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O tratamento atual do mal-estar: toxicomania e segregação / The current treatment of ill being : drug addiction and segregationWaleska Borges Cheibub 29 July 2014 (has links)
O presente trabalho investiga a relação entre o fenômeno da toxicomania e a segregação como atual tratamento do mal-estar a partir da teoria dos discursos postulada por Lacan. Ao relacionarmos as mudanças operadas na cultura em virtude do avanço da técnica científica, mostramos a tentativa de supressão do mal-estar realizada tanto pelo Outro social quanto pelo toxicômano. Apresentamos as formulações efetuadas por Lacan sobre a noção de segregação com o objetivo de evidenciarmos de que forma a tentativa de rechaço da dimensão ética do gozo a partir da homogeneização das formas de gozar, da universalização dos grupos sociais e do campo de concentração generalizadodizem respeito à lógica do monosintoma e das comunidades de gozo, dentre as quais destacamos a toxicomania. O debate sobre a função clínica e política que as instituições especializadas no tratamento da toxicomania devem assumir nos fez discutir a importância da reintrodução da dimensão ética do gozo / The present work investigates the relation between the drug addiction phenomenon and segregation in the treatment of ill being nowadays, based on Lacans theory of the discourses. As we relate changes in culture due to the advance of scientific technology, we show the attempt to suppress the ill being by the social Other as well as the drug addict him or herself. We present Lacans developments on the notion of segregation aiming at showing how the attempt to sweep away the ethical dimension of the jouissance starting from homogenizing the different forms of jouissance, as well as the universalization of social groups and the generalized concentration camp, refer to the logic of the mono-symptom and the communities of jouissance, among which we point out the drug addiction. The debate on the clinical and political function that specialized institutions in the treatment of drug addiction must sustain, make us discuss the importance of the reintroduction of the ethical dimension of the jouissance
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O tratamento atual do mal-estar: toxicomania e segregação / The current treatment of ill being : drug addiction and segregationWaleska Borges Cheibub 29 July 2014 (has links)
O presente trabalho investiga a relação entre o fenômeno da toxicomania e a segregação como atual tratamento do mal-estar a partir da teoria dos discursos postulada por Lacan. Ao relacionarmos as mudanças operadas na cultura em virtude do avanço da técnica científica, mostramos a tentativa de supressão do mal-estar realizada tanto pelo Outro social quanto pelo toxicômano. Apresentamos as formulações efetuadas por Lacan sobre a noção de segregação com o objetivo de evidenciarmos de que forma a tentativa de rechaço da dimensão ética do gozo a partir da homogeneização das formas de gozar, da universalização dos grupos sociais e do campo de concentração generalizadodizem respeito à lógica do monosintoma e das comunidades de gozo, dentre as quais destacamos a toxicomania. O debate sobre a função clínica e política que as instituições especializadas no tratamento da toxicomania devem assumir nos fez discutir a importância da reintrodução da dimensão ética do gozo / The present work investigates the relation between the drug addiction phenomenon and segregation in the treatment of ill being nowadays, based on Lacans theory of the discourses. As we relate changes in culture due to the advance of scientific technology, we show the attempt to suppress the ill being by the social Other as well as the drug addict him or herself. We present Lacans developments on the notion of segregation aiming at showing how the attempt to sweep away the ethical dimension of the jouissance starting from homogenizing the different forms of jouissance, as well as the universalization of social groups and the generalized concentration camp, refer to the logic of the mono-symptom and the communities of jouissance, among which we point out the drug addiction. The debate on the clinical and political function that specialized institutions in the treatment of drug addiction must sustain, make us discuss the importance of the reintroduction of the ethical dimension of the jouissance
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Adolescência, drogadição e políticas públicas : recortes no contemporâneoRaupp, Luciane Marques January 2006 (has links)
O abuso de álcool e outras drogas por adolescentes é considerado, atualmente, um grave problema de saúde pública. Devido à complexidade que envolve essa questão, considera-se que a mesma extrapola o campo da saúde pública, exigindo um olhar interdisciplinar, tanto na investigação de suas condições de surgimento, quanto na produção de respostas de enfrentamento. Para lidar com essa problemática, faz-se necessário compreender a adolescência de hoje como uma operação de passagem (Rassial,1997) e uma “crise psíquica” (Melman, 1995), na qual a busca por referências ocupa um lugar fundamental. Atualmente, esse processo se desenvolve em um contexto social no qual os valores vigentes se colam a padrões de consumo marcados pelo individualismo e pela instantaneidade, confundindo as novas gerações pela falta de referências (Bauman, 1998, 2001; Milnitsky-Sapiro, 2005). Nesse contexto de hedonismo, consumismo e referenciais voláteis, o abuso de drogas pode surgir como um caminho para o alívio das tensões inerentes ao processo adolescente e como uma fuga da invisibilidade pela via do consumo, realizando simbolicamente o ideal de nossa sociedade (Conte, 1998). O presente trabalho tomou serviços de tratamento a adolescentes usuários de drogas como objeto de pesquisa, refletindo sobre as concepções que norteiam suas práticas e a forma pela qual as políticas públicas que prescrevem o campo se apresentam, ou não, em seus programas. O contexto destas instituições, suas práticas e referenciais são problematizados, juntamente com trechos de entrevistas nas quais se buscou “dar voz” aos adolescentes em tratamento nesses locais, visando saber o que pensam e como avaliam o tratamento recebido. Também foram entrevistados profissionais que trabalham nesses serviços. Como método de pesquisa utilizou-se a Descrição Etnográfica da instituição, diálogos informais, observações e consultas documentais (Milnitsky-Sapiro, 2001). Para análise dos dados procedeu-se à Análise de Conteúdo (Bardin, 1977; Milnitsky-Sapiro, 2001) do material consultado e das narrativas dos entrevistados. Os resultados desse estudo indicam uma defasagem entre o que é preconizado pelas políticas públicas e as práticas dos serviços de tratamento. Dos três serviços pesquisados, apenas um se adequava às orientações das principais políticas que regulam o setor, apesar de possuir limitações principalmente relacionadas à escassez de recursos para qualificar e ampliar o alcance de sua atuação. Como conclusão, aponta-se o fato de que as diretrizes do Estatuto da Criança e do Adolescente e do Sistema Único de Saúde, entre outras, continuarão na instância teórica enquanto não houver propostas de adequação dos serviços e de capacitação dos profissionais que trabalham com esse público, visando qualificá-los a atender as especificidades do processo adolescente no contexto atual. / Presently, drugs abuse by adolescents is considered a serious problem of Public Health.Due to the complexity involving this question, it´s been considered it overflows the public health field. It demands an interdisciplinar view as to investigate its origins as to produce answers to face it. In order to deal with this problem, we need to comprehend adolescence as a stage between childhood and adulthood (Rassial, 1997) and a psychic crisis (Melman, 1995) in which people search for references. Nowadays, this process develops in a social context in which ordinary values are attached to comsumption patterns identified with individualism and instantaneously. It confuses new generations by the lack of references (Bauman, 1998, 2001; Milnitsky-Sapiro, 2005). In this hedonism, consumism and weak references context, drugs abuse can emerge as a way to throw tensions away, as a way adolescents generally use in their process, and as a scape from invisibility by consumption, achieving simbolically our society ideal (Conte, 1998). The present work took three public institutions that accept adolescents for treatment of drug abuse as research object, thinking about the conceptions that they use in their work and the way in which public politics that surround this field are presented or not in their programs. These institutions context, their practices and the theories they use are inquired, with interviews sections in which it was wanted to “give voice” to adolescents that were being treated in this places. It was wanted to know what they think about and how they evaluate the treatment they receive. Professionals that work in these services were also interviwed. As research method, it was used Etnographic Description of the institution, informal dialogues, observations and document consulting (Milnitsky-Sapiro, 2001). In order to analyse the data it was used Subject Analysis (Bardin, 1977; Milnitsky-Sapiro, 2001) of consulted material and interviewed people narratives. Our results indicate a gap betwen what is actually assumed by the public policies and the reality of the services. From the three services researched, only one was adequate to the orientations of the main public politics that regulate this sector, in spite of having limitations related to few resources to qualificate and extend its action. As a conclusion, it is mentioned that main proposals of ECA and SUS will continue in the theoric field while they don´t have adecquation proposals for the services and qualification for professionals that work with this people to deal with specific issues of adolescents process in nowadays context.
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Adolescência, drogadição e políticas públicas : recortes no contemporâneoRaupp, Luciane Marques January 2006 (has links)
O abuso de álcool e outras drogas por adolescentes é considerado, atualmente, um grave problema de saúde pública. Devido à complexidade que envolve essa questão, considera-se que a mesma extrapola o campo da saúde pública, exigindo um olhar interdisciplinar, tanto na investigação de suas condições de surgimento, quanto na produção de respostas de enfrentamento. Para lidar com essa problemática, faz-se necessário compreender a adolescência de hoje como uma operação de passagem (Rassial,1997) e uma “crise psíquica” (Melman, 1995), na qual a busca por referências ocupa um lugar fundamental. Atualmente, esse processo se desenvolve em um contexto social no qual os valores vigentes se colam a padrões de consumo marcados pelo individualismo e pela instantaneidade, confundindo as novas gerações pela falta de referências (Bauman, 1998, 2001; Milnitsky-Sapiro, 2005). Nesse contexto de hedonismo, consumismo e referenciais voláteis, o abuso de drogas pode surgir como um caminho para o alívio das tensões inerentes ao processo adolescente e como uma fuga da invisibilidade pela via do consumo, realizando simbolicamente o ideal de nossa sociedade (Conte, 1998). O presente trabalho tomou serviços de tratamento a adolescentes usuários de drogas como objeto de pesquisa, refletindo sobre as concepções que norteiam suas práticas e a forma pela qual as políticas públicas que prescrevem o campo se apresentam, ou não, em seus programas. O contexto destas instituições, suas práticas e referenciais são problematizados, juntamente com trechos de entrevistas nas quais se buscou “dar voz” aos adolescentes em tratamento nesses locais, visando saber o que pensam e como avaliam o tratamento recebido. Também foram entrevistados profissionais que trabalham nesses serviços. Como método de pesquisa utilizou-se a Descrição Etnográfica da instituição, diálogos informais, observações e consultas documentais (Milnitsky-Sapiro, 2001). Para análise dos dados procedeu-se à Análise de Conteúdo (Bardin, 1977; Milnitsky-Sapiro, 2001) do material consultado e das narrativas dos entrevistados. Os resultados desse estudo indicam uma defasagem entre o que é preconizado pelas políticas públicas e as práticas dos serviços de tratamento. Dos três serviços pesquisados, apenas um se adequava às orientações das principais políticas que regulam o setor, apesar de possuir limitações principalmente relacionadas à escassez de recursos para qualificar e ampliar o alcance de sua atuação. Como conclusão, aponta-se o fato de que as diretrizes do Estatuto da Criança e do Adolescente e do Sistema Único de Saúde, entre outras, continuarão na instância teórica enquanto não houver propostas de adequação dos serviços e de capacitação dos profissionais que trabalham com esse público, visando qualificá-los a atender as especificidades do processo adolescente no contexto atual. / Presently, drugs abuse by adolescents is considered a serious problem of Public Health.Due to the complexity involving this question, it´s been considered it overflows the public health field. It demands an interdisciplinar view as to investigate its origins as to produce answers to face it. In order to deal with this problem, we need to comprehend adolescence as a stage between childhood and adulthood (Rassial, 1997) and a psychic crisis (Melman, 1995) in which people search for references. Nowadays, this process develops in a social context in which ordinary values are attached to comsumption patterns identified with individualism and instantaneously. It confuses new generations by the lack of references (Bauman, 1998, 2001; Milnitsky-Sapiro, 2005). In this hedonism, consumism and weak references context, drugs abuse can emerge as a way to throw tensions away, as a way adolescents generally use in their process, and as a scape from invisibility by consumption, achieving simbolically our society ideal (Conte, 1998). The present work took three public institutions that accept adolescents for treatment of drug abuse as research object, thinking about the conceptions that they use in their work and the way in which public politics that surround this field are presented or not in their programs. These institutions context, their practices and the theories they use are inquired, with interviews sections in which it was wanted to “give voice” to adolescents that were being treated in this places. It was wanted to know what they think about and how they evaluate the treatment they receive. Professionals that work in these services were also interviwed. As research method, it was used Etnographic Description of the institution, informal dialogues, observations and document consulting (Milnitsky-Sapiro, 2001). In order to analyse the data it was used Subject Analysis (Bardin, 1977; Milnitsky-Sapiro, 2001) of consulted material and interviewed people narratives. Our results indicate a gap betwen what is actually assumed by the public policies and the reality of the services. From the three services researched, only one was adequate to the orientations of the main public politics that regulate this sector, in spite of having limitations related to few resources to qualificate and extend its action. As a conclusion, it is mentioned that main proposals of ECA and SUS will continue in the theoric field while they don´t have adecquation proposals for the services and qualification for professionals that work with this people to deal with specific issues of adolescents process in nowadays context.
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No meio do caminho tinha uma pedra...: um estudo de caso sobre o discurso do sujeito usuário de crack em sua relação com o corpo no uso abusivo da substânciaSILVA, Anna Katarina Barbosa da 28 March 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-03-28 / CAPES / A presente tese de doutorado teve como proposta investigar os discursos do sujeito sobre si mesmo, bem como de sua família e profissional assistente, a partir das mudanças corporais que advém da experiência do abuso do crack. Se e como o sujeito usuário de crack em uso abusivo percebe seu corpo. Fisicamente, os ‘noiados’, como são chamados os usuários de crack, tem os dedos e lábios queimados por causa do consumo da substância, falta ou apodrecimento dos dentes e magreza, na maioria das vezes, excessiva. O estudo tem como escopo teórico a Psicanálise, que fornece subsídios para a discussão sobre as toxicomanias, o movimento repetitivo de consumo, o autoerotismo e busca de um gozo mortífero, além de reflexões sobre a metáfora paterna e o nó borromeu lacaniano. O local de realização da pesquisa foi o Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas Recanto dos Guararapes, situado em Jaboatão dos Guararapes, Pernambuco, Brasil. Trata-se de um estudo de caso que aborda a história de um usuário de crack, a partir de entrevistas realizadas com o mesmo, fora do momento de consumo, na referida instituição, bem como com os demais participantes. Ele recebe o nome de Sísifo, com sua pequena pedra de crack, uma metáfora ao mito em que o sujeito empurra uma enorme pedra até o topo de uma montanha para vê-la rolar e voltar a seguir e, assim, repetindo o mesmo ato. Os resultados e discussões partem da exposição do caso de Sífifo que iniciou o consumo de crack há cerca de 10 anos, ainda faz uso da substância e está há um ano em tratamento no CAPS. Os trechos de fala dos participantes, em destaque as de Sísifo, debatem o autoerotismo presente no consumo e a noção de busca por um gozo absoluto, conduzido pela pulsão de morte, que apagaria a percepção da automutilação e do masoquismo visíveis no corpo depreciado após o consumo. Ainda, algumas falas deixam escapar uma relação muito próxima do sujeito que “tem medo de crescer” e sua mãe, o que pode contribuir para a recorrência do corpo fragilizado nesta relação com a figura materna, o que permite reflexões sobre uma fragilidade na inscrição do Nome-do-Pai e o corpo necessitando de cuidados, assim como o corpo infantil. Por fim, partindo da ideia do afrouxamento do nó borromeu e sobressalência do Real, o sujeito, após o uso abusivo, traz em seu discurso a proximidade com a temática da morte e se auto denomina pelo que chamo de Nomes-do-Morrer, utilizando significantes próximos da morte e ligados a própria morte. Sugere–se, então, uma clínica borromeana e intervenções que envolvam reflexões sobre o corpo do sujeito usuário de crack e que convoque cada vez mais o Outro, dando espaço de fala aos mesmos, partindo da noção de sujeito como constituído pela linguagem. / The present doctoral thesis aimed to investigate the subject´s speeches about itself, as well as its family and professional assistants, from the body changes that come from the crack abuse experience. If and how does the subject who uses crack abusively perceive its own body? Physically, the “junkies”, as the crack cocaine users are called, have burnt fingers and lips due to the consumption of the substance, missing or rotten teeth and thinness, in the majority of cases, excessive. The study has as theoretical scope the psychoanalysis, which provides subsidies for a discussion about addictions, the movement of repetitive consumption, autoeroticism and the pursuit of adeadly jouissance, besides reflections on the paternal metaphor and the borromean knot of Lacan. The research was conducted at the Psychosocial Care Center for Alcohol and Drugs Recanto dos Guararapes, located in Jaboatão dos Guararapes, Pernambuco, Brazil. This is a case study about the story of a crack cocaine user, through interviews made with the subject, during moments of non-consumption, at the above mentioned institution, as well as the other participants. He is known as Sísifo, with his small crack rock, a metaphor for the myth in which the subject pushes a huge stone until the top of a mountain, to watch it roll back and forth and, thus, repeating the same act. The results and discussions start from the display of Sísifo´s case, who started using crack for about 10 years, still uses the substance and has been in treatment for a year at CAPS (Psychossocial care center – PCC). The speech excerpts of the participants, highlighted the Sisyphus, debate the auto eroticismpresent consumption and the notion of search for an absolute joy, driven by the death drive, which erases the perception of visible self-mutilation and masochism depreciate body after consumption. Still, some lines let out a very close relationship of the subject who "are afraid to grow" and her mother, which may contribute to the recurrence of the frail body in this relationship with the mother figure, which allows reflections on a weakness in the application of name of the Father and the body in need of care as well as the child's body. Finally, based on the idea of loosening the knot Borromean and overjet of the real, the subject after the abuse, brings in his speech the proximity to the theme of death and calls himself by what I call Names-the-Dying using significant near death and linked her own death. It is suggested, therefore, a Borromean clinic and interventions involving reflections on the body of the subject crack user and to convene increasingly Other, giving speech to the same space, based on the notion of the subject as constituted by language.
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Aspectos da compulsão à repetição na clínica psicanalítica: resistências e toxicomaniaDouglas Rodrigo Pereira 30 August 2013 (has links)
A compulsão à repetição é um conceito fundamental na obra de Freud. Em nosso atual estado da arte, ela está relacionada, mais diretamente, com determinados quadros clínicos, como a toxicomania. Assim, o objetivo deste trabalho é identificar e discutir as manifestações clínicas da compulsão à repetição: 1) em sua relação com as resistências, em especial com a reação terapêutica negativa; e 2) sua incidência no quadro psicopatológico da toxicomania. Trata-se de um estudo teórico, realizado com o método psicanalítico histórico-crítico de leitura. Foram utilizadas três categorias de análise textual: 1) identificação do tema central e dos temas periféricos; 2) identificação das possíveis contradições, esquecimentos, lacunas argumentativas, repetições e elementos intertextuais; e 3) identificação e contextualização dos diferentes usos que esse conceito tem em cada texto. Constatou-se que, em Freud, existem momentos centrais de análise desse conceito: a) postulação, em 1914, em Recordar, repetir e elaborar. Nessa situação, ela estava circunscrita ao princípio de prazer; b) situada Além do princípio de prazer (1920) e como fenômeno de base para hipótese das pulsões de morte; e c) como resistência do Id, em Inibição, sintoma e angústia (1926). A compulsão à repetição, em conjunto com a necessidade de punição originada no Superego, forma um bloco resistencial maciço, que pode ser identificado na reação terapêutica negativa. Para tanto, utiliza-se de outros tipos de resistências, tais como a transferência, o ganho secundário da neurose e o recalque. Na toxicomania, a acentuada incidência desse fenômeno repetitivo estaria relacionada com o excesso de impulsos em estado bruto, não ligados, assim como uma tendência a descarregá-los por meio de atuações. O prazer encontrado na droga encobriria, em última instância, o trabalho silencioso das pulsões de morte. Haveria uma estreita e complicada articulação entre prazer e desprazer; ausência/presença e falta. Se, por um lado, é importante não esquecermos a repetição do mesmo e os efeitos destrutivos da droga; por outro, é necessário nos lembrarmos de como a droga pode ser utilizada como uma espécie de medicação, para o enfrentamento do sofrimento psíquico. Nesse sentido, ela poderia indicar uma busca irrefreável por ligação (Bindung) e religação / The compulsion for repetition is a fundamental concept in the work of Freud. In our current state of art, it is related more directly to specific clinical pictures, such as drug addiction. Thus, the objective of this work is to identify and discuss the clinical manifestations of compulsion for repetition: 1) in its relation to the resistances, specially with the negative therapeutic reaction; 2) its incidence in the psychopathologic picture of drug addiction. It\'s a theoretical study, accomplished with the historical-critical psychoanalytic method of reading. Three categories of textual analysis were used: 1) identification of the central theme and of the peripheral themes; 2) identification of possible contradictions, forgetfulness, argumentative gaps, repetitions and intertextual elements; and 3) identification and contextualization of the different uses this concept has in each text. It was verified that, in Freud, there are central moments of analysis of compulsion for repetition: a) postulation, in 1914, in Recollecting, repeating and working -through. In this situation, it was circumscribed to the principle of pleasure; b) situated Beyond the pleasure principle (1920) and as base phenomenon for the death drives hypothesis; and c) as resistance of Id, in Inhibition, symptoms and anxiety (1926). The compulsion for repetition, together with the need of punishment originated in the Superego, forms a solid block of resistance that can be identified in the negative therapeutic reaction. Thereunto, other types of resistance are used, such as transference, the secondary gain of neurosis and the repression. In drug addiction, the accentuated incidence of this repetitive phenomenon would be related to the excess of impulses in a raw form, not connected, as well as a tendency to unload them through actions. The pleasure found in drugs would ultimately cover the silent work of death drives. There would be a close and complicated articulation between pleasure and displeasure; absence and presence. If, on the one hand, it is important not to forget the repetition and the destructive effects of drugs, on the other hand it is necessary to remember how drugs can be utilized as a type of medication for the confrontation of the psychic suffering. In this way, they could indicate an unrestrainable search for connection (Bindung) and reconnection
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L'addiction comme pathologie de la volonté : repenser l'impuissance de la volonté à la lumière des sciences cognitives / Addiction as Pathology of the Will : Rethinking the Powerlessness of Will in light of Cognitive ScienceTrouessin, Mélanie 25 November 2017 (has links)
Notre travail offre une analyse critique des principales théories explicatives de l’addiction articulée autour d’une distinction entre les théories médicales de l’addiction et les explications qui relèvent d’une approche morale (notamment l’explication acratique). Les secondes s’opposant aux premières essentiellement par l’idée que l’individu conserve dans l’addiction sa liberté d’agir autrement. Ces deux types de théories partagent cependant un présupposé commun : une condition pathologique serait incompatible avec une conduite volontaire et intentionnelle. Or certains éléments mis en avant par l’approche clinique de l’addiction, comme le sentiment d’ambivalence, l’initiation ou le phénomène du rétablissement spontané, obligent à remettre en cause un tel présupposé et à tenter d’échapper aux explications unilatérales de ce que nous proposons de qualifier philosophiquement de phénomène d’impuissance de la volonté. Il est en effet selon nous possible d’appréhender l’addiction à la fois selon une certaine forme de perspective morale et selon une certaine forme de perspective pathologique. En premier lieu (cf. Partie 1) parce que l’opposition entre approche acratique et approche pathologique compulsive cérébrale ne repose que sur une certaine idée de la compulsion qui peut et doit être remise en cause. En second lieu (cf Partie 2) parce que le concept de maladie qui sous-tend également cette opposition est lui aussi critiquable et qu’il convient de penser l’addiction à la lumière d’une notion de pathologie plus souple, permettant d’intégrer certaines marques de l’agentivité et de l’action volontaire. En troisième lieu, enfin (cf. Partie 3), parce que ce que l’on a appelé « les maladies de la volonté » offrent un modèle heuristique qui permet de redéfinir d’une manière plus appropriée le phénomène général l’impuissance de la volonté, grâce tout à la fois à l’idée de division interne à la volonté-même et à l’octroi d’un rôle central à l’obsession. Nous proposons donc à partir de notre enquête critique de repenser l’addiction comme une conduite obéissant à quelque chose que nous voulons et ne voulons pas de façon simultanée, au sens où nous avons des raisons simultanées de la poursuivre et de ne pas la poursuivre. Et de considérer que sa dimension pathologique vient de ce qu’une force interne s’y trouve bien introduite, mais dont la nature diffère de celle que désigne la notion dominante de compulsion. Car l’irrésistibilité à laquelle elle renvoie ne réside pas dans les actes, mais dans les pensées des agents. / This dissertation presents a critical analysis of the main explanatory theories on addiction structured around the distinction between the medical theories of addiction and explanations pertaining to a moral approach (namely, the acratic explanation). The latter set against the former primarily due to the idea that when addicted the individual retains the freedom to act differently. However, these two kinds of theories share a common assumption: a pathological condition would be incompatible with voluntary and intentional behavior. Yet, some components highlighted by a clinical approach – such as ambivalence, initiation or the “maturing-out” phenomenon – compel us to reconsider this assumption and to try and escape from unilateral explanations of what I propose to philosophically call “a phenomenon of powerlessness of the will”. Indeed, this dissertation argues that addiction can be understood both trough moral and pathological perspectives. Firstly (cf. part 1) because the opposition between the acratic approach and the pathological compulsive cerebral approach only rests upon a specific definition of compulsion, which can and must be called into question. Secondly (cf. part 2) because the concept of disease which is inherent to this opposition is open to criticism and addiction could be reconsidered in light of a more flexible disease theory, allowing for the integration of certain signs of agency and voluntary action. And finally, in a third part (cf. part 3), because the previously defined concept of the “diseases of the will” presents a heuristic model through which to redefine the general phenomenon of powerlessness of will. This is due both to the idea of internal division of the will and to the main part granted to obsession. Through a critical analysis, this dissertation thus strives to rethink addiction as a behavior subjected simultaneously to what we want and what we don’t want, insofar as we have simultaneous reasons to act and not act on this will. To conclude, the pathological dimension of addiction comes from the introduction of an internal force, whose nature is, however, not referred to in the classical concept of compulsion. The irresistibility to which it pertains does not lie in people’s behaviors but in their thoughts.
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Involvement of Maged1 in motor behaviour and drug addiction / Implication du gène Maged1 dans le comportement moteur et la dépendance aux droguesDe Backer, Jean-François 02 September 2015 (has links)
Maged1 appartient à la famille des gènes Mage (pour Melanoma antigen gene). Bien que les gènes Mage aient tout d'abord été découverts dans des cellules tumorales, le gène Maged1 est également exprimé dans un grand nombre de tissus sains et particulièrement dans le système nerveux central, aussi bien au cours du développement que chez l'animal adulte. Les fonctions exercées par la protéine Maged1 dans le système nerveux restent actuellement fort méconnues bien que des études aient pu mettre en évidence son implication dans des processus tels que l'homéostasie du rythme circadien, certaines formes d'apprentissages, les comportements sociaux et sexuels ainsi que dans des pathologies telles que la dépression et l'obésité. Au laboratoire, nous avons pu montrer que la délétion de l'allèle Maged1 chez la souris cause une diminution d'activité locomotrice spontanée et un déficit de coordination motrice. Les animaux ne possédant plus l'allèle Maged1 montrent également une absence complète de réponse à l’administration de drogues comme la cocaïne et la morphine. Au cours de ce travail de thèse, nous avons recherché les mécanismes liant le gène Maged1 et ces comportements. La dopamine étant un neurotransmetteur connu pour réguler à la fois les comportements moteurs et les comportements liés à la dépendance aux drogues, nous avons tout d'abord fait l'hypothèse qu'un déficit en dopamine pouvait expliquer les phénotypes observés. En effet, des expériences de microdialyse in vivo ont montré que l'augmentation de concentration en dopamine dans le nucleus accumbens suite à une injection de cocaïne était significativement réduite chez les souris dépourvues de l'allèle Maged1. L'implication directe de Maged1 dans la physiologie des neurones dopaminergiques a été étudiée par la génération de souris transgéniques dont la délétion du gène Maged1 a été ciblée spécifiquement dans ces neurones. Cependant, cette lignée de souris ne récapitule pas les phénotypes observés chez les souris entièrement dépourvues de l'allèle Maged1. Ces résultats indiquent que l'expression de Maged1 dans les neurones dopaminergiques n'est pas nécessaire au contrôle moteur et à la réponse comportementale à l'administration de cocaïne. Nous avons ensuite étudié les régions innervées par les neurones dopaminergiques en réalisant des enregistrements électrophysiologiques sur tranches de cerveaux en survie. Nous avons ainsi pu mettre en évidence une altération de la transmission glutamatergique entre le cortex préfrontal et le nucleus accumbens chez les souris dépourvues du gène Maged1. La délétion spécifique de l'allèle Maged1 dans chacune de ces deux régions a ensuite été effectuée. Les souris dont la délétion de Maged1 a été ciblée dans les neurones du striatum n'ont pas montré d'altération comportementales. Cependant, lorsque la délétion de Maged1 est effectuée spécifiquement dans le cortex préfrontal, les souris montrent un déficit d'apprentissage moteur ainsi qu'une réduction de l'effet de sensibilisation à des injections répétées de cocaïne. Chez ces mêmes souris, la réduction de sensibilisation est accompagnée d'une réduction de la réponse dopaminergique à la cocaïne telle qu'observée au cours d' expériences de microdialyse in vivo. Au cours de ce travail, nous avons donc pu montrer que la présence de la protéine Maged1 dans le cortex préfrontal est nécessaire à l'apprentissage moteur et à l'expression de la sensibilisation comportementale à la cocaïne. Cette protéine exerce probablement sa fonction en régulant la neurotransmission au niveau du compartiment présynaptique. / Doctorat en Sciences biomédicales et pharmaceutiques (Médecine) / info:eu-repo/semantics/nonPublished
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[en] THE SOCIAL BOND IN CONTEMPORARY SOCIETY AND DRUG ADDICTION / [pt] O LAÇO SOCIAL NA CONTEMPORANEIDADE E A TOXICOMANIAERICA SILVA ROCHA 04 March 2004 (has links)
[pt] Neste trabalho parte-se da concepção de que o sujeito e
seus sintomas se constituem no seio de fatores pulsionais
e
socioculturais que promovem o laço social. Em seguida,
delineia-se o perfil sócio-histórico da modernidade e da
contemporaneidade, propondo-se que ambas constituem laços
sociais diferentes, respectivamente centrados nos
imperativos da interdição e da satisfação. Por último,
argumenta-se que o imperativo da satisfação favorece a
expansão do sintoma da toxicomania, que pode ser
compreendido, tal como o laço social contemporâneo, pelo
modelo da perversão. / [en] This work is based on the idea that the individual and his
symptoms are constituted in the realm of libidinal and
social-cultural factors that promote the social bond. At
first, the social-historic profile of modernity and
contemporary society are delineated, suggesting that both
constitute different social bonds, respectively centered on
the imperative of interdiction and the imperative of
satisfaction. Next and finally, it is argued that the
imperative of satisfaction favors the expansion of drug
addiction, which can be explained, as well as the current
social bond, by the model of perversion.
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Community leaders' perception of risk factors that influence methamphetamine addiction in two low socio-economic status communitiesTowfie, Saabierah January 2011 (has links)
Magister Psychologiae - MPsych / Substance abuse is a global epidemic which is internationally recognised as an illness, characterised as being primary, chronic, progressive and terminal. Methamphetamine in South Africa is now drawing the interest of younger first time drug users from as young as thirteen years old, who are presenting at various rehabilitation centres in Cape Town. Many of the low socio-economic status areas are afflicted communities in Cape Town, which has been recognised by the Provincial government as an area troubled with societal concerns such as poverty, risky behaviour while using drugs or alcohol, violence and social disintegration. This qualitative study has its focus on the community leaders‟ perceptions of risk factors contributing to the spread of methamphetamine addiction in Manenberg and Lamberts Bay. The stigma attached to this area is often one that paints the portrait of a crime-ridden, desolate and poor community. The aim is to identify which risk factors community leaders believe are contributing to the increase of methamphetamine addiction in the area. Bronfenbrenner's social-ecological systems approach will act as a framework for this research study as well as utilising thematic analysis. It provides an understanding by which various systems within a community function and mutually co-operate. This allows one to expand on connotations ingrained in data collected from study participants.
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