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População no Império PortuguêsWagner, Ana Paula 06 November 2009 (has links)
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Africanidades e educação popular: uma análise de propostas e vivências pedagógicas de movimentos negros em Sorocaba / Africanidades and popular education: the analysis of propositions and pedagogy experiences from black movements at SorocabaSilva, Mariana Martha de Cerqueira 20 August 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-08-20 / Não recebi financiamento / This dissertation is about a survey that had the intention of reassuring the importance of approaching african and afro-brazilian history and culture in educational processes as from the dialogues between and with the black movement and relating brasilian´s africanidades to popular education perspective. Through the research action-participant methodology this work gathered and analysed interviews with local black leaderships that along with other historic sources provided our research material. Therefore, our group reserchead the contemporary black movement of Sorocaba city as well the educational experiences developed by them in the fifties of XX century. This survey was organized with the intention of revealing how by them could contribute to bring alive the application of Act 10.639/03. / Essa dissertação trata-se de uma pesquisa que teve a intenção de reafirmar a importância de se abordar história e cultura africana e afro-brasileira em processos educativos a partir de diálogos estabelecidos entre e com o movimento negro e relacionando a perspectiva da educação popular às africanidades brasileiras. Utilizando a metodologia da pesquisa participante este trabalho reuniu e analisou entrevistas com lideranças negras locais que, juntamente com outras fontes históricas, forneceram nosso material de pesquisa. Para tanto, nosso grupo pesquisou o movimento negro atuante na cidade de Sorocaba no início deste século XXI, bem como propostas educativas destes mesmos movimentos desenvolvidas a partir da segunda metade do século XX. Esta pesquisa foi organizada com o intuito de revelar como experiências educativas desenvolvidas pelos movimentos negros podem contribuir para tornar viva a aplicação da Lei 10.639/03.
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A aljava e o arco: o que a África tem a dizer sobre Direitos Humanos - um estudo da Carta MandingaSouza, Victor Martins de 26 March 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-03-26 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This investigation is focused in Manden Charte or Kurukanfuga Pact, an African oral
document from the 13th century. The study of this Pact allowed the approach with an African
perspective of the so-called rights of the people or human rights. The Kurukanfuga Pact was
the constitution of the Mali Empire created in 1235 by the maghan (emperor) Sundjata Keita
and the Assembly (Gbara) of manden community. In a moment of political and social
changes, the manden hunters (simbon) swore an oath to ensure the well-being of their
community in the 11th century. Two century later, the oath, by means of oral transmissions,
served as inspiration for the Manden Charte. This oral document was inscribed in 2009 on
the Representative List of the Intangible Cultural Heritage of Humanity kept by Unesco. This
thesis contains the first translation into Portuguese of the oath of the hunters and the
Manden Charte, which is analyzed and contextualized through historiographic debates with
African historians and philosophers. The present study raises a discussion of peoples' right
perspective that goes beyond the Western propositions, considering, above all, the
pioneering of this African oral document in this scope / Trata-se de trazer à tona um estudo sobre a Carta Mandinga ou Pacto de
Kurukanfuga, documento histórico oral africano, datado do século XIII. O estudo desse
Pacto permite a aproximação com uma perspectiva africana daquilo que se
convencionou chamar de direitos humanos ou direitos dos povos. O Pacto de
Kurukanfuga foi a constituição do Império do Mali, fundado em 1235, pelo maghan
(imperador) Sundjata Keita e pela Assembleia (Gbara) da comunidade manden. Em
um momento de mudanças sociais e políticas, os caçadores manden (simbon), no
século XI, engendraram um juramento para assegurar o bem-estar da sua
comunidade. Dois séculos depois, o juramento, trasmitido oralmente, inspirou a Carta
Mandinga. Esse documento oral foi inscrito, em 2009, na Lista Representativa de
Patrimônio Intangível da Humanidade, da Unesco. Essa tese contém a primeira
tradução para o português tanto do Juramento quanto da Carta, aqui analisados e
contextualizadas a partir de discussões historiográficas trazidas por historiadores e
filósofos africanos e da diáspora. O presente estudo suscita uma discussão sobre uma
perspectiva não ocidental dos direitos dos povos, considerando, sobretudo, o
pioneirismo deste documento oral africano nesse âmbito
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DE UMA ÁFRICA SEM HISTÓRIA E RAZÃO À FILOSOFIA AFRICANA / UN ÁFRICA SIN HISTORIA Y RAZÓN DE LA FILOSOFÍA AFRICANA / AN AFRICA WITHOUT HISTORY AND REASON TO AFRICAN PHILOSOPHYLIMA, Claudia Silva 30 March 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-03-30 / FAPEMA / The so-called African philosophy constitutes a privileged analysis to be
access to significant aspects of the history and of the African societies. The Studies
International African are related directly to historical and production
philosophical production. In Brazil, however, only in a historiography interest
most prominent on Africa; just booked and tentatively begins to
think about Africa from a philosophical perspective. In this research, we intend to
connect to African Studies both the Philosophy as the story. It is considered that
African thought is born in permanent confrontation and dialogue with the so-called
Western thought. Thus, in the present work, which consists of a research
exploratory, especially of bibliographic and documentary character, first of all, is a reflection on how the West has set the time and history, in your
connection with the construction of another, especially from the other African and other
Negro; showing the temporal and spatial character, racialist and racist philosophy and
of Western thought, discusses the possibility of epistemologies and
gnosiologias other; analyze works of some of the main exponents of philosophy
West, like Hegel and Kant, that feature descriptive formulations and
Black Africa explanatory and African; the suspicion of that race and the
racism are constituent elements of the history and the status of gnosiológico
Western philosophy. Secondly, the Constitution is described and some
reverberations from the field of philosophy. Finally, it discusses about the
central concepts that guide the discussion of African philosophy in the present day, such
as a race, the idea of Africa, reason, capitalism, humanity, in the works of three of
more relevant and influential thinkers and contemporary African philosophers,
Kwame Anthony Appiah, Achille Mbembe and Nkolo Foé. / La llamada filosofía africana constituye un análisis privilegiado para ser
el acceso a aspectos significativos de la historia y de las sociedades africanas. Los estudios de
Internacional africana están relacionados directamente al histórico y producción
producción filosófica. En Brasil, sin embargo, sólo en un interés de la historiografía
más prominentes de África; solo reservados y tentativamente comienza a
pensar en África desde una perspectiva filosófica. En esta investigación, pretendemos
conectar a estudios africanos tanto la filosofía como la historia. Se considera
Pensado africano nace en diálogo y confrontación permanente con el supuesto
Pensamiento occidental. Así, en el presente trabajo, que consiste en una investigación
exploratoria, especialmente de carácter bibliográfico y documental, en primer lugar, es una reflexión sobre cómo Occidente ha establecido el tiempo y la historia, en su
conexión con la construcción de otro, especialmente de los otros africanos y otros
Negro; mostrando el carácter temporal y espacial, racista y racialist filosofía y
de pensamiento occidental, se discute la posibilidad de epistemologías y
gnosiologias otros; analizar obras de algunos de los principales exponentes de la filosofía
Oeste, como Hegel y Kant, que cuentan con formulaciones descriptivas y
Explicativo de la África negra y África; la sospecha de que la raza y la
racismo son elementos constitutivos de la historia y el estado de gnosiológico
Filosofía occidental. En segundo lugar, se describe la Constitución y algunas
ecos del campo de la filosofía. Finalmente, discute sobre la
conceptos centrales que guiarán la discusión de la filosofía africana en el día de hoy, tales
como una carrera, la idea de razón, capitalismo, África, la humanidad, en las obras de tres de
más relevantes e influyentes pensadores y filósofos contemporáneos africanos,
Kwame Anthony Appiah, Achille Mbembe y Nkolo Foé. / A chamada filosofia africana constitui um campo de análise privilegiado para se ter
acesso a aspectos significativos da história e das sociedades africanas. Aos Estudos
Africanos internacionais estão relacionados diretamente a produção histórica e a
produção filosófica. No Brasil, entretanto, apenas na historiografia se vê um interesse
mais destacado sobre África; apenas recente e muito timidamente se começa a
pensar sobre África desde uma perspectiva filosófica. Nesta pesquisa, pretende-se
conectar aos Estudos Africanos tanto a Filosofia quanto a História. Considera-se que
o pensamento africano nasce em permanente confronto e diálogo com o chamado
pensamento ocidental. Assim, no presente trabalho, que consiste numa pesquisa
exploratória, sobretudo de caráter bibliográfico e documental, em primeiro lugar, fazse uma reflexão sobre como no Ocidente tem-se definido o tempo e a história, em sua
conexão com a construção do outro, especialmente, do outro africano e do outro
negro; evidenciando-se o caráter temporal e espacial, racialista e racista da filosofia e
do pensamento ocidental, discute-se sobre a possibilidade de epistemologias e
gnosiologias outras; analisam-se obras de alguns dos principais expoentes da filosofia
ocidental, a exemplo de Hegel e Kant, que apresentam formulações descritivas e
explicativas sobre África, negro e africano; levanta-se a suspeição de que a raça e o
racismo são elementos constituintes da própria história e do estatuto gnosiológico da
filosofia ocidental. Em segundo lugar, descreve-se a constituição e algumas
reverberações do campo da filosofia africana. Finalmente, discute-se acerca das
concepções centrais que norteiam o debate da filosofia africana nos dias atuais, tais
como raça, a ideia de África, razão, capitalismo, humanidade, nas obras de três dos
mais relevantes e influentes pensadores e filósofos africanos contemporâneos,
Kwame Anthony Appiah, Achille Mbembe e Nkolo Foé.
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As disputas em torno das legislações sobre a reforma da terra : restituição de direitos e os efeitos do colonialismo/ apartheid na África do SulSousa, Natália Adriele Pereira de 31 August 2015 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Programa de Pós-Graduação em Sociologia, 2015. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2016-04-01T15:24:36Z
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2015_NataliaAdrielePereiraSousa.pdf: 1243153 bytes, checksum: c1952defd537168fe594647c97077d1b (MD5) / As expropriações de terra chanceladas por leis foi um dos pilares do sistema de segregação racial implementado na África do Sul durante o colonialismo e o regime do apartheid (1948-1994). A reforma da terra (programa governamental de restituição/ redistribuição das terras roubadas da população negra) foi, e continua sendo, um dos principais desafios para a efetivação da democracia no país. A criação de atos foram um dos principais instrumentos utilizados pelo Estado sul-africano para lidar com os paradoxos da restituição de direitos. O governo de Jacob Zuma (2009-2014) foi marcado pela criação de novas instituições e de novos marcos legais no que tange as políticas de reforma da terra. Esta dissertação tem como objetivo analisar as disputas e controvérsias suscitadas pela criação do novo marco legal sobre reforma da terra. As disputas sobre o tema no debate público (reuniões de grupos de trabalho, reuniões do parlamento, mídia, declarações públicas) nos permitem compor os quadros ideológicos relacionados à reforma da terra, contribuindo para um melhor entendimento da dinâmica da ação política acerca da questão da terra no país. _______________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The land dispossession stamped by acts was one of the pillars of the segregation system implemented in South Africa during the colonialism and the apartheid (1948- 1994). The land reform (government program of restitution / redistribution of land stolen from blacks) was, and remains, a major challenge for the realization of democracy in the country. Creating acts were one of the main instruments used by the South African state to deal with the paradoxes of rights restitution. The Jacob Zuma's government (2009-2014) was marked by the creation of new institutions and new legal frameworks regarding the land reform policies. This dissertation aims to analyze the disputes and controversies arising from the creation of the new legal framework on land reform. Disputes on the topic in the public debate (meetings of working groups, meetings of parliament, the media, public statements) allow us to compose the ideological frameworks related to land reform, contributing to a better understanding of political action of the dynamics on the issue of land in the country.
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O ensino de história das Áfricas na Universidade do Estado de Santa Catarina (1998-2013)Silva, Mariana Heck 04 May 2017 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2017-06-12T12:41:20Z
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Previous issue date: 2017-05-04 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / The present work aims to reflect on what has been taught in the disciplines of History of
Africa I and II in the undergraduate course in History at the State University of Santa
Catarina, Brazil. The time cut of our study starts from 1998, when the discipline of
History of Africa I was taught for the first time, until 2013, when federal law 10.639,
which makes compulsory the teaching of this subject, has completed 10 years. Our
analysis were made relating the teachers' choices as well as the perspectives built by the
students from their places of enunciation. We consider that these places are surrounded
by racial, gender, sexual orientation, social movements and academic formation issues
that influence In the way people resignify and perceive the world around them. The
purpose was to understand the ways taken by the teachers in the construction of the
disciplines, passing theoretical, methodological and content choices. Besides, we aimed
to analyse the perspectives created by the students from these choices. The sources of this
research include institutional documents of the university, the undergraduate course of
History and the disciplines of History of Africa I and II, as well as curricula, interviews
and bibliographic productions of teachers and questionnaires applied to the students / O presente trabalho tem como objetivo refletir sobre o que vem sendo ensinado nas
disciplinas de História da África I e II na graduação em História da Universidade do
Estado de Santa Catarina. O recorte temporal compreende entre o ano de 1998, quando a
disciplina de História da África I foi ministrada pela primeira vez, até o ano de 2013,
quando a lei federal nº 10.639, que torna obrigatório o ensino da temática, completou 10
anos. As análises foram feitas relacionando as escolhas dos docentes e os olhares
construídos pelos discentes a partir de seus lugares de enunciação, pois considerou-se que
esses estão envoltos por questões raciais, de sexo, gênero, vinculação a movimentos
sociais e de formação acadêmica que influenciam na forma como ressignificam e
percebem o mundo que os cerca. A finalidade foi compreender os caminhos trilhados
pelos docentes na construção das disciplinas, perpassando escolhas teóricas,
metodológicas e de conteúdo; e analisar os olhares que os discentes criaram a partir
dessas. Foram utilizados como fontes os documentos institucionais da universidade, do
curso de história e das disciplinas de História da África I e II; currículo, entrevistas e
produções bibliográficas dos docentes; e questionários com os discentes envolvidos nas
disciplinas
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Ladinos e boçais = o regime de línguas do contrabando de africanos, (1831-c.1850) / Ladinos e boçais : the language regime of illegal slave trade, (1831-c.1850)Almeida, Marcos Abreu Leitão de, 1983- 19 August 2018 (has links)
Orientador: Jefferson Cano / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-19T23:14:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2012 / Resumo: A presente dissertação de mestrado atenta para a dimensão sociolinguística da experiência dos africanos escravizados levados ao Império do Brasil pelo contrabando de africanos, que Joaquim Nabuco denominou de "Trilogia infernal", encenada nos "sertões da África", no "mar" e nas "fazendas" do sudeste brasileiro. Meu objetivo foi investigar como o repertório linguístico dos africanos contribuiu para construir as "estrofes e prosódias" do Atlântico Sul e abordar a questão da comunicação em cada um dos palcos da "trilogia infernal" para, em seguida, buscar entender como a formação de novas linguagens, e os subsequentes intercâmbios culturais que elas permitiram, foram mobilizadas por muitos africanos escravizados na luta quotidiana contra a massiva escravização ilegal no Império do Brasil entre 1831 e c.1850. Dada a importância das rotas atlânticas que ligavam o centro-sul brasileiro com a região do Congo e de Angola, na África, a pesquisa concentrou suas atenções nos centro-africanos e suas habilidades linguísticas, isto é, como eles aprendiam e manejavam o português, negociavam comunidades de fala a partir de suas línguas maternas e intercambiavam suas bagagens culturais. Com isso, foi possível perceber como a questão da língua se articulava com as relações de poder e econômicas do contrabando de escravos e da escravidão ilegal em meio ao processo de construção do Estado Imperial / Abstract: This dissertation aims the sociolinguistic dimension of the enslaved Africans' experience brought to Brazilian Empire by the illegal slave trade, that Joaquim Nabuco called the "Trilogy of hell," staged in "Africa", "the ocean" and "plantations" in southeastern Brazil. My goal was to investigate how Africans' linguistic repertoire helped to build the South Atlantic "strophes and prosodies" and address the issue of communication in each stage of the illegal slave trade to seek understand how the formation of new languages and the subsequent cultural exchanges were mobilized by enslaved Africans in daily struggle against massive illegal enslavement in the Brazilian Empire between 1831 and c.1850. Given the importance of the Atlantic routes that connected southeastern Brazil to Congo region and Angola, this research has focused its attention on Central Africans and their language skills, that is, how they learned and handled Portuguese language, negotiated speech communities from their mother tongues and exchange its cultural baggage. Thus, it becomes possible understand how the "language question" was linked with economic and power relations during Brazilian contraband and illegal enslavement amidst the process of State building in Brazilian Empire / Mestrado / Historia Social / Mestre em História
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