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As bases ontológicas da individualidade humana e o processo de individuação na sociabilidade capitalista: um estudo a partir do Livro Primeiro de O Capital de Karl Marx / The ontological bases of human individuality and the process of individualization in capitalist society: a study based upon the Book I of The Capital of Karl MarxMORAES, Betania Moreira de January 2007 (has links)
MORAES, Betania Moreira de. As bases ontológicas da individualidade humana e o processo de individuação na sociabilidade capitalista: um estudo a partir do Livro Primeiro de O Capital de Karl Marx. 2007. 161f. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Federal do Ceará, Faculdade de educação, Programa de Pós-Graduação em Educação Brasileira, Fortaleza-CE, 2007. / Submitted by Maria Josineide Góis (josineide@ufc.br) on 2012-07-03T14:54:29Z
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Previous issue date: 2007 / The study, which resulted in the present thesis, was developed in the context of the Research Group Marxism, Education and Class Struggle of the Graduate Program in Education of Federal University of Ceará (UFC), in articulation with the Research Group Work, Education and Class Struggle of the Institute for Labor Movement Studies and Research (IMO) of Ceará State University (UECE). The central question of the study is focused upon the treatment bestowed by Marx to the problem of individuality in The Capital, examining, therein, to what extent the understanding of appearance and essence relationships stated by Marx, clarifies the categorical complex of individuality and its connections with human upcoming. In Marx, there isn’t and there couldn’t be a scientific method previously established, once knowledge starting point could only be the subject to be known. In this sense, the study demanded the immanent capturing of The Capital, or, in other words, the understanding of Marx by Marx himself, seeking to reproduce from within Marxian writings, the fundamental elements intertwined to the complex of individuality determinations. The text is organized in two chapters. The first one presents the compound of Brazilian Marxist productions, which deals with the subject of individuality presented in Marx’s works which precede The Capital. The second one condenses the results of the research about human individuality in The Capital - Book I, Volumes I and II. In that chapter, there are exposed the analytical nodules upon which Marx poses the problem of individuality, which are understood to be the following: the ontological bases of human individuality; the individualization process in capitalist society; and individuality and human upcoming. The study indicates that human individuality is treated in Marx’s works as a categorial complex, which designates both, a given form of existence in the course of historical process of constitution of social being; and the singular way of being of each unique individual, that is, the way which a given form of existence is appropriated by each individual. It is concluded, moreover, that Marx, in The Capital, not only reveals the modern society economic laws, but the essence of individuality which is produced within the complex of Capital. Such individuality expresses the substance, contradictions, and antagonisms established with this very form of sociability, considering that, on one side, individuality became undeniably richer and more complex in the course of history; and, on the other side, it is denied as such, because summed up within the context of economic relations, to represent the personifications of the captialist and the worker, respectively. The study finally points out the follow-up studies which should be developed by the author in the future, such as the analysis of the next two volumes of The Capital, for the purpose of (1) unveiling the relations between the singular and universal dimensions in the complex of the world of men determinations; and (2) contributing to the advancement of a Marxian theory of individuality, a crucial step towards the comprehension of socio-historical process, and, therefore, that of human upcoming. / A pesquisa, realizada na forma de tese de doutorado, insere-se na Linha de Pesquisa Marxismo, Educação e Luta de Classes do Programa de Pós-Graduação em Educação Brasileira da Universidade Federal do Ceará e no Grupo de Pesquisa Trabalho, Educação e Luta de Classes do Instituto de Estudos e Pesquisas do Movimento Operário - IMO da Universidade Estadual do Ceará. A questão central perseguida nesse estudo é o tratamento da problemática da individualidade humana na obra marxiana O Capital, perscrutando em que medida o entendimento da relação entre aparência e essência do modo de produção capitalista desvelada no texto em estudo ilumina o complexo categorial da individualidade e seus nexos com o devir humano. Em Marx não há, nem pode haver método científico previamente estabelecido a ser seguir na pesquisa, pois o ponto de partida para o conhecimento só pode ser a própria matéria a ser conhecida. Nesse sentido, a investigação aqui proposta exigiu a captura imanente da obra investigada na busca do entendimento de Marx por Marx, procurando reproduzir pelo interior mesmo da reflexão marxiana o trançado determinativo de seus escritos sobre o complexo categorial da individualidade. O texto encontra-se organizado em dois capítulos. O primeiro apresenta o conjunto das produções realizadas no âmbito da tradição marxista brasileira sobre a individualidade humana nas obras marxianas que antecedem nosso estudo de O Capital. O segundo capítulo condensa o resultado da pesquisa sobre a individualidade humana no Livro Primeiro de O Capital - Tomos I e II, no qual apresentamos o tratamento conferido por Marx ao complexo categorial da individualidade em seus lineamentos gerais, bem como, expomos o traçado analítico dos nódulos categoriais elencados, a saber: as bases ontológicas da individualidade humana, o processo de individuação na sociabilidade capitalista e a individualidade em seu devir, que expressam de forma mais desenvolvida o estatuto onto-histórico conferido por Marx à individualidade na obra pesquisada. Nosso estudo aponta que a individualidade humana é tratada no legado marxiano aqui revisado como complexo categorial cuja expressão é utilizada tanto para designar uma dada forma de existência dos homens no curso do processo histórico de autoconstituição do ser social, quanto para designar o modo de ser singular e irrepetível de cada indivíduo, que expressa, nada mais nada menos, a forma particular na qual cada indivíduo se apropria dessa dada forma de existência. Assinala, ainda, que Marx em O Capital apreende e revela não só a lei econômica do movimento da sociedade moderna, mas a essência da individualidade humana que se produz na forma capital. Uma individualidade, cuja substância expressa as contradições e os antagonismos que estabelece com essa dada forma de sociabilidade: por um lado afirmada enquanto portadora, no curso do evolver histórico, de uma substância inegavelmente mais rica e complexa, por outro lado negada enquanto personificação das relações econômicas nas figuras do capitalista e do trabalhador, uma vez que a produção e reprodução do gênero humano no capital se erige sobre a negação da individualidade. Indica, por fim, como estudos que deverão desdobrar-se no curso de nossa trajetória acadêmica, a análise dos outros dois Tomos de O Capital, procurando desvelar as relações entre universal e singular na determinação do mundo dos homens, na perspectiva de buscar elementos significativos para o avanço da construção de uma teoria marxiana da individualidade, entendimento esse crucial para a compreensão do processo histórico social e, por conseguinte, do devir humano.
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Marx e a questão Estado nas obras de juventude e em O Capital / Marx e la questione Stato nelle opere giovanile e in Il CapitaleOLIVEIRA, Thiago Chagas January 2011 (has links)
OLIVEIRA, Thiago Chagas. Marx e a questão estado nas obras de juventude e em O Capital. 2011. 229f. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-Graduação em Educação Brasileira, Fortaleza-CE, 2011. / Submitted by moises gomes (celtinha_malvado@hotmail.com) on 2012-07-18T11:30:55Z
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Previous issue date: 2011 / Este trabalho toma como objeto de estudo o desenvolvimento das formulações de Marx sobre o Estado. Para tanto, analisa obras pertencentes a dois momentos de sua vida intelectual (1843-1844 e 1867). Não obstante a presença de concepções distintas de Estado em cada um dos dois blocos, defende a tese de que a crítica juvenil marxiana ao igualitarismo jurídico reaparece em O Capital a partir de novas determinações. Para o jovem Marx, o igualitarismo jurídico, promovido pela esfera da política, faz com que a igualdade de direitos promova maior desigualdade em nome da igualdade abstrata. Nesse sentido, a universalidade dos direitos não passa de uma universalidade abstrata. Isso equivale a dizer que a democracia burguesa não vai além de uma democracia formal. Eis a razão por que o Estado, necessariamente, assume a forma de uma universalidade abstrata, no sentido de que essa instituição só pode representar o interesse geral, comum, elevando-se acima dos elementos particulares (religião, propriedade privada, ocupação, cultura etc.) da sociedade. O Estado declara todos como iguais perante a lei, para deixar subsistir as diferenças espirituais e materiais entre seus indivíduos. Em O Capital, Marx constrói uma representação dialética do Estado como um ente público impessoal, que o impede de defender os interesses de uma classe particular, uma vez que se apresenta à sociedade como uma instituição acima dos interesses das classes sociais. Só assim pode se legitimar perante os indivíduos na condição cidadãos portadores de direitos políticos. Essa representação do Estado como um ente público impessoal, que o faz apresentar-se à sociedade como uma instituição acima dos interesses de classes, está ancorada nas relações econômicas. Numa sociedade em que os indivíduos só existem como proprietários de mercadorias, sua existência exige que eles se reconheçam reciprocamente como proprietários. Só assim podem, mediante um ato de vontade comum entre eles, permutar suas respectivas mercadorias entre si. Mas é preciso reconhecer que trabalhador e capitalista são pessoas economicamente desiguais. Ao afirmar, portanto, a igualdade jurídica entre desiguais, o Estado reproduz a desigualdade social entre eles. A igualdade formal, jurídica, esconde, assim, a desigualdade estrutural da sociedade e, assim, garante o domínio e o direito da classe capitalista explorar a classe trabalhadora. Com o desenvolvimento da teoria do valor, Marx avança e fornece elementos fundamentais para compreender a tendência do Estado de substituição do igualitarismo jurídico pelo reconhecimento de que trabalhadores e capitalistas são pessoas desiguais. Este reconhecimento, fruto da pressão da luta de classes, explica o surgimento do direito desigual, isto é, de toda uma legislação social e trabalhista voltada à proteção da parte mais fraca.
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Pedagógica estranhada : crítica à educação para o mundo do trabalhoLima, Tatiana Peixoto dos Santos Alves January 2017 (has links)
Orientador: Prof. Dr. Daniel Pansarelli / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do ABC, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, 2017. / O objetivo de nosso trabalho é uma reflexão crítica à fixação do pensamento idealista, que atribui à educação um lugar de destaque. A aplicação dos diversos pedagogismos e a universalização do ensino, a nosso ver, não são suficientes para superar as desigualdades e as contradições que se fazem presentes na educação, uma vez que esta reproduz a lógica instituída pelo sistema econômico vigente. Tomando por base a obra de Karl Marx e a tradição marxista, nosso esforço se concentra em compreender a relação entre o sujeito e o trabalho, que, a partir do modo de produção, se encontra estranhada (entfremdete). Nossa opção por demonstrar uma filosofia estranhada, um sujeito estranhado e uma pedagógica estranhada tem por finalidade explicitar que a educação formal reproduz a lógica capitalista por meio da ideologia sob três principais papéis: O primeiro como mecanismo de instrução para o trabalho; o segundo como mercadoria fetichizada; e o terceiro como controle social. / The purpose of our work is a critical reflection towards the fixation of the idealistic thought that ascribe to the education an outstanding position. The application of several pedagogies and the universalization of the education, at ours sight, are not enough to overcome the inequalities and contradictions that exists in the education, once those reproduces the instituted logic by the ruling economic system. Taking as basis Karl Marx¿s writings and the Marxist tradition, our efforts concentrate in understanding the relation between subject and the work, that from the production mode, finds itself estranged (entfremdete). Our choice of demonstrate an estranged philosophy, an estranged subject and an estranged pedagogical, has for finality exhibit that the formal education reproduces the capitalist logic by the ideology under three key roles: the first as a mechanism of instruction for the work; the second as fetishized commodities; and the third as social control.
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Trabalho imaterial e a teoria do valor : uma análise da produção de conhecimento na sociedade capitalistaMoura, Pollyana Paganoto 10 July 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015 / FAPES / Esta pesquisa tem por objetivo discutir a problemática central existente entre a teoria do valor de Karl Marx e a chamada ―teoria do trabalho imaterial‖. Refere-se essa divergência à tese da superação da teoria do valor trabalho de Marx para compreensão da atual dinâmica do modo de produção capitalista, que para alguns, encontra-se hoje sob a égide da produção imaterial. Segundo os autores alinhados a essa corrente, como André Gorz, Antônio Negri e Mauricio Lazzarato, por ser essa produção repleta de caráteres subjetivos e, portanto irreprodutíveis, torna-se impossível estabelecer uma relação entre seu preço e o tempo de trabalho dispendido para sua reprodução. Logo, a teoria marxista do valor torna-se insuficiente para subsidiar as análises desse novo momento econômico. Nosso trabalho apresenta uma crítica a essa perspectiva, chegando à conclusão que a teoria do valor de Marx tem ainda enorme pertinência para análise das novas formas assumidas pelo capitalismo contemporâneo e que, principalmente, fornece as bases teóricas para a compreensão das temáticas referentes ao que se denomina imaterial. Para isso, avançamos em um aspecto central, que reside na constatação de que há uma incompreensão acerca da [verdadeira] natureza do imaterial, que podemos entender como toda ideia e elaboração intelectual humana. A não apreensão desse sentido faz com que aqueles autores vinculados à teoria do trabalho imaterial, incorram em dois equívocos essenciais: em primeiro lugar, essa confusão leva-os a classificar os setores produtores de serviços – muitos deles produtivos e materiais para Marx – como parte da produção imaterial. Revelamos dessa forma, como a determinação dos preços desses serviços ainda se assenta sobre a magnitude de seus valores. Em segundo, há um desconhecimento da verdadeira forma de produção desse imaterial – a produção do conhecimento – e de como se determina seu preço. Assim, à luz da teoria de Marx, é possível perceber que o conhecimento em si não é criador de riqueza e que sua remuneração ocorre por meio da apropriação de parcela do valor gerado na produção material, de forma semelhante ao que ocorre à renda da terra, de modo que a compreensão de sua dinâmica só é possível a partir da categoria marxista do valor. / This research aims to discuss the existing problems between the central theory of value of Karl Marx and the so-called "theory of immaterial labor". It refers to the thesis of this divergence overcoming Marx's labor theory of value to understand the current dynamics of the capitalist mode of production, which for some, is today under the aegis of immaterial production. According to the authors aligned to this current, as André Gorz, Antonio Negri and Maurizio Lazzarato, being this production full of subjective characters and thus irreproducible, it is impossible to establish a relationship between its price and the time spent in it‘s production. Hence, the Marxist theory of value becomes insufficient to support the analysis of the ―new‖ economic times. Our work presents a critique of this perspective and concludes that Marx's labor theory of value is still relevant to the analysis of the new forms taken by contemporary capitalism, and that it mainly provides the theoretical basis for understanding the issues related to it is called ―immaterial‖. In order to carry it out, we move forward in an central aspect, which lies at the realization that there is a misunderstanding about the true nature of the immaterial, understood as every idea and human intellectual development. The failure to grasp this meaning makes those authors linked to the theory of immaterial labor, incur in two basic misconceptions: first, this confusion leads them to classify the sectors producing services - many of them productive and materials for Marx - as part of immaterial production. We show that the pricing of these services is still based on the magnitude of their values. Second, there is a lack of understanding the form of production of immaterial - the production of knowledge - and how to determine its price. Thus, in the light of Marx's theory, one can see that knowledge itself is not wealth creator, and that its revenue is obtained through the appropriation of the share of the value generated in the material production, similarly to what happens to the ground rent so that understanding of its dynamics is only possible from the marxist value category.
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Educação e exclusão : uma abordagem ancorada no pensamento de Karl MarxOliveira, Avelino da Rosa January 2002 (has links)
Este trabalho discute o conceito de exclusão social e suas implicações na educação, tomando como fundamento teórico o pensamento de Karl Marx. Seu objetivo é possibilitar embasamento conceitual sólido para as pesquisas no campo da educação, bem como a articulação de uma rede categorial adequada para a compreensão e intervenção nos fenômenos educativos. Inicialmente, é feita uma exposição do conjunto da obra de Marx, sob a perspectiva temática da exclusão. Em seguida, é investigado o fenômeno da exclusão social na literatura contemporânea, tanto nas ciências sociais, em geral, quanto na educação, em particular. Como resultado da pesquisa, concluiu-se que: 1) o círculo exclusão/inclusão é constitutivo necessário da lógica do capital, como condicionante de seu processo; 2) o conceito exclusão pode ter valor analítico, dentro de uma rede categorial complexa, como instrumento de reflexão do aparecer imediato do sistema do capital.
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Terceirização no setor público : estudo de caso na Fundação Universidade de BrasíliaFerreira, Magda Carneiro 07 July 2017 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade, Programa de Pós-Graduação em Economia, Mestrado Profissional em Economia, 2017. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2017-08-07T13:36:31Z
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Previous issue date: 2017-09-12 / A terceirização é vista como um contrato entre empresas onde uma das empresas, a empresa cliente, entrega a uma terceira funções internas que podem ser executadas por uma terceira. O presente estudo foca na terceirização de mão-de-obra de limpeza e vigilância, com um estudo de caso na Universidade de Brasília nesses dois setores. Para tanto se utiliza do instrumental de Marx, mais especificamente, do conceito de mais valia como base da formação do lucro, que consiste no principal objetivo da sociedade capitalista. Descobrimos que a terceirização é uma forma encontrada para aumento de extração de mais valia absoluta e mais valia relativa através da precarização do trabalho, com aumento da jornada, diminuição dos salários e aumento da rotatividade. / Outsourcing is seen as an enterprise contract in which one of the companies, the client one, delivers to another company internal functions which can be performed by it. This study focuses on outsourcing of cleaning and surveillance labor and the case study aproached in this research takes place at Universidade de Brasília. For that it is used Marx' instrument, specially the concept plus value as a basis for profit formation, which is the main aim of capitalist society. We ascertain that outsourcing is a form to rise the absolute plus value and relative plus value through precarious work, using as main tools increased working hours, lower wages as well as turnover growth.
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Educação Física e formação humana : contribuições para o debate a partir da interlocução com a ontologia do ser social de Gyorgy LukácsAlves, Carolina Leocádio 09 December 2015 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Educação Física, Programa de Pós-Graduação em Educação Física, 2015. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2016-02-25T13:41:09Z
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2015_CarolinaLeocadioAlves.pdf: 1223312 bytes, checksum: 20b0b9c45065e452e393d0e364975522 (MD5) / Esta pesquisa procurou estudar as contribuições de Marx e Lukács – com ênfase neste último – para as formações humana e acadêmico-científica em Educação Física. A ênfase recaiu, especialmente, na ontologia do ser social de Lukács. Objetivou-se conjecturar sobre as possibilidades entre Lukács e sua ontologia para a análise da formação humana, bem como suas mediações com a Educação Física. Os procedimentos metodológicos estruturados para realizar essa investigação científica foram baseados na revisão de literatura das obras de Marx e Lukács. Conclui-se, a partir do que foi intentado inicialmente, que o trabalho educativo realizado pela Educação Física é parte constituinte da formação humana indo além de uma simples significação de educação do corpo quando, na verdade, trata-se da educação de homens. / This research sought to study the contributions of Marx and Lukács – with emphasis in the latter – to the formations of human and academic-scientific Physical Education. The emphasis fell particularly on the ontology of the social being of Lukács. The objective was to conjecture about the possibilities between Lukács and its ontology to the analysis of human formation, as well as their mediations with the Physical Education. The methodological procedures are structured to accomplish this scientific research were based on a literature review of the works of Marx and Lukács. It can be concluded, from what was intended initially, that the educational work conducted by the Physical Education is a constituent part of the human formation going beyond a simple signification of the education of the body when, in fact, it is the education of men.
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O método da crítica da economia política : a ciência de Marx na “Introdução” dos Grundrisse de 1857 / The method of critic of polical economy : the Marx's science in the Grundrisse's “Introduction” of 1857Siqueira, Rafael Sousa 27 October 2015 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília,Instituto de Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, 2015. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2016-03-08T18:47:16Z
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2015_RafaelSousaSiqueira.pdf: 1702425 bytes, checksum: ab64794501b2f6264c96572f90904d30 (MD5) / Esta dissertação discute a metodologia empregada por Marx em seu projeto de Crítica à Economia Política, com base em uma interpretação exegética da “Introdução” dos Grundrisse de 1857. É precisamente neste ano que Marx, impulsionado pela críse econômica mundial, é levado a estudar novamente a Lógica de Hegel e a rascunhar as determinações científicas e metodológicas pelas quais a produção burguesa deve ser considerada. A partir do exame da crítica ao empirismo e ao individualismo metodológico da economia burguesa, dos conceitos de totalidade orgânica e mediação, bem como do modelo de reconstrução histórica contidos na “Introdução”, é possível acentuar e delimitar o confronto entre os paradigmas crítico-dialético e positivista-empirista, enquanto posições antagônicas quanto a interpretação dos fenômenos sociais e históricos. A crítica também possibilita dar os primeiros passos de uma reavaliação da identidade e da diferença entre o método marxiano no projeto da Crítica da Economia Política e o “Método Absoluto” da filosofia exposto na Ciência da Lógica por Hegel. / This paper discusses the methodology used by Marx in his project of Critique of Polical Economy, with base in an exegetic interpretation of the Grundrisse's 1857 “Introduction”. Exactly in this year, Marx, moved by the crisis, studies again the Hegel's Logic and sinthesizes, in little words, the scientific and methodogical reasons why the bourgeoise prodoction must be considered. Based on the examination of the criticism to empiricism and methodological individualism of the bourgeois economy and the concepts of the organic totality and mediation, as well as the model of historic reconstruction contained in the “Introduction”, it's possible to accent and to delimit the confront between the critic-dialectical and positivist-empicist paradigms as antagonic points. It's also possible to give the first steps for a revaluetion of the identity and the difference between the marxian method in his project of Critique of Political Economy and the “Absolut Method” of philosophy, presented in the Science of Logic by Hegel.
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Crítica e autocrítica da modernidade: crise civilizatória e utopia anticapitalista em Michael LöwyQuerido, Fabio Mascaro [UNESP] 15 March 2011 (has links) (PDF)
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querido_fm_me_arafcl.pdf: 1232164 bytes, checksum: c448eeeb48f4e547027d720aba1c4b23 (MD5) / Em toda a sua trajetória, Michael Löwy notabilizou-se pela flagrante disposição em reler diversos autores e visões de mundo do passado à luz das condições de possibilidade do cenário histórico contemporâneo - caracterizado, entre outras coisas, por um esgotamento do “progresso” capitalista e do modelo civilizatório vigente, como sugere a emergência vertiginosa da crise ecológica. Partindo desta constatação, o objetivo desta dissertação é apresentar e problematizar a defesa teórica e política de Michael Löwy da necessidade de uma ruptura do marxismo com as ideologias do progresso e com o paradigma civilizatório capitalista-moderno. A hipótese central é a de que o tema da crítica da modernidade – que se manifesta concretamente nos debates em torno do eco-socialismo – é o eixo a partir do qual se torna possível conferir concretude histórica à trajetória intelectual de Löwy: de seus primeiros trabalhos na década de 1960 até suas incursões mais recentes por diferentes expressões da recusa crítica e/ou utópica da modernidade, tais como a crítica benjaminiana da temporalidade histórica do “progresso” dos vencedores, a crítica weberiana e romântica da modernidade e, por fim, a rejeição utópico-religiosa do capitalismo moderno, presente em algumas expressões do messianismo judaico na Europa Central ou do cristianismo de libertação latino-americano / Throughout his career, Michael Löwy was most notable by rereading several authors and worldviews from the past to the brightening possibilities of the actual times - characterized, among others, by the increasing lack of capitalist “progress” and the current model of civilization, as suggested by the vertiginous emergency of the ecological crisis. From this viewpoint, this dissertation’s goal is to present and discuss Michael Löwy’s theoretical and political defense of the rupture necessity of marxism from the progress ideologies and the modern-capitalism civilizacional paradigm. The central hypothesis is that the subject-matter of modernity’s critique - which concret expression may be found on debates on eco-socialism - is the center line in which it will be possible to check out on 8 Michael Löwy’s career its concret intellectual history: from his first works in the 60’s till his most recent incursions on different expressions of critical and/or utopical modernity’s refusal, such as benjaminian critiques to the winners “progressive” temporality, weberian and romantic critiques to modernity and, at last, the utopian-religious rejection of modern capitalism, present in some Central Europe jewish messianism expressions and in latin-american liberating christianity
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Elementos literários na arquitetura narrativa de MarxMelo, Luciana da Silva 27 August 2014 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Departamento de Sociologia, Programa de Pós-Graduação em Sociologia, 2014. / Submitted by Ana Cristina Barbosa da Silva (annabds@hotmail.com) on 2014-11-06T11:58:24Z
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2014_LucianadaSilvaMelo.pdf: 1865789 bytes, checksum: 4e67f2713f691e17bf1669eff5f5375b (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana(raquelviana@bce.unb.br) on 2014-11-06T18:47:42Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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2014_LucianadaSilvaMelo.pdf: 1865789 bytes, checksum: 4e67f2713f691e17bf1669eff5f5375b (MD5) / Este trabalho quer investigar as relações entre Literatura e Sociologia não como uma forma de continuar delimitando as fronteiras entre essas áreas do conhecimento. Antes, porém, o estudo quer contribuir para uma visão integradora, na qual se subentende que a Sociologia se apropria dos instrumentos da Teoria Literária para construir uma narrativa muito similar àquela chamada ficcional, própria do gênero romanesco. Ao aproximar essas duas formas de contar histórias – que é também uma forma de construir conceitos, de fazer a memória circular, de comunicar experiências e o próprio conhecimento acerca do mundo –, esta dissertação pretende, por um lado, colaborar para a superação de uma ideia dominante de que o discurso literário é apenas imaginativo, criativo, mítico, cujo objetivo maior é apenas o entretenimento, a fruição e o deleite estético. Por outro lado, quer indicar que a narrativa sociológica pode ser criativa, literariamente elaborada, sem perder sua autoridade, competência e rigor enquanto um saber científico. Mais especificamente, pretende-se demonstrar que a narrativa sociológica é mais uma dentre outras tantas narrativas e o fato de ser analisada como tal não retira a vitalidade das análises sociais nem inviabiliza a possibilidade de construir uma leitura sociológica a partir de referenciais discursivos, que permitem a compreensão de um panorama sociopolítico calcado no que se convenciona chamar de ficcional. A fim de demonstrar como essas narrativas se articulam, esta dissertação analisa três obras: Manifesto do Partido Comunista, O 18 de Brumário de Louis Bonaparte e O Capital – crítica da economia política (Livro 1, volume 1) a partir de uma perspectiva narrativa marxista, mais precisamente de uma estratégia discursiva que Karl Marx se utiliza para discorrer acerca do panorama social e histórico a que cada um dos livros se refere e analisa. Para isso, o autor se apropria de elementos estilísticos presentes no imaginário dos mitos literários. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / The proposal of this paper is to investigate the relationship between literature and sociology, not in order to curbing the boundaries of knowledge between these areas. However, the study aims to contribute to an inclusive view and understanding of how sociology appropriates of the tools of literary theory, and build up a narrative very similar to fictional or novelistic genre. By bringing together these two forms of storytelling the sociological work is a way to build up concepts of circulating memory, communicate experiences and knowledge about the world itself. On the one hand, this dissertation seeks to overcome an idea dominant that features the literary discourse just as imaginative, creative, mythical whose main objective is only entertainment and aesthetic enjoyment. On the other hand, this work seeks to indicate that sociological narrative can be creative and elaborated, without losing his authority, competence or rigor as scientific knowledge. Furthermore, this study intends to demonstrate that the sociological narrative is one among many narratives, and to be analyzed as such does not take away the vitality of its social analysis. Nor the understood of sociology as one narrative prevents its strength for building up a reading from discursive frameworks of what is usually called fictional sociopolitical landscape. In order to demonstrate how these narratives are articulated, this dissertation analyzes three works: The Communist Manifesto, The 18th Brumaire of Louis Bonaparte and The Capital – Critique of Political Economy (Book 1, Volume 1). More precisely, from the discursive strategy that Karl Marx used to argue about the social and historical panorama that each book refers to and analyzes. To achieve his goal the author appropriates stylistic and fictional elements of literary myths.
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