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O PARADOXO DE ROUSSEAU: A RELAÇÃO ENTRE LIBERDADE E DEVER SEGUIDO DE BREVE COMPARAÇÃO AO VIÉS TELEOLÓGICO DE KANT

Kohn, Ananda Mila 28 March 2013 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Beginning with an analysis and valuation of Rousseau's conception of human nature, the theme of freedom tied to social, political and moral duties are investigated. Initially, the idea of nature is shown in order to clarify in what extent this concept plays a role in the political foundation, the concern that follows refers to the legitimacy of social systems. It is advocated that there is no choice between individual or collective spheres, but a condition of mutual coexistence, i.e., the condition for individual freedom lies in the collective comprehensiveness and vice versa. Thereby, the supremacy of the power of any individual over people is supposed to be rejected, and thus the prominence of the law is given, as the one that can compel mankind to fulfill their duties and at the same time, keeping them free, however this only applies to laws that are self-imposed. At that moment, the difference between natural freedom and civil freedom is emphasized, conferring greater importance to the latter. That s because there is, as understood, an inspiration of the freedom possible in society civil freedom in natural freedom, yet, not a derivation from one to another. It is scrutinized the specific requirements of the state of society, according to Rousseau, for the maintenance of freedom, among which it is highlighted the need of not confuse the picture of civil state with the state of nature, on pain of annulment of freedom. The third chapter, where it is presented the moral and political thinking of Kant, provides a comparison of the Kantian thought with Rousseau regarding the passage from the state of nature to the civil state, stressing the idea of progress, very present in the Kantian philosophy. Therefore, this work aims to delineate, firstly, the relation between freedom and duty in Rousseau, in order to demonstrate their mutual need, and reject the idea that the fulfillment of duties shies away the freedom. Secondly, the curious relation between Rousseauvian and Kantian thoughts is unfolded, having in Kant an intensification of some Rousseauvian facets, but also crucial divergence between their theories. / A partir de uma análise e valorização do conceito de natureza humana em Rousseau, investiga-se o tema da liberdade atrelado aos deveres sociais, políticos e morais. Inicialmente expõe-se a ideia de natureza a fim de esclarecer em que medida esta ocupa um papel no fundamento político, a preocupação que se segue diz respeito à legitimidade dos sistemas sociais. Defende-se não haver uma escolha entre a esfera individual ou coletiva, mas sim uma condição de coexistência mútua; isto é, a condição para a liberdade individual encontra-se na integralidade do âmbito coletivo e vice-versa. Desse modo, quer-se rechaçar a supremacia do poder de quaisquer indivíduos sobre o povo, pelo que se concebe força ao papel da lei, enquanto aquela que pode obrigar os homens ao cumprimento de seus deveres e ao mesmo tempo manter-lhes livres. Contudo, o requisito para tal é se tratar de leis autoimpostas. Então se ressalta a diferença entre liberdade natural e liberdade civil, conferindo importância maior à segunda. Isso porque se entende haver uma inspiração da liberdade que é possível em sociedade a liberdade civil na liberdade natural, porém não uma derivação desta para aquela. São esmiuçadas as exigências específicas do estado de sociedade, segundo Rousseau, para a manutenção da liberdade, dentre as quais, ressalta-se a necessidade de não confundir-se o panorama do estado civil com o estado de natureza, sob pena de anulação da liberdade. O terceiro capítulo, onde aparece o pensamento político e moral de Kant, traz uma comparação do pensamento do filósofo com Rousseau quanto à passagem de estado de natureza para estado civil e destaca a ideia de progresso, muito presente na filosofia kantiana. Portanto, quer-se delinear, em primeiro lugar, a relação entre liberdade e dever em Rousseau, para demonstrar sua necessidade recíproca, e rejeitar a ideia de que o cumprimento de deveres coíbe a liberdade. Em segundo lugar, abre-se a curiosa relação entre os pensamentos rousseaunianos e kantianos, tendo em Kant uma intensificação de algumas facetas rousseaunianas, mas também afastamentos decisivos entre suas teorias.
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História da natureza em Kant / Kants History of Nature

Sergio Izidoro de Souza 10 February 2012 (has links)
O objetivo desta pesquisa é investigar a concepção de História da Natureza que Kant desenvolve em ensaios pequenos publicados entre 1775 e 1788. Para isso, nós expomos a teoria kantiana de ciência, primeiramente, de um ponto de vista tipológico geral e, posteriormente, de um ponto de vista específico, isto é, inicialmente apresentamos os tipos de ciência (as genuínas e as não genuínas), e depois nos aprofundamos na ciência genuína (matemática e física). No segundo capítulo, apresentamos os esquemas gerais da história da natureza, que são: ciência das origens e separada; a ideia de adaptação das espécies e o fixismo; os germes e disposições; as influências de Buffon, Maupertuis e Stahl. No último capítulo, tratamos de desenvolver as características mais importantes da teleologia empregue no julgamento dos organismos. / The aim of this research is to investigate Kants idea of History of Nature developed in minor essays publicated between 1775 and 1788. For this, we expound the Kantian theory of science, firstly in a general typological point of view, that is, we show the types of sciences (genuine or not genuine). Secondly in a specific point of view, we study the genuine science (mathematics and physics). Then we investigate the general schemes of history of nature, that is, the idea of species adaptation and the fixism; germs and dispositions; influences of Buffon, Maupertuis and Stahl. In the last chapter we focus on the most important characteristics of teleology used in organisms judgement.
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O conceito de religião em Kant e o problema teleológico do argumento moral

Pereira, Davi Gadelha 21 June 2016 (has links)
Submitted by Maike Costa (maiksebas@gmail.com) on 2017-01-24T12:38:01Z No. of bitstreams: 1 arquivo total.pdf: 2232154 bytes, checksum: bc0cb4d39f15f335630d1f66d1616eea (MD5) / Made available in DSpace on 2017-01-24T12:38:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivo total.pdf: 2232154 bytes, checksum: bc0cb4d39f15f335630d1f66d1616eea (MD5) Previous issue date: 2016-06-21 / The title of the research suggests two specially moments, namely, first of all, that will be given focus to a overview of what comes to be the concept of religion in Kant, in order to, clarify the exact moment in which to determine, in his philosophy, passage of morality to religion. However, we seek to explain briefly and as far as possible - considering the chronogram of the research – the architectural who philosopher studied developed in order to explain philosophically the concept of religion from morality, in his writings about these respective terms. In the second moment, we approach, specifically, the teleological problem faced by the Kantian moral argument for the existence of God. Therefore, the problematization begins with preliminary considerations on religion and consolidated from the analysis of the second part of the propose theme, which refers to the moral argument (fundamental purpose of all critical and especially of the second) and the teleological question, in other words, of the ultimate finality of every rational causality. Now, as the concept postulated a supreme lawgiver can harmonize to final purpose of the moral law and the laws of nature in a transcendental purely process? Indeed, the exhaustive task of the Kant was, therefore, to reconcile the teleology of nature with the teleology of freedom promoting the bridge was missing between theoretical reason and its extension, the practical reason. Thus, his critical philosophy consisted in linking the purpose moral with the purpose of the nature in teleological reflective judgment. Without it can be determined the nature of God in theoretical field of reason, its existence can be naturally accepted as a concept that embraces itself all conformity to the purposes of reason, both theoretical and practical. These foundamentals are put from the critical works, while it comes to an ethical-religious valuation derived the normatives of reason, which aligns with the exaltation of the philosopher to moral law taking as representing freedom of duty. / O título da pesquisa sugere dois momentos em especial, a saber, em primeiro lugar, que será dado enfoque a um panorama geral do que venha a ser o conceito de religião em Kant, com o intuito de esclarecer o exato momento no qual se pode determinar, em sua filosofia, a passagem da moral à religião. Contudo, procuramos explicar, resumidamente e na medida do possível – considerando-se o cronograma da pesquisa – a arquitetônica que o filósofo estudado desenvolveu com vistas a explicar filosoficamente o conceito de religião a partir da moralidade, em seus escritos, acerca destes respectivos termos. No segundo momento abordamos especificamente o problema teleológico enfrentado pelo argumento moral kantiano para a existência de Deus. Logo, a problematização é iniciada com considerações preliminares sobre religião e consolidada a partir da análise da segunda parte do tema proposto, o qual faz referência ao argumento moral (propósito fundamental de todas as críticas e em especial da segunda) e a questão teleológica, ou seja, da finalidade última de toda causalidade racional. Ora, como o conceito postulado de um Legislador Supremo pode se harmonizar aos propósitos finais da lei moral e das leis da natureza num processo puramente transcendental? Com efeito, a exaustiva tarefa de Kant foi, pois, a de conciliar a teleologia da natureza com a teleologia da liberdade promovendo a ponte que faltava entre a razão teórica e sua extensão, a razão prática. Assim, sua filosofia crítica se constituiu em ligar o fim moral com os fins da natureza no juízo reflexivo teleológico. Sem que possa ser determinada a natureza de Deus no campo teórico da razão, a sua existência pode ser naturalmente admitida como um conceito que abarca em si toda conformidade aos fins da razão, tanto teórica como prática. Estes fundamentos são postos a partir das obras críticas, enquanto que se trata de uma valoração ético-religiosa oriundas das normativas da razão, a qual se alinha com a exaltação do filósofo à lei moral tomando como representação a liberdade do dever.
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Discussões sobre o minimalismo musical norte-americano : processos, repetição e tecnologia /

Lancia, Julio Cesar. January 2008 (has links)
Orientador: Lia Vera Tomás / Banca: Yara Borges Caznók / Banca: Paulo de Tarso Cambraia Salles / Resumo: O minimalismo musical de La Monte Young, Terry, Riley, Steve Reich e Philip Glass foi chamado, entre outros rótulos, de música repetitiva, modular, de pulsação, de processos e estática - e, portanto, não-teleológica - antes que o termo minimalismo prevalecesse. Uma vez que tais termos não são infundados e refletem características percebidas no minimalismo, este trabalho tenta definir as idéias por trás desses rótulos. O trabalho também discute os procedimentos mais típicos adotados por cada um dos quatro compositores mencionados, apontando as mudanças de feições na produção desses compositores entre as décadas de 1960 e 70, período normalmente utilizado como referência para estudos. / Abstract: The musical minimalism of La Monte Young, Terry, Riley, Steve Reich and Philip Glass had been called, among other labels, repetitive, modular, pulse, process, and static - and as a result, a-teleological - music before the name minimalism finally caught on. Since those labels reflect, at least in part, some of the features commonly found in the style, this study attempts to define the concepts behind such labels. This work also discusses some of the most typical procedures adopted by the four composers aforementioned, pointing their changing style during the 1960s and 70s, period often used as a reference for studies. / Mestre
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Medicina filos?fica: as rela??es entre medicina e filosofia na Gr?cia antiga e em Kant

Soares, S?nia 20 November 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2014-12-17T15:12:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 SoniaS.pdf: 1147229 bytes, checksum: b1ef96f8807decbfbb4f268899aec168 (MD5) Previous issue date: 2008-11-20 / This work deals with the relationship between medicine and philosophy, which has existed since Antiquity, and will also be discussed here from Kant s perspective. It presents the historical context formed by reciprocal influences of common notions regarding health/disease, balance/justice, and just measure, which are present in the medical discourse as much as in the philosophical one. It considers that Hippocratic medicine emerges from concerns about dietetics, thus creating the link between philosophy and medicine, which is important for our analysis on Kant s contributions to Hippocratic legacy. Taking into account these considerations, the work distinguishes between two aspects which are associated within the dietetics presented by Kant in his work The conflict of the faculties, studied here in the light of his Doctrine of virtue, particularly the duties to oneself in regard the care of one s body and the teleological conception. In this sense, the work indicates the role of Kantian thinking not only to enrich medical dietetics, by lending to it moral value, but also to enrich philosophy by highlighting its therapeutic effects / Este trabalho trata da rela??o entre medicina e filosofia que se estabeleceu desde a Antiguidade, e ser? aqui discutida tamb?m no pensamento de Immanuel Kant. Apresenta o contexto hist?rico de influ?ncias rec?procas em que no??es comuns sobre sa?de/doen?a, equil?brio/justi?a, e justa medida permearam tanto o debate m?dico como o debate filos?fico. Considera que a medicina hipocr?tica surgiu da preocupa??o com a diet?tica, o que faz desta o campo de interse??o entre a filosofia e a medicina, importante para a an?lise das contribui??es de Kant ao legado hipocr?tico. A partir disso, o trabalho destaca dois aspectos que aparecem associados na diet?tica proposta por Kant na obra O Conflito das Faculdades, analisada aqui ? luz da sua Doutrina da Virtude, notadamente os deveres para consigo, sobretudo no que se refere ao cuidado com o corpo e a concep??o teleol?gica. Nesse sentido, indica a import?ncia do pensamento de Kant n?o apenas para enriquecer a medicina no ?mbito da diet?tica, por revesti-la de import?ncia moral, como tamb?m para enriquecer a pr?pria filosofia, atribuindo-lhe um efeito terap?utico
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Husserl Reading Kant. Remarks on Reason and its Limits / Husserl, lector de Kant. Apuntes sobre la razón y sus límites

Rizo-Patrón de Lerner, Rosemary 09 April 2018 (has links) (PDF)
A preliminary overview of Husserl reading Kant shows that both thinkers represent two essentially different types of philosophies in their methods and reach. The judgement made by Husserl about Kant allows to state that we are facing two different privileged intuitions. Nevertheless, it also allows to state a family resemblance”–if not in their styles and methodology– in certain ground convictions regarding philosophy and reason’s finite nature. This paper approaches, from a Husserlian perspective, the relationship between experience and judgment” –proper to a Transcendental Theory of Elements”– and in that between science and philosophy” –corresponding to a Transcendental Theory of Method”. Furthermore, it will approach the distinction between natural and transcendental-phenomenological attitudes that allow Husserl to introduce two levels of philosophical interrogation and two types of philosophical anthropologies, corresponding to the splitting of the ego – a pure constitutive ego and a constituted one. This last will lead to the genetic problem of the ego’s self-constitution from the deepest strata of passive instinctive life (unconscious and irrational) towards rational life in a teleological ascending movement that enacts the Kantian problem of reason’s finitude. Despite of the incorporation that Husserl makes of a teleology of Leibnizian type that resolves the Kantian hiatus between sensible and intelligible world, the Kant connoisseurs will recognize his tracks in the configuration of the Husserlian trascendental phenomenology. / Una revisión preliminar de la lectura que hace Husserl de Kant muestra que ambos pensadores representan dos tipos de filosofía esencialmente distintas en sus métodos y alcances. El juicio que hace Husserl sobre Kant permite constatar que estamos ante distintas intuiciones privilegiadas. Empero, también permite constatar un aire de familia” –si no en los estilos y la metodología– en ciertas convicciones de fondo respecto de la filosofía y la naturaleza finita de la razón. En este trabajo se aborda, desde la perspectiva husserliana, la relación entre experiencia y juicio” –propia de una teoría trascendental de los elementos” –y entre ciencia y filosofía” –correspondiente a una teoría trascendental del método.”Asimismo, se hará ver la distinción entre las actitudes natural y fenomenológica-trascendental que permite a Husserl introducir dos niveles de interrogaciónfilosófica, y dos tipos de antropologías filosóficas, correspondientes al desdoblamientodel yo– un yo puro constituyente y otro constituido. Esto último conducirá al problema genético de la auto-constitución del yo desde lo más profundo dela vida instintiva pasiva (inconsciente e irracional) hasta la vida racional en un movimiento de ascenso teleológico, que da lugar al replanteamiento del problema kantiano de la finitud de la razón. A pesar de que Husserl incorpora una teleología de tipo leibniziano que resuelve el hiato kantiano entre mundo sensible e inteligible, los conocedores de Kant podrán reconocer sus huellas en la configuración de la fenomenología trascendental husserliana.
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La ligne métaphysique du beau. : esthétique et anthropologie chez K.P Moritz / The Metaphysical Line of Beauty. : aesthetics and anthropology in K. P. Moritz / La linea metafisica del bello. : Estetica e antropologia in K. P. Moritz

Spezzapria, Mario 09 May 2017 (has links)
Identifier dans la pensée de Karl Philipp Moritz (1756-1793) une proposition philosophique homogène et cohérente constitue l’objet de cette thèse : c'est dans la théorie esthétique de Moritz que les structures conceptuelles d’une telle proposition trouvent leur expression paradigmatique et, en partie, leur origine. En quelques mots, l'esthétique moritzienne se pose à la fois une vaste réflexion sur la totalité, et une théorie de la valeur inhérente à chaque individualité, thème déplacé par Moritz à la réflexion sur l’homme. Le cœur de sa pensée esthétique et anthropologique est animé par la question fondamentale : comment un «objet» (qu’il s’agisse d'une œuvre d’art, du caractère et du goût d’un peuple, ou d’un individu singulier) peut-il être pensé dans sa valeur autonome ? Une telle interrogation présuppose non seulement l’expérience d’un manque, un écart, une perte de sens, mais aussi l'effort constant de l'homme pour reproduire cette valeur «objective» (tension pour l’idéalité d'une totalité achevée), alors que la vie humaine est sans cesse dominée par la limitation, la destruction, la douleur et l’échec. En ce qu'elle nous apprend à nous occuper d’une totalité entière et achevée (l'objet artistique), l’esthétique devient un paradigme pour la compréhension de domaines plus vastes (humanité, nature, histoire), et un outil d'appréciation de la vie comme « œuvre d’art ». / In this work l propose to find out in the thought of Karl Philipp Moritz (1756-1793) a homogeneous and coherent philosophical position, whose theoretical structures are paradigmatically exemplified in his aesthetical theory, which - at least in part - constitutes their seminal place. ln short, Moritz’s aesthetics presents itself both as an ample reflexion on totality, and as a theory of the intrinsic value of any individuality, themes that he transposed to the reflexion on man. At the heart of his aesthetical and anthropological thought lies the question: how an "object" (a work of art, or the character or taste of a people, or of a singular individual) can be thought in its autonomous value? Question that presupposes the experience of a lack, a lost of sense, and at the same time the man's constant effort to reproduce this "objective value (a tension for the ideal of a whole completed totality), while human life remains essentially dominated by limitation, destruction, grief and failure. By learning to deal with a whole and complete totality (the artistic object), aesthetics becomes a paradigm for the comprehension of further domains (humanity, nature, history), and an instrument of appreciation of life as a “work of art". / In questo lavoro propongo d'identificare nel pensiero di Karl Philipp Moritz (1756-1793) una posizione filosofica omogenea e coerente, le cui strutture teoretiche si trovano in maniera paradigmatica nella teoria estetica, che - perlomeno in parte - ne è anche il luogo seminale. L'estetica moritziana si presenta allo stesso tempo come un'ampia riflessione sulla totalità e come une teoria del valore intrinseco d'ogni individualità, temi che il nostro autore trasferisce alla riflessione sull'uomo. Al fondo del suo pensiero estetico e antropologico si trova la domanda: come può un "oggetto" (che si tratti di un'opera d'arte, del carattere o del gusto di un popolo, o di un individuo singolare) essere pensato nel suo valore autonomo? Una questione che presuppone l'esperienza di un fallimento, una mancanza di senso e, contemporaneamente, lo sforzo costante da parte dell'uomo di riprodurre tale valore "oggettivo" (una tensione per l'ideale di totalità in sé compiuta), mentre la vita umana rimane essenzialmente dominata dalla finitezza, distruzione, dolore e fallimento. Imparando a occuparsi di una totalità completa e conchiusa in sé (l'oggetto artistico), l'estetica diventa per l'uomo un paradigma per la comprensione di altri domini (umanità, natura, storia), e uno strumento per l'apprezzamento della vita come "opera d'arte".
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Teleologia e moral na Ideia de uma história universal de um ponto de vista cosmopolita / Teleology and moral in the Idea of a universal history from a cosmopolitan point of view

Zilmara de Jesus Viana de Carvalho 28 November 2013 (has links)
A presente tese de doutorado trata da inserção teórica do texto Ideia de uma história universal de um ponto de vista cosmopolita no sistema crítico kantiano. Argumenta-se, para tanto: 1º) que na Crítica da razão pura, encontram-se os pressupostos que legitimam essa inserção através da reproposição da teleologia, especialmente presente no Apêndice à Dialética transcendental. Isto, por sua vez, conforme articulação pretendida é o que possibilitará pensar um fio condutor a priori, representado por um plano da natureza, para compreender o sentido da história do mundo na Ideia; 2º) que há uma congruência desse texto com obras que lhe são contemporâneas, como a Fundamentação da metafísica dos costumes, o que permite entender as singularidades de uma história filosófica e, dessa forma, seu propósito, fundamentalmente, moral. Para corroborar ainda mais essa argumentação, dentre outras coisas, analisar-se-á o conceito de plano da natureza, explicitando os dois níveis semânticos distintos, que ele comporta, a saber, o heurístico e o moral (plano da natureza pensado como Providência). Assim, a investigação objetiva expor, basicamente, que há um interesse teórico na Ideia de uma história universal, embora a obra não se restrinja a ele, havendo, igualmente, um interesse prático; que o teórico e o prático, embora sejam interesses distintos, não são independentes e que há uma primazia do prático sobre o teórico. / This doctoral thesis deals with the theoretical insertion of the text The Idea of a universal history from a cosmopolitan point of view on Kantian critical system. It is argued, in such way: 1) that in the Critique of Pure Reason, there are the assumptions that legitimize this insertion through the reproposition of teleology, especially present in the Appendix to the Transcendental Dialectic. This, in turn, as the intended articulation is what will make it possible to think of a thread a priori, represented by a plane of nature, to understand the sense of the history of the world on the Idea; 2) that there is a congruence of this text with its contemporary works, such as the Groundwork of the Metaphysic of Morals, which allows to understand the singularities of a philosophical history and, thus, its purpose, above all, moral. In support of this argument, among other things, it will be analyzed the concept of nature\'s plan, elaborating the two distinguished semantic levels, that it includes, namely, the heuristic and morale (plan of nature thought of as Providence). Thus, the research objectives expose, basically, that there is a theoretical interest in the Idea of a universal history, although the work is not confined to it, as well, there is also a practical interest; the theoretical and the practical, although they are distinct interests, are not independent and that there is a primacy of practical over the theoretical.
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Teleologia e vontade em Schopenhauer / Teleology and will in Schopenhauer

Vinicius de Castro Soares 12 August 2014 (has links)
A presente Dissertação analisa o problema da teleologia na obra de Schopenhauer. Em nosso trabalho, buscamos compreensão sobre a modulação existente do \"como se\" kantiano, ao mostrar como o jogo entre vontade e representação modifica o sentido do juízo teleológico da Crítica do Juízo. Nessa chave de leitura, procuramos construir uma argumentação que permita pensar a existência de um horizonte regulativo aliado à intuição primordial da vontade. Como consequência, encontramos, nessa modulação, uma expansão do problema do organismo para uma questão sobre a essência da natureza. Como resultado, o deslocamento da teoria do juízo de reflexão kantiana transforma essa leitura sobre o mundo natural em uma questão da teleologia na metafísica da vontade, transformando o problema da finalidade na natureza em problema a respeito da finalidade no campo da ética. É nela que se apresenta o paradoxo da individualidade, na crise entre a afirmação do indivíduo e a destinação do mundo / This dissertation examines the problem of teleology in Schopenhauer\'s work. In our work, we seek an understanding of the existing modulation of the Kantian\'s \"as if\", to show how the interplay between will and Representation modifies the sense of teleological judgment of the Critique of Judgment. In this reading key, we seek to set up an argument to suggest the existence of a regulative horizon coupled with the primordial intuition of will. As a consequence, we find, in this modulation, an expansion of the problem of organism onto a question about the essence of nature. As a result, the displacement of the Kantian\'s theory of judgment reflection transforms this reading about the natural world in a question of teleology in the metaphysics of will, and transforming the problem of purpose in nature in issue as to the purpose in the field of ethics. Is it that presents the paradox of individuality: the crisis between the assertion of the individual and the destination of the world
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O Pensamento TeleolÃgico de Immanuel Kant

Maria CÃlia dos Santos 20 June 2008 (has links)
FundaÃÃo Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Cientifico e TecnolÃgico / Esta dissertaÃÃo tem como objetivo apresentar o conceito de Teleologia no pensamento de Immanuel Kant, tomando como base a CrÃtica da Faculdade do JuÃzo, tendo em vista salientar, sobretudo, a idÃia de finalidade na Natureza. Assim sendo, tentaremos mostrar, de acordo com Kant, a necessidade de se pensar alguma forma de conformidade a fins para que qualquer juÃzo possa ser possÃvel; ela vai descrever uma sintonia entre juÃzo e mundo. PorÃm, salientando que a conformidade a fins objetiva nÃo à nenhum princÃpio necessÃrio da natureza, mas regulativo para o simples ajuizamento dos fenÃmenos; um princÃpio a mais para submeter esses fenÃmenos a regras onde as leis da causalidade, segundo o mecanismo da mesma, nÃo alcanÃam. Para Kant, segundo a constituiÃÃo especÃfica das nossas faculdades de conhecimento, nÃo podemos julgar de outro modo a possibilidade dos seres organizados e a sua respectiva produÃÃo, senÃo na medida em que pensamos para eles uma causa que aja intencionalmente. NÃo chegamos a conhecer suficientemente os seres organizados guiados por princÃpios da natureza simplesmente mecÃnicos e, ainda menos, explicÃ-los, a partir de leis da natureza, a qual nenhuma intenÃÃo organizou. / This research has as its objective present the concept of Theology by Immanuel Kant, having as a base âThe Critic of the thinking facultyâ, emphasizing, most of all, the idea of Nature finality. In this matter, we will try to show, according to Kant, the necessity to think something in conformity to the judgment be possible; it will describe the consonant between the reason and the world. Nevertheless, accentuating the conformity purpose, it is not a necessary start of nature, but a simple regulation to the judgment phenomena; a source to submit these phenomena to rules where there is casualty law, by its own mechanism, do not attain. Kant by the specifics constitution of our knowledge faculty, we canât judge in another way the possibility of organized beings and its respective production, in the measure of our thinking to their intentional cause. We did not get to know sufficiently the organized beings guided by simple mechanics nature foundations and less, explain it from the law or nature for any organized intention.

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