima hepatomegalia associada a aumento discreto e persistente das enzimas hepáticas, foram analisadas através de microscopia de luz e eletrônica de transmissão. Nestes detectou-se esteatose macro e microvesicular "pura", ou seja, não acompanhada de fibrose ou de quaisquer outras alterações histológicas. Na microscopia de luz foi realizada a determinação semi-quantitativa da intensidade da esteatose total (macro e microvesicular), com classificação de 1 a 4 e a estimativa da porcentagem de hepatócitos afetados pela esteatose microvesicular em relação aos hepatócitos afetados pela macrovesicular; na microscopia eletrônica calculou-se a densidade mitocondrial por hepatócito e a área mitocondrial média utilizado-se em ambos os casos o programa TPS Dig versão 1.30. Dez
pacientes com 1 a 14 anos de idade e com diagnóstico de normalidade em biópsia hepática foram utilizados como grupo controle. Os resultados obtidos mostraram predomínio de esteatose microvesicular entre os pacientes estudados (61%), com elevação significativa da área mitocondrial, sendo 1,52 ± 0,08 µm2 a área média para o grupo controle, 1,49 ± 0,07 µm2 para o grupo de esteatose macrovesicular e 2,92 ± 0,36 µm2 para o grupo de esteatose microvesicular. Não foram observadas alterações significativas na densidade mitocondrial, seja relacionada à esteatose microvesicular predominante ou à macrovesicular (72 ± 2 mitocôndrias/hepatócitos para o grupo controle, 70 ± 11 mitocôndrias/hepatócitos para o grupo de esteatose macrovesicular e 66 ± 8 mitocôndrias/hepatócitos para o grupo de esteatose microvesicular). Tampouco se observou correlação entre as variações dos valores das transaminases com ambos os tipos de esteatose, uma vez que para o grupo de esteatose microvesicular os valores médios foram AST = 62.9 ± 35.0, ALT = 125.9 ± 129.0 e GGT = 210.5 ± 278.3 e para o grupo de esteatose macrovesicular AST = 82.1 ± 97.5, ALT = 57.4 ± 41.4 e GGT = 185.8 ± 141.7. No grupo de estudo, a esteatose "pura", com pouca ou nenhuma sintomatologia clínica, associada ou não a alterações de transaminases, não relacionada à obesidade ou doença metabólica conhecida, mostrou-se predominantemente microvesicular e relacionada a aumento do volume mitocondrial. Nas hepatopatias mitocondriais primárias (HMP), principalmente por defeitos na cadeia respiratória, este tipo de alteração é comum. Devido a estas alterações mitocondriais, esta esteatose não deve ser denominada "pura" podendo, inclusive, corresponder à porção mais distal no longo espectro da DGHNA. Destacamos que, apesar da pouca manifestação clínica e laboratorial destas crianças, é fundamental o acompanhamento sistemático destas, havendo necessidade de maior atenção aos casos de esteatose na infância com predomínio da forma microvesicular. / Abstract: Hepatic steatosis unrelated to alcoholism may occur separately or be part of fatty liver disease (NAFLD). It encompasses a wide spectrum of morphologic alterations, ranging from steatosis to a more severe stage accompanied by fibrosis and cirrhosis. The aim of our study was to assess and characterize childhood steatosis of not defined cause carrying out morphologic and morphometric analysis of liver tissue. Eighteen biopsies from 16 patients with age varying from 3 months to 10 years, with vague abdominal pain and/or minimal hepatomegaly associated with slight and persistent increase in hepatic enzymes had been analyzed through light microscopy and transmission electron microscopy. On those patients, "pure" steatosis was detected, meaning it was not followed of fibrose or any other significant histological alterations. In light microscopy total steatosis was semi-quantified with estimative of macro- and microvesicular steatosis percentage and determination of predominant steatosis, classified from 1 to 4 and estimate the percentage of hepatocytes affected by steatosis microvesicular in comparison to hepatocytes affected by macrovesicular; in electron microscopy it was determined the degree of mitochondrial density in the hepatocytes and mean mitochondrial surface area using in both cases the TPS Dig version 1.30. Ten patients between 1 and 14 years old who had a normal diagnosis on liver biopsy were used as a control group. The results had shown microvesicular predominance of steatosis in the studied patients (61%) with significant increase of mitochondrial surface area values: 1,52 ± 0,08 µm2 in the control group, 1,49 ± 0,07 µm2 in the macrovesicular steatosis group and 2,92 ± 0,36 µm2 in the microvesicular steatosis group. Significant alterations in mitochondrial density were not observed, neither related to predominant micro nor macrovesicular steatosis (72 ± 2 mitochondrias/hepatocytes in the control group, 70 ± 11 mitochondrias/hepatocytes in the macrovesicular steatosis group and 66 ± 8 mitochondrias/hepatocytes in the microvesicular steatosis group). A correlation between variations in transaminases levels and both types of steatosis was also not observed, since for the microvesicular steatosis group the average values was AST = 62.9 ± 35.0, ALT = 125.9 ± 129.0 and GGT = 210.5 ± 278.3 and for the macrovesicular steatosis AST = 82.1 ± 97.5, ALT = 57.4 ± 41.4 e GGT = 185.8 ± 141.7. In our study group, "pure" steatosis, with little or no clinical symptoms, associate or not to alterations of transaminases and that did not correlate with obesity or known metabolic diseases is predominantly microvesicular and was related to increased mitochondrial volume. In the primary mitochondrial hepatopathies (PMH), especially for respiratory chain defects, this alteration is common. Due to these probable mitochondrial alterations, this steatosis doesn't have to be called "pure", being able, also, to correspond to the portion distal in the long specter of the NAFLD. It is important to emphasize that although the small number of clinical and laboratorial manifestations of these children, it is essential their systematic accompaniment. There is necessity of more attention to the cases with steatosis in pediatric group where microvesicular form predominance occurs. / Doutorado / Ciencias Biomedicas / Doutor em Ciências Médicas
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Efeito da dieta hiperlipídica/hipoproteica e esteroide anabolizante sobre o perfil lipídico, níveis de citocinas, morfologia e função hepática em camundongosSANTOS, Jamili Dias Bernardino 26 July 2016 (has links)
As dislipidemias apresentam elevada prevalência em todo o mundo e estão fortemente associadas com a ocorrência de doenças cardiovasculares. Embora a etiologia das dislipidemias seja complexa e multifatorial, a patogênese dessas condições tem sido associada ao perfil de ingestão alimentar. Em modelos animais, a exposição a dietas hiperlipídicas/hipercalóricas é extremamente relevante para investigar o efeito do perfil dietético sobre o metabolismo e estrutura de múltiplos órgãos e tecidos. Além de interferir no metabolismo energético celular, a utilização de doses suprafisiológicas de esteroides anabolizantes tem sido frequentemente associada à elevada toxicidade, causando doenças renais, cardiovasculares e hepáticas de complexidade variável. Está bem estabelecido que o perfil de ingestão alimentar possa aumentar ou atenuar a toxicidade induzida diversas drogas, inclusive hormônios, oferecendo um fator de risco ou proteção ao organismo. Assim, o presente estudo investigou o efeito da dieta rica em gordura trans e esteroide anabolizante sobre o perfil lipídico, estrutura e função hepática em camundongos. Sessenta camundongos C57BL/6 fêmeas com 12 semanas de idade foram igualmente randomizados em 5 grupos: Grupo 1: Dieta padrão; Grupo 2: Dieta padrão + cipionato de testosterona (20 mg/kg); Grupo 3: Dieta hiperlipídica; Grupo 4: Dieta hiperlipídica + cipionato de testosterona (10 mg/kg); Grupo 5: Dieta hiperlipídica + cipionato de testosterona (20 mg/kg). Quando administrado em animais alimentados com a dieta padrão (normolipídica e normocalórica), o anabolizante não induziu alterações morfofuncionais hepáticas e metabólicas deletérias. Ao contrário, o anabolizante foi benéfico ao reduzir os níveis circulantes de LDL colesterol e das enzimas de função hepática nesses animais. Em combinação com a DHH, o anabolizante agravou a dislipidemia, reduzindo os níveis circulantes de HDL colesterol, aumentando os níveis de triglicérides e a gravidade da esteatose hepática em camundongos. Considerados em conjunto, os resultados permitiram concluir que o perfil dietético é capaz de interagir de forma complexa com os esteroides anabolizantes, modificando as características de susceptibilidade e resistência ao dano morfofuncional hepático e metabólico sistêmico em camundongos. / Dyslipidemias exhibit high prevalence worldwide and are strongly associated with the occurrence of cardiovascular diseases. Although the etiology of dyslipidemia is complex and multifactorial, the pathogenesis of these conditions has been associated to the food intake profile. In animal models, exposure to high-fat diets (HFD) constitutes robust experimental models to investigate the effect of dietary profile on metabolism, organ structure and function. Beyond interfere with cellular energy metabolism, use of supraphysiological doses of anabolic steroids has been often associated with high toxicity, causing renal, cardiovascular and liver diseases. It is well established that the food intake profile can increase or reduce the toxicity induced by several drugs, including hormones, offering a risk or protection factor to the organism. The present study investigated the effect of a HFD and anabolic steroid on body composition, lipid profile, liver function and structure in mice. Sixty C57BL/6 female, 12 weeks of age were randomized equally into 5 groups: Group 1: Standard Diet; Group 2: Standard Diet + testosterone cypionate (20 mg / kg); Group 3: HFD; Group 4: HFD + testosterone cypionate (10 mg / kg); Group 5: HFD + testosterone cypionate (20 mg / kg). When administered in animals fed a standard diet (normolipidic and normocaloric), the anabolic did not induce deleterious metabolic or morphofunctional changes in liver tissue. Conversely, anabolic was beneficial in reducing the circulating levels of LDL cholesterol and liver function enzymes in these animals. In combination with HFD, anabolic steroid worsened dyslipidemia, reducing circulating levels of HDL cholesterol, increasing triglycerides levels and the severity of hepatic steatosis in mice. Taken together, the results showed that HFD was able to interact with anabolic steroids in a complex way, modifying the characteristics of susceptibility and resistance to morphofunctional liver damage and systemic lipid metabolism dysfunction in mice.
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Avaliação do uso de três tipos de dietas para indução da obesidade em ratos / Paula Hirt Bollmann ; orientador, Sérgio Luiz Rocha ; co-orientadora, Magda Rosa Ramos QuadrosBollmann, Paula Hirt January 2008 (has links)
Dissertação (mestrado) - Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Curitiba, 2008 / Bibliografia: f. 46-51 / Introdução: dietas hipercalóricas, com aumento do consumo de açúcares e gorduras desequilibram o balanço energético. A obesidade acarreta, em geral, menor perspectiva de vida, pois normalmente está associada a diversas comorbidades como a esteatose hepáti / Introduction: hipercaloric diets, with an increasing consume of sugars and fats, unbalance the energetic balance. Obesity causes, generally, lower life perspective, because normally is associated to several disease like the hepatic hepatic disease common
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Caracterização histológica da esteatose hepática em ratas hipercolesterolêmicas e o envolvimento do estresse oxidativo.Abreu, Isabel Cristina Mallosto Emerich de January 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013 / A doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA) é uma doença caracterizada pelo acúmulo de gordura no fígado de pacientes sem história de abuso de álcool. É a doença hepática mais comum no mundo ocidental, e sua prevalência está aumentando. A DHGNA é classificada em dois tipos: esteatose, na qual ocorre somente a deposição de gordura nos hepatócitos e esteato-hepatite não alcoólica (EHNA), na qual ocorre, além da esteatose, necroinflamação. A hipótese mais comumente aceita para explicar a progressão da esteatose à EHNA é a hipótese “Two-hit”, o primeiro “hit” refere-se aos fatores que podem promover esteatose hepática e o segundo “hit” refere-se aos fatores que podem agravar a esteatose hepática levando à esteato-hepatite. O estresse oxidativo, definido como um desequilíbrio entre a produção de espécies reativas e a capacidade dos sistemas de defesa antioxidante em neutralizá-las e prevenir seus efeitos deletérios, é um fator responsável pelo segundo “hit”. Elucidar os mecanismos de lesão induzida por estresse oxidativo no fígado é essencial para a compreensão da patogênese da doença. Assim, nossos objetivos foram determinar se a dieta hipercolesterolemiante provoca alterações histológicas no fígado de ratas e verificar se a mesma dieta induz alterações no status antioxidante por meio da expressão de mRNA da NADPH oxidase e das enzimas antioxidantes; da atividade das enzimas catalase, SOD Cu-Zn, glutationa total; e do marcador de peroxidação lipídica (TBARS). Ratas Fischer foram divididas em dois grupos de oito animais de acordo com o tratamento recebido, Controle (C) e Hipercolesterolêmico (H), sendo aquelas do grupo C alimentadas com dieta padrão (AIN-93M) e aquelas do grupo H alimentadas com dieta hipercolesterolemiante (25% de óleo de soja e 1% de colesterol). Ao final de oito semanas, os animais foram anestesiados e eutanasiados. Os dados paramétricos foram avaliados por teste T de Student e os não paramétricos por Mann-Whitney. A dieta hipercolesterolemiante não alterou o peso corporal, mas resultou em acúmulo de lipídios no fígado, aumentando os níveis séricos das aminotransferases e de colesterol. A expressão de mRNA de subunidades da NADPH oxidase estava aumentada no fígado de animais do grupo H e alterações na atividade e expressão de enzimas antioxidantes e de TBARS foram observadas. Esses resultados sugerem que a dieta hipercolesterolemiante induziu esteatose hepática em ratas, constituindo-se, portanto, em um bom modelo para o estudo de esteatose. __________________________________________________________________________________________ / ABSTRACT: The Nonalcoholic fatty liver disease (NAFLD) is a disease characterized by the accumulation of fat in the liver of patients with no history of alcohol abuse. It is the most common liver disease in the Western world, and its prevalence is increasing. NAFLD is classified into two types: steatosis, which occurs only fat deposition in hepatocytes and non-alcoholic steatohepatitis (NASH), which occurs, in addition to steatosis, necroinflamation. The most commonly accepted hypothesis to explain the progression of steatosis to NASH is the hypothesis "Two-hit", the first "hit" refers to factors that may promote hepatic steatosis and the second "hit" refers to factors that can intensify hepatic steatosis leading to steatohepatitis. Oxidative stress, defined as an imbalance between the production of reactive species and the capacity of antioxidant defense systems to neutralize them and prevent their harmful effects, is a factor responsible for the second "hit". Elucidating the mechanisms of injury-induced oxidative stress in the liver is essential for understanding the pathogenesis of the disease. Thus, our aims were to determine whether the hypercholesterolemic diet causes histological changes in the liver of rats and verify if the same diet induces changes in antioxidant status through the mRNA expression of NADPH oxidase and antioxidant enzymes, the activity of catalase, SOD-Cu/Zn, total glutathione, and the marker of lipid peroxidation (TBARS). Fischer rats were divided into two groups of eight animals according to treatment received, control (C) and hypercholesterolemic (H), those in group C were fed with standard diet (AIN-93M) and those of the H group were fed with hypercholesterolemic diet (25% soybean oil and 1% cholesterol). At the end of eight weeks, the animals were anesthetized and euthanized. Parametric data were analyzed by Student's t test and the nonparametric by Mann-Whitney test. The hypercholesterolemic diet did not affect body weight, but resulted in accumulation of lipids in the liver, increased serum levels of aminotranferases and cholesterol. The mRNA expression of subunits of the NADPH oxidase was increased in the liver of animals from group H and alterations in activity and expression of antioxidant enzymes and TBARS were observed. These results suggest that the hypercholesterolemic diet induced hepatic steatosis in rats constituting, therefore, a good model for the study of steatosis.
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Acurácia da ultrassonografia, utilizando a técnica computadorizada, na avaliação da doença hepática gordurosa não-alcoólica, em adolescentes obesos e eutróficos, comparativamente com a RMN e correlação com exames laboratoriaisNascimento, José Hermes Ribas do January 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012 / Purpose : Evaluate the accuracy of ultrasonography by using computerized analysis in the NAFLD (NonAlcoholic Fatty Liver Disease) in obese and eutrophic adolescents: correlation with MR and laboratorial exams. Method : The prospective cross-sectional study evaluated fifty adolescents (from 11 to 17 years old) being 24 obese and 26 eutrophic ones. The adolescents were submitted to US exams with computerized analysis, MR, laboratorial exams and anthropometric evaluation. Sensibility, specificity, positive and negative predictive values and accuracy were calculated following ROC curve and area calculation under the established curve to determine the best Ultrasonographic Hepatorenal Gradient (UHRG) to predict steatosis using MR results as gold standard. Insulin, fibrinogen, alkalyne phosphatase (AF), triglycerides, GT Gama, aminotransferases, C-reactive protein (CRP) and HOMA-IR (homeostatic model assessment of insulin resistance índex) measures were analyzed and distributed through a long right (+) caudal curve. Non parametric tests were used in the analysis related to these variables. Results : In the obese group 29. 2% were girls and 70. 8% were boys and in the eutrophic group 69. 2% were girls and 30. 8% were boys. The obeseand eutrophic age range was 14. 2 years old (±2;11-17 years old) and 14,7 (±2;12-17anos), respectively. The eutrophic patients with steatosis represented 19,2% and the obese ones represented 83% with steatosis. The prevalence of steatosis in the obese patients was significantly higher (83. 3%; IC 95% : 64. 5%) than in the eutrophic ones (19. 2%; IC 95% : 7. 4% -37. 6%). After the analysis of the UHRG, calculated through the difference in ecogenicity between liver cortical and the liver parenchyma echogenicity a significant difference was revealed among the mean obese and eutrophic adolescents (mean = 19. 5; P25=15. 5; P75=28 vs mean: 10. 0; P25=8; P75=11; p<0,001). A significant difference was also observed between adolescent with and without steatosis (median=22; P25=18. 5; P75=29. 5 vs median=9; P25=7,8; P75=10; p<0,001). The ROC curve generated for the UHRV estimated a cutoff point 13 and sensibility and specificity estimated in 100%. Considering the same cutoff point for the eutrophic, 9. 5% false positives would be estimated (specificity =90. 5%) and 0% false negatives (sensibility = 100%).The obese adolescents presented higher laboratorial values when compared with the eutrophic ones with the exception of cholesterol HDL (p<0,001). The adolescents with NAFLD presented higher lab values than the adolescents without NAFLD. In the multi varied analysis only the HOMA-IR poses a risk factor regardless of NAFLD. Conclusions : Being the ultrasonography with computerized analysis and hepatorenal gradient a simple quantitative noninvasive technique for hepato echogenicity, it can be of great support in the follow-up of obese and eutrophic adolescents with NAFLD. Such method can be useful to trace population with NAFLD and also for clinical studies. / Objetivos : Avaliar a acurácia da ultrassonografia, utilizando a análise computadorizadana DHGNA, em adolescentes obesos e eutróficos: correlação com a RMN e exames laboratoriais.Métodos : O estudo transversal prospectivo avaliou cinquenta adolescentes (11 a 17 anos), sendo 24 obesos e 26 eutróficos. Todos os adolescentes foram submetidos aos exames de US com a análise computadorizada, RMN, exames laboratoriais e avaliação antropométrica. Foi calculada a sensibilidade, a especificidade, os valores preditivos positivo e negativo e a acurácia, seguindo a posterior geração de curva ROC e cálculo da área sob a curva estabelecida, para determinar o melhor ponto de corte para o Gradiente Hepatorrenal Ultrassonográfico(GHRU), a fim de predizer graus de esteatose, utilizando os resultados da RMN como padrão-ouro. As medidas da insulina, fibrinogênio, fosfatase alcalina (FA), triglicerídeos, Gama GT, colesterol total e frações HDL e LDL, aminotransferases, proteína C-reativa (PCR) e cálculo do HOMA-IR (homeostatic model assessment of insulin resistance índex) foram analisados e distribuídos com uma longa curva caudal à direita (+). Foram utilizados testes não-paramétricos nas análises relacionadas com essas variáveis. Resultados : O grupo dos obesos, era composto por 29,2% de meninas e 70,8% de meninos e, o grupo de eutróficos, por 69,2% de meninas e 30,8% de meninos. A média da idade dos obesos e eutróficos foi de 14,2 anos (±2;11-17 anos) e 14,7 anos (±2;12-17anos), respectivamente. Observou-se 19,2% de pacientes eutróficos com esteatose e 83% de obesos com esteatose. A prevalência de esteatose nos obesos foi significativamente maior (83,3%; IC 95%: 64,5% -94,5%) do que nos eutróficos (19,2%; IC 95%: 7,4% a 37,6%). Após a análise do GHRU, que foi calculado pela diferença de ecogenicidade entre o parênquima do fígado e a ecogenicidade do córtex renal, verificou-se diferença significativa entre a mediana dos adolescentes obesos e eutróficos (mediana= 19,5; P25=15,5; P75=28 vs mediana: 10,0; P25=8; P75=11; p<0,001). Foi observada, ainda, diferença significativa entre a mediana dos adolescentes com e sem esteatose (mediana=22; P25=18,5; P75=29,5 vs mediana=9; P25=7,8; P75=10; p<0,001).A curca ROC gerada para o GHRU, foi com ponto de corte de 13 com uma sensibilidade de 100% e uma especificidade de 100%. Considerando esse mesmo ponto de corte para os eutróficos, obter-se-íam 9,5% de falsos positivos (especificidade=90,5%) e 0% de falsos negativos (sensibilidade=100%). Os adolescentes obesos apresentaram valores laboratoriais mais elevados do que os eutróficos, exceto para o colesterol HDL (p<0,001). Os adolescentes com DHGNA apresentaram valores laboratoriais mais elevados do que os adolescentes sem DHGNA. Na análise multivariada, apenas o HOMA-IR aparececomo um fator de risco independente de DHGNA. Conclusões : Sendo o US com a análise computadorizada e o cálculo do GHRU uma técnica simples para avaliação quantitativa da ecogenicidade hepática e não invasiva, o presente estudo sugere que esse procedimento pode tornar-se importante no seguimento de adolescentes obesos e eutróficos com DHGNA. Esse método poderá, ainda, servir no rastreamento populacional da DHGNA e em estudos clínicos.
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