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Havia um CAPS no meio do caminho: adoecimento mental, narrativa e produÃÃo de sentido / There was a halfway CAPS: mental illness, narrative and meaning productionFarley Janusio RebouÃas Valentim 30 June 2011 (has links)
nÃo hà / Esta pesquisa tem como objetivo investigar as formas de produÃÃo de sentido das quais dispÃem os usuÃrios de um Centro de AtenÃÃo Psicossocial â CAPS, abordando as narrativas autobiogrÃficas produzidas por estes.
O trabalho parte de duas premissas. Primeiro, que as narrativas autobiogrÃficas sÃo um meio de dar sentido à prÃpria vida e sÃo capazes de expressar nossas experiÃncias, organizando-as em um discurso racional e ordenado. Segundo, que o surgimento de certas experiÃncias dolorosas, como a emergÃncia do transtorno mental e seus desdobramentos (diagnÃstico e tratamento), podem constituir eventos-chave ou processos de relevÃncia biogrÃfica, uma vez que costumam atuar como fator de âdesordemâ importante, impelindo a pessoa a dar sentido a tais mudanÃas.
Assim, desenvolve-se aqui um estudo ligado à narrativa, baseado na abordagem teÃrico-metodolÃgica das prÃticas discursivas e produÃÃo de sentidos, e a uma perspectiva construcionista, que entende a realidade social como uma co-construÃÃo, histÃrica e culturalmente situada, que se dà por meio dos usos da linguagem efetuados pelos falantes enquanto interagem mutuamente.
O surgimento do adoecimento mental, como fator de relevÃncia biogrÃfica, impele a pessoa a lidar com tal experiÃncia, estimulando novas narrativas sobre si mesmo, cuja construÃÃo se dà por meio das interaÃÃes e dos contextos sociais dos quais faz parte o narrador.
No desenvolvimento da pesquisa, privilegiou-se a abordagem qualitativa, sendo realizadas duas entrevistas com usuÃrios de um CAPS. Utilizou-se como modelo a Entrevista Narrativa, proposta por Schultz. As entrevistas foram transcritas e analisadas com vistas a entender as formas e os mecanismos utilizados pelos usuÃrios para lidar com os efeitos do adoecimento em suas vidas e como constroem um sentido para este, negociando-o nos diversos contextos pelos quais transitam.
Reconhecer as mÃltiplas possibilidades e influÃncias que giram em torno da produÃÃo de sentido na construÃÃo das narrativas autobiogrÃficas de usuÃrios do CAPS Ã uma forma de refletir sobre as prÃticas vigentes de atendimento, repensando as noÃÃes e conceitos que as embasam.
Desta forma, alÃm do status de produÃÃo acadÃmica, esta dissertaÃÃo espera fomentar a formulaÃÃo de novas maneiras de entender e agir frente ao portador de transtornos mentais, buscando abordar de maneira mais ampla as formas como este experiencia e lida com o surgimento dos sintomas, servindo de subsÃdio para a construÃÃo de outras pesquisas que mantenham acesos os questionamentos acerca do trabalho desenvolvido nos CAPS. / This research aims to investigate ways through which users of a Psychosocial Care Center - CAPS make sense of their illness, addressing the biographical narratives produced by these.
This work starts from two premises. First, the biographical narratives are a way to give meaning to their life and are able to express our experiences, organizing them in an orderly and rational discourse. Second, the emergence of certain painful experiences such as the emergence of mental disorders and their consequences (diagnosis and treatment) may be relevant biographical processes, since factors usually act as "disorder" important, compelling the person to give direction of such changes.
Thus, it develops here a study on the narrative, based on theoretical and methodological approach of discursive practices and production of meanings, and a constructionist perspective, which sees social reality as a co-construction, historically and culturally located, which gives through the use of language made by speakers as they interact each other.
The rise of mental illness as a factor relevant biographical impels the person to deal with such experience, stimulating new stories about himself, whose construction is through the interactions and social contexts which is part of the narrator.
The development of research, we focused on the qualitative approach, with two interviews with users of a CAPS. It was used as a model Interview Narrative, proposed by Schultz. The interviews were transcribed and analyzed in order to understand the forms and mechanisms used by users to deal with the effects of illness on their lives and build a sense for this, trading it in various contexts in which they travel.
Recognize the multiple possibilities and influences that revolve around the production of meaning in the construction of biographical narratives of CAPS users is a way to reflect on current practices of care, rethinking the notions and concepts that underlie them.
Thus, beyond the status of academic production, this paper hopes to foster the development of new ways to understand and act against those who are suffering from mental disorders, seeking to address more broadly the ways in which this experience and deals with the onset of symptoms serving as a subsidy for the construction of further research to keep alive the questions about the work done in CAPS.
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Manda quem pode, obedece quem (não) tem juízo - corpo, adoecimento mental e intersubjetividade na polícia militar goiana / Send those who can, obey who (no) have judgment - body, mental illness and intersubjectivity in the military police in GoiásAlmeida, Cláudia Vicentini Rodrigues de 25 September 2012 (has links)
Submitted by JÚLIO HEBER SILVA (julioheber@yahoo.com.br) on 2017-06-27T20:08:17Z
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Previous issue date: 2012-09-25 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This thesis studies the relationship between mental illness and military police through
the analysis of oral narratives. The theoretical bases for this study are the theoreticalmethodological
formulations in the field of medical anthropology as studied by Good
(1994), Kleinman (1980; 1988; 1995) and others, such as Das et al (1997), Csordas
(1994; 1999; 2008), and also Bourdieu (1980) who tried to articulate the individual and
socio-cultural dimensions when privileging such notions as experience, social suffering,
inter-subjectivity, agency and body. The empirical narrowing of the research privileged
corporal and police officers from the Military Police of the State of Goiás (PMGO),
males only and in active duty, under psychiatric care by the military institution. The
field observations and semi-structured opened interviews took place at the Military
Police Hospital of PMGO (HPM), where forensic psychiatric appointments take place
as well as psychological care for those who work for the PMGO. Above all this research
tries to answer two mutually implied questions: how a military order appears in the
meaning attributed by military policemen to their experience of mental illness since
their trained bodies signify identity and masculinity; and, on the other hand, what do the
meaning attributed to their experience of illness have to say about individuals inscribed
in the military order and about the social relationships dramatized in it. / Este trabalho trata da relação entre adoecimento mental e polícia militar por meio da
análise de narrativas. O seu referencial teórico apoia-se nas formulações teóricometodológicas
do campo da antropologia da saúde empreendidas por B. Good (1994),
A. Kleinman (1980;1988;1995) e outros, como Das et al (1997), Csordas
(1994;1999;2008) e também Bourdieu (1980), que procuram articular as dimensões
individuais e socioculturais ao privilegiar noções como as de experiência, sofrimento
social, intersubjetividade, agenciamento e corpo. Seu recorte empírico é composto por
cabos e soldados da Polícia Militar do Estado de Goiás (PMGO), do sexo masculino, na
ativa, atendidos pelo serviço de psiquiatria oferecido pela instituição militar. As
observações de campo e as entrevistas semiestruturadas e abertas aconteceram no
Hospital da Polícia Militar da PMGO (HPM), onde são realizados consultas
psiquiátricas periciais e atendimentos psicológicos ao efetivo da PMGO.
Fundamentalmente, esta pesquisa busca responder dois questionamentos mutuamente
implicados: de que maneira a ordem militar se apresenta nos significados atribuídos por
policiais militares às suas experiências de adoecimento mental, vez que os seus corpos
construídos constituem terreno de identidade e masculinidade; e, do contrário, o que os
significados atribuídos às experiências de adoecimento mental têm a dizer sobre os
indivíduos inseridos na ordem militar e sobre as relações sociais nela dramatizadas.
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Transtorno do estresse pós-traumático em policiais militares do Rio de Janeiro / Posttraumatic stress disorder in the military police in Rio de JaneiroLetícia Freire da Rocha 06 May 2013 (has links)
Este trabalho pretende apontar o acometimento do transtorno do estresse pós-traumático em policiais militares do Estado do Rio de Janeiro. Para isso, a autora utiliza sua experiência como psicóloga da PMERJ há 11 anos e descreve inúmeras situações sobre o cotidiano na referida corporação, os desafios de pesquisar a instituição onde trabalha, descreve como funciona o serviço de psicologia e como, a partir do lugar de psicóloga militar, enxerga o homem policial militar, sua identidade e a instituição Polícia Militar. É contextualizado o cenário de violência e criminalidade encontrado pelos policiais de nosso Estado nos últimos anos e são abordados aspectos da formação desses profissionais de segurança pública, que incluem a construção da negação do medo no exercício da atividade laboral e a aderência a um padrão de homem destemido e forte em todos os momentos. Há a tentativa de demonstrar como essas construções contribuem para o adoecimento psíquico desses trabalhadores, por impedi-los de se dar conta de suas fragilidades e limitações, estando sempre em busca de alcançar o padrão do super-homem valorizado como ideal. Discute-se o adoecimento mental entre policiais, especialmente o transtorno do estresse pós-traumático como um problema de saúde pública para além dos muros da PMERJ. São apresentadas as diretrizes atuais em nosso país no tocante a esta temática e por fim são descritas duas estórias detalhadas de policiais militares para ilustrar como a profissão pode atravessar a vida desses trabalhadores, de forma a modificá-las profundamente. / This thesis intends to point out the involvement of the post-traumatic stress disorder in Rio de Janeiro State Military Police (PMERJ). For this, the author uses her experience as a psychologist at PMERJ for 11 years and describes numerous situations on daily life in that corporation, the challenges of researching the institution where she works, describes the psychology service and how, from the place of military psychologist, military policeman sees the man, his identity and the institution Military Police. It contextualizes the scene of violence and crime found by the police in our state in recent years and discusses aspects of the formation of these public safety professionals, which include the construction of fear of denial in the exercise of labor activity and adherence to a standard of fearless and strong man at all times. There is an attempt to demonstrate how these constructs contribute to mental illness among these workers, by preventing them from realizing their weaknesses and limitations, and is always looking to achieve the standard of superman valued as ideal. It discusses mental illness among policemen, especially the post-traumatic stress disorder as a public health problem beyond the walls of PMERJ. Current guidelines are presented in our country with regard to this issue and finally two detailed stories of military police illustrate how the profession can permeate the life of these workers in order to modify them deeply.
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Transtorno do estresse pós-traumático em policiais militares do Rio de Janeiro / Posttraumatic stress disorder in the military police in Rio de JaneiroLetícia Freire da Rocha 06 May 2013 (has links)
Este trabalho pretende apontar o acometimento do transtorno do estresse pós-traumático em policiais militares do Estado do Rio de Janeiro. Para isso, a autora utiliza sua experiência como psicóloga da PMERJ há 11 anos e descreve inúmeras situações sobre o cotidiano na referida corporação, os desafios de pesquisar a instituição onde trabalha, descreve como funciona o serviço de psicologia e como, a partir do lugar de psicóloga militar, enxerga o homem policial militar, sua identidade e a instituição Polícia Militar. É contextualizado o cenário de violência e criminalidade encontrado pelos policiais de nosso Estado nos últimos anos e são abordados aspectos da formação desses profissionais de segurança pública, que incluem a construção da negação do medo no exercício da atividade laboral e a aderência a um padrão de homem destemido e forte em todos os momentos. Há a tentativa de demonstrar como essas construções contribuem para o adoecimento psíquico desses trabalhadores, por impedi-los de se dar conta de suas fragilidades e limitações, estando sempre em busca de alcançar o padrão do super-homem valorizado como ideal. Discute-se o adoecimento mental entre policiais, especialmente o transtorno do estresse pós-traumático como um problema de saúde pública para além dos muros da PMERJ. São apresentadas as diretrizes atuais em nosso país no tocante a esta temática e por fim são descritas duas estórias detalhadas de policiais militares para ilustrar como a profissão pode atravessar a vida desses trabalhadores, de forma a modificá-las profundamente. / This thesis intends to point out the involvement of the post-traumatic stress disorder in Rio de Janeiro State Military Police (PMERJ). For this, the author uses her experience as a psychologist at PMERJ for 11 years and describes numerous situations on daily life in that corporation, the challenges of researching the institution where she works, describes the psychology service and how, from the place of military psychologist, military policeman sees the man, his identity and the institution Military Police. It contextualizes the scene of violence and crime found by the police in our state in recent years and discusses aspects of the formation of these public safety professionals, which include the construction of fear of denial in the exercise of labor activity and adherence to a standard of fearless and strong man at all times. There is an attempt to demonstrate how these constructs contribute to mental illness among these workers, by preventing them from realizing their weaknesses and limitations, and is always looking to achieve the standard of superman valued as ideal. It discusses mental illness among policemen, especially the post-traumatic stress disorder as a public health problem beyond the walls of PMERJ. Current guidelines are presented in our country with regard to this issue and finally two detailed stories of military police illustrate how the profession can permeate the life of these workers in order to modify them deeply.
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Havia um CAPS no meio do caminho: adoecimento mental, narrativa e produção de sentido / There was a halfway CAPS: mental illness, narrative and meaning productionVALENTIM, Farley Janusio Rebouças January 2011 (has links)
VALENTIM , Farley Janusio Rebouças. Havia um CAPS no meio do caminho: adoecimento mental, narrativa e produção de sentido. 2011. 143 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia) – Universidade Federal do Ceará, Departamento de Psicologia, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Fortaleza-CE, 2011. / Submitted by moises gomes (celtinha_malvado@hotmail.com) on 2012-01-09T12:05:35Z
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Previous issue date: 2011-06-30 / This research aims to investigate ways through which users of a Psychosocial Care Center - CAPS make sense of their illness, addressing the biographical narratives produced by these. This work starts from two premises. First, the biographical narratives are a way to give meaning to their life and are able to express our experiences, organizing them in an orderly and rational discourse. Second, the emergence of certain painful experiences such as the emergence of mental disorders and their consequences (diagnosis and treatment) may be relevant biographical processes, since factors usually act as "disorder" important, compelling the person to give direction of such changes. Thus, it develops here a study on the narrative, based on theoretical and methodological approach of discursive practices and production of meanings, and a constructionist perspective, which sees social reality as a co-construction, historically and culturally located, which gives through the use of language made by speakers as they interact each other. The rise of mental illness as a factor relevant biographical impels the person to deal with such experience, stimulating new stories about himself, whose construction is through the interactions and social contexts which is part of the narrator. The development of research, we focused on the qualitative approach, with two interviews with users of a CAPS. It was used as a model Interview Narrative, proposed by Schultz. The interviews were transcribed and analyzed in order to understand the forms and mechanisms used by users to deal with the effects of illness on their lives and build a sense for this, trading it in various contexts in which they travel. Recognize the multiple possibilities and influences that revolve around the production of meaning in the construction of biographical narratives of CAPS users is a way to reflect on current practices of care, rethinking the notions and concepts that underlie them. Thus, beyond the status of academic production, this paper hopes to foster the development of new ways to understand and act against those who are suffering from mental disorders, seeking to address more broadly the ways in which this experience and deals with the onset of symptoms serving as a subsidy for the construction of further research to keep alive the questions about the work done in CAPS. / Esta pesquisa tem como objetivo investigar as formas de produção de sentido das quais dispõem os usuários de um Centro de Atenção Psicossocial – CAPS, abordando as narrativas autobiográficas produzidas por estes. O trabalho parte de duas premissas. Primeiro, que as narrativas autobiográficas são um meio de dar sentido à própria vida e são capazes de expressar nossas experiências, organizando-as em um discurso racional e ordenado. Segundo, que o surgimento de certas experiências dolorosas, como a emergência do transtorno mental e seus desdobramentos (diagnóstico e tratamento), podem constituir eventos-chave ou processos de relevância biográfica, uma vez que costumam atuar como fator de “desordem” importante, impelindo a pessoa a dar sentido a tais mudanças. Assim, desenvolve-se aqui um estudo ligado à narrativa, baseado na abordagem teórico-metodológica das práticas discursivas e produção de sentidos, e a uma perspectiva construcionista, que entende a realidade social como uma co-construção, histórica e culturalmente situada, que se dá por meio dos usos da linguagem efetuados pelos falantes enquanto interagem mutuamente. O surgimento do adoecimento mental, como fator de relevância biográfica, impele a pessoa a lidar com tal experiência, estimulando novas narrativas sobre si mesmo, cuja construção se dá por meio das interações e dos contextos sociais dos quais faz parte o narrador. No desenvolvimento da pesquisa, privilegiou-se a abordagem qualitativa, sendo realizadas duas entrevistas com usuários de um CAPS. Utilizou-se como modelo a Entrevista Narrativa, proposta por Schultz. As entrevistas foram transcritas e analisadas com vistas a entender as formas e os mecanismos utilizados pelos usuários para lidar com os efeitos do adoecimento em suas vidas e como constroem um sentido para este, negociando-o nos diversos contextos pelos quais transitam. Reconhecer as múltiplas possibilidades e influências que giram em torno da produção de sentido na construção das narrativas autobiográficas de usuários do CAPS é uma forma de refletir sobre as práticas vigentes de atendimento, repensando as noções e conceitos que as embasam. Desta forma, além do status de produção acadêmica, esta dissertação espera fomentar a formulação de novas maneiras de entender e agir frente ao portador de transtornos mentais, buscando abordar de maneira mais ampla as formas como este experiencia e lida com o surgimento dos sintomas, servindo de subsídio para a construção de outras pesquisas que mantenham acesos os questionamentos acerca do trabalho desenvolvido nos CAPS.
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