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Qualidade da atenção ao usuário acometido por AVC, antes e após a implantação de uma Unidade de AVC / Quality care to user stricken by stroke, before and after establishment of a Unit AVCBaptista, Simone Cristina Paixão Dias [UNESP] 04 December 2014 (has links) (PDF)
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000830127.pdf: 3711583 bytes, checksum: fba0dde25c93b751034b28cb3102eada (MD5) / Introdução: As doenças crônicas estão no centro das atenções devido ao envelhecimento da população. Entre essas doenças está o Acidente Vascular Cerebral (AVC) que é considerado uma doença de grande impacto social e é a primeira causa de morte no país. Objetivos: Avaliar o resultado da assistência prestada em relação aos pacientes portadores de AVC, antes e após a implantação da Unidade de AVC através de indicadores. Método: Estudo epidemiológico de avaliação de serviços, quantitativo, exploratório, descritivo, transversal e retrospectivo. O campo do estudo foi o Hospital das Clínicas de Botucatu, estado de São Paulo, no qual foi criada em 2011, uma Unidade de AVC no Pronto Socorro, sendo referência na região de saúde de Bauru. Resultados: Foram analisados 245 prontuários no período em dois períodos, 6 meses antes (29 de janeiro de 2011 a 28 de julho de 2011 - 63 pacientes) e seis meses após a implantação da Unidade.(29 de julho de 2011 a 28 de janeiro de 2012 - 182 pacientes) Não houve diferença estatística no perfil de pacientes nos dois momentos do estudo ( idade, dias de internação, gravidade na admissão). Predominou o sexo masculino, baixa escolaridade e união estável; 49,39% dos pacientes são procedentes de Botucatu; 29,49% vieram pela Central Reguladora de Vagas. Houve predomínio do tempo do ICTUS no período da manhã com 39,15%. Quanto aos sinais e sintomas 59,84% apresentaram alteração da força. O AVC isquêmico esteve presente em 87,3% dos casos. Como fator de risco mais prevalente aparece Hipertensão Arterial com 75,92%. O tempo médio de internação foi de 5 a 9 dias. O tratamento conservador foi representou 74,49%. A taxa de mortalidade foi de 20,69% antes da implantação e 12,73% com a Unidade especializada. Conclusão: Os indicadores demonstram redução da taxa de mortalidade e do grau de incapacidade dos pacientes na Unidade de AVC após da implantação da Unidade ... / Introduction: Chronic diseases are in the center of attention among the aging population. Among these diseases is the Stroke (CVA), which is considered a disease of great social impact and is the leading cause of death in the country. Objectives: The objective is to evaluate the assistance provided to patients with CVA before and after being placed in the CVA Unit, through indicators. Methods: This is an epidemiological study of service evaluation that is quantitative, explorative, descriptive, cross-sectional and retrospective. This study was done at the University Hospital of Botucatu in the state of São Paulo where a CVA Unit was created in the ER in 2011 to serve the region of Bauru. Results: 245 records were analyzed during two periods: six months before (January 29, 2011 to July 28, 2011-63 patients) and six months after the use of the Unit (July 29, 2011 to January 28, 2012 - 182 patients). There was no statistical difference between the profile of patients in the two study time points (age, length of stay, severity at admission). Male patients, patients of low education and patients with stable marriages dominated the population studied. 49.39% of patients came from Botucatu while 29.49% came from Central Regulatory vacancy. The ICTUS time predominated in the morning with 39.15%. 59.84% showed changes in strength in relation to the signs and symptoms. Ischemic CVA was present in 87.3% of cases. Hypertension was the most prevalent risk factor with 75.92%. The mean hospital stay was 5-9 days. Conservative treatment represented 74.49%. The mortality rate was 20.69% before using the Unit and 12.73% after using the Unit. Conclusion: The indicators show a reduction in the mortality rate and degree of disability of patients in the CVA Unit after implementation of the specialized Unit, indicating that the specialized Unit has added benefits to patients
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Concentração sérica da proteína C reativa como indicador preditivo do prognóstico clínico em indivíduos com hemorragia subaracnóidea aneurísmáticaRomero, Flávio Ramalho [UNESP] 17 January 2014 (has links) (PDF)
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000776756.pdf: 3773943 bytes, checksum: 81f051f66dd88cff372d93d8f70898aa (MD5) / Introdução: O vasoespasmo cerebral (VC) é definido como constrição gradual e prolongada das artérias cerebrais no espaço subaracnóideo após episódio de hemorragia subaracnóidea (HSA). É a causa mais importante de morbidade nestes doentes. O objetivo deste estudo é de avaliar a relação entre as concentrações séricas da proteína C reativa (PCR) e o prognóstico neurológico em indivíduos com HSA aneurismática. CASUÍSTICA E MÉTODO: Cem indivíduos adultos com diagnóstico de HSA foram avaliados prospectivamente. Escala de coma de Glasgow (GCS), escala de Hunt Hess (HH), escala de Fisher (EF), tomografia computadorizada (TC) de crânio, angiografia cerebral e exame neurológico foram anotados. A PCR sérica foi dosada diariamente da admissão ao 10° dia. Os indivíduos foram submetidos a Doppler transcraniano (DTC) seriado em dias alternados. A escala prognóstica de Glasgow (GOS) e a escala de Rhankim modificada (mRS) foram utilizadas para avaliar o prognóstico. RESULTADOS: Foi observado aumento progressivo nas concentrações séricas de PCR em todos os doentes da admissão ao terceiro dia, seguidos por uma queda lenta até o nono dia. Observou-se que a ocorrência de VC, identificada por alterações nos parâmetros hemodinâmicos do DTC foi associada com concentrações séricas mais elevadas de PCR (metodologia do coeficiente de correlação; z = 8.381, p < 0.0001, r = 0,86) e doentes que manifestaram VC sintomático apresentaram concentrações ainda mais elevados (metodologia do coeficiente de correlação; z = 7.863, p < 0.0001, r = 0,74). Indivíduos com valores menores na GCS apresentaram níveis séricos mais elevados de PCR durante a avaliação seriada (metodologia do coeficiente de correlação; z = -8.712, p < 0.0001, r = -0,87). Doentes com altos valores na escala de HH na admissão apresentaram concentrações séricas mais elevadas de PCR (metodologia do coeficiente de correlação ... / Introduction: Cerebral vasospasm is a prolonged constriction in arteries of subarachnoid space. It is the main cause of morbidity after subarachnoid hemorrhage (SAH). The objective was to study the relationships between C-reactive protein levels and clinical outcome and the development of cerebral vasospasm after aneurismal SAH. METHOD: One hundred adult patients with aneurismal SAH were prospectively evaluated. Glasgow Coma Scale (GCS) score, Hunt and Hess grade, Fisher grade, CT scans, digital subtraction angiography studies, transcranial doppler (TCD) and daily neurological examinations were recorded. Serial serum C reactive protein (CRP) measurements were evaluated daily from the admission to the 10th day. Glasgow Outcome Scale (GOS) and the modified Rankin Scale (mRS) were used to predict the outcome. RESULTS: There was progressive increase in the CRP levels from the admission to 3rd postictal day, followed by slow decrease until the 9th day. Hemodynamic changes in TCD were associated with higher serum CRP levels (correlation coefficient methodology; z = 8.381, p < 0.0001, r = 0,86). Clinical vasospasm patients showed the highest serum CRP levels (correlation coefficient methodology; z = 7.863, p < 0.0001, r = 0,74). Patients with lower GCS scores presented with increased CRP levels (correlation coefficient methodology; z = -8.712, p < 0.0001, r = -0,87). Low admission GCS scores were inversely correlated with high serum CRP levels. Patients with higher Hunt and Hess grades on admission presented significantly higher CRP serum levels (correlation coefficient methodology; z = 6.842, p < 0.0001, r = 0,80) Similarly, patients with higher admission Fisher grades showed increased levels of CRP (correlation coefficient methodology; z = 7.789, p < 0.0001, r = 0,84). In regard to their GOS scores, patients with higher CRP serum levels presented less favorable outcomes (correlation coefficient methodology ...
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Grau de comprometimento e tempo de trânsito orofaríngeo em disfagia no acidente vascular encefálicoDallaqua, Rarissa Rúbia [UNESP] 06 June 2014 (has links) (PDF)
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000797429.pdf: 2916227 bytes, checksum: 954843ce89788071ef517a92d6d4a4b8 (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / As escalas de grau de comprometimento para disfagias orofaríngeas neurogênicas, incluindo o Acidente Vascular Encefálico (AVE), priorizam a penetração laríngea e a aspiração laringotraqueal como marcadores. No entanto, as disfagias orofaríngeas encontradas nesta população possuem ampla variação nos tempos de trânsito oral e faríngeo da deglutição, sendo que estes parâmetros também podem comprometer, respectivamente, o quadro nutricional e a segurança pulmonar no indivíduo pós-AVE. Portanto, este estudo teve por objetivo associar os tempos de trânsito oral total, resposta faríngea e trânsito faríngeo com a classificação de grau de comprometimento da disfagia orofaríngea no AVE. Estudo clínico transversal. Foram analisados 61 exames de videofluoroscopia de deglutição de indivíduos após AVE isquêmico, independente do hemisfério lesionado, o ictus variou de 0 a 30 dias (com mediana de 8 dias). Destes, 28 eram do gênero masculino e 33 do gênero feminino, com faixa etária variando de 40 a 101 anos (média de 65 anos). Foi utilizada videofluoroscopia da deglutição e software específico para medir o tempo de deslocamento do bolo alimentar pela fase oral e faríngea da deglutição, por meio de análise quantitativa dos tempos da deglutição. Cada indivíduo foi observado durante a deglutição de 5ml de alimento na consistência pastosa fina. Para este estudo foram analisados três parâmetros, o tempo de trânsito oral total (TTOT), tempo de resposta faríngea (TRF) e tempo de trânsito faríngeo (TTF). Os indivíduos foram divididos baseados na normalidade de cada tempo estudado. O grupo 1a (G1a) foi composto pelos indivíduos que apresentaram TTOT até 2000 ms e grupo 1b (G1b) indivíduos que apresentaram TTOT maior que 2000 ms. O grupo 2a (G2a) foi composto pelos indivíduos que apresentaram TRF até 250 ms e grupo 2b (G2b) indivíduos que apresentaram TRF 16 maior que 250 ms.O grupo 3a (G3a) foi composto... / The scales of severity oropharyngeal dysphagia neurogenic, including stroke, prioritize laryngeal penetration and aspiration laryngotracheal as markers. However, oropharyngeal dysphagia in this population have found wide variation in oral and pharyngeal transit times swallowing, and these parameters can also involve, respectively, the nutritional status and safety of the lower airway in post-stroke individuals. The aim of this was to associate the total oral transit time, pharyngeal response and pharyngeal transit time with the severity oropharyngeal dysphagia scale in stroke. Cross-sectional clinical study. The study included 61 subjects after ischemic stroke, independent of the injured hemisphere. The data were recorded one to 30 days after the ictus. Of these, 28 were males and 33 females, with ages ranging from 40 to 101 years (mean 65 years). Videofluoroscopy with specific software developed to measure the time of oral and pharyngeal transit was applied in patients receiving 5 ml of paste bolus. It was measured the total oral transit time (TOTT), response pharyngeal (RPT), and pharyngeal transit (PTT). The subjects were divided into two groups TOTT, RPT PTT and analyzed . The first group ( G1a ) consisted of patients who presented TOTT to 2000 ms and group 1b ( G1b ) individuals who had greater than 2000 ms TOTT . The second group ( G2a ) was composed of individuals who had TRF up to 250 ms and group 2b ( G2b ) subjects who had greater than 250 ms.The 3a ( G3a ) TRF group was composed of individuals who had PTT to 1000 ms and group 3b ( G3b ) subjects who had greater than 1000 ms PTT. At the end of the quantitative analysis was applied of severity oropharyngeal dysphagia proposed by Daniels et al. 1997. The results showed no significant association between total oral transit time, response pharyngeal and pharyngeal transit with severity oropharyngeal dysphagia respectively. When it was analysed between the normal and altered 18...
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Efeitos da estimulação elétrica neuromuscular nas circuitarias medulares inibitórias de sujeitos crônicos após acidente vascular cerebralMotta-Oishi, Anna Amélia Pereira da [UNESP] 25 April 2014 (has links) (PDF)
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000799368.pdf: 2191989 bytes, checksum: 341136d8c5ef4177035ce3ac88b8d3e4 (MD5) / O objetivo deste trabalho foi analisar os efeitos de um protocolo de estimulação elétrica neuromuscular nos padrões inibitórios medulares, na função e na espasticidade de sujeitos hemiplégicos espásticos. Para isto 17 pacientes portadores de hemiplegia espástica foram alocados em dois grupos. No grupo treino, os sujeitos receberam 30 sessões por 30 minutos cada de estimulação elétrica neuromuscular no músculo tibial anterior do hemicorpo afetado com frequência de 30 Hz, largura de pulso de 250 μs, tempo on 6 s, tempo off 6 s, e intensidade a depender da contração muscular e limiar de tolerância do paciente. No grupo controle a intensidade da estimulação elétrica foi mantida a zero. Inicialmente e ao final das 30 sessões foram avaliadas a inibição recíproca e inibição pré-sináptica através do teste condicionado do reflexo H e a depressão homossináptica através do reflexo H. Avaliou-se também a distância percorrida através do teste de caminhada de dois minutos, a recuperação motora através da subescala de membros inferiores da escala Fugl-Meyer e a espasticidade segunda a escala modificada de Ashworth. O grupo treino apresentou um aumento estatisticamente significante da depressão homossináptica 12.30 % (±9.89%) p=0.03, da distância percorrida com tamanho de efeito de 16.8 metros (±9.17) p=0.00, e aumento de 2.20 (±1.93) pontos na escala Fugl-Meyer p=0.00... / The goal of this study was to analyse the effects of a neuromuscular electrical stimulation protocol considering the medullary inhibitory patterns, function and spasticity in 17 spastic hemiplegic subjects. These patients were divided in two groups. In the training group, the subjects received 30 minutes of the neuromuscular electrical stimulation on the tibialis anterior muscle of the affected side during 30 sessions. In each session it was considered a frequency of 30 Hz, pulse-width of 250 ms, 6 s on and off time, and the intensity depending on the threshold of the muscle contraction and the patient tolerance. In the control group zero intensity electrical stimulation was adopted. Before and final of the thirty sessions, reciprocal inhibition and pre synaptic inhibition were studied by using the H-reflex conditioning test while the homosynaptic depression was investigated trough of the H-reflex. In addition, the distance of the 2-minute walk test, motor recovery in the lower limb subscale of Fugl-Meyer, and spasticity according to the Ashworth modified scale were also measured. The results of the training group showed a statistically significant increase of the homosynaptic depression of 12.30 % (± 9.89 %) p = 0.03, the distance of 16.8 meters (± 9.17) p = 0.00, and the points in the Fugl-Meyer scale of 2.20 (± 1.93) p = 0.00...
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Fatores associados à constipação intestinal em pacientes crônicos com lesão cerebral decorrente de acidente vascular cerebral admitidos para programa de reabilitaçãoEngler, Tânia Mara Nascimento de Miranda 22 June 2015 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2015. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2015-11-13T14:07:34Z
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2015_TaniaMaraNascimentoMirandaEngler.pdf: 1779391 bytes, checksum: f029120c952635e273d6c7b9a3bec0d3 (MD5) / Approved for entry into archive by Patrícia Nunes da Silva(patricia@bce.unb.br) on 2015-11-16T13:47:01Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2015_TaniaMaraNascimentoMirandaEngler.pdf: 1779391 bytes, checksum: f029120c952635e273d6c7b9a3bec0d3 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-11-16T13:47:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2015_TaniaMaraNascimentoMirandaEngler.pdf: 1779391 bytes, checksum: f029120c952635e273d6c7b9a3bec0d3 (MD5) / Introdução: Pacientes com acidente vascular cerebral (AVC) apresentam comumente constipação intestinal. As mudanças específicas que ocorrem no trato gastrintestinal desses pacientes e que geram alterações intestinais ainda precisam ser melhor esclarecidas. Objetivo: definir quais fatores relacionados ao AVC são variáveis independentes na prevalência de constipação intestinal de pacientes crônicos, admitidos para um programa de reabilitação hospitalar. Método: Foram recrutados todos os pacientes consecutivamente admitidos para reabilitação. Para definição dos fatores de risco para constipação intestinal foram consideradas variáveis sócio-demográficas, comorbidades, medicação, história prévia de constipação, hábitos de vida e variáveis relacionadas ao AVC. Foi utilizada para análise estatística regressão múltipla de Poisson com modelo hierárquico. Resultados: 252 pacientes preencheram os critérios de inclusão, destes, setenta e oito apresentavam constipação intestinal (31%, IC95% 25.3-37.1). Naqueles constipados houve predominância de mulheres (60%), com equilíbrio para a distribuição de anos de estudo, idade, cor da pele e situação conjugal. Dentre os fatores de risco investigados observou-se que queixas intestinais prévia ao AVC (RPajustada=3,71; IC95%: 2,60–5,31), comprometimento parcial da circulação cerebral anterior (RPajustada=3,35; IC95%: 1,02–10,97), sexo feminino (RPajustada=1,79; IC95%: 1,20–2,68), ingestão inferior a 800 ml de líquidos/dia (RPajustada=1,72; IC95%: 1.20– 2,45) e idade acima de 65 anos no momento da lesão (RPajustada=1,67; IC95%: 1,01–2,75) estão associados com a constipação intestinal. Conclusões: Mulheres, idosos, história prévia de constipação intestinal, baixa ingestão de líquidos e comprometimento parcial da circulação cerebral anterior são fatores independentes associados com constipação intestinal em vítimas de AVC em fase de reabilitação. Esse conhecimento precisa ser validado e poderá ajudar no aperfeiçoamento dos programas de reeducação intestinal e tratamento para esses pacientes. ___________________________________________________________________________ ABSTRACT / Introduction: Patients with stroke commonly present bowel constipation. The specific changes that occur in the gastrointestinal tract of patients and generate intestinal disorders need to be better clarified. Objective: The objective of the present study was to define which stroke-related factors constitute independent variables in the incidence of bowel constipation of chronic patients admitted to a hospital rehabilitation program. Methods: All patients consecutively admitted for rehabilitation were recruited for the study. In the Poisson multiple regression analysis using a hierarchical model, socio-demographic variables, comorbidities, medication, previous history of constipation, life habits and stroke-related variables were considered for defining factors associated of bowel constipation. Results: 252 patients met the inclusion criteria, of whom seventy-eight had constipation (31%, 95% CI 25.3-37.1). In the constipated population there was a women (60%), with balance to the distribution of educational level, age, skin color and marital status. Among the factors associated, intestinal complaints prior to stroke (PRadjusted=3.71; 95%CI: 2.60–5.31), partially impaired anterior brain circulation (PRadjusted=3.35; 95%CI: 1.02–10.97), female gender (PRadjusted=1.79; 95%CI: 1.20–2.68), intake of less than 800ml of fluid/day (PRadjusted=1.72; 95%CI: 1.20– 2.45) and age over 65 years at brain injury (PRadjusted=1.67; 95%CI: 1.01–2.75) were associated with bowel constipation. Conclusions: Female gender, elderly, prior history of bowel constipation, low fluid intake and partial impairment of anterior brain circulation were factors independently associated with bowel constipation in stroke survivors undergoing rehabilitation. These findings require further validation and may serve toward improving bowel retraining programs for this patient group.
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Preditores de oclusão arterial proximal em pacientes com acidente vascular cerebral de circulação anterior, baseados na avaliação clínica e na tomografia de crânio não-contrastada / Predictors of proximal artery occlusion in patients with acute ischemic stroke of the anterior circulation based on clinical evaluation and noncontrast brain CTRui Kleber do Vale Martins Filho 03 February 2016 (has links)
Introdução: Após os resultados contundentes dos novos estudos de tratamento endovascular no acidente vascular cerebral isquêmico (AVCi), a detecção precoce dos casos de oclusão arterial proximal (OAP) se tornou uma medida fundamental na avaliação inicial de pacientes com isquemia cerebral no pronto-socorro. Todavia, esse diagnostico torna-se desafiador em centros de menor estrutura ou países em desenvolvimento, onde o acesso a neuroimagem vascular, como a angioressonância ou a angiotomografia, é restrito.Objetivos: Avaliar a acurácia da escala do NIHSS e da atenuação da artéria cerebral média na detecção de oclusões proximais no AVC agudo de circulação anterior. Formular um algoritmo de detecção dessas lesões baseado nesses parâmetros.Método: Foram avaliados retrospectivamente 178 pacientes consecutivos com diagnostico de AVCi de circulação anterior, através de registro prospectivo de pacientes admitidos em unidade de emergência de um hospital acadêmico terciário durante o ano de 2014. Os valores de NIHSS da admissão e de atenuação da artéria cerebral media (ACM) na tomografia de crânio não-contrastada (TCNC) foram coletados por dois examinadores cegos para os achados da neuroimagem vascular realizada na admissão. Foram destacados os valores de atenuação absoluta do vaso no lado sintomático (VA) e de atenuação relativa (rVA), através de uma razão entre o lado sintomático e sua área homóloga (imagem em espelho) no vaso contralateral. Modelos de curva ROC, estatísticas C e regressão logística foram usados para definir OAP, através da realização de um escore com os preditores de OAP. Resultados:Os valores de NIHSS e de atenuação da ACM se associaram com a presença de oclusão proximal,com uma área sob a curva de 0,88 (p < 0,001) e 0,76 (p < 0,001). Um NIHSS de 10 na admissão obteve uma sensibilidade e um valor preditivo negativo de 96,7% e 97,4%, respectivamente. Um VA >= 50 obteve uma especificidade e um valor preditivo positivode 93,9% e 81%. O OAP escore, que inclui estes preditores, demonstrou uma acurácia ainda maior na deteção de OAP, através de uma area sob a curva de 0,92 (p < 0,001). Conclusão:Os valores de NIHSS e de atenuação da ACM em TCNC estão relacionados com a presença de OAP na fase aguda do AVC.Escores baseados nesses parâmetros, como o OAP escore, podem ser usados de forma acurada na detecção de oclusão proximal. Mais estudos são necessários para validar o OAP escore em um cenário multicêntrico / Introduction: After the results of the new endovascular trials that demonstrated a robust effect of endovascular treatment for acute ischemic stroke (AIS), early detection of proximal artery occlusion (PAO) has become a fundamental task during the initial assessment of acute stroke patients at the emergency department. Nevertheless, an accurate identification of PAO may be particularly challenging in smaller hospitals and in developing countries, areas with restricted assess to vascular neuroimaging modalities such as CTA and MRA.Objectives: Evaluation of NIHSS and attenuation of middle cerebral artery (MCA) in detecting PAO. Perform an algorithm to identify these lesions. Method:We retrospectively evaluated 178 consecutive patients with AIS of the anterior circulation included in a prospective stroke registry of patients admitted to an academic tertiary emergency unit in Brazil during 2014 that had a NCCT and a CTA at admission. NIHSS scores and attenuation of middle cerebralartery (MCA) on NCCT were collected by two experienced investigators that were blind to the CT angiography findings. We used a ratio between two ROIs (rVA) that were drawn on NCCT blinded to CT angiography: (i) on the region of highest vessel attenuation ipsilateral to the involved hemisphere and (ii) mirror ROI on the corresponding vessel segment of the contralateral hemisphere. We used ROC curve analysis, C-statistics and logistic regression to predict PAO, establishing a predictor score (PAO score). Results: NIHSS and vessel attenuation values were highly associated with the PAO with an area under the curve (AUC) of 0.88 (p < 0,001) and 0.76 (p < 0,001), respectively. An NIHSS of 10 at admission had a sensitivity and negative predictive value of 96,7% and 97,4%, respectively. TheVA >= 50 had specificity and positive predictive value of 93,9% and 81%, respectively. The POA score showed an even higher accuracy for the presence of POA, with an AUC of 0.92 (p < 0,001). Conclusion:NIHSS and CMA vessel attenuation on NCCT valuesare associated to PAO in patients with AIS of the anterior circulation. Algorithms based on these findings could be used to detect PAO in this context. Further studies are necessary to validate the PAO score in a multicenter setting
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Efeitos da estimulação elétrica neuromuscular nas circuitarias medulares inibitórias de sujeitos crônicos após acidente vascular cerebral /Motta-Oishi, Anna Amélia Pereira da. January 2014 (has links)
Orientador: Fábio Mícolis de Azevedo / Coorientador: Fernando Henrique Magalhães / Banca: Luis Mochizuki / Banca: Ruben de Faria Negrão Filho / Resumo: O objetivo deste trabalho foi analisar os efeitos de um protocolo de estimulação elétrica neuromuscular nos padrões inibitórios medulares, na função e na espasticidade de sujeitos hemiplégicos espásticos. Para isto 17 pacientes portadores de hemiplegia espástica foram alocados em dois grupos. No grupo treino, os sujeitos receberam 30 sessões por 30 minutos cada de estimulação elétrica neuromuscular no músculo tibial anterior do hemicorpo afetado com frequência de 30 Hz, largura de pulso de 250 μs, tempo on 6 s, tempo off 6 s, e intensidade a depender da contração muscular e limiar de tolerância do paciente. No grupo controle a intensidade da estimulação elétrica foi mantida a zero. Inicialmente e ao final das 30 sessões foram avaliadas a inibição recíproca e inibição pré-sináptica através do teste condicionado do reflexo H e a depressão homossináptica através do reflexo H. Avaliou-se também a distância percorrida através do teste de caminhada de dois minutos, a recuperação motora através da subescala de membros inferiores da escala Fugl-Meyer e a espasticidade segunda a escala modificada de Ashworth. O grupo treino apresentou um aumento estatisticamente significante da depressão homossináptica 12.30 % (±9.89%) p=0.03, da distância percorrida com tamanho de efeito de 16.8 metros (±9.17) p=0.00, e aumento de 2.20 (±1.93) pontos na escala Fugl-Meyer p=0.00... / Abstract: The goal of this study was to analyse the effects of a neuromuscular electrical stimulation protocol considering the medullary inhibitory patterns, function and spasticity in 17 spastic hemiplegic subjects. These patients were divided in two groups. In the training group, the subjects received 30 minutes of the neuromuscular electrical stimulation on the tibialis anterior muscle of the affected side during 30 sessions. In each session it was considered a frequency of 30 Hz, pulse-width of 250 ms, 6 s on and off time, and the intensity depending on the threshold of the muscle contraction and the patient tolerance. In the control group zero intensity electrical stimulation was adopted. Before and final of the thirty sessions, reciprocal inhibition and pre synaptic inhibition were studied by using the H-reflex conditioning test while the homosynaptic depression was investigated trough of the H-reflex. In addition, the distance of the 2-minute walk test, motor recovery in the lower limb subscale of Fugl-Meyer, and spasticity according to the Ashworth modified scale were also measured. The results of the training group showed a statistically significant increase of the homosynaptic depression of 12.30 % (± 9.89 %) p = 0.03, the distance of 16.8 meters (± 9.17) p = 0.00, and the points in the Fugl-Meyer scale of 2.20 (± 1.93) p = 0.00... / Mestre
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Grau de comprometimento e tempo de trânsito orofaríngeo em disfagia no acidente vascular encefálico /Dallaqua, Rarissa Rúbia. January 2014 (has links)
Orientador: Roberta Gonçalves da Silva / Coorientador: Paula Cristina Cola / Coorientador: Rogério Saad Hossne / Banca: Roberto Oliveira Dantas / Banca: Célia Maria Giacheti / Resumo: As escalas de grau de comprometimento para disfagias orofaríngeas neurogênicas, incluindo o Acidente Vascular Encefálico (AVE), priorizam a penetração laríngea e a aspiração laringotraqueal como marcadores. No entanto, as disfagias orofaríngeas encontradas nesta população possuem ampla variação nos tempos de trânsito oral e faríngeo da deglutição, sendo que estes parâmetros também podem comprometer, respectivamente, o quadro nutricional e a segurança pulmonar no indivíduo pós-AVE. Portanto, este estudo teve por objetivo associar os tempos de trânsito oral total, resposta faríngea e trânsito faríngeo com a classificação de grau de comprometimento da disfagia orofaríngea no AVE. Estudo clínico transversal. Foram analisados 61 exames de videofluoroscopia de deglutição de indivíduos após AVE isquêmico, independente do hemisfério lesionado, o ictus variou de 0 a 30 dias (com mediana de 8 dias). Destes, 28 eram do gênero masculino e 33 do gênero feminino, com faixa etária variando de 40 a 101 anos (média de 65 anos). Foi utilizada videofluoroscopia da deglutição e software específico para medir o tempo de deslocamento do bolo alimentar pela fase oral e faríngea da deglutição, por meio de análise quantitativa dos tempos da deglutição. Cada indivíduo foi observado durante a deglutição de 5ml de alimento na consistência pastosa fina. Para este estudo foram analisados três parâmetros, o tempo de trânsito oral total (TTOT), tempo de resposta faríngea (TRF) e tempo de trânsito faríngeo (TTF). Os indivíduos foram divididos baseados na normalidade de cada tempo estudado. O grupo 1a (G1a) foi composto pelos indivíduos que apresentaram TTOT até 2000 ms e grupo 1b (G1b) indivíduos que apresentaram TTOT maior que 2000 ms. O grupo 2a (G2a) foi composto pelos indivíduos que apresentaram TRF até 250 ms e grupo 2b (G2b) indivíduos que apresentaram TRF 16 maior que 250 ms.O grupo 3a (G3a) foi composto... / Abstract: The scales of severity oropharyngeal dysphagia neurogenic, including stroke, prioritize laryngeal penetration and aspiration laryngotracheal as markers. However, oropharyngeal dysphagia in this population have found wide variation in oral and pharyngeal transit times swallowing, and these parameters can also involve, respectively, the nutritional status and safety of the lower airway in post-stroke individuals. The aim of this was to associate the total oral transit time, pharyngeal response and pharyngeal transit time with the severity oropharyngeal dysphagia scale in stroke. Cross-sectional clinical study. The study included 61 subjects after ischemic stroke, independent of the injured hemisphere. The data were recorded one to 30 days after the ictus. Of these, 28 were males and 33 females, with ages ranging from 40 to 101 years (mean 65 years). Videofluoroscopy with specific software developed to measure the time of oral and pharyngeal transit was applied in patients receiving 5 ml of paste bolus. It was measured the total oral transit time (TOTT), response pharyngeal (RPT), and pharyngeal transit (PTT). The subjects were divided into two groups TOTT, RPT PTT and analyzed . The first group ( G1a ) consisted of patients who presented TOTT to 2000 ms and group 1b ( G1b ) individuals who had greater than 2000 ms TOTT . The second group ( G2a ) was composed of individuals who had TRF up to 250 ms and group 2b ( G2b ) subjects who had greater than 250 ms.The 3a ( G3a ) TRF group was composed of individuals who had PTT to 1000 ms and group 3b ( G3b ) subjects who had greater than 1000 ms PTT. At the end of the quantitative analysis was applied of severity oropharyngeal dysphagia proposed by Daniels et al. 1997. The results showed no significant association between total oral transit time, response pharyngeal and pharyngeal transit with severity oropharyngeal dysphagia respectively. When it was analysed between the normal and altered 18... / Mestre
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A crioterapia reduz a espasticidade muscular, mas não altera o senso de posição articular e a velocidade da marcha em pacientes crônicos pós-AVC : um ensaio clínico crossover randomizado e controladoGarcia, Luccas Cavalcanti 24 February 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-02-24 / Não recebi financiamento / Background: Spasticity is a neuromuscular disorder that causes functional impairments in post-stroke individuals. Cryotherapy is used to temporarily reduce spasticity, but its effects on sensorimotor control components, such as the joint position sense (JPS), and gait performance in hemiparetics individuals are still unclear. Objectives: To evaluate the immediate effects of cryotherapy (ice pack modality) on the spasticity level, ankle JPS and gait performance in chronic hemiparetic individuals post-stroke. Methods: Sham-controlled crossover design. Sixteen chronic hemiparetic subjects were randomized into two groups: 1) those who received cryotherapy and after fifteen days they received control intervention (Cryotherapy Group – CT); and 2) those who received control intervention and after fifteen days they received cryotherapy (Control Intervention Group – CI). Joint position sense (JPS) of the ankle was measured in the paretic side by using a Biodex Multi-joint System 3 dynamometer before and after receiving 20 minutes of either applications. The lower absolute error scores were calculated for data analyses and used to determine proprioception. The spasticity levels of ankle’s muscles were scored according to the Modified Ashworth Scale. The 6-meter walking test was applied to determine participants walking speed. Results: Cryotherapy reduced the spasticity level of ankle dorsiflexors and plantar flexor muscles, without altering the ankle joint position sense and gait speed. Conclusion: Cryotherapy (ice pack) reduced spasticity level in chronic hemiparetic patients, without altering the ankle JPS and gait performance. / Contextualização: A espasticidade é uma desordem neuromuscular que culmina em déficits funcionais em indivíduos pós-Acidente Vascular Cerebral (AVC). A crioterapia é um dos principais meios usados para diminuir temporariamente a espasticidade, contudo não é claro na literatura quais efeitos o resfriamento poderia causar no controle sensoriomotor em hemiparéticos. Não foi descrito na literatura se a crioterapia poderia interferir nas submodalidades de sensibilidade profunda destes indivíduos, como o senso de posição articular. Objetivos: Avaliar os efeitos imediatos da crioterapia (pacote de gelo) sobre o senso de posição articular do tornozelo, o nível de espasticidade e o desempenho na marcha de indivíduos hemiparéticos espásticos crônicos pós-AVC. Métodos: Este foi um estudo controlado com delineamento crossover que contou com a participação de dezesseis sujeitos hemiparéticos crônicos, randomizados em dois grupos: 1) aqueles que receberam a aplicação da crioterapia durante todo o primeiro bloco de avaliações e após quinze dias passaram pelo mesmo procedimento após a aplicação da intervenção controle (Grupo Crioterapia - CT) e 2) aqueles que receberam a aplicação da intervenção controle durante todo o primeiro bloco de avaliações e após quinze dias passaram pelo mesmo procedimento após a aplicação da crioterapia (Grupo Intervenção Controle - CI). O Senso de Posição Articular (JPS) do tornozelo foi mensurado através de um dinamômetro isocinético Biodex Multi-joint System 3, antes e imediatamente após 20 minutos de ambas as aplicações. O menor erro absoluto em relação ao teste proprioceptivo foi calculado e utilizado para determinar a propriocepção. O nível de espasticidade da musculatura do tornozelo foi pontuado de acordo com a Escala de Ashworth Modificada (MAS). O teste de caminhada de 6 metros (6MW) foi aplicado para determinar a velocidade da marcha dos participantes. Resultados: A crioterapia reduz o nível de espasticidade da musculatura do tornozelo, sem alterar o seu Senso de Posição Articular ou a velocidade da marcha dos indivíduos. Conclusão: A crioterapia (pacote de gelo) reduz o nível de espasticidade em indivíduos hemiparéticos espásticos crônicos, sem alterar o seu Senso de Posição Articular e os parâmetros temporais da marcha.
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Prognóstico de pacientes com AVC isquêmico de artéria cerebral média submetidos à terapia trombolítica endovenosaDucci, Renata Dal-Prá January 2017 (has links)
Orientador : Profª. Drª. Viviane Flumignan Zétola / Coorientador : Prof. Dr. Marcos Christiano Lange / Tese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Medicina Interna. Defesa : Curitiba, 27/01/2017 / Inclui referências : f. 97-109 / Resumo: O acidente vascular cerebral isquêmico (AVCi) é uma das principais causas de morbimortalidade. A estratificação de fatores de risco para pior prognóstico é fundamental para individualizar seu tratamento. Os objetivos deste trabalho são: diferenciar os fatores de risco para mortalidade intra-hospitalar e para dependência na alta hospitalar; avaliar os preditores de dependência precoce (em 3 meses) e tardia (após 3 meses); e definir preditores para sobrevida em pacientes após primeiro AVCi, em território de artéria cerebral média (ACM), submetidos à terapia trombolítica endovenosa (TTEV). É um estudo coorte com 169 pacientes com primeiro AVC, em ACM, submetidos à TTEV entre 2010 e 2015 no Serviço de Neurologia do Complexo Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná. Dados demográficos, fatores de risco, dados da admissão hospitalar, complicações intra-hospitalares e ambulatoriais, desfechos na alta hospitalar, em 3 meses e após 3 meses, e declarações de óbitos emitidas até maio de 2015 foram avaliados. Análise estatística univariada e modelos de regressão logística bivariada ou multivariada foram realizados. Para análise de sobrevida, o método de Kaplan Meier e a regressão proporcional de Cox foram utilizados. Um total de 169 pacientes, 51% mulheres, com média de idade de 64,1 ± 12,9 anos, foram acompanhados em relação à sobrevida durante 23,6 (8,1-36,2) meses. Dezenove pacientes (11,2%) morreram durante o internamento hospitalar e ao final do estudo 53 pacientes haviam falecido (31,4%), sendo infecção a principal causa de óbito (46%). A taxa estimada de mortalidade cumulativa foi de 41,8% em 5 anos. Os fatores preditores para mortalidade intra-hospitalar foram: idade (OR 1,09, IC 95% 1,03-1,15, p=0,004) e NIHSS na admissão (OR 1,17, IC 95% 1,05-1,30, p=0,004). Outros dois modelos bivariados foram significativos: idade e tempo sintoma-agulha, e idade e transformação hemorrágica sintomática. Insuficiência cardíaca congestiva (HR 2,89, IC 95% 1,43-5,84, p=0,003), fibrilação atrial (HR 3,88, IC 95% 1,30-11,57, p=0,015) e transformação hemorrágica sintomática (HR 7,83, IC 95% 3,43-17,92, p <0,001) foram preditores para menor tempo de sobrevida. NIHSS na admissão foi um fator de risco para dependência na alta hospitalar (OR 1,29, IC 95% 1,17-1,42, p <0,001), em 3 meses (OR 1,30, IC 95% 1,16-1,45, p <0,001) e após 3 meses (OR 1,33, IC 95% 1,15-1,54, p <0,001). Enquanto AVCi por aterosclerose de grandes artérias foi um fator de risco para dependência na alta (OR 3,10, IC 95% 1,10-8,76, p=0,031) e em 3 meses (OR 4,11, IC 95% 1,31-12,85, p=0,014) e pneumonia durante o internamento para dependência em 3 meses (OR 9,17, IC 95% 1,42-59,07, p=0,019) e após 3 meses (OR 11,08, IC 95% 1,45-84,73, p=0,019). A ocorrência de crises convulsivas pós-alta hospitalar foi um fator de risco para dependência tardia (OR 5,82, IC 95% 1,06-32,01, p=0,040). Foi possível, a partir deste trabalho, identificar os fatores preditores de mortalidade e morbidade em pacientes com primeiro AVCi de ACM submetidos à TTEV, e concluir que estes diferem entre si. Palavras-chaves: Acidente vascular cerebral isquêmico. Terapia trombolítica endovenosa. Artéria Cerebral Média. Prognóstico. Mortalidade. Dependência. / Abstract: Ischemic stroke (IS) is a major cause of morbidity and mortality. Risk stratification for poor prognosis is essential to individualize medical-decision after IS. The present study aimed to analyze the difference between predictors for in-hospital mortality and for dependence at discharge; to evaluate risk factors for early (at 3 months) and late (after 3 months) dependence; and to determinate the predictors for survival in patients with first-ever IS in the middle cerebral artery (MCA) territory submitted to intravenous thrombolysis (IVT). It is a cohort study with 169 first-ever MCA IS patients who underwent IVT from 2010 to 2015 in the Neurology Service of Complexo Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná. We evaluated demographic characteristics, risk factors, clinical characteristics at admission, in-hospital and outpatient complications, and outcomes at discharge, 3 months and after 3 months. Mortality was identified based on the death certificates until May 2015. Univariate statistical analysis, and bivariate or multivariate logistic regression were performed. For survival analysis, the Kaplan Meier method and Cox proportional-hazards regression were used. A total of 169 patients, 51% of whom were women, mean age of 64.1±12.9 years, were followed up for 23.6 (8.1-36.2) months. Nineteen patients (11.2%) died as inpatients and at the end of the study 53 patients had died (31.4%). The most frequent cause of death was infection (46%). The estimated cumulative case fatality rate was 41.8% for 5 years. The predictors for in-hospital mortality were age (OR 1.09, 95% CI 1.03-1.15, p=0.004) and NIHSS at admission (OR 1.17, 95% CI 1.05-1.30, p=0.004). Two other crude models for in-hospital mortality were significant: age and symptom-to-needle time, and age and symptomatic intracerebral hemorrhage. Chronic heart failure (HR 2.89, 95% CI 1.43-5.84, p=0.003), atrial fibrillation (HR 3.88, 95% CI 1.30-11.57, p=0.015) and symptomatic intracerebral hemorrhage (HR 7.83, 95% CI 3.43-17.92, p <0.001) were significant unfavourable independent long-term outcome predictors. NIHSS at admission was a risk factor for dependence at hospital discharge (OR 1.29, 95% CI 1.17-1.42, p <0.001), at 3 months (OR 1.30, 95% CI 1.16-1.45, p <0.001) and after 3 months (OR 1.33, 95% CI 1.15-1.54; p <0.001). Large artery atherosclerosis stroke is a risk factor for dependence at discharge (OR 3.10, 95% CI 1.10-8.76, p=0.031) and at 3 months (OR 4.11, 95% CI 1.31-12.85, p=0.014) and pneumonia during hospitalization for dependency at 3 months (OR 9.17, 95% CI 1.42-59.07, p=0.019) and after 3 months (OR 11.08, 95% CI 1.45-84.73, p=0.019). Seizures after hospital discharge was a risk factor for late dependence (OR 5.82, 95% CI 1.06-32.01, p=0.040). It was possible through this study to identify the predictors of mortality and morbidity in patients with first-ever IS in MCA territory submitted to IVT, and to conclude that they differ among themselves. Keywords: Ischemic stroke. Thrombolytic therapy. Middle Cerebral Artery. Prognosis. Mortality. Dependence
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