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O al?amento das vogais m?dias ?tonas finais : uma interface entre aquisi??o da linguagem e varia??o lingu?sticaSouza, Susana Silva de 30 March 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-03-30 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Cient?fico e Tecnol?gico - CNPq / The present study investigates, in the light of Labov?s Variation Theory (1972, 2001), the raising of the mid vowels in unstressed final position in the speech of children between the ages of 1:3 and 12 and of their adult caregivers, all residents in the cities of Pelotas, Porto Alegre and Vista Alegre do Prata in the State of Rio Grande do Sul. The inicial six-month longitudinal study of the acquisition of the tonic and final post-tonic vowel system of 8 children (5 boys and 3 girls), aged between 1:3 and 2:0, indicated that the seven stressed vowels are already acquired from the age of 1:7. As for the final post-tonic system, the results revealed the presence of the vowels [i, e, o, u] in the data of Vista Alegre do Prata and the vowels [i, u] in Porto Alegre/Pelotas from the age of 1:7. The investigation of the raising process of final unstressed mid-vowels in the speech of 44 children, aged between 1:7 and 12 from Vista Alegre do Prata, revealed the conditioning role of the variables Preceding Context, Following Context, Age Group and Sex for both the coronal and the labial vowel. In the sample of adults from Vista Alegre do Prata, the statistical results for both vowels indicated the conditioning role of the variables Preceding Context and Syllable Type. The results obtained for the sample of children from Pelotas/Porto Alegre pointed out that the production of high vowels is almost categorical. A comparison between the results obtained for the children and their caregivers indicated a correlation with respect to the preferred variant in unstressed final position, thereby confirming the essential role of the input in the emergence of sociolinguistic variation in child language acquisition. / O presente estudo investiga, ? luz da Teoria da Varia??o (LABOV,1972, 2001), o al?amento das vogais m?dias, em posi??o ?tona final, na fala de crian?as entre as idades de 1:3 e 12 anos e de adultos, cuidadores dessas crian?as, residentes nas localidades de Pelotas, Porto Alegre e Vista Alegre do Prata no Rio Grande do Sul. A observa??o da aquisi??o do sistema voc?lico t?nico e post?nico final de 8 crian?as (5 meninos e 3 meninas), com idades entre 1:3 e 2:0, em acompanhamento longitudinal (seis meses), indicou que as sete vogais t?nicas j? est?o adquiridas a partir da idade de 1:7. Com rela??o ao sistema post?nico final, os resultados revelaram a presen?a das vogais [i, e, o, u] nos dados de Vista Alegre do Prata e das vogais [i, u] em Porto Alegre/Pelotas. A investiga??o do processo de al?amento das vogais m?dias ?tonas finais /e/ e /o/ na fala de 44 crian?as, com idade entre 1:7 e 12 anos, de Vista Alegre do Prata revelou o papel condicionador das vari?veis Contexto Precedente, Contexto Seguinte, Faixa Et?ria e Sexo tanto para a vogal coronal quanto para a vogal labial. Em se tratando da amostra Adultos de Vista Alegre do Prata, os resultados estat?sticos para ambos as vogais apontaram o condicionamento das vari?veis Contexto Precedente e Tipo de S?laba. Os resultados obtidos para a amostra de crian?as de Pelotas/ Porto Alegre apontaram que a produ??o das vogais altas ? praticamente categ?rica. A compara??o entre os resultados obtidos para as crian?as e para seus cuidadores indicou correla??o no que se refere ? variante preferida em posi??o ?tona final, confirmando desse modo o papel fundamental do input na emerg?ncia da varia??o no processo de aquisi??o de l?ngua materna.
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A aquisi??o das seq??ncias finais de obstruintes do ingl?s (L2) por falantes do sul do Brasil : an?lise via teoria da otimidadeAlves, Ubirat? Kickh?fel 11 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-01-11 / O presente trabalho tem por objetivo investigar o processo de aquisi??o das seq??ncias de obstruintes monomorf?micas finais do ingl?s (L2) por falantes do Sul do Brasil. A partir da investiga??o emp?rica, propomos uma an?lise ? luz da Teoria da Otimidade (Prince & Smolensky 1993,2004) para explicar os diferentes padr?es sil?bicos encontrados nas tentativas de produ??o das codas complexas do ingl?s. A investiga??o emp?rica contou com 32 participantes, pertencentes a 4 diferentes n?veis de profici?ncia. Ao descrevermos os outputs produzidos por esses informantes, tivemos a inten??o de discutir quais formas diferem do falar nativo, concentrando-nos, sobretudo, nos padr?es que caracterizam uma altera??o da estrutura sil?bica da L2. A verifica??o dos dados apontou ser a ep?ntese a estrat?gia de reparo mais empregada para adaptar as formas da L2 a um padr?o sil?bico mais pr?ximo daquele da L1. Para verificarmos, ? luz da OT, a trajet?ria desenvolvimental dos aprendizes desde o ranking da L1 at? a gram?tica respons?vel pela emerg?ncia das formas-alvo, desenvolvemos nossa an?lise com base no Algoritmo de Aprendizagem Gradual (Boersma & Hayes, 2001). Especial aten??o foi dada, ao longo da an?lise, ? quest?o da formaliza??o das restri??es de marca??o. Para obtermos as restri??es a partir de escalas ling??sticas primitivas, recorremos a dois mecanismos: Alinhamento Harm?nico (para formalizar, em termos de ranking, as diferen?as de sonoridade entre os elementos de coda) e Conjun??o Local (para expressar as diferen?as de ponto em coda). Argumentamos, em nossa an?lise, que o mecanismo de Conjun??o Local se mostra dispon?vel ao longo do processo de aquisi??o de L2, sendo tal mecanismo restrito a condi??es que limitam o seu poder de atua??o. Acreditamos que o presente trabalho se caracteriza como pertinente n?o somente para os pesquisadores voltados ? investiga??o do processo de aquisi??o de linguagem, mas tamb?m para todos aqueles envolvidos com o estudo de modelos formais de an?lise ling??stica, tal como a Teoria da Otimidade.
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O papel da estimula??o das habilidades auditivo-verbais na consci?ncia fonol?gica de crian?as do primeiro ano do ensino fundamentalToffoli, Melissa Bernardes 16 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-01-16 / O objetivo do presente estudo foi verificar a possibilidade de estimula??o de habilidades auditivo-verbais de crian?as do primeiro ano do Ensino Fundamental com hip?tese de escrita pr?-sil?bica, e o efeito dessa estimula??o na consci?ncia fonol?gica. A popula??o em estudo ? constitu?da por 48 crian?as de duas turmas do n?vel A10 de uma escola da rede municipal de Porto Alegre. Ap?s os respons?veis pelas crian?as terem assinado o termo de Consentimento Livre e esclarecido, iniciou-se o processo de sele??o da amostra, constitu?do de uma entrevista informal da linguagem, triagem auditiva e cognitiva, para descartar, respectivamente, altera??es de linguagem, auditivas e no desenvolvimento cognitivo que pudessem influenciar o desempenho na avalia??o da consci?ncia fonol?gica e o aproveitamento da estimula??o auditiva proposta. Tamb?m fez parte dessa sele??o a coleta de uma amostra da escrita com objetivo de descartar as crian?as que n?o apresentassem hip?tese de escrita pr?-sil?bica. Os alunos que se enquadraram neste estudo foram avaliados atrav?s do instrumento CONFIAS - Consci?ncia fonol?gica: instrumento de avalia??o seq?encial. O programa de estimula??o das habilidades auditivo-verbais foi aplicado em uma das turmas (grupo experimental). A outra turma constituiu o grupo controle. A estimula??o das habilidades auditivas foi realizada em 15 sess?es com dura??o de 15 a 30 minutos, ao longo de seis semanas. As habilidades auditivas estimuladas direta e indiretamente foram: detec??o, discrimina??o, an?lise e s?ntese, reconhecimento, seq?encializa??o e fechamento. Ap?s a aplica??o do programa de estimula??o das habilidades auditivo-verbais, a consci?ncia fonol?gica de ambos os grupos (controle e experimental) foi reavaliada. Com a descri??o e a an?lise da aplica??o do programa de estimula??o, constatou-se que as habilidades auditivo-verbais podem ser estimuladas em sala de aula, desde que sejam considerados aspectos referentes ao formato da sess?o (freq??ncia, tempo de dura??o e n?mero de tarefas por sess?o) e aspectos relacionados a caracter?sticas da pr?pria tarefa (o tipo de atividade - individual ou em grupo -, o material utilizado - impresso e em ?udio - e a demanda cognitiva da tarefa). O desempenho sil?bico inicial dos participantes de ambos os grupos esteve correlacionado com a taxa de crescimento nesse n?vel, por?m n?o foram encontradas correla??es entre o desempenho sil?bico inicial e a taxa de crescimento no n?vel fon?mico. Como a assiduidade dos participantes nas sess?es do programa de estimula??o foi vari?vel (entre 53,33 e 93,33%), realizou-se uma an?lise intragrupo, atrav?s da qual foi verificada a correla??o entre a assiduidade e a taxa de crescimento no n?vel fon?mico. Embora n?o tenham sido constatadas diferen?as estatisticamente significativas entre os grupos de uma avalia??o para outra em nenhuma das tarefas de consci?ncia fonol?gica, ? poss?vel que a estimula??o das habilidades auditivo- verbais tenha influenciado o crescimento dos participantes do grupo experimental no n?vel fon?mico.
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A aquisi??o das fricativas /f/, /v/, /s/ e /3/ por crian?as com desvio fonol?gicoBlanco-dutra, Ana Paula 22 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-01-22 / Esta tese de doutorado descreve a aquisi??o dos fonemas /f/, /v/, /S/ e /Z/ do portugu?s por crian?as com desvio fonol?gico, em todas as posi??es que estes segmentos podem ocupar na l?ngua portuguesa, ou seja, o /f/, em posi??o de onset simples (absoluto e medial) e complexo (absoluto e medial), o /v/, em posi??o de onset simples (absoluto e medial) e em posi??o de onset complexo medial, o /S/ e o /Z/ em posi??o de onset simples (absoluto e medial). Os dados iniciais s?o de 46 crian?as monol?ng?es com desenvolvimento fonol?gico at?pico e idade entre 4:0 e 8:10 anos, pertencentes aos Bancos de Dados DESFONO e CELF. Os resultados foram analisados como segue: primeiro, os dados referentes ? aquisi??o das fricativas em rela??o ?s estrat?gias de reparo utilizadas pelas crian?as, bem como as vari?veis ling??sticas e a vari?vel extraling??stica que influenciam na aquisi??o. Os dados utilizados foram submetidos ? an?lise estat?stica pelo conjunto de programas que fazem parte do Pacote VARBRUL. Em um segundo momento, oito sujeitos com diferentes tipos de desvio fonol?gico foram selecionados da amostra e tiveram seus processos terap?uticos analisados. O foco desta etapa da pesquisa foi o efeito do valor de favorecimento que as palavras-alvo de tratamento, gerado pela tonicidade, n?mero de s?labas, posi??o na palavra, contexto fonol?gico precedente e contexto fonol?gico seguinte, envolvendo as fricativas, t?m no sucesso da terapia. O modelo de terapia a que essa amostra foi submetida foi o ABAB-Retirada e Provas M?ltiplas de Tyler e Figurski (1994).
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A rela??o entre prematuridade e desenvolvimento lingu?stico : evid?ncias de estudos realizados entre 1980 e 2010Cruz, Gabriela Fontana Abs da 04 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-01-04 / O presente trabalho constitui um levantamento de estudos referentes ? prematuridade e desenvolvimento lingu?stico, dispon?veis nas bases do Portal de Peri?dicos da Capes e da Biblioteca Central da Pontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul, com o objetivo de verificar as poss?veis consequ?ncias resultantes dessa rela??o. Nesta investiga??o s?o feitas duas an?lises, uma com rela??o aos aspectos lingu?sticos ditos afetados pela prematuridade e outra com rela??o aos processos motivadores de poss?veis dificuldades lingu?sticas, como os fatores sociais e biol?gicos, as caracter?sticas de amostragem (o tipo de estudo, o componente lingu?stico avaliado e os instrumentos utilizados para a avalia??o). Como hip?tese geral, acreditamos que n?o ? poss?vel afirmar que crian?as prematuras est?o em risco para a linguagem, mesmo com a presen?a de resultados que apontem para altera??es na aquisi??o da linguagem. Assim, as hip?teses espec?ficas seriam: a) que os fatores biol?gicos e sociais presentes nos crit?rios de sele??o dos sujeitos impossibilitam a compara??o de resultados e a generaliza??o de que a popula??o pr?-termo apresenta altera??es de linguagem; b) que o tamanho da amostra, em v?rios estudos, n?o ? o ideal para que a popula??o-alvo seja representada, impossibilitando, assim, que os resultados sejam representativos; c) que h? poucos aspectos lingu?sticos avaliados nas pesquisas, o que inviabiliza afirmar que h? problemas na aquisi??o de linguagem nessa popula??o; e d) que h? diferentes tipos de instrumentos utilizados nas pesquisas, os quais revelam diferentes concep??es de linguagem, e que impedem que os resultados sejam comparados entre eles. Para a verifica??o dessas hip?teses, este trabalho desenvolve-se da seguinte maneira: o primeiro cap?tulo refere-se ? introdu??o; o segundo ? revis?o de literatura que fundamenta o trabalho; o terceiro ? apresenta??o do m?todo utilizado para sele??o do corpus para a an?lise; o quarto ? an?lise e discuss?o dos dados; e, por fim, as considera??es finais
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Aquisi??o fonol?gica at?pica do portugu?s brasileiro : evid?ncias sobre complexidade dos sistemas fonol?gicos de crian?as com desvio fonol?gicoHenrich, Vanessa 10 January 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-01-10 / This research has a sample of 111 phonological inventories of children with phonological deviation. It intended to verify if all hypothesis of Modelo Implicacional de Complexidade de Tra?os MICT (MOTA, 1996) have confirmed themselves, they way they are supposed to. It is a quantitative study of descriptive cross-sectional type, in which the data was analysed statistically by Statistical Package for Social Sciences (SPSS) program. This research deals only with consonant acquirement. At the first moment it verified the segment status in each phonological inventory, if they were acquired, being acquired or absent. Done that, a comparison was established between the results of this sample and the results of Mota (1996) sample. The study verified that the general expectations of MICT were confirmed, with an exception of rhotic consonant order acquirement. The vibrant, executed as fricative, or [x], emerges early than the tap, differently than what MICT predicted. However, it was observed that the children who are still acquiring the vibrant, a lot of times replace it for a liquid or a glide, what suggests that even when pronounced as a fricative, it seems like an allophone of the vibrant. Another divergent occurrences were found and constitute only expected variations / Este trabalho pretendeu verificar com uma amostra de 111 invent?rios fonol?gicos de crian?as com desvio fonol?gico se todas as hip?teses do Modelo Implicacional de Complexidade de Tra?os MICT (MOTA, 1996) se confirmam, como se espera. Trata-se de um estudo quantitativo do tipo transversal descritivo, no qual os dados foram analisados estatisticamente pelo programa Statistical Package for Social Sciences (SPSS). O estudo diz respeito especificamente ? aquisi??o de consoantes, no primeiro momento verificou-se o status dos segmentos em cada um dos invent?rios fonol?gicos, no sentido de estarem adquiridos, em aquisi??o ou ausentes. Feito isso, estabeleceu-se uma compara??o com os resultados desta amostra com os resultados da amostra de Mota (1996). Verificou-se, de modo geral que as expectativas do MICT foram confirmadas, com exce??o da ordem de aquisi??o das consoantes r?ticas. A vibrante, realizada como fricativa, isto ?, [x], emerge mais precocemente do que o tepe, diferente do que estava previsto no MICT. No entanto, foi observado que as crian?as que ainda est?o adquirindo a vibrante, muitas vezes a substituem por uma l?quida ou glide, sugerindo que embora seja pronunciada como fricativa, figura como alofone da vibrante. Outras ocorr?ncias divergentes encontradas constituem apenas varia??es esperadas.
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Cross-linguistic interaction in L3 production : portuguese as a third language in a bilingual contextStein, Rita de Cassia Glaeser 26 February 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-02-26 / Pesquisas sobre Bilinguismo e Multilinguismo encontraram evid?ncia de que diferentes
l?nguas competem entre si por ativa??o na mente de bil?ngues e multil?ngues (Dijkstra, Van Heuven,
2002; Dijkstra, 2003, Green, 1998). O presente estudo busca investigar a intera??o crosslingu?stica na
produ??o oral de Portugu?s por bil?ngues Ingl?s-Espanhol e Espanhol-Ingl?s todos alunos de
Portugu?s como terceira l?ngua (L3). Para o estudo, doze participantes foram divididos em dois
grupos de acordo com a sua primeira l?ngua. Para a coleta de dados, os participantes narraram a
hist?ria em imagens "Frog, where are you?" de Mercer Mayer (1969). Os participantes tamb?m
preencheram o Question?rio de Experi?ncia Lingu?stica e Profici?ncia (LEAP-Q na sigla em ingl?s)
(Marian, Blumenfeld e Kaushanskaya, 2007.) As intera??es crosslingu?sticas foram codificadas de
acordo com os n?veis lingu?sticos em: sint?ticas, morfol?gicas e de vocabul?rio. Testes estat?sticos
foram realizados para se determinar os n?veis lingu?sticos mais transferidos e de qual l?ngua fonte
partiram: se do Ingl?s ou do Espanhol. De acordo com Hammarberg (2001), fatores como a tipologia,
o status de l?ngua estrangeira da segunda l?ngua (L2), a profici?ncia e o modo de linguagem podem
prever as intera??es entre os diferentes idiomas em multil?ngues. Com base nos fatores para intera??o
lingu?stica, duas quest?es de pesquisa foram feitas: 1) Quais os fatores que exercem maior influ?ncia
na produ??o oral de uma terceira l?ngua: a dist?ncia tipol?gica ou o status de l?ngua estrangeira da
L2?; 2) Quais n?veis lingu?sticos da l?ngua-alvo (Portugu?s) ser?o mais influenciados pelas duas
l?nguas previamente adquiridas (o Ingl?s e o Espanhol): o vocabul?rio, a morfologia ou a sintaxe?
Baseando-se nessas quest?es te?ricas, duas hip?teses mutuamente excludentes foram feitas: 1)
Haver? maior intera??o crosslingu?stica partindo do Espanhol do que do Ingl?s devido ? menor
dist?ncia tipol?gica do Espanhol em rela??o ao Portugu?s, se comparado ao Ingl?s (Carvalho e Silva,
2006; Rothman, 2010); 2) Quando o Ingl?s for a segunda l?ngua dos falantes, ele gerar? mais
intera??o com o Portugu?s como L3 devido ao status de l?ngua estrangeira compartilhado entre a L2 e
a L3 (Hammarberg, 2001.) Os resultados mostram que o fator tipologia parece desempenhar um papel
mais importante no tipo de intera??o encontrada na amostra pesquisada. Quando o Espanhol como L2
revelou-se fonte mais recorrente de intera??es, isso coincidiu com a sua dist?ncia tipol?gica ser mais
pr?xima ao Portugu?s do que o Ingl?s. A transfer?ncia de vocabul?rio ocorreu com maior frequ?ncia
do que a gramatical (morfol?gica e sint?tica). O Ingl?s como L2 n?o mostrou taxa significativa de
intera??o com o Portugu?s. / Extensive research on Bilingualism and Multilingualism has found evidence that different languages compete for activation in the bilinguals and multilinguals‟ mind (Dijkstra, Van Heuven, 2002; Dijkstra, 2003, Green, 1998.) The present study investigates crosslinguistic interaction in the oral productions of Portuguese by English-Spanish and Spanish-English bilinguals. For the study, twelve participants all learners of Portuguese as a third language were divided in two groups according to their first language (either English or Spanish). For the data collection, participants narrated the picture story Frog, where are you? by Mercer Mayer (1969). Participants also filled out the Language Experience And Proficiency Questionnaire (LEAP-Q) (Marian, Blumenfeld, and Kaushanskaya, 2007.) The instances of language interaction were coded as syntactic‟, morphological‟, and vocabulary‟. Statistics tests were run in order to determine which of the linguistic levels were highly present in the tokens and from which source language: English or Spanish. According to Hammarberg (2001), factors such as typology, second language (L2) status, proficiency, and language mode can predict the interactions among different languages in multilinguals. Based on the factors for interaction, two research questions were asked: 1) Which factors exert more influence in third language oral production: the typological distance or the L2 status?; 2) Which linguistic features in the target language (Portuguese) will be more influenced by the two previously acquired languages (English and Spanish): vocabulary, morphology or syntax? Based on these questions, two mutually exclusive hypotheses were formulated: 1) There will be more language interaction from Spanish than English due to the closest typological distance of Spanish in relation to Portuguese, if compared to English (Carvalho and Silva, 2006; Rothman, 2010;) 2) When English is the speakers‟ second language, it will generate more language interaction to Portuguese as L3 due to the foreign language status shared by the L2 and the L3 (Hammarberg, 2001.) The results show that the typology factor seems to play a more important role in the types of interaction found in the sample researched. When Spanish as L2 was a more recurrent source of language interaction, it coincided with its closest typological distance in relation to Portuguese. Vocabulary interaction occurred more frequently than syntactic or morphological interaction. English as L2 did not show significance in the interaction of items with Portuguese.
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Aquisi??o de sujeitos e objetos pronominais no portugu?s brasileiro : um estudo longitudinal dos nulos, pessoais e seus casos na perspectiva da morfologia distribu?daBulla, Julieane Pohlmann 26 August 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-08-26 / This thesis investigates the acquisition of personal pronouns in Brazilian Portuguese (BP) from the perspective of Distributed Morphology. Based on a corpus composed by interactions of 3 toddlers recorded naturalistic and periodically from 1 year and 7 months to the age of 3, the study presents quantitative and qualitative data of the production of personal pronouns in subject and object positions, as well as null and overt subject and object production. From morphosyntactic analyses of 1st person contexts, it was found that the children in this corpus do pass through an Optional Person Stage, during which they alternate between agreeing inflected verbs and default inflected ones, being the last identical to 3rd person inflected forms. Exploring the morphological case issue, only two cases came out in the acquisition of BP: the accusative, responsible by the insertion of the clitics me and te; and the oblique, causing the insertion of the stressed pronouns mim and ti. It is proposed that case attribution may take place via Lowering Morphological Merger: accusative case is given to 1st and 2nd person pronouns which are VP-internal and oblique case to 1st and 2nd person pronouns that are PP-internal. After the accusative item insertion, there may still be the action of Local Dislocation Morphological Merger to rearrange the pronoun to a proclitic position, typical of BP. Thus, this research has contributed with longitudinal data of pronoun and verbal inflection acquisition by Brazilian children, what may engage future investigations, including those which compare the acquisition of these aspects by other languages speaking children / Esta tese trata da aquisi??o dos pronomes pessoais no portugu?s brasileiro (PB) na perspectiva da Morfologia Distribu?da. Com base em um corpus composto por falas de tr?s crian?as gravadas de forma natural?stica e longitudinal entre 1 ano e 7 meses e 3 anos de idade, a investiga??o apresenta dados quantitativos e qualitativos da produ??o de pronomes pessoais nas posi??es de sujeito e objeto, bem como da express?o de sujeitos e objetos plenos e nulos. Por meio de an?lises morfossint?ticas de contextos de 1? pessoa, verificou-se que as crian?as do corpus passam por um Est?gio de Pessoa Opcional, em que alternam entre verbos flexionados e com flex?o default, igual ? de 3? pessoa. Na explora??o do caso morfol?gico, constataram-se apenas dois casos na aquisi??o do PB: o acusativo, respons?vel pela inser??o dos cl?ticos me e te; e o obl?quo, inserindo as formas t?nicas mim e ti. Prop?s-se que o Merger Morfol?gico Descendente (EMBICK & NOYER, 1999; 2005) determina o caso acusativo para pronomes de 1? e 2? pessoas em posi??o interna a sintagmas verbais (VP) e caso obl?quo para pronomes de 1? e 2? pessoas internos a sintagmas preposicionais (PP). Ap?s a inser??o de itens acusativos, h? ainda a atua??o do Merger Morfol?gico de Deslocamento Local, que reordena linearmente os pronomes para a posi??o procl?tica, t?pica do PB. Assim, a pesquisa contribuiu com dados longitudinais da aquisi??o de pronomes e da flex?o verbal por crian?as brasileiras, o que poder? servir como base para novas pesquisas, incluindo as que comparem a aquisi??o destes aspectos por crian?as falantes de outras l?nguas
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Transfer?ncia l?xico-sem?ntica no multilinguismoFonseca, La?s Cirne Avila da 22 December 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-12-22 / Multilingualism as a social and linguistic phenomenon is still not much explored in Brazil. Even though the issue has gained much attention in the country, the international literature in the area is wider. One of the investigated issues is the crosslinguistic transfer on different levels (phonological, morphosyntactic, semantic and discourse-pragmatic) between the individual s known and used languages. The focus of the present study is to analyze the transfer on the lexical-semantic level between the previous languages learned (Portuguese as L1 and English as L2) to the written production of French as L3. More specifically, this study aims at analyzing: (1) the category of the lexical-semantic transfer, whether formal or semantic, more present in the participants written production; (2) the direction in which more lexical-semantic transfer occur, if L1-L3 or L2-L3. Two hypotheses were formulated: (1) it is assumed that, according to Ecke (2001), there will be more formal lexical transfer, which happens when the learner notices a structural similarity between L1 or L2 and the intended word in the L3 and (2) it is assumed that the transfer should more frequently happen from L2 to L3 due to the status of foreign language as in Llama, Cardoso and Collins (2007), Shooshtari (2009), Bardel and Falk (2007). Twelve (12) young adults participated in the present study, all native speakers of Portuguese (L1), English speakers as L2 with an intermediate proficiency level and French learners as L3 with a basic proficiency level. The results show that the majority of the transfer was lexical of the form typology. The source of the transfer was, in the majority of the cases, the L1. It was concluded that typological proximity can be one of the main reasons for the recurrence to the L1 in the L3 written production. / O multilinguismo como fen?meno social e lingu?stico ainda ? pouco explorado no Brasil. Embora o tema tenha conquistado espa?o no pa?s, a literatura internacional na ?rea ainda ? bem mais vasta. Um dos temas investigados relacionados ao multilinguismo ? a quest?o da transfer?ncia translingu?stica, em diferentes n?veis (fonol?gico, morfossint?tico, sem?ntico e discursivo-pragm?tico) entre as l?nguas conhecidas e utilizadas por um indiv?duo. O foco deste estudo ? analisar as transfer?ncias no n?vel l?xico-sem?ntico das l?nguas previamente aprendidas (de portugu?s como L1 e de ingl?s como L2) na produ??o escrita do franc?s como L3. Mais especificamente, a pesquisa procura: (1) investigar a categoria de transfer?ncias l?xico-sem?nticas (se, de forma ou sem?ntica) mais recorrente nas produ??es dos participantes; (2) investigar em qual dire??o ocorrem mais transfer?ncias do tipo investigado, se da L1 para a L3 ou da L2 para a L3. Duas hip?teses foram postuladas: (1) pressup?e-se, de acordo com Ecke (2001), uma maior transfer?ncia lexical de forma, que acontece quando o aprendiz observa uma similaridade estrutural entre a L1 ou a L2 e a palavra que se deseja usar na L3 e (2) pressup?e-se que a transfer?ncia deva ocorrer em maior parte no sentido L2-L3 na compara??o com a dire??o L1-L3 devido ao status de l?ngua estrangeira compartilhado pela L2 e pela L3, como nos estudos de Bardel e Falk (2007), Llama, Cardoso e Collins (2007) e Shooshtari (2009). Participaram do estudo 12 adultos jovens, falantes de portugu?s como L1, ingl?s como L2 em n?vel intermedi?rio e franc?s como L3 em n?vel b?sico. Os resultados mostram que a maior parte das transfer?ncias lexicais foi de forma. Quanto ? origem da fonte de transfer?ncia, observou-se que a maior parte das transfer?ncias teve como fonte a L1. Concluiu-se que o fator da tipologia lingu?stica (semelhan?a entre o portugu?s (L1) e o franc?s (L3)) tenha sido um dos principais motivos da recorr?ncia ? L1 na produ??o escrita na L3.
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O efeito de priming sint?tico no processamento de senten?as ativas e passivas do portugu?s brasileiro / The syntatic priming effect in the processing of actives and passives sentences in brazilian portugueseTeixeira, Mariana Terra 29 March 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-03-29 / Syntactic priming is the effect of repeating a sentence structure previously processed. In general, in natural languages, active sentences are more frequent than passive structures in spoken language (88% in English, 92% in Dutch, 89.5% in Brazilian Portuguese). Nonetheless, passive structures such as ?the woman was helped by the man? are also produced. It is possible to stimulate the production of passive (or infrequent) structures using a passive sentence as a prime (hence, syntactic priming). The effect of priming occurs when a passive sentence is offered and, subsequently, the speaker generates a passive sentence, indicating these two structures have a structural relation between them. In this research, we investigated the effect of syntactic priming during production of active and passive sentences by children and adults who are speakers of Brazilian Portuguese (BP). Our experiment is based on Segaert et al.?s (2011) syntactic priming paradigm of sentence production, used with Dutch adults. Our participants were 8 and 9-year-old-children, regularly enrolled in the public schools of the Project ACERTA (Avalia??o de Crian?as Em Risco de Transtorno de Aprendizagem from Instituto do C?rebro do Rio Grande do Sul (InsCer), and undergraduate students of the Pontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul (PUCRS) and Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). The objectives of this research were: (i) to investigate syntactic processing in children and adults using the syntactic priming paradigm; (ii) to investigate the syntactic priming effect in BP; (iii) to analyze the baseline (unprovoked, not-primed) frequency of passive and active sentences in oral language of BP speakers; (iv) to compare the production of passive and active structures in children and adults; (v) to address a possible effect of syntactic priming in the light of the cognitive theory of Implicit Learning (CHANG, DELL, GRIFFIN & BOCK, 2000; CHANG, DEEL & BOCK, 2006). The results indicate the baseline proportion of 89,5% of active sentences and 10,5% of passive in oral production in BP; the generation of passives by adults was higher than by children; the children produced, in addition to passive structures, other structures to topicalize non-agent. The production of short and long passives with agentive verbs seems to be productive in BP children in the study; the greater production of passives by adults may be related to a more frequent contact with reading and writing. The effect of syntactic priming occurred in children but not in adult speakers of BP. / Priming sint?tico ? a facilita??o no processamento de uma senten?a posterior, quando uma senten?a com a mesma estrutura foi processada anteriormente. Nas l?nguas naturais em geral, na oralidade, produzimos mais frases na voz ativa (88% em ingl?s, 92% em holand?s e 89,5% em portugu?s brasileiro, por exemplo ? SEGAERT et al. 2011; PINCKERING & BRANIGAN, 1998) do que na voz passiva. Entretanto, senten?as passivas e outras estruturas transitivas tamb?m s?o produzidas. ? poss?vel estimular a produ??o de estruturas passivas (ou de estruturas infrequentes), como ?A mulher foi ajudada pelo homem?, se for dado ao falante, em um momento anterior, um prime passivo, como a senten?a ?O menino foi fotografado pela menina?. O efeito de priming sint?tico ocorre quando, ao ser induzido, em um primeiro momento, a produzir uma frase na voz passiva, o falante gera, em um segundo momento, uma senten?a tamb?m na voz passiva, indicando que essas duas senten?as t?m uma rela??o estrutural entre si. Neste trabalho, investigamos o efeito de priming sint?tico na produ??o de senten?as ativas e passivas de crian?as e adultos falantes de portugu?s brasileiro (PB). Nosso experimento ? baseado no paradigma de priming sint?tico na produ??o de senten?as de Segaert et al. (2011), feito com adultos holandeses. Os participantes do presente estudo s?o crian?as de 8 e 9 anos regularmente matriculadas em escolas p?blicas vinculadas ao Projeto ACERTA (Avalia??o de Crian?as Em Risco de Transtorno de Aprendizagem), do Instituto do C?rebro do Rio Grande do Sul, e adultos estudantes de gradua??o da Pontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul e da Universidade Federal do Rio Grande do sul. Os objetivos desta pesquisa s?o (i) investigar o processamento sint?tico de senten?as ativas e passivas de crian?as e adultos atrav?s do efeito de priming sint?tico; (ii) verificar, pela primeira vez em portugu?s brasileiro, a exist?ncia do efeito de priming sint?tico em estruturas ativas e passivas do PB; (iii) analisar a frequ?ncia de senten?as passivas e ativas na linguagem oral em portugu?s brasileiro; (iv) comparar a produ??o de senten?as passivas de crian?as e adultos; e (v) verificar se o efeito de priming sint?tico pode ser explicado pela teoria cognitiva de Implicit Learning (CHANG; DELL; GRIFFIN; BOCK, 2000; CHANG; DELL; BOCK, 2006). Os resultados indicam a propor??o de 89,5% de senten?as ativas e 10,5% de senten?as passivas na produ??o oral em PB; a produ??o de passivas de adultos ? maior do que a das crian?as que utilizam, al?m da passiva, outras estruturas para topicalizar o participante afetado pelo evento. A produ??o de passivas curtas e longas com verbos agentivos parece ser produtiva nas crian?as falantes de PB deste estudo; a maior produ??o de passivas por adultos parece estar relacionada ? leitura e ? escrita. O efeito de priming sint?tico se manifestou significativamente em crian?as e n?o foi encontrado em adultos falantes do PB, o que parece ser mais uma evid?ncia de que priming sint?tico ? implicit learning.
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