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De um lugar a outro via 2666 / From one place to another via 2666

Ruggieri, Mariana Peceguini 01 July 2013 (has links)
O presente trabalho visa investigar a desestabilização de categoria rígidas como o lugar e o sujeito por meio do deslocamento. A viagem possibilita outras formas de ser e estar no espaço que reordenam essas categorias e as suas relações, problematizando a possibilidade de enunciação como sutura da relação entre sujeito e lugar. De encontro ao romance 2666 de Roberto Bolaño, a dissertação persegue os espectros dessas fissuras a partir de miradas múltiplas. Primeiro, investiga-se o lugar desde o qual se fala do lugar nos estudos da literatura e da linguagem e a violência subjacente ao desejo de querer colocar uma coisa em seu lugar. A tradução, como subversora da máxima física de que dois corpos nunca podem ocupar o mesmo lugar ao mesmo tempo, é também explorada desde a perspectiva de Babel, em que a confusão linguística está dada como a impossibilidade de uma linguagem plenamente ordenadora. Parte-se, então, para a viagem, aquilo que deixa o lugar rumo a outros e decompõe, via deslocamento, a coesão, operando um movimento de abertura ao desconhecido, um reordenamento das configurações previamente estabelecidas. Essa aparente emancipação, porém, incorre rapidamente também em uma condenação, o seu revés mais íntimo, compreendida aqui como a possibilidade de enunciar desde um eu dissociado, aberto ao outro que existe em si. / This study aims to investigate the destabilizing of rigid categories such as the place and the subject through travel, understood here as displacement. The trip enables different manners of being in space that reorganize these categories and their relations, questioning the possibility of enunciation as the seam between subject and place. Through an encounter with Roberto Bolaños novel 2666, this dissertation follows the specters of these fissures from multiple viewpoints. First it investigates the place from which one speaks of place in literary and language studies and the violence ingrained in the desire to allocate a thing to its own place. Translation, as a subversive element of the physical axiom two bodies cannot occupy the same place at the same time, is explored within the scope of Babel, in which linguistic confusion is exerted as the impossibility of a fully analytical language. Then, the concept of travel is sought as that which leaves a place, bound for others, and decomposes, via displacement, cohesiveness, operating a movement of opening towards the unknown and reorganizing previously established configurations. However, this apparent emancipation quickly brings about condemnation, its intimate double, understood here as the possibility to enunciate from a dissociated I, open to the other that exists in the I.
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De um lugar a outro via 2666 / From one place to another via 2666

Mariana Peceguini Ruggieri 01 July 2013 (has links)
O presente trabalho visa investigar a desestabilização de categoria rígidas como o lugar e o sujeito por meio do deslocamento. A viagem possibilita outras formas de ser e estar no espaço que reordenam essas categorias e as suas relações, problematizando a possibilidade de enunciação como sutura da relação entre sujeito e lugar. De encontro ao romance 2666 de Roberto Bolaño, a dissertação persegue os espectros dessas fissuras a partir de miradas múltiplas. Primeiro, investiga-se o lugar desde o qual se fala do lugar nos estudos da literatura e da linguagem e a violência subjacente ao desejo de querer colocar uma coisa em seu lugar. A tradução, como subversora da máxima física de que dois corpos nunca podem ocupar o mesmo lugar ao mesmo tempo, é também explorada desde a perspectiva de Babel, em que a confusão linguística está dada como a impossibilidade de uma linguagem plenamente ordenadora. Parte-se, então, para a viagem, aquilo que deixa o lugar rumo a outros e decompõe, via deslocamento, a coesão, operando um movimento de abertura ao desconhecido, um reordenamento das configurações previamente estabelecidas. Essa aparente emancipação, porém, incorre rapidamente também em uma condenação, o seu revés mais íntimo, compreendida aqui como a possibilidade de enunciar desde um eu dissociado, aberto ao outro que existe em si. / This study aims to investigate the destabilizing of rigid categories such as the place and the subject through travel, understood here as displacement. The trip enables different manners of being in space that reorganize these categories and their relations, questioning the possibility of enunciation as the seam between subject and place. Through an encounter with Roberto Bolaños novel 2666, this dissertation follows the specters of these fissures from multiple viewpoints. First it investigates the place from which one speaks of place in literary and language studies and the violence ingrained in the desire to allocate a thing to its own place. Translation, as a subversive element of the physical axiom two bodies cannot occupy the same place at the same time, is explored within the scope of Babel, in which linguistic confusion is exerted as the impossibility of a fully analytical language. Then, the concept of travel is sought as that which leaves a place, bound for others, and decomposes, via displacement, cohesiveness, operating a movement of opening towards the unknown and reorganizing previously established configurations. However, this apparent emancipation quickly brings about condemnation, its intimate double, understood here as the possibility to enunciate from a dissociated I, open to the other that exists in the I.
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Anamorfosis y violencia narrativa : Un estudio hermenéutico analógico de 2666 de Bolaño

Saldías, Mónica January 2015 (has links)
En 2666, novela póstuma del escritor chileno Roberto Bolaño, asistimos a la representación del mal y la violencia a través de un discurso narrativo que se caracteriza por la fragmentación, la liminariedad y la hipertextualidad.  El objetivo de nuestro trabajo es estudiar el uso de la anamorfosis como procedimiento deformatorio que oculta claves de la novela, y el carácter oblicuo de la violencia narrativa.  Para ello adoptamos como metodología de análisis la hermenéutica analógica del filósofo mexicano Mauricio Beuchot, ya que nos brinda un modelo que nos permite estudiar cómo opera el procedimiento de la anamorfosis en la representación de la violencia narrativa, develando las relaciones analógica intratextuales e hipertextuales, y así la dimensión simbólico-icónica de la novela.  También nos hacemos cargo de los conceptos de liminariedad del antropólogo británico Victor Turner y de ritos de paso del etnólogo y antropólogo francés Arnold van Gennep, y del concepto de hipertextualidad del narratólogo francés Gérard Genette.
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La interpretación y el fracaso : la crítica literaria como se presente en 2666 de Roberto Bolaño

Sotillo Villanueva, César Andrés 12 July 2011 (has links)
Tesis
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Deshumanización de las víctimas en la parte de los crímenes de 2666 de Roberto Bolaño

Gutiérrez Arancibia, Paula January 2014 (has links)
Informe de Seminario para optar al grado de Licenciada en Lengua y Literatura Hispánica mención Literatura / El presente trabajo es un análisis de La Parte de los Crímenes, perteneciente al libro 2666 del autor Roberto Bolaño. Esta cuarta parte de la obra detalla los crímenes que ocurren en la ciudad de Santa Teresa, lugar que sirve como punto de encuentro de todas las demás secciones. En el relato se atraviesa el límite que hay entre realidad y literatura permitiéndonos vincular la narración con un contexto verdadero. El objetivo que se plantea este estudio, es encontrar la relación entre la historia mexicana, a través de dos influencias religiosas, con el sacrificio y la corrupción de éste por la vinculación a un contexto político, económico y social. Asimismo, señalar los rasgos de la narrativa de Bolaño que influyen en el planteamiento de la muerte como sacrificio degenerado en respuesta a una época. Para ello se pretende apuntar a los rasgos universales del sacrificio que, por influjo de la modernidad, han decantado en el opuesto de su connotación religiosa. Se busca rescatar los elementos al interior de la obra que permitan esta conexión, más allá de un contexto geográfico, una situación de época que ha provocado esta deshumanización de las víctimas.
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La representación de la mujer emancipada, en la novela 2666 de Roberto Bolaño.

Díaz Tejo, Felipe January 2008 (has links)
<p>En este trabajo nos proponemos analizar como se representa a la mujer emancipada y moderna en la última novela de Roberto Bolaño 2666 (2004). Apoyándonos principalmente en las teorías de Ángeles Mateo Del Pino y Gregorio Rodríguez Herrera (2004), basadas en la representación de la mujer en la literatura, desde la antigüedad hasta el día de hoy, hemos desarrollado un método de análisis basado en construir concepciones de representación femenina a partir de características específicas. Puesto que nuestro trabajo trata la representación de la feminidad emancipada en la novela de Bolaño, nos centraremos principalmente en cómo son representados los personajes femeninos, y por ende, la feminidad después de la llegada de la mujer nueva, a finales de siglo XIX. Nuestro objeto de estudio son tres personajes femeninos de la novela 2666, que cumplen con ciertos requisitos que les permiten ser catalogadas, según nuestros criterios, como mujeres emancipadas. Una de las conclusiones principales a las que hemos llegado es que existe un patrón en común entre estos tres personajes y que responde a una representación específica según las teorías expuestas y desarrolladas.</p>
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In orbit: Roberto Bolaño and world literature

Jónsson, Friðrik Sólnes January 2015 (has links)
Chilean author Roberto Bolaño (1953-2003) has achieved considerable critical and commercial success among a global English readership. Breaking into the US market, which has an important mediating role for the international circulation of texts, is a rare feat for a non-Anglophone author and requires some explanation. In the spirit of Pascale Casanova’s international criticism, this paper looks at Bolaño’s work as world literature and his persona as a world-literature figure against which theories on the subject can be measured. Furthermore, I will partly use his posthumous novel, 2666, as an example of a work that arises out of this process of becoming-world-literature. The success of Bolaño more or less conforms to the main theories of world literature (Casanova, Moretti, Thomsen), but it also reveals interesting mismatches and problematic aspects that show a need to update existing theories.
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La representación de la mujer emancipada, en la novela 2666 de Roberto Bolaño.

Díaz Tejo, Felipe January 2008 (has links)
En este trabajo nos proponemos analizar como se representa a la mujer emancipada y moderna en la última novela de Roberto Bolaño 2666 (2004). Apoyándonos principalmente en las teorías de Ángeles Mateo Del Pino y Gregorio Rodríguez Herrera (2004), basadas en la representación de la mujer en la literatura, desde la antigüedad hasta el día de hoy, hemos desarrollado un método de análisis basado en construir concepciones de representación femenina a partir de características específicas. Puesto que nuestro trabajo trata la representación de la feminidad emancipada en la novela de Bolaño, nos centraremos principalmente en cómo son representados los personajes femeninos, y por ende, la feminidad después de la llegada de la mujer nueva, a finales de siglo XIX. Nuestro objeto de estudio son tres personajes femeninos de la novela 2666, que cumplen con ciertos requisitos que les permiten ser catalogadas, según nuestros criterios, como mujeres emancipadas. Una de las conclusiones principales a las que hemos llegado es que existe un patrón en común entre estos tres personajes y que responde a una representación específica según las teorías expuestas y desarrolladas.
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La interpretación y el fracaso : la crítica literaria como se presente en 2666 de Roberto Bolaño

Sotillo Villanueva, César Andrés 12 July 2011 (has links)
El presente es un trabajo sobre la interpretación. Los seres humanos hemos sido, desde que empezamos a poder considerarnos como tales, siempre lectores y desde ahí hemos pasado a ser intérpretes. El universo, la inagotable fuente de interrogantes en la que nos movemos, ha sido antes que nada el primer texto al que el hombre, en una búsqueda que tiene tanto de desesperada como de imposible, se ha lanzado a conocer e interpretar; a través de este conocimiento hemos buscado no solo poder, sino principalmente la seguridad de saber a dónde vamos y que podemos dirigirlo. La historia de la humanidad es, entonces, en su permanente búsqueda de control sobre el escenario mismo en el que habita, una travesía de lecturas; de observación e interpretación de cada signo, fenómeno o acontecimiento; de una búsqueda de significado tras cada acción, cada suceso, cada casualidad. Decir esto es poco; en todo lo que sucede a su alrededor el hombre no ha perseguido solamente el conocimiento del mundo en el que habita o la caprichosa naturaleza, sino algo mayor y considerablemente más ambicioso: la presencia de Dios e incluso la compresión de aquello que se oculta alrededor de su figura. Esencial es ahora decir que la historia de la humanidad interpretando el universo es una que está plagada por el fantasma del error, que contiene por cada revelación de autenticidad indiscutible (si es que podemos hablar de algo semejante) una saga incontable de lecturas equivocadas, imposibles, forzadas o mezquinas; casi como si la lectura correcta de los hechos fuera ante todo un mérito de la casualidad. Aun si mucho se puede decir que se ha avanzado en los campos de la tecnología y de la ciencia, si nos permitimos reconocer esas victorias innegables dentro de dichas áreas, las principales interrogantes, aquellas sobre la naturaleza, propósito y destino del hombre, siguen en la sombra y, si tienen realmente una respuesta, no estamos más cerca de hallarla que los magos y chamanes de miles de años atrás.
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La littérature obstinée : l’idée et la forme du roman chez Juan José Saer, Ricardo Piglia et Roberto Bolaño / The Stubborn Literature : the Idea and the Form of the Novel in the works of Juan José Saer, Ricardo Piglia and Roberto Bolaño

Torres Perdigón, Andrea 07 April 2014 (has links)
Une idée particulière de littérature est née au cours des XVIIIe et XIXe siècles, période qui coïncide avec la naissance du genre romanesque moderne. L’idée de roman moderne issue de ces transformations à cette époque-là configure un champ virtuel de caractéristiques qui a marqué aussi bien la théorie littéraire du XXe siècle que la production de textes. Cette recherche pose la question de la vitalité de cette idée de roman moderne et, par voie de conséquence, de la notion de littérature qu’elle suppose. Nous proposons donc une étude de l’idée de roman au sein des poétiques de trois auteurs hispano-américains contemporains : Juan José Saer, Ricardo Piglia et Roberto Bolaño. Cette étude tient compte autant d’aspects théoriques que formels et se concentre sur les essais et les entretiens des auteurs, ainsi que sur trois romans : La grande, La ciudad ausente et 2666. Nous postulons ainsi une lecture comparée à partir de l’indétermination, du rapport à l’expérience et de la réflexivité, considérés comme traits principaux de l’idée de roman moderne, ainsi qu’une analyse des trois romans à partir de leurs formes narratives, réflexives et hybrides. / A particular idea of literature was born during the 18th and 19th centuries, a period that corresponds with the rise of the modern novel genre. The idea of the modern novel, which came about during this time period, constitutes a virtual field of characteristics that has left its mark on both 20th century literary theory and on textual production. This research questions the vitality of this particular idea of the modern novel and, therefore, of the notion of literature it withholds. Our aim then, is to study the idea of the novel as it is expressed in the poetics of three contemporary Latin American writers: Juan José Saer, Ricardo Piglia and Roberto Bolaño. This study considers theoretical aspects as well as formal ones, focusing on essays and interviews of the three authors, as well as on three novels: La grande, La ciudad ausente and 2666.It presents a comparative reading of these poetics according to three main concepts: indetermination, relation to experience and reflexivity, which we think to be central to the idea of the modern novel. In addition, this study analyzes the three novels in terms of their narrative, reflexive and hybrid forms.

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