• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 337
  • 48
  • 39
  • 16
  • 15
  • 15
  • 15
  • 15
  • 15
  • 15
  • 13
  • 11
  • 6
  • 6
  • 6
  • Tagged with
  • 474
  • 474
  • 474
  • 469
  • 87
  • 87
  • 69
  • 66
  • 60
  • 58
  • 55
  • 50
  • 48
  • 45
  • 43
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
91

Foucault e a constituição histórica da questão do poder na clínica psicanalítica: considerações metodológicas / Foucault and the historical constitution of the issue of power in clinical psychoanalysis: methodological considerations

Lima, Rafael Alves 23 April 2012 (has links)
O presente trabalho tem como objetivo problematizar os modos pelos quais a história da psicanálise se posiciona à luz da analítica do poder segundo Foucault. Primeiramente, contextualizou-se a relação crítica estabelecida entre Foucault e a psicanálise. Tendo isso em vista, buscou-se estabelecer uma definição operacional da categoria de poder na qualidade de método, de um ponto de vista foucaultiano. Desta definição, privilegiou-se o papel da liberdade enquanto condição fundamental para as relações de poder, liberdade esta entendida nas superfícies da cura, da linguagem e da relação entre sujeito e verdade. Assim sendo, procurou-se interpelar a função das biografias e dos casos clínicos por meio de um posicionamento comparativo com os conceitos foucaultianos de arquivo e acontecimento. Por fim, procurou-se defender o papel crucial da singularidade do caso para a tessitura das relações de poder na historiografia erudita da psicanálise / This study aims to problematize the ways in which the history of psychoanalysis positions itself in light of Foucaults analytics of power. Firstly, it contextualizes the critical relationship established between Foucault and psychoanalysis. With this in mind, it then seeks to establish an operational definition of the category of power as a method, from a foucaultian point of view. From this definition, we favored the role of freedom as a fundamental condition for power relations, freedom as understood on the cure surface, on the language surface and in the relationship between subject and truth. As such, we sought to question the role of biographies and clinical cases by means of comparisson with the foulcautian concepts of archive and event . Finally, we sought to defend the crucial role of a cases singularity in the fabric of power relations inside the erudite historiography of psychoanalysis
92

Instituições de Sequestro em Michel Foucault / Foucault Kidnapping Institutions

Palazzolo, Ândrea Cristina Pimentel 06 March 2018 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2018-04-06T12:54:32Z No. of bitstreams: 1 Ândrea Cristina Pimentel Palazzolo.pdf: 470628 bytes, checksum: e3c10b51d4a52478b015535a5c69efa2 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-04-06T12:54:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ândrea Cristina Pimentel Palazzolo.pdf: 470628 bytes, checksum: e3c10b51d4a52478b015535a5c69efa2 (MD5) Previous issue date: 2018-03-06 / The present study consists of a theoretical exercise, of a bibliographic character, destined to compose a master's thesis in Philosophy. The theme chosen is intended to accompany the reflections of Michel Foucault (1926-1984) on the so-called "kidnapping institutions". The way forward is to follow the footsteps of Michel Foucault's trajectory from his broader scope (the general panorama of his thinking) to the particular theme of "kidnapping institutions", especially through the moment of that trajectory in which they appear explicitly. To achieve such a purpose, there is an introduction about the intellectual path of the philosopher in (his) three moments, followed by the discipline and its generalization. Then, the study focuses the appearance of a disciplinary society, researching the "kidnapping institutions" in Modernity, in order to answer the question: after all, what is the very first function of "kidnapping institutions"? / O presente estudo consiste em um exercício teórico, de caráter bibliográfico, destinado a compor uma dissertação de mestrado em Filosofia. O tema escolhido tem o intuito de acompanhar as reflexões de Michel Foucault ( 1926-1984) sobre as assim chamadas “instituições de sequestro”. O caminho percorrido busca seguir os passos da trajetória de Michel Foucault desde seu âmbito maior ( o panorama geral do seu pensamento) até o tema particular das “ instituições de sequestro” , passando, especialmente pelo momento daquela trajetória na qual elas aparecem de modo explícito. Para tanto há uma introdução sobre a trajetória intelectual do filósofo em seus três momentos. Trata-se, em seguida, da disciplina e sua generalização. Na sequência, o estudo explicita o surgimento da sociedade disciplinar, para, então, investigar as “instituições de sequestro”, na Modernidade, e responder à pergunta: afinal, qual é a função precípua das “instituições de sequestro” ?
93

Teatro filosófico: uma concepção de filosofia à luz de Michel Foucault / Philosophical theater: a conception of philosophy in the light of Michel Foucault

Pires Neto, Luiz de Camargo 21 September 2018 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2018-11-09T10:25:51Z No. of bitstreams: 1 Luiz de Camargo Pires Neto.pdf: 1397344 bytes, checksum: bd99de87ba27bab483aa397526ac0603 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-11-09T10:25:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Luiz de Camargo Pires Neto.pdf: 1397344 bytes, checksum: bd99de87ba27bab483aa397526ac0603 (MD5) Previous issue date: 2018-09-21 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Michel Foucault (1926-1984) is a thinker well recognized for establishing a peculiar relationship with philosophy: he constantly affirms that he cannot be considered a philosopher, criticizes the way that philosophy is exercised, rigorously and creatively proposing another form of practicing it. Interested in understanding the transformations of thought, he investigates the past to diagnose the present, invents concepts, constructs ideas, and destroys evidences. Passionate to novelty and always willing to take risks, he develops his intellectual trajectory in search of new ways of acting and thinking. This paper investigates a conception of philosophy in the light of Michel Foucault. Using the resource of metaphor, this conception is presented as a philosophical theater. In “The stage of philosophy”, Foucault states that his life is dedicated to "the theater of truth", a "story of the scene", a story of how sickness, madness and crime were staged. On the other hand, the inventiveness of the Foucauldian thought evokes the vitality of the theatrical performance. In the first chapter the relations between Foucault and the theater appear. The next three chapters summon the theatrical stage as an epistemic and heterotopic space of the philosophy, the actor as a professor, engaged philosopher, endowed with philosophical gestures, and the staging as "radical journalism", diagnosis of the present, "impatience of freedom", transgressive and limit-experience. Facing all these relations, to conceive philosophy as a philosophical theater, means to signalize the possibility of "thinking differently than one thinks, and perceiving differently from what one sees" / Michel Foucault (1926-1984) é um pensador reconhecido por estabelecer uma relação peculiar com a filosofia: afirma numerosas vezes que não pode ser considerado filósofo, critica a maneira como ela é exercida e propõe, de forma rigorosa e criativa, outra maneira de praticá-la. Interessado em compreender as transformações do pensamento, ele investiga o passado para diagnosticar o presente, inventa conceitos, constrói ideias e destrói evidências. Apaixonado pelo novo e disposto a correr riscos, desenvolve sua trajetória intelectual em busca de novas formas de agir e de pensar. Este trabalho investiga uma concepção de filosofia à luz de Michel Foucault. Utilizando o recurso da metáfora, esta elaboração é apresentada como teatro filosófico. Em A cena da filosofia, Foucault afirma que sua vida é dedicada ao “teatro da verdade”, uma “história da cena”, história de como se encenaram a doença, a loucura, o crime. Por outro lado, a inventividade do pensamento foucaultiano evoca a vitalidade do fazer teatral. No primeiro capítulo figuram as relações entre Foucault e o teatro. Os três capítulos seguintes convocam o palco teatral como espaço epistêmico e heterotópico da filosofia, o ator como professor, filósofo engajado, dotado de gestos filosóficos, e a encenação como “jornalismo radical”, diagnóstico do presente, “impaciência da liberdade”, experiência-limite e transgressora. Diante de todas essas relações, conceber a filosofia como teatro filosófico significa assinalar a possibilidade de “pensar diferentemente do que se pensa, e perceber diferentemente do que se vê”
94

Foucault e a constituição histórica da questão do poder na clínica psicanalítica: considerações metodológicas / Foucault and the historical constitution of the issue of power in clinical psychoanalysis: methodological considerations

Rafael Alves Lima 23 April 2012 (has links)
O presente trabalho tem como objetivo problematizar os modos pelos quais a história da psicanálise se posiciona à luz da analítica do poder segundo Foucault. Primeiramente, contextualizou-se a relação crítica estabelecida entre Foucault e a psicanálise. Tendo isso em vista, buscou-se estabelecer uma definição operacional da categoria de poder na qualidade de método, de um ponto de vista foucaultiano. Desta definição, privilegiou-se o papel da liberdade enquanto condição fundamental para as relações de poder, liberdade esta entendida nas superfícies da cura, da linguagem e da relação entre sujeito e verdade. Assim sendo, procurou-se interpelar a função das biografias e dos casos clínicos por meio de um posicionamento comparativo com os conceitos foucaultianos de arquivo e acontecimento. Por fim, procurou-se defender o papel crucial da singularidade do caso para a tessitura das relações de poder na historiografia erudita da psicanálise / This study aims to problematize the ways in which the history of psychoanalysis positions itself in light of Foucaults analytics of power. Firstly, it contextualizes the critical relationship established between Foucault and psychoanalysis. With this in mind, it then seeks to establish an operational definition of the category of power as a method, from a foucaultian point of view. From this definition, we favored the role of freedom as a fundamental condition for power relations, freedom as understood on the cure surface, on the language surface and in the relationship between subject and truth. As such, we sought to question the role of biographies and clinical cases by means of comparisson with the foulcautian concepts of archive and event . Finally, we sought to defend the crucial role of a cases singularity in the fabric of power relations inside the erudite historiography of psychoanalysis
95

O \"si\" da técnica psicanalítica: uma análise institucional do discurso de O mal-estar na civilização / The \"self\" of psychoanalytic technology: an institutional analysis of discourse of Civilization and its discontents

Viaro, Renee Volpato 07 April 2016 (has links)
Partindo das considerações de que os termos sujeito e subjetividade permeiam o discurso psicanalítico contemporâneo e de que são, direta e indiretamente, atribuídos a Freud a despeito de ele próprio nunca tê-los conceituado, esta pesquisa tem como objetivo caracterizar um perfil de sujeito a partir do discurso freudiano. O trabalho orientou-se pela metodologia da Análise Institucional do Discurso, uma analítica do domínio subjetivo que toma o discurso em seu caráter de ato e acontecimento. Primeiramente se realizou um estudo de As técnicas de si, de Michel Foucault, de modo a permitir o circunstanciamento da psicanálise como uma técnica que produz um si, um sujeito este circunstanciamento permitiu, então, tomar sujeito e subjetividade na qualidade de produções histórica, geográfica e analiticamente contextualizadas, não como formas de imanência ou transcendência. A partir desse pressuposto, elaborou-se uma análise institucional do discurso de O mal-estar na civilização que privilegiou não apenas seu conteúdo, mas principalmente seu modo de produção, colocando em relevo o contexto presente no texto, as interlocuções que se criam, os lugares atribuídos e ocupados, as expectativas assim mobilizadas, as estratégias discursivas utilizadas, os jogos de poder e verdade exercidos, bem como os efeitos de reconhecimento e desconhecimento então facultados. Esta análise mostrou que Freud exerce uma perspectiva de interioridade, pois o mal-estar que acomete a civilização é compreendido em analogia à concepção psicanalítica de desenvolvimento individual, explicando, em suma, a cultura pelo prisma do indivíduo; evidenciou que as teorizações sobre a vida instintiva são a principal sustentação do discurso sobre o mal-estar da civilização; apontou como as estratégias discursivas utilizadas por Freud promovem a subjetivação, por parte do leitor, daquilo que seu discurso produz como verdade; e que o conceito de indivíduo é ocasião de exercício daquela perspectiva de interioridade e de atualização dos pressupostos teóricos. Com base nisso, pôde-se caracterizar um sujeito universal; psicologizado; determinado sobretudo pelos movimentos da sexualidade e da agressividade; cuja tônica recai sobre o dito mundo interno; dotado de origens e propósitos concernentes à vida instintiva; e cujo perfil é delimitado pela tarefa de administração dos instintos, isto é, cujo perfil se dá entre os imperativos superegóicos de renúncia e a margem de liberdade de que dispõe para satisfazer as exigências do princípio de prazer. Observou-se também, na esteira do pontuado por Guirado (2010), que em geral Freud naturaliza os termos do discurso teórico, fazendo de sua universalização a condição e o limite para se pensar o domínio subjetivo e a singularidade; diferentemente de Foucault, que compreende esse domínio em referência às relações de poder e saber, de forma contextualizada. Do ponto de vista da análise institucional do discurso freudiano, concluiu-se, finalmente, que o si ao qual a técnica psicanalítica dá lastro é efeito da perspectiva exercida por Freud, que promove o reconhecimento da interioridade instintiva como crivo da civilização, de um modo de vida e de si mesmo / From the considerations that the terms \"subject\" and \"subjectivity\" permeate the contemporary psychoanalytic discourse and that are directly and indirectly attributed to Freud despite himself never have them conceptualized, this research aims to characterize a profile of \"subject\" derived from the Freudian discourse. The work was guided by the methodology of Institutional Analysis of Discourse, an analytic of the subjective domain which takes the discourse in his character of act and event. First, a study was conducted of the Technologies of the self, of Michel Foucault, to circumstantiate psychoanalysis as a technology that produces a \"self\", a \"subject\" this circumstantiality allowed, then, take \"subject\" and \"subjectivity\" as productions historical, geographic and analytically contextualized, not as forms of immanence or transcendence. From this assumption, we drew up an institutional analysis of discourse of Civilization and its discontents that focused not only its content, but primarily their mode of production, putting in relief the context present in the text, the interlocutions that are created, the assigned and occupied places, the expectations then mobilized, the discursive strategies used, the games of power and truth exercised, and the effects of recognition and disowning then provided. This analysis showed that Freud exerts a perspective of interiority, because the discontents that affects the civilization is understood in analogy to the psychoanalytic conception of individual development, explaining, in short, the culture through the individual prism; It showed that the theories on the instinctual life are the main support of the discourse about civilization and its discontents; it pointed out how the discursive strategies used by Freud promotes the subjectivation, on the part of the reader, of what his discourse produces as truth; and that the concept of \"individual\" is the opportunity to exercise that perspective of interiority and update the theoretical assumptions. Based on this, it was possible to characterize a subject that is universal; psychologized; determined mainly by sexuality and aggression movements; whose tonic lies on the called interior world; endowed with origins and purposes concerning instinctual life; and whose profile is delimited by the administration task of instincts, that is, whose profile constitutes between the superegoic imperatives of waiver and the margin of freedom that has to satisfy the requirements of the pleasure principle. It was also observed, in the wake of punctuated by Guirado (2010), which generally Freud naturalizes the terms of theoretical discourse, making it universalization the condition and the limit to think about the subjective domain and singularity; unlike Foucault, which understands this domain in reference to the relations of power and knowledge, in a contextualized way. From the perspective of institutional analysis of the Freudian discourse, it was concluded, finally, that the self to which the psychoanalytic technology gives ballast is an effect of the perspective exerted by Freud, which promotes the recognition of the instinctive interiority as a lens of the civilization, of a way of life and of yourself
96

Dois momentos da problematização foucaultiana do sujeito ético-epistemológico: exemplos colhidos em História da loucura e Hermenêutica do sujeito / Two moments of the Foucaultian problematization of the ethico-epistemological subject: examples taken from the History of madness and Hermeneutics of the subject

Rabelo, Murilo Sérgio Almeida 14 November 2017 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2017-12-21T11:27:11Z No. of bitstreams: 1 Murilo Sérgio Almeida Rabelo.pdf: 876323 bytes, checksum: a6ac379c61dcda09d9d7648d02e13abe (MD5) / Made available in DSpace on 2017-12-21T11:27:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Murilo Sérgio Almeida Rabelo.pdf: 876323 bytes, checksum: a6ac379c61dcda09d9d7648d02e13abe (MD5) Previous issue date: 2017-11-14 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / This dissertation aims to discuss the epstemological ethical subject in Focault in two specific moments of his work: in the chapter The great confinement from The History of Madness and the class taught in January 6th 1982 in the course The Hermeneutics of Subject. The first chapter discusses the passage The great confinement from The History of Madness, which was a thesis published in 1961. At first, we consider that this text presented, in Focault‟s thought, the relationship between madness and reason and the conjuction of knowledge and power which, in modernity, lead to the marginalisation of madness in the epstemological constitution of the cartesian subject in Descartes‟ Meditations and other metaphysical writings. Later, this dissertation shows that this approach resulted in a polemic between Focault and Jacques Derrida (1930-2009). This theoretical dispute did not appear to have meaningful impact, however, the theoretical dispute resulted in vigorous problems. In the second chapter, it is discussed the way in which Focault, at the first class in the course The Hermeneutics of Subject (1981-1982), brings back issues such as the subject of knowledge and their relationship with the truth, associated with the know yourself of and the care of oneself in ancient ethical tradition. At this course, Focault points out keys for interpretation that will allow us to conclude that the relationship between the know yourself of oneself and the care of oneself in the field of acient subject‟s practical conduct. Therefore, the dissertation aims to emphasize and discuss two moments of problematization which, according to different emphasis, goes through Focault‟s writing / Esta dissertação tem o objetivo de discutir o tema do sujeito ético epistemológico em Foucault em dois momentos precisos de seus trabalhos: no capítulo “A grande Internação” de História da loucura na Idade Clássica, e na aula de 6 de janeiro de 1982 do curso A Hermenêutica do Sujeito. O primeiro capítulo aborda a passagem “A Grande Internação” da História da loucura na Idade Clássica, tese publicada em 1961. Num primeiro momento deste capítulo, consideramos que este texto apresentou, no pensamento foucaultiano, a relação entre loucura e razão e a conjunção de saberes e poderes que, na modernidade, levaram à marginalização da loucura na constituição epistêmica do sujeito cartesiano em as Meditações Metafisicas de Descartes. Num segundo momento, mostramos que essa abordagem de Foucault desencadeou uma polêmica entre ele e Jacques Derrida (1930-2009). Essa disputa teórica aparentava ser transitória e desprovida de maior impacto, todavia, o embate teórico travado produziu problemas vigorosos. O segundo capítulo discute o modo pelo qual Foucault, na primeira aula do curso A Hermenêutica do sujeito (1981-1982), recupera questões referentes ao tema do sujeito de conhecimento e sua relação com a verdade, associado ao conhecimento de si e cuidado de si na tradição ética antiga. Nesse curso, Foucault indica chaves de interpretação que nos permitirão concluir que a relação entre “conhecimento” e “cuidado de si” decorre da problematização do sujeito elaborada por Foucault no início da década de 1980. No recorte de A Hermenêutica do sujeito, identificaremos a ocorrência do cuidado de si no campo da conduta prática do sujeito antigo. Desse modo, a dissertação procura destacar e discutir dois dos momentos de uma problematização que, segundo diferentes ênfases, percorre os escritos de Foucault: a problematização do sujeito
97

O \"si\" da técnica psicanalítica: uma análise institucional do discurso de O mal-estar na civilização / The \"self\" of psychoanalytic technology: an institutional analysis of discourse of Civilization and its discontents

Renee Volpato Viaro 07 April 2016 (has links)
Partindo das considerações de que os termos sujeito e subjetividade permeiam o discurso psicanalítico contemporâneo e de que são, direta e indiretamente, atribuídos a Freud a despeito de ele próprio nunca tê-los conceituado, esta pesquisa tem como objetivo caracterizar um perfil de sujeito a partir do discurso freudiano. O trabalho orientou-se pela metodologia da Análise Institucional do Discurso, uma analítica do domínio subjetivo que toma o discurso em seu caráter de ato e acontecimento. Primeiramente se realizou um estudo de As técnicas de si, de Michel Foucault, de modo a permitir o circunstanciamento da psicanálise como uma técnica que produz um si, um sujeito este circunstanciamento permitiu, então, tomar sujeito e subjetividade na qualidade de produções histórica, geográfica e analiticamente contextualizadas, não como formas de imanência ou transcendência. A partir desse pressuposto, elaborou-se uma análise institucional do discurso de O mal-estar na civilização que privilegiou não apenas seu conteúdo, mas principalmente seu modo de produção, colocando em relevo o contexto presente no texto, as interlocuções que se criam, os lugares atribuídos e ocupados, as expectativas assim mobilizadas, as estratégias discursivas utilizadas, os jogos de poder e verdade exercidos, bem como os efeitos de reconhecimento e desconhecimento então facultados. Esta análise mostrou que Freud exerce uma perspectiva de interioridade, pois o mal-estar que acomete a civilização é compreendido em analogia à concepção psicanalítica de desenvolvimento individual, explicando, em suma, a cultura pelo prisma do indivíduo; evidenciou que as teorizações sobre a vida instintiva são a principal sustentação do discurso sobre o mal-estar da civilização; apontou como as estratégias discursivas utilizadas por Freud promovem a subjetivação, por parte do leitor, daquilo que seu discurso produz como verdade; e que o conceito de indivíduo é ocasião de exercício daquela perspectiva de interioridade e de atualização dos pressupostos teóricos. Com base nisso, pôde-se caracterizar um sujeito universal; psicologizado; determinado sobretudo pelos movimentos da sexualidade e da agressividade; cuja tônica recai sobre o dito mundo interno; dotado de origens e propósitos concernentes à vida instintiva; e cujo perfil é delimitado pela tarefa de administração dos instintos, isto é, cujo perfil se dá entre os imperativos superegóicos de renúncia e a margem de liberdade de que dispõe para satisfazer as exigências do princípio de prazer. Observou-se também, na esteira do pontuado por Guirado (2010), que em geral Freud naturaliza os termos do discurso teórico, fazendo de sua universalização a condição e o limite para se pensar o domínio subjetivo e a singularidade; diferentemente de Foucault, que compreende esse domínio em referência às relações de poder e saber, de forma contextualizada. Do ponto de vista da análise institucional do discurso freudiano, concluiu-se, finalmente, que o si ao qual a técnica psicanalítica dá lastro é efeito da perspectiva exercida por Freud, que promove o reconhecimento da interioridade instintiva como crivo da civilização, de um modo de vida e de si mesmo / From the considerations that the terms \"subject\" and \"subjectivity\" permeate the contemporary psychoanalytic discourse and that are directly and indirectly attributed to Freud despite himself never have them conceptualized, this research aims to characterize a profile of \"subject\" derived from the Freudian discourse. The work was guided by the methodology of Institutional Analysis of Discourse, an analytic of the subjective domain which takes the discourse in his character of act and event. First, a study was conducted of the Technologies of the self, of Michel Foucault, to circumstantiate psychoanalysis as a technology that produces a \"self\", a \"subject\" this circumstantiality allowed, then, take \"subject\" and \"subjectivity\" as productions historical, geographic and analytically contextualized, not as forms of immanence or transcendence. From this assumption, we drew up an institutional analysis of discourse of Civilization and its discontents that focused not only its content, but primarily their mode of production, putting in relief the context present in the text, the interlocutions that are created, the assigned and occupied places, the expectations then mobilized, the discursive strategies used, the games of power and truth exercised, and the effects of recognition and disowning then provided. This analysis showed that Freud exerts a perspective of interiority, because the discontents that affects the civilization is understood in analogy to the psychoanalytic conception of individual development, explaining, in short, the culture through the individual prism; It showed that the theories on the instinctual life are the main support of the discourse about civilization and its discontents; it pointed out how the discursive strategies used by Freud promotes the subjectivation, on the part of the reader, of what his discourse produces as truth; and that the concept of \"individual\" is the opportunity to exercise that perspective of interiority and update the theoretical assumptions. Based on this, it was possible to characterize a subject that is universal; psychologized; determined mainly by sexuality and aggression movements; whose tonic lies on the called interior world; endowed with origins and purposes concerning instinctual life; and whose profile is delimited by the administration task of instincts, that is, whose profile constitutes between the superegoic imperatives of waiver and the margin of freedom that has to satisfy the requirements of the pleasure principle. It was also observed, in the wake of punctuated by Guirado (2010), which generally Freud naturalizes the terms of theoretical discourse, making it universalization the condition and the limit to think about the subjective domain and singularity; unlike Foucault, which understands this domain in reference to the relations of power and knowledge, in a contextualized way. From the perspective of institutional analysis of the Freudian discourse, it was concluded, finally, that the self to which the psychoanalytic technology gives ballast is an effect of the perspective exerted by Freud, which promotes the recognition of the instinctive interiority as a lens of the civilization, of a way of life and of yourself
98

Lo trágico-político idea de lo trágico en la filosofía política contemporánea: Foucault, Agamben, Esposito

Arancibia Carrizo, Juan January 2014 (has links)
Tesis para optar al grado de Doctor en Filosofía / Autor no autoriza el acceso a texto completo de su documento. / La presente investigación protocoliza una hipótesis de lectura que sostiene la existencia de un carácter trágico-político en el pensamiento de Michel Foucault, Giorgio Agamben y Roberto Esposito. En sus obras, aquello quedaría expresado por seis principios compartidos por su filosofía. Primero, una vocación crítica a la tradición filosófica metafísica, expresada en la importancia que sobre su pensamiento ejerce el influjo de la filosofía de Nietzsche y Heidegger. Segundo, la centralidad del problema del cuerpo, en torno al estudio de la gubernamentalidad biopolítica. Tercero, una concepción trágica del lenguaje como crítica a la metafísica de la representación. Cuarto, el carácter crítico de la experiencia política moderna y la apertura de otra posibilidad. Quinto, una comprensión filosófico-política del «agón» trágico como principio de lo político. Sexto, la recuperación del «pesimismo trágico» y la melancolía como disposición ética, estética y política. En suma, sostiene que este carácter «trágico-político», comportaría la posibilidad de un otro modo de pensar o imaginar la política. Para ello propone la noción trágica de «lo descomunal» como categoría analítica que piensa lo político como relaciones de fuerzas basadas en el principio de lo agonal, irreductible y acontecimental.
99

Lo que puede un cuerpo: existencia estética y estilos de la carne

Yazigi Vásquez, Catalina January 2014 (has links)
Tesis para optar al grado de Magíster en Estudios de Género y Cultura en América Latina mención Humanidades / No autorizada su publicación a texto completo, según petición de su autor / Este trabajo pretende instalarse en las posibilidades del cuerpo. Para intentar abordar el cuerpo como problema teórico, se trabajarán distintas disciplinas que han interrogado el lugar que ocupa el cuerpo para la cultura occidental. En primer lugar, desde los estudios de género, se tomará como referente principal a Judith Butler y su teoría de la construcción del sujeto y las posibilidades de resistencia ante ciertas normas y categorías naturalizadas de la identidad. En segundo lugar, se revisará al filósofo francés: Michel Foucault, centrándonos en su idea de existencia estética, generado a partir de las prácticas de sí un proyecto de vida en que el cuerpo sea el espacio de investigación y experimentación, tal como lo puede ser cualquier objeto de arte. En tercer lugar, se hará una revisión al concepto de estética y belleza, para indagar posteriormente en la estética contemporánea y en los lugares conflictos que el cuerpo ha generado en que Foucault denominó: la biopolítica. Todas estas incursiones darán formas a los capítulos 1, 2 y 3 respectivamente, para dar paso al último capítulo que estará centrado en la pregunta ¿qué puede un cuerpo? A través de esta interrogante, se revisarán algunos autores como Michel Serres y Antonio Negri, quienes dialogarán con algunos ejemplos de nuestra cultura.
100

Creatividad humana y producciones de la resistencia: BDSM

Arce Vidal, Leonardo Alfonso January 2012 (has links)
Informe de Seminario para optar al grado de Licenciado en Filosofía / El presente trabajo se inscribe dentro de una investigación vital de mayor amplitud que el tema que estas páginas pretenden abarcar. Es por lo mismo que ha de ser leído y comprendido de dos formas: una abierta y otra cerrada. La aprehensión de este trabajo de forma cerrada obedece al objetivo inicial que persigo y a la misma estructura en la que se presentan los contenidos: el presente ensayo es una introducción a una de las tantas formas de relaciones humanas que co-existen en nuestra contemporaneidad. Su objetivo es, por lo tanto, delimitar este territorio e introducir a cualquier investigador atrapado en este mundo complejo por otra rama de dicha complejidad, como son las relaciones BDSM. Qué es el BDSM y el por qué de su importancia serán puntos a revisar durante el trabajo mismo. Conténtese el lector por mientras de ver en esta introducción una guía a la lectura de este escrito.

Page generated in 0.0651 seconds