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A condição humana do trabalho

ALMEIDA, Eduardo Sérgio de January 2003 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T17:21:30Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo5603_1.pdf: 578464 bytes, checksum: b93987fdc274d46d304f610801e9a63a (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2003 / Desde os primórdios, a condição de existência do homem sobre a terra encontra-se ligada ao trabalho incessante. E essa atividade esteve de tal maneira ligada ao viver cotidiano que algumas sociedades menos complexas sequer desenvolveram um vocábulo específico para designá-la. Os esquimós, povo dotado de uma rica linguagem, a ponto de usar mais de vinte termos diferentes para designar neve, não tem uma palavra para indicar trabalho . Para eles estar acordado é o mesmo que estar trabalhando. Em sociedades nas quais a divisão do trabalho social ocorre com maior intensidade, a ponto de permitir o surgimento de uma classe ociosa de governantes, de guerreiros e de sacerdotes, não só existem palavras para designar o trabalho, como surgem idéias sobre ele, não raro considerando-o uma atividade penosa, às vezes degradante, indigna de homens verdadeiramente livres. Na cultura greco-romana, por exemplo, o trabalho era considerado uma atividade vil, e em boa parte executada por escravos. Apenas na Idade Moderna, com o advento da reforma protestante, na sua vertente ascética, e com o desenvolvimento acelerado da industrialização, redundando no que se costumou designar de Revolução Industrial, é que o trabalho passou a ser valorizado, chegando a transformar-se em um valor em si mesmo, até que com Marx, adquiriu sentido ontologizante, como criador do ser social do homem. Por causa das grandes transformações na organização empresarial, mediante a adoção de novos métodos administrativos e a substituição de trabalhadores por máquinas mecânicas e eletrônicas, apesar do trabalho continuar a ser extremamente valorizado, o mundo do trabalho entro em crise. Tal crise traduz-se no encolhimento da oferta de empregos, na perda de força das organizações sindicais, na perda ou a ameaça deperda de conquistas antigas da classe trabalhadora, que já pareciam definitivamente incorporadas aos seus direitos sociais. A crise no mundo do trabalho tem reflexos profundos no Direito do Trabalho, disciplina jurídica essa atualmente incapacitada de proteger, adequadamente, os trabalhadores e de deter a rápida deterioração das condições de trabalho e a fragilização das organizações sindicais. De igual modo, o Direito do Trabalho não tem tido condições de incluir, no seu guarda-chuva protetor, os grandes contingentes de trabalhadores, ocupados em uma enorme gama de novas atividades, aparecidas com a mutação das organizações empresariais, ou surgidas em decorrência da revolução dos computadores e dos meios de comunicação. Em face da crise e dos novos reclamos sociais, o Direito do Trabalho está a merecer mudanças profundas, a fim de se adequar às novas modalidades da prestação de trabalho para terceiros. Algumas dessas mudanças envolvem mutações na fundamentação dessa disciplina jurídica a fim de que ela possa abranger toda e qualquer atividade remunerada realizada por conta de terceiros
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Mulher ao cair da tarde: o sofrimento na poesia de Adélia Prado

MARTINUZZO, M. B. 25 February 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T14:11:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_8597_dissertação Marcel Martinuzzo - Versão definitiva.pdf: 1505080 bytes, checksum: e556caa5587a04a287de703581cf5d69 (MD5) Previous issue date: 2015-02-25 / O presente estudo investiga os significados, a expressão e a importância do sofrimento na obra poética de Adélia Prado. Por sofrimento, referimo-nos não ao sentido geral do termo, que abrange a toda e qualquer paixão à qual alguém pode estar sujeito, mas especificamente o seu aspecto negativo, lacrimal, dores e tristezas do indivíduo. Nosso percurso tem início no próprio conceito de poesia e suas implicações presentes na obra da escritora. A partir da compreensão ontológica de sua arte, investigamos a ideia de condição humana expressa no conjunto de seus poemas, tendo em vista seus três principais eixos temáticos: sexo, morte e Deus. Deste momento em diante, concentramo-nos sobre o peso do sofrimento em sua lírica. Entre os argumentos verificados destacamos a situação do pecado, a aceitação consciente da dor e a fome de imortalidade.
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É apenas um jogo

Czizeweski, Grégori Michel January 2016 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em História, Florianópolis, 2016. / Made available in DSpace on 2016-10-11T04:05:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 341814.pdf: 19488597 bytes, checksum: b99455b4258f0e42bb3c9acf4b9eeafd (MD5) Previous issue date: 2016 / No presente trabalho procuramos estabelecer linhas de compreensão de algumas formas de pensamento e de vivências no final do Século XX, repensando-as junto com a história em quadrinhos Os Invisíveis, de Grant Morrison. Para tanto, começamos abordando o conceito de invisibilidade, a partir do seu aspecto formal, para depois pensa-lo como possibilidade de resistência política frente a uma ?sociedade de controle?. Em seguida, passamos a tratar do conceito de tempo e das experiências de novas temporalidades que se abrem como possibilidade no final do Século. Como um terceiro ponto, abordamos as questões relativas à fragmentação do real e o jogo entre real e Simulação que são tomados como fortes elementos da pós-modernidade. Por fim, discorremos acerca da multiplicidade identitária na contemporaneidade e do papel da tecnologia nas novas maneiras dos humanos compreenderem a si mesmos.<br> / Abstract : In this thesis we tried to establish lines of understanding of some forms of thought and experiences in the late twentieth century, rethinking them in conjunction with the comic The Invisibles, by Grant Morrison. We begin by addressing the concept of invisibility, from its formal aspect, then think it as a possibility of political resistance to a "control society". Then we come to addressing the concept of time and the experience of new temporalities that open up as a possibility at the end of the century. As a third point, we address matters concerning to the fragmentation of real and the game between real and Simulation which are used as strong elements of postmodernity. Finally, we discus about the identity multiplicity in contemporaneity and the role of technology in new ways of human self-understanding.
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Educação e transdisciplinaridade: a teoria da complexidade e a reforma do pensamento

Jardim, Alexandre 07 May 2018 (has links)
Esta Dissertação tem o objetivo de mostrar a necessidade de reflexão acerca da transdisciplinaridade, mediante a inspiração na/da teoria da complexidade no âmbito escolar, visando a (re)construção do pensamento. Em relação à metodologia, quanto à finalidade, a pesquisa apresentada é qualitativa, e ainda se enquadra como uma pesquisa exploratória. Qualitativa, pois visou reunir dados na literatura de forma aprofundada sobre o comportamento humano, identificando as razões que determinam tal comportamento. Exploratória, pois envolveu levantamento bibliográfico. Quantos aos meios a pesquisa foi realizada em três etapas. A primeira consistiu num levantamento de dados para a realização da construção de um referencial teórico baseado na leitura de livros, textos científicos e publicações periódicas, a fim de buscar um respaldo teórico que possam validar os resultados obtidos. Na segunda etapa foi realizada a escrita do referencial teórico, com a interpretação dos dados de forma sintetizada e organizada com o intuito de refletir sobre a transdisciplinaridade, mediante o estudo da teoria da complexidade no âmbito escolar. Na última etapa, realizou-se o fechamento do trabalho com a descrição das conclusões obtidas. Em relação à discussão, estudos apontam que são necessárias mudanças estruturais no modelo educacional, constituído no paradigma moderno da simplificação. Em observação disso, estudos propõem o desenvolvimento de caminhos alternativos, de acordo com a teoria da complexidade. Como resultado observou-se que entre os caminhos, encontramos o pensamento complexo, que nos conduz a investigar o conhecimento para além das certezas e incertezas acerca das realidades complexas, instigando-nos a construir saberes in/inter/poli/multi/trans/disciplinares. Concluiu-se que a educação contemporânea necessita ser desafiada para que possa desenvolver um sujeito apto a compreender e transformar a sociedade e seu próprio ser. / 88 f.
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Educação e cidadania: Reflexões à luz de Hannah Arendt

Schutz, Jenerton Arlan 14 June 2018 (has links)
Esta pesquisa analisa a relação existente entre a educação e o conceito de cidadania. O objetivo é compreender o conceito de cidadania elaborado por Hannah Arendt em suas obras, em seguida analisar os documentos (Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, Lei de Diretrizes e Bases da Educação de 1996, e os Planos Nacionais de Educação de 2001-2011 e 2014-2024) que regulamentam a educação brasileira e, por fim, analisar e compreender a relação existente entre educação e cidadania, presente em algumas das obras selecionadas de Paulo Freire e Dermeval Saviani. Para que este propósito seja alcançado definiu-se três objetivos específicos: I) Discutir e apresentar o conceito de “cidadania” presente nas obras de Hannah Arendt; II) Compreender a relação que se estabelece entre a educação e o conceito de cidadania nos documentos que regulam a educação brasileira; III) Analisar a relação entre educação e cidadania nas obras selecionadas de Paulo Freire e Dermeval Saviani. Nessa direção, procura-se refletir sobre as possibilidades e, também, as limitações da relação educação-cidadania, exatamente para não torná-la apenas um dogma, afinal, a relação sempre guarda um grau indeterminado, o que exatamente distingue o processo educacional de uma simples domesticação. Ademais, o conceito de cidadania para Hannah Arendt está exclusivamente relacionado à participação política na esfera decisória de poder (esfera pública), na qual o cidadão é denominado “ser político”. Nas conclusões de Arendt, a cidadania é uma dimensão do agir político e, transportar isso para a esfera educacional é “arrancar”, de certo modo, a oportunidade do novo e imprevisível em cada aluno, como se fosse possível e desejável antecipar as possibilidades de deliberação dos futuros cidadãos. Logo, não há cidadania sem participação política. / 95 f.
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O trágico como condição do humano

Silva, Francisco da Cunha January 2009 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Doutorado Interdisciplinar em Ciências Humanas. / Made available in DSpace on 2012-10-24T07:15:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 262422.pdf: 6523561 bytes, checksum: 94464d6d8ea7f9ad6bf54ddc2e418365 (MD5) / Como se explica que um fenômeno histórico singular como a tragédia, concebida de forma original pelos gregos ao final de século VI a.C., com o mérito de abrir um novo espaço no domínio da experiência humana, possa ter sobrevivido por quase três mil anos? Após grandes eventos e rupturas históricas - tais como a longa Idade Média, o Renascimento, o Romantismo, o Iluminismo, as Revoluções Científica e Industrial, as duas Guerras Mundiais... - será ainda possível vincular a tragédia ática com a crescente vulnerabilidade da condição humana no mundo contemporâneo? Será possível a convivência do trágico dentro da configuração cristã do Ocidente? Essas e tantas outras questões são analisadas no concerto desta tese. Dentre os temas privilegiados, destaca-se uma abordagem superficial da trajetória da espécie humana desde os primórdios das primeiras civilizações sedentárias, há cerca de dez mil e quinhentos anos, na tentativa de resgatar indícios do processo de formação da civilização ocidental e, principalmente, das raízes da tragédia grega. É o caso de algumas civilizações do Oriente (origem do culto dionisíaco), da civilização hebraica e, em especial, da Antiguidade grega, o berço da tragédia. Esta é a temática do Capítulo I. Na pesquisa sobre a genealogia da tragédia e do pensamento trágico (Capítulo II), se confere atenção especial aos mitos, deuses e heróis das epopéias homéricas, marcos referenciais da civilização grega primitiva, na qual foram geradas a política (democracia), a tragédia, a comédia, a filosofia e a própria ciência, sob diferentes inspirações e perspectivas. Na análise das semelhanças e contradições dos três grandes trágicos e algumas de suas respectivas obras - Ésquilo (com Oréstia e Prometeu Acorrentado), Sófocles (em seu Édipo Rei) e Eurípides (com Medéia) - merece especial atenção a figura paradigmática de Édipo, tanto para interpretar a essência e os elementos da arte trágica, quanto na perspectiva de uma possível permanência do pensamento trágico na linha do tempo, e na possibilidade de relação com o nosso próprio mundo, em sua reflexão sobre a arte, a filosofia e a própria vida humana. Ao final do capítulo, é feita uma breve incursão do trágico nos domínios da política, da ética e da racionalidade técnica. A abrangência e complexidade do tema que envolve o trágico como condição do humano não permite alcançar, nos limites deste estudo, toda sua extensão e profundidade. Esta reflexão é mediada por alguns pensadores (trágicos ou não), vinculados a uma visão crítica, plural e interdisciplinar; uma visão comprometida com a experiência da liberdade na existência humana.
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Comunicação e trabalho: a ressignificação dos vínculos sociais e dos sentidos do trabalho na contemporaneidade / Comunicação e trabalho: a ressignificação dos vínculos sociais e dos sentidos do trabalho na contemporaneidade

Ferreira Junior, Pedro Roberto 07 October 2010 (has links)
O presente estudo procura sistematizar literatura, dados e informações sobre o processo da comunicação no contexto da sociedade contemporânea em mutação e relacioná-lo com as indicações que apontam as mudanças no sentido do trabalho na organização da vida atual. Assume-se aqui a hipótese de que o processo comunicacional contemporâneo reflete hoje mudanças de valores que se dão na crescente retomada da centralidade da vida humana, ao mesmo tempo em que deslocam e rearticulam os sentidos de compreensão do trabalho. / This study aims at reviewing the literature, data and information on communication process in the context of contemporary society in transformation and relates it to indications that point towards changes in the meaning of work in the organization of current life. It is assumed here the hypothesis that contemporary communication process reflects modifications in values that happen in the human life centrality increase, while moves and readjusts the meanings of work understanding.
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Pensando a condição humana com Freud, Arendt e Lacan / Thinking and human condition with Freud, Arendt, and Lacan.

Fogaça, Marcia Regina 29 August 2011 (has links)
Este trabalho se inscreve entre os muitos que configuram a obra coletiva que têm sido os desenvolvimentos da psicanálise desde Freud e de sua posta em público por Lacan sob a forma de ensino. Trata-se de um exercício de pensamento, acerca do que está sendo denominado condição humana, que incide sobre algumas idéias ou noções em torno das quais, ou no contexto das quais, a noção de autoridade em educação é um elemento a ser considerado. As idéias e noções propostas ao pensamento autoridade, verdade e as esferas pública e privada da vida vêm do campo da política ou, mais precisamente, do pensamento arendtiano sobre política, consistindo assim, uma leitura possível de parte da obra de Hannah Arendt, leitura essa feita da perspectiva da psicanálise. O processo de pensamento sobre tais idéias marcou a direção do trabalho de pesquisa como um encadeamento de articulações entre as noções de autoridade, política, verdade, realidade, impossível, desejo, ética e espaços publico e privado. O fio norteador do pensamento proposto foi uma hipótese acerca do que problematiza a autoridade e, portanto não só a educação, mas talvez mais agudamente a educação é algo que gravita em torno da noção de impossível que Lacan trouxe da lógica para o campo da psicanálise: o que problematiza a autoridade é um desarranjo ou, talvez, um re-arranjo moderno em relação ao impossível convocado pela linguagem. / This work fits into the many works configuring the collective work which has been the developments of Psychoanalysis from Freud and his work put to public by Lacan under the form of teaching. It is an exercise of thinking, about what has been given the name of human condition, incident upon some ideas or notions around which or in the context of which the notion of authority in education is an element to be taken into consideration. The ideas and notions proposed to thinking authority, truth, and the public and private spheres of life come from the field of politics, or, more precisely, from the Arendtian thought about politics, thus consisting of one possible reading of part of Hannah Arendts work, such reading done from the perspective of psychoanalysis. The process of thought about such ideas marked the direction to the research work as a chaining of articulations among the notions of authority, politics, truth, reality, the impossible, desire, ethics, and public and private spaces. The guiding thread to the proposed thinking was a hypothesis around what problematizes authority and, therefore, not only education, but maybe education more acutely is something which orbits around the notion of impossible which Lacan brought from logic to the Field of psychoanalysis: what problematizes authority is a disarrangement, or maybe a modern rearrangement towards the impossible called in by language.
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A dignidade humana e o totalitarismo: um diálogo entre Jacques Maritain, Hannah Arendt e Giorgio Agamben

Luiz, Ramon Perez 05 April 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2015-03-04T21:02:34Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 5 / Nenhuma / A Dignidade Humana e o Totalitarismo: Um Diálogo entre Jacques Maritain, Hannah Arendt e Giorgio Agamben,. Este estudo propõe estabelecer uma conectividade nos pensamento de J. Maritain, H. Arendt e G. Agamben no que diz respeito à dignidade humana e o totalitarismo, extraindo do pensamento destes autores estas duas categorias. Na primeira parte abordaremos o pensamento e contribuição de Jacques Maritain a partir de seu Humanismo Integral, explorar o seu conceito de pessoa denunciando o modelo marxista soviético como paradigma aviltador a dignidade humana. Em um segundo momento, pesquisamos o pensamento de Hannah Arendt, sua contribuição sobre o totalitarismo e os mecanismos de dominação que este se faz valer e a sua condição humana como resposta ao modelo totalitário, especialmente o nazismo. E por fim, Giorgio Agamben, que nos traz no seu Estado de Exceção a prova e os apontamentos de que o totalitarismo continua a ser uma ameaça presente, agora na forma de exceção jurídica. Concluímos que os ensinamentos / Human dignity and the totalitarianism: a dialogue between Jacques Maritain, Hannah Arendt and Giorgio Agamben. This study proposes to establish a connectivity thought j. Maritain, h. Arendt and g. Agambem in respect of human dignity and totalitarianism, extracting thought these two categories of authors. In the first part we will cover the thought and Jacques Maritain, h. Arendt and g. Agamben in respect of human dignity and totalitarianism, extracting thought these two categories of authors. In the first part we will cover the thought and Jacques Maritain contribution from its integral humanism, explore your concept of person denouncing the Soviet Marxist model as paradigm aviltador human dignity. In a second time, we thought xtremeshow Arendt, its contribution on totalitarianism and the mechanisms of domination that asserts and the human response to totalitarian model, especially the Nazism. And finally, Giorgio Agamben, which brings in its state of exception proof and that totalitarianism remains a threat
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Espaço público e cidadania : autoridade, confiança e compromisso

Klein, Maria Isabel Pezzi January 2012 (has links)
Esta tese é uma reflexão sobre os arranjos institucionais que compõem as ordens jurídicas e políticas de nossas democracias ocidentais. Queremos mostrar a urgência de uma virada na perspectiva antropológica, como alternativa para superação da imensa crise pela qual passamos, e, para tanto, a filosofia política de Hannah Arendt foi a inspiração certa. Com a Filósofa, aprendemos que é somente na interação do “eu com os outros” que se concretiza a realidade do mundo humano, garantindo a vitalidade do espaço público, sede, por excelência, da ação política. Enquanto permanecermos presos ao individualismo solipsista, reproduzindo o padrão comportamental daquele a quem Hannah Arendt chama de animal laborans, não poderá existir uma esfera verdadeiramente pública, mas, tão-somente, atividades privadas exibidas em público. O que queremos demonstrar é que a possibilidade de superação dos atuais problemas passa pelo afastamento da violência que destrói o poder e esvazia a autoridade, pelo resgate da confiança dos cidadãos e pela afirmação do compromisso entre governantes e governados. Trata-se de uma concreta mudança na perspectiva antropológica subjacente às estruturas institucionais da comunidade política. Sai de cena o animal laborans, dando lugar ao amável zôon politikón, o ser humano, na sua condição plena, que sabe que a liberdade real só existe neste “estar um com o outro” no espaço público, onde há a necessária confiança e o essencial consentimento dos cidadãos para construir e fazer funcionar as ordens jurídicas e políticas. Voltamos os nossos olhos para o passado, examinando os contornos políticos, jurídicos e sociais dos respectivos espaços públicos, antigo, medieval e moderno, avaliando as consequencias no desenvolvimento de nossa compreensão sobre a cidadania. A alternativa de solução que propomos investe no valor da argumentação jurídica, pois acreditamos que a compreensão humana é o outro lado da nossa capacidade de agir. Sendo assim, defendemos, neste trabalho, a máxima importância da argumentação jurídica como um dos componentes da cidadania ativa capaz de recuperar as densidades éticas, jurídicas e políticas do espaço público, dando legitimidade democrática às suas regras de regência. / The thesis is a careful thought about the political, social and legal system of our western democracies. It shows how we need, as soon as possible, to make na anthropological overturn, like an alternative to get over the immeasurable crisis we are suffering now. In this task, we are supported by Hannah Arendt’s political philosophy. This wonderful thinker taught that we need to treat the others like equals. At least, if we want to build a human life in the world with a real public space where the political action can happen. If animal laborans keeps the control over the public arena, it will not be a truly public sphere, but only a place where private activities are showed. We will get over the problems if we realize that violence destroys the power and the authority. So, we need to rescue the citizen’s trust and the compromise between the Government and people. It is a real change in the anthropological perspective that deeply affects the political, legal and social orders. Aninal laborans gets out of the public scene. He is replaced by a lovely newcomer: zôon politikón, who lives a truly Human Condition. Actually, he lives in a democratic society in which citizens have access to political debate and can themselves be heard in it. He knows that only in this special place, where we are together, a sphere of open and free discussion is possible. The public space is the place where exists the much-needed trust and the common consent of citizens for build and do work the political and legal orders. We outline a historical retrospect scenery of the western political organizations and their public spheres in order to point out the evolution that happened in the societies in face of the several political, legal and social facts that permeated the last centuries. Especially, we emphasize the effects and consequences of that facts in the citizens’s behavior and citizen’s understanding. We consider that it is quite indispensable to enable and improve the legal reasoning, especially the pratical reasoning, because we believe that the human understanding is the other side of our capacity of action. In this way, we defend the great value of legal reasoning for active citizenship. Actually, we believe in this alternative to recover the ethical, legal and political density of public space, legitimating its rules.

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