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[en] THE DETOUR OF METHOD: LANGUAGE AND HISTORY ON THE THOUGHT OF WALTER BENJAMIN / [pt] O DESVIO DO MÉTODO: LINGUAGEM E HISTÓRIA NO PENSAMENTO DE WALTER BENJAMINIVE DE SANTANA CUNHA 29 January 2007 (has links)
[pt] Esta dissertação aborda um aparente problema do Prefácio
crítico do livro A origem do drama barroco alemão. Este
texto - que aproxima a teoria da linguagem de Benjamin de
uma terminologia filosófica mais tradicional -
surpreende com a proposição método é desvio. Esta
dissertação trata do tema do
desvio (Umweg), relacionando-o à questão central da
apresentação das idéias (Darstellung). Nesta perspectiva, o
trabalho articula as teorias benjaminianas da
linguagem e da história, pela relação entre sua teoria do
nome próprio (1916), da
tradução (1921), da apresentação (1924) e, mais tarde, do
conceito das imagens dialéticas (1940). Postulada a
importância do sensível para o pensamento, o desvio seria
traço formal de um pensamento que se expressa na
linguagem, em especial, na forma escrita. / [en] The Critique Foreword for the book The origin of German
tragic drama -
text that brings Benjamin´s theory of language closer to
the traditional
philosophical terminology - surprises with the proposition:
method is detour.
This dissertation approaches the theme of the detour
(Umweg) relating it to the
central problem of the presentation of ideas (Darstellung).
In this perspective, the
research articulates benjaminian theories of language and
history, by the liaisons
held between his theory of nomination (1916), of
translation (1921), of
presentation (1924) along with his later concept of
dialectical images (1940).
Once postulated the importance of the sensible for the
thinking, the detour would
be the formal trace of the thought expressed in language,
specially, written.
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[en] NIETZSCHE: FOR A TRAGIC ETHIC / [pt] NIETZSCHE: POR UMA ÉTICA TRÁGICAGUSTAVO ARANTES CAMARGO 16 June 2008 (has links)
[pt] Fazer a crítica da moral implica em pensar a filosofia que
lhe dá o estatuto de
verdade. Implica em saber por que sempre se tentou
estabelecer um determinado
valor moral como melhor do que outro. Desvendar o papel que
filósofos e sacerdotes
tiveram neste processo é mais do que um trabalho de
filosofia. A partir de um
método genealógico, Nietzsche trará para seu campo a
psicologia (para pensar os
afetos que se escondem por trás dos valores), a filologia
(para pensar a linguagem
pela qual se faz acreditar na moral) e a pesquisa histórica
(para apresentar a história
da moral e seu desdobramento contemporâneo). Tamanha
crítica se apresenta
modernamente como a morte de deus, que terá conseqüências
em relação à falta de
credibilidade da moral a partir de então. A hipótese da
vontade de potência, assim
como a proposta do super-homem e o pensamento do eterno-
retorno são os pontos-chave
daquilo que o filósofo apresenta como alternativa ao
niilismo de uma ausência
de valores. A esta proposta chamaremos de ética. / [en] For doing a critic of moral, Nietzsche first has made a
critic of the idea of
true, because was that conception the ground of the moral.
Nietzsche has looked for
the whole played by philosophers and priests in this
history and made his genealogy
of moral. This work has a lot of different field like
psychology (to found the affect
behind the value), philology (to know the whole played by
the language) and history
(to show the way the moral has won and the problems of the
contemporary world).
This crisis of the contemporary world is presented with
some concepts like the death
of god, nihilism, and his ethic is understood by the
overcoming of this situation with
the concepts of will to power, eternal recurrence and super-
man.
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[en] THE END OF EXPLANATIONS: HOW IS A RULE LINKED WITH ITS APPLICATIONS: THE PROBLEM OF INFINITE DETERMINATION IN THE PHILOSOPHY OF THE SECOND WITTGENSTEIN / [pt] O FIM DAS EXPLICAÇÕES: COMO UMA REGRA SE LIGA COM SUAS APLICAÇÕES: O PROBLEMA DA DETERMINAÇÃO INFINITA NA FILOSOFIA DO SEGUNDO WITTGENSTEINCAMILA APARECIDA RODRIGUES JOURDAN 21 July 2005 (has links)
[pt] A dissertação relaciona as considerações sobre seguir
regras com as críticas ao
tratamento extensional do infinito como uma totalidade
atual no segundo Wittgenstein.
No primeiro capítulo, são apresentadas as críticas de
Wittgenstein ao padrão mentalista
de solução para determinação do significado, elucidando-
se a seguir o que considera-se o
cerne do Argumento da Linguagem Privada. A partir disso,
argumenta-se que a solução
comunitarista, formulada em termos da confirmação de um
padrão independente, não
pode ser coerentemente atribuída a Wittgenstein. No
segundo capítulo, a antinomia
histórica entre o infinito pensado como potencial ou
como atual é introduzida. São
apresentados alguns elementos dos tratamentos propostos
por Cantor e Dedekind e, a
seguir, as críticas que Wittgenstein faz aos mesmos. No
terceiro capítulo, a associação
das críticas de Wittgenstein ao tratamento do infinito
como uma atualidade extensional
com a questão da generalidade lingüística é explorada, e
o caráter normativo que
Wittgenstein atribui às proposições matemáticas é
ressaltado. Mostra-se que, para
Wittgenstein, a diferença conceitual entre finito e
infinito expressaria a diferença entre
contextos empíricos e gramaticais. O infinito, enquanto
expressão da generalidade, não
poderia ser tratado como passível de descrição
extensional sem acarretar confusões, mas
só poderia ser pensado no âmbito normativo, enquanto
regra. Retorna-se então à
questão da determinação de uma regra no contexto da
discussão sobre as provas
matemáticas e analisa-se a noção de surveyability. No
quarto capítulo, considera-se a noção
de semelhança de família. Ressalta-se então os pontos
centrais da estratégia de Wittgenstein
para o problema da determinação de uma regra: o abandono
da extensionalidade e da
univocidade do significado. Ao invés de classes ou
elementos primariamente
determinando a relação entre as instâncias de uma regra,
teríamos antes a própria relação
constituindo tais instâncias, e esta relação interna
seria estabelecida na própria prática de
emprego linguístico. Finalmente, na conclusão, elabora-
se uma reconsideração do que foi
desenvolvido a partir das relações entre generalidade e
circularidade. / [en] The dissertation relates second Wittgenstein s considerations on following rules with his criticism about the extensional treatment of the infinite as actual totality. In the first chapter, a presentation of Wittgenstein s criticism of the mentalist solution pattern for the determination of the meaning is followed by an
account of what is taken to be the heart of the Private Language Argument. On that basis, it is argued that the communitarianist solution, formulated in terms of the confirmation of an independent pattern, cannot be consistently attributed to Wittgenstein. In the second chapter, the historical antinomy between the infinite as potential and the infinite as actual is introduced. Some aspects of Cantor s and Dedekind s
approaches, as well as Wittgenstein s criticism of those, are also presented. In the third chapter, the connection between Wittgenstein s criticism of the treatment of the infinite as extensional actuality
and the question of linguistic generality is explored, and the normative character attributed by Wittgenstein to mathematical propositions is highlighted. It is shown that, according to Wittgenstein, the conceptual difference between finite and infinite expresses the difference between empirical and grammatical
contexts. The infinite as expression of generality could not be treated as susceptible to extensional description without bringing about confusion, and it should, therefore, be thought of solely in a normative context, as a rule. The problem of the determination of a rule is thus retaken in the context of the discussion on mathematical proof, and the notion of surveyability is analysed. In the fourth chapter, the notion of family resemblances is considered. The central aspects of Wittgenstein s approach to the problem of the determination of a rule - the abandonment of extensionality and the univocality of meaning - are emphasised. Instead of classes or elements primarily determining the relationship among the instances of a
rule, the relationship itself would constitute such instances, and such internal relationship would be established by linguistic usage itself. Finally, in the conclusion, a general reconsideration of what was discussed is carried out, starting from the relationships between circularity and generality.
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[en] IN THE BEGINNING WAS THE LOGOS: LANGUAGE, TRUTH AND EXPERIENCE IN WALTER BENJAMIN / [pt] NO PRINCÍPIO ERA O LOGOS: LINGUAGEM, VERDADE E EXPERIÊNCIA EM WALTER BENJAMINRAFAEL DOMINGUES AZZI 06 April 2016 (has links)
[pt] A palavra grega logos é fundamental no desenvolvimento do pensamento
ocidental. Através do logos, da palavra, Deus cria o mundo nas tradições
religiosas judaico-cristãs. Dentro da filosofia moderna ocidental, o logos é
entendido principalmente no sentido da razão e da racionalidade. A presente
pesquisa apresenta a hipótese de que o pensamento de Walter Benjamin interpreta
o logos como linguagem, unificando campos que, de outra forma, estariam
cindidos no pensamento. A interpretação do teórico alemão permite, aqui se
defende, transformar as bases da filosofia ocidental pela ressignificação de temas
reprimidos, tais como o mito, a arte e a história. A linguagem se mostra nessa
interpretação estruturante da própria realidade. A essência das coisas é de natureza
linguística; cabe ao homem traduzir e interpretar o mundo. Essa reflexão retoma a
noção pré-moderna de leitura do mundo, suplantada pela ascensão da análise
matemática das coisas, posta em cena pela revolução científica. A retomada da
centralidade da linguagem propicia, em suma, o desenvolvimento de uma
concepção alternativa dos conceitos de verdade e de experiência. Pois os
conceitos não se fundamentam mais em valores eternos e universais, mas
inseridos de modo pleno na precariedade da história e da linguagem humana. É o
que este trabalho se ocupa de trazer à luz. / [en] The Greek word logos was fundamental for the development of Western
thinking. Through logos, the word, God created the world in Judeo-Christian
religious traditions. However, in Western modern philosophy, logos is
understood mainly as reason and rationality. This study hypothesizes that Walter
Benjamin s thinking interprets logos as language, thus unifying fields that would
otherwise be divided. The interpretation of the German theoretician allows — as
this study argues — for a change at the basis of western philosophy by giving new
meaning to repressed themes such as myth, art and history. Language is a
structuring interpretation of reality. The essence of things is linguistic: people
translate and interpret the world. This brings back the pre-modern idea of reading
the world, which was replaced by mathematical analyses, put forth by the
scientific revolution. The recovery of the centrality of language allows, in sum,
for alternative ideas regarding truth and experience to emerge. The two ideas are
no longer based on eternal, universal values, but fully a part of the precariousness
of history and human language. This is what this study aims at bringing to light.
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