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Distribuição espacial e determinantes sociais de saúde na população com AIDS no Ceará / Spatial distribution and social determinants of health in the population with aids in CearáPaiva, Simone de Sousa January 2013 (has links)
PAIVA, Simone de Sousa. Distribuição espacial e determinantes sociais de saúde na população com AIDS no Ceará. 2013. 147 f. Tese (Doutorado em Enfermagem) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Fortaleza, 2013. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2013-11-27T12:21:56Z
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Previous issue date: 2013 / Despite scientific advances in HIV treatment and the specific public policy for the infected population, aids represents a severe health problem that affects more vulnerable groups. Therefore, when treating HIV-positive people, the social determinants of the health-disease process need to be taken into account. The goal is to analyze the spatial distribution of aids patients in the State of Ceará, Brazil, and its association with social determinants of health. In this cross-sectional ecological study, individuals with aids aged 13 years or older were considered, who lived in Ceará and had been notified between 2001 and 2011 in the Brazilian Case Registry Database. Sociodemographic variables were used that were collected from the State Health Secretary; socioeconomic, environmental and health data from the Brazilian Institute of Geography and Statistics, from the Informatics Department of the Brazilian Unified Health System and from the Primary Healthcare Department. Epidemiological and social indicators were constructed based on the Theoretical Model of Social Determination suggested by Whitehead and Dahlgren. For individual data analysis, SPSS 20.0 software was employed. Tests were applied for comparison of proportions (Fisher’s exact or Pearson’s chi-square), comparison of means (Student’s t), correlation between dependent variable and its regressor variables (Pearson) and a test to verify the normality of the dependent variable (Shapiro-Wilk). Inferential analyses with ρ inferior to 0.05 were considered statistically significant. For socio-environmental and health data, geoprocessing and geo-analysis methods were used. To identify spatial clusters, the mean aids rate for the period was calculated and related to the vector map of Ceará, using the software ArcGis10.1. Spatial self-correlation was verified through Moran’s index. The Global Linear Regression Model was useful for multivariate analysis. Risk maps were constructed for the formation of aids clusters throughout the time series. Approval was obtained from the Ethics Committee of the State Health Secretary under protocol 203.911. Aids is increasing in Ceará, with a mostly male, adult population living in the state capital. It was observed that the epidemic is expanding among women, young people and in the interior of the state. Drugs use prevails among young people and people with low education levels. A growing trend of the disease is observed among people with seven to 11 years of education, with a statistically significant difference between the sexes. The Social Support and Specialized Health Network for aids is concentrated in the Metropolitan Region of the State. Aids clusters with high rates were verified in the Coastal Region and in areas close to the border with the State of Piauí, probably linked to tourism and migration processes. The aids rates were associated with most of the socioeconomic indicators studies. A positive relation was observed between aids and economic inequalities. An inverse association was verified between the problem and primary care. The risk of clusters was verified primarily in the hinterland of the State and a greater relative risk in cities in the Northeast of Ceará throughout the time series. As concluded, aids in Ceará is marked by areas of spatial dependence and the disparities in socioeconomic and health access conditions produce preponderant determinations for illness caused by HIV. / Apesar de avanços científicos no tratamento ao HIV e de política pública específica à população infectada, a aids se constitui em sério problema de saúde, que acomete grupos mais vulneráveis. Desta forma, ao tratar de pessoas vivendo com HIV é necessário levar em conta os determinantes sociais relacionados ao processo de saúde-doença. Objetiva-se analisar a distribuição espacial de pacientes com aids no Estado do Ceará, Brasil, e sua associação com determinantes sociais de saúde. Estudo ecológico transversal, considerou-se indivíduos com aids, de idade igual ou superior a 13 anos, residentes no Ceará, notificados entre 2001 e 2011 pelo Sistema de Informação de Agravos de Notificação. Trabalhou-se com variáveis sociodemográficas obtidas na Secretaria da Saúde do Estado, dados socioeconômicos, ambientais e de saúde do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde do Brasil e do Departamento de Atenção Básica. Construíram-se indicadores epidemiológicos e sociais baseados no Modelo Teórico de Determinação Social sugerido por Whitehead e Dahlgren. Para análise dos dados individuais empregou-se o software SPSS 20.0. Testes foram aplicados para comparação das proporções (exato de Fisher ou qui-quadrado de Pearson), comparação de médias (t de Student), correlação entre variável dependente e suas regressoras (teste de Pearson) e teste para aferir a normalidade da variável dependente (Shapiro-Wilk). Foram consideradas estatisticamente significantes análises inferenciais de ρ inferior a 0,05. Para dados socioambientais e de saúde foram utilizados métodos de geoprocessamento e de geoanálise. Para identificação de aglomerados espaciais, calculou-se taxa média de aids do período e relacionada com o mapa vetorial do Ceará, através do programa ArcGis10.1. Autocorrelação espacial foi verificada pelo índice de Moran. O Modelo de Regressão Linear Global foi útil para análise multivariada. Foram construídos mapas do risco relativo à formação de aglomerados de aids ao longo da série temporal. Obteve-se aprovação do Comitê de Ética da Secretaria da Saúde do Estado, sob protocolo n° 203.911. A aids é crescente no Ceará, com maioria masculina, adulta, residente na Capital. Foi observado processo de feminização, juvenização e interiorização da epidemia. O uso de drogas é prevalente entre jovens e pessoas de baixa escolaridade. Ocorre tendência crescente da doença entre pessoas com sete a onze anos de estudo, e diferença estatística significativa entre os sexos. A Rede Social de Apoio e de Saúde Especializada para aids concentra-se na Região Metropolitana do Estado. Clusters de aids com altas taxas foi verificada na Região Litorânea e em áreas próximas à fronteira do Piauí, provavelmente vinculados ao turismo e aos processos migratórios. As taxas de aids foram associadas com a maioria dos indicadores socioeconômicos estudados. Observou-se relação positiva entre aids e desigualdades econômicas. Foi verificada associação inversa entre o agravo e a atenção primária. Constatou-se risco para clusters de aids primeiramente nos Sertões do Estado e maior risco relativo em municípios do Noroeste Cearense ao longo da série temporal. Segundo se conclui, a aids no Ceará possui áreas de dependência espacial e as disparidades socioeconômicas e de acesso à saúde geram determinações preponderantes ao adoecimento pelo HIV.
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Mortalidade do idoso e determinantes sociais: descrição da literatura e caracterização no município do Recife-PE através do Sistema de Informação sobre Mortalidade / Elderly mortality and social determinants: description of the literature and characterisation in the city of Recife-PE through the System of Mortality InformationSilva, Vanessa de Lima January 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães. Recife, PE, Brasil / Esta tese teve como objeto de estudo a mortalidade do idoso e como objetivo identificar os determinantes sociais da mortalidade do idoso presentes na literatura e caracterizar essa mortalidade no município do Recife, a partir do Sistema de Informação sobre Mortalidade. Inicialmente, realizou-se uma revisão sistemática da literatura sobre os determinantes sociais da mortalidade do idoso, em artigos publicados de 2007 a 2009 em periódicos indexados nas bases de dados Lilacs e Pubmed. Em seguida, procedeu-se análise descritiva da mortalidade de idosos recifenses através da caracterização de sua evolução temporal de 1996 a 2007 nos segmentos mortalidade precoce (60 a 69 anos) e mortalidade geral de idosos (60 anos ou mais). Os dados foram analisados através da variação proporcional da mortalidade e modelos de regressão linear simples. Além disso, identificou-se diferenças significativas entre as características dos óbitos de idosos com idade de 60 a 69 anos e maiores de 70 anos. A revisão sistemática identificou 24 determinantes sociais significativamente associados à mortalidade do idoso em 20 estudos do tipo coorte, abrangendo desde os determinantes ligados ao estilo de vida dos indivíduos até os macrodeterminantes socioeconômicos. A mortalidade do idoso, no Recife, apresentou tendência de declínio entre 1996 e 2007. A maioria dos coeficientes de mortalidade pertenceu aos idosos do sexo masculino, estado civil casado e viúvo, que faleceram em hospital, receberam assistência médica no momento do óbito e foram causados por doenças do aparelho circulatório, neoplasias e doenças do aparelho respiratório. Entre os idosos jovens, as mulheres morreram menos e apresentaram maior diminuição dos coeficientes de mortalidade. Foram encontradas diferenças significativas nos percentuais de óbito de idosos jovens e idosos mais velhos quanto ao sexo, raça/cor, estado civil e local de ocorrência do óbito. É importante que tais diferenciações sejam levadas em consideração para o direcionamento de políticas de saúde para a população idosa
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Prevalência e fatores associados ao aleitamento materno no segundo ano de vida ou mais: Estudo de corte transversalCOUTINHO, Natália Maria Penha 07 June 2013 (has links)
Submitted by Leonardo Freitas (leonardo.hfreitas@ufpe.br) on 2015-04-15T15:56:10Z
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Previous issue date: 2013-06-07 / O Aleitamento materno é um dos pilares da saúde da criança e o prolongamento desta prática pelo segundo ano de vida da criança, apesar de trazer benefícios para a saúde da mãe e da criança, ainda é pouco estudado e valorizado pela sociedade. Objetivo: Estimar a prevalência de aleitamento materno (AM) no segundo ano de vida ou mais e os fatores associados a esta prática em crianças do Município de Jaboatão dos Guararapes/PE. Métodos: Estudo de corte transversal. A amostra foi composta por 722 crianças de 1 a 4 anos que fizeram parte de um inquérito sobre doenças respiratórias. Destas, 604 crianças haviam iniciado a amamentação e compuseram a amostra para verificar os possíveis fatores preditores do AM prolongado. A coleta de dados foi feita entre os anos de 2010 e 2011, por estudantes da área de saúde devidamente treinados, aplicando-se questionários nos domicílios localizados em áreas com ou sem Programa de Saúde da Família (PSF). Foram realizadas análises univariada, bivariada e multivariada com regressão logística e a medida de associação utilizada foi a razão de chances (odds ratio (OR)). Resultados: A prevalência de AM prolongado encontrada foi de 47,0%. A análise multivariada revelou que a proporção de AM prolongado foi maior em crianças que nunca fizeram uso de leite artificial ou fizeram uso a partir do 6º mês de vida comparada com aquelas que fizeram uso precoce (<6 meses) (OR=7,58 IC95%2,95-19,47) e (OR=3,68 IC95%2,44-5,55), respectivamente. Crianças que fizeram uso de mamadeira apresentaram uma chance menor de mamarem por 12 meses ou mais comparada àquelas que nunca fizeram uso de mamadeira (OR=0,13 IC95%0,06-0,29). Crianças com mãe de cor parda ou preta apresentaram maior chance de AM prolongado comparadas àquelas de mãe branca (OR=1,75 IC95%1,10-2,79). Crianças que tinham membro da família com plano de saúde apresentaram uma chance menor de AM prolongado que aquelas que não tinham membros com plano de saúde (OR=0,59 IC95%0,36-0,96). Conclusão: A prática do AM prolongado é baixa entre a população e fatores como a introdução precoce de alimentos na dieta da criança e uso de mamadeira contribuem para esse problema. Estes fatores devem ser alvo das ações do PSF para promover o aleitamento materno e consequentemente a saúde da criança.
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Fatores associados à inatividade física em mulheres com excesso de pesoNascimento, Taíse Santos do 15 May 2017 (has links)
Submitted by Juliana Paiva (julianammp@yahoo.com) on 2018-05-15T13:57:28Z
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DISSERTAÇÃO - TAÍSE SANTOS DO NASCIMENTO.pdf: 1091429 bytes, checksum: c00d64dd5a225d33e23ea346b679fdfe (MD5) / Approved for entry into archive by Delba Rosa (delba@ufba.br) on 2018-05-15T15:37:40Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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DISSERTAÇÃO - TAÍSE SANTOS DO NASCIMENTO.pdf: 1091429 bytes, checksum: c00d64dd5a225d33e23ea346b679fdfe (MD5) / Introdução: O excesso de peso é um fenômeno universal cuja prevalência é crescente nos últimos anos. Associa-se ao modo de viver da sociedade moderna, mais especificamente à prática de atividade física e ao padrão alimentar. Por esta razão, a atividade física é um fator crítico para determinar se um indivíduo será capaz de manter um peso saudável. Objetivo: Verificar os fatores associados à inatividade física total e no lazer em mulheres com excesso de peso. Método: Estudo transversal, com 142 mulheres submetidas a entrevista e avaliação antropométrica em ambulatório para tratamento da obesidade, em Salvador, Bahia. Na análise bivariada empregou-se a razão de prevalência com intervalo de confiança (IC) de 95% para analisar a associação entre variáveis de interesse e a inatividade física total e no lazer. Na análise bivariada, empregou-se também o teste de Qui-quadrado de Pearson ou Exato de Fisher e as variáveis com p ≤0,20 entraram no modelo de regressão logística múltipla sendo a Odds Ratio corrigida pelo modelo de Poisson. Adotou-se significância estatística de 5%. Resultados: A idade média foi 50,66 anos (DP=11,59); predominaram mulheres negras (93,7%), com filhos (81,8%), ensino médio completo/incompleto (58%), união estável (55,9%), baixa renda (39,2%), ≤ oito horas de trabalho/dia (65,7%). Houve maior proporção de obesidade grau III (31,5%) seguida do grau I (29,4%) e II (21,7 %). A prevalência da inatividade física por domínio, avaliada pelo International Physical Activity Questionnaire, foi de 64,4% no trabalho; 78,1% no deslocamento; 54,2% no domicílio e 85,2% no lazer. Considerando o nível de atividade física total 34,5% eram inativas. Na análise bivariada houve associação significante entre inatividade física no lazer e índice de massa corporal, autoeficácia para atividade física, percepção do ambiente, dependentes no domicílio, estado de saúde percebido e número de comorbidades. Na regressão, a inatividade física no lazer associou-se ao número de comorbidades (RP:1,31; IC 95% 1,06;1,64); a autopercepção de saúde ruim (RP: 1,28; 1,01;1,61); a baixa autoeficácia (RP:1,27; 1,06; 1,51) e a percepção do ambiente ruim (RP:1,27; IC 95% 1,01;1,60). Para o nível de atividade física total, na análise bivariada verificou-se associação entre inatividade física e idade ≥ 60 anos, mulheres com companheiro, sobrepeso; duas comorbidades e autopercepção de saúde e autoeficácia regular/ruim e, no modelo multivariado, mulheres com autopercepção de saúde regular e ruim tiveram aumento respectivo de 124% (RP 2,24; IC 95% 1,05;4,77) e 150% (RP: 2,50; IC 95% 1,10;5,67) na inatividade física total. Mulheres com pior autoeficácia, ≥ 60 anos, com companheiro e agregação de comorbidades apresentaram direção de aumento da inatividade física total. Conclusão: A maioria das mulheres eram ativas no escore total de atividade física. Na análise multivariada a autopercepção de saúde associou-se significativamente à inatividade física total. Houve alta prevalência de inatividade física no lazer. No modelo multivariado, a inatividade física no lazer associou-se significativamente ao número de comorbidades, a autopercepção de saúde ruim, a baixa autoeficácia e a percepção do ambiente ruim. O estudo orienta para a elaboração de programas de promoção da saúde e redução de agravos associados a inatividade física. / Introduction: Overweight is a universal phenomenon whose prevalence has increased in recent years. It is associated to the way of life of modern society, more specifically to the practice of physical activity and to the dietary pattern. For this reason, physical activity is a critical factor in determining if an individual will be able to maintain a healthy weight. Objective: To verify the factors associated with total physical inactivity and leisure time in overweight women. Method: A cross-sectional study with 142 women submitted to an interview and anthropometric evaluation in an outpatient clinic for treatment of obesity, in Salvador, Bahia. In the bivariate analysis, the prevalence ratio with a 95% confidence interval (CI) was used to analyze the association between variables of interest and total and physical inactivity in leisure. In the bivariate analysis, the Pearson's Chi-square test or the Fisher's exact test were also used, and the variables with p ≤0.20 entered into the multiple logistic regression model and the Odds Ratio was corrected by the Poisson model. Statistical significance was set at 5%. Results: The mean age was 50.66 years (SD = 11.59); (81.8%), complete / incomplete high school (58%), stable union (55.9%), low income (39.2%), ≤ eight hours Of work / day (65.7%). There was a higher proportion of grade III obesity (31.5%) followed by grade I (29.4%) and grade II (21.7%). The prevalence of physical inactivity per domain, evaluated by the International Physical Activity Questionnaire, was 64.4% at work; 78.1% in displacement; 54.2% at home and 85.2% at leisure. Considering the level of total physical activity, 34.5% were inactive. In the bivariate analysis there was a significant association between physical inactivity in leisure and body mass index, autoefficacy for physical activity, perception of the environment, dependents at home, perceived health status and number of comorbidities. In the regression, physical inactivity in leisure was associated with the number of comorbidities (RP: 1.31, 95% CI 1.06, 1.64); Self-perception of poor health (RP: 1.28, 1.01, 1.61); (RP: 1.27, 1.06, 1.51) and the perception of poor environment (RP: 1.27, CI 95% 1.01, 1.60). For the level of total physical activity, in the bivariate analysis there was an association between physical inactivity and age ≥ 60 years, women with partners, overweight; Two comorbidities and self-perception of health and regular / poor self-efficacy, and in the multivariate model, women with regular and poor self-perception of health had a respective increase of 124% (PR 2.24, CI 95% 1.05, 4.77) and 150 % (RP: 2.50, CI 95% 1.10, 5.67) in overall physical inactivity. Women with worse self-efficacy, ≥ 60 years, with companion and aggregation of comorbidities presented a direction of increase of total physical inactivity. Conclusion: Most of the women were active in the total physical activity score. In the multivariate analysis the self-perception of health was significantly associated to the total physical inactivity. There was a high prevalence of physical inactivity in leisure. In the multivariate model, physical inactivity in leisure was significantly associated with the number of comorbidities, poor self-perception of health, low self-efficacy and poor environment perception. The study guides the development of health promotion programs and the reduction of diseases associated with physical inactivity / Introducción: El exceso de peso es un fenómeno universal cuya prevalencia está aumentando en los últimos años. Se une a la forma de vida de la sociedad moderna, más específicamente la práctica de la actividad física y los patrones dietéticos. Por esta razón, la actividad física es un factor crítico en la determinación de si un individuo será capaz de mantener un peso saludable. Objetivo: Evaluar los factores asociados con la inactividad física en general y de ocio de las mujeres con sobrepeso. Métodos: Estudio transversal de 142 mujeres sometidas a la entrevista y evaluación antropométrica en la clínica para el tratamiento de la obesidad, en Salvador, Bahia. En el análisis bivariable se utilizó la razón de prevalencia con intervalo de confianza (CI) de 95% a analizar la asociación entre variables de interés y la inactividad física general y el ocio. En el análisis bivariable, también empleó la prueba de chi cuadrado o exacta Pearson y variables con p ≤0,20 de Fisher entró en el modelo de regresión logística múltiple con una relación de probabilidades corregidas por el modelo de Poisson. Se adoptó la significación estadística del 5%. Resultados: La edad media 50,66 años (SD = 11,59); las mujeres negras predominantes (93,7%) con niños (81,8%), la educación completo / incompleto secundaria (58%), la unión estable (55,9%), de bajos ingresos (39,2%), ≤ ocho horas trabajo / día (65,7%). Una mayor proporción de clase III obesidad (31,5%) seguido de grado I (29,4%) y II (21,7%). La prevalencia de inactividad física por área medida por el Cuestionario Internacional de Actividad Física era 64,4% en el trabajo; 78,1% en el offset; 54,2% en el hogar y el 85,2% en el ocio. Considerando el nivel de actividad física total, 34,5% eran inactivos. En el análisis bivariante mostró una asociación significativa entre la inactividad física y el índice de masa corporal, la autoeficacia para la actividad física, la percepción del medio ambiente, dependiente en el país, el estado de salud percibido y el número de comorbilidades. En la regresión, la inactividad física se asoció con el número de comorbilidades (RP: 1,31; IC 95% 1,06, 1,64); mala autopercepción de la salud (PR: 1,28; 1,01; 1,61); bajo eficacia (RP: 1,27; 1,06; 1,51) y la percepción de mal ambiente (RP: 1,27; IC 95% 1,01, 1,60). Para el nivel general de actividad física en el análisis bivariante encontrado una asociación entre la inactividad física y la edad ≥ 60 años, las mujeres con una pareja, el sobrepeso; dos comorbilidades y la autopercepción de la salud y / pobre auto-eficacia y justo, en el modelo multivariado, las mujeres con la salud regular y mala autopercepción había aumentado su 124% (PR 2,24; IC 95%: 1,05 a 4,77) y 150 % (RP: 2,50; IC 95% 1,10, 5,67) en la inactividad física en general. Las mujeres con baja auto-eficacia, ≥ 60 años, con una pareja y la agregación de las comorbilidades mostraron hacia el aumento de la inactividad física en general. Conclusión: La mayoría eran activas en la puntuación total de la actividad física. En el análisis multivariante la autopercepción de la salud se asoció significativamente con la inactividad física en general. Hubo una alta prevalencia de inactividad física. En el modelo multivariado, la inactividad física se asoció significativamente con el número de comorbilidades, la mala autopercepción de la salud, baja auto-eficacia y la percepción del mal ambiente. Las guías de estudio para el desarrollo de programas de promoción de la salud y lesiones reducción asociada con la inactividad física.
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Fatores associados à inatividade física em mulheres com excesso de pesoNascimento, Taíse Santos do 15 May 2017 (has links)
Submitted by Mendes Márcia (marciinhamendes@gmail.com) on 2017-08-18T18:57:24Z
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dissertacao_taise_07.07.17.pdf: 1091429 bytes, checksum: c00d64dd5a225d33e23ea346b679fdfe (MD5) / Approved for entry into archive by Delba Rosa (delba@ufba.br) on 2017-08-25T15:02:15Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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dissertacao_taise_07.07.17.pdf: 1091429 bytes, checksum: c00d64dd5a225d33e23ea346b679fdfe (MD5) / O excesso de peso é um fenômeno universal cuja prevalência é crescente nos
últimos anos. Associa-se ao modo de viver da sociedade moderna, mais especificamente à
prática de atividade física e ao padrão alimentar. Por esta razão, a atividade física é um
fator crítico para determinar se um indivíduo será capaz de manter um peso saudável.
Objetivo: Verificar os fatores associados à inatividade física total e no lazer em mulheres
com excesso de peso. Método: Estudo transversal, com 142 mulheres submetidas a
entrevista e avaliação antropométrica em ambulatório para tratamento da obesidade, em
Salvador, Bahia. Na análise bivariada empregou-se a razão de prevalência com intervalo de
confiança (IC) de 95% para analisar a associação entre variáveis de interesse e a
inatividade física total e no lazer. Na análise bivariada, empregou-se também o teste de
Qui-quadrado de Pearson ou Exato de Fisher e as variáveis com p ≤0,20 entraram no
modelo de regressão logística múltipla sendo a Odds Ratio corrigida pelo modelo de
Poisson. Adotou-se significância estatística de 5%. Resultados: A idade média foi 50,66
anos (DP=11,59); predominaram mulheres negras (93,7%), com filhos (81,8%), ensino
médio completo/incompleto (58%), união estável (55,9%), baixa renda (39,2%), ≤ oito
horas de trabalho/dia (65,7%). Houve maior proporção de obesidade grau III (31,5%)
seguida do grau I (29,4%) e II (21,7 %). A prevalência da inatividade física por domínio,
avaliada pelo International Physical Activity Questionnaire, foi de 64,4% no trabalho;
78,1% no deslocamento; 54,2% no domicílio e 85,2% no lazer. Considerando o nível de
atividade física total 34,5% eram inativas. Na análise bivariada houve associação
significante entre inatividade física no lazer e índice de massa corporal, autoeficácia para
atividade física, percepção do ambiente, dependentes no domicílio, estado de saúde
percebido e número de comorbidades. Na regressão, a inatividade física no lazer associouse
ao número de comorbidades (RP:1,31; IC 95% 1,06;1,64); a autopercepção de saúde
ruim (RP: 1,28; 1,01;1,61); a baixa autoeficácia (RP:1,27; 1,06; 1,51) e a percepção do
ambiente ruim (RP:1,27; IC 95% 1,01;1,60). Para o nível de atividade física total, na
análise bivariada verificou-se associação entre inatividade física e idade ≥ 60 anos,
mulheres com companheiro, sobrepeso; duas comorbidades e autopercepção de saúde e
autoeficácia regular/ruim e, no modelo multivariado, mulheres com autopercepção de
saúde regular e ruim tiveram aumento respectivo de 124% (RP 2,24; IC 95% 1,05;4,77) e
150% (RP: 2,50; IC 95% 1,10;5,67) na inatividade física total. Mulheres com pior
autoeficácia, ≥ 60 anos, com companheiro e agregação de comorbidades apresentaram
direção de aumento da inatividade física total. Conclusão: A maioria das mulheres eram
ativas no escore total de atividade física. Na análise multivariada a autopercepção de saúde
associou-se significativamente à inatividade física total. Houve alta prevalência de
inatividade física no lazer. No modelo multivariado, a inatividade física no lazer associouse
significativamente ao número de comorbidades, a autopercepção de saúde ruim, a baixa
autoeficácia e a percepção do ambiente ruim. O estudo orienta para a elaboração de
programas de promoção da saúde e redução de agravos associados a inatividade física. / Overweight is a universal phenomenon whose prevalence has increased in
recent years. It is associated to the way of life of modern society, more specifically to the
practice of physical activity and to the dietary pattern. For this reason, physical activity is a
critical factor in determining if an individual will be able to maintain a healthy weight.
Objective: To verify the factors associated with total physical inactivity and leisure time in
overweight women. Method: A cross-sectional study with 142 women submitted to an
interview and anthropometric evaluation in an outpatient clinic for treatment of obesity, in
Salvador, Bahia. In the bivariate analysis, the prevalence ratio with a 95% confidence
interval (CI) was used to analyze the association between variables of interest and total and
physical inactivity in leisure. In the bivariate analysis, the Pearson's Chi-square test or the
Fisher's exact test were also used, and the variables with p ≤0.20 entered into the multiple
logistic regression model and the Odds Ratio was corrected by the Poisson model.
Statistical significance was set at 5%. Results: The mean age was 50.66 years (SD =
11.59); (81.8%), complete / incomplete high school (58%), stable union (55.9%), low
income (39.2%), ≤ eight hours Of work / day (65.7%). There was a higher proportion of
grade III obesity (31.5%) followed by grade I (29.4%) and grade II (21.7%). The
prevalence of physical inactivity per domain, evaluated by the International Physical
Activity Questionnaire, was 64.4% at work; 78.1% in displacement; 54.2% at home and
85.2% at leisure. Considering the level of total physical activity, 34.5% were inactive. In
the bivariate analysis there was a significant association between physical inactivity in
leisure and body mass index, autoefficacy for physical activity, perception of the
environment, dependents at home, perceived health status and number of comorbidities. In
the regression, physical inactivity in leisure was associated with the number of
comorbidities (RP: 1.31, 95% CI 1.06, 1.64); Self-perception of poor health (RP: 1.28,
1.01, 1.61); (RP: 1.27, 1.06, 1.51) and the perception of poor environment (RP: 1.27, CI
95% 1.01, 1.60). For the level of total physical activity, in the bivariate analysis there was
an association between physical inactivity and age ≥ 60 years, women with partners,
overweight; Two comorbidities and self-perception of health and regular / poor selfefficacy,
and in the multivariate model, women with regular and poor self-perception of
health had a respective increase of 124% (PR 2.24, CI 95% 1.05, 4.77) and 150 % (RP:
2.50, CI 95% 1.10, 5.67) in overall physical inactivity. Women with worse self-efficacy, ≥
60 years, with companion and aggregation of comorbidities presented a direction of
increase of total physical inactivity. Conclusion: Most of the women were active in the
total physical activity score. In the multivariate analysis the self-perception of health was
significantly associated to the total physical inactivity. There was a high prevalence of
physical inactivity in leisure. In the multivariate model, physical inactivity in leisure was
significantly associated with the number of comorbidities, poor self-perception of health,
low self-efficacy and poor environment perception. The study guides the development of
health promotion programs and the reduction of diseases associated with physical
inactivity.
Keywords:
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Sepse neonatal em unidade de terapia intensiva : características clínico epidemiológicas, etiologia e fatores de risco / Neonatal sepsis in an intensive neonatal care unit : clinic epidemiological characteristics and risk factorsSidrim, Rosabelle Braz January 1999 (has links)
SIDRIM, Rosabelle Braz. Sepse neonatal em unidade de terapia intensiva : características clínico epidemiológicas, etiologia e fatores de risco. 1999. 156 f. Dissertação (Mestrado em Patologia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 1999. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-01-02T12:39:22Z
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Previous issue date: 1999 / OBJECTIVE: Neonatal sepsis is currently the most frequent infection and an important cause of death among the newborns admitted at NICU. In order to evaluate the extension of this problem in a tertiary care University Hospital of Northeastern Brazil, a retrospective cohort survey was carried out on all inborn and admitted infants at the Assis Chateaubriand NICU from October 1997 to April 1998. METHOD: the survey design was a retrospective cohort carried out on all inborn infants admitted at the Neonatal Intensive Care Unit during seven consecutive months; 422 newborns were enrolled in the study and each one was followed up from birth to discharge from NCIU or death at the NICU. To compare the levels of the risk factors, two groups were formed: one by the all subjects who developed the outcome and another by all those who did not to. Each member of the cohort was investigated for 34 potential predictors variables concerning mothers factors, neonates factors and hospital procedures. In case of presence of sepsis, the variables were measured just up to the outcome. Standard National Nosocomial Infection Surveillance (NNIS-CDC) definitions of sepsis were used. Chi Square and Fischer’s exact tests were applied for comparison of frequencies; relative risk (RR) with their respective confidence interval of 95% (CI95%) was calculated. Subsequently, a multivariate analysis was done using logistic regression of most significant factors (OR). The level of statistical significance considered was p=0,05. RESULTS: The cohort sepsis incidence was 40,4 for each hundred of newborn admitted at NICU. The bacterias more prevalent of the confirmed cases were the gram-negative bacilli. Most sepsis episodes appeared in the first six days of life (67%). The time of NICU hospitalization of the sick newborn was 4,3 times longer compared to that non-sick newborn. Five factors were selected as independent predictors for neonatal sepsis: central venous catheter (OR=8,7, CI95%=2,31 to 32,69, p=0,001), birth weight of 1000-1499g (OR=4,8, CI95%=2,39 to 9,97, p=0,000), blood transfusions (OR=3,6, CI95%=1,81 to 7,45, p=0,003), singular gestation (OR=2,3, CI95%=1,04 to 5,44, p=0,04) and birth weight of 1500<2500g (OR=2,3, CI95%=1,34 to 4,04, p=0,002). Global mortality reached 25,59% of the cohort. Mortality associated to sepsis was 41,31% with Relative Risk for death = 2,8. CONCLUSION: neonatal sepsis incidence and mortality rates found are higher than in developed countries rates. Birth weight under 2500g, singular gestation, central venous catheter and blood transfusions proved be independent predictors related to neonatal sepsis. This study may contribute for the future strategies for reduction of neonatal sepsis rates and its sequels in our hospital. / A sepse neonatal é atualmente a infecção mais freqüente e importante causa de óbito de RN internados nas UTIN de países desenvolvidos. Para conhecer a dimensão desse problema em um Hospital Universitário de atendimento terciário localizado no Nordeste do Brasil, foi realizado um estudo de coorte retrospectivo de todos as crianças que nasceram e foram admitidas na UTIN no período de outubro de 1997 a abril de 1998. Uma coorte de 422 pares de recém-nascidos e suas respectivas mães foi formada; os RN foram seguidos do nascimento à alta ou óbito na UTIN ou até a idade de 28 dias enquanto internados na UTIN. Ao todo, cerca de 34 variáveis maternas, do neonato e procedimentos hospitalares foram pesquisadas em cada membro da coorte. Os testes estatísticos utilizados foram: Teste do Qui-quadrado e o Teste exato de FISCHER, cálculo do risco relativo com os respectivos intervalos de confiança. Em seguida procedeu-se a análise multivariada com transformação para logística dos fatores mais significativos (p<0,05). Ao final, cinco fatores foram selecionados como preditores independentes da sepse neonatal: cateterização venosa central (OR=8,7, IC95%=2,3 a 32,6), faixa ponderal 1000 a 1499g (OR=4,8, IC95%=2,3 a 9,9), transfusão de hemoderivados (OR=3,6, IC95%=1,8 a 7,4), gravidez única (OR=2,3, IC95%=1,0 a 5,4) e faixa ponderal 1500 a 2499g (OR=2,3, IC95%=1,3 a 4,0). A incidência de sepse na coorte foi de 40,4 para cada 100 RN admitidos (167/413). As bactérias mais prevalentes dos casos confirmados foram os bacilos gram-negativos; 67% dos episódios surgiram nos seis primeiros dias de vida. A internação dos RN com sepse foi 4,3 vezes superior a internação dos RN não acometidos. A mortalidade global na UTIN foi de 25,59 para cada 100 RN admitidos, enquanto a letalidade pelo desfecho foi de 41,31%, com risco relativo de morte por sepse de 2,8. Este estudo poderá ser útil para futuras estratégias com vistas a diminuir a morbimortalidade por sepse neonatal.
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Análise epidemiológica e socioeconômica da incidência de hanseníase na população de Maceió – 2007 a 2012MATIAS, Suely Angelo 31 October 2014 (has links)
Submitted by Suethene Souza (suethene.souza@ufpe.br) on 2015-03-09T18:45:09Z
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Previous issue date: 2014-10-31 / A hanseníase é uma doença infectocontagiosa, de evolução lenta, para a qual, além das condições individuais, outros fatores relacionados aos níveis de endemias e às condições socioeconômicas desfavoráveis influenciam no risco de adoecer. A hanseníase ainda constitui relevante problema de saúde pública no Brasil. O objetivo deste estudo foi realizar uma análise da incidência da doença entre a população de Maceió, para o período entre 2007 e 2012, baseado no cálculo de indicadores do Ministério da Saúde. Trata-se de um estudo retrospectivo, descritivo. A população alvo constitui-se de (879) casos notificados como portadores de hanseníase de ambos os sexos atendidos no serviço público de saúde de Maceió. Os dados foram obtidos através do banco do sistema de notificação e agravo da Secretaria Municipal de Maceió. Os resultados mostraram que do total de casos (879) Maceió tem um coeficiente de detecção geral anual de casos novos de hanseníase considerado alto de 14,18/100.000 habitantes. Destes 4% correspondem ao número de menores de 15 ano; 58% têm faixa etária entre 20-49 anos; 59 % são da raça parda; 99% residem em zona urbana; 49% mora nos bairros de maior densidade populacional; A maioria são classificados como multibacilares com forma clínica dimorfa 26% dos casos, seguida das não classificadas com 24%. O maior tipo de entrada foi como casos novos com 91% dos casos; 81% do total de casos obtiveram cura, 13% abandono; 8% apresentaram incapacidade grau 2; 33% exercem atividade econômica; 38% têm apenas ensino fundamental incompleto; a maioria encontra-se na faixa de renda 1 e a taxa de prevalência encontra-se em média 1,56 casos por 10.000 habitantes. A associação do baixo perfil socioeconômico e epidemiológico imprime maior vulnerabilidade a essa população impactando diretamente na sua qualidade de vida.
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Desfechos epidemiológicos e fatores associados à doença cerebrovascular em adultos jovens, estado de São Paulo, Brasil / Epidemiological findings and factors associated with cerebrovascular disease in young adults, São Paulo, BrazilSantos, Edigê Felipe de Sousa 12 February 2019 (has links)
Introdução: A Doença Cerebrovascular é uma das principais causas de morte no mundo, inclusive no Brasil, além de ser a primeira causa de internação hospitalar no Sistema Único de Saúde brasileiro. Objetivo: avaliar os desfechos epidemiológicos da doença cerebrovascular em adultos jovens residentes no município de São Paulo, assim como avaliar os fatores associados à falta de assistência hospitalar nos óbitos ocasionados pelo acidente cerebrovascular no estado de São Paulo. Método: foram utilizados dados oficiais de mortalidade e hospitalização por DCV provenientes do Sistema de Informações sobre Mortalidade e Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde, respectivamente. As séries temporais foram padronizadas pelo método direto, segundo sexo, idade e tipos da doença. Para a mortalidade, utilizouse dois intervalos de tempo de 10 anos consecutivos (1996-2005 e 2006-2015). Foi utilizado o modelo de regressão de Prais-Winsten, obtendo o Annual Percent Change (APC). Para analisar a associação entre os óbitos por doença cerebrovascular sem assistência hospitalar e as variáveis explicativas utilizou-se regressão de Poisson. Resultados: Ocorreram 13.129 óbitos e 17.972 hospitalizações em adultos jovens residentes na cidade de São Paulo. Quando analisadas conjuntamente, a mortalidade por doença cerebrovascular apresentou tendência decrescente (APC -4,94% entre 1996-2005 e APC -3,17% entre 2006-2017). Mulheres tiveram redução da mortalidade por DCV durante todo o período (1996-2005; APC: -4,29% e 2006-2015; APC: -4,57%), enquanto homens apresentaram redução da mortalidade por DCV somente na primeira década do estudo (1996-2005; APC= -5,71%). A tendência de hospitalização foi estacionária, sem diferenças segundo sexo e faixa etária. A morbimortalidade por DCV no mês mais frio do ano (junho) foi 11,5% mais elevada, em média durante o período 1996-2015 e 2008-2017, em comparação com o período mais quente, no mês de dezembro (p<0,05). Também foram registrados 127.319 óbitos por Doença Cerebrovascular no estado de São Paulo nos períodos de 1996-1998 e 2013-2015. Destes, 19.362 (15,2%) não tiveram assistência hospitalar. No período mais recente (2013-2015) a proporção da falta de assistência hospitalar foi maior para indivíduos de cor da pele amarela (RR=1,48; IC95%, 1,25 : 1,77), enquanto pessoas de cor preta (RR=0,85; IC95%, 0,76 : 0,95), casadas (RR=0,70; IC95%, 0,64 : 0,75), residentes no município de São Paulo (RR=0,92; IC95%: 0,86 - 0,98) e acometidos pela Doença Cerebrovascular hemorrágica (RR=0,47; IC95%, 0,43 : 0,51) tiveram menor proporção de falta de atendimento hospitalar na análise multivariada. Conclusão: a tendência da mortalidade por Doença Cerebrovascular em adultos jovens declinou durante 1996- 2015, com variação segundo sexo, idade e tipos da DCV, enquanto a incidência de hospitalização permaneceu estacionária durante 2008-2017. Além disso, verificamos variação sazonal significante, com maior morbimortalidade por doença cerebrovascular em adultos jovens na cidade de São Paulo, no período mais frio do ano. Em relação aos fatores associados aos óbitos por Doença Cerebrovascular sem assistência hospitalar, identificamos que as mesmas condições continuaram restringindo ou favorecendo a falta de assistência hospitalar nesses óbitos durante os dois períodos de tempo. / Introduction: Cerebrovascular disease (CVD) is one of the leading causes of death worldwide, including in Brazil. Besides being the first cause of hospitalization in the Brazilian Unified Health System. Objective: to evaluate the epidemiological outcomes of cerebrovascular disease in young adults living in the city of São Paulo, as well as to evaluate the factors associated with the lack of hospital care in the deaths caused by stroke in the state of São Paulo. Method: Official data on mortality and hospitalization for CVD from the Mortality Information System and Hospital Information System of the National Health System were used, respectively. Time series were standardized by the direct method, according to sex, age and types of disease. For mortality, two time intervals of 10 consecutive years (1996-2005 and 2006-2015) were used. The Prais- Winsten regression model was used, obtaining Annual Percent Change (APC). Poisson regression was used to analyze the association between deaths due to cerebrovascular disease without hospital care and the explanatory variables. Results: There were 13,129 deaths and 17,972 hospitalizations among young adults living in the city of São Paulo. When analyzed together, stroke mortality presented a decreasing trend (APC -4.94% between 1996-2005 and APC -3.17% between 2006-2017). Women had a reduction in CVD mortality during the whole period (1996-2005, APC: -4.29% and 2006-2015, APC: -4.57%), while men had a reduction in CVD mortality only in the first decade of the study (1996-2005; APC = -5.71%). The trend of hospitalization was stationary, with no differences according to gender and age group. CVD morbidity and mortality in the coldest month of the year (June) was 11.5% higher, on average during the period 1996- 2015 and 2008-2017, compared to the warmer period in December (p<0.05). There were also 127,319 deaths due to stroke in the State of São Paulo during 1996-1998 to 2013- 2015. Of these, 19,362 (15.2%) did not have hospital care. In the most recent period (2013-2015), the proportion of hospital attendance was higher for yellow-skinned individuals (RR = 1.48, 95% CI, 1.25: 1.77), whereas black people ( RR = 0.85, 95% CI 0.76 : 0.95), married (RR = 0.70, 95% CI, 0.64: 0.75), living in the city of São Paulo (RR = 0.92 ; 95% CI: 0.86-0.98) and hemorrhagic cerebrovascular disease (RR = 0.47, 95% CI, 0.43: 0.51) had a lower proportion of lack of hospital care in the multivariate analysis. Conclusion: The trend of mortality due to stroke in young adults declined during 1996- 2015, with variation according to gender, age and types of CVD, while the incidence of hospitalization remained stationary during 2008-2017. In addition, we verified a significant seasonal variation, with higher morbidity and mortality due to cerebrovascular disease in young adults in the city of São Paulo, during the coldest period of the year. Regarding the factors associated with deaths due to Cerebrovascular Disease without hospital care, we identified that the same conditions continued to restrict or favor the lack of hospital care in these deaths during the two time periods.
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Fatores associados ao nascimento pré-termo em Campina Grande/PB, Brasil: um estudo de caso-controle / Factors for preterm birth in newborn of hospital deliveries by mothers, residents in the city of Campina Grande/PB, Brazil: the study design was a case-controlAssunção, Paula Lisiane de 26 August 2010 (has links)
Introdução: A prevalência de nascimento pré-termo vem aumentando nos últimos anos e é atualmente um problema de saúde pública mundial, sendo responsável por significante mortalidade neonatal e morbidades infantil e na vida adulta. As causas são multifatoriais e estão relacionadas às dimensões socioeconômica, psicossocial e biológica que se interrelacionam e se sobrepõem. Os fatores de risco diferem entre as populações e grupos étnicos, no entanto, ainda não estão claros quais e como os determinantes etiológicos estão envolvidos. As estratégias de cuidado pré-natal desenvolvidas tem sido insuficientes para a prevenção. Objetivo: estudar os fatores de risco para o nascimento pré-termo em crianças nascidas de partos hospitalares de mães residentes no município de Campina Grande/PB, Brasil. Métodos: O desenho foi um caso-controle de base populacional, que foi realizado no período de junho de 2008 a maio de 2009. Os casos foram nascidos com menos de 37 semanas gestacionais e os controles os nascidos com 37 semanas ou mais. A idade gestacional foi definida em semanas utilizando-se critérios de seleção baseados na acurácia da estimativa. Foram realizadas entrevistas com as mães e coleta de registros hospitalares. Foram selecionados 341 casos e 424 controles. A análise foi baseada em modelo de regressão múltipla hierarquizada. Resultados: os fatores de risco para nascimento pré-termo foram: filho anterior pré-termo (OR=2,32; IC 95%: 1,25-4,29), assistência pré-natal inadequada (categoria II três ou mais prérequisitos negativos) (OR=2,15; IC 95%: 1,40-3,27), ganho ponderal materno insuficiente (OR=2,33; IC 95%: 1,45-3,75), dano físico materno durante a gestação (OR=2,10; IC 95%: 1,22-3,60), hipertensão arterial na gestação com eclâmpsia (OR=17,08; IC 95%: 3,67-79,43) e sem eclâmpsia (OR=6,42; IC 95%: 3,50-11,76), internação durante a gestação (OR=5,64; IC 95%: 3,47-9,15), alteração do volume amniótico (OR=2,28; IC 95%: 1,32-3,95); sangramento vaginal (OR=1,54; IC 95%: 1,01-2,34) e gestação múltipla (OR=22,65; IC 95%: 6,22-82,46). Segundo o mesmo modelo, a renda familiar per capita menor que um salário mínimo foi fator protetor (OR=0,63; IC 95%: 0,39-0,99). Conclusão: Os fatores de risco foram semelhantes ao observado em outros estudos nacionais e internacionais, a não ser para o resultado da variável do nível socioeconômico. A elevada prevalência da pobreza e baixa escolaridade, maior que em estudos realizados na Região Sul, tanto nos casos como nos controles, pode ter contribuído para esse resultado. Estudos adicionais são necessários para o aprofundamento do conhecimento sobre a complexidade das cadeias causais no parto pré-termo, em diferentes contextos e a diferenciação pelos subtipos, espontâneo e indicado / Introduction: The prevalence of preterm birth has increased in recent years and it is currently a worldwide public health problem, being responsible for significant neonatal mortality and morbidity in childhood and adulthood. The causes are multifactorial and related to socioeconomic, psychosocial and biological factors that interrelate and overlap. Risk factors differ between ethnic groups and populations, however, it is not yet clear which are and how the etiological determinants are involved. Strategies for prenatal care have been developed enough for prevention. Objective: To study the risk factors for preterm birth in newborn of hospital deliveries by mothers, residents in the city of Campina Grande/PB, Brazil. Methods: The study design was a case-control population-based, which was conducted from June 2008 to May 2009. Cases were born at less than 37 weeks of gestation and controls, at 37 weeks or more. Gestational age in weeks was defined using selection criteria based on the accuracy of the estimate. Interviews were conducted with mothers and collection of hospital records. It was selected 341 cases and 424 controls. The analysis was based a logistic multiple regression model, based on a hierarchized conceptual modelling approach. Results: The risk factors for preterm birth were: previous preterm birth (OR=2,32; 95%CI: 1,25-4,29), inadequate prenatal care (category II three or more negative prerequisites) (OR=2,15; 95%CI: 1,40- 3,27), inadequate maternal weight gain (OR=2,33; 95%CI: 1,45-3,75), physical damage to the mother during pregnancy (OR=2,10; 95%CI: 1,22-3,60), hypertension pressure (OR=17,08; 95%CI: 3,67-79,43), hospitalization during pregnancy (OR=5,64; 95%CI: 3,47-9,15), amniotic fluid volume changes (OR=2,28; 95%CI: 1,32-3,95), vaginal bleeding (OR=1,54; 95%CI: 1,01-2,34) and multiple gestation (OR=22,65; 95%CI: 6,22-82,46). According to the model, the per capita income less than the minimum wage was a protective factor (OR=0,63; 95%CI: 0,39-0,99). Conclusion: The risk factors were similar to those observed in other national and international studies, except for the result of varying socioeconomic level. The high prevalence of poverty and low educational level, higher than in studies in the South in both outcomes, may have contributed to this result. Further studies are needed on the complexity of causal chains in preterm delivery in different contexts and differentiation by subtypes, spontaneous and indicated
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Internação hospitalar de doentes com tuberculose em Manaus e fatores sociais e ambientais.Oliveira, Nathália França de 28 February 2012 (has links)
Submitted by Alisson Mota (alisson.davidbeckam@gmail.com) on 2015-06-10T20:30:25Z
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Previous issue date: 2012-02-28 / FAPEAM - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Estado do Amazonas / Objective: To identify social and environmental factors associated with hospitalization of patients with tuberculosis (TB) in Manaus-Amazonas in 2010. Method: An epidemiological cross-sectional, exploratory and analytical, which used quantitative analysis of hospitalization of patients with tuberculosis. Data collection was conducted through structured questionnaires and tested previously, patients were interviewed during hospitalization and after discharge, data were collected in their records. The population included patients admitted with TB in referral hospitals in Manaus-AM, in the period January to December 2010. Data were entered by the method of double entry, with analysis and correction of mismatches between digitizers. To assess the association between the variables that constitute the social and environmental factors in relation to comparison groups, we used the χ2 test, with significance level of 5%, with the analysis of Waste Standard (RP), significance for the positive values greater than or equal to 1.96. Results: Of the 278 cases interviewed, 43.9% had coinfection with TB-HIV (Human Immunodeficiency Virus) and only 56.1% TB. Among the social factors examined, the association was significant among coinfected source of income and wage labor (39.23%, PR = 3.10, p = 0.02), alcohol use (50.8% ; PR = 3.20, p = 0.01) and alcohol dependence (37.7%, RP = 2.50, p = 0.011). Among non-coinfected was associated with income less than minimum wage (30.8%, RP = 2.10, p = 0.040) and the source of retirement income, Family Allowance or other benefits (38.5%; PR = 3.40, p = 0.002). But among the environmental factors, the association was significant among coinfected, for the following categories: not owning their own house (32.5%, RP = 2.30, p = 0.023), the appearance of housing be masonry (80 %, RP = 3.00, p = 0.003) and presence of garbage collection day (90.8%, RP = 2.10, p = 0.042) among non-coinfected: owning their own house (79 , 6%, RP = 2.30, p = 0.023); appearance of wood or other (36.2%, RP = 3.00, p = 0.003) and do not have garbage collection day (17, 8%, RP = 2.10, p = 0.042). Conclusion: The results allow the knowledge of social and environmental characteristics of cases and TB-HIV co-infected with TB cases only hospitalized in Manaus, with the potential to direct the multidisciplinary care, especially nursing professional bearer of TB with or without associated with HIV. It allows also the development of health interventions, in order to minimize and prevent the occurrence of other outcomes. / Objetivo: Identificar os fatores sociais e ambientais associados a internação hospitalar de doentes com tuberculose (TB) em Manaus-Amazonas em 2010. Método: Estudo epidemiológico transversal, exploratório e analítico, que utilizou análise quantitativa de internação de pacientes com tuberculose. A coleta dos dados ocorreu por meio de questionários estruturados e testados previamente; os pacientes foram entrevistados durante a internação e após a alta, foram coletados dados em seus prontuários. A população incluiu os pacientes internados com TB nos hospitais de referência em Manaus-AM, no período de janeiro a dezembro de 2010. Os dados foram digitados pelo método de dupla entrada, com análise e correção das incompatibilidades entre os digitadores. Para verificar associação entre as variáveis que constituem os fatores sociais e ambientais em relação aos grupos de comparação, utilizou-se o Teste χ2, ao nível de significância de 5%, com a análise dos Resíduos Padronizados (RP), significância para os valores positivos iguais ou superiores a 1,96. Resultados: Dos 278 casos entrevistados, 43,9% apresentavam coinfecção TB-HIV (Human Immunodeficiency Virus) e 56,1% apenas TB. Dentre os fatores sociais analisados, a associação foi significativa entre os coinfectados e a origem da renda o trabalho assalariado (39,23%; RP=3,10; p-valor=0,02), ao uso de álcool (50,8%; RP=3,20; p-valor=0,01) e dependência ao álcool (37,7%, RP=2,50; p-valor=0,011). Entre os não coinfectados houve associação com o rendimento menor que um salário mínimo (30,8%; RP=2,10; p-valor=0,040) e a origem desta renda a aposentadoria, Bolsa Família ou outros benefícios (38,5%; RP=3,40; p-valor=0,002). Já dentre os fatores ambientais, a associação foi significativa entre os coinfectados, para as seguintes categorias: não possuir moradia própria (32,5%; RP=2,30; p-valor=0,023), o aspecto da moradia ser alvenaria (80%; RP=3,00; p-valor=0,003) e a presença da coleta de lixo diária (90,8%; RP=2,10; p-valor=0,042), entre os não coinfectados: possuir moradia própria (79,6%; RP=2,30; p-valor=0,023); aspecto de madeira ou outras (36,2%; RP=3,00; p-valor=0,003) e não possuir coleta de lixo diária (17,8%; RP=2,10; p-valor=0,042). Conclusão: Os resultados permitem o conhecimento das características sociais e ambientais dos casos TB-HIV coinfectados e casos somente com TB que internam em Manaus, com o potencial de direcionar a assistência multiprofissional, principalmente do profissional de enfermagem ao portador da TB com ou sem associação com HIV. Possibilita, além disso, a elaboração de intervenções em saúde, com o intuito de minimizar e prevenir a ocorrência de outros desfechos.
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