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A microinjeção de angiotensina II na amígdada medial reduz o comportamento sexual em ratas

Cecconello, Ana Lúcia January 2005 (has links)
A Angiotensina II (Ang II) é um octapeptídeo que exerce múltiplas ações centrais e periféricas, entre as quais a modulação de alguns tipos de comportamentos. Estudos prévios demonstram que microinjeções de Ang II na amígdala medial (MeA) diminui o comportamento sexual em ratos machos. Para testar a hipótese de que a Ang II central está envolvida na modulação do comportamento sexual em fêmeas, este peptídeo foi injetado na MeA em ratas. Para isto foram utilizadas ratas Wistar adultas nas quais foram implantadas cânulas guias bilateralmente na amígdala medial por estereotaxia. Após a cirurgia estereotáxica, as ratas foram divididas em seis grupos experimentais: salina - controle (n = 11), 10 pg de Ang II (n = 10), 25 pg de Ang II (n = 11), 50 pg de Ang II (n = 11), 100 pg de Ang II (n = 11) e 200 pg (n = 11) . As microinjeções (0,3 μl) na amígdala medial foram realizadas na noite do proestro, quinze minutos antes do registro de comportamento sexual. O registro comportamental consistiu na observação da fêmea em proestro junto a um macho adulto por 15 minutos Os parâmetros comportametais analisados foram: quociente de lordose (número de lordose/número de montas), freqüência e duração de locomoção. Na manhã seguinte ao registro comportamental foi contado o número de óvulos destas fêmeas. Os resultados mostraram uma redução significativa no quociente de lordose nos grupos que receberam as doses de 100 e 200 pg de Ang II , enquanto que os demais grupos não apresentaram diferença significativa quando comparados com o controle. Este efeito parece não ser devido a uma inibição comportamental geral, pois tanto a freqüência como a duração de locomoção não demonstraram alterações significativas. Estes dados sugerem que a Ang II participa da modulação do comportamento sexual em ratas via MeA. / Angiotensin II (Ang II) is a regulatory peptide well known for its role in the control of fluid balance and cardiovascular function. Previous studies showed that the microinjection of this peptide intraventricular or into the medial amygdala (MeA) decreased sexual behavior in male rats. To test the hypothesis that brain Ang II is involved in the modulation of sexual behavior in female rats, this peptide was injected into the medial amygdaloid nucleus (MeA). The sexual behavior of female adult rats (lordosis reflex) was evaluated, 15 min after bilateral microinjection (0,3 μl) of saline - control and 5 doses of Ang II: 10 ,25, 50, 100 and 200 pg. Data (means ± SEM) were analized using a one-way ANOVA test. Pos hoc analyzes was performed using the Newman-Keuls test. Statistic significance was defined as p <0,05. The doses of 100 and 200 pg Ang II caused inhibition of lordosis quotient – LQ (number of lordosis/ number of mouts). However, this peptide no had effects on the frequency and duration of general locomotor behaviour or on ovulation as compared to saline group. These data suggest that Ang II, in MeA, could exert a neuromodulatory effects on sexual behaviour in female rats.
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Irbesartana reduz trombose e resposta vascular à lesão mecânica em modelo animal de lesão endotelial e hipercolesterolemia

Mello, Alex Gules January 2005 (has links)
Introdução: o controle parcial das ações da angiotensina II (Ang-II) pode ser realizado pelo uso de bloqueadores do receptor da angiotensina II (BRA). Seus efeitos pró-aterogênico e prótrombótico têm sido alvo de estudos clínicos e experimentais na literatura científica internacional. Objetivos: avaliar os efeitos antiateroscleróticos e antitrombóticos de bloqueador do receptor da angiotensina II, a irbesartana, em modelo experimental de trombose arterial em coelhos submetidos à desendotelização aórtica e dieta rica em colesterol. Material e Métodos: foram analisados cinqüenta e dois coelhos Nova Zelândia, machos, brancos e pesando, em média, 2,96kg. Todos os animais foram submetidos à desendotelização aórtica por cateter Fogarty 3F e, a seguir, divididos em dois grupos. Ao grupo de tratamento ativo foi administrado irbesartana, na dose de 37,5mg⁄dia, via oral, e, ao grupo controle, placebo. Ambos os grupos receberam, durante vinte e oito dias, dieta rica em colesterol 0.33%. Ao final deste período, os animais foram mortos, após receberem tratamento indutor de trombose à base de veneno da víbora Russelis e adrenalina. Resultados: no grupo irbesartana, oito dos vinte e sete animais (29.6%) desenvolveram trombose arterial, comparativamente a quatorze dos vinte e cinco (56%) no grupo controle (p=0.064). A extensão média de trombose arterial, avaliada por vídeoplanimetria, foi de 78,3±111,4 mm2 no grupo controle, e 10,7±24,5 mm2, no grupo irbesartana (p=0.010). Ocorreu uma redução significativa das lesões ateroscleróticas caracterizadas por fibrose da íntima, fibrose da média e no escore global de lesão vascular nos animais que receberam irbesartana. No grupo irbesartana, a média do colesterol total foi 419.9 ± 377 mg/dl e, no grupo controle, 702.6 ± 279 mg/dl (P=0.004), LDL 340,6 ± 338 mg/dl e 561,7 ± 247 mg/dl (P=0.013), triglicérides 57,8± 28 mg/dl e 107,8± 19 mg/dl (P<0,001) e HDL 163,9 ± 115 mg/dl e 117,5 ± 184 mg⁄dl (P=NS) respectivamente. Conclusões: a irbesartana melhorou o perfil lipídico, reduziu a extensão da trombose arterial e o escore de resposta à lesão vascular, neste modelo experimental de lesão endotelial química e mecânica associados à hipercolesterolemia e vasoconstricção.
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Angiotensina II bloqueia a consolidação e a evocação de memórias aversivas

Kerr, Daniel Shikanai January 2004 (has links)
O sistema renina - angiotensina tem um papel importante e bem descrito na modulação do sistema cardiovascular. Sua participação em processos cognitivos tem sido assunto de diversos trabalhos. É de particular interesse a modulação da memória pela ação de seus metabólitos funcionais, angiotensina II (AII) e IV (AIV), no sistema nervoso central. Apesar dos diversos trabalhos abordando o assunto, o papel da AII no processamento da memória continua controverso. Para tentar aprofundar essa questão utilizamos o paradigma da esquiva inibitória de uma única sessão em conjunto com a infusão intra-hipocampal de AII, AIV, e antagonistas AT1 ou AT2. Ratos foram implantados com cânulas na região CA1 do hipocampo dorsal, alguns dias depois da cirurgia foram treinados em uma tarefa de esquiva inibitória e, em tempos diferentes após o treino, foram infundidos com veículo ou uma das drogas descritas acima. Os animais foram testados 3 ou 24 h após o treino; no primeiro caso para avaliar memória de curta duração (STM) e para avaliar memória de longa duração (LTM) no segundo. Verificou-se um efeito amnésico para a AII na consolidação da LTM e STM quando infundida imediatamente ou 30 min pós-treino, e na evocação da LTM quando infundida 15 min antes do teste. O efeito amnésico da AII parece ser modulado exclusivamente por sua ação em receptores AT2, não tendo participação nem receptores AT1, nem sua conversão endógena em AIV. A AII endógena não parece ter qualquer participação na formação da memória de esquiva inibitória.
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EFEITOS Antioxidantes do Ácido Rosmarínico Sobre Sistema Renina Angiotensina em Modelo Experimental de Parkinson

MELO, J. M. L. 18 March 2018 (has links)
Made available in DSpace on 2018-08-01T21:35:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_12340_Dissertação_João Marcos Lira de Melo.pdf: 1377215 bytes, checksum: 6a580a7f42211627bcef208e1b7e259a (MD5) Previous issue date: 2018-03-18 / O ácido rosmarínico (AR) é o componente químico de plantas muito utilizadas no meio medicinal, como alecrim, salvia, entre outras. Sua capacidade antioxidante é estudada como uma via alternativa natural para o tratamento de diversas doenças, mas o seu efeito sobre o sistema renina angiotensina (SRA) no modelo de Parkinson no sistema nervoso central ainda é pouco conhecido. Diante disso, o presente estudo tem como objetivo averiguar a influência do AR sobre o SRA no tronco encefálico de camundongos da linhagem C57bl/6 afetados pela toxina MPTP. Os animais foram tratados com a toxina MPTP (30 mg/Kg) para indução da doença de Parkinson, sendo que um grupo recebeu a toxina e o outro além do MPTP foi administrado o AR na dose 20 mg/Kg, via oral por 14 dias. Animais controle foram divididos em um grupo CON, outro grupo recebeu somente AR na dose 20 mg/Kg (grupo AR). A avaliação do peso dos órgãos dos animais demonstrou alteração significativa no peso do fígado e alterações histomorfométricas nos rins. A expressão proteica das proteínas antioxidantes (SOD e catalase) não demonstrou diferenças significativas entres os grupos. Não foi observadas diferenças entres os grupos na expressão da ECA1. Observou-se uma redução significativa na expressão do receptor AT2 no grupo MPTP, e houve um aumento significativo no grupo MPTP/AR. Estes resultados mostram um efeito protetor antioxidante e regulador do AR sobre o SRA. Dessa forma os resultados evidenciam que o AR pode ser uma via de estudo promissora para a busca de novos meios de tratamentos para doenças que alteram o sistema renina angiotensina.
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Eficacia da epinefrina, norepinefrina e angiotensina II ana ressuscitação cardiopulmonar : estudo experimental na fibrilação ventricular

Araújo, Sebastião, 1954- 08 June 1996 (has links)
Orientador: Renato Giuseppe Giovanni Terzi / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-07-21T08:15:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Araujo_Sebastiao_D.pdf: 3512181 bytes, checksum: 8417e2b95ebaf3d507423e51a156f9b0 (MD5) Previous issue date: 1996 / Resumo: O aumento do tônus arterial periférico com drogas alfa-adrenérgicas é de vital importância para a elevação da pressão de perfusão coronariana (PPCor) e a restauração da circulação espontânea (RCE) durante as manobras de ressuscitação cardiopulmonar (RCP). Nós estudamos, comparativamente a um grupo placebo, a eficácia da Epinefrina (EPI - droga alfa-adrenérgica padrão), da Norepinefrina (NOR - droga alfa-adrenérgica alternativa) e da Angiotensina II (AlI - droga vasopressora não-adrenérgica) em aumentar a PPCor e as taxas de RCE, num modelo canino de RCP- TF da fibrilação ventricular (FV). Quarenta animais mestiços, de ambos os sexos, pesando 12.0 i: 3.7 Kg, préanestesiados com Inoval (2 rnl) e anestesiados com tiopental (20 mgIKg), foram intubados orotraquealmente e. ventilados com ar (VC: 20 ml/Kg; FR: 15 ciclos/min). A pressão aórtica (P Ao), a pressão de átrio direito (P AD) e o eletrocardiograma (ECG) foram registrados continuamente. A parada cardíaca em FV foi induzida eletricamente (4 V, 60 Hz, 500 mA), através de um cabo de marcapasso bipolar posicionado transvenosamente em VD. As manobras manuais de RCP a tórax fechado (1 ventilação/ 5 compressões torácic.as) foram iniciadas 10 minutos após o início da FV. Os animais, divididos em 4 grupos iguais, receberam então, IV ~m bolo, após 2 minutos de RCP básica: Salina, 10 rnl (grupo A); Angiotensina lI, 0.1 mgIKg (grupo B); Epinefrina, 0.2 mgIKg (grupo C) e Norepinefrina, 0.2 mgIKg (grupo D). As tentativas de desfibrilação foram iniciadas 2 minutos após a administração das drogas, com choques espaçados de 15 segundos entre um e outro, até a obtenção de um ritmo eletrocardiograficamente viável ou até atingir o máximo de 6 choques liberados. Os valores da PPCor mensurados no período-controle nos grupos A, B, C e D foram, respectivamente: 113.5 i: 21.3; 109.8 i: 14.0; 117.5 i: 18.9 e 108.8 i: 19.7 mmHg (p = NS). Ao fmal dos 10 min de FV a PPCor era virtualmente nula em todos os 4 grupos de animais. Ao fmal do 2Q min de RCP básica, os valores mensurados de PPCor nos mesmos grupos foram, respectivamente: 7.6 :t 9.8; 6.4 :t 2.9; 8.0 :t 6.2 e 10.2 :t 4,7 mmHg (p = NS). Ao mal do 4Q min de RCP (2 min após a administração das drogas), os valores mensurados da PPCor nos grupos A, B, C e D foram, respectivamente: 11.2:t 14.2; 36.2 :t 9.9; 14.0 :t 7.6 e 27.0 :t 13.2 mmHg (p = 0.0003, grupos B e D em relação aos grupos A e C). A RCE foi obtida em 1/10 animais no grupo A (10%); 8/10 no grupo B (80%); 1/10 no grupo C (10%) e 7/10 animais no grupo D (70%). Diferenças estatisticamente significativas foram encontradas comparando-se os grupos B e D com A e C (p = 0.0004 e p = 0.002, respectivamente). A Angiotensina II (0.1 mg!Kg) e a Norepinefrina (0.2 mg!Kg) mostraram-se significativamente eficazes em aumentar a PPCor e as taxas de RCE, enquanto a Epinefrina (0.2 mg!Kg) não se mostrou superior ao placebo, neste modelo canino de RCP na fibrilação ventricular prolongada. Estes achados indicam a necessidade de maiores investigações quanto ao papel ,de drogas vasopressoras alternativas à EPI para uso na RCP, especialmente as não adrenérgicas como a Angiotensina lI / Abstract: The augmentation of peripheral vascular tone, by using alpha-adrenergic drugs, is vital for elevation of coronary perfusion pressure (CorPP) and for restoration of spontaneous circulation (ROSC) during cardiopulmonary resuscitation (CPR). We studied, comparatively to a placebo group, the efficacy of Epinephrine (the standard alpha-adrenergic drug), Norepinephrine (an altemative alpha-adrenergic drug) and Angiotensin-1I (a non-adrenergic vasopressor drug) for increasing CorPP and ROSC rates, in a canine model of closed-chest CPR (CC-CPR) from ventricular fibrillation (VF). Forty mongrel dogs, both sexes, weighing 12.0 :t 3.7 Kg, preanaesthetized with inoval (2 00) and anaesthetized with thiopental (20 mg/Kg), were orotracheally "intubated and ventilated wi~h air (TV: 20 m1/Kg; RR: 15/min). Thoracic aortic pressure (AoP), right atrial pressure (RAP) and the electrocardiogram (EKG) were continuously recorded. VF was induced by passing a low voltage electrical current (4 V, 60 Hz, 500 mA) through a pacing wire transvenously positioned into the right ventricle cavity. Manual closed-chest CPR (1 ventilationl 5 chest compressions) was initiated 10 min after the beginning of the VF. The animaIs were then divided into four equal groups and they received by a central IV line, in bolus, at the end !of the second minute of basic CC-CPR: Saline, 10 00 (group A); Angiotensin lI, 0.1 mg/Kg (group B); Epinephrine, 0.2 mg/Kg (group C) and Norepinephrine, 0.2 mg/Kg (group D). Defibrillation attempts were initiated 2 minutes after drugs' injections by delivering sequential DC shocks at 15 seconds intervals, until a viable electrocardiographic rythm had been obtained or a maximum of 6 DC shocks had been delivered. CorPP values measured at the control period in groups A, B, C and D were, respectively: 113.5 :t 21.3; 109.8 :t 14.0; 117.5 :t 19.9 and 108.8 :t 19.7 mmHg (p = NS). At the end of the 10th minute of VF, CorPP was virtually zero in all four animal groups. At the end of the 2nd minute of basic CC-CPR, the measured vaIues of CorPP in the same groups were, respectively: 7.6 :!: 9.8; 6.4 :!: 2.9; 8.0 :!: 6.2 and 10.2 :!: 4.7 mmHg (p = NS). At the end ofthe 4th minute of CC-CPR (2 min afier drugs' administration), the measured vaIues of CorPP in groups A, B, C and D were, respectively: 11.2 :!: 14.2; 36.2 :!: 9.9; 14.0:!: 7.6 and 27.0 :!: 13.2 mmHg (p =0.0003, group B and D in relation to groups A and C). ROSC was obtained in 1/10 (10%) animaIs in group A; 8/10 (80%) in group B; 1/10 (10%) in group C and 7/10 (70%) animaIs in group D. StatisticaIly significant differences were observed by comparing groups B and D to A and'C (p = 0.0004 and 0.002, respectively). Angiotensin II (0.1 mg/Kg) and Norepinephrine (0.2 mg/Kg) were highly effective for increasing CorPP and for ROSC, whereas EPI (0.2 mg/Kg) was not superior to placebo, in this canine model of CPR from VF. These data indicate the need of further investigations about the role of altemative vasopressor drugs to EPI for using during CPR, especiaIly non-adrenergic ones, like Angiotensin II / Doutorado / Cirurgia Geral / Doutor em Medicina
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Medida da atividade da enzima conversora de angiotensina I em orgãos de ratos tratados cronicamente com L-NAME

Teixeira, Simone Aparecida 14 August 1996 (has links)
Orientador: Benedito de Oliveira Filho / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-07-21T11:00:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Teixeira_SimoneAparecida_M.pdf: 11013825 bytes, checksum: 8435b211df8f9b2d75e3e1cc42b1ace7 (MD5) Previous issue date: 1996 / Resumo: Uma interação entre o sistema renina-angiotensina-aldosterona e o óxido nítrico (NO) foi inicialmente observada por Ribeiro et al. (1992) quando verificaram que na hipertensão experimental causada pela inibição da síntese do NO por análogos da L-arginina, a elevação da pressão arterial era evitada pelo tratamento concomitante com losartan, um antagonista competitivo dos receptores do tipo I de angiotensina II, verificando-se também que os níveis de atividade da renina plasmática se encontravam elevados. No entanto, os resultados obtidos por outros autores sobre tal atividade são um tanto controversos. Ao longo do presente trabalho de tese são mostrados os resultados obtidos sobre o desenvolvimento e padronização de um método para quantificar a atividade da enzima conversora de angiotensina I (ECA) tecidual proveniente de órgãos de ratos. Posteriormente, esta metodologia foi aplicada para avaliar o efeito do tratamento crônico com um inibidor da NOS em ratos (L-NAME, 20 mg/animal/dia, durante 1, 2, 4 e 8 semanas, v.o.) sobre a atividade da ECA proveniente de homogenatos de fígado, pulmão, coração e rim. Ratos tratados com L-NAME mostraram valores de pressão arterial média elevados enquanto que o grupo de animais tratados prévia e simultaneamente com o inibidor competitivo da ECA, o maleato de enalapril, não desenvolveram hipertensão. A atividade da ECA medida em homogenatos de coração, fígado e pulmão não mostrou nenhuma diferença significante entre os grupos tratado e não tratado (controle) a qualquer tempo, mas uma queda na atividade da ECA renal foi observada após 8 semanas de tratamento com L -NAME. Estes resultados sugerem que a ativação do sistema renina-angiotensina-aldosterona decorrente da inibição da NOS não é acompanhada por aumento da atividade de ECA tecidual em ratos. Mecanismos de retroalimentação negativa poderiam explicar a diminuição observada na atividade da ECA renal após um período de 8 semanas de tratamento com L-NAME / Abstract: An interaction between the renin-angiotensin-aldosterone system and nitric oxide (NO) was initially observed by Ribeiro et aI. (1992) when they verified that in experimental hypertension caused by NO synthesis blockade, the raise in arterial pressure could be prevented by concomitant treatment with losartan, a competitive type I angiotensin II receptor antagonist and that plasma renin activity was also increased. However, reports by other investigators have not always confirmed the latter observation. The present work describes the development and standardization of a method for the in vitro quantification of angiotensin I converting enzyme (ACE) activity in rat organs. The method was used to evaluate ACE activity in liver, lung, heart and kidney homogenates from rats treated chronically with the NO synthase (NOS) inhibitor L-NAME (20 mg/animal/day, orally, for 1,2,4 or 8 weeks). L-NAME-treated rats developed hypertension while the animals previously and simultaneously treated with enalapril maleate, a competitive ACE inhibitor, did not. The ACE activities of heart, liver and lung homogenates were not significantly different between the treated and non-treated groups at any time, but a significant decrease in renal ACE activity was observed in the L-NAME treated animals after eight weeks of treatment. These results suggest that activation of the renin-angiotensin-aldosterone system in rats as a result of chronic NOS inhibition is not accompanied by an increase in tissular ACE activity. Negative feed-back mechanisms could explain the decrease in renal ACE activity observed after eight weeks of treatment with L-NAME / Mestrado / Bioquimica / Mestre em Ciências Biológicas
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Resistencia a insulina e envelhecimento : regulação das etapas iniciais da ação insulinica e efeito do captopril

Carvalho, Carla Roberta de Oliveira 15 July 1997 (has links)
Orientador: Mario Jose Abdalla Saad / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-07-22T13:35:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Carvalho_CarlaRobertadeOliveira_D.pdf: 7786553 bytes, checksum: 2b33335c5ecf4960d08954265cb09959 (MD5) Previous issue date: 1997 / Resumo: A insulina estimula a atividade tiro sina quinase de seu receptor, resultando na fosforilação de substratos citosólicos, IRS-I e IRS-2, que se associam à fosfatidilinositol-3-quinase (PI 3-quinase), ativando-a. A resistência à insulina é uma condição fIsiopatológica associada ao envelhecimento. Entretanto, o mecanismo molecular envolvido nesta situação de resistência não é conhecido. Neste estudo, examinamos a regulação das proteínas envolvidas nas etapas iniciais da ação insulínica em fígado e músculo de ratos com diferentes idades, 2, 5, 12 e 20 meses. Não houve mudanças na concentração do receptor de insulina, em ambos os tecidos, em ratos com 2 e 20 meses de idade (idosos), determinado pelo "immunoblotting" com anticorpo anti-receptor de insulina. Entretanto o grau de fosforilação, refletindo a autofosforilação do receptor, mostrou um especillcidade tecidual, diminuindo em fígado, para 66±7% (p<0,05), mas não em músculo, nos ratos com 20 meses. Curiosamente, os níveis protéicos teciduais de IRS-l diminuiram precocemente (5 meses) para 51±9% (p<0,001) e permaneceram em níveis reduzidos, em músculo, porém não em fígado. Nas amostras de animais com 2 e 20 meses, previamente imunoprecipitadas com anticorpos anti¬IRS-l e' anti-IRS-2 e incubadas com anticorpo antifosfotirosina, houve redução do grau de fosforilação para 39±9% (p<0,001) e 55±12% (p<0,001) respectivamente em fígado e para13±2% (p<0,01) e 10±3% (p<0,05) em músculo, respectivamente. A associação IRS-l/PI 3-quinase diminuiu significativamente para 27±14% (p<0,01) e 20±1O% (p<0,005) em fígado e músculo de ratos senis, respectivamente. A associação IRS-2/PI 3-quinase apresentou uma variação tecido específica, sem alteração no tecido hepático e diminuindo signillcantemente para 5001 % (p<0,05) em músculo dos ratos com 20 meses. Estes dados sugerem que alterações, nas etapas iniciais da transmissão do sinal insulínico, podem contribuir para a resistência à insulina observada em animais senis. A seguir, constou também dos objetivos deste estudo investigar o efeito do captopril, inibidor da enzima conversora da angiotensina, que aumenta a sensibilidade à insulina, nas etapas iniciais da ação insulínica, em ratos senesce. Os animais com 20 meses que receberam o captopril apresentaram um aumento da sensibilidade à insulina, demonstrado pelo teste venoso de tolerância à insulina, acompanhado de um aumento na autofosforilação, induzido pela insulina de seu receptor de 462±253% (p<0,05) em fígado e de 697±78% (p<0,001) em músculo dos ratos. Houve, concornitantemente, um aumento no grau de fosforilação do IRS-l para 25O±17% (p<0,001) e 280±50% (p<0,05) no fígado e músculo respectivamente. E a associação IRS-l/PI 3-quinase aumentou para 305±20% (p<0,001) em fígado e para 267±48% (p<0,05) em músculo. Corno o captopril age, tanto diminuindo os níveis de angiotensina 11 corno elevando os níveis de bradicinina, estes efeitos foram simulados, na tentativa de isolar o efeito predominante nas etapas inicias da ação insulfuica. A administração de losartan, um inibido r do receptor de angiotensina 11, não induziu efeitos no grau de fosforilação do IRS-l, nos tecidos estudados. A administração aguda de bradicinina aumentou o grau de fosforilação, induzido pela insulina, em seu receptor e no IRS-l de fígado e músculo dos ratos senis. Tais dados demonstram que o captopril modula as etapas iniciais da ação insulínica e que estes efeitos podem ser simulados pela administração de bradicinina / Abstract: Insulin initiates its metabolic and growth-promoting effects by binding to the a subunit of its receptor, thereby activating the kinase in the J3 subunit. This event leads to tyrosyl phosphorylation of its cytosolic substrate, insulin receptor substrate-l (IRS-l), which in tum associates with and activates phosphatidylinositol 3-kinase (pI 3-kinase). The clínical use of angiotensin-converting enzyme inhibitors (ACEi) has been associated with increased insulin sensitivity. However, the exact molecular mechanism is unknown. In the present study, we have examined the phosphorylation status of the insulin receptor and IRS-l, as well as the association between IRS-l and PI 3-kinase in the liver and muscle of rats treated acutely with captopril, using immunoprecipitation with anti¬peptide antibodies to the insulin receptor, IRS-l, and immunoblotting with antiphosphotyrosine and anti-PI 3-kinase antibodies. Insulin stimulation increased receptor autophosphorylation to 462:1=253% (p<0.05) in the liver and 697:1:78% (p<0.001) in the muscle of ACEi treated rats. There were also increases to 250:1:17% (p<O.OOI) and 280:1:50% (p<0.05) in the insulin-stimulated IRS-l phosphorylation levels in the liver and muscle, respectively, of animals treated with captopril. The insulin-stimulated IRS-l association with PI 3-kinase in the liver rose to 305:1:200/0 (p<0.001) and in the muscle to 267:1:48% (p<0.05). The losartan, an angiotensin receptor (ATl) blocker, had no significant effect on insulin-stimulated IRS-l phosphorylation in both tissues. The acute administration of bradykinin increased insulin¬stimulated tyrosine phosphorylation of the insulin receptor and of IRS-l in the liver and muscle. These data demonstrate that ACE inhibitors modulate the early steps of insulin signalling, and that this effect may be simulated by the administration of bradykinin / Doutorado / Clinica Medica / Doutor em Ciências Médicas
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Dinamica molecular de ativação da sinalização celular da angiotensina II em coração de ratos : participação das fosfatases SHP1 e SHP2 e da proteina SOCS3

Calegari, Vivian Cristine 03 July 2003 (has links)
Orientador : Licio Augusto Velloso / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-03T14:29:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Calegari_VivianCristine_M.pdf: 6180308 bytes, checksum: 7a4e3bc66e5b6c11e6a0059f9355d04b (MD5) Previous issue date: 2003 / Resumo: O hormônio angiotensina II (AlI) exerce efeitos hemo dinâmicos, controladores da função renal e do equilíbrio hidroeletrolítico, e também efeitos remodeladores, mitogênicos e de crescimento no sistema cardiovascular. Suas ações são exercidas através de uma classe de receptores acoplados à proteína G heterotrimérica, designados ATl e AT2, os quais a-presentam sete segmentos transmembrana. A maioria dos efeitos conhecidos da AlI são exercidos através do subtipo de receptor AT1. O receptor AT2 apresenta, em geral, efeitos antagônicos aos de ATl, promovendo inibição do crescimento celular, diferenciação e a- poptose, através da ativação de proteínas tiro sina fosfatases que inibem as vias de sinaliza- ção ativadas por A T 1. Além das clássicas vias ativadas por hormônios que sinalizam através de receptores acoplados à proteína G, a AlI, através de ATl, é capaz de ativar a via de sinalização intra- celular JAKlSTAT, a qual é também ativada por hormônios que apresentam receptores com atividade tiro sina quinase intrínseca. Esta via é responsável pela transmissão do sinal dire-tamente da superficie celular para o núcleo, promovendo assim o controle da transcrição gênica e o crescimento celular. Existem na literatura vários relatos a respeito da ativação da via JAKlSTAT pela AlI, mas pouco é conhecido sobre os mecanismos de controle da transmissão do sinal através desta via. No presente estudo, examinamos o papel da AlI sobre os mecanismos de ativação e regulação da via de sinalização intracelular JAKlSTAT em coração de ratos adultos. Nos-sos resultados demonstraram que, após a ligação da AlI ao receptor ATl, ocorre fosforila-ção da fosfatase SHP2, a qual se liga a JAK2, translocando-o do citosol em direção à mem-brana a fim de formar o complexo AT1-SHP2-JAK2. JAK2 se autofosforila e promove a fosforilação em tiro sina de ATl. AT2 também é ativado, promovendo a ativação da fosfa-tase SHPl. Após AT1 e JAK2 atingirem um pico de fosforilação, SHP1liga-se a JAK2 e a AT1, desfosforilando-os e assim, inibindo a sinalização. Verifica-se que SHP2 é uma fosfa-tase importante para a ativação da via JAK/STAT, enquanto que SHP1 constitui-se num dos mecanismos de controle negativo desta via, ao lado da internalização do receptor A T 1. Um outro mecanismo possivelmente envolvido na inibição da via JAK/STAT é exercido através da proteína inibitória da sinalização, conhecida por SOeS3, a qual, após estímulo com AlI sofre aumento em seus níveis de expressão gênica e protéica. SOeS3 transloca-se do núcleo em direção ao citosol e à membrana e, num período mais tardio, encontra-se al-tamente expressa e associada a JAK2. Isto possivelmente faz com que JAK2 seja inibido e, transitoriamente, deixe de transduzir o sinal proveniente do receptor presente na superflcie celular para o núcleo. Logo, verificamos que a proteína SOeS3 constitui-se num mecanis-mo mais tardio de controle negativo da via JAK/STAT ativada pela AlI, enquanto que SHP 1 constitui-se num mecanismo precoce / Abstract: A complex interplay of tyrosine phosphorylationldephosphorylation events accom- panied by protein-protein associationldissociation participates in the activation and deacti- vation of the angiotensin II signal. In the present series of experiments, a complete characterization of the molecular dynamics of the angiotensin II signaI in cardiac tissue of living animais is reported. EvaIuation of signaIing events was performed by immunoprecipitation, immunoblotting, immunohistochemistry and subcellular ITactionation. Most of JAK2 im-munoreactivity is detected associated with SHP2 in a cytosolic compartment and presentinga low tyrosine phosphorylation status. ATI, mostly located in a membrane compartment, presents low tyrosine phosphorylation and is associated with SHP 1 while A T2 is associated with a restricted pool of JAK2, SHPI and SHP2. Following angiotensin II stimulus, SHPI dissociates ITom AT1 and AT2, which is followed by a rapid tyrosine phosphorylation of SHP2 that migrates together with JAK2 ITom the cytosolic compartment to a membrane -ATI associated ITaction. After 15-30 min of the angiotensin II pulse SHP1 becomes tyrosine phosphorylated and binds to JAK2, participating on its tyrosine dephosphorylation inducing its dissociation ITom AT1 and retum to the cytosolic and the AT2-bond ITaction. In paraIlel, SOeS-3 is induced by angiotensin II and after 20 minutes a rise on its protein levels is detected in a membrane ftaction in association with JAK2 / Mestrado / Fisiologia / Mestre em Biologia Funcional e Molecular
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Resolvina-e1 previene el aumento de icam-1 inducido por angiotensina ii en fibroblastos cardíacos

January 2019 (has links)
Memoria para optar al Título Profesional de Químico Farmacéutico / El fibroblasto cardíaco (FC) es la célula encargada de la homeostasis de la matriz extracelular (MEC), cumpliendo un rol estructural en el tejido cardíaco. Además, participan en el proceso inflamatorio aportando con citoquinas y quimioquinas; y también de esta forma participan en la homeostasis. El FC es capaz de expresar moléculas de adhesión celular como por ejemplo ICAM-1 y VCAM-1 lo que favorece la respuesta inflamatoria y el reclutamiento de leucocitos. Se conoce que Angiotensina II (ANG II) es un fuerte inductor de respuestas inflamatorias, pero se desconoce si en FC aumenta ICAM-1 y VCAM-1. La Resolvina E1 (RvE1) es un mediador lipídico que participa activamente en la resolución de la inflamación, y se desconoce si la RvE1 modula las respuestas inflamatorias inducidas por ANG II. El objetivo de este trabajo fue estudiar las vías transduccionales que son activadas por un estímulo proinflamatorio como la ANG II y un estímulo proresolutivo como la RvE1, determinando además su rol como moduladores de la expresión de proteínas de adhesión en el FC. Se demostró que tanto ANG II como RvE1 activan la vía transduccional ERK1/2 y que RvE1 modula la actividad de ésta frente al estímulo de ANG II. Igualmente se evidenció que ANG II aumentó la expresión de ICAM-1 y que el pretratamiento con RvE1 disminuye este efecto de ANG II sobre el FC, lo cual se tradujo en la disminución de la adhesión de monocitos derivados del bazo (SMC) a FC inducida por ANG II. Los resultados de este trabajo sugieren que ANG II induce la adhesión de SMC a FC a través de ICAM-1, lo cual fue prevenido por RvE1 mediante la modulación de la actividad enzimática de ERK1/2 / RESOLVINA-E1 PREVENTS THE INCREASE OF ICAM-1 INDUCED BY ANGIOTENSIN II IN CARDIAC FIBROBLASTS Cardiac fibroblast (FC) is the cell responsible for the homeostasis of the extracellular matrix (ECM), fulfilling a structural role in cardiac tissue. In addition, they participate in the inflammatory process contributing with cytokines and chemokines; and also in this way they participate in homeostasis. FC is capable of expressing cell adhesion molecules such as ICAM-1 and VCAM-1, which favors the inflammatory response and leukocyte recruitment. It is well known that Angiotensin II (ANG II) is a strong inducer of inflammatory responses, but it is unknown if in FC increases ICAM-1 and VCAM-1. Resolvin E1 (RvE1) is a lipid mediator that actively participates in the resolution of inflammation, and it is unknown whether RvE1 modulates the inflammatory responses induced by ANG II. The objective of this work was to study the transduction signalling pathways that are activated by a proinflammatory stimulus such as ANG II and by a proresolutive stimulus such as RvE1, also determining its role as modulators of the expression of cell adhesion protein in the FC. We show that both ANG II and RvE1 activate the transduction pathway ERK1/2 and that RvE1 modulates its activity against the stimulation of ANG II. We also shows that ANG II increased the expression of ICAM-1 and that pretreatment with RvE1 decreased this effect of ANG II on FC, which translated into a decrease in the adhesion of monocytes cells derived from the spleen (SMC) to FC induced by ANG II. The results of this work suggest that ANG II induces the adhesion of SMC to FC through ICAM-1, and RvE1 prevented this effect by modifying the enzymatic activity of ERK1/2
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\"Caracterização funcional de vias formadoras de angiotensina II em carótidas de ratos\" / Role of elastase-2, an angiotensin converting enzyme, in carotid of rats.

Becari, Christiane 06 February 2004 (has links)
Uma atividade funcional para uma via alternativa de geração de angiotensina II, como a elastase-2 foi sugerida em estudos realizados anteriormente em nosso laboratório no leito arterial mesentérico isolado de rato. No presente estudo, caracterizamos com o uso de substratos e inibidores seletivos a presença de via alternativa de geração de Ang II, independente da ECA, em carótida de ratos. Determinamos ainda a expressão do RNAm da elastase-2 nesta preparação arterial. Em anéis isolados de carótida de ratos analisamos o efeito vasoconstritor dos peptídeos Ang II, Ang I, TDP, [Pro11-D-Ala12]-Ang I (um substrato resistente a ECA) na ausência e presença de inibidores de proteases. Ang II e seus precursores produziram efeito vasoconstritor dependente da concentração em carótidas de ratos, de forma sensível ao losartan (1 M). Na presença de captopril (10 M) a resposta vasoconstritora produzida pela Ang I foi inibida, mas a resposta contrátil induzida pelo TDP e [Pro11-D-Ala12]-Ang I não foi alterada. Na presença de quimostatina (100 M) o efeito produzido pelo TDP e [Pro11-D-Ala12]-Ang I foi abolido enquanto que a curva cumulativa de Ang I foi significativamente deslocada para a direita. Inibidor Ac-AAPL-CK (seletivo para elastase-2) aboliu completamente a resposta contrátil induzida pelo PDA e não alterou o efeito vasoconstritor da Ang II. Na presença de captopril e quimostatina a resposta vasoconstritora dos peptídeos Ang I, TDP e [Pro11-D-Ala12]-Ang I foram inibidas, enquanto a resposta contrátil da Ang II não foi alterada em artéria carótida. A presença de RNAm da elastase-2 na carótida, juntamente com os dados funcionais apresentados aqui sugerem a participação desta enzima na via alternativa de geração de Ang II em carótidas de ratos. Embora a formação de Ang II a partir Ang I seja descrita como essencialmente dependente da ECA, nossos resultados sugerem a existência de vias alternativas de geração de Ang II sensível a quimostatina e Ac-AAPL-CK em artéria carótida de ratos. Muito provavelmente a elastase-2 seja a enzima responsável pela geração de Ang II nessa preparação. / We have recently described a chymostatin-sensitive elastase-2 as the major angiotensin (Ang) II-forming enzyme in the perfusate of rat mesenteric arterial bed (MAB). In the present study we investigated the role of this enzyme in generating Ang II in the isolated rat carotid artery rings by analyzing the vasoconstrictor effect of Ang II, Ang I, tetradecapetide renin-substrate (TDP), [Pro11-D-Ala12]-Ang I (an ACE-resistant substrate) in the absence and presence of proteases inhibitors. Ang II and its precursors produced a dose-dependent vasoconstrictor effect in vascular preparation that was blocked by losartan (1 M). In carotid rings, captopril (10M) abolished the responses induced by Ang I but did not affect those induced by TDP and [Pro11-D-Ala12]-Ang I. In the presence of chymostatin (100 M) alone, the effects induced by [Pro11-D-Ala12]-Ang I and TDP were abolished while the concentration-response curve to Ang I was shifted to the right. Ac-AAPL-CK (selective elastase-2 inhibitor) inhibited the responses induced by [Pro11-D-Ala12]-Ang I but did not affect Ang II-induced effects. In the presence of captopril and chymostatin, the vasoconstrictor effects of Ang I, TDP, and PDA were completely blocked while those induced by Ang II were not affected in rat artery carotid. Although Ang II formation from Ang I is essentially dependent on ACE in carotid artery, our results suggest the existence of an alternative chymostatin-sensitive pathway in rat arteries, most probably involving elastase-2.

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