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Imitation & Sprezzatura : En komparativ studie av Machiavellis furstespegel och Castigliones hovmannaideal speglade i fyra porträtt av Cosimo I de' Medici och Eleonora di ToledoNilsson, Amanda January 2018 (has links)
Följande uppsats behandlar fyra hovporträtt av konstnären Bronzino föreställande fursteparet Cosimo I de’ Medici och Eleonora di Toledo speglade mot de litterära källorna Machiavellis Fursten och Castigliones Boken om hovmannen. Uppsatsen empiriska material kommer således att bestå av ovanstående material placeras framför varandra för att belysa dess beröringspunkter, både i fråga om likheter och olikheter. Analysens teoriangrepp kommer med avstamp i Roland Barthes semiotiska bildanalys att närma sig porträttens denotativa men främst konnotativa uttryck. Vidare har Shearer Wests bok Portraiture använts för förståelsen kring porträttet som genre i dess historiska kontext. Undersökningens disposition består av två huvudrubriker varav den första behandlar den historiska kontexten och den sista delen själva bildanalyserna. Resultatet visar på att samtliga porträtt av Cosimo och Eleonora finner flera beröringspunkter i Machiavellis furstespegel som Castigliones hovmannaideal, men skiljer sig delvis beroende på porträtt. Vidare har undersökningen visat på att Cosimo i sina två utvalda statsporträtt – valde att i det senare gestalta sig själv i en måttfullare stil – inte helt olik den måttfullhet som skildras i såväl Castigliones litterära verk som visuella porträtt. Cosimos tidigare porträtt svarar dock bättre mot Machiavellis idé om imitering. De två porträtten av Eleonora finner även dom olika samband med textmaterial och där Eleonoras senare statsporträtt tycks besitta flera av hertiginnans drag – något som inte med samma tydlighet framträder i det tidigare porträttet. Gemensamt för alla porträtt är deras avsaknad av sprezzatura som den allra viktigaste egenskapen för en person vid hovet.
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Leões e raposas : a construção de um modelo ideal no príncipe de Nicolau Maquiavel (1532)Zanetti, Lucca January 2017 (has links)
Orientadora : Profª Drª Fátima Regina Fernandes / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em História. Defesa: Curitiba, 23/06/2017 / Inclui referências : f. 109-113 / Resumo: A pesquisa aqui detalhada explora o Maquiavel como um historiógrafo de seu tempo, assumindo a crítica da fonte A Vida de Castruccio Castracani(1520) - obra aonde configura seu príncipe arquetípico de sucesso por meio de um condottiere, um capitão mercenário. Para a maior compreensão dos argumentos do autor perante a figura de seu príncipe perfeito, confrontamos argumentos de A Vida de Castruccio Castracanicom citações extraídas de O Príncipe, A Vida de Castruccio Castracani, e a História de Florença, todas elas obras da pena de Maquiavel e através das quais sua perspectiva sobre o príncipe arquetípico é destilada. Observamos em Maquiavel um processo de transformação da estrutura discursiva sobre a manutenção do poder também em si medievais - das características atribuídas aos governantes de excelência, diversas já presentes nas caracterizações mais pragmáticas da nobreza do século XV. Mais do que uma completa ruptura, observamos um complexo processo de transformação dos argumentos de legitimidade assim como da perspectiva política no discurso de Maquiavel. Notamos assim que o autor estabelece em sua teoria política desenvolvida através de sua obra uma dupla natureza aos mercenários - uma perspectiva negativa, daqueles que ruem os poderes dos príncipes, arruínam repúblicas e projetos políticos extensos com sua cupidez, suas agendas incompatíveis com as dos príncipes; e uma perspectiva positiva, dos líderes mercenários dotados dos poderes coercitivos de seus guerreiros e das qualidades necessárias para o bem-governar, a virtù em todos os seus aspectos; personagens que podem desempenhar - e, em seus exemplos retirados da História, desempenham - com sucesso o papel de príncipes. Assim, é objetivo desta pesquisa analisar a teoria política maquiaveliana tal qual desenvolvida pelo autor no principio do século XVI, e qual o verdadeiro papel dos condottieri perante esse modelo político; com a finalidade de esclarecer à Academia e a sociedade qual, de fato, seria o ideal príncipe de acordo com a seleção de fontes explorada, resgatando o autor das máximas do senso comum, que através de suas generalidades empobrece suas obras, condenando-o aos mais diversos equívocos. Palavras-Chave: Maquiavel, Teoria Política Medieval, Condottieri. / Abstract: The research here detailed explores Machiavelli as a history writer from his own time, taking the analysis of the source The Life of Castruccio Castracani (1520) - work where he characterizes his archetypal successful prince through a condotteire, a mercenary captain. In other to achieve a better comprehension of the author's arguments towards the figure of his perfect prince, we face arguments from The Life of Castruccio Castracani with quotes extracted from The Prince, The Life of Castruccio Castracani, and the History of Florence, all of them works from Machiavelli's quill and through which his perspective about the prince archetypal prince is distilled. We observa in Machiavelli a process of transformation of the discursive structure on the maintenance of power as medieval - from the characteristics attributed to the excellent rulers, many times already present in the most pragmatic definitions of nobility throughout the XVth century. More than a complete rupture, we notive a complex process of transformation of the topics of legitimacy, as well as the political perspective itself through the Machiavelli's discourse. Thus, we notice that the author stabilishes though the political theory developed through his work a double nature of the mercenaries - a negative perspective, upon those that ruin the powers of the princes, the downfall of republics and extensive political projects given their greed, their own agendas incongruous with the princes' own; and a positive perspective, on the mercenary leaders gifted with the coercitive powers ofs his warriors and the necessary qualities to the well-ruling, the virtù in its every senses; characters who could play - and, in his examples extracted from History, do play - with success the role of princes. Hence, the objective of this research is to analise the Machiavellian political theory as it was developed by the author in the beginning of the XVIth century, and what is the true role of the condottieri before this political model; with the finality to clarify to the Academia and the society what, in fact, would be the ideal prince according to the selected sources, rescuring the writer from the maxims of the common sense, through which its own generalizations impoverishes his work, damning him to the most diverse misconceptions. Keywords: Machiavelli, Medieval Political Theory, Condottieri.
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As armas como instrumento de ação política em Maquiavel: uma análise de \'O Príncipe\' / Weapons as an instrument of political action in Machiavelli: an analysis of \'The Prince\'Marco Antonio Facione Berbel 10 December 2009 (has links)
Maquiavel procura esclarecer quais são os mecanismos que colocam em movimento as engrenagens do agir político. Nesta perspectiva, sua investigação aponta para os elementos que tornam possível promover uma ação política eficaz, sobretudo, as boas armas e as boas leis. No entanto, em O príncipe, percebe-se nitidamente que as boas armas têm mais relevância que as boas leis, uma vez que as boas armas são colocadas pelo autor como condição primordial da existência de um principado. Dessa forma, o esclarecimento das questões que envolvem as boas armas ocupa um lugar privilegiado, visto que Maquiavel identifica nelas um instrumento indispensável para a conquista, fundação, manutenção do poder do príncipe. / Machiavelli seeks to clarify what are the mechanisms that set in motion the gears of political action. In this perspective, his research points to the elements that make it possible to promote an effective political action, above all, good arms and good laws. However, in The Prince, we see clearly that the good weapons are more important than good laws, because the good weapons are placed by the author as essential for the existence of a principality. Thus, clarification of the issues surrounding the good weapons occupies a privileged place, as Machiavelli identifies them an indispensable tool for conquest, founding, maintaining the power of the prince.
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Maquiavel e a corrupção: doença e remédioCastro, Lucas da Silva 18 June 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-06-18 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The present dissertation sought to reflect upon the corruption problem present in the republican thought of Florentine Republic secretary. For the author, the historical experience of Rome Republic in Antiquity was the adequate source of imitation as well as inspiration to reach Machiavelli s greatest daytime dream: the Italian political unification. In this work, we tried to reunite Machiavelli s many speeches on corruption, relating this problem to his natural and unavoidable trait, with the rising of private life, to law and order construction. At the same time, we investigated the relation between corruption and religion, as well as corruption and education and how such problems were related to external contacts set out by one specific republic. Based on this, it is possible to affirm that when Machiavelli focuses on corruption, he believes it as sickness, and then seeks the remedies to heal it. As the author points out, although such remedies are of diverse nature, they demand a high responsibility from citizens, so that, as republic natural and unavoidable conflicts develop, they are able to force the use of the remedies, preparing the political conflicts to the republic freedom enhancement. / A presente tese procurou refletir o problema da corrupção presente no pensamento político republicano do secretário da República Florentina. Para o autor, a experiência histórica da República de Roma na Antiguidade era a fonte de imitação e inspiração adequada para cumprir a meta de realização do maior sonho diurno de Maquiavel: a unificação política da Itália. Procuramos, nessa tese, reunir as várias falas de Maquiavel sobre a corrupção, focando a relação desse problema com a sua feição natural e inevitável, com o aumento da riqueza privada, com as ordenações e a construção das leis. Ao mesmo tempo, estudamos a relação entre corrupção e religião, corrupção e educação, e a relação desse problema com os contatos externos estabelecidos por uma determinada república. A partir desse percurso, podemos afirmar a tese de que Maquiavel, quando pensa a corrupção, refere-se a esta como sendo uma doença, e busca, ao mesmo tempo, os remédios para sanar esse mal. Os remédios são de naturezas diversas, como aponta o autor, entretanto exige uma ampla responsabilidade por parte dos cidadãos, para que estes, no desenrolar dos conflitos naturais e inevitáveis da república, possam forçar a aplicação desses remédios, preparando os conflitos políticos para o aperfeiçoamento da liberdade republicana.
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Machiavel entre ordre et conflit / Machiavelli between order and conflictBalestrieri, Giovanni Giuseppe 28 June 2017 (has links)
Dans les dernières décennies, les Discours sur la première décade de Tite-Live ont été lus comme le traité dans lequel Machiavel livre sa théorie de la liberté politique en tant que résultat du conflit social. Un nombre toujours grandissant de chercheurs estime en effet que c'est en cela que consiste la contribution la plus importante du Florentin à la pensée politique. Notre thèse essaie de démontrer que cette position exégétique ne dispose pas de réels fondements dans l’œuvre machiavélienne. Une lecture ponctuelle des Discours atteste bien que la pensée machiavélienne est tout sauf univoque à ce sujet et le nombre de contradictions dans lesquelles l’auteur s’engouffre finit par rendre impossible la constitution d’une quelconque théorie. / In the last decades or so, Discourses on Livy has become the book where Machiavelli theorizes that political freedom is a result of social conflict. An increasing number of scholars have argued, and argue, that this issue has to be taken as one of Machiavelli’s major contributions to political thought. What our thesis tries to demonstrate is that this statement has no real textual basis. And the reason is – we argue - that when you have a very close and deep look on the Discourses, you have to recognize that it’s not clear at all what Machiavelli thinks about social conflict, as he comes out with so many contradictory statements on the subject that make it impossible to talk of any kind of a theory.
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O rompimento do conceito de bom governo em O Príncipe de Maquiavel e a ética que pivilegia a consequência dos atos práticados / The disruption of the concept of good governance in Machiavelli\'s The Prince and the ethics that emphasizes the consequence of the committed actsEduardo Borges Leal da Silva 20 February 2013 (has links)
A hipótese levantada no presente trabalho é a de que Maquiavel propõe uma ação política criativa em O príncipe que não se insere no contexto da ética cristã, considerada própria da política em seu tempo. Na realidade, essa ação política está dentro de uma ética que se preocupa com os efeitos e as consequências do ato praticado. Maquiavel percebe a situação de insegurança do príncipe, na qual ele não tem regras fixas para agir e não está limitado pela ética convencional. Por não ter um modelo a seguir, a ação do príncipe será criativa. Isso não quer dizer, porém, que tudo é permitido, como na frase de Dostoievski (se Deus não existe, tudo é permitido), nem que os fins justifiquem os meios, como na frase erroneamente atribuída ao nosso autor; ao agir, o príncipe tem responsabilidade pelo resultado de seus atos, por suas consequências. Maquiavel assusta quando mostra que nem sempre se segue a moral convencional para produzir um bom resultado. De certa forma, é uma ética que também pode valer hoje para os cidadãos comuns. / The hypothesis in this paper is that Machiavelli proposes a creative political action in The Prince that is not within the context of Christian ethics, considered trait of politics in his own time. Actually, this political action is within an ethics that concerns with the effects and consequences of the act. Machiavelli realizes the insecurity of the prince, in which he has no fixed rules to act and is not limited by conventional ethics. Not having a role model, the action of the prince will be creative. This does not mean, however, that everything is permitted, as in the phrase of Dostoevsky \"If God does not exist, everything is permitted\"), or that the ends justify the means, as in the phrase erroneously attributed to our author; acting, the prince has responsibility for the outcome of his actions by their consequences. Machiavelli scares when he shows that the conventional moral does not always makes a good result. In a way, it is an ethic that can also avail today for ordinary citizens.
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Fundação, conservação e corrução: o ciclo da vida política em Maquiavel. / Foundation, conservation and corruption: the cycle of political life in MachiavelliTesser, Rodrigo 09 November 2016 (has links)
Submitted by Marilene Donadel (marilene.donadel@unioeste.br) on 2017-09-18T18:32:22Z
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Previous issue date: 2016-11-09 / The man is a selfish being who wishes everything, which is why he can only see other men as rivals to the full satisfaction of their desires. The idea of political community, therefore, no longer appears as a necessary event because of the human natural condition. Nevertheless, the historical world shows that collective life erupted and effectively perpetuated in time. What was, then, the force that forced men against their nature, to collective life? How and why the collective life should be preserved? Why, like everything in life, corrupts itself and declines? These are the questions that guide this Dissertation and that, once answered, will show what we think is the life cycle of political life for Machiavelli: the foundation, conservation and corruption. The foundation of political life, most important human action, is the one that combines the wealth and ingenuity terms, therefore, to Machiavelli, the confrontation between wealth and virtù is a tug-of-war that conditions the success or failure of political action. Fortune is random, meaning the creative opportunity for the virtù of a man. And virtù means the ability to obtain good political results. Thus, the foundation of political life will be based on the extraordinary virtù of a man. However, founding the political life is not enough. It is necessary to keep it alive. The virtuous man who is required to found political life and give you the first ordinations is not the ideal man to accomplish the task of structuring and preserving the community. The conservation is a task for all citizens and must occur based on the ordinances and laws, which have the constrictive force of necessity. Laws and ordinances are the product of mood conflicts between the great and the people, each seeking to fulfill their wishes: the great want to dominate the people and the people intents to resist to the desire of the great remaining them free. Therefore, the laws that are produced due to the tension of moods should turn to the conservation of political life and freedom of citizens. Even if this task is well executed, for Machiavelli all things in the world have their end, in other words, the end of the collective life is an inexorable fact. And what causes the end of political life is corruption, degenerative process of the body politic, laws and institutions that fail to observe the common good and start to ensure only the private interest. The question, then, starts to be the discovery whether there are and what are the possibilities of salvation of collective life, preventing men return to the barbarism of pre-political life. The possibilities presented by Machiavelli to prevent the extinction of collective life turn to, again, the extraordinary virtù of the man, who, with his strength - kingly power - will make citizens, laws and institutions to be virtuous again, taking precedence in the public interest, with what the political will continue to exist. / O homem é um ser egoísta e que tudo deseja, razão pela qual somente pode ver os outros homens como rivais à plena satisfação de seus desejos. A ideia de comunidade política, portanto, não mais aparece como um acontecimento necessário em razão da natural condição humana. Não obstante, o mundo histórico mostra que a vida coletiva eclodiu e, efetivamente, se perpetuou no tempo. Qual foi, então, a força que obrigou os homens, contra sua natureza, à vida coletiva? Como e por que a vida coletiva deve ser conservada? Por que, como tudo na vida, se corrompe e entra em declínio? Tais questões norteiam esta Dissertação e que, uma vez respondidas, apresentarão o que se pensa ser o ciclo vital da vida política para Maquiavel — a fundação, a conservação e a corrupção. A fundação da vida política, ação humana mais importante, é a que conjuga os termos fortuna e virtù, pois, para Maquiavel, o confronto entre fortuna e virtù é um cabo-de-guerra que condicionará o sucesso ou o insucesso da ação política. A fortuna é o acaso, significando a oportunidade criativa para o homem de virtù. E a virtù significa a capacidade de obter bons resultados políticos. Assim, a fundação da vida política terá, por base, a extraordinária virtù de um homem. Entretanto, não basta fundar a vida política. É necessário mantê-la viva. O homem virtuoso que se fez necessário para fundar a vida política e lhe dar as primeiras ordenações não é mais o homem ideal para realizar a tarefa de estruturar e conservar a comunidade. Como se evidencia, a conservação é tarefa para o conjunto dos cidadãos e deve ocorrer conforme as ordenações e as leis, as quais possuem a força constritiva da necessidade. Em vista disso, as leis e as ordenações são produto do conflito de humores entre os grandes e o povo, cada um buscando realizar seus desejos: os grandes querem dominar o povo e este pretende resistir ao desejo dos grandes, mantendo-se livre. Assim, as leis que são produzidas, em razão da tensão dos humores, devem voltar-se para a conservação da vida política e para liberdade dos cidadãos. Ainda que essa tarefa seja bem executada, para Maquiavel, todos os elementos do mundo têm o seu final, ou seja, o fim da vida coletiva é um fato inexorável. E o que causa o fim da vida política é a corrupção, processo degenerativo do corpo político, das leis e das instituições que deixam de observar o bem comum e passam a garantir apenas o interesse privado. A questão, então, passa a descobrir se existem e quais são as possibilidades de salvação da vida coletiva, evitando que os homens retornem à barbárie da vida pré-política. Dessa forma, as possibilidades apresentadas por Maquiavel, para evitar a extinção da vida coletiva, voltam-se, novamente, à extraordinária virtù de um homem que, com sua força – poder régio –, fará com que os cidadãos, as leis e as instituições voltem a ser virtuosos, de modo a primar pelo interesse público, já que vida política continuará existindo.
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Entre o elogio e a censura: o lugar da religião no pensamento de Nicolau Maquiavel / Between the praise and the censorchip: the place of religion at Nicolas Maquiavelli it's thoughtLeonardi, Evandro Marcos 03 August 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-08-03 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This work analyzes the place that the religion occupies in the thought politician of Nicholas Machiavelli (1469 - 1527). It raises the perspective of analysis around the religion as one of the basic subjects of its workmanship and essential to the understanding of the censure that direct to the bar of the Roman Church. The relevance of the religion if shows in the foundation and conservation of the politician State. It is a force capable to make to converge in the State the well public, the social order and the freedom of its people. This function of the religion is recognized since a perspective pair. First, it is instrumentum regni: the dynast uses it as force that canalizes the religious feeling (timori de dio) of the people in favor of the obedience of the civil ?commandment". Second, the own people identify the religious commandment with the civil commandment, intermediated for an internalized civic and moral education: the people are persuaded of that the civil obedience is a value and a well itself. Machiavelli recognizes in the religion this normative function, essential to the establishment of the order and security of the State. The religion is simultaneous to the same conditions of the civil life, because it is a balance center between the conflict relations in the State. Of the attrition between forces that, for one face they are aggregates, therefore they recognize the power and its good use as form to accommodate the internal conflicts and to guarantee the freedom, and on the other hand they are disjoint, because it's originated of a movement that it searchs, it desires, it wants and ambitions blindly to everything, becomes necessary a balance point. It is to leave of this tense relation between the members of a politics community that the religion is analyzed by Machiavelli. The Speeches, The Prince, Of the Art of the War, History of Florence, are the main texts of this study, even so it is enriched by lesser workmanships and the important aid of studious of its thought. Between the commendation and the censorship in relation to the religion, are those that create the conditions for its manifestation in the State and those that contribute for its destruction. / Este trabalho analisa o lugar que a religião ocupa no pensamento político de Nicolau Maquiavel (1469 1527). Levanta a perspectiva de análise em torno da religião como um dos temas fundamentais de sua obra e imprescindível à compreensão das censuras que dirige à cúria da Igreja romana. A relevância da religião se mostra na fundação e conservação do Estado político. Ela é uma força capaz de fazer convergir no Estado o bem comum, a ordem social e a liberdade de seu povo. Essa função da religião é reconhecida desde uma dupla perspectiva. Primeiro, ela é instrumentum regni: o governante a utiliza como força que canaliza o sentimento religioso (timori de dio) do povo em favor da obediência do mandamento civil. Segundo, o próprio povo identifica o mandamento religioso com o mandamento civil, intermediado por uma educação cívica e moral internalizada: o povo está persuadido de que a obediência civil é um valor e um bem a si mesmo. Maquiavel reconhece na religião esta função normativa, imprescindível ao estabelecimento da ordem e segurança do Estado. A religião é simultânea às condições mesmas do viver civil, porque é um centro de equilíbrio entre as relações de conflito no Estado. Do atrito entre forças que, por um lado são agregadoras, pois reconhecem o poder e seu bom uso como forma de acomodar os conflitos internos e garantir a liberdade, e que por outro lado são desagregadoras, pois originadas de um movimento que busca, deseja, quer e ambiciona cegamente a tudo, faz-se necessário um ponto de equilíbrio. É a partir dessa relação tensa entre os membros de uma comunidade política que a religião é analisada por Maquiavel. Os Discursos, O Príncipe, Da Arte da Guerra, História de Florença, são os textos principais deste estudo, embora ele esteja enriquecido por obras menores e pelo auxílio importante de estudiosos de seu pensamento. Entre o elogio e a censura em relação à religião, estão aqueles que criam as condições para a sua manifestação no Estado e aqueles que contribuem para a sua destruição.
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Virtù: a lógica da ação em Maquiavel / Virtù: the logical of action in MaquiavelPoyer, Carlos Nilton 08 February 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-02-08 / The question that guides this dissertation is to demonstrate how the Florentine author gets the idea of virtue and conforms It to his time: the virtù then disegnates as the ability to transform, through knowlegde and action, the political reality in accordin to certain political goals both through individual actions, under a principality as through citizens in a republic. Machiavelli proceeds with his arguments indicating that acting with virtù means the capacity, intelligence and sagacity, of those who govern to conform reality to their goals. Therefore, while situates virtú as exceptional and distinguished political action in two moments: virtù the conquest of glory, the group which the great men, the founders belong, whose orders and institutions remain, virtù and the conquest of power group, to which the great captains belong who, although bearing virtù, had their actions marked by the abscence, so that as soon as they leave the framework of the story, their orders and institutions do the same the framework of the story. Machiavelli, following the path related to the actions of great men, presents the confrontation between virtù and wealth sentencing: for that our free cont be extinct, the wealth means to be the arbiter of half our actions, leaving us to rule the other half, or so. The intended result is to show that, given the imminent need to achieve virtù Machiavelli indicates the path to be followed is that of the educational process through civic education. It Demonstrates that to conform the citizen, it is necessary to highlight the difference between the good citizen and the good man, and his conformation will only occur through education, where pedagogic tools are the military structure and religious structure. When considering the educational means at his time, Machiavelli asserts that there is a weak education and promoter of idleness and licentiousness. To overcome idleness and licentiousness, Machiavelli draws on examples from the past that, by education and virtù, with the help of the military and religious atructures provided a citizen formation. It also demonstrates that, for conformation of the civic man, courage patriotism and willing for sacrifice for the common good are achieved by education. Inaddition the conformation of the virtù is acquired education of man, the recurrence of morality, the desire for freedom, becoming indispensable in combating degradation of political action, that is, the corruption. / A questão que norteia esta dissertação é demonstrar como o autor florentino recebe a ideia de virtude e a conforma para seu tempo: a virtù passa a designar a capacidade de transformar, pelo conhecimento e ação, a realidade política em vista de determinados objetivos políticos tanto por meio de ações individuais sob um principado quanto por meio dos cidadãos sob uma república. Maquiavel procede em seus argumentos indicando que agir com virtù designa a capacidade, inteligência e sagacidade daqueles que governam para conformar a realidade aos seus objetivos. Para tanto, situa a virtù enquanto ação política excepcional e a distingue em dois momentos: a virtù e conquista da glória, grupo ao qual pertencem os homens excelentes, os fundadores, cujas ordens e instituições permanecem; e a virtù e conquista do poder, grupo ao qual pertencem os excelentes capitães que, embora possuidores de virtù, têm suas ações marcadas pela não permanência, de sorte que tão logo deixam o quadro da história, suas ordens e instituições também deixam o quadro da história. Maquiavel, ao trilhar o caminho conexo às ações dos grandes homens, apresenta o enfrentamento entre virtù e fortuna sentenciando: para que nosso livre arbítrio não seja extinto, a fortuna precisa ser árbitra da metade das nossas ações, ainda nos deixando governar a outra metade, ou quase. O resultado pretendido é o de demonstrar que, diante da iminente necessidade de alcançar a virtù, Maquiavel indica que o caminho a ser percorrido é o do processo educativo através da educação cívica. Demonstra que, para conformar o cidadão, é necessário evidenciar a diferença existente entre o bom cidadão e o homem bom, sendo que sua conformação só se dará por meio da educação, em que as ferramentas pedagógicas são a estrutura militar e a estrutura religiosa. Ao considerar os meios educacionais em seus dias, Maquiavel afirma que há uma educação fraca e promotora do ócio e da licenciosidade. Para suplantar o ócio e a licenciosidade, Maquiavel recorre aos exemplos do passado que, pela educação e pela virtù, com auxílio da estrutura militar e religiosa, proporcionaram uma formação cidadã. Demonstra ainda que, para a conformação do homem cívico, a coragem, o patriotismo e a disponibilidade de se sacrificar pelo bem comum são concretizadas pela educação. Igualmente, que a conformação à virtù se dá por meio da educação do homem, da recorrência aos bons costumes, do desejo de liberdade, tornando-se imprescindíveis no combate à degradação do agir político, isto é, da corrupção.
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O povo em Maquiavel como guardião da liberdade / O povo em Maquiavel como guardião da liberdadeCastel, Karen Elena Costa Dal 22 April 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-04-22 / This dissertation is to analyze the roles of the people in Machiavelli through the
classic The Prince and Discourses on the first decade of Livy. For this, we
sought to conceptualize people in the Machiavellian theory, by having some
theoretical foundation as McCormick, Larivaille, Bignotto, among others. We
have also tried to approach the concept of freedom in Machiavellian freedom as
non-domination concept - recovered by Philip Pettit. The goal is to focus on the
role of the people in political life, with the main hypothesis the same as an
active agent in the polis and guardian of liberty. So diverges is interpretive
trends dating back to Strauss, Mansfield, Sasso, Chabod, Sfez and Skinner,
which people attach to a passive role in politics, serving as a tool to Prince and
wishing not only be overwhelmed. This paper advocates the role of the people
as key to maintaining freedom. Machiavelli delegates this function Talks,
explaining that he did not want to seize it. The people preserving the freedom
since they do not want to be overcome and, at the same time, does not have
the desire of the Great command / Esta dissertação trata de analisar as funções do povo em Maquiavel através
dos clássicos O Príncipe e Discursos sobre a primeira década de Tito Lívio.
Para isso, buscou-se conceituar povo na teoria maquiaveliana, tendo por
alicerce alguns teóricos como McCormick, Larivaille, Bignotto, dentre outros.
Também procurou-se aproximar a concepção de liberdade maquiaveliana em
liberdade como não-dominação - conceito recuperado por Philip Pettit. O
objetivo é focar o papel do povo na vida política, tendo por hipótese principal o
mesmo como agente ativo na pólis e guardião da liberdade. Assim, diverge-se
de correntes interpretativas que remontam a Strauss, Mansfield, Sasso,
Chabod, Sfez e Skinner, as quais atribuem ao povo um papel passivo na
política, servindo de instrumento ao príncipe e desejando apenas não ser
oprimido. Este trabalho defende o papel do povo como elemento fundamental
para manter a liberdade. Maquiavel delega essa função nos Discursos,
justificando que o mesmo não deseja se apoderar dela. O povo preserva a
liberdade visto que não quer ser dominado e, ao mesmo tempo, não possui o
desejo dos Grandes de comandar
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