• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 60
  • 2
  • Tagged with
  • 62
  • 62
  • 24
  • 24
  • 20
  • 19
  • 12
  • 11
  • 11
  • 10
  • 10
  • 9
  • 9
  • 8
  • 8
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
11

Alterações de tolerância à glicose em crianças e adolescentes com fibrose cística

Azevedo, Melissa Barcellos January 2008 (has links)
O objetivo dessa revisão é descrever achados clínicos, epidemiológicos e fisiopatológicos, o manejo, e tratamento da intolerância à glicose e diabetes melito na Fibrose Cística. Fibrose Cística (FC) é a doença autossômica recessiva mais comum na população caucasiana. Sua prevalência é de 1: 2500 nascidos vivos.Ocorre por mutações que afetam um único gene que codifica a proteína cystic fibrosis transmembrane regulator ou CFTR responsável pelo transporte dos íons cloreto e outros eletrólitos através da membrana epitelial de vários órgãos e tecidos, entre os quais, pâncreas e trato respiratório. Considerada uma doença de alta morbimortalidade em virtude das complicações que provoca, principalmente doenças respiratórias e desnutrição. Nos últimos 30 anos, houve um aumento da expectativa de vida dessa população, apesar disso, outras complicações passaram a surgir como as alterações de tolerância à glicose (ATG) e a diabetes melito (DM). Diabetes melito relacionado a fibrose cística (DRFC) e ATG estão relacionadas à diminuição da sobrevida na FC, pois estão associadas à progressão mais rápida do declínio da função pulmonar e à piora do estado nutricional nesses pacientes. O teste oral de tolerância à glicose (TTG) tem sido utilizado para identificar alterações mais precoces de tolerância à glicose e diagnosticar DRFC principalmente sem hiperglicemia de jejum. Apesar de não ser totalmente elucidado pela literatura, a prevenção ou a monitorização das ATG, assim como o diagnóstico de DRFC e do seu tratamento quando indicado, parecem estar associados a estabilização da doença pulmonar e do estado nutricional e, com isso, a melhora da sobrevida desses pacientes. / The aim of this review was to describe the epidemiological, clinical and pathological features, the management and treatment of impaired glucose tolerance and diabetes mellitus in cystic fibrosis. Cystic fibrosis (CF) is the most common autosomal recessive disease in the Caucasian population. Its prevalence is about 1:2500 for live births. It occurs by mutations that affect a single gene that encodes the protein cystic fibrosis transmembrane regulator or CFTR responsible for the transport of chloride ions and other electrolytes through the epithelial membrane to various organs and tissues, including, pancreas and respiratory tract. Considered a disease of high morbimortality because the complications it causes especially respiratory diseases and malnutrition. Over the last 30 years, there was an increase in life expectancy of this population; however, other complications began to emerge as the changes in glucose tolerance and diabetes mellitus (DM). Cystic fibrosis related diabetes (CFRD) and impaired glucose tolerance (IGT) are related to decreased survival in CF, as they are associated with more rapid progression of decline in lung function and the deterioration of nutritional status in these patients. The oral glucose tolerance test (OGTT) has been used to identify the earlier changes in the glucose tolerance and diagnose of CFRD mainly without fasting hyperglycemia. Although not fully elucidated by literature, the prevention or the monitoring of IGT, and the diagnosis of CFRD and its treatment when indicated, appears to be linked to the lung disease stabilization, nutritional status and thereby survival improvement of these patients.
12

Determinação da glico-hemoglobina : relação com a glicemia e aspectos analíticos

Camargo, Joiza Lins January 2003 (has links)
A glico-hemoglobina (HbA1c) é um parâmetro importante no controle glicêmico de pacientes diabéticos. Vários estudos clínicos mostraram claramente que a melhora no controle glicêmico está fortemente associada com a diminuição no desenvolvimento e/ou progressão das complicações microvasculares do diabetes. A medida exata e precisa da HbA1c é uma questão importante para os laboratórios clínicos. Vários fatores afetam os resultados e podem levar a resultados errôneos. Este trabalho analisou o efeito de fatores analíticos, estados patológicos e drogas nos resultados de HbA1c. Em um primeiro estudo, demonstramos que a fração lábil de HbA1c contribui significativamente para o resultado final. Quando está fração é separada inadequadamente, há a necessidade de um pré - tratamento na amostra, para evitarmos valores falsamente elevados. O armazenamento das amostras é um fator pré – analítico importante. Amostras mantidas sob refrigeração são estáveis por 10 dias e o armazenamento a longo prazo deve ser feito a – 80oC. No entanto, amostras congeladas a –20oC apresentam uma diminuição significativa nos valores de HbA1c, já nas primeiras 24h de armazenamento. Em um segundo estudo, relatamos que as hemoglobinas anômalas estão associadas com valores muito baixos de HbA1c. Adicionalmente, também demonstramos que a anemia é uma importante fonte de interferência negativa nos resultados. Sugerimos que, para a correta interpretação dos valores de HbA1c, o estado hematológico do paciente seja sempre considerado. Em um terceiro estudo, analisamos o uso crônico de aspirina, vitamina C e vitamina E nos níveis de HbA1c. Houve inexistência de efeito significativo nos resultados de HbA1c, medidos por 3 métodos rotineiramente utilizados pelos laboratórios clínicos, em indivíduos não - diabéticos. O clínico deve conhecer os fatores que afetam a determinação de HbA1c na população atendida e os resultados discordantes com a história clínica do paciente devem ser sempre investigado. / Glycohemoglobin (GHb) has a key role in the assessment of glycemic control in diabetic patients. Several studies have clearly shown that improved glycemic control is strongly associated with decreased development and/or progression of diabetic microvascular complications in both type 1 and 2 diabetes mellitus. Therefore accurate determination of GHb concentration is an important issue for clinical laboratories. Several factors may affect the results and lead to erroneous results. This study analysed the effect of analytical factors, pathologic conditions and drugs on HbA1c results. In a first study we related that labile HbA1c fraction, if not adequately separated, is a positive interference on final HbA1c results. In this cases a pre-treatment to removal this fraction is needed. Storage condition is also an important pre-analytical factor. Samples kept at 4oC are stable for ten days and storage at –80oC is preferred for long-term storage. Sample stored at –20oC showed statistically significant lower HbA1c concentration by one day of storage. In another study we related that the presence of anomalous hemoglobin is associated with very low values of HbA1c. Additionally, we demonstrated that anemia is an important source of negative interference. Hematological status should always be considered to ensure the correct interpretation of GHb results. In a third study we investigate the effect of usual doses of aspirin, vitamin C and E on HbA1c levels. These drugs do not affect HbA1c results measured by three different assays, two HPLCs and one immunoassay, in a group of non-diabetic volunteers. Clinicians must be aware of all pitfalls to avoid adding more confusion to the clinical interpretation of HbA1c values and discrepancies between clinical impressions and laboratory data should be always investigate.
13

Associação entre resistência à insulina e doença arterial coronariana em pacientes não diabéticos

Mossmann, Márcio January 2015 (has links)
A resistência insulínica (RI) é um importante componente da síndrome metabólica e do diabetes melito (DM). Apesar de importante nos pacientes diabéticos, a sua relevância como preditor de doença arterial coronariana (DAC) em pacientes normoglicêmicos ainda não é conhecida. Neste estudo avaliamos a resistência insulínica pelo teste de HOMA-IR e por testes baseados no Teste Oral de Tolerância à Glicose (TOTG) como preditores de doença coronariana significativa em pacientes não obesos, sem diabetes melito e com glicemia perto do normal encaminhados para coronariografia. Com essa finalidade, realizamos um estudo de casos e controles com 55 pacientes não diabéticos, normoglicêmicos encaminhados para coronariografia por suspeita clínica de doença arterial coronariana. DAC foi classificada pela presença ou não de estenose de 50% ou mais em algum vaso epicárdico. O TOTG foi realizado com dosagem de glicemia e insulinemia nos tempos 0, 30, 60, 90 e 120 minutos após 75g de glicose com intuito de calcular os testes de resistência insulínica (HOMA-IR e os índices de Stumvoll-ISI, Matsuda e OGIS) Resultados: pacientes com DAC tiveram uma prevalência significativamente maior de HOMA-IR acima do percentil 75 (valor>4.21) quando comparados aos pacientes sem DAC (PR:1.78; 95%CI:1.079-2.95; p=0.024). Os índices de sensibilidade insulínica não obtiveram relação significativa com a presença da DAC. Em conclusão, a resistência insulínica avaliada pelo HOMA-IR é um preditor significativo de DAC e deveria ser avaliado em estudos longitudinais como potencial estratificador de risco coronariano.
14

Associação entre resistência à insulina e doença arterial coronariana em pacientes não diabéticos

Mossmann, Márcio January 2015 (has links)
A resistência insulínica (RI) é um importante componente da síndrome metabólica e do diabetes melito (DM). Apesar de importante nos pacientes diabéticos, a sua relevância como preditor de doença arterial coronariana (DAC) em pacientes normoglicêmicos ainda não é conhecida. Neste estudo avaliamos a resistência insulínica pelo teste de HOMA-IR e por testes baseados no Teste Oral de Tolerância à Glicose (TOTG) como preditores de doença coronariana significativa em pacientes não obesos, sem diabetes melito e com glicemia perto do normal encaminhados para coronariografia. Com essa finalidade, realizamos um estudo de casos e controles com 55 pacientes não diabéticos, normoglicêmicos encaminhados para coronariografia por suspeita clínica de doença arterial coronariana. DAC foi classificada pela presença ou não de estenose de 50% ou mais em algum vaso epicárdico. O TOTG foi realizado com dosagem de glicemia e insulinemia nos tempos 0, 30, 60, 90 e 120 minutos após 75g de glicose com intuito de calcular os testes de resistência insulínica (HOMA-IR e os índices de Stumvoll-ISI, Matsuda e OGIS) Resultados: pacientes com DAC tiveram uma prevalência significativamente maior de HOMA-IR acima do percentil 75 (valor>4.21) quando comparados aos pacientes sem DAC (PR:1.78; 95%CI:1.079-2.95; p=0.024). Os índices de sensibilidade insulínica não obtiveram relação significativa com a presença da DAC. Em conclusão, a resistência insulínica avaliada pelo HOMA-IR é um preditor significativo de DAC e deveria ser avaliado em estudos longitudinais como potencial estratificador de risco coronariano.
15

Alterações de tolerância à glicose em crianças e adolescentes com fibrose cística

Azevedo, Melissa Barcellos January 2008 (has links)
O objetivo dessa revisão é descrever achados clínicos, epidemiológicos e fisiopatológicos, o manejo, e tratamento da intolerância à glicose e diabetes melito na Fibrose Cística. Fibrose Cística (FC) é a doença autossômica recessiva mais comum na população caucasiana. Sua prevalência é de 1: 2500 nascidos vivos.Ocorre por mutações que afetam um único gene que codifica a proteína cystic fibrosis transmembrane regulator ou CFTR responsável pelo transporte dos íons cloreto e outros eletrólitos através da membrana epitelial de vários órgãos e tecidos, entre os quais, pâncreas e trato respiratório. Considerada uma doença de alta morbimortalidade em virtude das complicações que provoca, principalmente doenças respiratórias e desnutrição. Nos últimos 30 anos, houve um aumento da expectativa de vida dessa população, apesar disso, outras complicações passaram a surgir como as alterações de tolerância à glicose (ATG) e a diabetes melito (DM). Diabetes melito relacionado a fibrose cística (DRFC) e ATG estão relacionadas à diminuição da sobrevida na FC, pois estão associadas à progressão mais rápida do declínio da função pulmonar e à piora do estado nutricional nesses pacientes. O teste oral de tolerância à glicose (TTG) tem sido utilizado para identificar alterações mais precoces de tolerância à glicose e diagnosticar DRFC principalmente sem hiperglicemia de jejum. Apesar de não ser totalmente elucidado pela literatura, a prevenção ou a monitorização das ATG, assim como o diagnóstico de DRFC e do seu tratamento quando indicado, parecem estar associados a estabilização da doença pulmonar e do estado nutricional e, com isso, a melhora da sobrevida desses pacientes. / The aim of this review was to describe the epidemiological, clinical and pathological features, the management and treatment of impaired glucose tolerance and diabetes mellitus in cystic fibrosis. Cystic fibrosis (CF) is the most common autosomal recessive disease in the Caucasian population. Its prevalence is about 1:2500 for live births. It occurs by mutations that affect a single gene that encodes the protein cystic fibrosis transmembrane regulator or CFTR responsible for the transport of chloride ions and other electrolytes through the epithelial membrane to various organs and tissues, including, pancreas and respiratory tract. Considered a disease of high morbimortality because the complications it causes especially respiratory diseases and malnutrition. Over the last 30 years, there was an increase in life expectancy of this population; however, other complications began to emerge as the changes in glucose tolerance and diabetes mellitus (DM). Cystic fibrosis related diabetes (CFRD) and impaired glucose tolerance (IGT) are related to decreased survival in CF, as they are associated with more rapid progression of decline in lung function and the deterioration of nutritional status in these patients. The oral glucose tolerance test (OGTT) has been used to identify the earlier changes in the glucose tolerance and diagnose of CFRD mainly without fasting hyperglycemia. Although not fully elucidated by literature, the prevention or the monitoring of IGT, and the diagnosis of CFRD and its treatment when indicated, appears to be linked to the lung disease stabilization, nutritional status and thereby survival improvement of these patients.
16

Determinação da glico-hemoglobina : relação com a glicemia e aspectos analíticos

Camargo, Joiza Lins January 2003 (has links)
A glico-hemoglobina (HbA1c) é um parâmetro importante no controle glicêmico de pacientes diabéticos. Vários estudos clínicos mostraram claramente que a melhora no controle glicêmico está fortemente associada com a diminuição no desenvolvimento e/ou progressão das complicações microvasculares do diabetes. A medida exata e precisa da HbA1c é uma questão importante para os laboratórios clínicos. Vários fatores afetam os resultados e podem levar a resultados errôneos. Este trabalho analisou o efeito de fatores analíticos, estados patológicos e drogas nos resultados de HbA1c. Em um primeiro estudo, demonstramos que a fração lábil de HbA1c contribui significativamente para o resultado final. Quando está fração é separada inadequadamente, há a necessidade de um pré - tratamento na amostra, para evitarmos valores falsamente elevados. O armazenamento das amostras é um fator pré – analítico importante. Amostras mantidas sob refrigeração são estáveis por 10 dias e o armazenamento a longo prazo deve ser feito a – 80oC. No entanto, amostras congeladas a –20oC apresentam uma diminuição significativa nos valores de HbA1c, já nas primeiras 24h de armazenamento. Em um segundo estudo, relatamos que as hemoglobinas anômalas estão associadas com valores muito baixos de HbA1c. Adicionalmente, também demonstramos que a anemia é uma importante fonte de interferência negativa nos resultados. Sugerimos que, para a correta interpretação dos valores de HbA1c, o estado hematológico do paciente seja sempre considerado. Em um terceiro estudo, analisamos o uso crônico de aspirina, vitamina C e vitamina E nos níveis de HbA1c. Houve inexistência de efeito significativo nos resultados de HbA1c, medidos por 3 métodos rotineiramente utilizados pelos laboratórios clínicos, em indivíduos não - diabéticos. O clínico deve conhecer os fatores que afetam a determinação de HbA1c na população atendida e os resultados discordantes com a história clínica do paciente devem ser sempre investigado. / Glycohemoglobin (GHb) has a key role in the assessment of glycemic control in diabetic patients. Several studies have clearly shown that improved glycemic control is strongly associated with decreased development and/or progression of diabetic microvascular complications in both type 1 and 2 diabetes mellitus. Therefore accurate determination of GHb concentration is an important issue for clinical laboratories. Several factors may affect the results and lead to erroneous results. This study analysed the effect of analytical factors, pathologic conditions and drugs on HbA1c results. In a first study we related that labile HbA1c fraction, if not adequately separated, is a positive interference on final HbA1c results. In this cases a pre-treatment to removal this fraction is needed. Storage condition is also an important pre-analytical factor. Samples kept at 4oC are stable for ten days and storage at –80oC is preferred for long-term storage. Sample stored at –20oC showed statistically significant lower HbA1c concentration by one day of storage. In another study we related that the presence of anomalous hemoglobin is associated with very low values of HbA1c. Additionally, we demonstrated that anemia is an important source of negative interference. Hematological status should always be considered to ensure the correct interpretation of GHb results. In a third study we investigate the effect of usual doses of aspirin, vitamin C and E on HbA1c levels. These drugs do not affect HbA1c results measured by three different assays, two HPLCs and one immunoassay, in a group of non-diabetic volunteers. Clinicians must be aware of all pitfalls to avoid adding more confusion to the clinical interpretation of HbA1c values and discrepancies between clinical impressions and laboratory data should be always investigate.
17

Aspectos sensoriais e funcionais de pães com farinha de yacon (Smallanthus sonchifolius)

ROLIM, Priscilla Moura 31 January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:00:07Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo3978_1.pdf: 1024968 bytes, checksum: e39ba474b8ca882300338da8f8d64cfd (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2008 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Nos últimos anos pesquisadores têm se empenhado em desenvolver novos produtos com propriedades funcionais destacando-se a utilização do yacon (Smallanthus sonchifolius), conhecido pelo seu conteúdo de componentes prebióticos, inulina e frutooligossacarídeos (FOS). O objetivo deste trabalho foi formular pães com diferentes teores de farinha de yacon (6 e 11%) e caracterizá-los quanto aos atributos sensoriais, composição centesimal, índice glicêmico e potencial prebiótico in vitro. Foram desenvolvidos pães adicionados com farinha de yacon, denominadas amostra P (pão padrão, sem farinha de yacon), amostra A (pão com 6% de farinha de yacon e 3% de gordura) e amostra B (pão com 11% de farinha de yacon sem adição de gordura). A qualidade microbiológica da farinha de yacon foi avaliada pela determinação de Coliformes a 45°C, Bacillus cereus e Salmonella sp Para avaliação sensorial foi realizada a Análise Descritiva Quantitativa (ADQ), utilizando 11 provadores treinados, que definiram 10 atributos sensoriais (aroma, cor, porosidade e uniformidade do miolo, sabor, textura, umectância, untuosidade, adesividade e qualidade global). Também foi realizada análise física dos pães, através da caracterização cromática. O valor nutricional dos pães e a caracterização da farinha de yacon foram avaliados por determinação da umidade, proteínas, lipídeos, cinzas, fibra alimentar, total e frações, carboidratos por diferença. O índice glicêmico (IG) foi realizado pelo método enzimático-colorimétrico e o potencial prebiótico por fermentação in vitro, utilizando meio diferencial para bactérias probióticas. Os resultados foram analisados por análise de variância e testes de médias de Duncan, ao nível de 5% de significância e os dados da ADQ representados graficamente por análise multivariada de componentes principais (ACP). Os resultados microbiológicos e físico-químicos demonstraram inocuidade da farinha de yacon, e alto teor de minerais e fibras, respectivamente. Os dados sensoriais demonstraram que não houve diferença entre as amostra A e B em relação aos atributos porosidade, textura, sabor e qualidade global. A amostra A obteve média maior em atributos sensoriais indesejáveis, como aderência e a amostra C apresentou maior média para o atributo umectância, devido ao maior teor de yacon. Na ACP, a soma de componentes principais 1 e 2 foi de 97,59%, ou seja, a variabilidade entre as amostras é quase totalmente explicada por estes dois componentes. Os pães A e B apresentaram elevado teor de fibras, baixo teor de lipídeos e carboidratos. O pão com 11% de farinha de yacon apresentou baixo índice glicêmico e com 6%, índice glicêmico moderado. Quanto ao potencial prebiótico foi evidenciada no líquido metabólico analisado a presença de bactérias probióticas, sobretudo os lactobacilos. Os resultados permitiram concluir que a adição de farinha de yacon em pães propiciou produtos com características sensoriais satisfatórias, índice glicêmico de baixo a moderado, potencial prebiótico, light em gordura e alto teor de fibras segundo a legislação brasileira de alimentos
18

Barreiras clínicas e psicossociais potencialmente preditoras de controle glicêmico em crianças e adolescentes com diabetes melito tipo 1

Teló, Gabriela Heiden January 2016 (has links)
O diabetes melito tipo 1 é uma doença crônica e progressiva, com elevado risco de morbidade e mortalidade relacionadas a complicações agudas e crônicas, as quais podem ser reduzidas através de controle glicêmico adequado. Novas tecnologias para otimizar o manejo do diabetes vêm sendo estudadas, mas podem adicionar ainda mais demandas a um cuidado já repleto de exigências específicas. A adolescência parece ser um período essencialmente crítico, onde alterações fisiológicas somam-se à má adesão e a questões psicossociais. Ampla compreensão, por parte da equipe de saúde responsável pelo cuidado destes pacientes, é fundamental para um bom controle da doença. Considerando os potenciais benefícios de tecnologias no manejo do diabetes, estudo transversal avaliou características de 120 crianças e adolescentes interessados no uso de monitores contínuos de glicemia (continuous glucose monitoring, CGM), em comparação a amostra geral de 238 crianças e adolescentes com diabetes tipo 1. O grupo motivado a iniciar CGM apresentou melhor adesão ao tratamento, melhor controle glicêmico, mais frequente verificação da glicemia capilar, menor conflito familiar e maior qualidade de vida. A baixa aceitação do uso de CGM neste estudo (28%) sugere que demandas adicionais podem ser um fator limitante para o uso de tecnologias em diabetes. Para avaliar as principais dificuldades encontradas por profissionais de saúde cuidando de adolescentes com diabetes tipo 1, questionário eletrônico foi enviado a 418 endocrinologistas de todas as regiões dos Estados Unidos da América. A maioria dos respondedores (58%) relatou não ter acesso a profissionais capacitados para o manejo de transtornos de saúde mental. Mesmo após controlar para experiência profissional e atuação em centros não acadêmicos, estes profissionais mais frequentemente relataram, em seus pacientes, barreiras como depressão, abuso de substâncias e distúrbios alimentares. Estes achados reforçam a necessidade de capacitação das equipes de saúde para um melhor cuidado de pacientes com diabetes tipo 1. A identificação de barreiras clínicas e psicossociais potencialmente modificáveis e preditoras de deterioração glicêmica fornece oportunidades para otimização dos cuidados de saúde voltados a crianças e adolescentes com diabetes tipo 1.
19

Influência do índice glicêmico do alimento na palatabilidade e saciedade

Batista, Sonia Maria de Medeiros January 2008 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias. Programa de Pós-graduação em Ciência dos Alimentos / Made available in DSpace on 2012-10-24T00:41:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 254607.pdf: 1080530 bytes, checksum: 930543e87ceee60e4de9aceddb1c7acf (MD5) / Nos últimos 20 anos têm-se intensificado os estudos sobre o Índice Glicêmico dos alimentos (IG), o qual tem sido apontado como um importante aliado na prevenção e controle das doenças relacionadas à obesidade como as cardiovasculares e diabetes. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de dietas de baixo índice glicêmico (BIG) e alto índice glicêmico (AIG) na resposta glicêmica (RG), na saciedade e na palatabilidade dos alimentos. Em um experimento foram avaliadas mulheres com idade média de 30 anos, em dois grupos, controle (sem diabetes, n = 15) e experimental (com diabetes tipo 1 (n = 15), e em ambos os grupos as mulheres apresentaram IMC entre 25 a 32 kg/m2. Foram testadas duas dietas, a de baixo índice glicêmico (BIG) e alto índice glicêmico (AIG). A composição química das dietas foi semelhante em relação ao teor calórico, de carboidrato, proteína e lipídeos e significativamente maiores para dieta AIG em relação ao teor de fibra, índice glicêmico (IG) e a carga glicêmica. Foram coletados dados de glicemia e de avaliação da saciedade para cada uma das dietas em dois momentos com um intervalo de sete dias. O teste de palatabilidade foi realizado após a ingestão completa das refeições. As participantes também responderam a um questionário de freqüência alimentar (QFA) quanto ao consumo de alimentos de alto, médio e baixo IG. Em outro experimento foi testada uma dieta comercial de BIG da marca Substância®, em mulheres (n = 10) em sobrepeso ou obesas, sendo também avaliados a redução de peso corporal, redução da circunferência da cintura, a glicemia pós-prandial, a saciedade e a palatabilidade. Este experimento teve duração de sete dias, sendo testadas seis refeições por dia. No primeiro experimento a dieta de BIG apresentou glicemias menores em todos os tempos em ambos os grupos. No grupo de mulheres com diabetes houve diferença significativa na saciedade (P < 0,05) em todos os tempos com a dieta BIG. A palatabilidade teve diferença significativa entre os dois grupos após a ingestão da dieta de AIG, a qual foi considerada mais palatável pelo grupo de mulheres com diabetes (P < 0,001). Quanto ao consumo de alimentos avaliado pelo QFA, observou-se que os alimentos de alto IG eram ingeridos "diariamente" por 54,4 % das mulheres sem diabetes e 38,9 % das mulheres com diabetes. No segundo experimento foi observada uma significativa redução do peso corporal (P = 0,001) e da circunferência da cintura (P = 0,041), além de um alto poder de saciedade e palatabilidade com a dieta de BIG, durante todo o período do estudo. As glicemias pós-prandiais mantiveram-se baixas (91,6 ± 9,6) em todos os dias da dieta. Os resultados obtidos em ambos os estudos sugerem que a utilização de alimentos de baixo IG pode ser uma estratégia nutricional efetiva na prevenção e controle de doenças crônicas.
20

Avaliação metabólica sistêmica do tratamento dietético hipocalórico com predominância de alimentos de alto e baixo índice glicêmico associado à terapêutica com metformina em indivíduos com excesso de peso com e sem alteração insulinêmica

Silva, Fábio Vinícius Pires da 02 July 2008 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, 2008. / Submitted by Jaqueline Oliveira (jaqueoliveiram@gmail.com) on 2008-11-21T14:03:14Z No. of bitstreams: 1 DISSERTACAO_2008_FabioViniciusPiresSilva.pdf: 892589 bytes, checksum: 80e9128c761843e8656dba25473bf313 (MD5) / Approved for entry into archive by Georgia Fernandes(georgia@bce.unb.br) on 2009-01-15T15:09:17Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DISSERTACAO_2008_FabioViniciusPiresSilva.pdf: 892589 bytes, checksum: 80e9128c761843e8656dba25473bf313 (MD5) / Made available in DSpace on 2009-01-15T15:09:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISSERTACAO_2008_FabioViniciusPiresSilva.pdf: 892589 bytes, checksum: 80e9128c761843e8656dba25473bf313 (MD5) / A obesidade se caracteriza pelo aumento desproporcional de gordura corporal que afeta a qualidade de vida das pessoas. A Organização Mundial de Saúde reconhece a obesidade como doença crônica que implica em tratamento contínuo e prolongado. No tratamento dietético, tem crescido a importância do índice glicêmico (IG) dos alimentos, mas persiste, ainda, controvérsia quanto a sua eficácia. Assim, o objetivo do estudo é avaliar o impacto da restrição energética com dietas predominante em alimentos de alto índice glicêmico (AIG) ou baixo índice glicêmico (BIG) associada ou não à terapêutica com metformina (MET) na resposta metabólica de indivíduos com excesso de peso que apresentam ou não alterações insulinêmicas durante quatro meses de tratamento clínico-dietoterápico. Trata-se de um ensaio clínico quasi-experimental, analítico, prospectivo e monocego. Os indivíduos selecionados passaram por avaliação antropométrica, dietética e bioquímica antes e após 4 meses de tratamento. Foi realizado o teste de tolerância oral à glicose (TTOG) que consistiu na avaliação do perfil glicêmico e insulinêmico. Foram mensurados também, no soro, lipídios sangüíneos, creatinina, uréia e ácido úrico. A metformina foi indicada para os pacientes que apresentaram glicemia superior a 140mg/dL no ponto 120 minutos da curva glicêmica inicial. A restrição energética da dieta foi de 25 a 30% do gasto energético total estimado para cada indivíduo de acordo com as equações do IOM, 2002. Os resultados encontrados indicaram que tanto os homens como as mulheres obtiveram reduções significativas (p<0.05) no peso corporal, no índice de massa corporal (IMC), na circunferência da cintura (CCint) e no percentual de gordura corporal. Os dados bioquímicos mostraram reduções significativas de triacilglicerol (TAG) e LDL-c para os homens e de colesterol total (CT) e LDL-c para as mulheres. Apenas os homens apresentaram mudanças significativas no HOMA R e Cederholm Index (CI), que medem respectivamente a resistência e a sensibilidade à insulina. Além disso, houve redução significativa do consumo energético em ambos os sexos. A análise dos grupos mostrou, em todos eles, alterações significativas no peso corporal, IMC, CCint e percentual de gordura. Nos parâmetros bioquímicos viu-se redução significativa de HDL-c no grupo de AIG, de HOMA b e insulina de jejum no de BIG+MET e de TAG, VLDL-c e CT no de BIG. Além disso, neste último grupo, houve o aumento significativo do CI. Todos os grupos dietéticos apresentaram reduções significativas na maioria dos parâmetros dietéticos analisados. Conclui-se que tanto os homens como as mulheres apresentaram reduções favoráveis nos percentuais de gordura, peso corporal, consumo energético e macronutrientes. Além disso, ambos os sexos mostraram reduções favoráveis em seus lipidogramas. Os três grupos dietéticos apresentaram reduções significativas nos percentuais de gordura e peso corporal e em fatores dietéticos como consumo energético, de carboidratos e colesterol. O grupo de AIG apresentou redução desfavorável no HDL-c e os de BIG e BIG+MET mudanças favoráveis no perfil insulinêmico. Apenas o grupo de BIG mostrou reduções favoráveis significativas no lipidograma e na sensibilidade a insulina. ________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Obesity is characterized by the excess of body fat and affects health and life quality. World Heath Organization recognizes obesity as a chronic disease that needs to be addressed by prolonged and continued treatments. The importance of the glycemic index (GI) of food has increased as a dietary treatment for obesity but its efficacy remains controversial. This study aims to assess the impact of energy restricted diets with predominance of low/high glycemic index food associated or not to metformin therapy into metabolic response of overweight subjects with/without insulinemic alterations during four months of clinical and nutritional treatment. This is a quasiexperimental, analytical, prospective and monoblind trial. Subjects were submitted to anthropometric, dietetic and biochemical evaluations at baseline and during 4 months follow-up. The glycemic and insulinemic profiles were assessed by the oral glucose tolerance test (OGTT) and also creatinin, urea, uric acid and lipids in blood samples. Metformin were prescribed to subjects with baseline OGTT glycemic value at 120 min over 140mg/dl. Dietary energy restriction was 25%-30% of individual estimate energy requirement from the IOM (2002) equations. Both men and women had significant reduction (p<0,05) in total body weight, body mass index (BMI), waist circumference and body fat mass. Decrease in energy consumption was also significant for both sexes. Men had significant reduction in the biochemical parameters of triglycerides and low-density lipoprotein (LDL), while women presented reductions in total serum cholesterol and also LDL. Only men presented significant changes in HOMA-R and the Cederholm Index (CI), which, respectively, measure insulin resistance and sensitivity. All subjects in dietary groups presented significant reductions in anthropometric parameters. HGI group presented decrease in HDL while LGI+MET group in HOMA b and fasting insulin. LGI group presented an increased CI and a significant reduction in triglycerides, VLDL and total serum cholesterol. In conclusion, both men and women had positive changes in anthropometric and dietetic parameters, especially percentage of fat, total body weight and intake of energy, fat and carbohydrate. Moreover, lipid profile showed favorable changes in both genders. The three dietetic groups showed significant reductions in anthropometric and dietetic parameters as body fat, energy, carbohydrate and cholesterol intakes. HGI group presented a negative change in HDL-c The LGI and LGI+MET groups showed positive change in the insulinemic profile. Only the LGI group showed favorable changes in lipid profile and insulin sensitivity.

Page generated in 0.0557 seconds