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O acento do latim ao português arcaicoQuednau, Laura Rosane January 2000 (has links)
Este estudo diz respeito ao acento do latim e do português arcaico. Interpretado o acento à luz da Fonologia Métrica, admitimos, seguindo Jacobs (1990, 1997), que o troqueu irregular caracteriza melhor o latim clássico do que o troqueu mórico. Depois de discutir o acento do latim clássico e dar especial atenção às enclíticas, que ampliam o domínio do acento e sobre as quais, com respeito a seu papel no acento, defendemos uma posição contrária à de análises mais recentes, citadas neste trabalho, passamos ao acento em latim vulgar e, após, ao acento em português arcaico. Nessa trajetória, observa-se a perda das proparoxítonas por síncope em latim vulgar e, subseqüentemente, a perda da vogal final por apócope em algumas palavras em português arcaico, resultando palavras terminadas em sílaba pesada. A simplicidade conduz a evolução do latim clássico ao vulgar, passando o sistema acentual do troqueu irregular ao troqueu silábico, mas, do latim vulgar ao português arcaico, há uma volta ao troqueu irregular, em virtude da ocorrência de palavras terminadas em sílaba pesada. Essas últimas linhas encerram a tese que esta análise sustenta.
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O plano multidimensional do acento na teoria da otimidadeMagalhães, José Sueli de January 2004 (has links)
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Previous issue date: 2004 / This dissertation proposes a model of metrical analysis under a constraint-based framework, namely, Optimality Theory. This proposal works on grids and constituents organized in a multidimensional plane ruled by phonological principles, which control the projections onto metrical grid. This approach aims at translating the properties of main stress of those languages, which deal with prosodic word final elements as extrametrical ones and also with those languages with the trissylabic window condition. This proposal will demonstrate that it is not necessary to make any reference to such aspects, since they will be naturally derived from the constraint hierarchy. The formulation of this model will be at priori subsidized by the main stress pattern of Brazilian Portuguese non-verbs and then it will be applied to other languages. / Este trabalho apresenta um modelo de análise métrica com base em restrições que opera com grades e constituintes organizados em um plano multidimensional governado por princípios que regulam as projeções na grade métrica. Esse modelo se pretende capaz de traduzir as propriedades do acento primário das línguas que tratam elementos finais na palavra prosódica como extramétricos ou que possuam a condição da janela trissilábica do acento. A proposta mostrará que não há necessidade de fazer referência a esses aspectos, uma vez que os mesmos serão naturalmente derivados da hierarquia de restrições da língua. A formulação do modelo se sustentará, inicialmente, no padrão de acento primário dos não-verbos do Português Brasileiro para, em seguida, ser aplicada a outras línguas.
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What do you mean? Nuclear stress in english as an international languageReis, Leonice Passarella dos January 2017 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Inglês: Estudos Linguísticos e Literários, Florianópolis, 2017. / Made available in DSpace on 2018-01-23T03:18:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2017 / Abstract : Research has revolved around the pronunciation features that are important to guarantee speech intelligibility by speakers of English as an international language (IL). A considerable body of research has addressed segments while studies investigating suprasegments are scarce. In light of the proposition that unexpected nuclear stress (NS) placement may be one of the villains for communication breakdowns among speakers in the international community (Jenkins, 2000), the present study investigated how NS placement in English by 14 Brazilian Portuguese (L1-BP) speakers of English influenced the way their intents were interpreted by 14 IL-English listeners from a variety of nationalities. Participants met in pairs (a speaker and a listener) and engaged in four pairwork tasks. Task 1 aimed at making participants more comfortable with the presence of each other. Tasks 2, 3, and 4 yielded the production of 501 audio-recorded utterances that had information being elicited, corrected, and contrasted, with NS in three different utterance positions (initial, medial, and final), and with the presence of complex words (non-challenging, short-challenging, and long-challenging), and 378 interpretations made available by checking one out of three options in the listeners? sheets. Besides the tasks, other instruments used were: (a) a questionnaire, (b) a Word Familiarity Test, (c) a Pronunciation Self-Evaluation Test, and (d) an interview with the listeners. Data analysis showed that L1-BP speakers had difficulties to convey important information by means of NS especially if the information was located in the rightmost end of the utterance, and that the perception of NS in utterance-initial position were easier to perceive. It was also found that contrasting information by means of questions was more difficult if compared to eliciting and correcting information in statements, and that NS used to signal information being corrected showed more expected perceptions and interpretations. As to the presence of complex words in the utterances, it was found that both short- and long-challenging words hindered the expected NS placement and, in terms of perception, NS in utterances with long-challenging words were misperceived more often. Finally, results showed that unexpected NS placement caused noise to communication or even led to communication breakdowns, despite the convergence strategies (Giles, H. Coupland, & J. Coupland, 1991) developed by the listeners in order to accommodate to speakers? speech. These findings support the importance of teaching BP-L1 speakers of English (a) to break speech into meaningful units by avoiding unnecessary pauses, (b) to use NS in order to signal important information (narrow-focus contexts), (c) to destress unimportant information, and (d) to place word stress in English long words. / Pesquisadores têm investigado quais aspectos da pronúncia são importantes para garantir um discurso inteligível por parte de falantes de inglês como língua internacional. Um corpo considerável de estudos tem investigado os segmentos enquanto estudos investigando os suprassegmentos são escassos. Tendo em vista a assertiva de que o uso inesperado do acento nuclear é um dos grandes vilões para falhas em comunicação entre falantes da comunidade internacional (Jenkins, 2000), este estudo investigou como o uso do acento nuclear em inglês de 14 falantes brasileiros de inglês influenciou o modo como suas intenções foram interpretadas por 14 ouvintes de inglês como língua internacional de diferentes nacionalidades. Os participantes se encontraram em duplas (um falante e um ouvinte) e realizaram quatro tarefas. A Tarefa 1 tinha como objetivo fazer com que os participantes se sentissem mais confortáveis na presença um do outro. As Tarefas 2, 3 e 4 deram origem à produção de 501 enunciados, gravados em áudio, com informações sendo buscadas, corrigidas e contrastadas, com o acento nuclear em três locais diferentes no enunciado (início, meio, final) e com a presença de palavras complexas (simples, complexas curtas e complexas longas). Essas tarefas também originaram 378 interpretações feitas através da escolha de uma das três opções para cada enunciado apresentadas nas folhas dos ouvintes. Além das tarefas, outros instrumentos foram utilizados: (a) um questionário, (b) um Teste de Familiaridade com o Vocabulário, (c) um Teste de Auto-Avaliação da Pronúncia e (d) uma entrevista com os ouvintes. A análise dos dados demonstrou que os falantes brasileiros tiveram dificuldades para transmitir informações importantes por meio do acento nuclear, principalmente se a informação estivesse localizada ao final do enunciado, e que o acento nuclear em posição inicial foi percebido com mais facilidade do que quando em outras posições. Também foi evidenciado que contrastar informações em enunciados interrogativos foi mais difícil do que fornecer e corrigir informações em declarativas. Com relação à presença de palavras complexas, constatou-se que tanto palavras complexas curtas quanto palavras complexas longas prejudicaram o uso esperado do acento nuclear e que, em termos de percepção, o acento nuclear em enunciados com palavras complexas longas foram mais frequentemente não percebidos. Finalmente, os resultados indicaram que o uso inesperado do acento nuclear causou ruídos à comunicação ou, até mesmo, levou a falhas na comunicação, apesar de os ouvintes terem desenvolvido estratégias de convergência (Giles, H. Coupland & J. Coupland, 1991) para se acomodarem ao discurso dos falantes. Esses resultados destacam a importância de se ensinar, aos falantes brasileiros de inglês, como (a) quebrar o discurso em unidades significativas, evitando-se pausas desnecessárias, (b) usar o acento nuclear para sinalizar a informação importante no enunciado (em contextos de foco estreito), (c) retirar a proeminência de informações que não sejam importantes e como (d) atribuir o acento lexical na sílaba adequada em palavras longas em inglês.
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O acento secundário do espanhol em falantes nativos do MéxicoSolé, Alessandra Santos January 2014 (has links)
O presente estudo investigou o acento secundário do espanhol falado no México em vocábulos com duas ou três pretônicas e acento primário na penúltima sílaba. Em primeiro lugar, foram analisados os trabalhos sobre o acento secundário do espanhol (NAVARRO TOMÁS, 2004 [1918]; HARRIS, 1983; ROCA, 1986; QUILIS, 1999; HYDE & McCORD, 2012; HUALDE, 2012; HUALDE & NADEU, 2013). Posteriormente, foi realizado um experimento, baseado em Hualde e Nadeu (2013), que consistiu na produção de dois padrões de entonação por informantes mexicanos, o primeiro apenas com acento primário e o segundo, além do primário, com acento secundário. Por último, com o áudio resultante, foram segmentadas as vogais pretônicas e a tônica e foram feitas medições de pitch, intensidade e duração através do software Praat e, além disso, foi realizado um teste de percepção de proeminência nas palavras com três “juízes”. Os resultados preliminares indicam que os falantes nativos do México podem atribuir proeminência à sílaba inicial ou duas sílabas antes do acento primário. / El presente estudio investigó el acento secundario del español hablado en México en vocablos con dos o tres pretónicas y acento primario en la penúltima sílaba. En primer lugar, se analizaron los trabajos sobre el acento secundario del español (NAVARRO TOMÁS, 2004 [1918]; HARRIS, 1983; ROCA, 1986; QUILIS, 1999; HYDE & McCORD, 2012; HUALDE, 2012; HUALDE & NADEU, 2013). Posteriormente, se realizó un experimento, basado en Hualde y Nadeu (2013), que consistió en la producción de dos patrones de entonación por informantes mexicanos, el primero solo con el acento primario y el segundo, además del primario, con el acento secundario. Por último, con el audio resultante, se segmentaron las vocales pretónicas y las tónicas y se midieron el pitch, la intensidad y la duración a través del software Praat y, además, se realizó una prueba de percepción de prominencia en las palabras con tres “jueces”. Los resultados preliminares han indicado que los hablantes nativos de México pueden atribuir prominencia a la sílaba inicial o dos sílabas antes del acento primario.
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Acento em línguas tupi-guarani: uma análise comparadaMistieri, Fernanda Regina [UNESP] 26 April 2013 (has links) (PDF)
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mistieri_fr_me_arafcl.pdf: 1692106 bytes, checksum: 8260e86b9633283d8c62d0f2f747f9ed (MD5) / No Brasil, existem atualmente cerca de 180 línguas indígenas faladas por etnias dispersas praticamente por os estados do país. A maioria dessas línguas pouco ou nunca foi estudada, e questões linguísticas mais específicas, tais como o acento, quase não foram analisadas com profundidade. O objetivo desta pesquisa é estabelecer um estudo comparativo do acento em línguas da família tupi-guarani, utilizando como base teórica os modelos da fonologia métrica de Liberman e Prince (1977) e, posteriormente, de Hayes (1995). Para tal feito, selecionamos nove línguas de diferentes grupos e espaços geográficos: Avá-Canoeiro, Xetá, Nheengatu, Tupi Antigo, Guarani Mbya, Araweté, Tapieté, Asurini do Xingu e Kamaiurá. As análises individuais das línguas foram realizadas a partir de teses, dissertações, artigos e outros estudos acadêmicos anteriores. De acordo com as informações contidas nesses trabalhos, traçamos uma análise comparativa das nove línguas, considerando as semelhanças e diferenças nas formas de manifestação dos padrões acentuais. Finalmente, intentamos estabelecer possíveis tendências ou semelhanças seguidas pelas línguas pertencentes à família com o objetivo de, se possível, buscar aspectos que possam remeter características do Proto Tupi-Guarani / In Brazil, there are nowadays about 180 indigenous languages spoken by etnic groups scattered throughout the country. Most of these languages have been scarcely studied and some of them have not been studied at all. So, specific questions like stress have not been deeply analyzed till today. This research aims to establish a comparative study in Tupi languages, taking as fundamental theoretical bases Liberman & Prince’s metrical phonology (1977) and posterior studies by Hayes (1995). For such a purpose, nine languages from different branches and geographical sites have been chosen: Ava-Canoeiro, Xeta, Nheengatu, Ancient Tupi, Guarani Mbya, Arawete, Tapiete, Asurini from Xingu and Kamayura. Individuals analyses took as main research sources papers, thesis, articles etc. According to data contained in such publications, we traced a comparative analysis of the nine languages, taking in consideration similar and different stress patterns. Finally, we intended to establish possible tendencies or similarities present in the whole linguistic branch. As a consequence, we will try to define aspects that can provide aid in a Proto-tupi-guarani research
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Analise fonológica de nomes próprios de origem estrangeira e novas criações em português brasileiroMacedo, Natalia Zaninetti [UNESP] 09 March 2015 (has links) (PDF)
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000840974.pdf: 2552407 bytes, checksum: 81c7cea3ba1199ca30c74d3af44d8aea (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / O objetivo principal deste trabalho é analisar processos de adaptação fonológica de nomes próprios de origem estrangeira e novas criações em Português Brasileiro. Visando trazer contribuições para a determinação das relações entre mudança linguística e identidade fonológica, a partir da investigação dos limites entre o que é e o que não é considerado português, do ponto de vista do som, para os seus próprios falantes nativos, foram coletados e analisados prenomes de alunos matriculados na rede municipal de ensino da cidade de São Carlos-SP. Os alunos designados pelos nomes coletados foram convidados a responder um questionário contendo informações gerais sobre seus nomes e hipocorísticos. Posteriormente, foram realizadas gravações das pronúncias de alguns prenomes com duas informantes (funcionárias) de duas escolas desta cidade. Os dados foram transcritos fonética e fonologicamente, permitindo a análise à luz dos modelos fonológicos não lineares. Este estudo buscou compreender, por meio da presença de antropônimos de origem inglesa no Brasil, como o sistema linguístico do IA (Inglês Americano) e do PB (Português Brasileiro) relacionam-se e interinfluenciam-se, uma vez que um mesmo antropônimo pode apresentar, ao mesmo tempo, marcas das duas línguas, quer de natureza fonético-fonológica, quer de natureza ortográfica. Investigou-se a força do sistema fonológico da língua de chegada no processo de incorporação de palavras estranhas a esse sistema, constatando-se que o falante, muitas vezes, tem consciência sobre o funcionamento de sua língua materna e opera com e sobre ela em momentos oportunos para escapar do que seria esperado naquele contexto, dessa forma, negando e afirmando, ao mesmo tempo, questões relacionadas à sua identidade linguística e cultural / The main objective of this study is to analyze phonological adaptation processes in proper names of foreign origin and new creations in Brazilian Portuguese. In this sense, the first name of students enrolled in public schools in São Carlos, SP, were collected and analyzed, in order to investigate the relationship between language changes and phonological identity, based on the limits related to what is and what is not considered Portuguese, from the point of view of the pronunciation (sound), to native speakers. The students designated by the names listed were asked to answer a questionnaire containing general information about their names and nicknames. Subsequently, recordings of the pronunciation of a few names were made with two informants (employees) from two schools of this city. Data were phonetically and phonologically transcribed as well as analyzed based on non-linear phonological models. This study aimed to understand, through the presence of anthroponyms from English origin in Brazil, how the linguistic system of AE (American English) and BP (Brazilian Portuguese) relate and influence each other, since the same anthroponym may present, at the same time, phonetic, phonological and orthographic traces from both languages. The strength of the phonological system of the target language in the incorporation process of outsider words to this system was investigated. Thereby, it was found that the speakers are often aware of the functioning of their mother language and operate with and on it at opportune moments to escape from what would be expected in that context, thus simultaneously denying and affirming issues of their linguistic and cultural identity / FAPESP: 2013/01454-5
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Analise fonológica de nomes próprios de origem estrangeira e novas criações em português brasileiro /Macedo, Natalia Zaninetti. January 2015 (has links)
Orientador: Gladis Massini-Cagliari / Banca: Cristina Martins Fargetti / Banca: Natalia Cristine Prado / Possui apêndice em CD-ROM / Resumo: O objetivo principal deste trabalho é analisar processos de adaptação fonológica de nomes próprios de origem estrangeira e novas criações em Português Brasileiro. Visando trazer contribuições para a determinação das relações entre mudança linguística e identidade fonológica, a partir da investigação dos limites entre o que é e o que não é considerado "português", do ponto de vista do som, para os seus próprios falantes nativos, foram coletados e analisados prenomes de alunos matriculados na rede municipal de ensino da cidade de São Carlos-SP. Os alunos designados pelos nomes coletados foram convidados a responder um questionário contendo informações gerais sobre seus nomes e hipocorísticos. Posteriormente, foram realizadas gravações das pronúncias de alguns prenomes com duas informantes (funcionárias) de duas escolas desta cidade. Os dados foram transcritos fonética e fonologicamente, permitindo a análise à luz dos modelos fonológicos não lineares. Este estudo buscou compreender, por meio da presença de antropônimos de origem inglesa no Brasil, como o sistema linguístico do IA (Inglês Americano) e do PB (Português Brasileiro) relacionam-se e interinfluenciam-se, uma vez que um mesmo antropônimo pode apresentar, ao mesmo tempo, marcas das duas línguas, quer de natureza fonético-fonológica, quer de natureza ortográfica. Investigou-se a força do sistema fonológico da língua de chegada no processo de incorporação de palavras estranhas a esse sistema, constatando-se que o falante, muitas vezes, tem consciência sobre o funcionamento de sua língua materna e opera com e sobre ela em momentos oportunos para escapar do que seria esperado naquele contexto, dessa forma, negando e afirmando, ao mesmo tempo, questões relacionadas à sua identidade linguística e cultural / Abstract: The main objective of this study is to analyze phonological adaptation processes in proper names of foreign origin and new creations in Brazilian Portuguese. In this sense, the first name of students enrolled in public schools in São Carlos, SP, were collected and analyzed, in order to investigate the relationship between language changes and phonological identity, based on the limits related to what is and what is not considered "Portuguese", from the point of view of the pronunciation (sound), to native speakers. The students designated by the names listed were asked to answer a questionnaire containing general information about their names and nicknames. Subsequently, recordings of the pronunciation of a few names were made with two informants (employees) from two schools of this city. Data were phonetically and phonologically transcribed as well as analyzed based on non-linear phonological models. This study aimed to understand, through the presence of anthroponyms from English origin in Brazil, how the linguistic system of AE (American English) and BP (Brazilian Portuguese) relate and influence each other, since the same anthroponym may present, at the same time, phonetic, phonological and orthographic traces from both languages. The strength of the phonological system of the target language in the incorporation process of outsider words to this system was investigated. Thereby, it was found that the speakers are often aware of the functioning of their mother language and operate with and on it at opportune moments to escape from what would be expected in that context, thus simultaneously denying and affirming issues of their linguistic and cultural identity / Mestre
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Acento em línguas tupi-guarani : uma análise comparada /Mistieri, Fernanda Regina. January 2013 (has links)
Orientador: Cristina Martins Fargetti / Banca: Gladis Massini-Cagliari / Banca: Lucy Seki / Resumo: No Brasil, existem atualmente cerca de 180 línguas indígenas faladas por etnias dispersas praticamente por os estados do país. A maioria dessas línguas pouco ou nunca foi estudada, e questões linguísticas mais específicas, tais como o acento, quase não foram analisadas com profundidade. O objetivo desta pesquisa é estabelecer um estudo comparativo do acento em línguas da família tupi-guarani, utilizando como base teórica os modelos da fonologia métrica de Liberman e Prince (1977) e, posteriormente, de Hayes (1995). Para tal feito, selecionamos nove línguas de diferentes grupos e espaços geográficos: Avá-Canoeiro, Xetá, Nheengatu, Tupi Antigo, Guarani Mbya, Araweté, Tapieté, Asurini do Xingu e Kamaiurá. As análises individuais das línguas foram realizadas a partir de teses, dissertações, artigos e outros estudos acadêmicos anteriores. De acordo com as informações contidas nesses trabalhos, traçamos uma análise comparativa das nove línguas, considerando as semelhanças e diferenças nas formas de manifestação dos padrões acentuais. Finalmente, intentamos estabelecer possíveis tendências ou semelhanças seguidas pelas línguas pertencentes à família com o objetivo de, se possível, buscar aspectos que possam remeter características do Proto Tupi-Guarani / Abstract: In Brazil, there are nowadays about 180 indigenous languages spoken by etnic groups scattered throughout the country. Most of these languages have been scarcely studied and some of them have not been studied at all. So, specific questions like stress have not been deeply analyzed till today. This research aims to establish a comparative study in Tupi languages, taking as fundamental theoretical bases Liberman & Prince's metrical phonology (1977) and posterior studies by Hayes (1995). For such a purpose, nine languages from different branches and geographical sites have been chosen: Ava-Canoeiro, Xeta, Nheengatu, Ancient Tupi, Guarani Mbya, Arawete, Tapiete, Asurini from Xingu and Kamayura. Individuals analyses took as main research sources papers, thesis, articles etc. According to data contained in such publications, we traced a comparative analysis of the nine languages, taking in consideration similar and different stress patterns. Finally, we intended to establish possible tendencies or similarities present in the whole linguistic branch. As a consequence, we will try to define aspects that can provide aid in a Proto-tupi-guarani research / Mestre
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A sílaba cvc e sua função no sistemaAquino, Carla de January 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2014-04-09T02:01:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1
000456597-Texto+Completo-0.pdf: 1368217 bytes, checksum: a743b677b015bce213c6ce97a87633f5 (MD5)
Previous issue date: 2014 / This research was developed into the domain of linguistic theory and analysis, more specifically phonological studies, and aims at diferenciating light and heavy syllables in Portuguese. Quantity sensitive languages treat these two structures differently in relation to their role in processes such as stress assignment, tone, etc (GORDON, 2004). Tone or stress are rather assigned to heavy or bimoraic syllables (HYMAN, [1985] 2003; HAYES, 1989). Under this view, this research describes the behavior of CVC, which can be heavy in Portuguese, in the absence of long vowels, based on the process of stress assignment, a classical theme in the studies on phonological theory. Studies about stress in Portuguese meet no consensus on the role of weight for stress (CAMARA JR., 2007 [1970]; BISOL, 1992, 1994a; LEE, 1994; WETZELS, 1996, 2002, 2003, 2006; MAGALHÃES, 2004, 2010).The notion of contextually-dependent weight is necessary to describe stress, as in this work we treat weight as a relevant factor only at the right edge of the word (BISOL, 1992, 1994a; MAGALHÃES, 2004, 2010). Non-derived and derived items ended in CVC, in which final C is a sonorant [l, r,N] and the obstruent [S], compose the corpus of the study. They are all part of a 10. 191 closed-syllable-word corpus. Once word final CVC usually behaves as strong, attracting main stress, we look for morphological reasons to justify the behavior of the exceptions. Thus, we argue that feet are constructed based on moras and that the stress rule in Portuguese is sensitive to the morphological structure of words, blocking weigth assignment to the terminal element in syllables which belong to specific morphemes. The analysis of the phonology/morphology interface in derived and non-derived items follows Pater (2000, 2004, 2007, 2009), counting on indexed constraints and considering inconsistencies as morphologically conditioned. Moreover, the dubious behavior of post-vocalic /S/, which is sometimes light, sometimes heavy, is as well discussed. Sonority constraints on moraic segments are verified (ZEC, 1998,1995, 2007). Optimality Theory, an output oriented model, which does not deal with rule ordering or derivation cycles, allows us to work with syllabification, weight and stress assignment in parallel. / Este trabalho insere-se no domínio da teoria e análise linguística, mais especificamente dos estudos fonológicos, e tem como objetivo principal diferenciar sílabas leves e pesadas no português. Línguas com sensibilidade quantitativa tratam essas duas estruturas diferentemente com relação ao seu papel em processos como acentuação, tom, etc (GORDON, 2004). Nessas línguas, sílabas pesadas ou bimoraicas são preferencialmente as portadoras de acento ou tom (HYMAN, [1985] 2003; HAYES, 1989). Dentro desse panorama, este trabalho busca descrever o comportamento da sílaba CVC, que pode manifestar-se como pesada na língua, na ausência de vogais longas, a partir do processo de acentuação no português, tema clássico nos estudos em teoria fonológica. Nos estudos sobre o acento em português não há consenso sobre o papel do peso na atribuição de acento (CAMARA JR., 2007 [1970]; BISOL, 1992, 1994a; LEE, 1994; WETZELS, 1996, 2002, 2003, 2006; MAGALHÃES, 2004, 2010).A noção de peso contextualmente dependente é necessária para dar conta do acento, uma vez que, neste trabalho, em conformidade com Bisol (1992, 1994a) e Magalhães (2004, 2010), trata-se o fator peso como relevante apenas na borda direita da palavra. Compõem o corpus deste estudo itens não derivados e derivados terminados por sílaba CVC cujos elementos pósvocálicos são as soantes [l, r,N], e a obstruinte [S], todos oriundos de um banco de dados composto por 10. 191 palavras terminadas em sílabas fechadas. Como a estrutura CVC em posição final geralmente se manifesta como pesada na língua, recebendo o acento principal, buscam-se justificativas de origem morfológica para o comportamento das exceções. Defende-se, assim, que a formação de pés é realizada com base nas moras e que a regra de acento em português é sensível à estrutura morfológica dos termos, de modo a impedir a atribuição de peso ao elemento terminal da sílaba quando na presença de determinados morfemas.A análise da interface fonologia/morfologia em itens derivados e não derivados fundamenta-se na proposta de Pater (2000, 2004, 2007, 2009) de restrições indexadas, considerando a alternância morfologicamente condicionada. Além disso, discute-se o comportamento dúbio do segmento /S/ pós-vocálico, que ora porta-se como leve, ora pesado, verificando os patamares de sonoridade para segmentos móricos atuantes na língua (ZEC, 1998,1995, 2007). A Teoria da Otimidade, um modelo voltado para o output, que não conta com o ordenamento de regras ou ciclos na derivação, permite lidarmos com silabificação, atribuição de peso e acentuação paralelamente.
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O acento secundário do espanhol em falantes nativos do MéxicoSolé, Alessandra Santos January 2014 (has links)
O presente estudo investigou o acento secundário do espanhol falado no México em vocábulos com duas ou três pretônicas e acento primário na penúltima sílaba. Em primeiro lugar, foram analisados os trabalhos sobre o acento secundário do espanhol (NAVARRO TOMÁS, 2004 [1918]; HARRIS, 1983; ROCA, 1986; QUILIS, 1999; HYDE & McCORD, 2012; HUALDE, 2012; HUALDE & NADEU, 2013). Posteriormente, foi realizado um experimento, baseado em Hualde e Nadeu (2013), que consistiu na produção de dois padrões de entonação por informantes mexicanos, o primeiro apenas com acento primário e o segundo, além do primário, com acento secundário. Por último, com o áudio resultante, foram segmentadas as vogais pretônicas e a tônica e foram feitas medições de pitch, intensidade e duração através do software Praat e, além disso, foi realizado um teste de percepção de proeminência nas palavras com três “juízes”. Os resultados preliminares indicam que os falantes nativos do México podem atribuir proeminência à sílaba inicial ou duas sílabas antes do acento primário. / El presente estudio investigó el acento secundario del español hablado en México en vocablos con dos o tres pretónicas y acento primario en la penúltima sílaba. En primer lugar, se analizaron los trabajos sobre el acento secundario del español (NAVARRO TOMÁS, 2004 [1918]; HARRIS, 1983; ROCA, 1986; QUILIS, 1999; HYDE & McCORD, 2012; HUALDE, 2012; HUALDE & NADEU, 2013). Posteriormente, se realizó un experimento, basado en Hualde y Nadeu (2013), que consistió en la producción de dos patrones de entonación por informantes mexicanos, el primero solo con el acento primario y el segundo, además del primario, con el acento secundario. Por último, con el audio resultante, se segmentaron las vocales pretónicas y las tónicas y se midieron el pitch, la intensidad y la duración a través del software Praat y, además, se realizó una prueba de percepción de prominencia en las palabras con tres “jueces”. Los resultados preliminares han indicado que los hablantes nativos de México pueden atribuir prominencia a la sílaba inicial o dos sílabas antes del acento primario.
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