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Efeitos do canabidiol no comportamento agressivo induzido por isolamento social em camundongos / Cannabidiol effects on agressive-like behaviors induced by social isolation in miceSantos, Alice Hartmann dos 28 January 2016 (has links)
O Canabidiol (CBD), principal composto não-psicotomimético da Cannabis sativa, possui diversas propriedades farmacológicas, incluindo a indução de efeitos tipoantidepressivos e ansiolíticos em roedores após administração sistêmica. O isolamento social aumenta comportamentos agressivos em camundongos, condição denominada agressão induzida pelo isolamento social ou agressão territorial. Drogas ansiolíticas e antidepressivas podem atenuar comportamentos agressivos. Desse modo, o objetivo do presente trabalho foi avaliar se o CBD atenuaria comportamentos agressivos induzidos pelo isolamento social em camundongos. Camundongos Suíços machos (7-8 semanas de idade no dia do isolamento, 30-40 g no dia do teste) foram mantidos isolados (camundongos residentes) para indução dos comportamentos agressivos. Paralelamente, camundongos co-específicos (camundongos intrusos) foram mantidos agrupados (oito por caixa). Neste modelo, um camundongo intruso da mesma linhagem, sexo e idade foi colocado na caixa moradia do residente. As interações entre os camundongos residente e intruso foram gravadas por 20 min e a latência para a primeira mordida contra o intruso, o número de ataques e o tempo total de ataques foram analisados por um observador cego aos grupos experimentais. Após 10 dias de isolamento social, foi testado se a administração aguda (i.p.) de CBD (5, 15, 30 ou 60 mg/kg), 30 min antes do teste, atenuaria comportamentos agressivos dos camundongos residentes contra os intrusos. Para avaliar a participação de receptores 5-HT1A e CB1 nos efeitos do CBD, grupos independentes de animais receberam 1 injeção prévia de WAY 100635 (antagonista dos receptores 5-HT1A, 0,3 mg/kg) ou AM251 (antagonista dos receptores CB1, 1 mg/kg), 30 min antes do CBD (15 mg/kg). Para controlar possíveis efeitos motores da droga, grupos independentes de animais tratados com doses efetivas de CBD ou não efetivas de WAY100635 ou AM251 foram submetidos ao actímetro para avaliação da atividade locomotora total. O CBD (15 mg/kg) aumentou a latência para o residente atacar o intruso e este efeito foi atenuado tanto pela administração prévia de AM251 (VEI+VEI: 186,62±83,16; VEI+CBD: 956,25±150,77; AM+VEI: 271,71±156,18; AM+CBD: 395,86±208,24; p=0,030) quanto WAY100635 (VEI+VEI: 116,33±29,38; VEI+CBD: 860,87±177,36; WAY+VEI: 305,12±159,16; WAY+CBD: 302,57±154,68; p=0,011). Além disso, o CBD reduziu o número de ataques em todas as doses testadas (VEI: 23,00±3,66; CBD 5: 12,25±2,43; CBD 15: 6,62±2,43; CBD 30: 7,71±3,24; CBD 60: 8,16±2,36; p=0,002) e as doses intermediárias (15 e 30 mg/kg) foram capazes de diminuir o tempo total de ataques (VEI: 114,37±22,65; CBD 5: 80,87±23,83; CBD 15: 40,00±14,58; CBD 30: 25,86±12,88; CBD 60: 54,67±9,68; p=0,018), ambos os efeitos sendo atenuados pelo AM251 (Número de ataques - VEI+VEI: 19,25±2,56; VEI+CBD: 3,25±2,36; AM+VEI: 22,86±4,97; AM+CBD: 14,14±4,10; p=0,028; Tempo total de ataques - VEI+VEI: 66,62±9,19; VEI+CBD: 11,75±9,56; AM+VEI: 118,86±31,00; AM+CBD: 58,71±17,45; p=0,049) e WAY100635 (Número de ataques - VEI+VEI: 30,83±6,77; VEI+CBD: 7,87±4,68; WAY+VEI: 22,50±5,06; WAY+CBD: 23,57±6,74; p=0,059; Tempo total de ataques - VEI+VEI: 151,17±32,65; VEI+CBD: 16,75±10,88; WAY+VEI: 113,75±24,66; WAY+CBD: 76,29±21,36; p=0,002). Não foi observado efeito motor do CBD em nenhuma das doses testadas, bem como do WAY100635 e AM251. Esses resultados evidenciam que o CBD atenua comportamentos agressivos em camundongos e nos permitem sugerir um mecanismo misto, visto que há o envolvimento de receptores CB1 e 5-HT1A. Desse modo, este fitocanabinoide poderia ser uma alternativa terapêutica para tratar comportamentos agressivos associados a transtornos psiquiátricos / Cannabidiol (CBD), a major non-psychotomimetic compound from Cannabis sativa plant, induces anxiolytic- and antidepressant-like effects in rodents after systemic administration. Long-term individual housing increases aggressive behavior in mice, a condition named isolation-induced aggression or territorial aggression, which can be attenuated by anxiolytic and antidepressant drugs. Thus, the aim of the present study was to verify whether CBD would attenuate the aggressive behavior induced by social isolation. Male Swiss mice (7-8 weeks of age on the isolation day, 30-40 g on the test day) were individually housed (resident mice) to induce aggressive behavior, while conspecific mice (intruder mice) were grouped housed (eight per cage). In this model, an intruder mouse of the same strain, sex and age is placed in the resident home cage. The resident-intruder interactions were videotaped for 20 min and the latency to the first bite against the intruder, the number of attacks and the total duration of aggressive encounters were recorded and later analyzed by an observer blind to the treatment groups. After 10 days of social isolation, we tested if acute intraperitoneal CBD administration (5, 15, 30 and 60 mg/kg) to the resident mice 30 min prior to the test would attenuate aggressive-like behavior towards the intruder animal. To evaluate the involvement of 5-HT1A and CB1 receptors in the CBD effects, independent groups of animals were injected with WAY100635 (0.3 mg/kg) or AM251(1 mg/kg) 30 min prior to CBD (15 mg/kg). To control possible motor effects, independent animals treated with effective doses of CBD or ineffective doses of WAY100635 or AM251 were submitted to the actimeter to evaluate the total locomotor activity. CBD (15 mg/kg) increased latency to attack the intruder and this effect was attenuated by the prior administration of AM251 (VEI+VEI: 186.62±83.16; VEI+CBD: 956.25±150.77; AM+VEI: 271.71±156.18; AM+CBD: 395.86±208.24; p=0.030) or WAY100635 (VEI+VEI: 116.33±29.38; VEI+CBD: 860.87±177.36; WAY+VEI: 305.12±159.16; WAY+CBD: 302.57±154.68; p=0.011). Moreover, CBD reduced the number of attacks in all tested doses (VEI: 23.00±3.66; CBD 5: 12.25±2.43; CBD 15: 6.62±2.43; CBD 30: 7.71±3.24; CBD 60: 8.16±2.36; p=0.002) as well as the duration of aggressive behavior encounters in the intermediary doses (15 and 30 mg/kg; VEI: 114.37±22.65; CBD 5: 80.87±23.83; CBD 15: 40.00±14.58; CBD 30: 25.86±12.88; CBD 60: 54.67±9.68; p=0.018), both effects were attenuated by AM251 (Number of attacks - VEI+VEI: 19.25±2.56; VEI+CBD: 3.25±2.36; AM+VEI: 22.86±4.97; AM+CBD: 14.14±4.10; p=0.028; Total time of attacks - VEI+VEI: 66.62±9.19; VEI+CBD: 11.75±9.56; AM+VEI: 118.86±31.00; AM+CBD: 58.71±17.45; p=0.049) and WAY100635 (Number of attacks - VEI+VEI: 30.83±6.77; VEI+CBD: 7.87±4.68; WAY+VEI: 22.50±5.06; WAY+CBD: 23.57±6.74; p=0.059; Total time of attacks - VEI+VEI: 151.17±32.65; VEI+CBD: 16.75±10.88; WAY+VEI: 113.75±24.66; WAY+CBD: 76.29±21.36; p=0.002). CBD, in all tested doses, as well as WAY100635 and AM251, did not induce locomotor changes. These findings suggest that CBD decreases aggressive behaviors in mice and allow us to suggest that this effect involves CB1 and 5-HT1A receptors. Therefore, this phytocannabinoid may be therapeutically useful to treat aggressive behaviors that are usually associated with psychiatric disorders
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Modulation of acetylcholine release by serotonergic 5-HT1A and 5-HT1B receptors : a microdialysis study in the awake rat /Hu, Xiao Jing. January 2007 (has links)
Lic.-avh. (sammanfattning) Stockholm : Karolinska institutet, 2007. / Härtill 3 uppsatser.
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Provocação social e comportamento agressivo : envolvimento dos receptores 5-HT1A e 5-HT1B no córtex pré-frontalCentenaro, Lígia Aline January 2008 (has links)
A provocação social é um método utilizado em animais de laboratório para a indução de elevados níveis de agressividade, produzindo padrões comportamentais semelhantes ao de indivíduos violentos. Estudos prévios utilizando drogas que atuam seletivamente sobre os receptores 5-HT1A e 5-HT1B demonstraram uma redução pronunciada no comportamento agressivo. Um dos mais importantes sítios de ação para esses agentes serotonérgicos é o córtex pré-frontal, uma região cerebral particularmente relevante no controle inibitório da agressividade e da impulsividade. O objetivo do presente estudo foi verificar os possíveis efeitos anti-agressivos da microinjeção de 8-OH-DPAT e CP-93,129 (agonistas específicos dos receptores 5-HT1A e 5-HT1B, respectivamente) na região ventro orbital do córtex pré-frontal de camundongos machos provocados socialmente. Para confirmar a especificidade do receptor, antagonistas 5-HT1A e 5-HT1B (WAY-100,635 e SB-224,289, respectivamente) também foram microinjetados na mesma região cerebral. 8-OH-DPAT na dose de 1.0 µg reduziu significativamente a freqüência de mordidas. A menor dose de CP- 93,129 (0.1 µg) também diminuiu o número de mordidas e de ataques laterais. Tais efeitos anti-agressivos não foram acompanhados por alterações no restante do repertório comportamental. A participação específica desses receptores foi verificada pela reversão dos efeitos com a utilização de WAY-100,635 (10.0 µg) e SB-224,289 (1.0 µg). Nossos resultados confirmam o envolvimento da região VO CPF e dos receptores 5-HT1A e 5-HT1B na modulação de altos níveis de agressividade, sem conseqüentes alterações em outras rotinas motoras. / Social instigation is used in rodents to induce high levels of aggression, a pattern of behavior similar to that of violent individuals. This procedure consists of a brief exposure to a provocative stimulus male, before direct confrontation with an intruder. Studies using 5- HT1A and 5-HT1B agonist receptors show a reduction in aggressive behavior. An important site of action for these drugs is the ventral orbito frontal cortex (VO PFC), an area of the brain which is particularly relevant in the inhibitory control of aggressiveness and impulsiveness. The objective of the present study was to assess the anti-aggressive effects of 5-HT1A and 5- HT1B agonist receptors (8-OH-DPAT and CP-93,129) on the VO PFC of socially provoked male mice. To confirm the specificity of the receptor, 5-HT1A and 5-HT1B antagonist receptors (WAY-100,635 and SB-224,289) were microinjected into the same area, in order to reverse the agonist effects. 8-OH-DPAT at 1.0 µg dose reduced the frequency of attack bites. The lowest dose of CP-93,129 (0.1 µg) also decreased the number of attack bites and lateral threats. The anti-aggressive effects were not accompanied by impairment of non-aggressive activities. Specific participation of the 1A and 1B receptors was verified by reversal of antiaggressive effects using selective antagonists WAY-100,635 (10.0 µg) and SB-224,289 (1.0 µg). In conclusion, the decrease in aggressiveness observed with microinjections of 5-HT1A and 5-HT1B receptor agonists into the VO PFC of socially provoked mice, supports the hypothesis that activation of these receptors modulates high levels of aggression in a behaviorally specific manner.
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Provocação social e comportamento agressivo : envolvimento dos receptores 5-HT1A e 5-HT1B no córtex pré-frontalCentenaro, Lígia Aline January 2008 (has links)
A provocação social é um método utilizado em animais de laboratório para a indução de elevados níveis de agressividade, produzindo padrões comportamentais semelhantes ao de indivíduos violentos. Estudos prévios utilizando drogas que atuam seletivamente sobre os receptores 5-HT1A e 5-HT1B demonstraram uma redução pronunciada no comportamento agressivo. Um dos mais importantes sítios de ação para esses agentes serotonérgicos é o córtex pré-frontal, uma região cerebral particularmente relevante no controle inibitório da agressividade e da impulsividade. O objetivo do presente estudo foi verificar os possíveis efeitos anti-agressivos da microinjeção de 8-OH-DPAT e CP-93,129 (agonistas específicos dos receptores 5-HT1A e 5-HT1B, respectivamente) na região ventro orbital do córtex pré-frontal de camundongos machos provocados socialmente. Para confirmar a especificidade do receptor, antagonistas 5-HT1A e 5-HT1B (WAY-100,635 e SB-224,289, respectivamente) também foram microinjetados na mesma região cerebral. 8-OH-DPAT na dose de 1.0 µg reduziu significativamente a freqüência de mordidas. A menor dose de CP- 93,129 (0.1 µg) também diminuiu o número de mordidas e de ataques laterais. Tais efeitos anti-agressivos não foram acompanhados por alterações no restante do repertório comportamental. A participação específica desses receptores foi verificada pela reversão dos efeitos com a utilização de WAY-100,635 (10.0 µg) e SB-224,289 (1.0 µg). Nossos resultados confirmam o envolvimento da região VO CPF e dos receptores 5-HT1A e 5-HT1B na modulação de altos níveis de agressividade, sem conseqüentes alterações em outras rotinas motoras. / Social instigation is used in rodents to induce high levels of aggression, a pattern of behavior similar to that of violent individuals. This procedure consists of a brief exposure to a provocative stimulus male, before direct confrontation with an intruder. Studies using 5- HT1A and 5-HT1B agonist receptors show a reduction in aggressive behavior. An important site of action for these drugs is the ventral orbito frontal cortex (VO PFC), an area of the brain which is particularly relevant in the inhibitory control of aggressiveness and impulsiveness. The objective of the present study was to assess the anti-aggressive effects of 5-HT1A and 5- HT1B agonist receptors (8-OH-DPAT and CP-93,129) on the VO PFC of socially provoked male mice. To confirm the specificity of the receptor, 5-HT1A and 5-HT1B antagonist receptors (WAY-100,635 and SB-224,289) were microinjected into the same area, in order to reverse the agonist effects. 8-OH-DPAT at 1.0 µg dose reduced the frequency of attack bites. The lowest dose of CP-93,129 (0.1 µg) also decreased the number of attack bites and lateral threats. The anti-aggressive effects were not accompanied by impairment of non-aggressive activities. Specific participation of the 1A and 1B receptors was verified by reversal of antiaggressive effects using selective antagonists WAY-100,635 (10.0 µg) and SB-224,289 (1.0 µg). In conclusion, the decrease in aggressiveness observed with microinjections of 5-HT1A and 5-HT1B receptor agonists into the VO PFC of socially provoked mice, supports the hypothesis that activation of these receptors modulates high levels of aggression in a behaviorally specific manner.
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Provocação social e comportamento agressivo : envolvimento dos receptores 5-HT1A e 5-HT1B no córtex pré-frontalCentenaro, Lígia Aline January 2008 (has links)
A provocação social é um método utilizado em animais de laboratório para a indução de elevados níveis de agressividade, produzindo padrões comportamentais semelhantes ao de indivíduos violentos. Estudos prévios utilizando drogas que atuam seletivamente sobre os receptores 5-HT1A e 5-HT1B demonstraram uma redução pronunciada no comportamento agressivo. Um dos mais importantes sítios de ação para esses agentes serotonérgicos é o córtex pré-frontal, uma região cerebral particularmente relevante no controle inibitório da agressividade e da impulsividade. O objetivo do presente estudo foi verificar os possíveis efeitos anti-agressivos da microinjeção de 8-OH-DPAT e CP-93,129 (agonistas específicos dos receptores 5-HT1A e 5-HT1B, respectivamente) na região ventro orbital do córtex pré-frontal de camundongos machos provocados socialmente. Para confirmar a especificidade do receptor, antagonistas 5-HT1A e 5-HT1B (WAY-100,635 e SB-224,289, respectivamente) também foram microinjetados na mesma região cerebral. 8-OH-DPAT na dose de 1.0 µg reduziu significativamente a freqüência de mordidas. A menor dose de CP- 93,129 (0.1 µg) também diminuiu o número de mordidas e de ataques laterais. Tais efeitos anti-agressivos não foram acompanhados por alterações no restante do repertório comportamental. A participação específica desses receptores foi verificada pela reversão dos efeitos com a utilização de WAY-100,635 (10.0 µg) e SB-224,289 (1.0 µg). Nossos resultados confirmam o envolvimento da região VO CPF e dos receptores 5-HT1A e 5-HT1B na modulação de altos níveis de agressividade, sem conseqüentes alterações em outras rotinas motoras. / Social instigation is used in rodents to induce high levels of aggression, a pattern of behavior similar to that of violent individuals. This procedure consists of a brief exposure to a provocative stimulus male, before direct confrontation with an intruder. Studies using 5- HT1A and 5-HT1B agonist receptors show a reduction in aggressive behavior. An important site of action for these drugs is the ventral orbito frontal cortex (VO PFC), an area of the brain which is particularly relevant in the inhibitory control of aggressiveness and impulsiveness. The objective of the present study was to assess the anti-aggressive effects of 5-HT1A and 5- HT1B agonist receptors (8-OH-DPAT and CP-93,129) on the VO PFC of socially provoked male mice. To confirm the specificity of the receptor, 5-HT1A and 5-HT1B antagonist receptors (WAY-100,635 and SB-224,289) were microinjected into the same area, in order to reverse the agonist effects. 8-OH-DPAT at 1.0 µg dose reduced the frequency of attack bites. The lowest dose of CP-93,129 (0.1 µg) also decreased the number of attack bites and lateral threats. The anti-aggressive effects were not accompanied by impairment of non-aggressive activities. Specific participation of the 1A and 1B receptors was verified by reversal of antiaggressive effects using selective antagonists WAY-100,635 (10.0 µg) and SB-224,289 (1.0 µg). In conclusion, the decrease in aggressiveness observed with microinjections of 5-HT1A and 5-HT1B receptor agonists into the VO PFC of socially provoked mice, supports the hypothesis that activation of these receptors modulates high levels of aggression in a behaviorally specific manner.
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Envolvimento do núcleo leito da estria terminal nos efeitos ansiolíticos do canabidiol / Involvement of the bed nucleus of the stria terminalis in the anxiolytic effects of cannabidiolGomes, Felipe Villela 26 January 2011 (has links)
O canabidiol (CBD), um componente não-psicotomomético presente na planta Cannabis sativa, induz efeitos ansiolíticos em roedores e humanos após administração sistêmica. Entretanto, poucos estudos foram feitos para identificar as estruturas cerebrais envolvidas nesses efeitos do CBD. Dados prévios do nosso laboratório apontam para um possível envolvimento do núcleo leito da estria terminal (NLET) nos efeitos ansiolíticos do CBD, como evidenciado pelos níveis alterados (reduzidos) de imunorreatividade para proteína c-Fos (marcador de ativação neuronial) em animais tratados com administração sistêmica de CBD no modelo da resposta emocional condicionada (REC) contextual. Os mecanismos de ação pelos quais o CBD produz seus também são ainda pouco compreendidos, mas pode envolver a ativação de receptores 5-HT1A. Assim, o presente trabalho investigou se a administração de CBD diretamente no NLET atenuaria a expressão da REC contextual. Além disso, nós também avaliamos o envolvimento do NLET nos efeitos ansiolíticos do CBD em outros dois modelos animais de ansiedade amplamente utilizados, o labirinto em cruz elevado e o teste do lamber punido de Vogel e, se os efeitos ansiolíticos do CBD envolveriam a ativação local de receptores 5-HT1A. Os resultados mostraram que o CBD reduziu significativamente o tempo de congelamento e atenuou as respostas cardiovasculares induzidas pela re-exposição ao contexto aversivo no modelo da REC contextual. Além disso, o CBD também aumentou a exploração dos braços abertos do LCE, bem como o número de lambidas punidas no teste de Vogel, sugerindo um efeito ansiolítico. Adicionalmente, o CBD não alterou o número de entradas nos braços fechados do LCE e não interferiu no consumo de água ou no limiar nociceptivo, descartando potenciais interferentes nesses dois modelos. Nós também observamos que o pré-tratamento local com WAY100635, um antagonista de receptores 5-HT1A, foi capaz de bloquear os efeitos do CBD injetado no NLET nos três modelos animais utilizados. Logo, estes resultados dão suporte à proposta que NLET está envolvido nos efeitos ansiolíticos do CBD observado após a administração sistêmica, e que este efeito parece envolver a neurotransmissão mediada por receptores 5-HT1A. / Cannabidiol (CBD), a major non-psychotomimetic compound from Cannabis sativa, induces anxiolytic effects in rodents and humans following systemic administration. Despite the brain structures of CBD acts remain poorly understood, previous results from our laboratory suggest that the bed nucleus of the stria terminalis (BNST) may be involved in the anxiolytic effects of CBD, as evidenced by changed levels (decreased) in c-Fos protein expression (a marker of neuronal activation) in animals treated with systemic administration of CBD in the contextual fear conditioning. The mechanisms of CBD effects are still poorly understood but may involve activation of 5-HT1A receptors. Thus, in the present study, we have investigated the anxiolytic-like effects of intra-BNST administration of CBD in rats submitted to contextual fear conditioning. Moreover, we also evaluated the involvement of the BNST in the anxiolytic effects of CBD in other two widely used animal models of anxiety, the elevated plus-maze and the Vogel conflict test, and if these effects are mediated by local activation of 5-HT1A receptors. The results showed that CBD significantly decreased the freezing time and attenuated the cardiovascular responses induced by contextual fear conditioning. Moreover, CBD has also increased the exploration of open arms in EPM, and the number of punished licks in the Vogel test, suggesting an anxiolytic effect. Additionally, the CBD did not alter the number of entries in closed arms of the EPM and did not affect water consumption or pain threshold, eliminating potential interferences of these two models. We also found that local pretreatment with WAY100635, a 5-HT1A receptor antagonist, was able to block the effects of CBD injected into the BNST in the three animal models of anxiety used. Hence, these results support the proposal that BNST is involved in anxiolytic effects of CBD observed after systemic administration, and this effect seems to involve the neurotransmission mediated by 5-HT1A receptors.
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Papel da via Núcleo Mediano da Rafe-Hipocampo Dorsal nos efeitos antidepressivos do tratamento com Imipramina / Role of Median Raphe Nucleus- Dorsal Hippocampus pathway in the antidepressant effects of treatment with imipramine.Silva, Kelly da 31 March 2011 (has links)
Introdução: A depressão é um transtorno psiquiátrico cujas causas parecem envolver a exposição crônica a estressores. Sabe-se que o hipocampo dorsal (HD) tem participação no mecanismo de adaptação a estímulos aversivos contínuos, pois a facilitação da neurotransmissão serotonérgica nessa estrutura diminui o efeito de um estressor prévio. A principal fonte de inervação serotonérgica para o HD é o núcleo mediano da rafe (NMnR). Objetivo: O objetivo geral deste trabalho foi verificar se a integridade da via NMnR-HD é essencial para os efeitos antidepressivos do tratamento crônico com Imipramina em animas com lesão dos neurônios serotonérgicos do NMnR e submetidos ao estresse crônico repetido. Materias e Métodos: Foram utilizados ratos Wistar, machos, com sete semanas de vida. Estes animais foram submetidos à cirurgia estereotáxica para lesão (ou não - grupo controle) dos neurônios seronotérgicos do NMnR. Novamente foram subdivididos em grupos de acordo com o tratamento farmacológico que iriam receber cronicamente (Imipramina ou Salina). Todos os animais foram submetidos ao estresse de restrição crônico (7dias/duas horas por dia) ou agudo (episódio único de restrição. No oitavo dia os animais foram testados no Labirinto em cruz Elevado (LCE). Resultados: Quando submetidos ao estresse agudo, animais com o NMnR íntegro e tratados com Imipramina apresentaram uma maior porcentagem de tempo despendido nos braços abertos (%TA) e no número de entradas nos braços abertos (%FA), quando comparados com o controle. Ainda, quando submetidos ao estresse agudo e com NMnR lesionados quimicamente, observou-se uma maior exploração dos braços abertos (%TA e %FA) quando comparados com o grupo sem lesão. Em relação aos animais submetidos ao estresse crônico, tanto os animais com NMnR íntegro, quanto os com este núcleo lesionados, a Imipramina foi capaz de atenuar os efeitos do estresse, pois foi observado uma maior %TA e %FA quando comparados com os animais que receberam salina. A lesão do NMnR em animais submetidos ao estresse crônico e tratados com salina apresentaram uma diminuição tanto da %TA quanto da %FA, quando comparados com as animais tratados com salina e com NMnR íntegro. Discussão: Nossos resultados mostraram que a lesão dos neurônios serotonérgicos do NMnR não interferiu no comportamento dos animais no LCE quando submetidos a um episódio único de estresse, mas diminui a exploração dos braços abertos em animais submetidos ao estresse crônico. Este efeito, contudo, foi atenuado pela administração crônica de Imipramina. Conclusão: Estes resultados sugerem que a integridade da via NMnR-HD não é essencial para os efeitos antidepressivos da Imipramina no desenvolvimento da tolerância ao estresse repetido. / Introduction: Depression is a psychiatric disorder whose causes seem to involve chronic exposure to stressors. It is known that the dorsal hippocampus (DH) participates in the adaptation mechanism to aversive stimuli, once the facilitation of serotonergic neurotransmission in this structure reduces the effect of a stressor. The main source of serotonergic innervation to the HD is the median raphe nucleus (MRN). Aim: The aim of this study was to verify if the integrity of the MRN-HD pathway is essential for the antidepressant effects of chronic treatment with imipramine in animals with lesion on serotonergic neurons of MRN submitted to chronic and repeated stress. Materials and Methods: We used male Wistar rats, seven weeks old. The animals were submitted to stereotactic surgery for lesion (or not - control group) on MRN serotonergic neurons. Later, they were divided in groups according to the chronic drug treatment they would receive (Imipramine or Saline). All animals were subjected to chronic (7days/Two hours a day) or acute restraint stress (a single episode of restraint). On the eighth day the animals were tested in the Elevated Plus Maze (EPM). Results: When subjected to acute stress, animals with intact MRN and treated with imipramine showed a higher percentage of time spent in open arms (% TO) and the number of entries in open arms (% FO) when compared to control. Moreover, rats subjected to acute stress and chemically injured showed a greater exploration of open arms (% TO and % FO) when compared with the group without lesion. Imipramine was able to attenuate the effects of stress on animals subjected to chronic stress from both groups, with intact MRN and those with lesion. That was observed on a increase of % TO and % FO when compared with rats treated with saline. The injury on MNR in animals submitted to chronic stress decreased both %TO and % FO. Discussion: Our results showed that the lesion on serotonergic neurons of MNR dont interfere in the behavior of animals in the EPM when subjected to a single stress episode, but decreases the open arm exploration in rats exposed to chronic stress. This effect, however, was attenuated by chronic administration of imipramine. Conclusion: These results suggest that the integrity of the NMnR-HD pathway is not essential for the antidepressant effects Imipramine in the development of tolerance to repeated stress.
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Modelagem molecular de compostos arilpiperazínicos e suas interações com o receptor 5-HT1A / Molecular modeling of arylpiperazine compounds and their interactions with the 5-HT1A receptorWeber, Karen Cacilda 29 August 2008 (has links)
Os inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRSs) representam a classe mais importante de antidepressivos em uso clínico atualmente. Entretanto, esses medicamentos costumam levar de duas a seis semanas para apresentar os efeitos de sua ação terapêutica. Estudos clínicos mostram que quando um antagonista do receptor 5-HT1A é administrado juntamente com um ISRS, um aumento da concentração extracelular de serotonina é observado nas áreas terminais dos neurônios. Assim, a combinação de um antagonista do receptor 5-HT1A com um ISRS pode acelerar o início da ação antidepressiva, aumentando a eficácia do tratamento farmacológico da depressão. A classe mais importante de ligantes do receptor 5-HT1A são os compostos arilpiperazínicos. O presente estudo teve como objetivo o entendimento das características importantes para as interações entre uma série de compostos arilpiperazínicos com o receptor 5-HT1A. Para tal, foram realizados estudos de Relação Quantitativa entre Estrutura e Atividade (QSAR) bi- e tridimensionais, empregando as seguintes abordagens: métodos quimiométricos baseados em descritores teóricos, QSAR por hologramas (HQSAR) e o método de Análise Comparativa de Campos Moleculares (CoMFA). Essas análises foram complementadas com a modelagem por homologia do receptor 5-HT1A e com estudos de docking ligante-receptor realizados para alguns compostos arilpiperazínicos. Modelos de QSAR com boa consistência interna, habilidade preditiva e estabilidade foram obtidos em todos os casos. Os modos de interação observados apresentaram consistência com dados experimentais disponíveis sobre os resíduos importantes para as interações com ligantes arilpiperazínicos. Os principais resultados indicaram algumas características dos ligantes que são importantes para a afinidade pelo receptor 5-HT1A, tais como a presença de um anel benzotiofeno como substituinte Ar2, substituintes pouco volumosos na posição Z e receptores de ligações de hidrogênio na posição orto do anel Ar1. Esses resultados foram corroborados pelo estudo das interações com o modelo do receptor 5-HT1A, que indicou uma importante interação hidrofóbica do grupo benzotiofeno com o resíduo Trp6.48 do receptor, assim como uma ligação de hidrogênio entre a hidroxila na posição Z e o resíduo Thr3.37 e, ainda, entre o oxigênio do anel Ar1 e o resíduo Asn7.39. As informações obtidas neste estudo podem fornecer subsídios para o planejamento de novos ligantes com afinidade pelo receptor 5-HT1A. / Selective serotonin reuptake inhibitors (SSRIs) are the most important class of antidepressants in current clinical use. However, they present the serious drawback of a delay of two to six weeks in the onset of therapeutic effect. Clinical studies have shown that when a 5-HT1A receptor antagonist is administrated along with a SSRI, an increase of extracellular serotonin concentration in neuronal terminal areas is observed. Thus, the combination of a 5- HT1A receptor antagonist and a SSRI could accelerate the onset of antidepressant action, improving the pharmacological treatment of depression. The most important class of 5-HT1A receptor ligands are arylpiperazine compounds. In the present study, our aim was to understand the main features of the interaction between a series of arylpiperazines and the 5- HT1A receptor. Bi- and Tridimensional Quantitative Structure-Activity Relationship (QSAR) studies were conducted employing the following approaches: chemometric methods based on theoretical descriptors, Hologram QSAR (HQSAR), and Comparative Molecular Field Analysis (CoMFA). These analyses were complemented by 5-HT1A receptor homology modeling and ligand-receptor docking studies. QSAR models presenting good internal consistency, predictive power and stability were obtained in all cases. The observed binding modes are consistent with available experimental data on residues considered crucial for interactions with arylpiperazine compounds. The main results have indicated some important features for optimal binding to the 5-HT1A receptor, such as the presence of a benzothiophene ring as Ar2 substituent, small groups at position Z and hydrogen bond acceptors at the ortho position of Ar1 ring. These results were corroborated by modeling the interactions with the 5- HT1A receptor, which has indicated an important hydrophobic interaction between the benzothiophene group and residue Trp6.48, a hydrogen bond between the OH group at position Z and residue Thr3.37, as well as between the oxygen in Ar1 and residue Asn7.39. The information gathered in these studies can be useful for the design of new ligands displaying affinity to the 5-HT1A receptor.
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Envolvimento do núcleo leito da estria terminal nos efeitos ansiolíticos do canabidiol / Involvement of the bed nucleus of the stria terminalis in the anxiolytic effects of cannabidiolFelipe Villela Gomes 26 January 2011 (has links)
O canabidiol (CBD), um componente não-psicotomomético presente na planta Cannabis sativa, induz efeitos ansiolíticos em roedores e humanos após administração sistêmica. Entretanto, poucos estudos foram feitos para identificar as estruturas cerebrais envolvidas nesses efeitos do CBD. Dados prévios do nosso laboratório apontam para um possível envolvimento do núcleo leito da estria terminal (NLET) nos efeitos ansiolíticos do CBD, como evidenciado pelos níveis alterados (reduzidos) de imunorreatividade para proteína c-Fos (marcador de ativação neuronial) em animais tratados com administração sistêmica de CBD no modelo da resposta emocional condicionada (REC) contextual. Os mecanismos de ação pelos quais o CBD produz seus também são ainda pouco compreendidos, mas pode envolver a ativação de receptores 5-HT1A. Assim, o presente trabalho investigou se a administração de CBD diretamente no NLET atenuaria a expressão da REC contextual. Além disso, nós também avaliamos o envolvimento do NLET nos efeitos ansiolíticos do CBD em outros dois modelos animais de ansiedade amplamente utilizados, o labirinto em cruz elevado e o teste do lamber punido de Vogel e, se os efeitos ansiolíticos do CBD envolveriam a ativação local de receptores 5-HT1A. Os resultados mostraram que o CBD reduziu significativamente o tempo de congelamento e atenuou as respostas cardiovasculares induzidas pela re-exposição ao contexto aversivo no modelo da REC contextual. Além disso, o CBD também aumentou a exploração dos braços abertos do LCE, bem como o número de lambidas punidas no teste de Vogel, sugerindo um efeito ansiolítico. Adicionalmente, o CBD não alterou o número de entradas nos braços fechados do LCE e não interferiu no consumo de água ou no limiar nociceptivo, descartando potenciais interferentes nesses dois modelos. Nós também observamos que o pré-tratamento local com WAY100635, um antagonista de receptores 5-HT1A, foi capaz de bloquear os efeitos do CBD injetado no NLET nos três modelos animais utilizados. Logo, estes resultados dão suporte à proposta que NLET está envolvido nos efeitos ansiolíticos do CBD observado após a administração sistêmica, e que este efeito parece envolver a neurotransmissão mediada por receptores 5-HT1A. / Cannabidiol (CBD), a major non-psychotomimetic compound from Cannabis sativa, induces anxiolytic effects in rodents and humans following systemic administration. Despite the brain structures of CBD acts remain poorly understood, previous results from our laboratory suggest that the bed nucleus of the stria terminalis (BNST) may be involved in the anxiolytic effects of CBD, as evidenced by changed levels (decreased) in c-Fos protein expression (a marker of neuronal activation) in animals treated with systemic administration of CBD in the contextual fear conditioning. The mechanisms of CBD effects are still poorly understood but may involve activation of 5-HT1A receptors. Thus, in the present study, we have investigated the anxiolytic-like effects of intra-BNST administration of CBD in rats submitted to contextual fear conditioning. Moreover, we also evaluated the involvement of the BNST in the anxiolytic effects of CBD in other two widely used animal models of anxiety, the elevated plus-maze and the Vogel conflict test, and if these effects are mediated by local activation of 5-HT1A receptors. The results showed that CBD significantly decreased the freezing time and attenuated the cardiovascular responses induced by contextual fear conditioning. Moreover, CBD has also increased the exploration of open arms in EPM, and the number of punished licks in the Vogel test, suggesting an anxiolytic effect. Additionally, the CBD did not alter the number of entries in closed arms of the EPM and did not affect water consumption or pain threshold, eliminating potential interferences of these two models. We also found that local pretreatment with WAY100635, a 5-HT1A receptor antagonist, was able to block the effects of CBD injected into the BNST in the three animal models of anxiety used. Hence, these results support the proposal that BNST is involved in anxiolytic effects of CBD observed after systemic administration, and this effect seems to involve the neurotransmission mediated by 5-HT1A receptors.
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Dose-Response Effects of Lithium on Spatial Memory in the Black Molly Fish.Creson, Thomas Kyle 14 December 2002 (has links)
Lithium continues to be widely prescribed for the management of bipolar disease, yet cognitive impairment-related side effects promote noncompliance of the treatment regimen. We have introduced a novel animal model, the black molly fish, to study dose-response effects of lithium on short-term (STM) and long-term (LTM) memories. We developed a method utilizing capillary ion analysis (CIA), to measure plasma and brain lithium levels employed in our behavioral studies. We then developed an appropriate testing environment to ascertain learning capacities of these fish. We established that black mollies could adequately perform a forced-choice spontaneous alternation (SA) task used extensively in rodents as an index of spatial STM. Employing this paradigm we designed a dose-response experiment utilizing chronic lithium regimens with a wide range of dosage groups to assess STM in the black molly. Results of the experiment indicated a robust effect in which performances of all dose groups were impaired in different degrees but not dose dependently. Using the same dosing regimen, we tested subjects in a place-learning task to assess dose-response effects of lithium on spatial LTM. A variety of performance measures were analyzed presenting a consistent theme implicating significant impairment with the high dose group. CIA results for the STM and LTM experiments revealed consistent linear relationships between mean plasma and brain lithium levels and lithium dosages. We have immunolocalized a 5-HT1A-like receptor from the caudal midbrain of black mollies, an area structurally homologous to the mammalian raphe nuclei. This autoinhibitory receptor is considered to be involved in the regulation of firing of raphe serotonergic fibers and 5-HT release in terminal projection areas such as the hippocampus and frontal cortex. Downregulation of these receptors initiates excessive serotonin availability that may relieve symptoms of depression yet paradoxically impair cognition. It is unclear whether activity in the presynaptic raphe nuclei or the postsynaptic projection areas is responsible for these phenomena. Because the black molly is not equipped with postsynaptic 5-HT1A receptors it offers a unique opportunity to study the effects of lithium on the presynaptic form of the receptor without compensating effects of the postsynaptic form exhibited in the mammal.
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