Spelling suggestions: "subject:"[een] JACQUES LACAN"" "subject:"[enn] JACQUES LACAN""
51 |
Sobre a política na obra e na clínica de Jacques Lacan / On the politics in Jacques Lacans work and clinicMarcelo Amorim Checchia 19 April 2012 (has links)
Este trabalho parte de um questionamento crítico sobre a finalidade social da clínica psicanalítica. Para tratar dessa questão, optou-se por investigar a dimensão da política na obra e na clínica do psicanalista francês Jacques Lacan. Buscou-se então, inicialmente, o uso do termo política na obra desse autor e constatou-se que não se trata de um conceito analisado de modo direto e bem desenvolvido por Lacan, embora ao mesmo tempo ele se encontre implicitamente presente em toda sua obra. Tendo isso em vista, a tese que se procurou defender é de que a dimensão política em Lacan é mais bem apreendida se considerada em referência a outros conceitos-chave que marcam o percurso de sua teoria da clínica, a saber: técnica, ética, ato e discurso. Para finalizar, analisou-se a asseveração de Lacan de que o inconsciente é a política, que é uma de suas principais referências diretas à política em articulação com um conceito psicanalítico / This paper presents a critical questioning about the social purpose of psychoanalytic clinic. To address this question, we chose to investigate the political dimension in the work and the clinic of the French psychoanalyst Jacques Lacan. Then, we initially investigated the use of the term politics in the work of this author and found that it is a concept which is not directly analyzed neither it is well developed by Lacan, even though it is, at the same time, implicitly present throughout his work. Bearing this in minds, the thesis, which we sought to defend, is that the political dimension in Lacans work is better understood when considered in reference to other key concepts which marked the course of his clinical theory, namely: technique, ethics, act and discourse. Finally, we analyzed Lacans assertion that the unconscious is politics, which is one of his main direct references to politics in conjunction with a psychoanalytic concept
|
52 |
Reflexos possíveis: o olhar de Winnicott e Lacan para constituição subjetiva / Possible reflections: the perspective of Winnicott and Lacan to the subjective constitutionMarcela Carolina Schild Vieira 03 December 2010 (has links)
As reflexões que compõem este estudo partem de inquietações geradas a partir da prática clínica com crianças, especialmente aquelas com distúrbios graves no desenvolvimento, como autismo e psicose. Seguindo as coordenadas oferecidas pela psicanálise, o analista tem a sua disposição uma extensa fundamentação teórica em torno do tema da constituição subjetiva, revelando múltiplos contornos conforme a filiação teórica-clínica adotada e impasses decorrentes da resistência em dialogar com perspectivas de compreensão distintas. A partir da discussão sobre os sentidos do processo de subjetivação para a psicanálise, esperamos demonstrar como é possível encontrar diferentes modelos de compreensão referentes ao que é o bebê, a relação primordial, o papel integrador do outro, a cultura e, por fim, o cuidado. Ao promover o diálogo entre múltiplas perspectivas, aponta-se para a necessidade de impulsionar a reflexão sobre o trabalho do analista, apostando que, por meio da interlocução entre Winnicott e Lacan, autores considerados tão distantes a um primeiro olhar, possam emergir giros teóricos significativos. Seguindo o percurso que ambos dedicaram ao tema da constituição subjetiva, apoiados na relação entre o bebê e o outro, vislumbra-se uma proposta de articulação entre a noção de dependência absoluta dos primeiros estágios da vida humana e a capacidade de o analista valorizar as diversas possibilidades de conceber a prática clínica. O espaço reflexivo promovido permitirá alcançar algumas conclusões, em especial, sobre uma concepção frente à prática psicanalítica orientada pela heterogeneidade e maleabilidade teórica. É preciso esclarecer que a proposta de dialogar não configura uma tentativa de converter uma teoria na outra, apoiada em comparações que visam localizar pressupostos comuns e eliminar as diferenças em função de uma pretensa harmonia. Por outro lado, não se trata também de exultar as diferenças a ponto de cunhar limites intransponíveis, o que só pode resultar em exposições reducionistas e estéreis. O desafio aqui enfrentado implica não ceder à tentação de simplificar o complexo, mas preservar a heterogeneidade produtiva tanto para uma teoria quanto para a outra, preservando um modelo de compreensão, a partir dos estágios precoces da subjetivação, suficientemente sensível às diferentes estratégias e demandas clínicas. Ao final do percurso, encontramos como ponto de convergência entre as teorias de Lacan e Winnicott a ênfase dada à função do outro no processo de constituição subjetiva e à resistência frente ao entendimento da psicanálise como uma prática de interiorização, o que se pode testemunhar pelo privilégio atribuído por ambos à situação de descentramento radical que inaugura a aventura subjetiva. Parece evidente, assim, que não se nasce sujeito, mas que uma subjetividade se instala pela garantia de algumas condições originárias e que, nesse encadeamento, transitamos incessantemente pela tênue linha entre aquilo que assegura que o sujeito possa advir, ou seja, sua possibilidade de subjetivação, até aquilo que passa a configurar o ponto de aprisionamento do ser ao desejo do outro / This study gathers some concerns borne from clinical practice with children, especially those with severe disturbances in development, such as autism and psychosis. Following the coordinates provided by psychoanalysis, the analyst works with an extensive theoretical framework around the theme of subjectivity, revealing multiple contours according with his clinical orientation, where the theoretical impasses usually arise from the resistance to dialogue with different perspectives of understanding the subject. Discussing the meanings of subjective constitution for psychoanalysis, we hope to demonstrate how you can find different models of understanding what the infant is, the primordial relation, the integrative role of the other, the culture and, finally, the concern. By promoting a dialogue among multiple perspectives, we expects to encourage reflection on the work of the analyst, betting that, through the dialogue between Winnicott and Lacan, authors whose are considered so far at first sight, a theoretical renewing could appear. Following the route that both devoted to the topic of subjective constitution, supported by the relationship between the baby and the other, the aim propose of this study is to articulate the notion of absolute dependence of early stages of human life and the ability of the analyst to deal with different possibilities to develop clinical practice. The reflections promoted some conclusions, especially on the perspective of a psychoanalytic practice guided by heterogeneity and plasticity theory. We must clarify that the proposed dialogue does not constitute an attempt to transform a theory into another one, based on comparisons that aim to find common understanding and to eliminate differences due to a false harmony. On the other hand, it is not also worried to establish a point of coining insurmountable limits by increasing the differences between them, which may result in exposures reductionist and sterile. The challenge faced here means not yielding to the temptation to simplify the complex, but to preserve the productive heterogeneity of both theory, preserving a model of understanding, from the early stages of subjectivity, sufficiently sensitive to different strategies and clinical demands. At the end of the journey, we find a point of convergence between the theories of Lacan and Winnicott focus on the function of the other in the process of subjective constitution and the resistance against the understanding of psychoanalysis as a practice of internalization, which on both theories we can recognize the privilege of a radical decentralization on the relations. It seems clear, therefore, that subject does not comes with birth, it is installed under warranty of some original conditions, where we are constantly moving on the thin line between what ensures that the subject could arise to the point of imprisoning the subjective into other\'s desire
|
53 |
Fetichismo da mercadoria e inconsciente: contribuições marxianas e psicanalíticas para uma teoria da ideologia / Commodity fetishism and unconscious: Marxian and Psychoanalytic contributions to a theory of ideologyLúcia Cristina Dezan 16 May 2013 (has links)
Este trabalho tem por objetivo construir um diálogo teórico entre a alienação do fetichismo da mercadoria, em Marx, e algumas categorias da psicanálise. A noção marxista clássica de ideologia, concebida como o desconhecimento e a distorção da consciência necessariamente produzidos pelas condições efetivas da realidade social, é criticada pelo filósofo esloveno Slavoj iek, ao trazer para o campo da ideologia a noção psicanalítica de fantasia. Entretanto, realizamos uma primeira problematização dessa elaboração do filósofo por dirigir a sua crítica a essa noção de ideologia, remetendo-a ao fetichismo da mercadoria. Mostramos que esse conceito de ideologia a que a sua crítica se dirige se adéqua justamente à noção de ideologia desenvolvida por Marx e Engels nA ideologia alemã, e não ao fetichismo da mercadoria, visto que o fetichismo comporta uma noção mais complexa que não se resume a um mero desconhecimento da realidade e a uma distorção socialmente necessária da consciência. Retornamos a O capital de Marx para mostrar as imbricações da fantasia no fetichismo da mercadoria e para mostrar que a sujeição que atinge os sujeitos sob a alienação fetichista é da ordem do inconsciente. No contexto da relação entre fetichismo da mercadoria e inconsciente, problematizamos também aquilo que denominamos uma generalização a que iek incorre, ao defender a tese de que a alienação fetichista teria se deslocado genericamente do saber para o fazer humano. Dessa forma, concluímos que a formulação marxiana, Não o sabem, mas o fazem, continua atual e exercendo o seu poder ideológico, dependendo das condições sócio-simbólicas em que os sujeitos se inserem e são inseridos. Para compreender o sentido da noção de fantasia no campo da ideologia, empreendemos uma breve apresentação da noção freudiana da fantasia até uma compreensão lacaniana, em sua dimensão de gozo e de objeto a, elaborada por iek. O filósofo realiza uma distinção entre sintoma e fantasia para dizer que a ideologia não se estrutura na forma do primeiro, mas sim da segunda, em que a fantasia ideológica, em sua dimensão real, estrutura a realidade social. Na direção da pista deixada por iek, seguimos rumo às operações lacanianas de alienação e separação para pensar possibilidades do sujeito fazer frente à ideologia. Apresentamos, então, um estudo dessas operações em Lacan, e elaboramos, por nossa própria conta e risco, uma articulação delas com o fetichismo da mercadoria, tentando mostrar as determinações mútuas entre fetichismo e inconsciente. Da mesma forma que a fantasia ideológica e a operação da alienação operam um fechamento imaginário da abertura possibilitada pela separação, essa operação permite uma abertura desejante entre sujeito e Outro, lugar de onde se poderia partir para uma crítica possível à ideologia / This paper aims to build a theoretical dialogue amongst the alienation of commodity fetishism in Marx, and some categories of psychoanalysis. The classical Marxist notion of ideology, conceived as the ignorance and the distortion of consciousness necessarily produced by the actual conditions of social reality, is criticized by the Slovenian philosopher Slavoj iek, in bringing to the field of ideology the psychoanalytic notion of fantasy. However, we perform an initial questioning of his elaboration, for he addresses his critique to this notion of ideology, reporting it to the commodity fetishism. We show that this concept of ideology that his criticism is addressed precisely fits in the notion of ideology developed by Marx and Engels, in The German Ideology, and not in the commodity fetishism, since the fetishism involves a more complex notion that is not summed to a mere ignorance of reality and to a socially necessary distortion of conscious. We return to Marxs Capital to show the imbrications of fantasy in commodity fetishism and to show that the subjection, which reaches the subjects under the fetishist alienation is of the order of the unconscious. In the context of the relationship between commodity fetishism and unconscious, we also problematize what we call a generalization that iek incurs in defending the thesis that fetishist alienation would have generically shifted from the human knowing to the human making. Thus, we conclude that the Marxian formulation, We are not aware of this, nevertheless we do it, is still present and exerting its ideological power, depending on the socio-symbolic conditions in which the subjects insert themselves and are inserted. To understand the meaning of the notion of fantasy in the field of ideology, we undertake a brief presentation of the Freudian notion of fantasy to a Lacanian understanding, in its dimension of enjoyment and the object little-a, elaborated by iek. The philosopher makes a distinction between symptom and fantasy to say that ideology is structured not in the form of the former, but of the latter, in which the ideological fantasy, in its real dimension, structures the social reality. Towards the clue left by iek, we turn to the Lacanian operations of alienation and separation to think of possibilities to the subject to cope with ideology. Then we present a study of these operations in Lacan, and prepare at our own risk, an articulation of these psychic operations with commodity fetishism, trying to show the mutual determinations between fetishism and unconscious. Just as the ideological fantasy and the operation of alienation carry out an imaginary closure of the opening made possible by the separation, this operation allows a desiring gap between subject and Other, a place from which one could depart for a possible critique of ideology
|
54 |
Recomendações aos alunos universitários que exercem a psicanálise: artifícios para se permanecer não-todo na universidade / Recommendations for university students in the psychoanalysis: artifices to it remain not-all in the universityBeethoven Hortencio Rodrigues da Costa 27 May 2013 (has links)
Esta tese nasce da inquietude sofrida pelo aluno no ensino da psicanálise na universidade que precisa enfrentar em sua formação a lógica curricular que impera na academia. O objetivo principal desta tese é atribuir e analisar o lugar do aluno no ensino da psicanálise na universidade, extraindo recomendações indispensáveis ao seu percurso. Para tanto, formulou-se um caminho metodológico não muito usual. Em primeiro plano, a experiência como aluno através de diário de campo das aulas do doutorado. Em seguida, fomentou-se uma discussão sobre o ensino da psicanálise na universidade, em um grupo de estudos com alunos da universidade. A análise do material se deteve sobre os pontos em que o discurso derrapa, pontos em que algo que era afirmado como o verdadeiro se destitui. O arremate final é a construção da ficção sobre Descartes para discutir o lugar do aluno nesse ensino. As discussões teóricas e sobre os grupos permitiram a indicação de que pelo discurso da histérica é possível habitar a universidade sem se paralisar ou entrar em uma busca incessante em relação ao saber. Mas habitar sempre esse mesmo discurso também é atroz, não permite o movimento que é necessário em relação ao não querer saber / This thesis was born from the uneasiness in psychoanalysis teaching suffered by the student that has to deal with the structure of the psychology course. The main objective of this thesis is to assign and to analyze the students place at psychoanalysis teaching in the university, giving essential recommendations to its route. Therefore, an unusual methodological approach was formulated. It started with the experience of writing a journal about the doctorate classes; then a discussion on the teaching of psychoanalysis in the university was put forward, in a study group with university students. The analysis of the material stood over the points where the speech fails, points at which something previously affirmed as true turned false. The finish line is the construction of fiction about Descartes to discuss the student\'s place in education. Theoretical and groups discussions allowed the indication that through the hysterical discourse it is possible to inhabit the university without being paralyzed or led into a never-ending quest for knowledge. But always inhabiting that same discourse is also atrocious; it does not allow the movement that is required with regard to the not wanting to know
|
55 |
βούλει τι, Κνήμων; Désires-tu quelque chose, Cnémon ? : Misanthropie et identification dans le Dyscolos de MénandreRep, Marco January 2023 (has links)
Ce mémoire propose une lecture psychanalytique du Dyscolos de Ménandre. Le personnage de Cnémon, le misanthrope de la pièce, est interprété à travers certains concepts de la psychanalyse lacanienne. Nous soutenons qu’à l’origine du caractère misanthropique de Cnémon on trouve une identification avec l’imago du misanthrope, et que, par conséquence, son tropos (« caractère » ou « façon d’être ») est le produit de cette identification. De cette façon, le tropos du personnage est un élément vital de son existence et sa subjectivité. De plus, nous affirmons que derrière la – en apparence – simple misanthropie de Cnémon se cache une formation complexe qui amène directement à son désir. / This dissertation analyses Menander’s Dyscolos from a psychoanalytic perspective. The character of Cnemon, the misanthrope of the play, is interpreted through concepts drawn from Lacanian psychoanalysis. I argue that the misanthropic nature of Cnemon arises from an identification with the imago of the misanthrope, and that his tropos (‘character’ or ‘way of being’) is a product of such an identification. Thus conceived, the tropos of the character is a vital element of his existence and his subjectivity. Furthermore, I argue that behind the prima facie simple misanthropy of Cnemon lies a complex formation which leads to his desire.
|
56 |
Witchcraft plays 1587-1635 : a psychoanalytical approachWoods, Katherine January 2013 (has links)
This thesis comprises detailed readings of nine early-modern plays featuring female witches in an attempt to recover an understanding of how they were represented on the early-modern stage and what they meant to their first audiences. Drawing on twentieth-century theories of subjectivity, it offers an avenue for the explanation of moments of misogyny in the plays and identifies an unconscious communal anxiety which was revealed and perpetuated by the stage representation of the witch. Although we cannot fully recapture the experience of an audience of 400 years ago, this study attempts to do so in order to place the plays in the context of anxieties detectable in the period. By reading the plays in reference to theatrical conditions, this thesis identifies moments when the drama enlisted the subjectivity of the audience and the witch was constructed as uncanny. Such an approach contributes to the debate on the ages of actors performing certain female characters and suggests potential staging approaches for future performances.
|
57 |
Entre voir et dire. Fonction et champ de la vision et du langage chez Jacques Lacan et Maurice Merleau-PontyElsener, Eric 29 June 2010 (has links) (PDF)
L'amitié entre Jacques Lacan et Maurice Merleau-Ponty est le fil rouge de ce travail comparatiste qui suit chronologiquement le dialogue ininterrompu entre les deux penseurs. L'étude des deux corpus est orientée par la question de l'autre, à entendre dans les deux sens du terme : question commune aux deux auteurs des possibilités de l'émergence d'autrui et, pour chacun, importance des questionnements et de la place de l'autre pour ses propres avancées. Comment psychanalyse lacanienne et phénoménologie merleau-pontienne ont-elles traité de la rencontre d'autui ? Comment ont-elles fait rupture avec les apories des conceptions philosophiques classiques et lutté contre l'impérialisme d'un positivisme objectivant ? Quelles sont les influences, les confluences et les divergences entre les deux auteurs ? Un lien est-il possible, pertinent, entre visibilité du monde et structure du langage, entre voir et dire ? Un rythme commun dans l'évolution des pensées est ainsi mis en évidence et après le tournant effectué par chacun à partir de la nouvelle référence à la linguistique saussurienne, c'est le primat de la dimension symbolique pour l'être au monde qui va être démontré. Le croisement, nécessaire chez les deux auteurs, de l'ontologie et de la topologie va actualiser les antinomies du continu et du discontinu, et réinterroger la genèse et la validité du couple sujet-objet. Les travaux de Lacan et de Merleau-Ponty invitent à une pensée renouvelée du sujet, perçu comme un être désirant toujours déjà engagé dans un environnement partagé, dont l'existence, incarnée par le chiasme de la Chair (du monde) et de la Chose (irrémédiablement perdue), devra affirmer son style entre contrainte de la structure et expression du sens
|
58 |
To (A)Void: Rhetorical Shifts, Significant Absences, and Absent Signification in The Bush Administration’s Justificatory Iraq War RhetoricIvanova, Mina 10 May 2017 (has links)
This study offers a Lacanian-informed analysis of the rhetorical shifts, significant absences and elisions in the Bush administration’s justificatory war rhetoric prior to, during, and after the 2003 Iraq War. Lacan’s conception of the Subject, I suggest, is indispensable for the study of how ideology succeeds and fails rhetorically to avoid traumatic kernels, inconvenient facts, unspeakable historical truths, voids, etc. This project presents an opportunity to re-examine rhetorical studies’ assumptions about the emergence of subjectivity, including the process of interpellation, in ways that allow us to theorize not only the constitution but also the failure of identity. In so doing, it revisits the question of agency and calls for an increased focus on desire in matters rhetorical. Finally, the study invites reconsideration of the relation between rhetoric and time by suggesting that a psychoanalytic understanding of temporality can enrich and expand the existing scholarship.
|
59 |
Fundamentos da prática lacaniana: risco e corpo / Fundamentals of practice Lacan: Body and riskHarari, Angelina 12 March 2008 (has links)
O objetivo deste trabalho visa a prática da psicanálise lacaniana e sua fundamentação, tendo a civilização como parceira. Os impasses da civilização do risco e suas incidências sobre o corpo interessam-nos como viés para uma reflexão sobre a prática da psicanálise lacaniana na atualidade, especialmente em sua relação com os novos sintomas, sobretudo a partir do início do séc. XXI. O interesse em dialogar com a contemporaneidade visa fundamentar ainda mais a experiência da psicanálise aplicada, razão da forte presença dos psicanalistas nas instituições. Não nos detivemos apenas em aspectos da contemporaneidade. Para melhor situar na prática lacaniana a noção de falasser [parlêtre], a partir do último ensino de Lacan, resgatamos o debate sobre os universais, a aposta de Pascal e o mito hegeliano do senhor/mestre e do escravo. / This paper is related to the Lacanian psychoanalytical practice and its theoretical fundaments based on civilization as support . Civilization impasses on risk and their incidences on the body are considered as they lead to a reflection about the practice of Lacanian psychoanalysis in our days, especially when new symptoms are concerned, since the beginning of the 21st century. The interest in sustaining, with our contemporary times, a dialogue aims to add fundaments to applied psychoanalysis, considering the relevant presence of psychoanalysts in the institutions. This paper is nor more limited to what is found in contemporary times to better situate, in the Lacanian practice, the concept of parlêtre (by letter made) from Lacans last teaching. We have also recovered the debate about universals, Pascals bet and the Hegelian myth about the master and the slave.
|
60 |
Ele fala de si como de um outro: Samuel Beckett e o objeto voz / He speaks of himself as of another: Samuel Beckett voice objectSagayama, Mario 24 March 2017 (has links)
Esta dissertação propôs-se a ler Companhia (1980), de Samuel Beckett. Primeiro volume de Nohow on, sua última trilogia, o romance traz ao primeiro plano uma das invenções formais mais instigantes da obra do autor: a voz. Para tanto, foi abordada segundo a teoria da voz de Jacques Lacan, em sua relação com a linguagem e, igualmente, enquanto objeto da pulsão invocante. A partir da psicanálise lacaniana, a voz foi posta em relação com outros aspectos fundamentais da obra de Beckett, tais como o corpo, o luto e o espaço, o que possibilitou aproximações tanto da prosa quanto do teatro do autor. / Reading Company (1980) was the aim of this paper. The first volume of Samuel Beckett´s Nohow on, his last trilogy, the novel brings up to the foreground one of the most thought-provoking formal features of Beckett´s work: the voice. In this reading, voice was approached according to Jacques Lacan voice theory, in what concerns language and, also, as an object of invocatory drive. Departing from Lacanian psychoanalysis, voice was crossed with other fundamental aspects to Beckett´s work, such as the body, grief and space, which allowed to come closer to both his prose and his drama.
|
Page generated in 0.0279 seconds