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Aquisição de conhecimento de mundo para sistemas de processamento de linguagem natural / World of knowledge acquisition for systems of natural language processing

Silva, José Wellington Franco da January 2013 (has links)
SILVA, José Wellington Franco da. Aquisição de conhecimento de mundo para sistemas de processamento de linguagem natural. 2013. 88 f. Dissertação (Mestrado em ciência da computação)- Universidade Federal do Ceará, Fortaleza-CE, 2013. / Submitted by Elineudson Ribeiro (elineudsonr@gmail.com) on 2016-07-11T17:27:20Z No. of bitstreams: 1 2013_dis_jwfsilva.pdf: 3234188 bytes, checksum: 9b5bbdb17bd9bce014a2e05dd96198bc (MD5) / Approved for entry into archive by Rocilda Sales (rocilda@ufc.br) on 2016-07-18T15:14:38Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2013_dis_jwfsilva.pdf: 3234188 bytes, checksum: 9b5bbdb17bd9bce014a2e05dd96198bc (MD5) / Made available in DSpace on 2016-07-18T15:14:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2013_dis_jwfsilva.pdf: 3234188 bytes, checksum: 9b5bbdb17bd9bce014a2e05dd96198bc (MD5) Previous issue date: 2013 / One of the challenges of research in Natural Language Processing(NLP) is to provide semantic and linguistic resources to express knowledge of the world to support tasks such as Information Extraction, Information Retrieval systems, Questions & Answering, Text Summarization, Annotation Semantics of texts, etc. For this challenge this work proposes strategies for acquiring knowledge of the world. We propose two methods. The first is a semi-automatic method that has main idea of using a semantic reasoning process on pre-existing knowledge base semantics. The second is an acquisition method that utilizes automatic Wikipedia for generating semantical content. Wikipedia was used as a source of knowledge because of the reliability, dynamism and scope of its content. In this work we propose a method for acquiring semantic relations between concepts from the texts of Wikipedia articles that makes use of an implicit knowledge that exists in Wikipedia and in hypermedia systems: links between articles. Throughout the descriptive text of a Wikipedia article appear links to other articles that are evidence that there is a relationship between the current article and another article referenced by the link. The proposed method aims to capture the semantic relationship expressed in the text between them (current article and link to another article), no regular expressions identifying similar relationships through a semantic similarity measure. / Um dos desafios das pesquisas na área de Processamento de Linguagem Natural (PLN) é prover recursos semântico-linguísticos que expressem conhecimento de mundo para suportar tarefas como: extração de informação, recuperação de informação, sistemas de perguntas e respostas, sumarização de textos, anotação semântica de textos, dentre outras. Para esse desafio este trabalho propõe estratégias para aquisição de conhecimento de mundo. Propomos dois métodos. O primeiro é um método semiautomático que tem como ideia principal utilizar um processo de raciocínio semântico sobre o conhecimento pré-existente em uma base semântica. O segundo é um método de aquisição automática que utiliza a Wikipédia para a geração de conteúdo semântico. A Wikipédia foi utilizada como fonte de conhecimento devido à confiabilidade, dinamicidade e abrangência de seu conteúdo. Neste trabalho propomos um método para aquisição de relações semânticas entre conceitos a partir de textos de artigos da Wikipédia que faz uso de um conhecimento implícito existente na Wikipédia e em sistemas hipermídia: os links entre artigos. Ao longo do texto descritivo de um artigo da Wikipédia aparecem links para outros artigos que são evidências de que há uma relação entre o artigo corrente e o outro artigo referenciado pelo link. O método proposto objetiva capturar a relação semântica expressa no texto entre eles (artigo corrente e link para outro artigo), sem expressões regulares identificando relações similares através de uma medida de similaridade semântica.
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A cr?tica hegeliana do entendimento e a perspectiva da raz?o

Bezerra, Hildemar de Ara?jo 04 November 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-12-17T15:12:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 HildemarAB_DISSERT.pdf: 570754 bytes, checksum: 9235405afaaedb4f9de8414b2782d6d9 (MD5) Previous issue date: 2011-11-04 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior / The aim of this work is to present the critic of Hegel to the form of thinking of the Understanding (Verstand) and the perspective of a new concept of Reason (Vernunft) or rationality that then appears, and this tends as base the three moments of the logical process (the moment of the Understanding, Dialectical and the Speculative) presented by Hegel in the Encyclopedia of the Philosophical Sciences. It will be shown that this critic is done immanent to the own philosophy of Hegel, because the Understanding is so much the object of the critic, as one of the moments that constitute the own process logical-dialectic (method dialectic) that defines the rationality hegelian. Starting from that insert of the Understanding in the own Reason, we will see that the critic of Hegel won't just feel in a destructive way, in a such way that the Understanding totally goes denied, but before it will elevate this same Understanding at the level of the Reason speculative, removing like this your assumed place of absolute university of the truth and pointing it in your true place. / O objetivo deste trabalho ? apresentar a cr?tica de Hegel ? forma de pensar do Entendimento (Verstand) e a perspectiva de um novo conceito de Raz?o (Vernunft) ou racionalidade que da? surge, e isto tendo como base os tr?s momentos do processo l?gico (o momento do Entendimento, o Dial?tico e o Especulativo) apresentados por Hegel na Enciclop?dia das Ci?ncias Filos?ficas. Mostrar-se-? que esta cr?tica se faz imanente ? pr?pria filosofia de Hegel, pois o Entendimento ? tanto o objeto da cr?tica, como um dos momentos que constituem o pr?prio processo l?gico-dial?tico (m?todo dial?tico) que define a racionalidade hegeliana. Assim, a partir dessa inser??o do Entendimento na pr?pria Raz?o, ver-se-? que a cr?tica de Hegel n?o se dar? apenas de forma destrutiva, de modo tal que o Entendimento fosse totalmente negado, mas antes elevar? este mesmo Entendimento ao n?vel da Raz?o especulativa, tirando-lhe assim o seu pretenso lugar de faculdade absoluta da verdade e apontando-lhe o seu verdadeiro lugar.
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AquisiÃÃo de Conhecimento de Mundo para Sistemas de Processamento de Linguagem Natural / World of Knowledge Acquisition for Systems of Natural Language Processing

Josà Wellington Franco da Silva 30 August 2013 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Um dos desafios das pesquisas na Ãrea de Processamento de Linguagem Natural (PLN) à prover recursos semÃntico-linguÃsticos que expressem conhecimento de mundo para suportar tarefas como: extraÃÃo de informaÃÃo, recuperaÃÃo de informaÃÃo, sistemas de perguntas e respostas, sumarizaÃÃo de textos, anotaÃÃo semÃntica de textos, dentre outras. Para esse desafio este trabalho propÃe estratÃgias para aquisiÃÃo de conhecimento de mundo. Propomos dois mÃtodos. O primeiro à um mÃtodo semiautomÃtico que tem como ideia principal utilizar um processo de raciocÃnio semÃntico sobre o conhecimento prÃ-existente em uma base semÃntica. O segundo à um mÃtodo de aquisiÃÃo automÃtica que utiliza a WikipÃdia para a geraÃÃo de conteÃdo semÃntico. A WikipÃdia foi utilizada como fonte de conhecimento devido à confiabilidade, dinamicidade e abrangÃncia de seu conteÃdo. Neste trabalho propomos um mÃtodo para aquisiÃÃo de relaÃÃes semÃnticas entre conceitos a partir de textos de artigos da WikipÃdia que faz uso de um conhecimento implÃcito existente na WikipÃdia e em sistemas hipermÃdia: os links entre artigos. Ao longo do texto descritivo de um artigo da WikipÃdia aparecem links para outros artigos que sÃo evidÃncias de que hà uma relaÃÃo entre o artigo corrente e o outro artigo referenciado pelo link. O mÃtodo proposto objetiva capturar a relaÃÃo semÃntica expressa no texto entre eles (artigo corrente e link para outro artigo), sem expressÃes regulares identificando relaÃÃes similares atravÃs de uma medida de similaridade semÃntica. / One of the challenges of research in Natural Language Processing(NLP) is to provide semantic and linguistic resources to express knowledge of the world to support tasks such as Information Extraction, Information Retrieval systems, Questions & Answering, Text Summarization, Annotation Semantics of texts, etc. For this challenge this work proposes strategies for acquiring knowledge of the world. We propose two methods. The first is a semi-automatic method that has main idea of using a semantic reasoning process on pre-existing knowledge base semantics. The second is an acquisition method that utilizes automatic Wikipedia for generating semantical content. Wikipedia was used as a source of knowledge because of the reliability, dynamism and scope of its content. In this work we propose a method for acquiring semantic relations between concepts from the texts of Wikipedia articles that makes use of an implicit knowledge that exists in Wikipedia and in hypermedia systems: links between articles. Throughout the descriptive text of a Wikipedia article appear links to other articles that are evidence that there is a relationship between the current article and another article referenced by the link. The proposed method aims to capture the semantic relationship expressed in the text between them (current article and link to another article), no regular expressions identifying similar relationships through a semantic similarity measure.
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A natureza da norma fundamental e sua função na constituição do objeto de uma ciência jurídica pura na segunda edição (1960) da Teoria Pura do Direito

Caruso, Basilio Teodoro Rodrigues 02 December 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-26T20:24:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Basilio Teodoro Rodrigues Caruso.pdf: 1320862 bytes, checksum: 9b610cf7f7183762878c98adbd90eebb (MD5) Previous issue date: 2015-12-02 / We intent to demonstrate the function of the fundamental norm on the constitution of the object of legal science, in the context of a Pure Theory of Law, function that give an evidence of it´s nature: the fundamental norm´s nature is similar to transcendental category of Kant´s transcendental idealism. The fundamental norm, as it has been conceived on the second edition of Pure Theory of Law, determines itself as a logic-transcendental condition of an particular conception of law: a juridical conception that, if it´s not a necessary conception, is the only that perform a purity. The fundamental norm, as a transcendental condition of cognoscibility, acts in order to constitute the object Law, what means that the object of legal science is conceived as a juridically pure object, if the fundamental norm is considered as a condition to instauration of the fundamental fact of juridical creation. We pretend to conclude that an analogical relation with the transcendental categories, such it has been conceived by Kant´s idealism, can characterize the fundamental norm as an epistemological condition of this particular conception of law, because fundamental norm is transcendental. However, this relation of analogy grows week because this juridically pure conception is not a necessary, but just a possible conception of law / Esta dissertação apresentará a função desempenhada pela norma fundamental na constituição do objeto da ciência do Direito no contexto de uma Teoria Pura, função que indica ou denota sua natureza, a saber, de categoria transcendental à imagem (ou à lembrança) do idealismo kantiano. A norma fundamental, segundo sua formulação na segunda edição da Teoria Pura do Direito de Kelsen, caracteriza-se como pressuposto lógico-transcendental de uma dada interpretação do material jurídico proposto, a saber, uma interpretação jurídica que, se não é interpretação necessária, é a única que atende à pureza. A norma fundamental como condição transcendental de cognoscibilidade aplica-se constitutivamente ao objeto Direito significa que o material proposto ao conhecimento pela ciência do Direito é interpretado como objeto puramente jurídico se, e somente se, a norma fundamental é pressuposta como instauração do fato fundamental da criação jurídica. Conclui-se que a norma fundamental, como condição de tal concepção (epistemológica), tem natureza análoga à dos conceitos puros do entendimento da teoria do conhecimento de Kant na medida em que é transcendental, mas esta analogia se enfraquece porque a transcendentalidade é condicionada, uma vez que a intepretação normativo-positiva é uma interpretação meramente possível (isto é, não necessária)
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O fio condutor na dedução metafísica : matéria, forma e síntese nos conceitos puros

Silva, Mitieli Seixas da January 2008 (has links)
Como entender a afirmação de Kant de que os conceitos puros do entendimento são derivados do entendimento puro? Este problema se impõe na medida em que as categorias são conceitos e os conceitos são cognições cuja forma é a mesma para todos e cuja matéria é sempre oriunda da sensibilidade. Por sua vez, tal dificuldade nos deixa outro problema: compreender como podemos distinguir duas categorias puras, sendo que elas não possuem matéria e têm a mesma forma comum. Ora, se os únicos modos de distinguirmos entre diferentes conceitos é com base em sua matéria ou sua forma, então parece que duas categorias puras – como as categorias de substância e causa - não são, em princípio, conceitos distintos. Testaremos a alternativa de buscar um modo de distinção entre conceitos que não passe nem pela sua matéria, nem pela sua forma entendida como mera universalidade. Investiguemos se é possível termos conceitos empíricos que quanto à matéria e quanto à forma são iguais, mas que, no entanto, são – ainda assim - distintos. Pensemos no exemplo dos conceitos de “árvore”, “passarinho” e “arvorinho”. Se tomarmos os dois primeiros conceitos, vemos que eles exprimem uma realidade na medida em que correspondem a certa apreensão dos objetos na intuição empírica, do mesmo modo que o conceito de “arvorinho”. Assim, ao perguntarmos pelo fundamento empírico desses conceitos, vemos que eles são “formados” a partir de uma mesma matéria sensível. Por outro lado, sabemos que estes conceitos também são idênticos no que diz respeito à sua forma. Entretanto, mesmo tendo a mesma matéria e a mesma forma, são conceitos distintos. O que este exemplo chama atenção é uma diferença na síntese que nem sempre pode ser explicada pela matéria sintetizada. Por sua vez, tal síntese pode ser dita uma síntese empírica na medida em que sua regra refletida no conceito do objeto é determinada com recurso à experiência. Assim, se pudermos encontrar algo análogo a esta regra de síntese no caso dos conceitos puros do entendimento, poderemos chegar a um fundamento de distinção entre os conceitos que não repousa nem na sua matéria nem na sua forma como mera universalidade. Modos distintos de fazer uma síntese pura, permitiriam distinguir uma categoria pura de outra, por exemplo, que nos permitiriam distinguir a categoria de “substância” da categoria de “causa”. E, com isso, podemos tentar resolver o problema da derivação das categorias do entendimento ao atentar para uma regra de síntese pura refletida nas categorias, regra essa que poderia ser derivada das formas do juízo. A tarefa desta dissertação será elucidar os elementos do problema aqui exposto e apresentar a solução aqui indicada. / How to understand Kant’s claim that the pure concepts of understanding are derived from the pure understanding? This problem arises because the categories are concepts, and the concepts are cognitions whose form is the same and whose matter is always derived from sensibility. This difficulty leads us to another problem: how to distinguish between two pure categories, once they don’t have matter, but they still do have the same common form. If the only way to distinguish concepts is with respect to their matter, then it seems that two pure categories – like the categories of substance and cause – are not, in principle, two distinct concepts. We shall test the alternative of finding a way of distinguishing between concepts neither from their matter, nor from their form understood as a mere universality. We shall investigate if it is possible to have empirical concepts which are the same in regard to their matter and form, but are, nevertheless, distinct concepts. Think about the example of the concepts “tree”, “bird” and “treebird”. If we take the two first concepts, we see that they express a reality because they correspond to the apprehension of objects in the empirical intuition, like the concept of “tree-bird”. So, if we ask for the empirical ground of their concepts, we shall find that they are “formed” from the same sensible matter. On the other hand, we know that these concepts are also the same in regard the common form. However, even though they have the same matter and the same form, they are distinct concepts. What this example shows is a difference in the synthesis, that can not always be explained by the synthesized matter. This synthesis can be called an empirical synthesis, since it’s rule reflected in the concept of the object is determined by means of experience. Therefore, if we can find something analogous to this rule of synthesis in the case of the pure concepts of the understanding, we can find a ground for distinguishing between the concepts that do not rest neither in their matter, nor in their form as a mere universality. Distinct ways of making a pure synthesis would permit to distinguish one pure category from another, for example, they would permit to distinguish the category of “substance” from the category of “cause”. And, then, we can try to solve the problem of the derivation of the categories of pure understanding when we pay attention to the rule of pure synthesis reflected in the categories, a rule that can be derived from the judgment forms. The task of this dissertation is to elucidate the elements of the problem here exposed and to present the solution here indicated.
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O fio condutor na dedução metafísica : matéria, forma e síntese nos conceitos puros

Silva, Mitieli Seixas da January 2008 (has links)
Como entender a afirmação de Kant de que os conceitos puros do entendimento são derivados do entendimento puro? Este problema se impõe na medida em que as categorias são conceitos e os conceitos são cognições cuja forma é a mesma para todos e cuja matéria é sempre oriunda da sensibilidade. Por sua vez, tal dificuldade nos deixa outro problema: compreender como podemos distinguir duas categorias puras, sendo que elas não possuem matéria e têm a mesma forma comum. Ora, se os únicos modos de distinguirmos entre diferentes conceitos é com base em sua matéria ou sua forma, então parece que duas categorias puras – como as categorias de substância e causa - não são, em princípio, conceitos distintos. Testaremos a alternativa de buscar um modo de distinção entre conceitos que não passe nem pela sua matéria, nem pela sua forma entendida como mera universalidade. Investiguemos se é possível termos conceitos empíricos que quanto à matéria e quanto à forma são iguais, mas que, no entanto, são – ainda assim - distintos. Pensemos no exemplo dos conceitos de “árvore”, “passarinho” e “arvorinho”. Se tomarmos os dois primeiros conceitos, vemos que eles exprimem uma realidade na medida em que correspondem a certa apreensão dos objetos na intuição empírica, do mesmo modo que o conceito de “arvorinho”. Assim, ao perguntarmos pelo fundamento empírico desses conceitos, vemos que eles são “formados” a partir de uma mesma matéria sensível. Por outro lado, sabemos que estes conceitos também são idênticos no que diz respeito à sua forma. Entretanto, mesmo tendo a mesma matéria e a mesma forma, são conceitos distintos. O que este exemplo chama atenção é uma diferença na síntese que nem sempre pode ser explicada pela matéria sintetizada. Por sua vez, tal síntese pode ser dita uma síntese empírica na medida em que sua regra refletida no conceito do objeto é determinada com recurso à experiência. Assim, se pudermos encontrar algo análogo a esta regra de síntese no caso dos conceitos puros do entendimento, poderemos chegar a um fundamento de distinção entre os conceitos que não repousa nem na sua matéria nem na sua forma como mera universalidade. Modos distintos de fazer uma síntese pura, permitiriam distinguir uma categoria pura de outra, por exemplo, que nos permitiriam distinguir a categoria de “substância” da categoria de “causa”. E, com isso, podemos tentar resolver o problema da derivação das categorias do entendimento ao atentar para uma regra de síntese pura refletida nas categorias, regra essa que poderia ser derivada das formas do juízo. A tarefa desta dissertação será elucidar os elementos do problema aqui exposto e apresentar a solução aqui indicada. / How to understand Kant’s claim that the pure concepts of understanding are derived from the pure understanding? This problem arises because the categories are concepts, and the concepts are cognitions whose form is the same and whose matter is always derived from sensibility. This difficulty leads us to another problem: how to distinguish between two pure categories, once they don’t have matter, but they still do have the same common form. If the only way to distinguish concepts is with respect to their matter, then it seems that two pure categories – like the categories of substance and cause – are not, in principle, two distinct concepts. We shall test the alternative of finding a way of distinguishing between concepts neither from their matter, nor from their form understood as a mere universality. We shall investigate if it is possible to have empirical concepts which are the same in regard to their matter and form, but are, nevertheless, distinct concepts. Think about the example of the concepts “tree”, “bird” and “treebird”. If we take the two first concepts, we see that they express a reality because they correspond to the apprehension of objects in the empirical intuition, like the concept of “tree-bird”. So, if we ask for the empirical ground of their concepts, we shall find that they are “formed” from the same sensible matter. On the other hand, we know that these concepts are also the same in regard the common form. However, even though they have the same matter and the same form, they are distinct concepts. What this example shows is a difference in the synthesis, that can not always be explained by the synthesized matter. This synthesis can be called an empirical synthesis, since it’s rule reflected in the concept of the object is determined by means of experience. Therefore, if we can find something analogous to this rule of synthesis in the case of the pure concepts of the understanding, we can find a ground for distinguishing between the concepts that do not rest neither in their matter, nor in their form as a mere universality. Distinct ways of making a pure synthesis would permit to distinguish one pure category from another, for example, they would permit to distinguish the category of “substance” from the category of “cause”. And, then, we can try to solve the problem of the derivation of the categories of pure understanding when we pay attention to the rule of pure synthesis reflected in the categories, a rule that can be derived from the judgment forms. The task of this dissertation is to elucidate the elements of the problem here exposed and to present the solution here indicated.
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O fio condutor na dedução metafísica : matéria, forma e síntese nos conceitos puros

Silva, Mitieli Seixas da January 2008 (has links)
Como entender a afirmação de Kant de que os conceitos puros do entendimento são derivados do entendimento puro? Este problema se impõe na medida em que as categorias são conceitos e os conceitos são cognições cuja forma é a mesma para todos e cuja matéria é sempre oriunda da sensibilidade. Por sua vez, tal dificuldade nos deixa outro problema: compreender como podemos distinguir duas categorias puras, sendo que elas não possuem matéria e têm a mesma forma comum. Ora, se os únicos modos de distinguirmos entre diferentes conceitos é com base em sua matéria ou sua forma, então parece que duas categorias puras – como as categorias de substância e causa - não são, em princípio, conceitos distintos. Testaremos a alternativa de buscar um modo de distinção entre conceitos que não passe nem pela sua matéria, nem pela sua forma entendida como mera universalidade. Investiguemos se é possível termos conceitos empíricos que quanto à matéria e quanto à forma são iguais, mas que, no entanto, são – ainda assim - distintos. Pensemos no exemplo dos conceitos de “árvore”, “passarinho” e “arvorinho”. Se tomarmos os dois primeiros conceitos, vemos que eles exprimem uma realidade na medida em que correspondem a certa apreensão dos objetos na intuição empírica, do mesmo modo que o conceito de “arvorinho”. Assim, ao perguntarmos pelo fundamento empírico desses conceitos, vemos que eles são “formados” a partir de uma mesma matéria sensível. Por outro lado, sabemos que estes conceitos também são idênticos no que diz respeito à sua forma. Entretanto, mesmo tendo a mesma matéria e a mesma forma, são conceitos distintos. O que este exemplo chama atenção é uma diferença na síntese que nem sempre pode ser explicada pela matéria sintetizada. Por sua vez, tal síntese pode ser dita uma síntese empírica na medida em que sua regra refletida no conceito do objeto é determinada com recurso à experiência. Assim, se pudermos encontrar algo análogo a esta regra de síntese no caso dos conceitos puros do entendimento, poderemos chegar a um fundamento de distinção entre os conceitos que não repousa nem na sua matéria nem na sua forma como mera universalidade. Modos distintos de fazer uma síntese pura, permitiriam distinguir uma categoria pura de outra, por exemplo, que nos permitiriam distinguir a categoria de “substância” da categoria de “causa”. E, com isso, podemos tentar resolver o problema da derivação das categorias do entendimento ao atentar para uma regra de síntese pura refletida nas categorias, regra essa que poderia ser derivada das formas do juízo. A tarefa desta dissertação será elucidar os elementos do problema aqui exposto e apresentar a solução aqui indicada. / How to understand Kant’s claim that the pure concepts of understanding are derived from the pure understanding? This problem arises because the categories are concepts, and the concepts are cognitions whose form is the same and whose matter is always derived from sensibility. This difficulty leads us to another problem: how to distinguish between two pure categories, once they don’t have matter, but they still do have the same common form. If the only way to distinguish concepts is with respect to their matter, then it seems that two pure categories – like the categories of substance and cause – are not, in principle, two distinct concepts. We shall test the alternative of finding a way of distinguishing between concepts neither from their matter, nor from their form understood as a mere universality. We shall investigate if it is possible to have empirical concepts which are the same in regard to their matter and form, but are, nevertheless, distinct concepts. Think about the example of the concepts “tree”, “bird” and “treebird”. If we take the two first concepts, we see that they express a reality because they correspond to the apprehension of objects in the empirical intuition, like the concept of “tree-bird”. So, if we ask for the empirical ground of their concepts, we shall find that they are “formed” from the same sensible matter. On the other hand, we know that these concepts are also the same in regard the common form. However, even though they have the same matter and the same form, they are distinct concepts. What this example shows is a difference in the synthesis, that can not always be explained by the synthesized matter. This synthesis can be called an empirical synthesis, since it’s rule reflected in the concept of the object is determined by means of experience. Therefore, if we can find something analogous to this rule of synthesis in the case of the pure concepts of the understanding, we can find a ground for distinguishing between the concepts that do not rest neither in their matter, nor in their form as a mere universality. Distinct ways of making a pure synthesis would permit to distinguish one pure category from another, for example, they would permit to distinguish the category of “substance” from the category of “cause”. And, then, we can try to solve the problem of the derivation of the categories of pure understanding when we pay attention to the rule of pure synthesis reflected in the categories, a rule that can be derived from the judgment forms. The task of this dissertation is to elucidate the elements of the problem here exposed and to present the solution here indicated.
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[en] A METHOD FOR INTERPRETING CONCEPT DRIFTS IN A STREAMING ENVIRONMENT / [pt] UM MÉTODO PARA INTERPRETAÇÃO DE MUDANÇAS DE REGIME EM UM AMBIENTE DE STREAMING

JOAO GUILHERME MATTOS DE O SANTOS 10 August 2021 (has links)
[pt] Em ambientes dinâmicos, os modelos de dados tendem a ter desempenho insatisfatório uma vez que a distribuição subjacente dos dados muda. Este fenômeno é conhecido como Concept Drift. Em relação a este tema, muito esforço tem sido direcionado ao desenvolvimento de métodos capazes de detectar tais fenômenos com antecedência suficiente para que os modelos possam se adaptar. No entanto, explicar o que levou ao drift e entender suas consequências ao modelo têm sido pouco explorado pela academia. Tais informações podem mudar completamente a forma como adaptamos os modelos. Esta dissertação apresenta uma nova abordagem, chamada Detector de Drift Interpretável, que vai além da identificação de desvios nos dados. Ele aproveita a estrutura das árvores de decisão para prover um entendimento completo de um drift, ou seja, suas principais causas, as regiões afetadas do modelo e sua severidade. / [en] In a dynamic environment, models tend to perform poorly once the underlying distribution shifts. This phenomenon is known as Concept Drift. In the last decade, considerable research effort has been directed towards developing methods capable of detecting such phenomena early enough so that models can adapt. However, not so much consideration is given to explain the drift, and such information can completely change the handling and understanding of the underlying cause. This dissertation presents a novel approach, called Interpretable Drift Detector, that goes beyond identifying drifts in data. It harnesses decision trees’ structure to provide a thorough understanding of a drift, i.e., its principal causes, the affected regions of a tree model, and its severity. Moreover, besides all information it provides, our method also outperforms benchmark drift detection methods in terms of falsepositive rates and true-positive rates across several different datasets available in the literature.
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Uma investigação sobre a inevitabilidade da crença em objetos externos segundo David Hume

Soares, Franco Nero Antunes January 2008 (has links)
Esta dissertação pretende mostrar que a tese de Hume de que nós estamos inevitavelmente determinados a crer na existência de objetos externos tem a circunscrição de seu significado condicionada à identificação e à resolução de uma inconsistência presente na teoria humeana da crença inevitável em objetos externos. Essa inconsistência se expressa pela incompatibilidade entre a tese de que (P1) nós inevitavelmente cremos em objetos externos e a tese de que (P2) não podemos conceber objetos externos. Essas teses são incompatíveis se se considera que, para Hume, (P4) não podemos crer em algo que não podemos conceber. Esse problema só emerge se se supõe um uso unívoco da expressão "objeto externo" por parte de Hume em (P1) e (P2), e se se supõe que (P4) é o caso para Hume, o que se mostra ser um ponto de partida razoável. Os resultados indicam que as duas interpretações gerais do significado da tese de que nós inevitavelmente cremos em objetos externos, o naturalismo cético e o realismo cético, chegam a conclusões insatisfatórias porque ignoram esse problema. Por fim, conclui que não há, de fato, uma inconsistência na teoria humeana da crença em objetos externos porque não é o caso que não possamos ter uma concepção de objetos externos para Hume. Essa concepção se origina de um sentimento ou instinto original da mente. / This paper aims to show that Hume's claim that we are unavoidably determined to believe in the existence of external objects has the delimitation of our meaning conditioned to the identification and resolution of an inconsistency present in Hume's theory of the unavoidable belief in external objects. This inconsistency expresses itself by the incompatibility between the claim that (P1) we unavoidably believe in external objects and the claim that (P2) we can't conceive external objects. These claims are incompatible if we recognize that Hume claims as well that (P4) we can't believe in something that we can't conceive. This problem arises only if we suppose that Hume univocally uses the expression "external object" in (P1) and (P2), and if we suppose that (P4) is the case, a reasonable starting point. The results indicate that both general views of the meaning of the claim that we unavoidably believe in external objects, the skeptical naturalism and the skeptical realism, arrives at unsatisfactory outcomes because they ignore that problem. Finally, concludes that there's not, actually, an inconsistency in Hume's theory of belief in external objects because it's not the case that we can't conceive external objects. This conception of external existences arises out of a sentiment or natural instinct of the mind.
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Uma investigação sobre a inevitabilidade da crença em objetos externos segundo David Hume

Soares, Franco Nero Antunes January 2008 (has links)
Esta dissertação pretende mostrar que a tese de Hume de que nós estamos inevitavelmente determinados a crer na existência de objetos externos tem a circunscrição de seu significado condicionada à identificação e à resolução de uma inconsistência presente na teoria humeana da crença inevitável em objetos externos. Essa inconsistência se expressa pela incompatibilidade entre a tese de que (P1) nós inevitavelmente cremos em objetos externos e a tese de que (P2) não podemos conceber objetos externos. Essas teses são incompatíveis se se considera que, para Hume, (P4) não podemos crer em algo que não podemos conceber. Esse problema só emerge se se supõe um uso unívoco da expressão "objeto externo" por parte de Hume em (P1) e (P2), e se se supõe que (P4) é o caso para Hume, o que se mostra ser um ponto de partida razoável. Os resultados indicam que as duas interpretações gerais do significado da tese de que nós inevitavelmente cremos em objetos externos, o naturalismo cético e o realismo cético, chegam a conclusões insatisfatórias porque ignoram esse problema. Por fim, conclui que não há, de fato, uma inconsistência na teoria humeana da crença em objetos externos porque não é o caso que não possamos ter uma concepção de objetos externos para Hume. Essa concepção se origina de um sentimento ou instinto original da mente. / This paper aims to show that Hume's claim that we are unavoidably determined to believe in the existence of external objects has the delimitation of our meaning conditioned to the identification and resolution of an inconsistency present in Hume's theory of the unavoidable belief in external objects. This inconsistency expresses itself by the incompatibility between the claim that (P1) we unavoidably believe in external objects and the claim that (P2) we can't conceive external objects. These claims are incompatible if we recognize that Hume claims as well that (P4) we can't believe in something that we can't conceive. This problem arises only if we suppose that Hume univocally uses the expression "external object" in (P1) and (P2), and if we suppose that (P4) is the case, a reasonable starting point. The results indicate that both general views of the meaning of the claim that we unavoidably believe in external objects, the skeptical naturalism and the skeptical realism, arrives at unsatisfactory outcomes because they ignore that problem. Finally, concludes that there's not, actually, an inconsistency in Hume's theory of belief in external objects because it's not the case that we can't conceive external objects. This conception of external existences arises out of a sentiment or natural instinct of the mind.

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