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Estudo associativo entre três polimorfismos (-786T>C, 894G>T e VNTR INTRON 4 a/b) no gene que sintetiza para óxido nítrico sintase endotelial e síndrome coronariana agudaPiccoli, Jacqueline da Costa Escobar January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / Endothelial nitric oxide (NO) is an important factor for the regulation of vascular tonus and it was suggested to be involved in many events of the atherogenic process. The endothelial rupture of coronary plaque can represent the pathomorphological substratum of the acute coronary syndrome (ACS). The polymorphisms in the gene that code the eNOS (NOS3) -786T>C (in the promoter region), 894G>T (exon 7) and intron 4 a/b VNTR, can be associated with a higher susceptibility to ACS. The present study investigated the interaction of these polymorphisms (allelic frequencies, genotypes and haplotypes) and cardiovascular risk factors in 135 patients with ACS and 115 control subjects. We did not find statistical association between genotypic and allelic frequencies between the studied groups. We did find association to TT genotype (894G>T) compared to GT+GG (OR 1,4; 95% ci 1,0-1,8). No significant interactions were found among cardiovascular risk factors and both -786T>C and intron 4 a/b polymorphisms. Subjects without dyslipidemia and Intron 4 a/b genotype presented a lower chance to ACS development. Subjects without diabetes and 894TT genotype showed higher risk to ACS (OR 1. 64, 95% CI 1. 18-2. 26). Patients without dyslipidemia and 894GG genotype shows a tendency to act as a protector factor to ACS (OR 0. 77, 95% CI 0. 59-1. 00). Also, the GG genotype was a protective factor against ACS in females (OR 0. 48, 95% CI 0. 24-0. 94). Our results suggest that eNOS polymorphisms are not independent risk factor, but that act as an additional risk factor in development of ACS. / O óxido nítrico endotelial (NO) é um importante fator para a regulação do tônus vascular e foi sugerido que o mesmo está envolvido em muitos eventos de processos aterogênicos. A ruptura da placa endotelial pode representar o substrato patomorfológico da síndrome coronariana aguda (SCA). Os polimorfismos no gene que codifica para eNOS (NOS3) -786T>C (na região promotora), 894G>T (exon 7) e o VNTR no Intron 4, podem estar envolvidos com uma maior suscetibilidade a SCA. O presente estudo investigou a interação destes polimorfismos (freqüências alélicas, genotípicas e haplótipos) e fatores de risco cardiovascular em 135 pacientes com SCA e 115 controles. Não encontramos associação estatística entre as freqüências alélicas e genotípicas entre os grupos estudados. Encontramos associação para o genótipo TT (894G>T) comparado ao GT+GG (OR 1,4; IC 95% 1,0-1,8).Nenhuma interação significativa foi encontrada entre os fatores de risco cardiovascular e os polimorfismos -786T>C e VNTR intron 4 a/b. Indivíduos sem dislipidemia e com o genótipo intron 4 a/b apresentaram menores chances de desenvolver SCA. Indivíduos sem diabetes e com genótipo 894TT demonstraram maior risco para SCA (OR 1. 64, IC 95% 1. 18-2. 26). Pacientes sem dislipidemia e com genótipo 894GG tiveram uma tendência a ser fator protetor para SCA (OR 0. 77, IC 95% 0. 59-1. 00). Também, o genótipo 894GG foi fator protetor contra SCA no sexo feminino (OR 0. 48, IC 95% 0. 24-0. 94). Os resultados sugerem que os polimorfismos de eNOS estudados não são fatores de risco independente, mas que eles atuam como um fator de risco adicional no desenvolvimento de SCA.
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Avaliação da produção de espécies reativas de oxigênio nítrico em monócitos e neutrófilos do sangue periférico de pacientes sépticos e sua correlação com desfecho clinico / Evaluation of production of reactive oxygen species in monocytes and nitric peripheral blood of septic patients and its correlation with clinical outcomeSousa, Sidneia da Silva [UNIFESP] January 2010 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2010 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / O sistema imune inato é a primeira linha de defesa contra infecções. A erradicação de microorganismos invasores pelos neutrófilos, monócitos e macrófagos depende em grande parte da capacidade fagocítica e posterior geração de espécies reativas de oxigênio (EROs), assim como produção de óxido nítrico (NO). Neste trabalho avaliouse a produção de EROs e NO em monócitos e neutrófilos do sangue periférico, em um
mesmo indivíduo durante o tratamento da sepse. Casuística e métodos: Foi coletado sangue em heparina sódica de 50 pacientes sépticos nos dias zero (D0), até 48h após o evento sepse. Foi realizada uma segunda coleta em 30 destes pacientes sete dias (D7) após a primeira. A produção de EROs e de NO foi mensurada por citometria de fluxo, utilizando-se como substrato DCFH-DA e DAF-FM-DA, respectivamente. Os dados foram adquiridos e analisados no programa CellQuest. Nos ensaios foi observada a produção espontânea e após os estímulos com S. aureus e P. aeruginosa. Resultados: A produção de EROs no dia 0 em monócitos e neutrófilos foi maior nos pacientes sépticos comparado aos controles sadios nas três situações avaliadas: sem estímulo, estimulado com P.aeruginosa e S. aureus. A produção EROs em monócitos e neutrófilos no DO não apresentou correlação com idade, gênero e os escores APACHE II e SOFA. Não houve diferença na produção de EROs e NO entre pacientes com sepse grave e choque séptico. Também não houve diferença na produção de EROs entre pacientes que sobreviveram e que evoluíram para óbito no D0. Os monócitos dos pacientes apresentaram diminuição da produção de EROs no dia 7 em relação ao dia 0 em todas as situações analisadas, enquanto essa diminuição nos neutrófilos ocorreu somente na situação estimulada com S. aureus. Nas coletas de seguimento em relação ao desfecho clínico dos pacientes na alta hospitalar (mortalidade ou sobrevida), os monócitos dos pacientes que sobreviveram apresentaram diminuição da produção de EROs no dia 7 em relação ao dia 0 em todas as situações avaliadas. Nos neutrófilos essa diminuição ocorreu nas situações estimuladas com P. aeruginosa e S. aureus. A produção de NO em monócitos no dia 0 foi maior nos pacientes sépticos comparado aos controles sadios nas três situações avaliadas: sem estímulo, estimulado com P. aeruginosa e S.aureus enquanto que nos neutrófilos isso ocorreu somente na situação sem estímulo. A produção de No em monócitos e neutrófilos no DO não apresentou correlação com idade, gênero e os scores APACHE II e SOFA. Não houve diferença na produção de NO entre pacientes com sepse grave e choque séptico. Também não houve diferença na produção de NO entre pacientes que sobreviveram e que evoluíram para óbito no D0. A produção de NO nos monócitos mostrou-se aumentada no D0 comparado ao D7 na situação sem estímulo. Nos neutrófilos isso ocorreu nas condições sem estímulo e estimulado com S. aureus. Nas coletas de seguimento em relação ao desfecho clínico dos pacientes na alta hospitalar (mortalidade ou sobrevida), os monócitos e neutrófilos dos pacientes que sobreviveram apresentaram uma diminuição de NO no dia 7 em relação ao dia 0 nas situações sem estímulo e estimulado com S. aureus. Conclusão: O aumento da produção de EROs e NO no início da sepse contribui para uma resposta eficaz do hospedeiro para erradicação do patógeno do organismo, mas a persistência exacerbada desses mediadores pode ter impacto negativo na sobrevida do paciente com sepse. / The innate immune system is the first line of defense against infections. The eradication of invading microorganisms by neutrophils, monocytes and macrophages depends largely on the phagocytic ability and subsequent generation of reactive oxygen species (ROS) and nitric oxide (NO). This study evaluates the production of ROS and NO by monocytes and peripheral blood mononuclear cells, during the treatment of sepsis. Blood samples from 50 septic patients, in which the event of sepsis was diagnosed until 48 hours, was collected as day zero (D0) and a second sample from 30 of these patients was collected seven days (D7) after the defining event of sepsis. The production of ROS and NO was measured by flow cytometry, using DCFH-DA and DAF-FMDA as substrates, respectively. Data were acquired and analyzed using CellQuest software. Spontaneous production of ROS as well ROS generation after stimulation with S. aureus and P. aeruginosa was observed. The production of ROS by monocytes and neutrophils on D0 was higher in septic patients when compared to the healthy controls in three situations: without stimulation, stimulated with P. aeruginosa and stimulated with S. aureus. This production was not correlated with age, gender, APACHE II and SOFA scores. There were no differences in ROS and NO production among patients with severe sepsis and septic shock. Also, there were no differences in ROS production between survivors and patients who died. Comparative production of ROS on D7 in relation to D0 demonstrated a decrease in the ROS production by monocytes of septic patients, in the three conditions evaluated. When the same analysis was run to neutrophils, a decrease in ROS production was observed in D7 when cells were stimulated with S. aureus. Monocytes of patients who survived showed a decrease in ROS production on D7 compared to D0 in all situations evaluated. This decrease occurred in neutrophils stimulated with P. aeruginosa and S. aureus. NO production in monocytes on D0 was higher in septic patients compared to the healthy controls in three situations evaluated: without stimulation, stimulated with P. aeruginosa and S. aureus. A decrease in NO production in neutrophils occurred only when cells were not stimulated. NO production in monocytes and neutrophils in the DO did not correlate with age, gender, APACHE II and SOFA. There was no difference in NO production among patients with severe sepsis and septic shock. There was also no difference in NO production among patients who survived and who died on D0. The production of NO on D7 increased significantly when compared to D0 in monocytes without stimulation. In neutrophils this increase in the production occurred in the conditions without stimulation and when cells were stimulated with S. aureus. A decrease of NO production in D7 in relation to D0 by monocytes and neutrophils without stimulation and stimulated with S. aureus was observed in those patients who survived when compared to those who died. The increased production of ROS and NO in early sepsis may be contributing to an effective response of the host in an attempt to eradicate the pathogen, however the persistence of these mediators may contribute to exacerbate the negative impact on survival of patients with sepsis. / FAPESP: 2006/ 58744-1 / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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O papel do óxido nítrico nas alterações comportamentais eletroencefalográficas e neuroquímicas induzidas pelo metilmalonato em estriado de ratosRoyes, Luiz Fernando Freire January 2006 (has links)
A acidemia metilmalônica é um erro inato do metabolismo caracterizado pelo acúmulo tecidual de ácido metilmalônico (MMA), dano oxidativo e alterações neurológicas, como degeneração estriatal e convulsões. Considerando que o óxido nítrico é um mensageiro químico trans-sináptico que está envolvido em diversos eventos fisiopatologógicos e seu papel na toxicidade induzida pelo MMA é pouco conhecido, nós decidimos investigar a participação deste radical livre nas alterações comportamentais e neuroquímicas induzidas pela administração intraestriatal de MMA. No primeiro trabalho, foi evidenciado que a administração intraestriatal de um inibidor não-seletivo da enzima óxido nítrico sintase, metil éster de Nϖ-nitro-L-arginina (LNAME: 10-4 - 100 nmol/0,5 μl), exerceu efeito bifásico nas convulsões e na carbonilação proteíca induzidas pela injeção de MMA (4,5 μmol/1,5 μl; 30 minutos após a injeção de L-NAME) no estriado de ratos. Estes resultados sugeriram um envolvimento do óxido nítrico nas convulsões e no dano oxidativo induzido pelo MMA. Em um segundo momento, confirmamos o envolvimento do óxido nítrico nas convulsões induzidas por MMA, uma vez que a injeção intraestriatal de MMA causou um aumento na concentração de nitrito e nitrato (NO2 e NO3) estriatal. Além disso, os episódios convulsivos induzidos por MMA apresentaram uma correlação significativa com a inibição da atividade da Na+,K+-ATPase no estriado injetado, mas não com os níveis de carbonilação protéica, um marcador de dano oxidativo protéico. Neste estudo também foi avaliado o efeito da administração intraestriatal do azul de metileno (AM; 0,015 a 1,5 nmol/ 0,5 μl), que possui atividade antioxidante e é um inibidor da guanilato ciclase, nas convulsões e dano oxidativo induzidos pelo MMA. O AM (1,5 nmol/0,5 μl) diminuiu a formação de NO2 e NO3 estriatal e preveniu as convulsões, a carbonilação protéica e a inibição da atividade da Na+,K+-ATPase induzidos pelo MMA. Esses dados sugerem que a atividade da Na+,K+-ATPase pode ser de grande importância para a gênese das convulsões induzidas pelo MMA e que o AM exerce efeito neuroprotetor contra as alterações comportamentais e neuroquímicas induzidas pelo MMA. Além disso, se essas alterações ocorerem nos pacientes com acidemia metilmalônica, é possível propor que o AM poderia ser considerado como uma terapia adjuvante para o tratamento desta acidemia. O efeito da administração do 7-nitroindazol (7-NI; 3-60 mg/kg, i.p.), um inibidor da enzima NOSn, nas convulsões, carbonilação protéica, produção de NO2 e NO3 e na atividade da Na+,K+-ATPase após trinta minutos da administração intraestriatal de MMA (6 μmol/ 2 μl) também foi avaliado. O tratamento com 7-NI (60 mg/kg, i.p.) potencializou as convulsões, aumentou a carbonilação protéica e reduziu a produção de NO2 e NO3 induzidos pelo MMA, entretanto, este tratamento não alterou a atividade da Na+,K+-ATPase. A adminstração intraestriatal de L-arginina (50 nmol/ 0.5 μl), mas não de D-arginina (5 and 50 nmol/ 0.5 μl), aumentou a produção de NO2 e NO3 e preveniu as convulsões, a carbonilação protéica e a inibição da atividade da Na+,K+-ATPase induzidos pelo MMA. Esses resultados sugerem que o óxido nítrico neuronal pode exercer um efeito protetor sobre as convulsões bem como nas alterações neuroquímicas evidenciadas neste modelo de acidemia orgânica. Concluindo, estes resultados ampliam o papel dos radicais livres nas alterações comportamentais e neuroquímicas induzidas pela administração intra-estriatal de MMA.
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Influência do óxido nítrico na resposta à isquemia-reperfusão em ratas sob distintas concentrações estrogênicasSchenkel, Paulo Cavalheiro January 2006 (has links)
O estrogênio, principal hormônio sexual feminino, tem importante papel na regulação da contratilidade miocárdica e função vascular. A escassez estrogênica esta associada ao aumento do risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares em mulheres. Uma vez que o estrogênio tem capacidade antioxidante e age estimulando tanto a síntese, quanto a liberação do óxido nítrico (NO), um potente vasodilatador, buscou-se verificar qual a influência dessas propriedades do estrogênio na contratilidade cardíaca e na função coronariana. Para isso foram utilizadas 29 ratas Wistar (± 200g) divididas em 3 grupos: SHAM, o qual foi submetido à cirurgia fictícia (sham operation) de ovariectomia bilateral; OVX, que foi ovariectomizado e OVX+RH, que foi ovariectomizado e recebeu reposição estrogênica. Os grupos foram subdivididos em 2 sub-grupos para o procedimento de perfusão do coração isolado, de acordo com a solução utilizada (TYRODE ou TYRODE+LNAME). Sete dias após cirurgia de ovariectomia ou simulação da mesma, foi iniciada a reposição hormonal com a implantação de cápsulas preenchidas com 17β-estradiol (5%(p:v)) ou apenas óleo de girassol (grupos SHAM e OVX). A reposição persistiu por 21 dias e, ao término desse período, foi iniciada a determinação do ciclo estral nas ratas não submetidas à OVX. Foram utilizadas no experimento as ratas que se encontravam na fase do diesto. Feito isso, foi coletado sangue pelo plexo retrorbital, sob anestesia etérea, de todos os animais e, em seguida, eles foram mortos por deslocamento cervical e iniciado protocolo de isquemia-reperfusão. Esse protocolo consistiu de estabilização por 20 minutos, seguida de isquemia global normotérmica por 30 minutos e reperfusão por 20 minutos. Foram avaliados os seguintes parâmetros: freqüência cardíaca (FC), pressão sistólica do ventrículo esquerdo (PSVE), pressão diastólica final do ventrículo esquerdo (PDFVE), índice de contratilidade (+dP/dt), índice de relaxamento (-dP/dt) e pressão de perfusão (PP). Ao término do protocolo, os corações foram pesados e preparados para análise das concentrações de peróxido de hidrogênio (H2O2) e nitratos totais (NO3 -), além da atividade das enzimas antioxidantes superóxido dismutase (SOD) e catalase (CAT). A concentração plasmática de 17β-estradiol no grupo SHAM foi de 30,7 ± 5,6 pg/ml. A OVX bilateral diminuiu em 53% a concentração estrogênica e a reposição hormonal aumentou 343% em relação ao grupo OVX as concentrações desse hormônio, comprovando a eficácia da reposição hormonal. A PP mostrou variação semelhante a atividade da CAT e oposta as concentrações de NO3 - e H2O2. Ao ser perfundido com TYRODE, o grupo OVX apresentou PP e atividade da CAT elevadas (28% e 20%, respectivamente) e menores concentrações de NO3 - e H2O2 (ambos 35%) em relação ao SHAM. Nos animais que receberam reposição hormonal, esses parâmetros foram parcialmente restabelecidos. Quando perfundidos com LNAME, foi observado, nos animais SHAM e OVX+RH, concentrações de NO3 - (22% e 18%, respectivamente) e H2O2 (36% e 30%, respectivamente) diminuídas e aumento na PP (54% e 22%, respectivamente) e CAT (19% e 31%, respectivamente) em relação aos mesmos grupos perfundidos com TYRODE. OVX-LNAME apresentaram menor contratura cardíaca isquêmica que os demais grupos. Não foram observadas diferenças significativas nos outros parâmetros hemodinâmicos, assim como na atividade da SOD, entre os demais grupos experimentais. Na ausência de estrogênio parece não haver uma dependência do NO na modulação do tônus vascular coronariano. Além do mais, parece haver uma influência desse vasodilatador no desenvolvimento da contratura cardíaca isquêmica nos animais ovariectomizados. Possivelmente o balanço desregulado entre pró e antioxidantes promova adaptações que alterem as respostas cardiovasculares à isquemia-reperfusão.
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Polimorfismo Glu298Asp da óxido nítrico sintetase endotelial no lúpus eritematoso sistêmicoMucenic, Tamara January 2008 (has links)
Objetivo: Avaliar possíveis associações entre o polimorfismo Glu298Asp da região codificadora do gene da óxido nítrico sintetase endotelial (eNOS) e a suscetibilidade ao lúpus eritematoso sistêmico (LES) e manifestações clínicas relacionadas à doença. Métodos: Cento e treze pacientes de descendência européia com diagnóstico de LES, com 4 ou mais critérios do Colégio Americano de Reumatologia, que foram recrutados no ambulatório do Serviço de Reumatologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, e 206 controles saudáveis, de mesma descendência européia que os pacientes, foram genotipados através de reação em cadeia da polimerase para o polimorfismo Glu298Asp da região codificadora do gene da eNOS. Dados clínicos, demográficos, laboratoriais dos pacientes foram coletados. Manifestações clínicas do LES e doenças relacionadas foram avaliadas quanto à associação com genótipos específicos.Resultados: A distribuição do genótipo Glu298Asp e alelos não teve diferença estatísticamente significativa entre os pacientes lúpicos e controles. Não houve também associação significativa do polimorfismo com glomerulonefrite lúpica, síndrome antifosfolipídeo (SAF), doença cardiovascular (DCV) e fatores de risco para DCV. Conclusão: Os achados apresentados não evidenciaram um papel importante do polimorfismo estudado na suscetibilidade para o LES nem para as manifestações clínicas avaliadas, fato este que pode ser devido à perda de poder estatístico nestas análises de subgrupo.
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Suplementação com L-Arginina como terapia complementar aos pacientes com doença falciformeBittar, Christina Matzenbacher January 2009 (has links)
A doença falciforme (DF), nas duas últimas décadas, tornou-se um problema de saúde global crescente, pela alta incidência (276.168 nascimentos/ ano global e 3.000/ano no Brasil, informe do Programa Nacional de Triagem Neonatal), por apresentar alta morbi-mortalidade e baixa qualidade de vida, mesmo com o atual aumento na sobrevida. A melhora nas curvas de sobrevida, observada em países desenvolvidos, é devida ao diagnóstico precoce, através da triagem neonatal, ao início de tratamento já nos primeiros meses de vida e ao acompanhamento por equipes multiprofissionais especializadas. Uma população grande, desde o nascimento até a idade mais avançada, precisa ser assistida, com o objetivo de prevenir e tratar as complicações da doença, com o firme propósito de minimizar as complicações tardias. A hipertensão arterial pulmonar (HAP) secundária está entre as complicações tardias mais severas e talvez possa ser evitada. Recursos precisam ser alocados, para que os países em desenvolvimento e subdesenvolvidos possam copiar os modelos bem sucedidos das políticas em saúde para DF, para a pesquisa clínica e básica. A Organização Mundial da Saúde incluiu, em 2006, a DF na lista de prioridade em saúde pública. Nas duas últimas décadas vêm sendo desvendados os complexos mecanismos envolvidos na patogenia da DF, que determinam os eventos vaso-oclusivos recorrentes, a lesão de isquemia/reperfusão, com a superprodução de espécies reativas de oxigênio, a ativação endotelial e a hemólise. A baixa biodisponibilidade tanto do óxido nítrico (ON), agente que regula a vasodilatação, como de seu precursor, a arginina está presente no fenótipo hemolítico da DF, e tem sido responsabilizada pelas manifestações clínicas predominantemente decorrentes de vasculopatia crônica, como HAP, úlceras de perna, priapismo, acidente vascular cerebral (AVC) e inclusive morte súbita. A HAP é definida pela velocidade do fluxo de regurgitação da válvula tricúspide (VFRT) como>= 2,5m/s em repouso pelo ecocardiograma Doppler transtorácico (ECDT), que apresenta boa correlação com dados de cateterismo cardíaco direito. É encontrada em quase 30% dos adultos e crianças, e é considerado o principal fator de risco de morte entre os adultos, mesmo com níveis limítrofes ou discretamente aumentados, e com sintomas clínicos ausentes ou pouco específicos. A administração de L-Arginina, o substrato do ON e que está com seu metabolismo alterado na hemólise crônica, é uma estratégia para aumentar a produção do ON, reduzir a hemólise, o dano oxidativo e a disfunção endotelial que levam a HAP. Objetivo: Avaliar o efeito da suplementação de L-Arginina na dose de 0,1g/kg/dia por 6 meses na pressão arterial pulmonar, estimada pela velocidade do fluxo de regurgitação tricúspide medida por ECDT e no grau de hemólise, estimada pelo nível sérico da desidrogenase lática. Métodos e resultados: Ensaio clínico randomizado, duplo-cego foi conduzido em 40 pacientes com DF de uma coorte do Serviço de Hematologia do HCPA, 20 receberam placebo (Manitol) e 20 receberam L-Arginina na dose 0,1g /kg/dia por 6 meses. Os grupos eram comparáveis quanto a sexo, idade, genótipo, grau de anemia, grau de hemólise, esquema terapêutico concomitante e complicações da doença, apenas o nível de creatinina foi significativamente diferente, mas em ambos os grupos dentro dos limites da normalidade. As variáveis: velocidades do fluxo de regurgitação tricúspide (VFRT), como estimativa da pressão sistólica do ventrículo direito (PSVD) e da pressão sistólica da artéria pulmonar (PSAP) por ECDT , peso, pressão arterial sistêmica, hemograma, hemoglobina fetal (HbF), metahemoglobina, níveis séricos de desidrogenase lática (LDH) e creatinina foram avaliadas antes e ao final do tratamento. A avaliação da função pulmonar foi realizada conforme as diretrizes de 2002 da Sociedade Brasileira de Pneumologia e o exame radiológico de tórax foram realizados em data próxima ao estudo. Ao final do tratamento os pacientes que receberam L-Arginina apresentaram uma redução estatisticamente significativa do nível da LDH (p=0,03), com concomitante discreto aumento da hemoglobina sem significância estatística (p=0,65). Onze pacientes apresentavam HAP, VFRT>= 2,5m/s (27,5%), destes seis receberam L-Arginina, e cinco Placebo, sendo que um paciente do grupo Placebo não realizou a avaliação final da PAP. Houve uma pequena redução da VFRT no grupo tratado com L-Arginina, enquanto que nos quatro, que receberam Placebo, houve pequeno aumento da VFRT, sem significado estatístico (p= 0,29). Não houve diferença no peso, no nível de hemoglobina, na hemoglobina fetal, no número de hospitalizações durante o tratamento, nem na impressão de melhora subjetiva pelos pacientes, ao final do tratamento, que foi bem tolerado. Conclusões. A suplementação com L-Arginina, na dose administrada por seis meses, promoveu significativa redução da hemólise avaliada em 19 pacientes através da dosagem da LDH e uma tendência à redução da VFRT no pequeno grupo de seis adultos com HAP sem significado estatístico.
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Papel do óxido nítrico e de canais de potássio na vasodilatação induzida pelo gangliosídeo GM1Furian, Ana Flávia January 2009 (has links)
O monossialotetra-hexosilgangliosídeo (GM1) é um glicoesfingolipídio presente nas membranas celulares que exerce propriedades antioxidantes e neuroprotetoras. Os mecanismos neuroquímicos envolvidos na neuroproteção induzida pelo GM1 não são completamente conhecidos. Recentemente, foi demonstrado que o GM1 aumenta a quantidade da enzima catalase no SNC por causar vasodilatação, e sugeriu-se que a vasodilatação possa ser responsável pelas suas propriedades neuroprotetoras. Contudo, o mecanismo pelo qual o GM1 causa vasodilatação não foi determinado. Dado o papel central do óxido nítrico (NO), bem como de canais de potássio no controle do tonus do músculo liso, o objetivo deste trabalho foi determinar a participação do NO e de canais de K+ na vasodilatação induzida pelo GM1. Primeiramente, avaliamos o efeito da administração de L-NAME (metil éster de NGnitro- L-arginina, 60 mg/kg, i.p.), um inibidor da enzima óxido nítrico sintase (NOS), na vasodilatação cerebral induzida pelo GM1 (50 mg/kg, i.p.) em ratos Wistar machos adultos. Verificamos que o L-NAME preveniu o aumento do diâmetro dos vasos cerebrais induzido pelo GM1. Tendo em vista a participação do NO no efeito vasodilatador do GM1, determinamos o conteúdo de nitritos e nitratos (NOx), bem como de hemoglobina (Hb) no hipocampo e no córtex cerebral, 15, 30 e 60 min após a administração de GM1. Observamos um aumento no conteúdo de Hb e uma redução dos níveis de NOx após 60 min. Dado que nitritos e nitratos podem ser removidos in vivo pelo sangue por ligação com a Hb, um possível efeito do GM1 sobre o conteúdo de NOx poderia ser mascarado. No intuito de contornar essa situação, determinamos os níveis de NOx em fatias de córtex cerebral incubadas com GM1 (0, 10, 30 e 100 µM). Verificamos que o GM1 (100 µM) aumentou os níveis de NOx em 30 min e, reduziu o conteúdo em 60 min, sem alterar o conteúdo de Hb. Ainda, mostramos que o L-NAME (100 µM) reverte o aumento de NOx induzida pela incubação com GM1 (100 µM, por 30 minutos) em fatias de córtex cerebral, sem alterar o conteúdo de Hb. Tendo em vista a participação do NO no efeito vasodilatador do GM1, e conhecendo a capacidade de ligação da Hb com o NO, determinamos a via de relaxamento muscular mediada pelo NO em anéis de artéria mesentérica superior isolada de ratos. Verificamos que o GM1 causou relaxamento vascular através de uma curva cumulativa de concentrações (10 nM a 3 mM), e também determinamos que a participação do endotélio é fundamental para este efeito. O efeito vasorelaxante do GM1 além de ser dependente da presença do endotélio vascular, é completamente bloqueado pela presença de L-NAME (1 µM), da mesma forma que os resultados encontrados nos experimentos com vasos cerebrais. Considerando que o NO formado no endotélio ativa a guanilato ciclase (GCs), também testamos o efeito do inibidor desta enzima (ODQ-1H-[1,2,4]oxadiazolo[4,3-alpha]quinoxalin-1-one) no efeito vasorelaxante do GM1. Neste caso, o efeito do GM1 foi bloqueado parcialmente pelo ODQ (10 µM). Além da participação da GCs, avaliamos o papel dos canais de K+ no efeito vasorelaxante do GM1. Verificamos que o tetraetilamônio (1 mM), um bloqueador não seletivo, assim como a glibenclamida (10 µM), bloqueador dos canais de K+ sensíveis ao ATP bloquearam parcialmente o efeito do GM1. Por outro lado, a apamina (50 nM), um bloqueador de canais de K+ dependentes voltagem e Ca²+ (KCa) de baixa condutância não alterou o efeito do GM1, enquanto que a caribdotoxina (50 nM), um bloqueador de KCa de alta condutância deslocou a curva de relaxamento para a direita. Em resumo, neste trabalho mostramos a participação do NO e dos canais de K+ na vasodilatação induzida pelo GM1. Embora mais estudos sejam necessários para estabelecer o mecanismo vasodilatador do GM1, sugerimos que uma terapia adjunta com GM1 ou com drogas correlatas é válida em condições clínicas onde o aumento do fluxo sanguíneo é associado a um melhor prognóstico, como doenças vasculares obstrutivas e doenças neurodegenerativas. / Monosialotetra-hexosylganglioside (GM1) is a glycosphingolipid present in most cell membranes which displays antioxidant and neuroprotective properties. Additionally, it has been recently demonstrated that GM1 increases catalase content in the CNS due to vasodilation, and it has been suggested that vasodilation may be responsible, at least in part, for the neuroprotective properties of GM1. However, the mechanisms underlying GM1-induced vasodilation have not been determined. Given the pivotal role of nitric oxide and potassium channels in the control of vascular tonus, we decided to investigate whether these mediators are involved in the vasodilation induced by GM1. Initially, we investigated the effect of L-NAME (NG-nitro-L-arginine methyl ester, 60 mg/kg, i.p.), an inhibitor of nitric oxide sinthase (NOS), on the cerebral vasodilation induced by GM1 (50 mg/kg, i.p.) in male wistar rats. L-NAME fully prevented the increase in outer diameter of pial vessels induced by GM1. In addition, we investigated the content of stable NO end products, namely, nitrites and nitrates (NOx), as well as the content of the hemoglobin (Hb) in the hipocampus and cerebral cortex 15, 30 and 60 min after GM1 administration. Interestingly, GM1 increased Hb content and decreased NOx content 60 min after administration. Since it has been demonstrated that NO end products like NOx can be removed from brain in vivo by blood flow, a possible effect of GM1 on NOx levels could be masked. Therefore, we decided to investigated the effect of GM1 (0, 10, 30 e 100 µM) on NOx content in slices of cerebral cortex. The incubation of slices with GM1 (100 µM) for 30 min significantly increased NOx levels. In addition, we observed decreased NOx levels after 60 min of incubation, without changes in Hb content. In order to obtain pharmacological evidence for the role of nitric oxide synthase (NOS) in GM1-induced increase of NOx content in situ, cortical slices were incubated with L-NAME (100 µM) in the presence or absence of GM1 (100 µM) for 30 minutes, and the NOx content was measured. L-NAME blunted GM1-induced increase of NOx content. Since it has been demonstrated that GM1 induces pial vessel vasodilation and increases NOx content in cerebral cortex, which are fully prevented by the nitric oxide synthase inhibitor L-NAME, we further investigated whether GM1 relaxes larger vessels, as well as the mechanisms by which GM1 causes vasorelaxation. We found that GM1 (10, 30, 100, 300 µM, 1 and 3 mM) induced vascular relaxation of the rat mesenteric artery, as determined by isometric tension studies in arterial rings contracted with 1 µM phenylephrine. The vasorelaxation induced by GM1 was abolished by endothelium removal, by incubation with LNAME (1 µM) and partially inhibited by the blockade of potassium channels by 1 mM tetraethylammonium, 10 μM glibenclamide, by the soluble guanylate cyclase inhibitor 1H- [1,2,4]oxadiazolo[4,3-alpha]quinoxalin-1-one (10 µM), and by 50 nM charybdotoxin, a blocker of large and intermediate conductance calcium-activated potassium channels. Moreover, GM1- induced relaxation was not affected by apamin (50 nM), a small conductance calcium-activated potassium channel blocker. Althogether, these results indicate that nitric oxide and potassium channels participate in the vasodilation induced by GM1. Although more studies are necessary to definitely establish the mechanisms underlying the GM1-induced vasodilation, we suggest that vasodilation may underlie some of the biological effects of exogenous GM1 ganglioside and that adjunct therapy with GM1 may be of value in clinical conditions in which increased blood flow is associated to a better prognosis, such as obstructive vascular and neurodegenerative diseases. We found that GM1 (10, 30, 100, 300 µM, 1 and 3 mM) induced vascular relaxation of the rat mesenteric artery, as determined by isometric tension studies in arterial rings contracted with 1 µM phenylephrine. The vasorelaxation induced by GM1 was abolished by endothelium removal, by incubation with LNAME (1 µM) and partially inhibited by the blockade of potassium channels by 1 mM tetraethylammonium, 10 μM glibenclamide, by the soluble guanylate cyclase inhibitor 1H- [1,2,4]oxadiazolo[4,3-alpha]quinoxalin-1-one (10 µM), and by 50 nM charybdotoxin, a blocker of large and intermediate conductance calcium-activated potassium channels. Moreover, GM1- induced relaxation was not affected by apamin (50 nM), a small conductance calcium-activated potassium channel blocker. Althogether, these results indicate that nitric oxide and potassium channels participate in the vasodilation induced by GM1. Although more studies are necessary to definitely establish the mechanisms underlying the GM1-induced vasodilation, we suggest that vasodilation may underlie some of the biological effects of exogenous GM1 ganglioside and that adjunct therapy with GM1 may be of value in clinical conditions in which increased blood flow is associated to a better prognosis, such as obstructive vascular and neurodegenerative diseases.
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Potencial de utilização de carvão ativado como suporte catalítico na decomposição de óxido nitroso (N2O)Araujo, Paulo Henrique Lago January 2006 (has links)
Submitted by Ana Hilda Fonseca (anahilda@ufba.br) on 2016-09-08T12:46:24Z
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Dissertação Paulo Henrique Araujo.pdf: 2393627 bytes, checksum: 9612ebc6e5808412a7f85911e960afa3 (MD5) / CAPES / O óxido nitroso é um gás que contribui fortemente para o aumento do efeito estufa e
outros problemas ambientais. Por isso, torna-se necessário estudar e desenvolver sistemas
catalíticos que propiciem o abatimento deste poluente, posto que seu tempo de vida é
muito alto (cerca de 170 anos) e que sua concentração na atmosfera cresce a uma taxa
anual de 0,2 a 0,3%. Nesse sentido, foram empregados catalisadores de cobre, cobalto e
paládio suportados em carvão ativado, material que apresenta propriedades bastante
desejadas, tais como elevada área superficial, propriedades redutoras e baixo custo, embora
possa sofrer oxidação nas condições de reação. Para esse trabalho foi selecionado um carvão
ativado de uso comum nas indústrias químicas para a remoção de impurezas de cargas
gasosas e que, portanto, atende aos requisitos anteriormente pontuados. Os catalisadores
preparados por impregnação difusional foram caracterizados e testados na decomposição
de N2O. Os experimentos foram realizados visando estabelecer as condições mais adequadas
para o uso do carvão como suporte e a influência das interações metal-suporte e metal-
metal na atividade catalítica. Além disso, os catalisadores foram investigados quanto a sua
resistência a presença de oxigênio e vapor d’água nos efluentes reacionais. Estudos
termoanalíticos sob N2, N2O e O2 indicam a faixa de temperatura adequada para uso do
carvão ativado como suporte, ou seja, na qual a oxidação a CO/CO2 não é significativa.
Estudos em condições de isoconversão na faixa de temperatura superiores a 400°C, na qual
a oxidação do carvão ativado é significativa, indicaram energias de ativação (Ea) entre 25 e
50 kJ·mol-1. Os resultados de atividade catalítica na decomposição de N2O indicam que os
catalisadores que contêm cobre e cobalto em sua composição apresentaram melhores
conversões do que aqueles que contém paládio. A atividade dos catalisadores foi fortemente
inibida em presença de excessos de oxigênio e água. O carvão ativado apresentou uma alta
eficiência na reação de decomposição catalítica do óxido nitroso (N2O) por sua característica
fortemente redutora. Tal fato dispensou utilização de agentes redutores conhecidos para a
reação, como metano ou o propano. Os resultados obtidos e os métodos de caracterização
estabelecidos neste estudo para o material de referência (Calgon S-Sorb) podem ser
aplicados para outros materiais, fornecendo uma base para a avaliação do seu potencial de
uso como suporte para a decomposição catalítica de N2O. / Nitrous oxide is a gas that heavily contributes to increase greenhouse gases and other
environmental problems. Therefore, it becomes necessary to study and develop catalytic
systems that provide the abatement of this pollutant, because its lifetime is very high (about
170 years) and its concentration in the atmosphere is growing at an annual rate of 0.2 to
0.3%. In this work, nitrous oxide decomposition was studied over catalysts based on copper,
cobalt and palladium supported on activated carbon, a material that presents very desirable
properties like high surface area, reducing properties and low cost, although it may undergo
oxidation in the reaction conditions. An activated carbon of common use in chemical
industries for gas cleaning was selected and met the requirements mentioned above. The
catalysts were prepared by difusional impregnation, characterized and tested in the
decomposition of N2O. The experiments were performed in order to establish the most
appropriate conditions for the use of coal as a support, the influence of metal-support and
metal-metal interactions in catalytic activity, water and oxygen resistance were investigated.
Thermo analytical studies under N2, N2O and O2 atmospheres indicate that activated carbon
is a suitable support in the temperature range in which the oxidation CO/CO2 is not
significant. Studies on isoconversion conditions at temperatures above 400°C, in which the
oxidation of activated carbon is significant, indicated activation energies (Ea) between 25
and 50 kJ.mol-1. The results of catalytic activity in N2O decomposition show that the catalysts
containing copper and cobalt in their composition showed better conversions than those
containing palladium. The catalytic activity was strongly inhibited in the presence of excess
oxygen and water. The activated carbon support also showed high efficiency in the reaction
due to its strongly reducing properties, avoiding the use of reducing agents, such as methane
or propane. The results and characterization methods employed in this study for the
reference material (S-Sorb Calgon) can be applied to other carbon materials, providing a
basis for assessing their potential use as support for the catalytic decomposition of N2O.
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Avaliação da influência do óxido nítrico durante a infecção por Corynebacterium Pseudotuberculosis em modelo murinoOliveira Neto, Milton Galdino de Oliveira 01 December 2016 (has links)
Submitted by Barroso Patrícia (barroso.p2010@gmail.com) on 2013-04-04T19:59:26Z
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Dissertação milton galdino 05062012 - DEFINITIVA.pdf: 2594051 bytes, checksum: 1b7dc66215e94866d37e7c0e7c6430df (MD5)
Previous issue date: 2011 / A Linfadenite Caseosa, causada por Corynebacterium pseudotuberculosis (C.
pseudotuberculosis, é uma enfermidade de alta prevalência nos rebanhos de
pequenos ruminantes da região semi-árida brasileira, trazendo grandes prejuízos
particularmente para os pequenos produtores, pois a criação desses animais é a
principal atividade de subsistência nesta região. O presente trabalho teve como
objetivo avaliar aspectos da resposta imune de camundongos da linhagem
C57/Black 6 selvagem e C57/Black 6 Knockout para o óxido nítrico (KO-NO),
durante a infecção experimental por C. pseudotuberculosis. A utilização de
animais Knockout possibilitou a compreensão da atuação de alguns tipos
celulares do sistema imune frente ao patógeno, já que se sabe que o óxido nítrico
é um importante agente na eliminação de microrganismos intracelulares. Para
tanto, foram utilizados e eutanasiados 28 animais em dois tempos (7 e 14 dias),
divididos em quatro grupos, a saber: grupo 1 – controle – com 4 animais
selvagens; grupo 2 - infectado por C. pseudotuberculosis – com 10 animais
selvagens; grupo 3 – controle – com 4 animais KO-NO; e grupo 4 – infectado por
C. pseudotuberculosis – com 10 animais KO-NO. Na metodologia avaliamos a
suscetibilidade de camundongos KO-NO, na infecção, verificando que animais
C57/Black 6 KO-NO são susceptíveis à infecção por C. pseudotuberculosis com
mortalidade observada a partir do 4º dia, o que indica a importância dessa
molécula na defesa inata contra essa bactéria. No estudo de células do lavado
peritoneal os neutrófilos foram as células encontradas em maior número no
infiltrado dos animais KO-NO, o que pode indicar um mecanismo compensatório
pela ausência do óxido nítrico. Com o estudo do baço observou-se a presença de
linfócitos, com predomínio de TCD8 entre as células esplênicas de ambos os
grupos, o que sugere a importância dessa sub-população na resposta imune
contra esse microorganismo. A partir da presença de granulomas verificou-se a
maior presença nos animais KO-NO infectados com 7 dias, sendo os linfonodos
os mais afetados, o que aponta também para uma tentativa compensatória de
conter a infecção; constatou-se uma maior recuperação bacteriana de linfonodo
mesentério nos camundongos KO-NO, provavelmente devido a sua maior
capacidade de escape. Foi realizado também o estudo de anticorpos séricos,
através da detecção de IgG total e subclasses, o qual foi observado uma
produção 14 dias pós infecção, tanto nos animais selvagens como nos KO-NO,
similar aos animais controle, o que indica uma resposta humoral tardia por esse
tipo de anticorpo para esse microorganismo. Os resultados obtidos sugerem a
importância do óxido nítrico no processo de combate à infecção por este
microrganismo, posto que os animais KO-NO para esta substância foram os mais
afetados pelo processo infeccioso instalado. / Universidade Federal da Bahia, Instituto de Ciências da Saúde
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Avaliação do perfil imunológico e de resistência/susceptibilidade ao óxido nítrico em portadores de leishmaniose cutânea na Terra Indígena Xakriabá, Minas Gerais, BrasilGontijo, Raquel Carvalho January 2013 (has links)
Submitted by Nuzia Santos (nuzia@cpqrr.fiocruz.br) on 2013-06-14T12:31:47Z
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Dissertação Raquel Gontijo.pdf: 2958488 bytes, checksum: 8dbc875d07ab2eefcee30117ac6d2fbf (MD5) / Made available in DSpace on 2013-06-14T12:31:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Dissertação Raquel Gontijo.pdf: 2958488 bytes, checksum: 8dbc875d07ab2eefcee30117ac6d2fbf (MD5)
Previous issue date: 2013 / Infecções causadas por Leishmania (Viannia) braziliensisapresentam manifestações
clínicas diversas e a leishmaniose cutânea localizada (LCL) é a forma clínica mais
comum. Na Terra Indígena Xakriabá, localizada no norte de Minas Gerais, 212 casos autóctones de LCL foram registrados no período de 2001 a 2007. O grande número de
casos e as particularidades da área reforçam o interesse de investigar aspectos da
resposta imune do hospedeiro em relação à infecção.O óxido nítrico (NO) é um potente
agente citotóxico presente na resposta imune anti-Leishmania. Na LCL, um dos mecanismos de produção de NO envolve a ligação de IgE ao receptor CD23 de macrófagos num microambiente de citocinas IFN-γou IL-4. Apesar do papel crucial do NO no curso da infecção, tem sido relatada a existência de isolados de L. (V.) braziliensis resistentes à ação dessa molécula. Assim, os objetivos do presente trabalho foram avaliar por citometria de fluxo, o perfil de expressão do marcador de ativação CD23 e de produção de NO intracelular por monócitose o perfil de expressão das citocinas IFN-γe IL-4 por linfócitos T do sangue periférico de indivíduos não infectados (NI, n=10), Teste de Montenegro positivosem lesão (TM
+, n=13) e portadores de leishmaniose cutânea localizada (LCL,n=17), considerando o tempo de evolução da lesão (LCL<60 dias, n=7; LCL>60 dias, n=10). Foi feita também a
dosagem dos níveis séricos de IgE dos indivíduos participantes. Além disso, investigou-se a possível presença de L. (V.) braziliensis resistentes/susceptíveis ao NO em isolados de pacientes responsivos (C, n=5) e refratários ao tratamento (FT, n=5) com Glucantime®. Para o estudo imunológico foram realizadas culturas de leucócitos do
sangue periférico na ausência (CC) ou presença de formas promastigotas vivas de L. (V.) braziliensis (LEISH) ou na presença de antígeno solúvel de L. (V.) braziliensis. A dosagem dos níveis séricos de IgE foi feita utilizando-se kit específico baseado na técnica ELISA sanduíche. Para identificação do perfil de resistência dos isolados foram feitos ensaios de viabilidade utilizando-se a técnica do MTT. Os resultados obtidos com
o estudo imunológico mostram que o grupo LCL apresentou maior expressão de CD23
e maior produção de NO por monócitos em relação aosgrupos TM + e NI, além de
menor expressão de IFN-γe IL-4 por linfócitos T CD4+ em relação ao grupo TM
+. Por outro lado, o grupo TM + apresentou aumento relevante no percentual de altoprodutores das citocinas avaliadas, NO e CD23 quando comparadoao grupo NI. Ao dividirmos o grupo LCL por tempo de lesão, observamos no grupo LCL<60 grande frequência de alto produtores de IL-4, NO e CD23, indicando um perfil misto de ativação/modulação da imunidade inata. Os níveis séricos de IgE total foram menores no grupo LCL quando comparado aos grupos NI e TM
+ , havendo redução do grupo TM + em relação ao grupo NI. Além disso, dos 10 isolados testados, 8 foram resistentes à ação do NO, sendo que, os 2 sensíveis foram provenientes de indivíduos responsivos ao tratamento com
Glucantime®. Diante disso, foi possível inferir queo utras fontes celulares, além dos linfócitos T, podem estar envolvidas na produção de citocinas no grupo LCL e que no
grupo TM + há forte indício da participação do mecanismo de ativação de monócitos e
indução de NO investigado neste estudo, favorecendoo controle da infecção, impedindo
assim, o aparecimento de lesões. Além disso, a existência de isolados de L. (V.)
braziliensis resistentes à ação do NO corrobora com achados de outros autores e pode estar diretamente relacionada com a resistência à ação do Glucantime®. / Infections caused by Leishmania (Viannia) braziliensis presents many clinical
manifestations and localized cutaneous leishmaniasis (LCL) is the most common
clinical form. At the Xakriabá Indigenous Land, located in the northern Minas Gerais,
212 autochtone cases of LCL was reported during theperiod of 2001 to 2007. The
elevated number of cases and particularities of thearea reinforces the interest to
investigate aspects of the host immune response in relation with infection. Nitric oxide (NO) it’s a potent cytotoxical agent present in theanti-Leishmania immune response. In LCL, one of many mechanisms of NO production involves the IgE bind to the
macrophages CD23 receptor in a cytokines IFN-γor IL-4 microenvironment. Despite
the crucial role of NO in the infection course, hasbeen related the existence of
Leishmania (Viannia) braziliensis isolates resistant to NO action. Thus, the aims of this study was evaluate, by flow cytometry, the expression profile of CD23 activation
marker and NO production by monocytes, and the expression profile of cytokines IFN-γ
and IL-4 by T lymphocytes subpopulations of peripheral blood of noninfected
individuals (NI, n=10), Positive Montenegro Skin Test without lesion (TM+, n=13) and
patients with Localized Cutaneous Leishmaniasis (LCL, n=17), considering the
evolution time of the lesion (LCL<60 days, n=7; LCL>60 days, n=10). Was made too,
the seric IgE levels dosage in the participants. Besides this, was investigated the possible presence of the resistant/susceptible L. (V.) braziliensis isolates from responsive (C, n=5) and refractory (FT, n=5) patients to treatment with Glucantime®.
For the immunological study, was realized leucocytes cultures of peripheral blood in the absence (CC) or presence of live L. (V.) braziliensis promastigotes/L. (V.) braziliensis soluble antigen (LEISH). The dosage of seric IgE levels was made using a specific kit based on sandwich ELISA technique. For the resistant/susceptible profile investigation, viability assays was made using the MTT technique. The obtained results with immunological study show that the LCL group present higher CD23 expression and higher NO production by monocytes in relation with TM + e NI groups, besides lower expression of IFN-γe IL-4 by CD4+ T lymphocytes when compared to TM + group. On
the other side, TM + group presents relevant increase in the percentage of higher
producers of evaluated cytokines, NO and CD23 when compared with NI group.
Dividing LCL group for lesion evolution time, was observed in LCL<60 increase
frequency of higher producers of IL-4, NO and CD23,indicating a mixed profile of
activation/modulation of the innate immunity. The total IgE seric levels was lower in the LCL group when compared to the NI and TM + groups, with a reduction of TM
+ in relation with NI group. Besides this, of 10 isolates tested, 8 was resistant to NO action and the 2 sensible was obtained from individuals that was responsible to the treatment with Glucantime®. In front this, was possible to infer that other cellular sources, besides T lymphocytes, could be involved in the cytokine production in LCL group and in the TM + group there is a strong possibility for the participation of monocytes activation and induction mechanism and NO induction investigated in this study, favoring the infection control, preventing the occurrence of skin lesions.Besides this, the existence of NO resistant L. (V.) braziliensis isolates, corroborates with other authors findings and could be directly related with Glucantime® treatment resistance.
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