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O boneco de Alberto Cavalcanti

Zacchi, André Piazera January 2013 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Literatura, Florianópolis, 2013. / Made available in DSpace on 2014-08-06T17:10:14Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2013Bitstream added on 2015-03-18T20:49:21Z : No. of bitstreams: 1 325494.pdf: 2955799 bytes, checksum: ffb37727baf2d5299fbb09da5dfd8968 (MD5) / Em 1945, no filme Dead of night, Alberto Cavalcanti propõe o conceito de boneco. O boneco estabelece uma relação polar com seu mestre, ventríloquo, na qual ocorre uma gradual inversão de papéis. O conceito, proposto em imagens, é um paradigma a ser justaposto aos demais filmes do cineasta balizando a busca de uma poética. Um filme é uma articulação de partes, de movimentos que caracterizam uma montagem, que fazem uma ideia ganhar vida. Nas montagens de Cavalcanti predomina uma imagem-percepção que transita entre dois polos: a percepção num estado líquido, de um universo de imagens que interagem em todas as suas partes e em todas as suas faces, e um estado sólido da percepção, em que as imagens orbitam em torno de uma imagem especial, aglutinadora, de um centro de indeterminação.<br> / Abstract : In 1945, in the film Dead of night, Alberto Cavalcanti proposes the concept of the puppet (dummy). The puppet establishes a polar relationship with its master, the ventriloquist, in which a gradual inversion of roles takes place. The concept, proposed in images, is a paradigm to be juxtaposed with the filmmaker's other films, beaconing the search for his poetic. One film is an articulation of its parts, movements that characterise the montage, which make an idea come to life. In Cavalcanti's montage, predominates an image-perception that transits between two poles: the perception in the liquid form, in an universe of images that interact in all its parts and in all its facets, and the perception in the solid form, in which the images orbit around one special agglutinating image, a center of indetermination.
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Discordâncias na versificação de João Garcia de Guilhade

Chicon, Lucas Fischer January 2013 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Literatura, Florianópolis, 2013. / Made available in DSpace on 2014-08-06T17:24:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 323052.pdf: 11343790 bytes, checksum: f4edfe0a33e5b18f1859ff48c59bc0af (MD5) Previous issue date: 2013 / O presente trabalho pretende apresentar discordâncias na versificação da obra poética de João Garcia de Guilhade entre diferentes as edições disponíveis. Considerada, entretanto, a natureza compilatória do Cancioneiro medieval da lírica profana galego-portuguesa, subentende-se que, para o estudo da obra poética de um trovador, não se pode prescindir da obra poética de outros. Desse modo, para a exposição de discordâncias na versificação de João Garcia de Guilhade vai-se recorrer ao auxílio da obra poética de outros sete trovadores do Cancioneiro galego-português: Vasco Praga de Sandin, João Soares de Somesso, Nuno Rodrigues de Candarey, Nuno Fernandes Torneol, Pero Garcia Burgalês, Pedro Gomes Barroso e Fernão Velho. Desde já, compreenda-se que as discordâncias na versificação de Garcia de Guilhade devem-se a diferenças verificadas entre as fontes bibliográficas (edições e manuscritos) que encerram a sua obra. Expor e analisar tais discordâncias a partir da versificação dos demais trovadores da lírica, justifica-se, no entanto, pela necessidade de verificar a sua ocorrência ao longo do Cancioneiro galego-português, e, sobretudo, pela necessidade de determinar os motivos responsáveis por discordâncias na fixação do corpus poético da lírica profana galego-portuguesa. Embora se reconheça a premência de uma abordagem coletiva da versificação do Cancioneiro galego-português, o título - Discordâncias na versificação de João Garcia de Guilhade - justifica-se preferencialmente pela apreciação minuciosa da obra do trovador que pela eventual contribuição que este trabalho possa oferecer para o estudo de versificação geral da lírica. É necessário considerar que o ponto de partida desta pesquisa situa-se na leitura prévia de um cancioneiro individual exclusivo da obra de João Garcia de Guilhade, e portanto, notar que a orientação metodológica aqui adotada procura apresentar as discordâncias na versificação individual a partir das discordâncias na versificação de um grupo de trovadores. Importa, ainda, deixar claro que este trabalho não pretende levantar hipóteses para a restituição de versos com problemas decorrentes de diferenças entre edições e manuscritos, tenha em vista não pretender ir além da exposição das discordâncias nos versos de Guilhade, e, de maneira menos perspicaz, na versificação da obra poética dos demais trovadores abordados. <br>
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Gustavo Teixeira, de Ementário a Poemas Líricos

Maia, Samanta Rosa January 2016 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Literatura, Florianópolis, 2016. / Made available in DSpace on 2016-09-20T04:51:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 339462.pdf: 8847875 bytes, checksum: 1b70b75cb9db5d12b2bb181b5aaeb0fc (MD5) Previous issue date: 2016 / Este trabalho tem como objetivo analisar os dois únicos livros publicados em vida pelo escritor paulista Gustavo Teixeira (1881-1937): Ementário, de 1908, e Poemas líricos, de 1925, a fim de, aproveitando a distância temporal existente entre esses livros, colaborar para a compreensão da situação da literatura brasileira do início do século XX, em especial, da poesia. A justificativa do trabalho apoia-se no aspecto quantitativo da produção poética da época, que ainda não é acompanhada de um número suficiente de estudos que se detenham detalhadamente sobre a sua qualidade e sobre o seu impacto nas gerações posteriores, e menos ainda que se detenham sobre a obra de escritores de modo individual. A metodologia adotada pautou-se nas perspectivas histórica e analítica do fenômeno literário, utilizando, para a primeira, além do referencial teórico básico, registros em periódicos e discussões sobre a abordagem micro-histórica (visando fortalecer a justificativa do estudo), e, para o segundo, o referencial teórico formalista sobre o verso (isto é, as teorias do verso).<br>
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Fenomenologia da leitura literária em meio digital

Assis, Emanoel Cesar Pires de January 2016 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Literatura, Florianópolis, 2016. / Made available in DSpace on 2016-10-18T03:02:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 342325.pdf: 5727721 bytes, checksum: e587926f982f8a49cbe5772bd8e929b6 (MD5) Previous issue date: 2016 / A presente tese trata da possibilidade de se analisar e compreender a leitura de literatura em meio digital a partir de um viés que tem a fenomenologia da leitura literária, pensada para o meio impresso, como base de reflexão. Partindo do uso de uma ferramenta de leitura e anotação de obras literárias em meio digital, o DLnotes2, desenvolvido através de uma parceria entre o Núcleo de Pesquisas em Informática, Literatura e Linguística ? NuPILL/UFSC e o Laboratório de Pesquisa em Sistemas Distribuídos ? LAPESD/UFSC, a tese, excluindo a polarização dicotômica entre leitor e obra, e focando mais especificamente na experiência de leitura mesma, propõe pensarmos a leitura literária em meio digital em termos que levem em consideração não somente a compreensão dos signos linguísticos, mas o conjunto dos aspectos esquematizados pela obra e a forma como o leitor, pela complementação dos espaços vazios deixados, atualiza-os durante a leitura, as sínteses dos correlatos intencionais da obra literária e a maneira como o corpo do leitor, meio pelo qual ele pode ser e estar com as coisas, se faz necessário como materialidade onde a obra ganha existência. Dessa forma, a atenção deixa de ser dada apenas ao suporte e passa a se voltar, também, para o modo mesmo como o leitor reconfigura a sua posição diante do objeto literário. A metodologia empregada utiliza pesquisas bibliográficas, qualitativas, quantitativas e o uso de questionários. Tendo como aporte teórico e método de análise a Fenomenologia, a tese faz uso das postulações de Roman Ingarden, Jean Paul Sartre, Wolfgang Iser, Merleau-Ponty, bem como das leituras e anotações realizadas através da ferramenta DLnotes2 e afirma que as teorias para o meio impresso ajudam a compreender a leitura literária em meio digital.<br> / Abstract : This dissertation deals with the possibility of analyzing and understanding the reading of literature in digital media from a bias that has the phenomenology of literary reading, imagined for the print media, as reflection base. Starting from the use of a reading and annotation tool of literary works in digital media, the DLnotes2, developed through a partnership between the Núcleo de Pesquisas em Informática, Literatura e Linguística ? NuPILL/UFSC and the Laboratório de Pesquisa em Sistemas Distribuídos ? LAPESD/UFSC, the thesis, excluding the dichotomous polarization between reader and work, and focusing more specifically on the reading experience itself, proposes to think the literary reading in digital media in terms that take into account not only the understanding of linguistic signs, but all the aspects outlined by the work and the way the reader, by the completion of the empty spaces left, updates them when reading the summaries of intentional correlates of the literary work and the way the reader?s body, means by which it can be and be with things, is necessary as materiality where the work comes into existence. Thus, attention is no longer given only to the support, but it also takes into account the way the reader rewrites its position in front of the literary object. With Phenomenology as the theoretical basis and method of analysis, the thesis makes use of the postulations of Roman Ingarden, Jean Paul Sartre, Wolfgang Iser, Merleau-Ponty, as well as readings and notes taken by the DLnotes2 tool and it states that the theories for the print medium help to understand the literary reading in digital media.
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Cozarinsky

Nunes, Maria Augusta Vilalba January 2016 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Literatura, Florianópolis, 2016. / Made available in DSpace on 2016-12-13T03:14:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 342754.pdf: 39016062 bytes, checksum: 19d9925ae05028bf576686f408dc3e9d (MD5) Previous issue date: 2016 / O cineasta e escritor argentino Edgardo Cozarinsky é um montador que reúne, na superfície de sua obra, os fragmentos do mundo, observando como esses elementos heterogêneos reagem ao serem colocados em contato. Cozarinsky debruça-se sobre os resíduos deixados pelo tempo, pois, como na alegoria do anjo de Walter Benjamin, ele sabe que o passado é um acúmulo de ruínas. Assim como o anjo, ele tem seu olhar voltado para trás e junta os fragmentos desse passado adormecido, despertando-os e remontando-os no presente. Desse modo, a memória é a substância que constrói sua obra, e ele a trabalha a partir de dois movimentos: um em direção à memória do mundo e o outro em direção à sua própria memória. Por isso, seu trabalho adquire um tom muito pessoal, que flerta com o autobiográfico. Portanto, a presente tese analisa a relação dos trabalhos de Cozarinsky com a memória, a história e o conceito de ruína, observando também como ele joga com a ideia de verdade, trabalhando no limiar entre realidade e ficção. Essas questões são trabalhadas ao longo de treze ensaios a partir dos conceitos de memória e inconsciente em Sigmund Freud; o pensamento sobre a imagem e a História em Walter Benjamin, Aby Warburg e Georges Didi-Huberman; bem como a noção de território e rosto em Gilles Deleuze e Felix Guatarri, que são lidos para pensar como os espaços ? e o rosto é aqui entendido também como um espaço ? são lugares de memória e subjetividade, e, por isso, um desencadeador de recordações e afetos. E, por fim, os conceitos de rastro e arquivo de Jacques Derrida são trabalhados para entender como a relação entre arquivo e memória opera nos trabalhos de Cozarinsky.<br> / Abstract : The filmmaker and argentine writer Edgardo Cozarinsky is an editor that gathers on the surface of his work the world's fragments, observing how these heterogeneous elements react when placed in contact. Cozarinsky focuses on the residues left by the time, because as in Walter Benjamin's angel allegory, he knows that the past is an accumulation of ruins, and just as the angel he has his eyes looking back, and joins the fragments of this asleep past, awakening them and reassembling them in the present. Thus, the memory is the matter that build his work, and he works this from two movements: one that is directed toward the world's memory and the other toward his own memory. So his work takes on a very personal tone, which flirts with the autobiographical. Therefore, this thesis analyzes the relation of Cozarinsky work with memory, history and the concept of ruin, watching as he also plays with the concept of truth, working on the threshold between reality and fiction. These issues are worked over thirteen essays which intersect the concept of memory and unconscious in Sigmund Freud, and thought about the image and History in Walter Benjamin, Aby Warburg and Georges Didi-Huberman. Ass well we work with the notion of territory and face in Gilles Deleuze and Felix Guattari, which are worked in order to think how spaces - and the face is understood here as a space - are places of memory and subjectivity, and therefore a trigger of remembrances and affections. And finally, the concept of trail and file of Jacques Derrida are worked to understand how the relationship between file and memory operates in the work of Cozarinsky.
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História secreta de Dejemos hablar al viento, de Juan Carlos Onetti

Pinto, Ana Carolina Teixeira January 2016 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Literatura, Florianópolis, 2016. / Made available in DSpace on 2017-03-28T04:14:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 344598.pdf: 6370227 bytes, checksum: 595b92c55d40562ee99e9778a0bb78a8 (MD5) Previous issue date: 2016 / Esta tese se propõe a elaborar uma história secreta da composição do romance Dejemos hablar al viento (DHV) do escritor uruguaio Juan Carlos Onetti. O corpus utilizado é composto da narrativa de DHV, de seus manuscritos arquivados na Biblioteca Nacional do Uruguai, de entrevistas concebidas por Onetti ao longo de sua vida, de outras narrativas onettianas, de depoimentos de algumas testemunhas encontradas ao longo do caminho e das entrevistas concedidas,especialmente para esta pesquisa,por Dorotea Muhr (Dolly Onetti). Para estruturar a tese, estabeleceu-se chamar os capítulos de ?pistas? e cada ?pista? apresenta e desenvolve uma hipótese pertinente para a composição desta história. A primeira pista, de certa forma, justifica a própria metodologia de montagem da tese, posto que revela o nome utilizado para o romance durante muito tempo, ?La policial?, e põe em destaque a relação de Onetti com a literatura policial como leitor e como escritor. Exemplificando com algumas narrativas, mas focando no caso de DHV, opta-se por não categorizar a narrativa onettiana nem como policial nem como contra-policial, como fazem Josefina Ludmer e Omar Prego, e sim ?sob uma capa policial?. Na segunda pista, a hipótese desenvolvida gira em torno da importância do papel de Dolly para a sobrevivência da obra de Onetti. Dolly é vista como arquivista, narradora e montadora do caso Onetti. Estabelece-se a ideia de um plano de arquivo, de uma relação do arquivo como obra de Dolly, como ?a? obra de Dolly. A posição de montadora é problematizada levando em consideração a análise dos manuscritos de DHV. Segundo esse estudo, a viúva exerce função essencial para a montagem e finalização da obra. Esta pista é acompanhada de um curta-metragem de quinze minutos, oriundo das entrevistas feitas com Dolly, que estão em diálogo direto com as questões apresentadas. Na terceira pista, argumenta-se a favor da existência de um plano de obra realizado por Onetti, no entanto, entende-se a dificuldade da relação do autor com as funções necessárias de mercado para a sobrevivência da obra de arte, assim sendo pensa-se em uma necessidade de uma sensação de ?macró da arte às avessas?, termo este que é criado em aproximação à característica de personagens da própria narrativa de Onetti. A quarta pista apresenta o trabalho de descrição e mapeamento dos manuscritos de DHV, cujos dados são utilizados na argumentação das demais pistas. Outra questão pertinente é a hipótese temporal do trabalho de composição da narrativa. Da análise dos manuscritos, de entrevistas, cartas e testemunhos, sugere-se que a narrativa foi escrita durante duas décadas. Na última pista, o foco está centrado em algumas relações de autoreferrencialidade da narrativa de DHV e como elas se apresentam nos manuscritos. A partir daí, e de outras marcas autógrafas, busca-se a estabelecer uma lógica da sensação de primeira vez em Onetti.
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O cavaleiro biografado e outros ecos

Silva, Nicola Mira Gonzaga da January 2016 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Literatura, Florianópolis, 2016. / Made available in DSpace on 2017-04-04T04:14:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 345689.pdf: 3007944 bytes, checksum: 8c896dee888582e76cef2547ed15c818 (MD5) Previous issue date: 2016 / Minha pesquisa é embasada em um material inédito contido no núcleo Literatura e Memória (nuLIME) da Universidade Federal de Santa Catarina, recebido em 2012. Os documentos dizem respeito à fase militante de Jorge Amado nos anos 1941-1942, período em que o escritor se autoexila em Buenos Aires e Montevidéu para escrever a biografia do líder comunista Luiz Carlos Prestes: Vida de Luis Carlos Prestes, o Cavaleiro da Esperança. Neste processo de escrita o autor acumulou cerca de 1.400 páginas de cartas, recortes de jornais, fotografias, poemas, inéditos e narrativas. Os materiais, deixados por Jorge Amado antes de regressar ao Brasil, configuram os rastros do arquivo: vestígios de diversas vozes de militantes de esquerda a favor da luta pela democracia e a anistia de Prestes, preso pela ditadura estado-novista de Getúlio Vargas. No que tange ao texto ? contexto, busco fazer uma intersecção teórica a fim de investigar o momento histórico em que se situam os rastros encontrados, relacionados à biografia produzida e à imagem do biografado, e de que forma a construção desse herói-personagem repercutiu e influenciou na propagação dos ideais antifascistas que ecoam hoje como possibilidade de resgate à memória e à história.<br> / Abstract : My present research relies on unpublished which were handed over toLiterature and Memory project of Universidade Federal de Santa Catarina in 2012. The documents regard the activist period of Jorge Amado in the years 1941-1942, when the writer was in self-exile in Buenos Aires, Argentina and Montivideo, Uruguay, to write Brazilian comunist leader Luiz Carlos Prestes's biography: Vida de Luiz Carlos Prestes, o Cavaleiro da Esperança. Throughout his writing process, Jorge Amado gathered about 1.400 pages of letters, newspaper clippings, photographs, poems, unpublished and narratives. This collection, left behind by Amado upon his return to Brazil, are the tracks of the archive: traces of numerous voices from left wing activists in favour of a struggle for democracy and of Prestes's amnesty, since he was arrested during Getulio Vargas dictatorship (1937-1945) in Brazil. As for text-context, we attempt to intersect theories in order to deepen the understanding of the historical moment in which said traces are found, in connection with the final biography work and with the image of Prestes; in which ways the shaping of this hero-character has impacted in and influenced the dissemination of anti-fascist ideas that up to current days flow around full of possibilities of memory and history recoveries.
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There would this monster make a man

Sousa, Ramayana Lira de January 2003 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Cominicação e Expressão. Programa de Pós-Graduação em Letras/Inglês e Literatura Correspondente. / Made available in DSpace on 2012-10-20T17:55:42Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / Recorrendo a conceitos como opressão, identidade e representação, segundo são desenvolvidos na teoria pós-colonial contemporânea, analisa a produção teatral de 1993 d'A Tempestade com o objetivo de discutir o papel da monstruosidade de Caliban e como ela diz respeito a temas como relações de poder e espetáculo. A leitura é contextualizada não apenas em termos da apresentação de Caliban, mas também em relação às circunstâncias sociais, políticas e culturais da criação da produção. Conclui-se que a produção de 1993 da RSC reforça, de diversas maneiras, leituras tradicionais d'A Tempestade acerca do domínio de Prospero sobre a ilha.
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Lima Barreto: rupturas

Silva, Elizabet Clemoni Nunes da January 2003 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão. Programa de Pós-Graduação em Literatura. / Made available in DSpace on 2012-10-20T23:57:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 202661.pdf: 280009 bytes, checksum: c84fc73ba9c9b2ed8f01ac89e79810b4 (MD5) / Pretende-se, ao longo desta dissertação, destacar a noção de ruptura a alimentar a obra de Lima Barreto. Para tanto, investiga-se primeiramente a fortuna crítica existente sobre Lima Barreto, tanto aquela vigente a sua época, como a posterior. Busca-se, a seguir, na contramão da crítica instituída, indicar aquelas que seriam as rupturas perpetradas por Lima Barreto, tanto em termos estéticos com ideológicos, momento em que se inverte, de certa maneira, o sinal da crítica: aquilo que ela apontava como defeito bem poderia ser mérito de Lima Barreto. Testamos esse ponto de vista na leitura mais detida de um dos romances de Lima Barreto, o Triste Fim de Policarpo Quaresma, e, depois, em observações esparsas em torno de sua obra e de suas posturas estéticas e ideológicas. Trilhado esse caminho, restava uma questão, entre outras: a necessidade de situar a obra de Lima Barreto no contexto da literatura brasileira, em que Lima Barreto aparece, normalmente, como um autor "pré-modernista". Contesta-se no corpo do texto, tal enquadramento, indicando-se, no contraponto, a modernidade e atualidade de Lima Barreto, ou a do que se poderia denominar de "bloco-popular" da sua época.
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Literatura em anexo

Melatti, Sílvio Luiz 21 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-graduação em Literatura, Florianópolis, 2004 / Made available in DSpace on 2012-10-21T11:45:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 275238.pdf: 36943344 bytes, checksum: 84065828dd448794d00ccc9fb84422c2 (MD5) / Este trabalho buscou demonstrar, tomando por base uma experiência de cruzamento entre a literatura e o jornalismo no caderno cultural Anexo, como as características essenciais de ambos os campos, que são antagônicas, se conjugam para produzir um novo tipo de manifestação no universo das letras. Pretendeu, ainda, discutir a relação que se estabelece entre os agentes desses campos - isto é, escritores e jornalistas - e o destino também oposto dado pelo leitor ao produto de tal relação.

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