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Labirinto de espelhos

Weschenfelder, Ricardo January 2009 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunição e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Literatura, Florianópolis, 2009. / Made available in DSpace on 2012-10-24T09:46:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1 267093.pdf: 1946101 bytes, checksum: 7deb25df766fa6f61e53aab868c5efb3 (MD5) / Procuramos compreender como se forma o discurso na trilogia cinematográfica. Qual o critério adotado por cineastas e pela crítica para que três filmes diferentes constituam uma mesma ordem discursiva. Desse modo, tentamos identificar quais os pontos de amarração entre enunciados dispersos no tempo e no espaço para que se configure uma trilogia cinematográfica. Analisamos diferenças no modo de produção e de narração em série, distinguindo entre trilogias no contexto da indústria cinematográfica e no âmbito do cinema autoral. Visamos compreender como a trilogia se relaciona com os demais textos do autor e, neste processo, como o cineasta se expõe e se comporta diante da organização do seu imaginário. Questionamos quem é autorizado, em nossa sociedade, a dizer que três obras de um determinado autor definem-se como trilogia. Concluímos, entre outras coisas, que a proposição de trilogia pode ser considerada muito mais como um gesto de controle do texto e do imaginário que a sua expansão.
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Uma Poética do uso para o meio digital

Sales, Cristiano de 26 October 2012 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Literatura, Florianópolis, 2011 / Made available in DSpace on 2012-10-26T05:51:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 296891.pdf: 957944 bytes, checksum: 1c077dd193bf84341e6ca6a351e5a06c (MD5) / Esta tese trata de um reaprendizado da literatura por meio do ambiente digital; reaprendizado que também é do corpo, materialidade na qual a literatura se inscreve. Defendemos que a poética das literaturas digitais se revela no uso que essa escritas demandam do leitor; um uso que, na nossa forma de entender, consiste numa ocupação do espaço da linguagem digital. As noções de fala falante, expressão e invisível, de Merleau-Ponty, bem como as vozes poéticas de Alberto Caeiro e Manoel de Barros, nos ajudam a compreender de que forma o corpo do leitor e o da obra de arte se entrelaçam (ambos como corpos fenomenais) no uso das escritas digitais e de que forma essa experiência nos faz enxergar a literatura de novo, e de outra forma. / Cette thèse propose un réaprentissage de la littérature au travers du numérique, qui est aussi réaprentissage du corps, c'est-à-dire de la matérialité dans laquelle la littérature s'inscrit. Nous soutenons que la poétique des littératures numériques est profondément liée à l'usage qui ces écrites demandent au lecteur, un usage qui, à notre avis, est surtout le geste de se mettre dans l'espace du langage numérique. Des concepts tels parole parlante, expression et invisible de Merleau-Ponty, et les voix poétiques d'Alberto Caeiro et de Manoel de Barros nous permettent de comprendre comment le corps du lecteur et l'oeuvre d'art sont entrelacés (tous les deux y compris comme des corps phénoménaux) lors des éscritures numériques, et comment cette expérience nous fait témoigner d'un renouveau de la littérature.
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Augusto Roa Bastos na inspiração de uma dramaturgia ñandutí

Scheibe, Carina January 2011 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Literatura, Florianópolis, 2011 / Made available in DSpace on 2012-10-26T06:49:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 296398.pdf: 21061387 bytes, checksum: e4615b0587c8c62a6a1bc14bd5ebf607 (MD5) / Este trabalho tem como objetivo relatar e refletir sobre uma dramaturgia, como fruto de um processo que relaciona linguagens e passagens, a partir de uma experiência realizada com fragmentos da escrita de Augusto Roa Bastos, mais especificamente de suas personagens femininas, em direção a cena teatral. Enquanto um processo de "roubar" e armar, foi construído um exercício cênico: Maína, através da recriação que denominei de dramaturgia ñandutí, que significa na língua guarani, teia de aranha e que também nomeia um artesanato, uma técnica de renda tecida pelas mulheres paraguaias. Na introdução são delineadas as linhas deste percurso, o suporte teórico e prático em que se sustenta esta pesquisa. No primeiro capítulo teço uma breve contextualização, do autor Augusto Roa Bastos, sua relação com a cultura guarani, oralidade e mitos, procurando ainda viandar pelo conceito das poéticas das variações propostas por Roa Bastos. Em seguida, no segundo capítulo, apresento os primeiros fios de um nãndutí, que trata de uma leitura dos contos com os quais lidei diretamente nesta pesquisa, enquanto matéria textual e metaforicamente, fios, utilizados para tecer um ñandutí, que também é explorado neste capítulo como gesto escolhido para denominar este processo de recriação, assim como a própria dramaturgia. Ainda neste capítulo faço uma breve abordagem das personagens a partir dos estudos de gênero. O terceiro capítulo, intitulado "Rastro da dramaturgia ñandutí" apresenta o roteiro construído neste processo como uma possível leitura, vestígio da criação de uma dramaturgia, seguido de notas sobre os elementos que além da matéria texto, constituíram esta experiência dramatúrgica: como a presença do barro - argila, a música e o canto. O quarto e último capítulo, "Experiência de uma dramaturgia ñandutí", inicia com um relato deste processo aqui observado como um movimento entre linguagens, pertinente aos estudos recentes sobre intermidialidade. Ao tecer aproximações com o contexto das teatralidades contemporâneas visito sobre tudo propostas levantadas por Sílvia Fernandes e por fim, ao olhar para este percurso- discurso, como "um relato do tato". (CERTEAU, 2008, p.149) teço considerações sobre este processo de criação de um ñandutí enquanto uma experiência, que é ponto que se faz e desfaz. / Este trabajo tiene el objetivo de relatar, reflexionar sobre la dramaturgia como fruto de un proceso que relaciona lenguajes y pasajes a partir de una experiencia realizada con un eje de la escritura de Augusto Roa Bastos, en particular sus personajes femeninos, hacia la escena teatral. Como proceso de sustraer y armar, fue construido el ejercicio escénico Maína, a través de la recreación que nombré de dramaturgia ñandutí, que en la lengua guaraní quiere decir telaraña y que denomina también a una artesanía, una técnica de encaje tejida por las mujeres paraguayas. En la introducción son trazadas las líneas de este recorrido, el suporte teórico y práctico en que se está sostenida esta investigación. En el primer capítulo he hilado una breve contextualización del autor Augusto Roa Bastos, su relación con la cultura guaraní, la oralidad y los mitos, en búsqueda del concepto de la poética de las variaciones propuestas por Roa Bastos. Luego, en el segundo capítulo, presento a los primeros hilos de un ñandutí, que es una lectura de los cuentos utilizados directamente en esta investigación en cuanto materia textual y metafóricamente, hilos, útiles para tejer un ñandutí, que también es explorado en este capítulo como gesto escogido para denominar este proceso de recreación, tal como la propia dramaturgia. Todavía en este capítulo, hago un pequeño enfoque de los personajes femeninos desde los estudios de género. El tercer capítulo, titulado "Rastro da dramaturgia ñandutí", presenta el guión construido en este proceso como una posible lectura, huella de la creación de una dramaturgia, seguido de notas acerca de los elementos que además de la materia del texto, constituyeron esta experiencia dramatúrgica: la presencia del barro - argila, la música y el canto. El cuarto y último capítulo "Experiência de uma dramaturgia ñandutí" empieza con un relato de este proceso, observado aquí como un movimiento entre lenguajes, pertinente a los estudios recientes sobre intermedialidad. Al tejer aproximaciones con el contexto de las teatralidades contemporáneas visito sobre todo propuestas hechas por Silvia Fernandes y por fin, al mirar a este recorrido-discurso, como "um relato do tato" (CERTEAU, 2008, p.149), planteo reflexiones sobre este proceso de creación de un ñandutí como una experiencia, que es punto que se hace y deshace.
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Augusto Roa Bastos

Olivo Júnior, Valdir 26 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Literatura, Florianópolis, 2011 / Made available in DSpace on 2012-10-26T07:15:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 291799.pdf: 961337 bytes, checksum: 5ce9f6270dfc42172519483b927ae39b (MD5) / A proposta deste trabalho é o estudo do exílio e seus desdobramentos, principalmente através da imagem originaria do baldio, em textos (Barthes) de Augusto Roa Bastos. Tem como foco central, um livro sobre roteiro, cuja edição acompanha um de seus roteiros, intitulado Mis reflexiones sobre el guión y el guión cinematográfico de Hijo de hombre (1993) e os filmes Alias Gardelito (1961) e Sabaleros (1959). Existe em Roa Bastos uma poética do exílio. O exílio é o despojamento, o abandono de categorias como povo, nação e identidade. O sujeito se lança para um mais além do já consagrado ou já sabido. O exílio é a abertura a partir da qual se estruturará uma noção de literatura, cinema e comunidade.
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O espírito da coisa: narrativas do potlatch de Hilda Hilst

Tiscoski, Luciana Bittencourt January 2015 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Literatura, Florianópolis, 2015. / Made available in DSpace on 2015-11-10T03:08:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 335974.pdf: 5913700 bytes, checksum: cdbdf48121eb0a7ca91706ce2ee6061a (MD5) Previous issue date: 2015 / Esta tese presta-se a uma leitura contemporânea de algumas narrativas ficcionais da escritora brasileira Hilda Hilst (1930-2004). Percorrendo uma rede de conexões com ideias e termos desenvolvidos nos textos de Georges Bataille (1887-1962), a tese segue um roteiro que se elabora em torno da biblioteca particular de H.H.. Procede-se à leitura contemporânea de seus textos O unicórnio, de 1970, Gestalt, de 1977, A obscena senhora D, de 1982, e Com meus olhos de cão, de 1986. A fundamentação teórica é aprofundada com Georges Bataille, cujos escritos respondem ao sintoma da perda e do fracasso em Hilda Hilst, atentando-se à relação de sacrifício, dispêndio e transgressão contidos no roteiro ambíguo da derrelição, em que destruição e morte podem sugerir a fermentação da vida. A recusa perante toda moralidade é pano de fundo para a exigência de uma ?hipermoralidade?, uma imposição da ?verdade? da poesia, no cinismo de um porco-poeta que do charco questiona as alturas. Essa suposta ?hipermoralidade? responde ao ?projeto(?)? ou desejo de comunicação, apresentado pela obra de H.H. e por outros escritores da comunidade da literatura e o mal, à qual se referia e na qual certamente se incluiria Bataille. A hipótese partirá de uma problematização da questão do Potlatch, da entrega em sacrifício de sua riqueza sem contrapartida possível, cuja referência encontramos na obra e na vida.<br> / Abstract : This thesis is fitted to a contemporary reading of some fictional narratives written by the Brazilian authorHilda Hilst (1930-2004) and pursues a script drawn around a singular community that takes place in Hilst?s texts, it is her private library?s community of books. This contemporary reading was done on the following texts: O Unicórnio, 1970, Gestalt, 1977, A obscena senhora D, 1982, and Com meus olhos de cão, 1986. The theoretical basis is deepened with Georges Bataille?s writings, which respond to this symptom in Hilda Hilst, paying attention to notions such as sacrifice, expense and transgression contained in the ambiguous script of dereliction, where destruction and death may suggest the arising of life. The refusal of all morality is the backdrop to a "supermorality" requirement, an imposition of "truth" in poetry, the cynicism of a pig-poet who from the puddle questions the Heights. This supposed "supermorality" responds to a "project (?)" or desire for communication, presented by the work of H.H. and by other writers from an evil literature community, to whom she addressed and would certainly include Bataille among them. The hypothesis will start from the questioning of the Potlatch notion, the giving sacrifice of one?s wealth without possible counterpart, which reference is found in Hilda Hilst?s work and life.
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Ferreira, Ferrari: ficções do exílio

Giorgi, Artur de Vargas January 2015 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Literatura, Florianópolis, 2015. / Made available in DSpace on 2015-11-17T03:07:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 336364.pdf: 12679273 bytes, checksum: 8477ae90ae03785504bbebbc18bbd341 (MD5) Previous issue date: 2015 / Esta é uma leitura dos exílios de Ferreira Gullar e León Ferrari, durante as últimas ditaduras militares que tomaram conta do Cone Sul, incluindo Brasil e Argentina. Entre 1971 e 1977, Gullar passou por Moscou, Santiago, Lima e Buenos Aires, além de outras cidades, enquanto Ferrari, por sua vez, estabeleceu-se com sua família em São Paulo do final de 1976 até 1984, sendo que após esse período ainda dividiria por alguns anos a sua permanência entre a capital paulista e Buenos Aires. Alguns de seus mais notáveis trabalhos foram realizados no exílio, de modo que a configuração de uma paisagem ou cena exílica torna-se indissociável das experiências conduzidas com a linguagem. Em poucas palavras: embora marcado pela tanatopolítica castrense e pelo nomos gestor do capital global, é possível afirmar que o exílio não está dado de antemão e nem permanece sempre o mesmo, quer seja como dano ou como dádiva; é somente com a linguagem  a imagem, o sensível  que uma experiência exílica, sempre singular e radicalmente contemporânea, pode encontrar a sua superfície de exposição, quer dizer, a sua diferença. Conquanto sejam profundamente dessemelhantes, os exílios de Ferreira Gullar e León Ferrari não deixam de mostrar afinidades, sobretudo nos momentos em que suas experiências tocam um ponto comum: o espaço  um topos  a-tópico da impropriedade, da potência, da in-operatividade que, com a linguagem, resiste indomesticável às tentativas de cristalização da língua, do povo, do poder, da nação. Foucault, Saer, Coccia e outros autores franqueiam um pensamento da ficção enquanto construção contingencial capaz de desnaturalizar os usos do discurso e a teleologia que assedia constantemente a literatura, as artes, a história. De certo modo, a ficção ¬repete, expõe e portanto difere as fábulas, ao mesmo tempo em que expõe e difere a si mesma. É essa operação in-operante, esse trabalho afirmativo da negatividade que suspende a maquinaria imunitária, autonomista, da civilização ocidental e cristã.<br> / Abstract : This is a reading of both Ferreira Gullar and León Ferrari s exiles, during the last military dictatorships that took account of the Southern Cone, including Brazil and Argentina. Between 1971 and 1977, Gullar went through Moscow, Santiago, Lima and Buenos Aires, and other cities, while Ferrari settled with his family in São Paulo from late 1976 until 1984, and thereafter still divided for a few years his stay between São Paulo and Buenos Aires. Some of his most notable works were carried out in exile, so that the configuration of an exilic landscape or scene becomes inseparable from experiments conducted with language. In short, although marked by military thanatopolitics and the nomos of global capital manager, it is possible to say that exile is not given in advance and not always remains the same, whether as damage or as a gift; it is only with the language  the image, the sensible  that an exilic experience, always singular and radically contemporary, can find its exposure surface, that is, its difference. While they are profoundly dissimilar, Ferreira Gullar and León Ferrari s exiles show their affinities, particularly at times when their experiences play a common point: the space  a topos  a-topic of the impropriety, potency, of in-operativity that, together with language, resists untamable against all crystallization attempts on the idiom, people, power, and nation. Foucault, Saer, Coccia and other authors frank a thought of fiction as a contingency construction able to denature the uses of speech and the teleology that constantly haunts literature, arts, and history. In a way, fiction repeats, exposes and therefore differs fables, while exposes and differs itself. It is this in-operative operation, this affirmative work of negativity that suspends the immunitary machinery of Christian Western civilization.
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Silêncio e (des)solução em Cartas a Posêidon de Cees Nooteboom

Bergé, Samanta Lopes January 2015 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Literatura, Florianópolis, 2015. / Made available in DSpace on 2015-11-17T03:10:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 336360.pdf: 1677328 bytes, checksum: 9de3f85518b7ac27200d57cec1610d06 (MD5) Previous issue date: 2015 / É a partir do abandono dos deuses em Cartas a Posêidon (2012), do escritor Cees Nooteboom, que a presente dissertação busca refletir sobre a criação de uma imagem poética do estatuto do homem nos dias atuais, cujo enfoque reside nas inúmeras descontinuidades e rupturas presentes no texto de escritor neerlandês. Através da Carta sobre o humanismo, de Martin Heidegger, e Regras para o parque humano, de Peter Sloterdijk, o trabalho propõe uma breve discussão sobre a epístola enquanto ferramenta humanista e, no caso de Nooteboom, a sua inabilidade em fazer amigos, resultado da disrupção do dialogismo pelo insistente silêncio divino. Utilizando-se do conceito de Stimmung e os estudos de Leo Spitzer e Hans Gumbrecht sobre o tema, a dissertação procura observar a criação de determinadas atmosferas ao longo do texto, cuja essência nega o significado original do termo Stimmung enquanto harmonia. Por intermédio do pensamento de Jean-Luc Nancy acerca do mito e a sua base atual como negação de sua fundação original, o trabalho busca pensar a inoperância da carta como espaço de proliferação da narrativa. Valendo-se de A Comunidade Inconfessável, de Maurice Blanchot, a formação da comunidade tem como base a sua própria ausência em um movimento contínuo aqui proposto como (des)solução. Por fim, através da contribuição de Susan Sontag em ?Estética do silêncio?, a dissertação propõe uma comparação dos fragmentos de Nooteboom com a pintura neerlandesa do século XVII, o Stilleven, e a sua natureza silente e imóvel que em Nooteboom culminam em tremor, ruído.<br> / Abstract : It is from the abandonment of the gods in Letters to Poseidon (2012), of the writer Cees Nooteboom, that this study tries to reflect on the creation of a poetic image of the status of man nowadays whose focus lies in the many discontinuities and breaks in the text the Dutch author. By Letter on Humanism, from Martin Heidegger, and Rules for the human zoo, by Peter Sloterdijk, the work proposes a brief discussion of the epistle as humanistic tool and, in the case of Nooteboom, its inability to make friends as a result of disruption of dialogism by the insistent divine silence. Using the concept of Stimmung and studies of Leo Spitzer and Hans Gumbrecht on the subject, the dissertation tries to observe the creation of specific atmospheres throughout the text, whose essence denies the original meaning of the term Stimmung as harmony. Through the thought of Jean-Luc Nancy about the myth and its current base as denial of its original foundation, the work aims to rethink the ineffectiveness of communication as the narrative space proliferation and the formation of a community, drawing on The Unavowable Community, from Maurice Blanchot, whose base lies in its very absence, in continuous motion proposed here as (dis)solution. Finally, through the contribution of Susan Sontag in "Aesthetics of Silence", the study proposes a comparison of Nooteboom fragments with the Dutch painting of the seventeenth century, Stilleven, and its silent and motionless nature that in Nooteboom culminates into tremor, noise.
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O matriarcado no programa antropofágico

Carli, Felipe Augusto Vicari de January 2016 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Literatura, Florianópolis, 2016. / Made available in DSpace on 2017-05-23T04:20:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 345687.pdf: 2183130 bytes, checksum: 2467ef259c87dfd5932fe678aeb8048e (MD5) Previous issue date: 2016 / Em 1861, Johann Jakob Bachofen escreve Das Muterrecht, obra erudita de fôlego em que arrolava mitos, lendas e etnografias da Antiguidade nos quais recolhe vestígios da existência de um matriarcado primitivo que precedeu ao patriarcado clássico. Esta obra foi parcialmente lida por Oswald de Andrade na década de 40 do século passado, e foi definitiva para a retomada da Antropofagia dos anos 20, que havia sido renegada com a adesão do escritor brasileiro ao Partido Comunista Brasileiro. A partir de Bachofen, Oswald postula uma ?Errática?, a ciência dos vestígios errantes, que identifica na nossa moderna, demasiadamente moderna civilização os vestígios de um fundo arcaico da linguagem e da religião, sobrevivências daquilo que sempre opõe resistência às figuras da transcendência, que é, para ele, patriarcal e messiânica, como o pai, Deus, o Ser, o Estado, o dinheiro, em benefício de uma experiência sempre renovada da vida. Oscilando entre Bachofen e Oswald, este trabalho coloca em ressonância recíproca as trajetórias intelectuais dos autores e de sua fortuna, para investigar o papel da ideia de matriarcado no programa antropofágico.<br> / Abstract : In 1861, Johan Jakob Bachofen wrote Das Muterrecht, a monumental work wherein he listed myths, legends and ethnographies of the Antiquity where he gathered vestiges of an ancient matriarchy that preceded classical patriarchy. This book has been partialy read by Oswald de Andrade in the 1940s, and it was crucial for the resumption of the Anthropophagy of the 1920s, the avant-garde movement that had been disowned when the brazilian writer joined the Brazilian Comunist Party. From his readings of Bachofen, Oswald postulates an ?Erratics?, the sciene of the erratic vestiges, which identifies in our modern, all too modern civilization the traces of an archaic background of language and religion whose subsistence always resists against transcendence ? patriarchal and messianic - and its avatars - father, God, Being, State, money ? to the benefit of an ever-renewing experience of life. Swaying between Bachofen and Oswald, this work puts in ressonance the intelectual courses of these authors and of their fortune, in order to investigate the role of matriarchy in the anthropophagic program.
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Felisberto Hernández: a (des) ordem da memória

Deluchi, Silviana January 2014 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Literatura, Florianópolis, 2014. / Made available in DSpace on 2014-08-06T17:54:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 326968.pdf: 1138429 bytes, checksum: 71c183b744675a7567a535aa9812cd28 (MD5) Previous issue date: 2014 / Este trabalho propõe o estudo da memória e da ruína em alguns escritos de Felisberto Hernández (1902-1964) valendo-se, para tanto, de um corpus composto principalmente pelos seguintes textos: Por los tiempos de Clemente Colling (1942), El caballo perdido (1943) e Tierras de la Memoria (1944-1965). Pretende-se neles verificar como se dá a problematização da ruína encontrada, entendida como fragmentos de tempo e espaço, ou objetos de memória, o que desencadeia a leitura benjaminiana das imagens que se abrem contrariamente para um tempo anacrônico. Este tempo disjuntivo e tensionado entre Cronos e Aion, resulta do que Jacques Rancière percebe no escritor que viaja pelos labirintos do mundo social e, mais tarde, pelos labirintos do "eu". Para tanto, proponho este estudo partindo das reflexões de Walter Benjamin, que problematiza o tempo ao escovar a história a contrapelo, e que também assim é entendida como um método de trabalho.<br> / Resumen : Este trabajo propone el estudio de la memoria e de la ruina en algunos escritos de Felisberto Hernández (1902-1964), donde se utilizará un corpus compuesto principalmente por los siguientes textos: Por los tiempos de Clemente Colling (1942), El caballo perdido (1943) e Tierras de la Memoria (1944-1965). Se pretende verificar en ellos como se da la problematización de la ruina encontrada, entendida como fragmentos de tiempo y espacio, u objetos de la memoria, lo que desencadena la lectura benjaminiana de las imágenes que se abren contrariamente para un tiempo anacrónico. Este tiempo disyuntivo y tensionado entre Cronos y Aion, resulta de lo que Jacques Rancière percibe en el escritor que viaja por los laberintos del mundo social y, más tarde, por los laberintos del "yo". Para tal, propongo este estudio partiendo de las reflexiones de Walter Benjamin, que problematiza el tiempo al cepillar la historia a contrapelo, y que también así es entendido como un método de trabajo.
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Nove noites e Mongólia, torções no limite entre ficção e verdade

Santos, Marilha Naccari January 2014 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação de Literatura, Florianópolis, 2014. / Made available in DSpace on 2014-08-06T17:57:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 326954.pdf: 885785 bytes, checksum: 568b07589dd25595fd35759e69fe7c1d (MD5) Previous issue date: 2014

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