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Relação entre longevidade e forrageio em operárias de Melipona fasciculata Smith, 1854 (Apidae, Meliponini) em ambiente tropicalGOMES, Rafael Leandro Corrêa January 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013 / A longevidade em insetos sociais pode ser condicionada por inúmeros fatores, como por exemplo, as condições ambientais que podem alterar o comportamento de forrageio das abelhas para suprir as necessidades do ninho. O objetivo do presente trabalho foi estudar os fatores que afetam a longevidade das abelhas sem ferrão em ambientes amazônicos. Dessa forma, em três colônias da abelha sem ferrão Melipona fasciculata, foram marcadas individualmente 91 abelhas na estação chuvosa e 109 abelhas na estação seca onde foram registrados diariamente o número de abelhas sobreviventes, a idade de início de forrageio e o tempo gasto em atividades de forrageio, em cada época. Durante a estação chuvosa a longevidade máxima foi de 80 dias enquanto que na estação seca a máxima longevidade foi de 56 dias. A longevidade de operárias foi diferente entre as estações do ano (teste de log-rank p=0,0000), assim como a idade de início de forrageio (U=552; p=0,0000). A longevidade apresentou correlação com a idade de início de forrageio na estação chuvosa (Spearman R=0,23) e seca (Spearman R=0,17), onde observamos que abelhas que forrageavam em idade mais jovem viviam menos do que abelhas que começavam a forragear em idades mais avançadas. Abelhas que forrageavam mais jovens e, no entanto, apresentavam longevidade maior do que outras abelhas, alternavam dias de forrageio e dias dentro do ninho, o que as permitiu aumentar sua longevidade em relação a aquelas que forrageavam vários dias consecutivos. Durante a estação chuvosa apenas um parâmentro da modelagem Weibull foi similar ao observado nas colônias de M. fasciculata, enquanto que durante a estação seca, o padrão de sobrevivência estimado foi totalmente diferente do padrão real. A função de risco apresentou comparativamente diferenças entre as estações, onde as operárias no período seco apresentaram uma probabilidade de morte até duas vezes maior do que no período de chuvas, o que provavelmente torna muito difícil estimar com precisão o padrão de sobrevivência destes insetos. Dessa forma, concluímos que M. fasciculata assim como outras espécies, apresenta longevidade diferenciada entre dois períodos do ano e que a idade de início de forrageio, em parte, pode nos ajudar a compreender o padrão de mortalidade desta espécie de abelha.
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Aptidão reprodutiva e acasalamentos em condições artificiais na abelha sem ferrão Melipona flavolineata Friese (Hymenoptera, Apidae, Meliponini)VEIGA, Jamille Costa January 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-03 / Capítulo 1: Maturidade sexual e o início do comportamento de vôo em machos da abelha sem ferrão Melipona flavolineata Friese (Apidae, Meliponini). Nesse primeiro capítulo, tivemos como objetivo investigar em que idade se completa a maturação sexual dos machos de M. flavolineata, e se esta é afetada por diferentes contextos sociais vivenciados pelos machos durante a fase adulta. Investigamos, ainda, em que idade se inicia o comportamento de vôo nesses indivíduos, como parte dos requisitos para alcançar a aptidão reprodutiva. Capítulo 2: Atratividade sexual de rainhas virgens de Melipona flavolineata Friese (Apidae, Meliponini) em diferentes idades e a importância do contexto social. No segundo capítulo, nosso objetivo foi investigar em que idade e sob quais contextos sociais as rainhas virgens de M. flavolineata se tornam sexualmente atrativas. Também foi possível acompanhar o desenvolvimento da receptividade sexual nessas rainhas. Capítulo 3: Acasalamentos em condições artificiais e o controle da cópula por rainhas virgens de Melipona flavolineata Friese (Apidae, Meliponini). Nesse último capítulo, objetivamos testar a realização de acasalamentos de machos e rainhas virgens de M. flavolineata em condições artificiais. Adicionalmente, testamos a hipótese de que as rainhas virgens são capazes de decidir sobre a ocorrência das cópulas.
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A organização e a ritmicidade no forrageamento e na enxameação de Plebeia remota (Holmberg, 1903) (Hymenoptera, Apidae, Meliponini) / The organization and rhythm in the foraging and swarming of Plebeia remota (Holmberg, 1903) (Hymenoptera, Apidae, Meliponini)Silva, Patricia Nunes 19 June 2007 (has links)
Os meliponíneos são abelhas que ocorrem nas regiões tropicais e subtropicais da Terra. Neste momento em que as mudanças globais atraem tanto interesse científico, consideramos oportuno o estudo detalhado da organização social de Plebeia remota, espécie de abelha que apresenta diapausa reprodutiva no outono e inverno. Embora outras pesquisas tenham sido realizadas nesta espécie, indicando principalmente os efeitos dos fatores abióticos sobre a atividade de vôo, a divisão de trabalho entre as operárias durante o forrageamento não tinha sido estudada, tanto no período de diapausa quanto no período em que ocorre oviposição pela rainha. A ausência da construção de células de cria durante alguns meses na colônia, e o reinício desta atividade em agosto, implicam em profundas alterações fisiológicas em um grupo de operárias e na rainha, aumentando a complexidade da divisão de trabalho e da organização social. Analisamos as atividades de operárias individualmente nos dois períodos, e tratamos do comportamento individual na construção do coletivo nas atividades de forrageamento. Uma das abordagens foi a ritmicidade das forrageiras nesses dois períodos. Também estudamos o efeito da temperatura e da umidade relativa no padrão de forrageamento. Além disso, outro processo de grande importância para a reprodução das colônias foi estudado, a enxameação. Tanto a biologia dos enxames quanto a ritmicidade da construção de células e do POP no início do estabelecimento das colônias recém-enxameadas foram estudadas. Também discutimos os fatores que podem estar envolvidos no crescimento inicial das colônias e seu estabelecimento. O forrageamento e a enxameação são processos muito importantes para o crescimento e reprodução das colônias, e a compreensão deles são importantes para o desenvolvimento de técnicas de manejo e de medidas para a promoção da conservação das abelhas. / The meliponine are bees that occur in the tropical and subtropical regions of the Earth. In this moment that the global changes attract so much scientific interest, we consider opportune the detailed study of the social organization of Plebeia remota, a bee species that present reproductive diapause in autumn and winter. Although other researches had been made in this species, indicating mainly the effects of abiotic factors on the flight activity, the division of labor among the workers during the foraging had not been studied either in the diapause period or in the queen oviposition period. The absence of brood cells construction during some months in the colony, and the restart of this activity in august, imply profound physiologic alterations in a group of workers and in the queen, increasing the complexity of the division of labor and social organization. We analyzed the workers activities individually in the two periods and considered the individual behavior in the construction of the collective on the foraging activities. One of the approaches was the rhythm of the foragers in these two periods. We also studied the effect of temperature and relative humidity on the foraging pattern. Furthermore, another process of great importance to the reproduction of the colonies was studied, the swarming. Either the biology of the swarms as the rhythm of the construction of brood cells and of the POP in the beginning of the establishment of the colonies was studied. We also discussed the factors that may have been involved in the initial growth of the colonies and their establishment. The foraging and the swarming are processes very important to the growth and the reproduction of the colonies, and their comprehension is important to the development of management techniques and measurements to the promotion of conservation of bees.
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Efeito de diferentes tratamentos de polinização em tomate cereja Solanum lycopersicum var. cerasiforme e berinjela Solanum melongena em casa de vegetação / Effect of different pollination treatment in cherry tomato (Solanum lycopersicum var. cerasiforme) and eggplant (Solanum melongena) in a greenhouseSilva, Marília Araújo da 13 April 2015 (has links)
Submitted by Lara Oliveira (lara@ufersa.edu.br) on 2017-03-29T21:47:51Z
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Previous issue date: 2015-04-13 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The objective of this study was to evaluate the influence of different types of pollination in the quantity and quality of cherry tomatoes and eggplant grown under greenhouse conditions and the behavior of Scaptotrigona sp. and Melipona subnitida in a greenhouse. The survey was conducted in a greenhouse located on the campus of the Universidade Federal do Semiárido (UFERSA), Mossoró/RN. Two experiments were conducted, and to study with cherry tomatoes we used three colonies of M. subnitida inside the greenhouse and for eggplants we transferred two colonies of Scaptotrigona sp., so one of the colonies was arranged between the rows of plants (colony 1) and the other was placed outside the greenhouse (colony 2) with a tube that allowed free access of forage inside the greenhouse. In the second experiment, the pattern of daily activity of Scaptotrigona sp and the number of bees in and out of the colonies were checked. Temperature measurement was performed in both experiments. To check the pollination requirements in both cultures four treatments were performed: open pollinated, selfpollination, manual pollination by vibration and manual cross-pollination by comparing the quantity and quality of fruit from each treatment, such as weight, length and circumference and number of seeds produced. The results show that the output of bees (Scaptotrigona sp.) of colony 1 starts at 08:00h and ends at 18:00h, though the activity was more intense in the afternoon with elevation at 15:00h. The forage of colony 2 started the activities at 7:00h and ceased at 18:00h, with peak activity at 10:00h, and the activities lasted all day. Both Scaptotrigona sp. as M. subnitida did not visit flowers during the period in which they were kept in the greenhouse. For the tomato crop, the treatment with the highest amount of fruits and the biggest, heavier and with more seeds was Pollination by hand vibration (PVM). For the eggplant, manual cross-pollination treatment (PCM) had the highest values regarding the number of fruit and more seeds when compared to other treatments, however the weight, length and circumference of the fruits did not differ between treatments. However more studies are needed to determine the true potential of Scaptotrigona sp. and M. subnitida as pollinator of crops in the greenhouse / O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência de diferentes tipos de polinização na quantidade e qualidade de tomate cereja e berinjela cultivado em casa de vegetação, bem como o comportamento de Scaptotrigona sp. e Melipona subnitida em casa de vegetação. A pesquisa foi realizada em uma casa de vegetação localizada no campus da Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA), município de Mossoró/RN. Foram realizados dois experimentos, sendo que para o estudo com tomate cereja foram utilizadas três colônias de M. subnitida no interior da casa de vegetação e para a cultura da berinjela foram transferidas duas colônias de Scaptotrigona sp., sendo que uma das colônias foi disposta entre as fileiras de plantas (colônia 1) e a outra foi colocada no exterior da casa de vegetação (colônia 2) com um tubo que permitia o livre acesso das forrageiras ao interior da casa de vegetação. No segundo experimento, foi verificado o padrão de atividade diária de Scaptotrigona sp e o número de abelhas entrando e saindo das colônias. A medição da temperatura foi realizada em ambos os experimentos. Para verificar os requerimentos de polinização em ambas as culturas, foram realizados quatro tratamentos: polinização livre, autopolinização, polinização manual por vibração e polinização cruzada manual, comparando a quantidade e qualidade dos frutos obtidos de cada tratamento, como peso, comprimento e circunferência e número de sementes produzidas. Os resultados obtidos mostram que a saída das abelhas (Scaptotrigona sp.) da colônia 1 começa às 08:00h e termina às 18:00h, entretanto a atividade foi mais intensa no período da tarde com pico as 15:00hs. Já as forrageiras da colônia 2 iniciaram as atividades as 07:00hs e cessaram as 18:00hs, com pico de atividade as 10:00hs, sendo que as atividades duraram todo o dia. Tanto a Scaptotrigona sp. como a M. subnitida não visitaram as flores durante o período em que foram mantidas na casa de vegetação. Para a cultura do tomate o tratamento que apresentou a maior quantidade de frutos e os maiores, mais pesados e com maior número de sementes foi a Polinização por vibração manual (PVM). Para a berinjela o tratamento de polinização cruzada manual (PCM) apresentou os maiores valores em relação a número de frutos produzidos e com maior número de sementes quando comparados com os demais tratamentos, entretanto o peso, comprimento e circunferência dos frutos não diferiram entre os tratamentos. Entretanto são necessários mais estudos para determinar o verdadeiro potencial de Scaptotrigona sp. e M. subnitida como polinizador de culturas em casa de vegetação / 2017-03-29
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Adaptações de abelhas sem ferrão nativas da Caatinga (Melipona subnitida) para lidar com as temperaturas elevadas durante o forrageamento / Adaptations of stingless bees native to the Caatinga (Melipona subnitida) to cope with high temperatures during foragingSouza, Vinício Heidy da Silva Teixeira de 29 March 2017 (has links)
Submitted by Lara Oliveira (lara@ufersa.edu.br) on 2018-03-28T19:13:51Z
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Previous issue date: 2017-03-29 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Owing to high environmental temperatures in combination with elevated solar radiation, the Brazilian SeasonallyDry Tropical Forest, the Caatinga, is a thermally challenging environment for bees, particularly during food collection outside of the nest. The aim of the present study was to investigate the adaptations of bees that allow these animals to survive the thermal conditions of this biome. As model species for our study, we used Melipona subnitida, a stingless bee species (Apidae, Meliponini), endemic from Caatinga. We analysed the following features: (1) the critical thermal maximum (CTmax) of the individuals (both young workers and foragers) as well as the best acclimation time for this kind of study (acclimation times tested: without acclimation, 20 min, 12 h, 48 h, 72 h); (2) The influence of ambient temperature in direct sunlight (Ta) on the thoracic temperature of foragers (Ttx); (3) the possible heat transfer from the thorax to the abdomen, assessed through the temperature difference between these two body parts associated with ambient temperature in both alive and dead individuals; and (4) the role of the thoracic hairs in heating and cooling rates of the bees. The results of the experiments demonstrated that (1) there was no significant difference concerning CTmax between young worker bees and foragers. After 48 hours of acclimation (acclimation time showing the highest CTmax and the lowest variation compared to the other acclimation times tested), the bees' average CTmax was 50.2°C ± 0.7. (2) The foragers' Ttx increased with increasing Ta. At Ta < 40°C, the bees' Ttx was higher than Ta; however, at Ta > 41°C, the forgers' Ttx remained below Ta. (3) There is a possible active heat transfer from the thorax (Ttx) to the abdomen (Tabd) given that, as Ta increased, the difference between Ttx and Tabd decreased in alive foragers. In dead individuals, in contrast, we did not observe this association with Ta. The difference between Ttx and Tabd was relatively constant over all studied Tas. (4) The thoracic hair slow down the heating of M. subnitida. Dead bees without thoracic hair had a higher heating rate than dead bees with their natural air cover. However, there was no difference between the two experimental groups concerning the cooling rates. The results of this study demonstrate that M. subnitida tolerates ambient temperatures that are higher than those found in their natural outside environment. In addition, foragers control their body temperature through active (heat transfer to the abdomen) and passive (thoracic hair) mechanisms, which enables the bees to forage at high environmental temperatures. Results like these of the present study provide important insights into the adaptations necessary to deal with increasing environmental temperatures, as predicted by global warming scenarios / Devido às temperaturas ambientais elevadas em combinação com um alto índice de radiação solar, a Floresta Tropical Sazonalmente Seca brasileira, a Caatinga, é um ambiente termicamente desafiador para abelhas, principalmente durante a coleta de alimento fora do ninho. O objetivo do presente estudo foi investigar as adaptações de abelhas para lidar com as condições térmicas da Caatinga. Como modelo de estudo foi utilizada Melipona subnitida, uma espécie de abelha sem ferrão (Apidae, Meliponini) nativa desse bioma. Foi analisado (1) a temperatura crítica máxima (CTmax) dos indivíduos (operárias jovens e forrageadoras) e o tempo de aclimatação adequado para esse tipo de estudo (tempos de aclimatação testados: sem aclimatação, 30 min, 12 h, 48 h, 72 h); (2) o efeito da temperatura ambiente ao sol (Ta) sobre a temperatura torácica (Ttx) das forrageadoras; (3) a possível transferência de calor do tórax para o abdômen, mensurando a diferença de temperaturas entre estas duas áreas, em função da temperatura ambiente, para abelhas vivas e mortas; e (4) o papel da pelagem torácica na taxa de aquecimento e resfriamento das abelhas. Os resultados dos experimentos mostraram que (1) não houve diferença significativa com respeito ao CTmax entre abelhas jovens e forrageadoras. Após 48 horas de aclimatação (tempo de aclimatação com maior CTmax e menor variação comparado aos outros tempos de aclimatação), a CTmax média das abelhas foi de 50,2°C ± 0,7. (2) A Ttx das forrageadoras aumentou conforme aumentou a Ta. Em Ta < 40°C, a Ttx se manteve acima da Ta; já em Ta > 41°C, a Ttx ficava abaixo da Ta. (3) Acontece uma possível transferência ativa de calor do tórax (Ttx) para o abdômen (Tabd), pois a medida que a Ta aumentou, a diferença da Ttx e da Tabd em forrageadoras vivas diminuiu. Já em abelhas mortas não foi observada essa relação com a Ta. A diferença ente Ttx e Tabd foi praticamente constante em todas as Ta estudadas. (4) A pelagem retarda o aquecimento de M. subnitida. Abelhas mortas sem pelagem mostraram uma taxa de aquecimento maior do que as abelhas mortas com a pelagem natural. Porém, não houve diferença entre esses dois grupos experimentais com respeito às taxas de resfriamento. Os resultados desse estudo mostram que M. subnitida consegue tolerar temperaturas superiores às encontradas naturalmente no ambiente externo. Adicionalmente, as forrageadoras controlam a temperatura corporal através de mecanismos ativos (transferência de calor para o abdômen) e passivos (pelagem torácica), o que permite que esta espécie consiga forragear em temperaturas elevadas. Resultados como estes dão subsídios para entender melhor as adaptações necessárias para lidar com um aumento da temperatura ambiental, como previsto por cenários de aquecimento global, o que vai ser importante para possíveis ações voltadas para a conservação desta espécie / 2018-03-28
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Leaf fertilizers affect survival and behavior of the Neotropical stingless bee Friesella schrottkyi (Hymenoptera: Apidae: Meliponini) / Fertilizantes foliares afetam sobrevivência e comportamento da abelha Neotropical sem ferrão Friesella schrottkyi (Hymenoptera: Apidae: Meliponini)Rodrigues, Cleiton Guedes 12 August 2016 (has links)
Submitted by Nathália Faria da Silva (nathaliafsilva.ufv@gmail.com) on 2017-10-02T11:42:01Z
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Previous issue date: 2016-08-12 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Os cientistas ao redor do mundo estão preocupados com a mortalidade das abelhas, insetos que são muito importantes na economia agrícola. E maior conhecimento é necessário a respeito dos fatores envolvidos. Os metais pesados (Zn, Cu, Mn) são parte de vários agroquímicos utilizados para aumentar a produção. Porém, os potenciais efeitos deles em polinizadores são raramente considerados, especialmente em abelhas sem ferrão. As abelhas sem ferrão são ecológica e economicamente relevantes na região Neotropical. Nós buscamos entender com este estudo se os fertilizantes foliares contendo metais pesados afetam a sobrevivência, comportamento e fisiologia de abelhas forrageiras Friesella schrottkyi. Assim, nos testamos dois fertilizantes foliares: sulfato de cobre (Cu=24%) e uma mistura de micronutrientes (Cu=0.6%, Mn=3%, Zn=5%). Nós também usamos abelhas não expostas como controle negative e o bioinseticida spinosad como controle positivo. As abelhas foram expostas via ingestão (solução contaminada) e contato por 72 h. Nossos resultados demonstram que o sulfato de cobre causou 100% mortalidade em abelhas sob exposição oral. Spinosad seguiu da mesma forma, mas com 6% de sobrevivência no final do período de exposição. Os insetos que sobreviveram após 72h de exposição foram investigados em aspectos de comportamento (atividade de caminhamento e voo) e fisiologia (taxa de respiração). Exposição subletal a ambos fertilizantes em suas respectivas concentrações de uso também afetou significativamente as operárias. Sulfato de cobre aumentou a decolagem para voo nas operárias, contrastando com a mistura de micronutriente e o controle negativo. A atividade geral e de caminhamento não foi afetada pelos fertilizantes foliares. A taxa respiratória mostrou-se semelhante em operárias expostas por contato, enquanto operárias expostas oralmente a mistura de micronutrientes tiverem atividade respiratória reduzida. Portanto, fertilizantes foliares afetam F. schrottkyi e podem também afetar outras abelhas sem ferrão potencialmente afetando polinização e merecendo atenção. / Scientists all over the world have been concerned about the mortality of bees, which represent a great deal in agricultural economy. More knowledge is necessary regarding the factors involved. Heavy metals (Zn, Cu, Mn) are part of several agricultural products market for aiming yield increase. However, their potential effects on pollinators are seldom considered. The native stingless bees are pollinator species ecologically and economically relevant in the Neotropical region. We aimed to study whether foliar fertilizers containing heavy metals would affect the survival, behavior and physiology of Friesella schrottkyi foraging bees. Thus, we tested two leaf fertilizers: copper sulfate (Cu=24%) and micronutrient mix (Cu=0.6%, Mn=3%, Zn=5%). We also used unexposed bees as negative control and the biopesticide spinosad as positive control. Therefore, bees were exposed by ingestion (contaminated sugar solution) or contact during 72h. We have found that copper sulfate under oral exposure caused 100% mortality of bees in less than 72h. Spinosad followed the same trend with only 6% of survival. Those surviving insects were then investigated for effects on their behavior (walking and flight activity) and physiology (respiration rate). Copper sulfate enhanced flight take-off on stingless bee workers, unlike workers exposed to the micronutrient mix. There was no significant effect of leaf fertilizers on the overall activity and walking behavior of worker bees. No significant effect was observed for the respiration rate of worker bees under contact exposure, but workers orally exposed to the micronutrient mix exhibited a reduced respiration rate. Therefore, leaf fertilizers do affect F. schrottkyi, what may also occur with other stingless bees, potentially compromising their pollination activity deserving attention.
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Modelagem preditiva e genética aplicadas à conservação da abelha nativa sem ferrão Melipona rufiventris Lepeletier, 1836 (Hymenoptera: Apidae) / Predictive modeling and genetic applied to the conservation of native bee Melipona rufiventris Lepeletier, 1836 (Hymenoptera: Apidae)Gonçalves, Pollyana Leão 31 August 2017 (has links)
Submitted by Reginaldo Soares de Freitas (reginaldo.freitas@ufv.br) on 2018-02-21T17:07:17Z
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Previous issue date: 2017-08-31 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais / O Cerrado tem sido severamente degradado e Unidades de Conservação protegem uma pequena parte do seu território. As abelhas da tribo Meliponini são endêmicas das regiões tropicais e o gênero Melipona é o mais rico do Brasil. Melipona rufiventris Lepeletier (1836) ocorre no Cerrado brasileiro e está ameaçada de extinção. Essa espécie integra um grupo de espécies conhecido como grupo rufiventris, que possui morfologia semelhante e distribuição em quase todo território do Brasil. O programa de conservação de M. rufiventris deve conter informações sobre a sua distribuição geográfica e dados moleculares para o desenvolvimento de populações de conservação. O objetivo deste trabalho foi estimar área potencial de ocorrência de M. rufiventris, identificar genótipos promissores para compor uma população de conservação e estudar as relações filogenéticas entre algumas espécies do grupo rufiventris. Mapas contendo os pontos de presença da espécie e características principais para sua conservação foram elaborados utilizando o software QGis. A área potencial da espécie foi estimada com base na adequação climática do ambiente. Duas regiões do DNA, o gene Citocromo C oxidase I (COI) e o Espaçador Intergênico Transcrito 1 (ITS1) foram utilizadas em amplificações via PCR para os estudos de inferência filogenética e elaboração da rede de haplótipos. Os mapas mostraram que a área de ocorrência de M. rufiventris é ampla, mas está altamente degradada e os fragmentos remanescentes são rodeados de areas cujo uso do solo foi convertido em agropecuária e pastagens. As áreas prioritárias para conservação do Cerrado não contemplam toda distribuição da espécie e as Unidades de Conservação existentes são muito poucas e isoladas, dificultando a identificação de áreas que possam receber populações de M. rufiventris. Os modelos gerados indicam uma grande área potencial de ocorrência, porém ela se encontra em uma região degradada com várias interferências antrópicas. Existe adequabilidade climática para a espécie em regiões de Mata Atlântica, mas essas áreas não são vistas como áreas naturais de M. rufiventris. Os resultados das análises moleculares mostram a relação próxima existente entre as populações de uruçu-amarela do sudeste do Brasil e revela que a espécie ainda não descrita encontrada no noroeste e no norte de Minas Gerais é mais intimamente relacionada com Melipona flavolineata do que com M. rufiventris. Oito haplótipos foram identificados e todos eles devem compor as populações de conservação que serão manejadas para os locais indicados para conservação da espécie. / The Cerrado have been severely degraded and Conservation Units protect a small part of its territory. The bees of the tribe Meliponini are endemic from the tropical regions and the genus Melipona is the richest in Brazil. Melipona rufiventris Lepeletier (1836) occurs in the Brazilian Cerrado and is endangered. This species integrates a group of species known as the rufiventris group, which has similar morphology and distribution in almost all Brazilian territory. The M. rufiventris conservation program should contain information on its geographical distribution and molecular data for the development of conservation populations. The aim of this work was to estimate the potential occurrence area of M. rufiventris, to identify promising genotypes to compose a conservation population and to study the phylogenetic relationships between some species of the rufiventris group. Maps containing the presence points of the species and the main characteristics to its conservation were elaborated using the QGis software. The potential area of the species was estimated based on the climatic suitability of the environment. Two regions of the DNA, the Cytochrome C oxidase I (COI) gene and the Internal Transcribed Spacer 1 (ITS1) were used in PCR amplifications for the phylogenetic inference studies and elaboration of the haplotype network. The maps showed that the occurrence area of M. rufiventris is broad, but is highly degraded and the remaining fragments are surrounded by areas whose land use was converted into agriculture and pasture. The priority areas for conservation of the Cerrado do not include all distribution of the species and the existing Conservation Units are very few and isolated, making it difficult to identify areas that can receive populations of M. rufiventris. The generated models indicate a large potential area of occurrence, but it is in a degraded region with several anthropic interferences. There is climatic suitability for the species in regions of the Atlantic Forest, but these areas are not seen as natural areas of M. rufiventris. The results of the molecular analyzes show the close relationship between uruçu amarela populations in the southeast of Brazil and reveals that the species not yet described in the northwest and north of Minas Gerais is most closely related to Melipona flavolineata than to M. rufiventris. Eight haplotypes were identified and all of them must compose the conservation populations that will be managed to the places indicated for conservation of the species.
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Determinaçâo da toxicidade tópica e oral do inseticida fipronil e efeitos de suas doses subletais no comportamento de abelhas sem ferrão Melipona scutellaris (Latreille, 1811)Lourenço, Clara Tavares 09 May 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-05-09 / Financiadora de Estudos e Projetos / Melipona scutellaris bee, known as "uruçu" belong to the tribe Meliponini, popularly called stingless bees. This bee is endemic in northeastern Brazil and is distinguished by its ease of domestication and management, significant honey production and potential for pollination in greenhouses and open field. The insecticide fipronil acts on the insect nervous system by blocking the chloride channels through of the receptors gamma-aminobutyric acid (GABA) and glutamate (GluCl). Widely used in Brazil and more than 70 countries is considered highly toxic to bees, which is why its use was banned in France in 2004. Toxicological studies of pesticides to bees use mostly as a model species A. mellifera bee, which sublethal doses of fipronil can cause behavioral changes related to core tasks for the colony, such as feeding and foraging. However, differences in susceptibility between species of bees to insecticides may expose native bees there is a greater risk. The aim of this study was to determine the topical LD50 and oral LC50 of insecticide fipronil for stingless bee M. scutellaris and evaluate the effects of fipronil sublethal doses and concentrations in the locomotor activity and in the Proboscis Extension Reflex (PER) these bees. Foragers were collected in the output of three different colonies, consisting of three repetitions with ten bees each and they were placed in plastic pots of 250 mL. Bees subjected to topical treatments were anesthetized with CO2 and received 1.0 μL insecticide solution on pronotum with previously established doses (0.0, 0.5, 1.0, 1.5, 2.0, 2.5 and 5.0 ng of fipronil / μL solution), applied with a repetitive automatic micropipette. Bees subjected to oral contamination received sucrose solution contaminated with concentrations of fipronil determined previously (0.0, 0.005, 0.01, 0.03, 0.05, and 0.5 ng a.i./ μL sucrose solution) for 24 hours. The insecticide fipronil was considered highly toxic to these bees, both topically and orally. The topical intoxication resulted in a LD50 (48 hours) was 0.41 ng / bee (4.1 ng / g bee). The oral contamination resulted in a LC50 (48 hours) was 0.011 ng / μL of sucrose solution or, considering the amount of food they forage M. scutellaris consume daily in an oral LD50 of 0.6 ng a.i. / bee. The topic sublethal dose 0.05 ng a.i./bee and oral sublethal concentration 0.0011 ng a.i./ μL sucrose solution were cause significant changes for the locomotor activity these bees. The PER don't was a functional methodology for M. scutellaris bees. Results show that the bee M. scutellaris is more sensitive to fipronil than A. mellifera and that fipronil sublethal dose and concentrations affected the locomotor activity these bees. / A abelha Melipona scutellaris, conhecida como uruçu , pertencem à tribo Meliponini, popularmente chamadas de abelhas sem ferrão. Essa abelha é endêmica do nordeste brasileiro e se destaca por sua fácil domesticação e manejo, expressiva produção de mel e potencial para polinização em ambientes protegidos e campo aberto. O inseticida fipronil atua no sistema nervoso dos insetos bloqueando os canais de cloro através dos receptores ácido gama-aminobutírico (GABA) e glutamato (GluCl). Amplamente usado no Brasil e em mais de 70 países é considerado altamente tóxico para abelhas, motivo pelo qual seu uso foi proibido na França em 2004. Estudos toxicológicos de inseticidas para abelhas utilizam em sua grande maioria como espécie modelo a abelha A. mellifera, na qual doses subletais de fipronil causam alterações comportamentais relacionadas a tarefas fundamentais para a colônia, como alimentação e forrageamento. No entanto, diferenças quanto à suscetibilidade entre as espécies de abelhas aos inseticidas poderiam estar expondo as abelhas nativas a um maior risco. O objetivo desse trabalho foi determinar a DL50 tópica e a CL50 oral do inseticida fipronil para abelhas sem ferrão M. scutellaris e avaliar os efeitos das doses e concentrações subletais desse inseticida na atividade locomotora e no Reflexo de Extensão da Probóscide (REP) dessas abelhas. As forrageiras foram coletadas na saída de três colmeias diferentes, consistindo em três repetições formadas por dez abelhas cada e colocadas em potes plásticos de 250 mL. Abelhas submetidas aos tratamentos tópicos foram anestesiadas com CO2 e receberam 1.0 μL de solução de inseticida no pronoto com doses previamente estabelecidas (0.0, 0.5, 1.0, 1.5, 2.0, 2.5 e 5.0 ng de fipronil/μL de solução), aplicadas com uma micropipeta automática repetitiva. Abelhas submetidas aos tratamentos de contaminação oral receberam solução de sacarose com as concentrações de fipronil determinadas anteriormente (0.0, 0.005, 0.01, 0.03, 0.05, e 0.5) durante 24 horas. O inseticida fipronil foi considerado altamente tóxico para essas abelhas, tanto por via tópica como oral. A intoxicação tópica resultou em uma DL50 (48 horas) de 0.41 ng i.a./abelha (4.1 ng i.a./g de abelha). A contaminação oral resultou em uma CL50 (48 horas) de 0.011 ng i.a./μL de solução de sacarose ou, considerando a quantidade de alimento que as forrageiras de M. scutellaris consomem por dia, em uma DL50 oral de 0.6 ng i.a./abelha. A dose subletal tópica de 0.05 ng i.a./abelha e a concentração subletal oral de 0.0011 ng i.a. /μL de solução de sacarose causaram alterações significativas para a atividade locomotora dessas abelhas. O REP não foi uma metodologia funcional para abelhas M. scutellaris. Os resultados mostram que a abelha M. scutellaris é mais sensível ao fipronil que A. mellifera e que doses e concentrações subletais desse inseticida afetam a atividade locomotora dessas abelhas.
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Efeito da composição polínica e qualidade proteica do alimento larval na determinação de castas em Melipona scutellaris (Hymenoptera: Apidae: Meliponini) / Effect of pollen composition and protein quality of larval food in caste determination in Melipona scutellaris (Hymenoptera: Apidae: Meliponini)Gláucya de Figueiredo Mecca 08 July 2015 (has links)
Melipona scutellaris (Apidae: Meliponini) é uma espécie de abelha sem ferrão popularmente conhecida como abelha Uruçu. Como outros meliponíneos, forma colônias perenes e apresenta diferenciação de castas. É encontrada na zona litorânea do Sul da Bahia ao Ceará, e em regiões do interior da Bahia e Pernambuco. Os ninhos são construídos somente em troncos ocos de árvores e apresentam arquitetura elaborada. As células de cria são verticais, arranjadas em favos horizontais formando placas que se sobrepõe. Seus principais recursos alimentares são pólen e néctar. A quantidade de alimento estocada nos potes está relacionada com a manutenção e produção de operárias, rainhas virgens e machos. Por não apresentar células de cria diferenciadas para o desenvolvimento de rainhas e operárias, não é possível estabelecer seguramente os fatores responsáveis pela determinação das castas neste grupo de abelhas. Estudos indicam que mecanismos genéticos e tróficos, incluindo a qualidade do alimento larval, somados a fatores ambientais interferem na produção de rainhas. Este estudo avaliou a variação do teor proteico e composição polínica do alimento larval ao longo de um ano. Os resultados mostraram que o valor proteico do alimento larval variou de forma equivalente para todas as colônias em todos os meses, com elevação significativa no mês de julho. O valor proteico do alimento larval não apresentou correlação com o valor proteico dos tipos polínicos. O valor proteico dos tipos polínicos não apresentou relação significativa com sua ocorrência no alimento larval, o que indica hábitos generalistas para a coleta de recursos alimentares. Através de bioensaios, foi testada a interferência do volume e da suplementação proteica do alimento larval na determinação de rainhas, cujos resultados demonstraram uma ocorrência de rainhas significativamente maior nos tratamentos com suplementação proteica. Conclui-se que embora os tipos polínicos não influenciem diretamente o teor proteico do alimento larval, os resultados encontrados sugerem que a alteração do valor proteico do alimento larval depositado nas células seja um fator importante na determinação de castas nesta espécie / Melipona scutellaris (Apidae: Meliponini) is an indigenous stingless bee species. Like other Meliponine, colonies are perennial and have female caste differentiation. This species is found from the cost area of Bahia to Ceará states. The nests are built only in hollow trees and have an elaborate architecture. The brood cells are vertical, arranged in horizontal overlapping combs. Pollen and honey are the main food source. The quantity of food stored in the pots is associated with the maintenance and production of workers, queens and males. Since there are no differences between the cells that queens and workers are reared, the factors responsible for caste determination are still unknown. Studies suggest that both genetic and trophic mechanisms, including the larval food quality, combined with environmental factors, interfere in the production of queens. This study evaluated the variation protein content and the pollinic composition of larval food among colonies of M. scutellaris across a year. The results showed that the protein content of the larval food varied equivalently for all the colonies at all months, but presenting an elevation on the protein content in July. The protein content in the larval food had no correlation with the pollen types. The protein content of the pollen types showed no significant relation with the pollen types occurring in the larval food, indicating that the species M. scutellaris presents generalist habits for food gathering. The interference of volume and protein supplementation of larval food on queen rearing determination was tested via bioassays, which results showed a significantly higher occurrence of queens in the treatments with protein supplementation. We concluded that although the pollen types did not influence directly the protein content of the larval food, the results obtained suggest that the variation of protein content of the larval food deposited in the cells may be an important factor in caste determination in this species
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Caracterização fenotípica e molecular de bactérias com atividade antagônicas isoladas do tegumento de Melipona seminigra (Hymenoptera: Apidae: Meliponini)Paskinn, Henriette Soares Pereira 10 May 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-05-10 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Evidence has shown that the integument of social bees has a primary protective barrier with antimicrobial properties. Various types of bacteria inhabit the seed coat of healthy social bees and can interact antagonistically against bacteria or not, contributing to the health and function of the nest. Despite its likely importance in maintaining the balance of the hive, few studies have focused on the characterization of the microbiota of this tissue, since the exoskeleton is considered largely responsible for the evolutionary success of insects, not only for the protection and support that gives them, but also the interface between the animal and is environment, and can also act as a carrier and vector of microorganisms. Thus, the main objective of this study was to isolate and identify bacteria with antagonistic activity in front of pathogenic bacteria (Staphylococcus aureus ATCC 25927 and ATCC 29212 Enteroccus faecalis) by biochemical tests and 16S rRNA gene amplification. In this study it was found Staphylococus coagulase negative and positive, Serratia liquefacies and Enterococcus sp. The genera and species of bacteria found in this study were able to produce substances in the course of their growth in vitro, exerting bactericidal or bacteriostatic effect against gram-positive and are largely related to social insects. This feature may suggest that interactions between stingless bees and bacteria are at a level of association such that both are essential for both insect as microorganisms. / Evidências demonstram que o tegumento de abelhas sociais apresenta uma barreira de proteção primária com propriedades antimicrobianas. Diversos tipos de bactérias habitam o tegumento de abelhas sociais saudáveis e podem interagir de forma antagônica frente a bactérias benéficas ou não, contribuindo para a saúde e funções do ninho. Apesar de sua provável importância na manutenção do equilíbrio da colméia, poucos estudos tem se voltado para a caracterização da microbiota deste tecido, visto que o exoesqueleto é considerado como um dos grandes responsáveis pelo sucesso evolutivo dos insetos, não somente pela proteção e ao suporte que lhes confere, mas também a interface que representa entre o animal e o meio ambiente, podendo também atuar como transportador e vetor de microrganismos. Sendo assim, o principal objetivo deste trabalho foi isolar e identificar bactérias com atividade antagônica contra bactérias patogênicas (Staphylococcus aureus ATCC 25927 e Enteroccus faecalis ATCC 29212) por meio de testes bioquímicos e amplificação do gene 16S rRNA. Neste trabalho encontrou-se Staphylococus coagulase negativo e positivo, Serratia liquefacies e Enterococcus sp. Os gêneros e espécies bacterianas encontrados neste estudo foram capazes de produzir substâncias, exercendo efeito bactericida ou bacteriostático contra gram- positivos, no curso de seu crescimento in vitro e são amplamente relacionados com insetos sociais. Tal característica pode sugerir que interações entre abelhas sem ferrão e bactérias estão num patamar de associação tal que sejam imprescindíveis para ambos, tanto inseto quanto microrganismos.
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