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[en] TRADITION AND AMERICAN FOREIGN POLICY, FROM 1898 TO 1917 - A DISCUSSION ABOUT POLITICS AND IDEAS / [pt] TRADIÇÃO E POLÍTICA EXTERNA AMERICANA, DE 1898 A 1917 - UMA DISCUSSÃO SOBRE IDÉIAS E POLÍTICASARTHUR CEZAR DE ARAUJO ITUASSU FILHO 03 June 2002 (has links)
[pt] Este é um trabalho da área de relações internacionais que
utiliza a história como campo de ação para uma
determinada metodologia de análise de política
externa. Tem como objeto de estudo a relação entre a
tradição do pensamento político norte-americano com a
política externa dos Estados Unidos de 1898 a
1917 - da guerra contra a Espanha à entrada na Primeira
Guerra Mundial.A intenção foi destacar o peso da tradição
na política externa norte-americana do período
determinado. Além disso, procurou-se mostrar que o
conteúdo missionário foi uma - tradição inventada - no
termo de Hobsbawm, de forte influência numa época em que
os norte-americanos deram os primeiros passos em termos
de política externa, na intervenção em Cuba, e
consolidaram a posição de global player do sistema
político internacional, com a entrada na Primeira Guerra
Mundial. / [en] This is a work of international relations that uses history
as a field for a certain metodology of foreign policy
analysis. It has as an object of study the relation
between the American traditional political thought and the
foreign policy of the United States from 1898 to 1917 -
from the war with Spain to the entrance in the
First World War. The intention was to show to the
importance of the tradition in the American foreign policy
in the specific period. In addition, it was intented to
show that the missionary character was an -invented
tradition- as Hobsbawm defines the concept, that had a
strong influence when the Americans were doing the first
steps in foreign policy, as in the intervention in Cuba,
and consolidating the position of global player in the
international political system, in the First World War.
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[pt] CIRCULAÇÃO DAS IDEIAS CORRECIONAIS PARA MENORES DO ESPAÇO LUSO-BRASILEIRO (1890-1927) / [en] MINORS CORRECTIONAL IDEAS SPREADING AT LUSO-BRAZILIAN ENVIRONMENT (1890-1927)FERNANDO RODRIGO DOS SANTOS SILVA 11 November 2016 (has links)
[pt] Esta tese investiga os diferentes sentidos atribuídos à educação nas ideias e práticas correcionais para menores, entre 1890 e 1927. A aproximação das noções de correção e educação é dada pela compreensão de que ambas são modalidades socializadoras através das quais se opera um trabalho institucional sobre o outro com a intenção de transformá-lo (DUBET, 2010). Nas ideias e práticas pesquisadas, o objetivo foi transformar menores pervertidos pela hereditariedade e pelos meios sociais em futuros homens úteis a si e a pátria. A pesquisa iniciou em 1890 porque nesta década se materializou um conjunto de mudanças que alcançaram status legal com as legislações para menores nas primeiras décadas do século XX. No Brasil, o Código de Menores (1927) cumpriu esta finalidade. A realização do doutorado sanduíche, em Portugal, levou à ampliação da delimitação espacial da pesquisa ao incorporar a perspectiva portuguesa neste processo. A Lei de Proteção à Infância promulgada, em 1911, neste país, foi fortemente marcada pelos aspectos pedagógicos e foram uma das referências do código brasileiro. Pensar a circulação de ideias foi o caminho adotado, com este intento elegeu-se como referência a categoria representação trabalhada por Chartier (1990; 2002) que a compreende como uma operação de inteligibilidade que produz modos de estar no mundo, impõe uma autoridade à custa de outras, legitima reformas e justifica as suas escolhas para os indivíduos. As representações são o real encarnado em práticas. A metodologia utilizada foi a análise documental das fontes consultadas em diferentes instituições de guarda do Brasil e de Portugal, com destaque para o Arquivo Nacional, o Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro e a Biblioteca Nacional, no Brasil, e o Arquivo Nacional da Torre do Tombo, Arquivo Municipal de Lisboa, a Biblioteca Nacional de Portugal e Sociedade de Geografia de Lisboa, além da legislação dos dois países sobre a temática estudada. Através da análise das fontes consultadas foi possível perceber que a lógica de apreensão dos menores, em ambos os países, teve como particularidade o reconhecimento das características que enquadrariam os menores no conceito de vadios; nas casas de correção as atividades oficinais ocuparam a quase totalidade da rotina dos presos, contudo, cada país variou na ênfase que deu ao trabalho, no Brasil, as oficinas eram lugares do aprendizado de um ofício e da formação do hábito do trabalho, enquanto que em Portugal, as oficinas eram o lugar da aprendizagem, a correção viria pela reflexão no isolamento absoluto; a emergência dos institutos disciplinares esteve ligado ao debate sobre a importância da educação no combate à hereditariedade; a comunicação entre os dois países efetivou-se após a década de 1910, com a publicação da lei portuguesa, porém, foi na década de 1920, que as legislações estabeleceram as medidas de uma pedagogia corretiva como linguagem jurídica. / [en] This research investigates the different meanings of education on correctional ideas and practices between the years 1890 and 1927. The approximation of correction s and education s significances takes part at comprehension that they are both socializing modalities through which an institutional work takes part over the other, with the purpose of transforming him (Dubet, 2010). On the ideas and practices investigated, the purpose was to transform minors perverted by heredity and social environments in future citizens, useful to themselves and to the nation. The research starts on 1890 because this decade embodies a number of significant changes that achieved legal status on minors legislation, at 20th century early decades. Part of this investigation -- held in Portugal -- led to the expansion of researche s spatial delimitation, incorporating Portuguese. Childhood protection law (Lei de Proteção à Infância), passed in Portugal in 1911, was strongly influenced by pedagogical aspects, and it is a reference for Brazilian codes. The investigation s strategy was to focus on ideas circulation, based on Chartier s concept of representation, comprising an intangibility operation that produces ways of being in the world, imposes one authority at the expense of others, legitimates reforms and justifies their choices to individuals (1990; 2002). Representations are the real incarnated in practices. The methodology used was documentary analysis from the sources accessed in brazilian and portuguese institutions, in particular Biblioteca Nacional, Arquivo Nacional and Arquivo da Cidade do Rio de Janeiro, in Brazil, and Arquivo Nacional da Torre do Tombo, Arquivo Municipal de Lisboa, Biblioteca Nacional de Portugal and Sociedade de Geografia de Lisboa, in Portugal. In addition, the legislation of both countries on the studied subject. The documentary analysis revealed that minors impounding logic, in both countries – Brazil and Portugal --, has the peculiarity of classifying minors as strays; at correctional facilities workshops activities occupied almost all interns routines, however, each country varied the emphasis on work, in Brazil, workshops were environments of professional and working habits learning, and in Portugal workshops were places of learning, and correction would come through reflection in absolute isolation; the emergency of disciplinary facilities was linked to the debate about education importance on heredity combat; communication between Brazil and Portugal became effective after 1910 decade, when Childhood protection passed in Portugal, however, was in the 1920 s, as legislation established corrective pedagogical measures as a juridical language.
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[en] NARRATIVES OF GLOBAL GOVERNANCE: UN IDEAS THAT CHANGED THE WORLD AS POLICYMAKING / [pt] NARRATIVAS DA GOVERNANÇA GLOBAL: IDÉIAS DA ONU QUE MUDARAM O MUNDO COMO POLICYMAKINGCARLOS FREDERICO PEREIRA DA SILVA GAMA 13 May 2019 (has links)
[pt] Narrativas da Governança Global: Idéias da ONU que mudaram o mundo como policymaking aborda a Organização das Nações Unidas (ONU), organização internacional contemporânea, como um conjunto de práticas políticas. Seu objeto de estudo é uma coleção de livros, chancelada pela ONU, sobre idéias que mudaram o mundo em diversas áreas (Segurança, Desenvolvimento, Direitos Humanos) – o Projeto para uma História Intelectual da ONU (PHIONU). PHIONU apresenta a ONU como organização que aprende, capaz de inovar e exportar suas descobertas – produzindo ordem internacional para outros agentes sociais, no processo (governança global). Narrativas da Governança Global questiona criticamente essa afirmação – idéias da ONU mudaram o mundo. Informada por abordagens críticas das relações internacionais e sobre idéias, ela desvela narrativas contraditórias de governança na PHIONU. Ao invés de uma concepção simples de governança global, PHIONU é repleta de usos contraditórios de idéias. Elas são usadas para definir (algumas) práticas sociais como problemas e para autorizar (alguns) agentes sociais como solucionadores. PHIONU engloba uma cacofonia política. Apesar de incômodo, barulho não impede o ordenamento. Através de disputas políticas ambivalentes centradas em idéias, uma concepção específica do internacional é produzida, com a ONU como elemento central. Ela soluciona problemas dos estados, sem sofrer efeitos colaterais. Ela também leva demandas da sociedade civil, do plano doméstico para o internacional. Na caracterização da realidade social da PHIONU, a ONU, não-soberana, cujas práticas são frequentemente contestadas, torna-se quase onipresente. Ela transcende o espaço para aprender através do tempo e prever mudanças. Por um lado, PHIONU legitima a instituição da ONU (não-soberanos precisam de justificação extra). Por outro lado, a ONU como instituição é definida, legitimada via uma gramática de risco, ameaça, crise, tragédia. Ela é tornada um sujeito hipermoderno ajudando sujeitos modernos (estados, ONGs) a viver ordenadamente – governança. Depois dessa abordagem crítica, Narrativas da Governança Global expõe como PHIONU legitima a ONU via uma (aparentemente) simplista definição de idéias como commodities. Ao longo de suas metamorfoses, idéias usadas contraditoriamente conferem coerência à ONU – o mundo gira incessantemente, a organização permanece. Sabendo de antemão o que fazer para evitar problemas (alheios), a ONU não-soberana se torna a fonte autoritativa de governança, mediando níveis de atividade social. Global significa um arranjo ordenado de soberanos e não-soberanos com a ONU no meio – concepção territorializada e soberanista de um internacional reformado. Alegadamente orientada para o futuro, PHIONU extrai suas profecias do passado, recolocando mitos fundacionais conceituais. O contexto da produção da PHIONU é relevante. A ONU foi perturbada por mudança súbita, criticada por suas limitações e inadequação no pós-Guerra Fria. PHIONU provem respostas possíveis para críticas do passado recente, contando, retrospectivamente, como a ONU mudou o mundo adiante dos demais. Narrativas da Governança Global: Idéias da ONU que mudaram o mundo como policymaking enfoca como assertivas históricas são colocadas em movimento, questionando a perspectiva orientada pelo futuro da PHIONU, problematizando como práticas de produzir discursos sobre a História operam nas instituições. Adotando risco, ameaça, crise e tragédia como referências, PHIONU se afasta da Modernidade como crítica imanente, em prol da colonização do futuro. / [en] Narratives of Global Governance: UN ideas that changed the world as policymaking approaches the United Nations (UN), a contemporary international organization, as a set of political practices. Its object of inquiry is a collection of UN-sanctioned accounts of ideas that changed the world in several issue areas (Security, Development, Human Rights) – the United Nations Intellectual History Project (UNIHP). UNIHP presents the UN as a learning organization, able to innovate and to export its findings – in the process, producing international order for a variety of other social agents (global governance). Narratives of Global Governance puts this claim – UN ideas changed the world – under critical scrutiny. Informed by critical approaches to ideas and international relations, it unpacks contradictory narratives of governance running through UNIHP. Instead of a clear-cut conception of global governance, UNIHP is filled with conflicting uses of ideas. They are used to frame (some) social practices as problems to be solved, and to authorize (some) social agents as problem-solvers. UNIHP comprises a political cacophony. Despite unsettling, noise doesn t preclude ordering. Through ambivalent political disputes centered on ideas, a specific conception of the international is produced, with the UN as a pivotal element. It provides solutions to sovereign states problems, without partaking in side-effects. It also bridge civil society demands, from domestic settings to the international realm. In UNIHP-legitimated depiction of social reality, the UN, non-sovereign, whose practices are often contested, becomes quasi-omnipresent. It transcends space, in order to learn through time and forecast change. On the one hand, UNIHP legitimizes the institution of the UN (non-sovereign entities need extra justification). On the other hand, the UN as an institution is framed, legitimated, according to a grammar of risk, threat, crisis, tragedy. It is rendered a hyper-modern subject helping modern subjects (states, NGOs) live orderly. Governance follows. After its critical scrutiny, Narratives of Global Governance displays how UNIHP legitimizes the UN through a (deceptively) simplistic account of ideas as commodities. Across their metamorphoses, contradictory uses of ideas confer the UN coherence, as the world changes incessantly and the organization stands still. Knowing in advance what to do to avoid (others) problems, sovereign-deprived UN becomes the authoritative source of governance, bridging levels of social activity. Global stands for an ordered array of sovereigns and non-sovereigns, with the UN in-between – a territorialized, sovereign-informed account of a reformed international. Allegedly future-oriented UNIHP extracts its prophecies from the past, restating conceptual foundational myths. The context of UNIHP s production is relevant. After the Cold War, the UN was unsettled by sudden change, criticized for shortcomings and inadequacy. UNIHP provides a tentative answer to near-past criticisms, telling, retrospectively, how the UN changed the world ahead of the curve of the rest. Narratives of global governance: UN ideas as policymaking focuses how historical claims are made to work, disputing UNIHP s future-oriented perspective on grounds of how practices of making claims about History are worked in institutions. By adopting risk, threat, crisis and tragedy as referents, UNIHP departs Modernity as immanent critique, for the sake of colonizing the future.
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[en] THE PROCESS OF ENVIRONMENTAL INSTITUTIONALIZATION IN THE WORLD BANK / [pt] RUMO AO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL O PROCESSO DE INSTITUCIONALIZAÇÃO DE POLÍTICAS AMBIENTAIS NO BANCO MUNDIALCINTIA MARA MIRANDA DIAS 29 November 2002 (has links)
[pt] Esse trabalho tem como objetivo descrever o processo de
institucionalização de políticas ambientais no Banco
Mundial.Inicialmente, a dissertação descreve a organização
internacional e suas formas de atuação sobre os países
membros; tanto financeiramente quanto na incorporação e na
disseminação de conhecimento. Na segunda parte são
particularmente enfatizadas as mudanças organizacionais
ocorridas em três fases - de 1970 a 1987, de 1987 a 1992,
e
de 1992 em diante -, cujo objetivo foi incluir as
políticas
ambientais nas rotinas e processos do Bird. / [en] This work intends to describe the process of environmental
institutionalization occurred in the World Bank. Initially,
the thesis describes the international organization not
only as an economic resource provider to its members but
also as an intellectual actor. Then, it was particularly
emphasized three phases that led to organizational changes -
from 1970 to 1987, from 1987 to 1992, and from 1992 on -,
in order to include environmental aspects into the routines
of the Bank.
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