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Comparação entre três métodos de amostragem que visam a estimação da cobertura vacinal / Not available

Maria Regina Alves Cardoso 31 August 1990 (has links)
É apresentado um estudo comparativo entre três métodos de amostragem que visam à estimação da cobertura vacinal. O primeiro método, de R.H. Henderson e T. Sundaresan, utilizado pelo Programa Ampliado de Imunizações (PAI) da. Organização Mundial de Saúde, é comparado com dois outros métodos alternativos brasileiros: o método de C.L. Szwarcwald c J.G. Valente, da Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz, do Rio de Janeiro e o método eqüiprobabilístico de E.P. de C. Silva, da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, São Paulo. Foram constituídas quatro populações hipotéticas através de simulação em computador. Todas as possíveis amostras de cada população foram selecionadas utilizando-se os três procedimentos de amostragem com o objetivo de compará-los quanto· à precisão, ao vício e ao erro quadrático médio. Os três métodos não apresentaram diferenças significativas e, embora o método de Henderson e Sundaresan não seja eqüiprobabilístico em condições normais, é o mais simples e o menos dispendioso e, portanto, é recomendado para levantamentos de cobertura vacinal. / A comparative study among three sampling methods for estimating vaccinal coverage is presented. The first one, of R.H. Henderson and T. Sundaresan, used by the Expanded Programme on lmmunization (EPI) of the World Health Organization, was compared with two alternative Brazilian sampling methods: one C.L. Szwarcwald and J.G. Valente, from the National School of Public Health, Oswaldo Cruz Foundation, from Rio de Janeiro; and another eqüiprobabilistic of E.P. de C. Silva, from de School of Public Health, University of São Paulo, São Paulo. Four hypothetical populations were designed through computer simulation. All possible samples of each population were selected using three sampling procedures with the purpose of comparing them for precision, bias and mean square error. The three methods did not show significant differences. Although the Henderson and Sundarensan \'s method is not eqüiprobabilistic in normal conditions, it is the simplest and the least expensive and, therefore is recommended for vaccinal coverage surveys.
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SaÃde bucal em idosos residentes em uma instituiÃÃo filantrÃpica no municÃpio de Fortaleza, CearÃ: epidemiologia, cuidados e prÃticas / Oral health in the elderly living in a philanthropic institution in the city of Fortaleza, CearÃ: epidemiology, care and practices

Luciene Ribeiro GaiÃo 22 September 2005 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / No Brasil, a populaÃÃo de idosos està em crescimento contÃnuo, causando um aumento da demanda por instituiÃÃes de longa permanÃncia para idosos. PorÃm, estudos no Nordeste brasileiro sobre a saÃde bucal em idosos institucionalizados sÃo praticamente inexistentes. Este estudo teve como objetivo analisar as condiÃÃes de saÃde bucal em idosos institucionalizados de 65 anos e mais em um asilo no MunicÃpio de Fortaleza / CE, Brasil. Foi realizado um estudo transversal com 160 indivÃduos (95,2% da populaÃÃo-alvo), consistindo de consulta aos prontuÃrios, aplicaÃÃo de um questionÃrio estruturado prÃ-testado e exame bucal. Na anÃlise estatÃstica, foram utilizados testes T, Kruskal-Wallis e regressÃo linear mÃltipla. A idade mÃdia foi de 76,6 anos. O Ãndice CPO-D (29,73) dos idosos asilados foi elevado. O componente dente perdido apresentou o maior valor (28,42); 109 (68,1%) idosos nÃo possuÃam nenhum dente hÃgido; 93 (58,1%) eram totalmente desdentados e 56 (35,0%) apresentavam dentes com raÃzes expostas. Dos 573 dentes presentes, 256 (44,6%) necessitavam de algum tipo de tratamento, sendo 194 (75,8%) para extraÃÃo dentÃria. Dos idosos, 112 (70%) nÃo faziam uso de prÃtese superior e 130 (81,3%) de prÃtese inferior. Quanto à necessidade de prÃtese, 135 (84,4%) necessitavam de algum tipo de prÃtese superior e 142 (88,7%) de prÃtese inferior. A maioria dos sextantes examinados (83,8%) apresentava cÃlculo dentÃrio. Sobre os cuidados e prÃticas em saÃde bucal, apenas 17 idosos (10,6%) nÃo faziam higiene oral. Poucos idosos tinham visitado o dentista nos Ãltimos trÃs meses. A extraÃÃo dentÃria predominou como o motivo da Ãltima visita ao dentista. Idade, instruÃÃo educacional e higiene oral apresentaram significÃncia (p<0,05) para o CPO-D mÃdio na regressÃo linear mÃltipla. Os dados mostram que a maioria dos idosos apresenta saÃde bucal precÃria. Assim, sÃo indispensÃveis intervenÃÃes focalizadas nessas populaÃÃes, como educaÃÃo em saÃde e tratamento precoce. / In Brazil, the elderly population has been growing continuously, leading to a higher demand for long-term institutions for the elderly. In spite of that, studies on the oral health of institutionalized elderly in northeast Brazil are virtually non-existent. The objective of the present study was to analyze the oral health conditions in institutionalized elderly of 65 year-olds or older in a nursing home in the city of Fortaleza / CE, Brazil. A cross-sectional study was conducted with 160 individuals (95.2% of the target population), consisting of the analysis of patient records, application of a questionnaire and oral examination. In statistic analysis, T-Student, Kruskal-Wallis and multiple linear regression tests were performed. Their mean age was 76.6 years. The DMFT index (29.73) was high. Lost teeth represented the highest proportion (28.42); 109 (68.1%) elderly did not have any healthy teeth; 93 (58.1%) were total edentates and 56 (35.0%) had teeth with exposed roots. Of 573 teeth present in total, 256 (44.6%) required some kind of treatment, and 194 (75.8%) of them dental extraction. Of the study population, 112 (70%) did not use any upper prosthesis, and 130 (81.3%) did not use any lower prosthesis. The need of an upper prosthesis was detected in 135 elderly (84.4%) and of a lower prosthesis in 142 (88.7%). The majority of sextants examined (83.8%) had dental calculus. About practices and care in oral health, only 17 individuals (10.6%) did not clean their mouth. Few elderly had visited the dentist at last three months. The dental extraction predominated as the reason at last time of going to dentist. Age, educational level and oral hygiene entered in the multiple linear regression. These data show that most of the elderly had poor oral health. Interventional measures focused on these populations, such as health education and preventive treatment, are, therefore, necessary.
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Dimensionamento de amostra em levantamentos epidemiologicos baseado na mudança da prevalencia de carie dentaria e suas implicações nos custos / Sample dimensioning in epidemiological surveys based on the change of the dental caries prevalence and their implications in the costs

Bellon, Maria Lucia 14 December 2007 (has links)
Orientadores: Glaucia Maria Bovi Ambrosano, Antonio Carlos Pereira / Dissertação (mestrado profissional) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba / Made available in DSpace on 2018-08-10T01:44:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Bellon_MariaLucia_M.pdf: 424006 bytes, checksum: 3a7a6d78494876ba6149dafc48ac7dc2 (MD5) Previous issue date: 2007 / Resumo: O objetivo do presente estudo foi analisar como a prevalência e a distribuição da cárie dentária em escolares influencia no tamanho da amostra necessária em levantamentos epidemiológicos e, conseqüentemente, nos custos para realização dos mesmos pelos serviços públicos. Foram utilizados dados secundários de levantamentos de dois municípios de médio porte do estado de São Paulo, relativos à idade de 12 anos, sendo 1449 escolares de Bauru examinados nos anos de 1976, 1984, 1990, 1994 e 2001 e 1763 examinados em Piracicaba nos anos de 2001 e 2005. As amostras foram dimensionadas levandose em consideração a média e desvio padrão obtidos nos estudos, fixando-se erro amostral (d) em 1, 2, 5 e 10% da média. Após o dimensionamento das amostras, foram estimados os custos para os levantamentos de cárie considerando os preços reais dos materiais e mão-de-obra, incluindo os seguintes itens: material permanente, material de consumo e recursos humanos. Em ambos os municípios, foi constatada a necessidade de aumento no tamanho das amostras em decorrência da diminuição da prevalência da cárie dentária e aumento na variabilidade entre os escolares. Considerando erro amostral de 10%, no município de Bauru, a variação no tamanho da amostra seria de 119 em 1976 para 1118 em 2001. No município de Piracicaba os valores variam de 954 para 1252, em 2001 e 2005, respectivamente. Em relação aos custos para realização dos levantamentos epidemiológicos no município de Bauru foram estimados R$ 385,00 para o ano de 1976 e R$ 3.617,30 para 2001. No município de Piracicaba, os valores são de R$ 3.086,70 em 2001 para R$ 4.050,80 em 2005. Os valores mencionados se referem ao custo operacional, pois em ambos os municípios também foi estimado um custo fixo de R$ 1.190,00 referente ao material permanente. Conclui-se que a diminuição da prevalência da carie dentária determinou a necessidade de um aumento no tamanho das amostras e como conseqüência elevação dos custos e do tempo necessário para realização dos levantamentos / Abstract: The objective of the present study was to analyze how the prevalence and the distribution of dental caries in schoolchildren influence the size of the necessary sample in epidemiological surveys and, consequently, in the costs for the completion of similar ones for public services. Secondary data of two medium load municipal districts in São Paulo state were used. 12-year-old age children were examined. 1,449 schoolchildren from Bauru were examined during 1976, 1984, 1990, 1994, and 2001. 1,763 were examined in Piracicaba during 2001 and 2005. The samples were dimensioned according to the average and standard deviation obtained in the studies. The amostral error was set (d) to 1, 2, 5 and 10% of the average. After the dimensioning of the samples, the costs for the dental caries surveys were estimated considering the real prices of the materials and labor, including the following items: permanent material, consumption material, and human resources. In both municipal districts, the increased necessity was verified in the size of the samples due to the decrease of the prevalence of the dental caries and increase in the variability among the schoolchildren. Considering the amostral error of 10% in Bauru, the variation in the size of the sample would be 119 in 1976 to 1,118 in 2001. In Piracicaba this variation would be from 954 to 1,252 during 2001 and 2005, respectively. In relation to the costs for completion of the epidemiological survey in Bauru were estimated US$ 182,00 in 1976 and US$ 1.706,00 in 2001. In Piracicaba, the values were US$ 1.456,00 in 2001 and US$ 1.910,00 in 2005. The stated values refer to the operational cost, because, in both municipal districts, an additional fixed cost of US$ 561,00 regarding the permanent material was estimated. It is ended that the decrease of the prevalence of the dental caries determined the need of an increase in the size of the samples and, as a result, the increase in costs and time for completion of the surveys / Mestrado / Saude Coletiva / Mestre Profissional em Odontologia
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Qualidade de vida, depressão e saude bucal em idosos do Sul do Brasil / Quality of life, depression and oral health in South-Brazilian older people

Hugo, Fernando Neves 28 February 2008 (has links)
Orientador: Jaime Aparecido Cury, Maria da Luz Rosario de Sousa / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba / Made available in DSpace on 2018-08-10T12:51:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Hugo_FernandoNeves_D.pdf: 1850244 bytes, checksum: 4e7fc736402bbb707c30b08f16d202d4 (MD5) Previous issue date: 2008 / Resumo: O estado de saúde bucal de idosos tem sido descrito como pobre na literatura. Doenças bucais como a carie dental e suas conseqüências, especialmente perda dental e edentulismo, são freqüentes e tem sido implicadas em ma qualidade de vida relacionada a saúde bucal. Entretanto, a importância de problemas bucais na qualidade de vida geral, que e conceitualmente diferente da qualidade de vida relacionada a saúde bucal, tem merecido pouca atenção. Além disso, a importância de reações psicológicas como determinantes de carie dental foi pouco explorada, apesar de suas reconhecidas capacidades como modificadoras da imunidade salivar e de comportamentos de saúde. Por este motivo, o objetivo deste estudo foi investigar as relações entre Qualidade de Vida, Depressão e Saúde Bucal em idosos independentes do município de Carlos Barbosa, Rio Grande do Sul. Este objetivo foi atingido por meio da redação de dois manuscritos, apresentados na forma de capítulos nesta Tese. No Capítulo 1, o objetivo foi avaliar se pobre saúde bucal estava associada com piores escores nos domínios ¿físico¿, ¿psicológico¿, ¿relações sociais¿ e ¿ambiente¿ do Instrumento de Qualidade de vida, versão abreviada, da Organização Mundial da Saúde (WHOQOL-BREF). Métodos: Neste estudo transversal, uma amostra aleatória de 872 pessoas com 60 anos de idade ou mais foi avaliada por meio de um questionário estruturado contendo questões sobre dados socio-demograficos, qualidade de vida e sintomas depressivos, e por meio de exames bucais. Variáveis associadas com pior qualidade de vida (valores do WHOQOLBREF= mediana) nos domínios avaliados (físico, psicológico, relações sociais e ambiente) foram examinadas por meio de regressões logísticas multivariadas. Resultados: Pior qualidade de vida no domínio ¿físico¿ foi associada com edentulismo e relato de mais dificuldades de mastigação. Pior qualidade de vida nos domínios ¿psicológico¿, ¿ambiente¿ e ¿relações sociais¿ foi associada com relato de mais dificuldades de mastigação. Conclusão: Na população estudada, saúde bucal afetou a percepção da qualidade de vida geral. No Capítulo 2, o objetivo foi avaliar a associação entre sintomas depressivos e carie dental não tratada. Métodos: Neste estudo transversal, uma amostra aleatória de 390 pessoas com 60 anos de idade ou mais foi avaliada por meio de um questionário estruturado com questões socio-demograficos, sobre comportamentos, saúde e sintomas depressivos. Exames bucais para avaliar o estado dental, placa dental e fluxo salivar não estimulado foram realizados. Uma modelagem hierárquica baseada na estrutura conceitual de carie dental proposta por Holst et al (2001) foi realizada para determinar se sintomas depressivos eram determinantes de carie dental não tratada. Os seguintes desfechos foram analisados: prevalência de carie e razão numero de dentes cariados/numero de dentes. Resultados: Sintomas depressivos foram associados com o desfecho razão de carie. Conclusão: Os achados sugerem que sintomas depressivos podem ter um papel como determinantes de carie, somando ao conhecimento que suporta a importância de reações psicológicas nos processos saúde/doença bucal. Conclusões Gerais: Conjuntamente, os achados desta tese sugerem que as interações entre saúde bucal e bem-estar, no caso deste estudo qualidade de vida geral e depressão, tem um caráter multidirecional / Abstract: The oral health status of older populations has been described as poor. Oral diseases such as dental caries and its consequences, especially partial and complete tooth loss, are frequent and have been implied in poor oral health-related quality of life. However, the significance of oral disease on general quality of life, which is conceptually different from oral health-related quality of life, has been neglected. The main determinants of these oral diseases in older persons are related, mainly, to social inequalities and to classic individual variables such as poor oral hygiene and low saliva flow. The significance of psychologic reactions as determinants of dental caries has been little explored, regardless of its known ability in modifying salivary immunity and health behaviors. The objective of this study was to evaluate the associations of quality of life and depression with oral health in independent-living older persons from Carlos Barbosa, Rio Grande do Sul. This objective was attained by writing two manuscripts, presented as two Chapters in this Thesis. The objective of the Chapter 1 was to evaluate if oral health was associated with lower ratings in the World Health Organization quality of life questionnaire, brief version (WHOQOL-BREF) domains (i.e. physical, psychological, social relations, environment). Methods: In this cross-sectional study, a random sample of 872 Southern-Brazilians aged 60 years or more was evaluated using a structured questionnaire to assess socio-demographic data, quality of life and depressive symptoms. Oral examinations were also performed. Correlates of poorer qol (i.e. values of the WHOQOL-BREF=median) were assessed by means of multivariate logistic regression. Results: Poorer qol in the physical domain was associated edentulism and reporting difficulty for chewing food. Poorer qol in the psychological, environment and social relations domains was associated with difficulty for chewing. Conclusion: In the studied population, oral health affected the perception of quality of life in general. In the Chapter 2, the objective was to examine the association of depressive symptoms with untreated caries. Methods: In this cross-sectional study, a random sample of 390 Southern- Brazilians aged 60 years or more was evaluated using a structured questionnaire assessing socio-demographic, behavior, health and Depressive symptoms data. Oral examinations were carried out in order to assess dental status, dental plaque and unstimulated saliva flow. A hierarchical model based on the framework of caries proposed by Holst et al (2001) was carried out to assess if depressive symptoms were determinants of untreated dental caries. The following outcomes were analyzed: prevalence of caries and number of decayed teeth/number of teeth ratio. Results: Depressive symptoms were associated with the caries ratio>median outcome. Conclusion: Our findings suggest that depressive symptoms may act as determinants of caries, adding to the body of knowledge supporting the importance of psychologic reactions in oral health/disease processes. General Conclusions: Taken together, the results suggest that the interactions between oral health and well-being, in this study represented by depressive symptoms and general quality of life have a multidirectional character / Doutorado / Saude Coletiva / Doutor em Odontologia
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Dinâmica de epidemias : efeitos do atraso e das interações entre agentes

Gomes, Marcelo Ferreira da Costa January 2011 (has links)
O estudo de propagação de epidemias tem gerado uma série de trabalhos propondo distintos modelos que buscam representar possíveis cenários para que se possa ter um maior controle sobre a propagação. O grande objetivo destes estudos _e a capacidade de não somente reproduzir a evolução de epidemias passadas mas poder prever e, na medida do possível, evitar o surgimento de novos surtos epidêmicos ou erradicar um estado endêmico. Boa parte destes trabalhos utilizam como base o modelo Suscetível-Infectante-Removido, ou modelo SIR, de Kermack e McKendrick. No entanto, abordagens semelhantes porém via modelos matemáticos e simulações computacionais têm apresentado distintos comportamentos devido ao fato de que o primeiro assume uma taxa de remoção constante, o que representa uma distribuição exponencial do período de infecção na população, enquanto as simulações em geral utilizam um período de infecção fixo e idêntico para todos os indivíduos da população. Em função disto, utilizamos um modelo matemático que vem a ser uma generalização do modelo SIR utilizando equações com atraso, de forma que podemos inserir explicitamente o tipo de distribuição nas equações. Desta forma, vimos que o modelo matemático consegue reproduzir tanto o comportamento temporal médio das simulações para diversas distribuições como também reproduz o resultado do modelo SIR original quando é utilizada uma distribuição exponencial. Fizemos estas comparações tanto para os modelos sem dinâmica vital como para os modelos em que tal dinâmica está presente e vimos que o modelo com atraso sempre consegue reproduzir o comportamento médio das simulações para as distribuições testadas. Além disto, vimos que a evolução temporal da epidemia depende fortemente da distribuição do período de infecção, e que no caso em que a dinâmica vital está presente esta dependência também aparece no limiar epidêmico e no estado endêmico. Como este modelo permite inserir a distribuição populacional do período de infecção, o aplicamos para estudar políticas de tratamento em que o efeito deste leva à redução do período de infecção e vimos que é possível determinar a fração mínima da população que deve receber tratamento para que uma situação de epidemia iminente seja contida. Embora o modelo SIR seja muito útil para modelar uma grande variedade de doenças, ele se aplica somente aquelas em que os indivíduos infectados adquirem imunidade permanente ou morrem com a enfermidade. No entanto, existe uma classe de doenças na qual esta imunidade adquirida é apenas temporária, onde os indivíduos voltam a ser suscetíveis após transcorrido um certo período de tempo. Tais doenças possuem uma evolução t__- pica representada pelo modelo Suscetível-Infectante-Recuperado-Suscetível, ou modelo SIRS. Estas doenças normalmente apresentam um quadro endêmico com surtos epidêmicos cíclicos. A existência de tais oscilações em epidemias é, há muito tempo, um desafio para a formulação de modelos epidemiológicos. Se elas são resultado de agentes externos e sazonais, ou se surgem da dinâmica intrínseca da doença é uma questão em aberto. É sabido que termos de atraso temporal fixos desestabilizam o estado estacionário do modelo SIRS padrão, dando origem a oscilações sustentadas para certos valores dos parâmetros epidemiológicos. Neste trabalho, partindo do modelo SIRS padrão, estudamos uma generalização dos termos relativos ao tempo em que os agentes permanecem infectantes ou imunes. Apresentamos diagramas de oscilação (para as amplitudes e períodos de oscilação) em termos dos parâmetros do modelo, que mostram como a forma das distribuições destes tempos característicos (de infectividade e imunidade) influencia as oscilações. A formulação é feita em termos de equações diferenciais com atraso analisadas através de integração numérica e linearização. Também apresentamos uma simulação deste modelo ressaltando onde ela reforça os resultados do modelo determinístico e, onde isto não ocorre, o porque das divergências. Além destes modelos de campo médio, construímos um modelo de agentes para estudarmos a influência da mobilidade dos agentes na propagação de uma doença com dinâmica Suscetível-Infectante-Suscetível (SIS). Neste modelo, ao definirmos a taxa reprodutiva básica da doença com base nos parâmetros relevantes, vimos que a dependência do estado endêmico segue a mesma regra dos modelos de campo médio, porém o limiar epidêmico _e o mesmo que se obtém para a aplicação do modelo SIS em uma rede bidimensional. Outro resultado importante desta abordagem é o fato de que, dependendo da densidade de agentes, é possível obter estados endêmicos oscilatórios, que é o que em geral se vê na realidade mas que não _e reproduzido nos modelos de campo médio, apenas em modelos em que os contatos entre os agentes é definido através de uma rede. / The study of epidemic propagation has generated a series of researches proposing di erent models that tries to represent possible scenarios so that we could have more control over the propagation process. The aim of these studies is the ability not only of reproducing past epidemic evolutions but to forecast and, if possible, avoid new epidemic bursts or eradicate endemic states. Most of the research n this area are based on the Susceptible-Infective- Removed model, or SIR model, proposed by Kermack and McKendrick. Nevertheless, similar approaches using mathematical models or computational simulations have presented distinct behavior due to the fact that the rst assumes a constant removal rate, which represents an exponential distribution of the infectious period in the population, while simulations in general uses a xed infectious period identical to each individual in the population. In view of that, we have used a mathematical model which is a generalization of the SIR model using delayed equations, so that we can insert those time distributions explicitly into the equations. With this model, we show that the mathematical model can reproduce the average behavior of the time evolution given by simulations for several distributions and also the standard SIR model when we use an exponential distribution. We have done comparisons for model with and without vital dynamics and we show that the model with time delay can always reproduce the mean behavior of the simulations for all distributions tested. In addition, we can see that the time evolution of the epidemic spread is highly dependent on the infectious period distribution. When adding vital dynamics this dependence is also present in the epidemic threshold and endemic state. Given that this model allows us to use the population distribution of the infectious period, we applied it to study treatment policies where the e ect of such treatment reduces this period and we show that is possible to determine the minimum fraction of the population that must be treated in order to prevent an epidemic burst or an endemic state. Although the SIR model is very useful to model a great variety of diseases, it can only be applied to those where the infected individuals acquire permanent immunity or die with the disease. Nevertheless, there is a huge class of diseases where the acquired immunity is only temporary, so that the individuals become susceptible again after a given period. Such diseases have a typical evolution represented by the Susceptible-Infective- Removed-Susceptible model, or SIRS model. They usually have an endemic state with cyclic epidemic bursts. The existence of such oscillations in epidemics has been, since a very long time, a challenge for the formulation of epidemiological models. If they result from external and seasonal forces or if they emerge from the intrinsic dynamics of the disease is an open question. It is known that xed time delays destabilize the stationary states of the standard SIRS model, given rise to sustained oscillations for certain values of the epidemiological parameters of the model. In this work, starting from the standard SIRS model, we study a generalization of the terms relative to the infectious and immunity periods. We present oscillation diagrams (for the amplitude and period of oscillations) in terms of the parameters of the model, which shows how the shape of those characteristic time distributions (infectious and immunity) in uence the oscillations. The model formulation is made with integro-di erential equations with delay analyzed by numerical integration and linearization of the system. We also present a simulation of this model highlighting where it agrees with the results of the deterministic model and, when it diverges, explaining why it diverges. Along with those mean eld models, we have also built an agent based model to study the impact of agent mobility in the disease propagation of a Susceptible- Infective-Susceptible (SIS) dynamic. In this model, by de ning the basic reproduction rate in terms of the relevant parameters, we show that the endemic state has the same dependency on it as the mean eld models, but the epidemic threshold is the same as the one obtained by the implementation of the SIS model in a bidimensinal lattice. Another important result of this approach is the fact that, given the agents density, it is possible to obtain oscillatory endemic states, a common result in real diseases but absent in the mean eld models, being present only when the contact between agents is de ned by a network.
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Estudo de custo-utilidade das alternativas de abordagem da dispepsia não investigada em países de alta prevalência do Helicobacter pylori

Sander, Guilherme Becker January 2008 (has links)
Introdução: a dispepsia não investigada é de alta prevalência, sendo possíveis diferentes formas de abordagem para o seu manejo. Objetivo: Descrever a razão de custo-efetividade das principais alternativas de manejo da dispepsia não investigada em zonas de alta prevalência de Helicobacter pylori. Métodos: um modelo analítico incluindo a história natural dos pacientes dispépticos não investigados segundo Roma III foi construído. Pacientes dispépticos não investigados em atendimento no nível primário de saúde foram selecionados para estudo da utilização de recursos, causas dos sintomas dispépticos, qualidade de vida e prevalência do H. pylori. Cinco estratégias foram consideradas: endoscopia imediata; teste com inibidor da bomba de prótons (IBP) e endoscopia; testar e tratar; inibidor da bomba de prótons empírico e tratamento com antiácidos. As probabilidades de transição no modelo foram estabelecidas através de revisão da literatura. Foi realizada análise probabilística e os resultados principais foram expressos em curva de aceitabilidade. Resultados: as estratégias antiácido e inibidores da bomba de prótons empírico foram dominadas pela estratégia IBP/Endoscopia. A relação de custo efetividade incremental da estratégia endoscopia imediata foi de R$26.143,69. A estratégia testar e tratar foi dominada pela estratégia endoscopia imediata. Conclusões: neste modelo a estratégia de iniciar inibidor da bomba de prótons por 3 meses seguida de endoscopia para os pacientes refratários foi a opção mais custo-efetiva, dentro dos padróes brasileiros de disposição a pagar por um “Qaly”. Na análise probabilística, esta opção permaneceu com melhor perfil de aceitabilidade em uma ampla faixa de disposição a pagar por um “Qaly”.
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Fatores de risco clínicos, obstétricos e demográficos relacionados à indicação de cesariana em nulíparas em um hospital universitário: estudo de coorte prospectivo

Accetta, Solange Garcia January 2011 (has links)
As taxas de cesariana têm aumentado nas últimas décadas em todo o mundo e em especial nos países desenvolvidos ou em desenvolvimento. Frequentemente a taxa de cesariana de um país, região ou instituição é considerada um marcador de qualidade no atendimento da população obstétrica. Estas taxas podem variar muito dentro de um mesmo país ou região, pois dependem de vários fatores clínicos (patologias pré-existentes e aquelas que se desenvolvem durante a gestação) e fatores não clínicos (sociais, econômicos, de complexidade hospitalar, público ou privado e diferenças entre profissionais). A compreensão dos fatores associados às taxas elevadas de cesariana permitirá o desenvolvimento de estratégias e políticas públicas para diminuir as diferenças sociais e promover a saúde de todas as mulheres. Objetivo: identificar os fatores capazes de contribuir com o aumento de risco para a primeira cesariana, especificamente em mulheres sem parto prévio. Método: foi realizado um estudo de coorte prospectivo em hospital público e universitário de Porto Alegre (RS), no período de dezembro de 2006 a junho de 2007. Foram inicialmente incluídas todas as nulíparas (510 pacientes) atendidas durante o período em estudo. As informações foram obtidas a partir de registros feitos por ocasião da admissão, parto e pós-parto. Os questionários incluíam itens de características sócio-demográficas e características de saúde materna e fetal. Resultados: na regressão logística, as variáveis que tiveram significância (P < 0,05) na associação com aumento de cesarianas em nulíparas foram: macrossomia fetal (RC 10,29, IC 95% 1,08 - 98,02); apresentação não cefálica (RC 10,12, IC 95 % 3,04 - 33,66); emergências obstétricas (RC 8,74, IC 95 % 2,62 – 29,15); doenças fetais (RC 3,48, IC 95 % 1,71 – 7,09); ); idade gestacional igual ou maior a 40 semanas (RC 2,18, IC 95 % 1,39 - 3,41); distúrbios hipertensivos (RC 2,04, IC 95 % 1,21 - 3,46); idade materna (RC 1,10, IC 95 % 1,05 – 1,14). Conclusões: Este estudo demonstrou que determinadas características obstétricas, clínicas e demográficas presentes já na admissão hospitalar da gestante são, ao menos, parcialmente responsáveis pelo número de cesarianas.
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Alquimia moderna : cultura e racionalidade do risco entre epidemiologistas

Neves, Ednalva Maciel January 2004 (has links)
Esta tese aborda o tema do risco nas sociedades ocidentais, enfatizando a apropriação conceitual realizada no domínio da saúde através da perspectiva epidemiológica. O enfoque sobre os riscos na saúde se justifica pela constituição de biossociabilidades e de identidades sociais fundadas sobre o olhar das biociências. A epidemiologia tem um papel relevante na produção de conhecimentos sobre fatores de risco e determinantes da saúde e da doença, fornecendo elementos para orientação e controle de normas médicas e comportamentos sociais. Dois grandes eixos percorrem o trabalho. Um eixo é de orientação clássica da Antropologia composta pelos conceitos de categoria do entendimento, classificações e representações sociais, na perspectiva de E. Durkheim e M. Mauss. Esse enfoque fundamenta, por sua vez, o reconhecimento da construção coletiva da noção de risco, inserida no contexto moderno de tríplice fundação valorativa: razão, pragmatismo e individualismo, sendo que tais valores se articulam para constituir suas dimensões significativas. O outro compreende a ordem do campo científico, no qual a epidemiologia se enquadra e formaliza conceitualmente o risco. Os epidemiologistas configuram-se como coletividade de pensamento, cujo estilo de raciocínio se baseia na quantificação, na cientificidade e na aplicação do conhecimento – critérios de pertencimento ao campo disciplinar. A observação de campo em dois grupos de epidemiologistas, as entrevistas realizadas, os relatórios, artigos, livros da área entre outras fontes compuseram o cenário etnográfico estudado. As interpretações resultaram do processo de interação entre sujeitos diferenciados frente ao desafio da constituição do objeto de estudo. Dois condicionantes atuam na interpretação: a pesquisa realizada num cenário de “concepção viril de verdade” da ciência e a contextualização mundial e brasileira da epidemiologia. O que exalta a complexidade do objeto e a abordagem a partir dos representantes das tradições disciplinares.
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Pneumonia adquirida na comunidade em adultos hospitalizados : estudo da etiologia, epidemiologia e fatores prognósticos

Michel, Gustavo Trindade January 2004 (has links)
OBJETIVO: Determinar a etiologia, epidemiologia e os fatores prognósticos de pneumonia adquirida na comunidade (PAC) em adultos imunocompetentes hospitalizados. MÉTODOS: Durante um período de 3 anos, foram estudados, prospectivamente, 110 pacientes consecutivos com diagnóstico de PAC. RESULTADOS: Sessenta e seis (60%) pacientes eram homens, a idade média foi de 54 anos, 42 (38,2%) eram maiores de 65 anos, 81 (73,6%) apresentavam comorbidades, 70 (63%) pertenciam às classes IV e V de Fine e 24 (21,8%) pacientes foram admitidos em unidade de terapia intensiva (UTI). Um agente etiológico foi identificado em 60 (54,5%) casos, incluindo Streptococcus pneumoniae em 23 (20,9%) casos, Staphylococcus aureus em 14 (12,7%), Pseudomonas aeruginosa em 7 (6,4%), Haemophilus influenzae em 5 (4,6%) e Legionella pneumophila em 5 (4,6%) casos, como os patógenos mais freqüentemente isolados. O uso de antimicrobianos previamente à admissão hospitalar ocorreu em 33,6% dos casos e foi significativamente associado com etiologia desconhecida. Houve 15 (13,6%) óbitos e três variáveis foram estatisticamente associadas ao desfecho: idade > 65 anos, índice de Fine V e IV e internação em UTI. Alterações no tratamento empírico inicial foram realizadas em 43 (39%) casos devido à obtenção do diagnóstico etiológico. CONCLUSÕES: Em nosso estudo, S. pneumoniae foi o principal agente etiológico de PAC, seguido de S. aureus e P. aeruginosa, que apresentaram freqüência elevada em indivíduos com pneumonia grave e/ou fatores de risco conhecidos. A determinação do agente etiológico serviu para otimizar o tratamento proposto pelos consensos e estimar a prevalência local dos patógenos.
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Padrão de aleitamento materno durante os seis primeiros meses de vida : comparação de duas coortes

Kummer, Suzane Cerutti January 1998 (has links)
A importância do aleitamento materno na saúde das crianças está bem estabelecida, sendo que especialistas do mundo inteiro reconhecem a superioridade do leite humano como alimento para a criança pequena. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que todas as crianças sejam alimentadas exclusivamente com leite humano por 4-6 meses e continuem a recebê-lo complementado por outros alimentos por 2 anos ou mais. Os esforços feitos internacionalmente e em nosso país têm determinado incremento nos índices de aleitamento materno nas duas últimas décadas, ainda que permaneçam abaixo dos padrões recomendados em todas as regiões pesquisadas. A escassez de informações sobre a tendência do padrão de aleitamento materno em nosso meio estimulou a realização deste estudo. Duas coortes de crianças nascidas no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), uma no ano de 1987 e outra em 1994, foram comparadas em relação aos padrões de aleitamento materno durante os seis primeiros meses de vida. Os dois estudos foram prospectivos, tendo sido acompanhadas 202 crianças em 1987 e 187 crianças em 1994, durante os seis primeiros meses de vida ou até que houvesse a interrupção da amamentação. O acompanhamento foi realizado através de correspondência no estudo de 1987 e através de visitas domiciliares no estudo de 1994. Foram incluídas na amostra somente crianças com peso de nascimento igual ou superior a 2500 g, saudáveis, que tinham iniciado o aleitamento materno e cujos pais morassem juntos. O padrão de aleitamento materno das duas coortes foi comparado utilizando-se a análise de sobrevivência. Os dados encontrados revelaram que o percentual de crianças amamentadas foi semelhante nas duas coortes. Em 1987, 63,9% das crianças recebiam leite materno ao completar 4 meses de vida; aos seis meses, 48,5% ainda eram amamentadas. Na coorte estudada em 1994, a prevalência do aleitamento materno foi de 61,0% aos 4 meses e de 48,2% aos 6 meses. A prevalência do aleitamento materno exclusivo nas duas coortes, apesar de baixa, foi superior na população de 1994: no primeiro mês de acompanhamento, 17% das crianças estavam recebendo leite materno como único alimento no estudo de 1987 e 27% no estudo de 1994. O aumento na prevalência do aleitamento materno exclusivo foi mais acentuado nas mulheres com maior escolaridade e nas famílias com renda per capita intermediária, em consonância com a tendência observada em outros estudos. Os principais achados deste estudo são as baixas prevalências de aleitamento materno encontradas nas duas coortes estudadas, com índices bastante semelhantes nas duas populações. Apenas no índice de aleitamento materno exclusivo observou-se pequeno incremento. / The importance of breastfeeding for the children's health has been well established, acknowledged by experts all over the world as the best way of feeding the infant. The World Health Organization (WHO) recommends that every child should be exclusively breastfed up to 4-6 months, and should keep on it complemented by other foods for 2 years or more. The efforts internationally made as well as in our country have determined an increase in the breastfeeding rates in the last decades, even though these rates remain below the recommended patterns in the areas surveyed. The shortage of information about the breastfeeding pattern tendency in our region stimulated the development of the present study. Two cohorts of children, born at the Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), one in 1987 and the other in 1994 were compared according to the breastfeeding patterns during the first six months after birth. The two studies were prospective, following 202 children in 1987, and 187 in 1994, during the six first months of life, or until interruption of breastfeeding. The follow-up was done through correspondence in the 1987 study and through home visits in the 1994 study. Only healthy children with birth weight equal or above 2500 g, who had started breastfeeding and whose parents lived together were included in the sample. The breastfeeding pattern of the two cohorts was compared by means of the survival analysis. The data collected revealed that the percentage of breastfed children was similar in the two cohorts. In 1987, 63.9% of the children were being breastfed when they reached 4 months; at six months, 48.5% were still being breastfed. In the cohort studied in 1994, the breastfeeding frequency was of 61.0% at 4 months, and 48.2% at six months. The exclusive breastfeeding frequency in the two cohorts, however low, was superior in the 1994 population: in the first month of follow-up, 17% of the 1987 study children were being exclusively breastfed, and 27% in the 1994 study. The frequency increase of the exclusive breastfeeding was higher among women with higher education and in the families with intermediate per capita income, in accordance with the tendency reported by other studies. The main findings of the present study are the low breastfeeding frequencies found in the two cohorts analyzed, with similar rates in the two populations. Only the exclusive breastfeeding rate has demonstrated a small increase.

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