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Intermediary Organisations and the Hegemonisation of Social Entrepreneurship: Fantasmatic Articulations, Constitutive Quiescences, and Moments of Indeterminacy

Dey, Pascal, Schneider, Hanna, Maier, Florentine 21 March 2016 (has links) (PDF)
The rapid rise of alternative organisations such as social enterprises is largely due to the promotional activities of intermediary organisations. So far, little is known about the affective nature of such activities. The present article thus investigates how intermediary organisations make social entrepreneurship palatable for a broader audience by establishing it as an object of desire. Drawing on affect-oriented extensions of Laclau and Mouffe's poststructuralist theory, hegemonisation is suggested as a way of understanding how social entrepreneurship is articulated through a complementary process of signification and affective investment. Specifically, by examining Austrian intermediaries, we show how social entrepreneurship is endowed with a sense of affective thrust that is based on three interlocking dynamics: the articulation of fantasies such as 'inclusive exclusiveness', 'large-scale social change' and 'pragmatic solutions'; the repression of anxiety-provoking and contentious issues (constitutive quiescences); as well as the use of conceptually vague, floating signifiers (moments of indeterminacy). Demonstrating that the hegemonisation of social entrepreneurship involves articulating certain issues whilst, at the same time, omitting others, or rendering them elusive, the article invites a counter-hegemonic critique of social entrepreneurship, and, on a more general level, of alternative forms of organising, that embraces affect as a driving force of change, while simultaneously affirming the impossibility of harmony and wholeness.
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Princípio da alternância: experiência de educação contra-hegemônica nos cursos de militantes do movimento dos trabalhadores rurais sem terra e na escola de formação missionária

FIGUEIREDO, Severino Ramos Correia de 15 June 2015 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2017-07-24T12:43:13Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) PRINCÍPIO DA ALTERNÂNCIA - EXPERIÊNCIA DE EDUCAÇÃO CONTRA-HEGEMÔNICA NOS CURSOS DE MILITANTES DO.pdf: 1066315 bytes, checksum: e55923317ea79ea8dbdd17f3a569bc61 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-07-24T12:43:14Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) PRINCÍPIO DA ALTERNÂNCIA - EXPERIÊNCIA DE EDUCAÇÃO CONTRA-HEGEMÔNICA NOS CURSOS DE MILITANTES DO.pdf: 1066315 bytes, checksum: e55923317ea79ea8dbdd17f3a569bc61 (MD5) Previous issue date: 2015-06-15 / CAPES / Esta pesquisa tem como objetivo analisar o Princípio da Alternância nos cursos de Militantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e na Escola de Formação Missionária (EFM). O referencial teórico usado para tal é a Teoria do Discurso de Laclau e Mouffe em um diálogo com a tríplice mimese de Paul Ricoeur. Utilizou-sea análise de documentos escritos e de entrevistas com educandos, educadores e coordenadores de curso do MST e da EFM. O Centro de Formação Paulo Freire em Caruaru, PE, e o Centro de Formação de Mogeiro, PB, foram a base territorial para esta investigação.Ao longo dos capítulos, expõese o princípio da alternância como parte de uma cadeia “equivalencial”, explicitando como, ao participar dela, o MST e a EFM procuram construir uma leitura própria da alternância, visando, com isso, legitimar-se como experiência educativa. A análise dos documentos e das entrevistas permitiu a percepção de que o princípio da alternância vivido em cada uma das experiências de educação popular tem diferenças, mas ambas se confirmam como uma prática contra-hegemônica que se procura apoiar na autogestão dos estudantes como eixo que articula os fazeres pedagógicos nos diversos tempos e espaços educativos. Percebeu-se ao longo da pesquisa como as diversas espacialidades sociais se articulam em torno da finalidade do ato educativo e cada uma das experiências se fia em uma perspectiva de transformação da sociedade, procurando atuar sobre o discurso da educação como um elemento que visa desestabilizar a narrativa hegemônica. / This research objetive to analyze the principle in militants courses of Rural Workers Landless Movement (MST) and the Missionary Training School (EFM). The theoretical framework was based on the theory of Laclau & Mouffe remarks in a dialogue with the triple mimesis of Paul Ricoeur. We used the analysis of written documents and interviews with students, teachers and course coordinators of the MST and the EFM. The Training Centre Paulo Freire in Caruaru, PE and the Mogeiro Training Centre, PB, were the territorial basis for this investigation. Throughout the chapters, it sets up the principle of alternation as part of a equivalencial chain, explaining how, by participating in it, the MST and the FSM seeking to build its own reading of alternation, aiming thereby to legitimize itself as an educational experience . The analysis of documents and interviews allowed the perception that the principle of alternation lived in each of the experiences of popular education have differences, but both are confirmed as a counter-hegemonic practice that seeks to support the selfmanagement of students as that co pedagogical doings in different times and educational spaces. It was noticed throughout the research as the various social spatiality are organized around the purpose of the educational act and each experiment relies on a perspective transformation of society, seeking play on the discourse of education as an element aimed at destabilizing the hegemonic narrative.
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Unsettling Norms : Negotiating Dominant Culture in 'The Addams Family'

Barve, Madelina January 2023 (has links)
This thesis examines the three most popular and acclaimed live-action versions of The AddamsFamily, those being the 1964-1966 sitcom The Addams Family, the 1993 film Addams FamilyValues, and Netflix’s 2022 series Wednesday, to understand how these popular culture textsnegotiate dominant norms and culture in American society. These iterations cover sixty years of cultural negotiation on non-conformity and each attend to a specific politics of conformity in their time. Drawing from Stuart Hall and Raymond Williams, Michel Foucault, Judith Butler, and Dick Hebdige among others understandings of culture, power, hegemony, and resistance, I form a theoretical basis through which the techniques these iterations use to negotiate aspects of the dominant culture can be analyzed. For each production, paratextual evidence is located to identify the specific negotiatory aims. The different genres, aesthetics, and references made to contemporary political discourses, are then explored and dismantled to ascertain how this negotiation occurs and what the implications are. This thesis concludes with a discussion comparing the iterations and exploring the role that experience of marginalization potentially played in how the creators chose to create negotiatory texts. This thesis ultimately finds that specific genres and techniques of negotiation, particularly satire and camp, facilitate the capacity for popular culture material to critique, transform and unsettle dominant norms.
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De boletim a jornal sem terra: história, práticas e papel na constituição do MST / -

Cunha, Joana Tavares Pinto da 25 October 2013 (has links)
Esta pesquisa contextualiza a emergência histórica do Boletim Sem Terra, sistematiza o conteúdo e forma da publicação desde a primeira edição ­ em maio de 1981 ­ até a consolidação do Jornal Sem Terra, como instrumento do então recém-fundado Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). O estudo parte de uma discussão conceitual sobre a comunicação de massa e hegemônica, passando pelos referenciais de cidadania, jornalismo alternativo, mídia radical e popular, para situar o objeto no conjunto da comunicação contra- hegemônica. Analisa a questão agrária e a luta pela terra no Brasil, com a apresentação de outras experiências de imprensa de movimentos sociais do campo. A partir de uma perspectiva histórica da ocupação da Encruzilhada Natalino, no Rio Grande do Sul, que originou o Boletim Sem Terra, sistematiza o conteúdo de 43 edições da publicação, divididas em quatro fases, até sua transferência de Porto Alegre para São Paulo, em maio de 1985. Por fim, analisa as práticas e formas de fazer do periódico, sua relação com a Igreja e seu papel na articulação do MST nacionalmente. / This research contextualizes the historical urgency of \"Boletim Sem Terra\" (Landless workers Bulletin). It systematizes the contents and form of the publication, since its first edition, in May 1981, up to its consolidation as \"Jornal Sem Terra\" (Landless workers Newspaper), as a tool of the at the time newly founded Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST, Landless Workers\' Movement). The study starts from a conceptual discussion about mass and hegemonic communication, going through citzenship referential, alternative journalism, radical and popular media, to place the subject in the counter-hegemonic communication group. This study analyzes the agrarian issue and the struggle for land in Brazil, introducing others rural social movements media experiences. Taking a historical perspective about the occupation of \"Encruzilhada Natalino\", in the state of Rio Grande do Sul, Brazil - where the bulletin was created -, this research systematizes the contents of 43 editions of the publication, divided in four periods, until it was transfered to São Paulo, in May 1985. Lastly, this study analyzes the periodical\'s uses and ways of being produced, its relationship with the Church and its role in MST\'s national organization and political articulation.
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(Contra)Hegemonia e território do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) no sudeste paraense / The counter-hegemony and territory of landless rural laborers movement in Pará\'s Southeast

Miranda, Rogério Rego 20 September 2017 (has links)
A territorialização do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) no sudeste paraense se desenvolve no final da década de 1980 e se intensifica nos anos de 1990. Nesse sentido, o objetivo geral de nossa pesquisa é o de analisar as formas de territorialização contra-hegemônicas implementadas pelo MST, a partir da organização dos assentamentos, no sudeste paraense, tendo como recorte espacial os PAs consquistados por esse movimento socioterritorial, no período de 1994 a 2016. Para tanto, utilizamos, como procedimentos metodológicos, a pesquisa bibliográfica e documental; observação sistemática; entrevistas semi-estruturadas; questionários; registros fotográficos e a produção de uma cartografia temática. Em termos de referencial teórico, pautamo-nos principalmente nos escritos de Gramsci para compreender o conceito de hegemonia e para a formulação do que denominamos de um território contra-hegemônico dos movimentos socioterritoriais do espaço agrário do sudeste paraense, com especial atenção ao MST. Inicialmente, o MST atua na luta pela terra, utilizando-se principamente, enquanto tática, da ocupação de terras que desembocaram em acampamentos e esses, por sua vez, em assentamentos, o que não ocorre em uma linha evolutiva, mas sim de maneira gradual, conflitiva e em muitos casos com a manutenção e/ou expansão do território do capital agropecuário e mineral da região, mediante as reintegrações de posse, expropriação ou violência física que corrobora para a desterritorialização dos sujeitos do campo. Paralelamente, o movimento socioterritorial promove uma série de manifestações conjuntas ou não com outros movimentos sindicais, com destaque à Fetagri, o que favorece a constituição de alianças territoriais mobilizadas em tempos-espaços específicos ou mais duradouros, constituindo um bloco histórico-geográfico em aberto, móvel e em reformulação constante. Com a consquista dos Projetos de Assentamentos e a organização de acampamentos, o MST constitui uma rede geográfica solidária camponesa de luta pela terra que fortalece a sua territorialidade no sudeste paraense e ao mesmo tempo se utiliza da política de escalas que possibilita a sua atuação em diversos níveis escalares e igualmente se torna um mecanismo para que o movimento socioterritorial, em conjunto com outros de atuação nacional e internacional, redefina políticas públicas ou crie outras mais adequadas aos interesses das classes subalternas do campo, com destaque ao Pronera. Nesse contexto, o MST amplia sua luta pela terra para sua permanência na terra, com a produção de um outro projeto de desenvolvimento territorial divergente do agropecuário e mineral, analisado, aqui, como contra-hegemônico, pautado principalmente no tripé terra-produção-educação. Para este fim, além da conquista do território, busca-se a constituição de um consenso ativo advindo da classe subalterna, cuja emancipação perpassa pela cisão com o sistema de valores dominantes e a consequente reapropriação dos aparelhos privados de hegemonia, que permitem a construção coletiva da Educação do Campo e da Agroecologia entre os movimentos socioterritoriais e sindicais, os assentados e acampados, Universidade Unifesspa , Instituto Federal Campus Rural de Marabá do IFPA , e o IALA Amazônico. / The territorialization of the movement of rural workers without land (MST) in southeast Pará developed during the late 1980s and intensifyed in 1990. In this sense, the general purpose of our research is to analyze the forms of territorialization and the contra-hegemonic social movement implemented by MST, from organization of settlements, in southeast Pará, having as spatial clipping the settlement projects conquered by this socio-territorial movement, from 1994 to 2016. To present our hypothesis, we use, as methodological procedures, bibliographical and documentary research, systematic observation, structured interviews, questionnaires, photographic records, and the production of a thematic cartography. In terms of theoretical reference, we are primarily guided by Gramsci\'s writings in order to understand the concept of hegemony and the formulation of what we call a territory contra-hegemony of the socio-territorial movements on southeast Pará agrarian space, with particular attention to MST. Initially, MST operates fighting for land, using especially, as a tactic, occupation of land that fall into camps and these, in turn, in settlements, which does not occur in an evolutionary line, but rather in a gradual way, conflicting with in many cases the maintenance and/or expansion of the territory of agricultural and mineral capital in the region, through the re-integrations of ownership, expropriation or physical violence corroborating the de-territorialization of the field subjects. In parallel, the Socio-territorialist movement promotes a series of joint demonstrations or not with other union movements, highlighting FETAGRI, which favors the formation of territorial alliances mobilized in specific or more durable timeframes, constituting an open, mobile historical-geographical block in constant reformulation. With the conquest of settlement projects and the organization of camps, MST constitutes a rural solidarity network that fights for land while strengthens its territoriality in southeast Pará. At the same time, it uses the policy of scales which enables its performance at various scalar levels further becoming a mechanism for the socio-territorial movement. This movement combined with other national and international activities, redefines public policies and creates other movements more suited to the interests of the sub-alternate classes of the field, with emphasis on PRONERA. In this context, MST extends its figth for survival on Earth, with the production of another project of divergent territorial development of agricultural and mineral, analyzed, here, as contra-hegemony, mainly guided on the land-production-education tripod. To this end, in addition to the conquest of territory, the constitution of an active consensus is sought from the sub-alternate class, whose emancipation passes through the division with the system of dominant values and consequent re-appropriation of private appliances of hegemony, allowing collective construction of education on countryside and agroecology between socio-territorialist and trade union movements, the settled and the camped, University (UNIFESSPA), Federal Institute (IFPA Rural Campus), and the Amazon Iala.
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Democracia, hegemonia e internet: um estudo de caso sobre o orçamento participativo digital

Abreu, Júlio Cesar Andrade de January 2009 (has links)
150 p. / Submitted by Santiago Fabio (fabio.ssantiago@hotmail.com) on 2013-01-07T18:01:51Z No. of bitstreams: 1 22.pdf: 1760053 bytes, checksum: f5acd0be1fd1a3992d8ce5eba1dcca8d (MD5) / Made available in DSpace on 2013-01-07T18:01:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 22.pdf: 1760053 bytes, checksum: f5acd0be1fd1a3992d8ce5eba1dcca8d (MD5) Previous issue date: 2009 / Esta dissertação consistiu em uma análise do modelo democrático que sustenta o Orçamento Participativo Digital (OPD) da cidade de Belo Horizonte – MG. Na primeira parte, foi tecido um marco teórico sobre internet, hegemonia e as diferentes concepções de democracia presentes na literatura especializada sobre o tema. É utilizado um referencial crítico baseado no pensamento gramsciano onde os espaços democráticos são vistos como arenas de embate pelo poder hegemônico de uma classe dominante sobre outras classes. Em seguida, foi realizado um debate sobre os modelos democráticos na era digital. Finalmente a experiência do Orçamento Participativo Digital foi analisada enquanto iniciativa de democracia eletrônica. A partir de uma revisão de literatura foram descritas as diversas fases históricas do orçamento participativo até a criação do orçamento participativo digital. Utilizou-se uma metodologia de estudo de caso único com análise documental e observação direta no site do Orçamento Participativo Digital no período de 20 de novembro de 2008 a 10 de janeiro de 2009. Foram analisados os canais de participação digital fornecidos pelo site, em especial a ferramenta de “Debate – Opinião do Cidadão”. As dimensões observadas nesta experiência foram os critérios e a natureza decisional; a definição de regras, a organização e a natureza da participação popular; e o controle social. Os resultados da pesquisa apontam para um modelo democrático de cunho hegemônico liberal como sustentáculo do Orçamento Participativo Digital. Este modelo se reflete na concepção do OPD enquanto ferramenta e na própria participação popular, que é muito mais limitada do que no orçamento participativo tradicional. Com base na teoria e nos dados obtidos empiricamente sugere-se que novos estudos sejam realizados focando, por exemplo, o perfil dos cidadãos participantes do Orçamento Participativo Digital. / Salvador
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Internet na administração pública: um estudo de caso sobre o orçamento participativo digital

Abreu, Júlio Cesar Andrade de 07 August 2009 (has links)
Submitted by Tatiana Lima (tatianasl@ufba.br) on 2015-04-06T21:09:51Z No. of bitstreams: 1 Abreu, Júlio Cesar Andrade de.pdf: 1760053 bytes, checksum: f5acd0be1fd1a3992d8ce5eba1dcca8d (MD5) / Approved for entry into archive by Tatiana Lima (tatianasl@ufba.br) on 2015-04-06T21:20:06Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Abreu, Júlio Cesar Andrade de.pdf: 1760053 bytes, checksum: f5acd0be1fd1a3992d8ce5eba1dcca8d (MD5) / Made available in DSpace on 2015-04-06T21:20:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Abreu, Júlio Cesar Andrade de.pdf: 1760053 bytes, checksum: f5acd0be1fd1a3992d8ce5eba1dcca8d (MD5) / Esta dissertação consistiu em uma análise do modelo democrático que sustenta o Orçamento Participativo Digital (OPD) da cidade de Belo Horizonte – MG. Na primeira parte, foi tecido um marco teórico sobre internet, hegemonia e as diferentes concepções de democracia presentes na literatura especializada sobre o tema. É utilizado um referencial crítico baseado no pensamento gramsciano onde os espaços democráticos são vistos como arenas de embate pelo poder hegemônico de uma classe dominante sobre outras classes. Em seguida, foi realizado um debate sobre os modelos democráticos na era digital. Finalmente a experiência do Orçamento Participativo Digital foi analisada enquanto iniciativa de democracia eletrônica. A partir de uma revisão de literatura foram descritas as diversas fases históricas do orçamento participativo até a criação do orçamento participativo digital. Utilizou-se uma metodologia de estudo de caso único com análise documental e observação direta no site do Orçamento Participativo Digital no período de 20 de novembro de 2008 a 10 de janeiro de 2009. Foram analisados os canais de participação digital fornecidos pelo site, em especial a ferramenta de “Debate – Opinião do Cidadão”. As dimensões observadas nesta experiência foram os critérios e a natureza decisional; a definição de regras, a organização e a natureza da participação popular; e o controle social. Os resultados da pesquisa apontam para um modelo democrático de cunho hegemônico liberal como sustentáculo do Orçamento Participativo Digital. Este modelo se reflete na concepção do OPD enquanto ferramenta e na própria participação popular, que é muito mais limitada do que no orçamento participativo tradicional. Com base na teoria e nos dados obtidos empiricamente sugere-se que novos estudos sejam realizados focando, por exemplo, o perfil dos cidadãos participantes do Orçamento Participativo Digital. This dissertation analyzed the democratic model of digital participative budget (DPB) in the city of Belo Horizonte. In the first part, a theoretical framework covering the internet, hegemony and different ideas on democracy expressed in the specialized literature was established. The research was grounded on a critical theory based on Gramscian thought, where democratic spaces are seen as hegemonic class confronting arenas of class competition. Next, there was a discussion on democratic models in digital times. At last, the experience with digital participative budget was analyzed as an electronic democracy initiative. Within the review of the literature the different historical phases of participative budget were described up to the creation of digital participative budget. The methodology used was that of single case study with documental analysis and direct observation in DPB website in the period from November 20, 2008 to January 10, 2009. Digital participation channels provided by the site were analyzed, in special the Discussion – Citizens’ opinion tool. The dimensions observed in this experience were: decision criteria and nature; rule definition, popular participation organization and role; and social control. Results indicated a hegemonic and liberal democratic model as the core of Digital Participative Budget. This model is a reflex of the DPB concept as a tool and of popular participation itself, which is far more limited than it would be in traditional participative budget. On the basis of the theory and of the data empirically obtained, further studies are recommended focusing, for instance, on the profile of citizens using digital participative budget.
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Mafalda na aula de História: a crítica aos elementos característicos da sociedade burguesa e a construção coletiva de sentidos contra-hegemônicos / Mafalda in history class: the criticism to the characteristic features of Bourgeois society and the collective construction of counter-hegemony senses

Carlos Eduardo Rebuá Oliveira 18 March 2011 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / A partir da leitura crítica de Mafalda, obra do cartunista argentino Quino, e alicerçados no conceito de hegemonia de Gramsci, sobretudo na noção de contra-hegemonia, buscamos analisar as possibilidades de se construir coletivamente sentidos contra-hegemônicos no ensino de História a partir do que chamamos de crítica aos elementos característicos da sociedade burguesa (a democracia, o individualismo, o estímulo ao consumo, a propriedade privada, a naturalização das diferenças, a competição, dentre outros). As contribuições de Gramsci ao campo da Educação, como o vínculo dialético entre as relações hegemônicas e pedagógicas, sua concepção da escola como um destacado aparelho privado de hegemonia, além das reflexões sobre os intelectuais e sua ação pedagógica na construção/difusão/legitimação de consensos, constituem pilares fundamentais das análises. É esforço fundamental da pesquisa identificar em que medida os professores, conscientes de seus vínculos de classe e compromissados com as classes dominadas, podem atuar como educadores-intelectuais orgânicos à estas classes, no âmbito da escola, tornando-a uma trincheira sob o conceito gramsciano de guerra de posição contra a hegemonia burguesa. Em termos metodológicos, foram selecionadas quinze tiras de Mafalda (divididas em onze temas os elementos que caracterizam a sociedade burguesa), presentes na obra Toda Mafalda (2002), no intuito de subsidiar as reflexões aqui esboçadas. Obviamente, todo recorte é ideológico e nenhuma escolha é neutra. As tiras escolhidas, longe de sintetizarem o olhar do artista argentino a respeito da burguesia, atendem aos objetivos deste trabalho. / From the critical reading of Mafalda, of argentine cartoon writer Quino, and based on Gramscis concept of hegemony, above all in the notion of counter-hegemony, we have tried to analyze the possibilities of constructing collective counter-hegemony senses in teaching History starting with critical eye upon characteristics of the bourgeois society (democracy, individualism, consumption incentive, private property, naturalization of differences, competition, among others). Gramscis contributions to Education, as a dialectic link between pedagogic and hegemony relations, his conception of school as an outstanding private instrument of hegemony, besides reflections on intellectuals and their pedagogic influence on the construction/diffusion/legitimation of agreements are fundamental pillars of the analysis. The main effort of the research has been to identify in what extent the teachers, conscious of their class connections and committed to the dominated ones, may act as intellectual educators of these classes, on the school bounds, becoming a barrier under Gramsci concept of position war against bourgeois hegemony. In methodological terms we have chosen fifteen Mafaldas strips (divided in eleven themes, identified as characteristic features of bourgeois society) which are part of Toda Mafalda (2002), aiming to reinforce the reflections herein delineated. Obviously, every construction is ideological and there arent neutral choices. The chosen cartoons, far from synthesizeing the argentine artist view over bourgeoisie, supply the focus of this work.
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Mafalda na aula de História: a crítica aos elementos característicos da sociedade burguesa e a construção coletiva de sentidos contra-hegemônicos / Mafalda in history class: the criticism to the characteristic features of Bourgeois society and the collective construction of counter-hegemony senses

Carlos Eduardo Rebuá Oliveira 18 March 2011 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / A partir da leitura crítica de Mafalda, obra do cartunista argentino Quino, e alicerçados no conceito de hegemonia de Gramsci, sobretudo na noção de contra-hegemonia, buscamos analisar as possibilidades de se construir coletivamente sentidos contra-hegemônicos no ensino de História a partir do que chamamos de crítica aos elementos característicos da sociedade burguesa (a democracia, o individualismo, o estímulo ao consumo, a propriedade privada, a naturalização das diferenças, a competição, dentre outros). As contribuições de Gramsci ao campo da Educação, como o vínculo dialético entre as relações hegemônicas e pedagógicas, sua concepção da escola como um destacado aparelho privado de hegemonia, além das reflexões sobre os intelectuais e sua ação pedagógica na construção/difusão/legitimação de consensos, constituem pilares fundamentais das análises. É esforço fundamental da pesquisa identificar em que medida os professores, conscientes de seus vínculos de classe e compromissados com as classes dominadas, podem atuar como educadores-intelectuais orgânicos à estas classes, no âmbito da escola, tornando-a uma trincheira sob o conceito gramsciano de guerra de posição contra a hegemonia burguesa. Em termos metodológicos, foram selecionadas quinze tiras de Mafalda (divididas em onze temas os elementos que caracterizam a sociedade burguesa), presentes na obra Toda Mafalda (2002), no intuito de subsidiar as reflexões aqui esboçadas. Obviamente, todo recorte é ideológico e nenhuma escolha é neutra. As tiras escolhidas, longe de sintetizarem o olhar do artista argentino a respeito da burguesia, atendem aos objetivos deste trabalho. / From the critical reading of Mafalda, of argentine cartoon writer Quino, and based on Gramscis concept of hegemony, above all in the notion of counter-hegemony, we have tried to analyze the possibilities of constructing collective counter-hegemony senses in teaching History starting with critical eye upon characteristics of the bourgeois society (democracy, individualism, consumption incentive, private property, naturalization of differences, competition, among others). Gramscis contributions to Education, as a dialectic link between pedagogic and hegemony relations, his conception of school as an outstanding private instrument of hegemony, besides reflections on intellectuals and their pedagogic influence on the construction/diffusion/legitimation of agreements are fundamental pillars of the analysis. The main effort of the research has been to identify in what extent the teachers, conscious of their class connections and committed to the dominated ones, may act as intellectual educators of these classes, on the school bounds, becoming a barrier under Gramsci concept of position war against bourgeois hegemony. In methodological terms we have chosen fifteen Mafaldas strips (divided in eleven themes, identified as characteristic features of bourgeois society) which are part of Toda Mafalda (2002), aiming to reinforce the reflections herein delineated. Obviously, every construction is ideological and there arent neutral choices. The chosen cartoons, far from synthesizeing the argentine artist view over bourgeoisie, supply the focus of this work.
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(Contra)Hegemonia e território do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) no sudeste paraense / The counter-hegemony and territory of landless rural laborers movement in Pará\'s Southeast

Rogério Rego Miranda 20 September 2017 (has links)
A territorialização do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) no sudeste paraense se desenvolve no final da década de 1980 e se intensifica nos anos de 1990. Nesse sentido, o objetivo geral de nossa pesquisa é o de analisar as formas de territorialização contra-hegemônicas implementadas pelo MST, a partir da organização dos assentamentos, no sudeste paraense, tendo como recorte espacial os PAs consquistados por esse movimento socioterritorial, no período de 1994 a 2016. Para tanto, utilizamos, como procedimentos metodológicos, a pesquisa bibliográfica e documental; observação sistemática; entrevistas semi-estruturadas; questionários; registros fotográficos e a produção de uma cartografia temática. Em termos de referencial teórico, pautamo-nos principalmente nos escritos de Gramsci para compreender o conceito de hegemonia e para a formulação do que denominamos de um território contra-hegemônico dos movimentos socioterritoriais do espaço agrário do sudeste paraense, com especial atenção ao MST. Inicialmente, o MST atua na luta pela terra, utilizando-se principamente, enquanto tática, da ocupação de terras que desembocaram em acampamentos e esses, por sua vez, em assentamentos, o que não ocorre em uma linha evolutiva, mas sim de maneira gradual, conflitiva e em muitos casos com a manutenção e/ou expansão do território do capital agropecuário e mineral da região, mediante as reintegrações de posse, expropriação ou violência física que corrobora para a desterritorialização dos sujeitos do campo. Paralelamente, o movimento socioterritorial promove uma série de manifestações conjuntas ou não com outros movimentos sindicais, com destaque à Fetagri, o que favorece a constituição de alianças territoriais mobilizadas em tempos-espaços específicos ou mais duradouros, constituindo um bloco histórico-geográfico em aberto, móvel e em reformulação constante. Com a consquista dos Projetos de Assentamentos e a organização de acampamentos, o MST constitui uma rede geográfica solidária camponesa de luta pela terra que fortalece a sua territorialidade no sudeste paraense e ao mesmo tempo se utiliza da política de escalas que possibilita a sua atuação em diversos níveis escalares e igualmente se torna um mecanismo para que o movimento socioterritorial, em conjunto com outros de atuação nacional e internacional, redefina políticas públicas ou crie outras mais adequadas aos interesses das classes subalternas do campo, com destaque ao Pronera. Nesse contexto, o MST amplia sua luta pela terra para sua permanência na terra, com a produção de um outro projeto de desenvolvimento territorial divergente do agropecuário e mineral, analisado, aqui, como contra-hegemônico, pautado principalmente no tripé terra-produção-educação. Para este fim, além da conquista do território, busca-se a constituição de um consenso ativo advindo da classe subalterna, cuja emancipação perpassa pela cisão com o sistema de valores dominantes e a consequente reapropriação dos aparelhos privados de hegemonia, que permitem a construção coletiva da Educação do Campo e da Agroecologia entre os movimentos socioterritoriais e sindicais, os assentados e acampados, Universidade Unifesspa , Instituto Federal Campus Rural de Marabá do IFPA , e o IALA Amazônico. / The territorialization of the movement of rural workers without land (MST) in southeast Pará developed during the late 1980s and intensifyed in 1990. In this sense, the general purpose of our research is to analyze the forms of territorialization and the contra-hegemonic social movement implemented by MST, from organization of settlements, in southeast Pará, having as spatial clipping the settlement projects conquered by this socio-territorial movement, from 1994 to 2016. To present our hypothesis, we use, as methodological procedures, bibliographical and documentary research, systematic observation, structured interviews, questionnaires, photographic records, and the production of a thematic cartography. In terms of theoretical reference, we are primarily guided by Gramsci\'s writings in order to understand the concept of hegemony and the formulation of what we call a territory contra-hegemony of the socio-territorial movements on southeast Pará agrarian space, with particular attention to MST. Initially, MST operates fighting for land, using especially, as a tactic, occupation of land that fall into camps and these, in turn, in settlements, which does not occur in an evolutionary line, but rather in a gradual way, conflicting with in many cases the maintenance and/or expansion of the territory of agricultural and mineral capital in the region, through the re-integrations of ownership, expropriation or physical violence corroborating the de-territorialization of the field subjects. In parallel, the Socio-territorialist movement promotes a series of joint demonstrations or not with other union movements, highlighting FETAGRI, which favors the formation of territorial alliances mobilized in specific or more durable timeframes, constituting an open, mobile historical-geographical block in constant reformulation. With the conquest of settlement projects and the organization of camps, MST constitutes a rural solidarity network that fights for land while strengthens its territoriality in southeast Pará. At the same time, it uses the policy of scales which enables its performance at various scalar levels further becoming a mechanism for the socio-territorial movement. This movement combined with other national and international activities, redefines public policies and creates other movements more suited to the interests of the sub-alternate classes of the field, with emphasis on PRONERA. In this context, MST extends its figth for survival on Earth, with the production of another project of divergent territorial development of agricultural and mineral, analyzed, here, as contra-hegemony, mainly guided on the land-production-education tripod. To this end, in addition to the conquest of territory, the constitution of an active consensus is sought from the sub-alternate class, whose emancipation passes through the division with the system of dominant values and consequent re-appropriation of private appliances of hegemony, allowing collective construction of education on countryside and agroecology between socio-territorialist and trade union movements, the settled and the camped, University (UNIFESSPA), Federal Institute (IFPA Rural Campus), and the Amazon Iala.

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