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Mensageiros divinos na Bíblia Hebráica / Divine messengers in the Hebrew BibleMelo Junior, Irrael Baboni Cordeiro de 20 May 2011 (has links)
A presente dissertação tem por objetivo a realização de uma análise geral dos mensageiros divinos designados pelo termo malakh relatados na Bíblia hebraica. No texto bíblico o termo malakh é empregado por fazer referência a mensageiros humanos e ainda aos enviados sobrenaturais subordinadas a Deus. Todo o primeiro capítulo é reservado à investigação da etimologia do vocábulo em questão. Com o intuito de discernir nitidamente a relação ou até mesmo a oposição entre mensageiros humanos e divinos, o segundo capítulo trata de diversos episódios bíblicos onde homens exercem a função de mensageiros, não somente como portadores de uma mensagens divina, mas também com funções políticas e diplomáticas. Ainda tratando dessa modalidade de mensageiro, é destacada a presença dos profetas e sacerdotes que a despeito de pertencerem à esfera humana, desempenham a função de mensageiros da divindade. A seguir, o terceiro e último capítulo ocupa-se dos mensageiros divinos propriamente ditos, geralmente traduzidos ou compreendidos como anjos. Neste ponto, interpretações relacionadas à identidade, nomenclaturas e funções são destrinchadas pontualmente. Por fim, a atividade do mensageiro bíblico será analisada ainda à luz dos mensageiros correspondentes da literatura do antigo Oriente Médio. / This thesis aims at conducting a general analysis of the divine messengers described by the term malakh reported in the Hebrew Bible. In the biblical text is the term used by malakh refer to human messengers sent to the supernatural and still subordinate to God. The entire first chapter is devoted to the investigation of the etymology of the word in question. In order to clearly discern the relationship or even the opposition between human and divine messengers, the second chapter deals with various biblical episodes where men play the role of messengers, not only as bearers of a divine message, but also with political functions and diplomatic. Still dealing with this type of messenger, it is emphasized the presence of the prophets and priests who despite belonging to the human sphere, play the role of messengers of divinity. Then the third and final chapter deals with the divine messengers themselves, usually translated or understood as \"angels\". At this point, interpretations related to identity, classifications and functions are fleshed out on time. Finally, the activity of biblical Bible will be examined further in light of relevant messengers literature of the ancient Middle East.
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Empréstimos: a influência da língua inglesa na língua hebraica moderna / Loans: the influence of English language in modern hebrew languageCavalcanti, Mônica Regina Lopes 30 September 2009 (has links)
Esta dissertação é um estudo sobre o emprego dos empréstimos de origem inglesa coletados nos dicionários de hebraico Even Shoshan de duas épocas diferentes: 1.969 e 2.003, tendo como base para a coleta deste léxico no contexto histórico de N.S Eisenstadt. O objetivo é observar quais as palavras que podem ser utilizadas para exemplificar a entrada de vocábulos de origem inglesa no léxico da língua hebraica, na edição mais antiga do dicionário. Outro propósito é verificar alguns acréscimos importantes do dicionário de 2.003 e ainda, a permanência ou não dos vocábulos mais antigo na reedição. / This dissertation is a study on the use of loans from English origin collected in the Even Shoshan dictionary of two different periods: 1.969 and 2.003, and as a basis for the collection of the historical context of lexicon NS Eisenstadt. The objective is to observe which words can be used to illustrate the entry of words of English origin in the lexicon of Hebrew, in the oldest edition of the dictionary. Another purpose is to check some important additions to the dictionary in 2.003 and also the presence or not of oldest words in the reprint.
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Suportes e técnicas do conhecimento: a importância da produção do papel na apresentação cartográfica do mundo / Support and knowledge techniques: the importance of production\'s paper in the cartographic representation of the worldNogueira, Magali Gomes 30 September 2009 (has links)
A historiografia considera os séculos XII ao XV como um momento de transição em que uma nova ordem é estabelecida. Inicia-se um processo de expansão de conhecimento sobre o Planeta Terra que permitirá ao Homem avançar na representação de sua forma através de novas técnicas de navegações, confirmando antigas teorias a respeito da forma do meio em que vive. Esse trabalho desenvolve uma pesquisa no sentido de identificar os suportes utilizados pelos humanos neste longo processo em que, ao mesmo tempo, conhecem o outro, a Natureza e se conhecem, construindo uma identidade. Mostramos a transmissão dos elementos necessários as navegações, como bússolas, astrolábios e quadrantes, que vieram do oriente junto com as técnicas de produção do papel verdadeiro. Esses instrumentos e essas técnicas, já utilizados na China, entram na Europa através do processo de expansão islâmica, junto com manuscritos de antigos gregos como Ptolomeu e Euclides, estabelecendo um momento de síntese, expresso, entre outros meios, através das representações cartográficas conhecidas como PORTULANOS, utilizados em Sagres para a navegação em alto mar. Procuramos estabelecer relações entre os produtores do conhecimento científico que possibilitou o passo Navegações e os produtores do suporte deste conhecimento, neste momento o papel, com características de produção necessárias para suprir as necessidades de um mundo em expansão, favorecendo o processo de globalização iniciado no século XV. / The historiography considers the XII to XV century a moment of transition in which a new order is established. There will begin a process of knowledge expansion about the Earth that will permit the man to prove its spherical form through the new navigation techniques, confirming the antiques theories about the shape of the world. This work develops a research in the way of identify the supports used for humans beings in this large process in which the man at the same time knows the other, the nature and himself, building a identity. We show the transmission of the necessary elements to navigation, like magnetic needle, astrolabes and quadrants. They came from Orient at the same time the production techniques of the true paper came. Those instruments and techniques, used already in China, got inside Europe through the Islamic expansions process. It also brought manuscripts of antique Greeks like Ptolomeu and Euclides, establishing a synthesis moment. This moment is expressed, between others manners, through the cartographic representations known like PORTULANOS, used in Sagres to ocean navigations. We seek to establish relationships between the scientific knowledge makers that made possible the navigations and the support makers of this knowledge, in this moment it was the paper, with the necessary productions characteristics to supply the needs of a world in expansion, favoring the globalization process.
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Masora Parva Comparada: Comparação entre as Anotações Massoréticas em Textos da Bíblia Hebraica de tradição Ben Asher em Isaías, capítulos de 1 a 10. / Compared Masora Parva: comparison between the masoretic notes in Ben Asher tradition texts of Hebrew Bible in Isaiah, chapters 1 to 10.Francisco, Edson de Faria 27 May 2002 (has links)
A atividade massorética surgiu aproximadamente no século VII na Babilônia e chegou ao seu auge por volta do século X, com os trabalhos dos massoretas de Tiberíades, Israel, principalmente com o último massoreta da família Ben Asher, Aarão ben Moisés ben Asher. A tradição tiberiense do ramo Ben Asher, entre outras tradições, nunca conheceu uma forma absolutamente uniforme e fixa que não pudesse apresentar algum tipo de divergência ou contradição, seja na vocalização ou na acentuação. A Massorá também apresentava suas próprias diferenças e contradições. Esta pesquisa pretende analisar notas massoréticas divergentes da Masora Parva nos dez capítulos do livro de Isaías em três textos de tradição Ben Asher: o Códice de Alepo A, o Códice de Leningrado B19a (L) e a Biblia Hebraica Stuttgartensia (BHS). Os dois primeiros são os principais manuscritos massoréticos que seguem a tradição Ben Asher e os mais relacionados entre si e além disso, são frutos da atividade massorética ocorrida nos séculos X e XI. A BHS, a principal edição crítica do texto bíblico hebraico surgida no século XX, é baseada no texto e na Massorá de um dos manuscritos Ben Asher, o Códice L. Ao analisar as diferenças nas notas mencionadas, este estudo pretende discutir a razão das divergências das notas massoréticas e os métodos de composição de tais notas por parte dos dois massoretas responsáveis por cada um dos dois manuscritos mencinados, o Códice A e o Códice L. Será analisada também a forma de composição empregada na Massorá da BHS cujo editor, Gérard E. Weil, teve como objetivo fazer um comentário massorético menos contraditório e mais detalhado. O método adotado por Weil é analisado tendo em vista a prática empregada pelos massoretas por volta dos séculos X e XI. / The masoretic activity appeared in circa VII century in Babylon and its pinnacle was in circa X century, with the works of Tiberias masoretes in Israel, especially with the last of the Ben Asher family, Aaron ben Moses ben Asher. The Tiberian masoretic tradition of the Ben Asher branch, amongst other traditions, never had an exact and uniform pattern that would avoid divergence and contradiction both in the vocalization and the marking with accents. The Masorah itself shows its differences and contratitions. This work aims at analysing divergent masoretic notes from Masora Parva in the first ten chapters of the book of Isaiah in three texts of Ben Asher tradition, namely Alepo Codex A, Leningrad Codex B19a (L) and Biblia Hebraica Stuttgartensia (BHS). The first two texts are the most correlated and the main masoretic manuscripts that follow Ben Asher tradition. Furthermore, they are the outcome of the masoretic activity that took place in the X and XI centuries. BHS, the most important critical edition of the Hebrew biblical texts dates from XX century and is based in the text and in the Masorah of one of Ben Asher manuscripts, the Codex L. Analysing the differences in the above-mentioned sources, this work intends to discuss the reasons of the divergences and contraditions in the masoretic notes and the methods of composition of the notes used by two of the main masoretes in charge of the Codex A and the Codex L. The composition of the Masorah of BHS whose editor, Gérard E. Weil, aimed at making a more detailed and less contradictory masoretic commentary will also be analysed. The method adopted by Weil is analysed focusing on the practice of the masoretes in circa X and XI centuries.
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Os 120 anos da vida do homem: uma análise contextual / The 120 years of human life: a contextual analysisHubner, Manu Marcus 14 August 2015 (has links)
Através dos números, os homens são capazes de comparar, ordenar, medir e quantificar tudo o que há à sua volta. Além da sua utilização para a matemática, muitos números receberam significados simbólicos. Na Bíblia Hebraica, os números são freqüentes, e possuem diversas funções e significados. Alguns números se destacam, como é o caso do número cento e vinte, utilizado para medidas ou contagens de tempo, espaço (áreas ou territórios), peso, pessoas ou animais. Este número figura no Livro do Gênese (6:3), como medida de tempo, no momento em que um limite de cento e vinte anos é decretado como expectativa máxima de vida do homem uma punição às transgressões do homem, falível e mortal, comparável à expulsão de Adão e Eva do Jardim do Éden (Gn 3:23-24) ou à diversificação das línguas faladas durante o episódio da Torre de Babel (Gn 11:7). Este decreto é estabelecido em uma interpolação de uma narrativa lacônica, aparentemente mitológica, em que seres conhecidos como filhos de Deus se relacionam com as filhas dos homens, dando origem a descendentes conhecidos como gigantes ou heróis. O número cento e vinte está relacionado ao período de cento e vinte anos em que Noé construiu a arca para sobreviver ao dilúvio (Gn 6), aos cento e vinte dias em que Moisés esteve sobre o Monte Sinai em três períodos de quarenta dias cada (Ex 24:12-18, 32:15, 30-31, 34:4, 29), como também ao período de três gerações convencionais de quarenta anos cada, exemplificado pelo pacto de Deus com o povo de Israel: ...guardes todos os Seus estatutos e os Seus preceitos que eu te ordeno tu, teu filho e o filho de teu filho... (Dt 6:2). Assim, apesar de que o número cento e vinte possui uma quantidade enorme de divisores, sua subdivisão em três períodos ou gerações de quarenta anos cada possui um simbolismo que instiga a investigação. / Through the numbers, men are able to compare, sort, measure and quantify everything there is around them. Besides their use for mathematics, many numbers have symbolic meanings. In the Hebrew Bible, numbers are frequent, and have different functions and meanings. Some numbers are highlighted, such as the number one hundred and twenty, used to measure or counting of time, space (areas or territories), weight, people or animals. This number can be found in the Book of Genesis (6:3), as a measure of time, at the moment when a limit of one hundred and twenty years is decreed as the maximum life expectancy of man a punishment for man\'s transgressions comparable to the expulsion of Adam and Eve from the Garden of Eden (Gen. 3:23-24) or the confusion of speech during the episode of the Tower of Babel (Gen. 11:7). This decree is established on an interpolation of a seemingly mythological, laconic narrative in which beings known as the \"sons of God\" had relationships to the \"daughters of men\", giving rise to offspring known as \"giants\" or \"heroes\". The number one hundred and twenty is related to the period of one hundred and twenty years in which Noah built the ark to survive the flood (Gen. 6), to one hundred and twenty days in which Moses was on Mount Sinai in three forty-day periods each (Ex 24 :12 -18 , 32:15 , 30-31 , 34:4, 29), as well as the conventional period of three generations of forty years each, exemplified by the covenant of God with the people of Israel: \" ... keep all His rules and laws that I am prescribing to you you, your children and your childrens children\" (Deut. 6:2). Thus, although the number one hundred and twenty has a huge amount of dividers, its subdivision into three periods or generations of forty years each has a symbolism that instigates the investigation.
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Língua e identidade: função da língua hebraica (segunda língua) no ensino-aprendizagem das escolas judaicas de São Paulo / Language and identity: the role of the Hebrew language (second language) on the teaching-learning process of Jewish schools of São PauloSzuchman, Esther 08 December 2011 (has links)
Este trabalho propõe-se a investigar e refletir, de uma perspectiva discursiva, a função da língua hebraica/segunda língua no processo de ensino-aprendizagem e os principais fatores que incidem neste processo de identificação/identidade, no atual contexto social-histórico da coletividade judaica de São Paulo, representada em sua heterogeneidade pelas escolas judaicas comunitárias: secular/laica e religiosa. A partir do discurso didático-pedagógico que permeia as escolas judaicas comunitárias sobre a língua hebraica, instituída como matéria regular obrigatória na grade escolar na atualidade, visamos a analisar, através dos recortes de falas de exalunos, professores e diretores, filiações simbólicas imaginárias que constituem seus processos de identificação com a língua hebraica em sua estreita relação com a história, a memória e a linguagem. Para tanto, em nosso gesto de análise recortamos as sequências discursivas obtidas no nosso questionário sobre identificação/identidade linguístico-cultural, a partir de posições-sujeito e da representação imaginária dos ex-alunos, professores e diretores da escola religiosa e secular/laica desdobradas em suas relações contraditórias em torno de saberes sobre língua hebraica no processo de ensino-aprendizagem. Neste recorte específico de saberes buscamos analisar a relação do sujeito com a língua do outro na sociedade e na história. Colocamos em causa nessas análises a concepção de sujeito, de identificação/identidade e o ensino-aprendizagem de segundas línguas/língua estrangeira. Por fim, propomos um olhar sobre o ensino-aprendizagem da língua hebraica, evidenciando a complexidade da relação do sujeito consigo mesmo, com a língua do outro enquanto ser/estar entre línguas. Trata-se do sujeito compreendido em sua heterogeneidade e na sua contradição inerente, como também em determinações histórico-sociais e culturais permeadas pelo inconsciente e pela ideologia que lhe são próprios. Nessa perspectiva a subjetividade contemporânea se produz como um movimento na história com seus deslocamentos e determinações entre o dentro e o fora, o mesmo e o diferente, entre o outro das línguas, espaço de necessárias (re) acomodações na impossibilidade de tudo dizer. / This study aims to investigate and reflect, from a discursive perspective, upon the role of the Hebrew language as a second language on the teaching-learning process and the main factors that influence this process of identification / identity in the current socialhistorical context of the Jewish community of Sao Paulo represented in its heterogeneity by both secular and religious Jewish Community schools. We aim, from the didactic-pedagogical discourse that permeates the Jewish community schools Hebrew language teaching, which is mandatory as a regular subject in grade school today, to analyse from interviews of former students, teachers and principals, imaginary symbolic affiliations which constitute their identification processes with the Hebrew language in its close relationship to history, memory and language. To do so, in our analysis, we study the discursive sequences obtained in our questionnaire about the linguistic - cultural identity / identification, from subjectpositions and the imaginary representation of former students, teachers and principals from secular and religious schools developed in their contradictory relations around knowledge of the Hebrew language in the teaching learning process. In this specific study of this knowledge we seek to analyze the subject\'s relationship to the language of the \"other\" in society and history. We question in these analyses the conception of subject, identification / identity and the teaching - learning of second / foreign languages. Finally, we propose to look at the teaching-learning of a second language, highlighting the complexity of the subject\'s relationship with themselves and with the other\'s language, as the act of being between languages. We view the subjects in their heterogeneity and in their inherent contradiction, as well as historical/social and cultural determinations permeated by their unconsciousness and their ideology. From this perspective, the contemporary subjectivity is produced as a movement in history with its dislocations, and determinations between the in and out, the same and the different, between the other in the languages, a space of necessary re- accommodations in the impossibility to say everything.
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Os 120 anos da vida do homem: uma análise contextual / The 120 years of human life: a contextual analysisManu Marcus Hubner 14 August 2015 (has links)
Através dos números, os homens são capazes de comparar, ordenar, medir e quantificar tudo o que há à sua volta. Além da sua utilização para a matemática, muitos números receberam significados simbólicos. Na Bíblia Hebraica, os números são freqüentes, e possuem diversas funções e significados. Alguns números se destacam, como é o caso do número cento e vinte, utilizado para medidas ou contagens de tempo, espaço (áreas ou territórios), peso, pessoas ou animais. Este número figura no Livro do Gênese (6:3), como medida de tempo, no momento em que um limite de cento e vinte anos é decretado como expectativa máxima de vida do homem uma punição às transgressões do homem, falível e mortal, comparável à expulsão de Adão e Eva do Jardim do Éden (Gn 3:23-24) ou à diversificação das línguas faladas durante o episódio da Torre de Babel (Gn 11:7). Este decreto é estabelecido em uma interpolação de uma narrativa lacônica, aparentemente mitológica, em que seres conhecidos como filhos de Deus se relacionam com as filhas dos homens, dando origem a descendentes conhecidos como gigantes ou heróis. O número cento e vinte está relacionado ao período de cento e vinte anos em que Noé construiu a arca para sobreviver ao dilúvio (Gn 6), aos cento e vinte dias em que Moisés esteve sobre o Monte Sinai em três períodos de quarenta dias cada (Ex 24:12-18, 32:15, 30-31, 34:4, 29), como também ao período de três gerações convencionais de quarenta anos cada, exemplificado pelo pacto de Deus com o povo de Israel: ...guardes todos os Seus estatutos e os Seus preceitos que eu te ordeno tu, teu filho e o filho de teu filho... (Dt 6:2). Assim, apesar de que o número cento e vinte possui uma quantidade enorme de divisores, sua subdivisão em três períodos ou gerações de quarenta anos cada possui um simbolismo que instiga a investigação. / Through the numbers, men are able to compare, sort, measure and quantify everything there is around them. Besides their use for mathematics, many numbers have symbolic meanings. In the Hebrew Bible, numbers are frequent, and have different functions and meanings. Some numbers are highlighted, such as the number one hundred and twenty, used to measure or counting of time, space (areas or territories), weight, people or animals. This number can be found in the Book of Genesis (6:3), as a measure of time, at the moment when a limit of one hundred and twenty years is decreed as the maximum life expectancy of man a punishment for man\'s transgressions comparable to the expulsion of Adam and Eve from the Garden of Eden (Gen. 3:23-24) or the confusion of speech during the episode of the Tower of Babel (Gen. 11:7). This decree is established on an interpolation of a seemingly mythological, laconic narrative in which beings known as the \"sons of God\" had relationships to the \"daughters of men\", giving rise to offspring known as \"giants\" or \"heroes\". The number one hundred and twenty is related to the period of one hundred and twenty years in which Noah built the ark to survive the flood (Gen. 6), to one hundred and twenty days in which Moses was on Mount Sinai in three forty-day periods each (Ex 24 :12 -18 , 32:15 , 30-31 , 34:4, 29), as well as the conventional period of three generations of forty years each, exemplified by the covenant of God with the people of Israel: \" ... keep all His rules and laws that I am prescribing to you you, your children and your childrens children\" (Deut. 6:2). Thus, although the number one hundred and twenty has a huge amount of dividers, its subdivision into three periods or generations of forty years each has a symbolism that instigates the investigation.
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\'À semelhança de homem e mulher\': um estudo sobre a representação humana em Dura Europos à luz do interdito bíblico / In the likeness of man and woman: a study on human representation in Dura Europos in the light of the Biblical injunctionKarina Santos de Oliveira 13 November 2015 (has links)
Este trabalho apresenta as conclusões de nosso estudo sobre a representação humana nos afrescos da sinagoga de Dura Europos, datada do século III EC, na Síria, à luz do interdito bíblico do Decálogo (Ex 20, 4-5; Dt 5, 8-9) onde se estabelece que os israelitas não devem fazer para si imagem de escultura, e reiterado pelo versículo Dt 4,16, onde se afirma que os israelitas não devem fazer alguma imagem esculpida na forma de ídolo, semelhança de homem e mulher. Inicia-se explicando o significado desse interdito e como ele se apresenta nos livros da Bíblia Hebraica que abordam a questão da confecção de imagens e idolatria. A análise dos textos bíblicos e da bibliografia de referência sobre o tema possibilita inferir que o interdito não proibia a confecção de todo tipo de representação humana, mas somente aquelas fabricadas para adoração. Segue-se a essa análise uma contextualização da representação humana pelos israelitas na Antiguidade, desde o período pré-monárquico até o século III EC, o século em que a sinagoga de Dura Europos é construída e adornada com afrescos representando cenas bíblicas. O objetivo é criar uma conexão entre o interdito da Bíblia Hebraica e a história judaica, que levou ao desenvolvimento de um conjunto de sinagogas no final desse período, no qual Dura Europos está inserida, nas quais encontramos a representação humana na forma de afrescos em paredes ou pisos mosaicos. A pesquisa bibliográfica sobre os vestígios arqueológicos do período demonstra que os israelitas produziram tanto as imagens permitidas como aquelas consideradas interditas e sofreram influências externas que levaram à concepção da sinagoga de Dura Europos. Por último, formulamos uma apresentação dos afrescos dessa sinagoga e procuramos verificar qual o significado que os estudiosos atribuíram a eles. A partir dessa análise foi possível concluir que a representação humana nos afrescos da sinagoga de Dura Europos não contrariava o interdito bíblico, pois não tinha propósito de adoração, e sim uma finalidade didática. A intenção era transmitir um ensinamento e reforçar a identidade da comunidade judaica a partir da reprodução de cenas que retratavam a história da salvação israelita. A rememoração dos momentos gloriosos do passado visava criar expectativas positivas sobre o futuro, mediante uma situação presente preocupante em relação à sobrevivência da comunidade judaica de Dura Europos e do judaísmo em si. / This paper presents the findings of our study on human representation in the frescoes of Dura Europos synagogue, dating from the third century CE, in Syria, in the light of the biblical injunction of the Decalogue (Ex 20: 4-5; Deuteronomy 5: 8-9 ) which establishes that the Israelites should not do for themselves \"graven image\", and reaffirmed by the verse Deuteronomy 4:16, which says that the Israelites should not make a graven image in the form of idol, \"likeness of man and woman \". It begins by explaining the meaning of this decree and how it appears in the books of the Hebrew Bible that address the issue of making images and idolatry. The analysis of biblical texts and reference bibliography on the subject allows us to infer that the injunction did not prohibit the manufacture of all types of human representation, but only those made for worship. It follows that analysis a contextualization of human representation by the Israelites in ancient times, from pre-monarchical period to the third century CE, the century in which the Dura Europos synagogue is built and adorned with frescoes depicting biblical scenes. The goal is to create a connection between the decree of the Hebrew Bible and Jewish history, which led to the development of a set of synagogues at the end of that period, in which Europos Dura is inserted, in which we find human representation in the form of frescoes on walls or mosaic floors. The literature on archaeological relics from the period shows that the Israelites both produced images allowed as those considered prohibited and experienced external influences that led to the conception of Dura Europos synagogue. Finally, we formulate a presentation of the frescoes that synagogue and try to find what the meaning that scholars have attributed to them. From this analysis it was concluded that the human representation in the frescoes of Dura Europos synagogue was not contrary to biblical injunction so I had no way of worship, but rather a didactic purpose. The intention was to convey a teaching and reinforcing the identity of the Jewish community from the reproduction of scenes depicting the history of Israel\'s salvation. The remembrance of the glorious moments of the past aimed at creating positive expectations about the future, by a worrying current situation regarding the survival of the Jewish community of Dura Europos and of Judaism itself.
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A influência da tradição na tradução e interpretação de Isaías 52.13-53.12 / The influence of tradition in the translation and interpretation of Isaiah 52.13-53.12Jose Ribeiro Neto 07 May 2014 (has links)
Esta pesquisa procura analisar a influência da tradição na tradução e interpretação da perícope de Isaías 52.13-53.12. Inicialmente esta pesquisa discute a teoria de Eugene A. Nida, que tem sido a principal teoria nas discussões de tradução da Bíblia. Juntamente com a análise da teoria de Nida analisou-se também as principais discussões sobre tradução de outras vertentes acadêmicas e o uso das mesmas pelas principais tradições religiosas: judaicas, católicas e protestantes. Por meio de estudo de casos específicos de tradução dessas diversas correntes religiosas analisou-se as influências teológicas na tradução de textos tais como Isaías 14.12 na tradição protestante, Isaías 9.5-6 na tradição judaica. A pesquisa abordou o uso da paráfrase como meio utilizado pelas tradições religiosas para defender suas doutrinas em textos sensíveis da Bíblia Hebraica, bem como o poder da tradição interpretativa como interferência na produção de traduções alinhadas às posições teológicas das respectivas tradições. A pesquisa procura delinear de forma breve, a história dos princípios de interpretação da tradição cristã e do judaísmo rabínico. As principais versões produzidas por essas tradições interpretativas: LXX, Vulgata, Targum e Peshitta foram expostas como produtos dessas tradições interpretativas e a perícope de Isaías 52.13-53.12 nessas antigas versões e no Novo Testamento, também como produtos de influência das diferentes tradições interpretativas do cristianismo e do judaísmo rabínico. Por fim, o trabalho busca mostrar como o texto da perícope de Isaías 52.13-53.12 foi tratado nas fontes antigas do judaísmo rabínico e do cristianismo e os efeitos dessas tradições interpretativas em duas versões modernas da Bíblia Hebraica. A de linha judaica, conhecida como Bíblia Hebraica da Editora e Livraria Sêfer e a de linha protestante, denominada Nova Bíblia Viva / This research analyzes the influence of tradition in the translation and interpretation of the pericope of Isaiah 52:13-53:12. Initially, this research discusses the theory of Eugene A. Nida, who has been the leading theory in discussions of Bible translation. Along with the analysis of the theory of Nida analyzed also the main discussions on translation of other academic aspects and their use by major religious traditions: Jewish, Catholic and Protestant. Through case studies of specific translation of these various religious currents analyzed the theological influences in the translation of texts such as Isaiah 14:12 in the Protestant tradition, Isaiah 9:5-6 in Jewish tradition. The study addressed the use of paraphrase as a means used by the religious traditions to defend their doctrines in sensitive texts of the Hebrew Bible, as well as the power of the interpretive tradition as interference in the production of translations aligned theological positions of the respective traditions. The research seeks to outline briefly the history of the principles of interpretation of the Christian tradition and rabbinic Judaism. The main versions produced by these interpretive traditions: LXX, Vulgate, Targum and Peshitta were exposed to products of these interpretive traditions and the pericope of Isaiah 52:13-53:12 those old versions and the New Testament, as well as products of the influence of different interpretive traditions of Christianity and rabbinic Judaism. Finally, the work seeks to show how the text of the pericope of Isaiah 52:13-53:12 was treated in the ancient sources of rabbinic Judaism and Christianity and the effects of these two interpretive traditions in modern versions of the Hebrew Bible. The line Jewish Hebrew Bible known as the Publisher and Bookstore Sefer and Protestant line called New Living Bible
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Um olhar sobre o simbolismo mágico-religioso no livro de êxodo / A glance over the magic-religious symbolism in the book of exodusCarlos Augusto Vailatti 14 April 2016 (has links)
A presente tese visa analisar algumas passagens bíblicas do livro de Êxodo, situadas especialmente entre os capítulos 4 a 14, a partir do referencial teórico do simbolismo mágico-religioso. Para alcançar esse propósito, dividiremos a nossa pesquisa em quatro partes. Em primeiro lugar, buscaremos compreender o significado do símbolo, bem como a sua importância para a Bíblia Hebraica como um todo e, especialmente, para o livro de Êxodo. Em segundo lugar, dissertaremos sobre o significado da magia e da religião, percorreremos as principais teorias antropológicas e sociológicas a esse respeito e, então, justificaremos o emprego do termo composto mágico-religioso em nossa pesquisa. Em terceiro lugar, discorreremos sobre o fenômeno do mágico-religioso na Bíblia Hebraica. Por fim, em quarto e último lugar, com o auxílio do instrumental simbólico mágico-religioso previamente construído, apresentaremos a nossa tradução e respectiva exegese de alguns trechos do livro de Êxodo, compreendidos entre os capítulos 4 a 14. Para isso, nos basearemos no texto hebraico massorético presente na edição crítica padrão do Tanakh, isto é, a Biblia Hebraica Stuttgartensia, editada por Karl Elliger e Wilhelm Rudolph, a qual encontrase atualmente em sua quinta edição revisada. Com esse trabalho pretendemos contribuir para os estudos concernentes à Bíblia Hebraica e, sobretudo, ao livro de Êxodo. / This thesis aims to analyze some biblical passages of the book of Exodus, especially situated between chapters 4-14, from the theoretical framework of magicreligious symbolism. To achieve this purpose, we will divide our research into four parts. First, we will seek to understand the meaning of the symbol, as well as its importance to the Hebrew Bible as a whole and especially to the book of Exodus. Second, we will discourse about the meaning of magic and religion, we will cover the main anthropological and sociological theories about it and then we justify the use of the compound term magical-religious in our research. Third, we will discuss on the phenomenon of the magical-religious in the Hebrew Bible. Finally, in fourth and last place, with the help of magical-religious symbolic instrumental previously constructed, we will present our translation and its exegesis of some excerpts from the book of Exodus, ranging from chapters 4 to 14. For this, we will base on the Hebrew Masoretic text present in the standard critical edition of the Tanakh, that is, the Biblia Hebraica Stuttgartensia, edited by Karl Elliger and Wilhelm Rudolph, which is currently in its fifth edition revised. With this work we intend to contribute to the studies concerning the Hebrew Bible and especially the book of Exodus.
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