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Cotidiano, saúde e política : uma etnografia dos profissionais da saúde indígenaSilva, Cristina Dias da January 2010 (has links)
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2010_CristinaDiasdaSilva.pdf: 1987637 bytes, checksum: 70ac8b03cdc5d17b807b58ea449e6771 (MD5) / Esta tese versa sobre práticas de atenção à saúde entre profissionais da enfermagem no contexto dos Distritos Sanitários Especiais Indígenas1, os DSEIs, implantados a partir de 1999. A pesquisa foi realizada na região do Alto Rio Tapajós (PA) e abordou o cotidiano da assistência básica de saúde prestada aos Munduruku que vivem nessa localidade. Trata-se de uma população de cerca de oito mil pessoas distribuídas em mais de oitenta aldeias e “divididas” entre nove Pólos-Base no Distrito Sanitário. A cidade mais próxima abrigava a Casa de Saúde Indígena, um hospital municipal e a sede local da administração do DSEI Rio Tapajós. Em média, dois a três médicos atendiam no hospital, enquanto dezenas de enfermeiras e técnicas/auxiliares de enfermagem conformavam a Equipe Multidisciplinar de Saúde Indígena, a EMSI, no âmbito diário do atendimento. Profissionais da saúde como nutricionistas e farmacêuticos visitavam a cidade e as aldeias esporadicamente e residiam numa segunda cidade, Itaituba, localizada na região do Médio Tapajós e onde era possível também encontrar uma Casa de Saúde Indígena, que encaminhava os pacientes para Belém, capital paraense. Essa era a infraestrutura básica de assistência por onde circulavam os Munduruku no interior das instâncias de atendimento do Subsistema de Saúde Indígena (SSI). O principal objetivo deste trabalho foi lançar luz sobre a relação que se estabelecia nesse plano de assistência primária. A abordagem aos Munduruku por esses profissionais de saúde parecia adquirir um sentido particular, isto é, ainda que o Sistema Único de Saúde (SUS) estivesse integrado à esfera distrital, era sobre os profissionais de saúde da EMSI, essa figura quase intangível, que se projetavam expectativas de produção de uma “atenção diferenciada”, principal mote da Política Nacional de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas. Assim, realizei uma etnografia que se orientou pela premência em desdobrar a dinâmica de relações desse grupo de profissionais, em sua maioria maciça oriundos do extenso e diversificado campo da enfermagem. Por ocasião de aprofundar o debate sobre a experiência cotidiana da atenção diferenciada, termo especificamente associado à assistência aos povos.
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“Por dentro e por fora do Estado” : estratégias e desafios no processo político de constituição do Movimento Indígena no Brasil contemporâneoSilva, Felipe Henrique Porfirio 24 May 2017 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Departamento de Antropologia, Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, 2017. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2017-08-01T18:06:08Z
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Previous issue date: 2017-08-25 / Neste trabalho me proponho a refletir sobre como tem se dado a participação do Movimento Indígena na atual arena política da sociedade brasileira. Para tanto busco, então, observar o modo como são construídas as relações entre militantes do Movimento Indígena com agentes e órgãos estatais a partir de uma análise etnográfica e comparada entre dois eventos: a 1ª Conferência Nacional de Política Indigenista (ocorrida ao longo de todo o ano de 2015) e o 13º Acampamento Terra Livre (ocorrido em maio de 2016). A importância de uma análise comparada entre esses eventos está no fato deles representarem duas formas distintas de participação social, respectivamente, uma que se dá “por dentro” do Estado e outra que se dá “por fora” de seus mecanismos institucionais. Fornecendo-nos, com isso, algumas pistas para compreendermos algo sobre as diferentes estratégias políticas implicadas nessa complexa e heterogênea relação que se constrói entre Movimento Indígena e Estado. Refletir sobre Movimento Indígena, todavia, não é das tarefas mais fáceis e isso por conta da própria dimensão e diversidade interna que compõem esse Movimento. É preciso levar em conta que dentro da ideia de um Movimento Indígena (referido no singular pelos seus próprios militantes) existem na verdade muitos movimentos indígenas que, por sua vez, refletem a diversidade das situações sociais vividas pelos indígenas no Brasil. Mas se estas situações sociais são tão diversas, por que, então, esses militantes, durante os eventos acima mencionados, faziam questão de destacarem constantemente a ideia de que faziam parte de um mesmo Movimento? Qual a importância estratégica dessa denominação na atual luta política dos povos indígenas? E, assim, quais as possibilidades e os desafios que estão, portanto, implicados nessa estratégia? São estas algumas das questões principais que tomo como base para desenvolver este trabalho. / In this work, I propose a reflection upon how the Indigenous Movement participates in the current state of affairs of the Brazilian political situation. For that purpose, I seek to observe how indigenous political activists build a relationship with federal agents and agencies through the comparative ethnographic analysis of two events: the 1st National Conference on Indigenous Politics (that took place in many venues during 2015) and the 13th Terra Livre Camping (set in May 2016). The relevance in comparing these two events lies in the fact that they represent two distinct ways of social participation. One that happens within the Administration boundaries and the other around its institutional devices. The resulting analysis provides us with signs pointing to the different political strategies in use during the negotiation of a sometimes complex and heterogeneous relationship between the Indigenous Movement and the State. However, to ponder over the Indigenous Movement is no simple task because of its large dimension and diversity held within its cause. It is necessary to take into account that inside the idea of an Indigenous Movement (referred strictly by its members in the singular) there contains many others indigenous movements, that, in turn, reflects the diversity of social backgrounds that the present indigenous populations found themselves. That leads us to some questions: Notwithstanding the fact that the needs of this movement are so plural, why do they insist on stressing the idea that they all belong to the same movement? What is the strategic importance of this denomination in the present political struggle? Moreover, what are the possibilities and challenges implied in that strategy? Those are some of the questionings that I took as support to elaborate this dissertation.
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A administração e gestão pública dos territórios indígenas do município de Toribío, norte do Cauca, ColômbiaHernandez Quiceno, Nelson Andrés 07 July 2015 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Centro de Pesquisa e Pós-Graduação sobre as Américas, Programa de Pós-Graduação em Estudos Comparados sobre as Américas, 2015. / Submitted by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2015-10-22T15:51:31Z
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2015_NelsonAndresHernandezQuiceno.pdf: 3328701 bytes, checksum: 29d116e30ea21cfeeb06888ccc120e0b (MD5) / Esta investigação centra-se sobre a gestão e governação do coletivos territórios indígenas na Colômbia, desde a reforma constitucional de 1991, que reconhece uma abordagem multicultural, uma série de direitos territoriais e culturais relacionados com diferenciais com governam territórios indígenas forma autónoma de acordo com os usos e costumes das comunidades que nele habitam. Enfocando o processo de descentralização e participação dos guardas como entidades territoriais indígenas de carácter especial e transição para o sistema de participação SPG do geral, para assegurar a alocação de comunidade de recursos do orçamento nacional para estas instituições com reconhecimento de estado de gestão e administração pública local.
Para alcançar este objetivo, inicialmente, aborda a história do contato interétnico do povo nasa com a sociedade envolvente em diferentes momentos da história do sistema interétnico que configura o cenário em que se desenvolve esta dissertação. Num segundo momento, ele descreve e analisa o esquema tecnocrática de subordinado do estado o exercício de direitos territoriais de diferenciais culturais a nível local, enquadrando-os em um estado de projeto de modernização neoliberal, que tem como sua maior manifestação, o processo de descentralização da administração pública. Aproximando-se para a experiência do povo nasa ao município de Toribío na implementação de sua relação com o sistema geral de participação - SPG, estudo de caso em que os desentendimentos e situações existentes de fricção interétnica são evidentes foi concluída entre uma visão neoliberal de gestão e administração pública da dinâmica do reconhecimento étnico, promovido pelo Estado e a proposta do governo dos processos de autonomia defendida por organizações indígenas. ______________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / This research focuses on public administration and the management of collective indigenous territories in Colombia, from the constitutional reform of 1991, which recognizes, from a multicultural approach, a series of differentiated cultural territorial rights related to governing autonomously indigenous territories according to the uses and customs of the communities that inhabit them. By focusing on the decentralization process and the link of the resguardos as indigenous territorial entities which have a special and transitory character to the Sistema General de Participación-SGP, so as to ensure the allocation of resources from the national budget to these community institutions with State recognition for the management and local public administration.
To achieve this, firstly the history of interethnic contact between the Nasa People and the surrounding society is treated in different moments of the history of interethnic contact, which sets the stage in which this dissertation is developed. In a second moment, the technocratic scheme is described and analyzed which the State subordinates the exercise of differential cultural territorial rights in the local sphere, framing them within a project of neoliberal state modernization, which has as its greatest manifestation the process of territorial decentralization of public administration. The study ends bringing us near to the experience of the Nasa people of Toribío municipality in the operationalization of its connection to the General Participation System (Sistema General de Participación – SGP), in which in this case study the misunderstandings and situations of interethnic friction between a neoliberal vision of management and public administration from the dynamics of ethnic recognition promoted by the state and the proposal of self-government of the processes of autonomy advocated by the indigenous organizations are evident. ______________________________________________________________________________________________ RESUMEN / Esta investigación se centra en la administración y gestión pública de los territorios colectivos indígenas en Colombia, a partir de las reforma constitucional de 1991 que reconoce desde un enfoque multicultural una serie de derechos territoriales culturales diferenciales relacionados con gobernar de manera autónoma los territorios indígenas de acuerdo a los usos y costumbres de las comunidades que lo habitan. Focalizándonos en el proceso de descentralización y vinculación de los resguardos como entidades territoriales indígenas de carácter especial y transitorio al Sistema General de Participación-SGP, para garantizar la asignación de recursos del presupuesto nacional a estas instituciones comunitaria con reconocimiento Estatal para la gestión y administración pública local.
Para lograr este objetivo, en un primer momento se aborda la historia del contacto interétnico del pueblo nasa con la sociedad envolvente en diferentes momentos de la historia del sistema interétnico que configura el escenario en que se desarrolla esta disertación. En un segundo momento, se describe y analiza el esquema tecnocrático al que supedita el Estado el ejercicio de los derechos culturales diferenciales territoriales en el ámbito local, enmarcándolos en un proyecto de modernización estatal de corte neoliberal, que tiene como mayor manifestación el proceso de descentralización territorial de la administración pública.
Se finaliza aproximándonos a la experiencia del pueblo nasa del municipio de Toribío en la operativización de su vinculación al Sistema General de Participación-SGP, estudio de caso en que son evidentes los desencuentros y situaciones de fricción interétnica existentes entre una visión neoliberal de la gestión y administración pública a partir de las dinámicas de reconocimiento étnico promovidas por el Estado y la propuesta de gobierno propio de los procesos de autonomía defendidos por las organizaciones indígenas.
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O movimento mẽbêngôkre : andando, nomeando e assentando sobre a terraPassos, João Lucas Moraes 27 February 2018 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Departamento de Antropologia, Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, 2018. / Submitted by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2018-07-13T19:15:31Z
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Previous issue date: 2018-07-13 / Os Mẽbêngôkre são um povo jê setentrional que habitam a bacia do rio Xingu. Esse trabalho se concentra especialmente nos lugares nomeados pelos Mẽbêngôkre de A’ukre e Kubẽkrãkêj, aldeias no Pará, e nas narrativas de seus anciãos sobre as longas andanças que promoviam no passado. Tidos durante muito tempo como nômades ou seminômades, os Mẽbêngôkre tiveram durante muito suas andanças encaradas como estratégia de subsistência. Essa pesquisa busca tratar a mobilidade mẽbêngôkre como um fim em si mesmo, não como uma consequência secundária de uma necessidade de primeira ordem. A atenção se volta também para o modo como os lugares são construídos e nomeados a medida que os deslocamentos são feitos. Interessa-me também as consequências para a socialidade mẽbêngôkre da relativa sedentarização ocorrida após a “pacificação” no início dos anos 1950. / The Mẽbêngôkre are a northern jê people who inhabit the Xingu river basin. This work is specially focused on the named places of the Mẽbêngôkre from A’ukre e Kubẽkrãkêj, mẽbêngôkre villages in the state of Pará, and at the narratives from the elders about the great treks they used to undertake in the past. Known for a long period as nomads or semi nomads, the Mẽbêngôkre were faced as if their trekking patterns were just a subsistence strategy. This research seeks to treat the mẽbêngôkre mobility as an end in itself, not just a secondary consequence of a first-order necessity. The attention here is also drawn to the way the places are constructed and named as the movement is carried out. It is also a point of interest the consequences for the mẽbêngôkre sociality of the relative sedentarization process initiated by the “pacification” in the early 1950’s.
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Tekó, Tekoá, Nhanderecó e Oguatá : territorialidade e deslocamento entre os Mbyá-GuaraniBorghetti, Andrea 11 June 2014 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, 2014. / Submitted by Larissa Stefane Vieira Rodrigues (larissarodrigues@bce.unb.br) on 2014-12-17T17:19:54Z
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2014_AndreaBorghetti.pdf: 4048022 bytes, checksum: 87a7ebfebe606054b0fb20e857d2487c (MD5) / A partir da experiência como Antropóloga em projetos de consultoria junto aos Guarani do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná e em pesquisa de campo na Argentina e Paraguai, esta dissertação apresenta alguns casos de adaptação social e cosmológica frente às questões de territorialidade e deslocamentos impostas aos Guarani na atualidade. Com essa imposição, os Guarani vêm se adaptando às pressões territoriais, dinamizando sua concepção de mundo e das condições necessárias para a superação da condição humana que lhes é particular. Baseado em suas histórias, narrativas e na vasta bibliografia antropológica produzida sobre a territorialidade e mobilidade Guarani, este trabalho busca compreender como essa população entende seu território e o vivencia a partir de sua forma de entender o mundo (nhanderecó). _________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Through the experience in work as anthropologist in anthropology consulting projects regarding Guarani from Rio Grande do Sul, Santa Catarina and Paraná, and field works in Argentina and Paraguay, this dissertation presents some cases of social and cosmological adaptation face to the issues of territoriality and displacement imposed to the Guarani in the present. From the imposition of those actions, the Guarani have been adapting themselves to territorial pressures, dynamizing their conception of the world and the necessary conditions to overcome their particular human condition. Based in their stories, narratives and extensive anthropological bibliography about Guarani territoriality andmobility, this work intends to understand how that population understand its territory and live it based on their understanding of the world (nhanderecó).
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Yanomami na encruzilhada da conquista : contato e transformação na fronteira amazôniaMenezes, Gustavo Hamilton de Sousa 26 August 2010 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Departamento de Antropologia, 2010. / Submitted by Shayane Marques Zica (marquacizh@uol.com.br) on 2011-06-21T15:52:20Z
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2010_GustavoHamiltondeSousaMenezes.pdf: 1150806 bytes, checksum: 6cc18527124c3178fe343efe1e3ca44c (MD5) / Approved for entry into archive by Elna Araújo(elna@bce.unb.br) on 2011-06-22T00:28:13Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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2010_GustavoHamiltondeSousaMenezes.pdf: 1150806 bytes, checksum: 6cc18527124c3178fe343efe1e3ca44c (MD5) / Esta tese descreve e analisa alguns pontos na trajetória de um subgrupo Yanomami que atualmente vive às margens do canal de Maturacá, no noroeste da Amazônia. Nessa localidade, a presença por cinco décadas de uma missão católica e, mais recentemente, de posto da FUNAI, pelotão de fronteira do Exército e posto de saúde, acrescida do acirramento nas relações com o município de São Gabriel da Cachoeira, desencadeou uma série de transformações na comunidade, que passou a lidar com distintos (e muitas vezes incompatíveis) sistemas simbólicos. Pretendo apresentar um panorama da relação mantida entre os Yanomami da região de Maturacá com os agentes externos, na perspectiva política das relações de poder entre minorias étnicas e movimentos coloniais. Para isso, faço um apanhado histórico que culmina no encontro do processo de expansão dos territórios Yanomami com aquele de colonização e domínio da Amazônia pela sociedade nacional. Nas investigações sobre o contato e os processos de transformação, equilibro exemplos etnográficos específicos com análises mais amplas sobre os discursos externos em relação aos Yanomami.
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O fenômeno da liderança Tupi Kagwahiva : trajetórias sociais, resistências e movimento indígena no sul do Amazonas /Araújo, Jordeanes do Nacimento. January 2019 (has links)
Orientador: Edmundo Antonio Peggion / Banca: Paride Bolletin / Banca: Felipe Ferreira Vander Velden / Banca: Renata Medeiros Paoiello / Banca: Edgar Teodoro da Cunha / Resumo: Busquei construir nesta tese uma reflexão sobre as formas de resistência indígena presentes no final do século XX e o fenômeno da liderança Tupi-Kagwahiva que se reatualiza, se reconfigura politicamente na primeira década do século XXI e que serve de modelo e experiências sociais para outros povos da região do Sul do Amazonas. Para além disso, dediquei-me ao entendimento das formas segundo as quais os povos indígenas, sobretudo os Tenharin, Parintintin, Jiahui e Mura se relacionaram com a empresa extrativista, com respeito a seus territórios. Inicialmente marcadas por enfretamento físico, a partir de correrias e guerras, as próprias estratégias étnicas foram se modificando ao longo dos anos. Nesse processo de territorialização em que se deu o esbulho do território indígena, novos processos de intrusão foram surgindo, como a presença do Serviço de Proteção Indígena - SPI, em 1920. A relação direta com o não indígena permitiu traçar novas estratégias de resistência indígena na contemporaneidade. Nesse aspecto, foi preciso compreender a relação da castanha com os Kagwahiva, com os comerciantes, desde o processo de transformação em mercadoria no tempo do patrão até o momento contemporâneo, pois a transformação não ocorre somente com o agenciamento da castanha. Todos se transformam nesta relação política e simbólica da circularidade de Nhanhã. Nesta perspectiva, procurei, aqui, contextualizar como as lideranças Kagwahiva concebem e vivenciam a presença da estrada - a Transamazônic... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Résumé: J'ai cherché à développer sur cette thèse une réflexion sur les formes de résistance indigènes présentes à la fin du XXe siècle et le phénomène de la direction Tupi- Kagwahiva qui est rétabli, reconfigure politiquement dans la première décennie du XXIe siècle et sert de modèle et d'expériences sociales à d'autres peuples. du sud de l'Amazonie. En outre, je me suis attaché à comprendre les liens entre les peuples autochtones, notamment les Tenharin, les Parintintin, les Jiahui et les Mura, dans le secteur de l'extraction de leurs territoires. Initialement marquées par des affrontements physiques lors de raids et de guerres, les stratégies ethniques elles-mêmes ont évolué au fil des ans. Dans ce processus de territorialisation au cours duquel le territoire autochtone a été créé, de nouveaux processus d'intrusion ont commencé à émerger, tels que la présence du Service de protection des peuples autochtones (SPI) en 1920. La relation directe avec les non-autochtones a permis d'élaborer de nouvelles stratégies de résistance autochtone. contemporanéité. À cet égard, il était nécessaire de comprendre la relation entre le châtaignier et le Kagwahiva, avec les commerçants, depuis le processus de transformation en marchandise du temps du patron jusqu'à l'époque contemporaine, car la transformation ne se produit pas seulement avec l'agence du châtaignier, mais tout se transforme relation politique et symbolique de la circularité de Nhanha. Dans cette perspective, j'ai essayé ici de conte... (Résumé complet accès életronique ci-dessous) / Doutor
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Sem a floresta os Ka’apor não existem, sem os Ka’apor a floresta não existiria : o pensamento político Ka’apor e a política interétnicaLópez Palomino, Cristabell 06 March 2017 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Departamento de Estudos LatinoAmericanos, Programa de Pós-Graduação em Estudos Comparados Sobre as Américas, 2017. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2017-05-05T20:09:29Z
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Por favor, adeque os campos autor e título às normas do RIUnB.
Atenciosamente. on 2017-05-30T12:41:41Z (GMT) / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2017-05-30T15:55:00Z
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Por favor, padronize o campo autor às normas do RIUnB.
Atenciosamente, on 2017-06-12T18:34:47Z (GMT) / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2017-06-12T20:58:59Z
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Previous issue date: 2017-08-11 / No presente trabalho é analisada a política Ka’apor, descrita a partir das explicações feitas pelas lideranças e membros da comunidade através de suas próprias percepções e narrativas históricas e cotidianas. A política interna em continua inter-relação com o mundo de fora, ou karai1, torna importante analisar a política interétnica ao redor dos antecedentes históricos sobre as políticas extrativistas impulsadas em pro do desenvolvimento do Estado Nação Brasileiro, que provocaram a invasão e o desmatamento na região onde está localizada a Terra Indígena Alto Turiaçú, no estado de Maranhão- Brasil, causantes na sua vez da uma fricção interétnica entre os Ka’apor e os madeireiros. Analisa-se a incidência na política Ka’apor, dos diferentes tipos de relacionamentos interétnicos atuais, inseridos dentro da longa trajetória do poder tutelar estatal através do qual o índio é olhado, desde os diferentes frentes. / The present work is an analysis of Ka’apor politics, drawing on explanations provided by Ka’apor political leaders and members of the community, according to their own perceptions and narratives, both historical and quotidian. The fact that the political life of the Ka’apor takes place within a context of ongoing interrelationship with the outside world, or Karai, makes it important to analyze interethnic politics, taking into account historical antecedents having to do with extractive policies enacted in favor of the interests of the Brazilian nation-state. These policies lead to the invasion and deforestation of the region where the Alto Turiaçú Indigenous Territory is located in the Brazilian state of Maranhão, which in turn caused interethnic friction between the Ka’apor and loggers. The incidence in Ka’apor politics of different types of interethnic relationship is analyzed in the context of the long trajectory of the “guardianship” (tutela) power of the state, through which the state has employed a variety of means to keep watch over indigenous people.
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O Kayapó (Mẽtyktire) e o fogo : narrativas e práticas observadas no tempo e no espaçoRodrigues, Alessandro Mariano 24 April 2017 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade UnB Planaltina, Programa de Pós-Graduação em Meio Ambiente e Desenvolvimento Rural, 2017. / Submitted by Raiane Silva (raianesilva@bce.unb.br) on 2017-07-18T17:48:42Z
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Previous issue date: 2017-09-05 / O presente trabalho tem como objetivo investigar se as narrativas mẽtyktire sobre a origem e o uso do fogo incidem sobre as práticas de manejo e de intervenção socioambiental desse subgrupo Kayapó, quer no cotidiano da Terra Indígena Capoto/Jarina quer no seu entorno, próximo ou distante. A pesquisa etnográfica desenvolveu-se através do método dialético, conduzido, ora pela antropologia "interpretativista" de Clifford Geertz, definida como um esforço intelectual para a elaboração de uma "descrição densa", pormenorizada, "microscópica", que busca desvendar, com riquezas de detalhes, as diversas "teias de significados" de uma determinada cultura, compreendendo experiências individuais que podem ser cientificamente generalizadas na forma de relações simbólicas de ordem cultural, ora pela antropologia "estrutural histórica" de Marshall Sahlins, definida como um ordenamento cultural da história de diferentes modos nas diversas sociedades, de acordo com os "esquemas de significação das coisas", sendo seu contrário também verdadeiro: "esquemas culturais são ordenados historicamente porque, em maior ou menor grau, os significados são reavaliados quando realizados na prática". A síntese desses contrários desdobra-se em ações criativas dos sujeitos envolvidos, fazendo da estrutura um "objeto histórico". Com efeito, constatou-se o esperado em mais de uma oportunidade, evidenciando a relação entre estrutura convencional, estrutura de conjuntura e evento, não somente no cotidiano da aldeia Piaraçú, lócus de observação escolhido, mas também durante incursões pela defesa do território – e do planeta, aqui compreendida por Enrique Leff como "saber ambiental". / The present work has as objective investigate if the mẽtyktire narratives of the fire origin and use affect focus on the management practices and social and environmental intervention of this Kayapó subgroup, either in the daily life of the Capoto/Jarina Indigenous Land or in its surroundings, near or distant. The ethnographic research developed through the dialectical method, conducted, sometimes by Clifford Geertz's "interpretativist" anthropology, defined as an intellectual effort to elaborate a “dense description”, detailed, microscopic, which seeks to unravel, with riches of detail, the various "webs of meanings" of a given Culture, comprising individual experiences that can be scientifically generalized in the form of symbolic relations of cultural order, or by Marshall Sahlins' "structural history" anthropology, defined as a cultural ordering of history in different ways in different societies, according to the "pattern of the signification of things", and its opposite is also true: "Cultural patterns are historically ordered because a greater or lesser extent, the meanings are revalued when realized in practice." The synthesis of these contraries unfolds in the creative actions of the involved subjects, making of the structure a "historical object". In fact, we have seen what was expected in more than one opportunity, evidencing the relation between conventional structure, conjunctural structure and event, not only in the daily life of the village Piaraçú, chosen locus of observation, but also during incursions for the defense of the territory - and of the planet, understood by Enrique Leff as "environmental knowledge".
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“Owa, manako... tia, manako” : o mal-entendido e a troca no universo madihaBalestra, Aline Alcarde 27 February 2018 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Departamento de Antropologia, Programa de Pós-graduação em Antropologia Social, 2018. / Submitted by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2018-07-23T18:36:24Z
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Previous issue date: 2018-07-23 / A presente tese discute o modo pelo qual o povo indígena Madiha (Kulina), habitante da Terra Indígena Alto Rio Purus no Sudoeste Amazônico (Acre/Brasil), compreende e vivencia as relações de troca – “manakô”. Com tal propósito, são analisadas situações de troca cotidianas e também rituais, a partir das quais se tornam perceptíveis características particulares de suas relações de reciprocidade, como por exemplo, a importância de se expor os termos do que está sendo intercambiado; a preferência pela troca direta; e a vinculação entre a noção de posse e de distribuição. Assim, a investigação empreendida com respeito às relações de troca permite refletirmos sobre um contexto maior de compreensão da vida madiha e dos mal-entendidos que existem nas relações interétnicas que são estabelecidas entre esse povo indígena, os não índios (Karia) e os Kaxinawá, seus vizinhos. / The present thesis discusses the way in which the indigenous people Madiha (Kulina), inhabitant of the Alto Rio Purus Indigenous Land in the Amazon Southwest (Acre/Brazil), understand and experience the exchange relationships – “manakô”. To this end, daily and ritual exchange situations are analyzed, from which particular characteristics of their reciprocal relations become apparent, such as the importance of exposing the terms of what is being exchanged; the preference for direct exchange; and the link between the notion of ownership and distribution. Thus, the research undertaken with respect to exchange relations allows us to reflect on a larger context of understanding of madiha life and the misunderstandings that exist in the interethnic relations that are established among these indigenous people, the non-Indians (Karia) and the Kaxinawá, their neighbors.
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