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Adesão ao tratamento: vivências de adolescentes com HIV/AIDS / Treatment adherence: experiences of adolescents with HIV/AIDS

Kourrouski, Maria Fernanda Cabral 30 September 2008 (has links)
A AIDS é uma manifestação clínica avançada da infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), tendo se tornado um dos maiores problemas de saúde pública do mundo devido ao aumento do número de casos, alto custo da terapêutica, seqüelas físicas e emocionais e aos altos índices de mortalidade. Com o advento da terapia antiretroviral, a sobrevida destas pessoas aumentou e, desta forma, esta doença tem sido considerada uma condição crônica. Crianças que adquiriram o HIV na infância, seja por transmissão vertical ou outros meios, chegam à fase da adolescência, enfrentando conflitos característicos deste momento, os quais se agravam quando aliados a uma condição crônica incurável, como a AIDS, na qual é necessário acompanhamento periódico de saúde, com consultas médicas e uso de medicamentos diários. O presente estudo é de natureza descritivo-exploratória, com análise qualitativa dos dados. Tem por objetivo compreender o processo de adesão dos adolescentes com HIV/AIDS ao tratamento e identificar as causas que podem levar à não adesão. Foram selecionados nove adolescentes, com idades entre 12 a 18 anos, em seguimento na Unidade Especializada de Tratamento de Doenças Infecciosas, de um hospital escola do interior do estado de São Paulo, em uso de terapia antiretroviral, que adquiriram o HIV na infância¸ bem como os responsáveis por estes adolescentes. A coleta de dados foi realizada mediante entrevistas. Na análise, os dados foram organizados em torno de dois temas centrais - o viver com HIV/AIDS e a adesão ao tratamento medicamentoso. Ao conhecermos a experiência destes adolescentes e seus cuidadores, observamos as dificuldades por eles enfrentadas diante de uma doença que traz estigma e discriminação e tais dificuldades podem influenciar na adesão medicamentosa destas pessoas. Observamos que os adolescentes procuram viver e sentirem-se normais, como seus pares, entretanto, na sociedade ainda existe preconceito em relação ao HIV/AIDS, o que os levam a vivenciarem o dilema de revelar ou não o status sorológico e, muitas vezes, quando o revelam ou este é descoberto, sofrem com o estigma e discriminação. Seus cuidadores permanecem almejando a cura e relatam terem medo de perder os adolescentes, por já terem vivenciado situações semelhantes com outros familiares. Os adolescentes sonham com um futuro, incluindo casamento e filhos. Mencionam dificuldades com a terapêutica medicamentosa, seja pelo sabor desagradável dos medicamentos ou pela lembrança da doença. Os adolescentes mencionaram também a importância e os benefícios dos antiretrovirais, salientando que a finalidade dos mesmos é evitar outras doenças e contribuir para a cura do HIV/AIDS. Os resultados do estudo possibilitaram identificar aspectos que necessitam de intervenção por parte da equipe de saúde, objetivando obter-se uma melhor adesão dos adolescentes ao tratamento. / AIDS is an advanced clinical manifestation of infection by the human immunodeficiency virus (HIV), it has become one of worlds major public health problems due to the increase in the number of cases, high costs of treatment, physical and emotional sequelae and high mortality rates. The arrival of the antiretroviral therapy has increased the patients survival, hence, this disease is currently considered a chronic condition. People who have acquired HIV in childhood, through vertical transmission or other means, get to adolescence and start to face the conflicts characteristic of this moment of life. These conflicts worsen when associate to an incurable chronic condition, as AIDS, in which is necessary periodic health follow, with medical appointments and daily use of drugs, what is permeated by stigma and discrimination. It is a descriptive-exploratory study, with qualitative methodological approach, which aimed to understand the adherence process of adolescents with HIV/AIDS to treatment, and identify the causes that can lead to non-adherence. The subjects were nine adolescents, aged between 12 and 18 years old, in use of antiretroviral therapy, who acquired HIV during childhood and are under follow-up at the Infectious Diseases Specialized Treatment Unity of a university hospital in the interior of São Paulo state, as well as the ones responsible for the adolescents. The data collection was carried out through semi-structured interview with the adolescents and non-structured interview with the ones responsible for them. In the analysis, the data were organized around two central themes living with HIV/AIDS and adherence to medication therapy. While describing the adolescents and their caregivers experience, we observe the difficulties faced by them when facing a disease that brings so much stigma and discrimination, and in which way this can influence in the medication adherence of these people. The study showed us the adolescents try to live and feel normal, as other people of their age. However, there is still much prejudice in society in relation to HIV/AIDS, what makes them live the dilemma of revealing or not their serologic status and, many times, when they reveal or it is found out by the school, neighbors and family, they suffer with the discrimination and stigma inherent to the disease. Their caregivers still long for cure and mention fear of losing the adolescents, as they have been through similar situations before. The adolescents dream of a future, including marriage and children. These facts influence in the adherence to treatment and the difficulty in taking medications, for the unpleasant taste, the memory of the disease or for thinking that it can lead them to death, as if it was the solution for their problems. The adolescents know the importance and benefits of antiretrovirals, verbalizing that their purpose is to avoid diseases and contribute to healing. These facts can be explained by the vulnerability of the period of life they are going through - adolescence, and for the fact that it still is an incurable disease. The results of the study enabled the identification of aspects which need intervention, aiming a better adherence to treatment.
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O processo de trabalho em HIV/Aids: a visão dos profissionais / Work Process of HIV/Aids: perspectives of healthcare professionals.

Fonseca, Joana Filipa Afonso Monteiro Frateschi da 26 January 2007 (has links)
A fragmentação do trabalho em saúde, atualmente, tem sido muito estudada. Os estudos apontam que esta além de esvaziar o trabalho de sentido, gerando conseqüências emocionais para os profissionais, trás repercussões na vida dos pacientes, uma vez que, entre outras coisas, prioriza os aspectos técnicos do atendimento em detrimento dos aspectos psicossocias. Considerando que a infecção ao HIV trás desdobramentos psicossociais na vida da pessoa contaminada, a atuação voltada para estes aspectos torna-se primordial. Assim sendo, este estudo tem como objetivo recuperar a síntese do processo de trabalho em HIV/Aids a partir dos profissionais envolvidos neste processo. Dentro da abordagem de pesquisa qualitativa foram realizadas 10 entrevistas com profissionais da Unidade Especial de Tratamento de Doenças Infecciosas do HC de Ribeirão Preto. Estas foram semi-estruturadas e realizadas segundo procedimentos de evocação-enunciação-verificação. As falas dos profissionais foram agrupadas conforme as semelhanças de seus conteúdos temáticos e analisadas à luz do materialismo histórico. Os dados mostraram que três Elementos constituem a síntese do processo de trabalho em HIV/Aids: Elementos de Competência Psicossocial; Elementos de Controle Sócio-Político e Administrativo; Elementos de Competência Técnica. Embora os profissionais estudados tenham privilegiado em suas reflexões os Elementos de Competência Psicossocial, a dicotomia entre habilidade técnica e competência psicossocial se faz presente na atuação. Todavia com novas configurações, pois não há a negação destes aspectos e estes não pareceram ser relegados a segundo plano. No entanto, as reflexões apontaram a dificuldade da atuação contemplando plenamente estes aspectos. Estas dificuldades embora tenham como fundamento a fragmentação do saber, conseqüentemente associam-se a estruturação do serviço que se liga às formas protocolares de controle do trabalho em todos os seus níveis. Desta forma, o trabalho se dá a partir da complementariedade de abordagens. Esta fragmentação, além de prejudicar a qualidade do atendimento prestado, dificulta o sentimento de apropriação do trabalho por parte do profissional. Assim sendo, consideramos que a sistematização da aprendizagem informal decorrente da atuação seria uma das alternativas para esta questão. Esta tornaria os profissionais mais ativos no processo de trabalho o que favoreceria a apropriação deste e tornaria a equipe de trabalho mais coesa, uma vez que juntos, os profissionais estariam construindo sua práxis. Além disto, este estudo nos deu a visibilidade que, em algumas situações, a relação estabelecida entre profissional e paciente propicia esta aprendizagem. No entanto, sabemos que a implementação de tal proposta não será fácil, haja visto que rompe com o modelo de atuação vigente e com a estruturação do ensino em saúde, no qual o saber é compartimentado não havendo espaço na atuação para os sentimentos dos profissionais nem dos pacientes. No entanto, observamos que estes sentimentos, entre outras coisas, tem que ser o pano de fundo da atuação. Desta forma, consideramos também, que se faz necessária a discussão em grupo dos sentimentos suscitados pela atuação, pois estes seriam socializados e discutidos entre pessoas que passam pelas mesmas vivências. Isto minimizaria os desdobramentos destes na vida dos profissionais e favoreceria a atuação voltada para os aspectos psicossociais. / Nowadays the fragmentation of health work has been studied a lot. Studies point out that besides giving no sense to work, fragmentation brings emotional consequences to healthcare professionals and results in changes into patients life, because it privileges the technical aspects of care in detriment of psychosocial aspects. Considering that HIV infection results in many psychosocial problems to people living with HIV/Aids, it is primordial to give more attention to these aspects. Therefore, this study aims the recuperation of HIV/Aids work process synthesis considering first all professionals who are involved in this process. Qualitative analysis was the methodological strategy and it included 10 healthcare professionals of Special Unit of Infectious Diseases of HC of Ribeirão Preto. The analysis was semi-structured and according to procedures of evocation- enunciation- verification. The discourses of the professionals were grouped according to thematic contents, and analyzed by historical materialism. Data showed that three Elements constitute work process synthesis in HIV/Aids: Elements of Psychosocial Competency; Elements of Administrative and Socio-Political Control; Elements of Technical Competency. Although the healthcare professionals showed emphasis on reflections about Elements of Psychosocial Competency, the dichotomy between technical skill and psychosocial competency is presented in the during work, but it brings different aspects because there is no denial of any of them, and they do not seem to be relegated as a second place. However, the reflections indicate difficulties in fully consider these aspects during patients care. Although these difficulties are based on fragmentation of knowledge, consequently it is associated with service structure which is linked to work control protocols. The fragmentation impairs patient treating quality and raises objections to healthcare professionals feelings of misappropriation of their job. In such case, we consider that the systematization of informal learning according to work practice would be one of the alternatives, which would result into more functional healthcare professionals and cohesive work teams, and they would be building together their praxis. Furthermore, this study shows that, in some situations, the relationship between patient and healthcare professionals favors this learning. Nevertheless, we are aware that such implementation is not an easy task, because it is not according to the model in vigor, nor to health teaching structure that does not take account patients or professionals feelings. These feelings, among other issues, must be considered during healthcare professionals work. So, we consider the necessity of a group discussion about feelings raised by the work practice, because they would be discussed and socialized among people who have experienced the same situations. This would minimize the problems faced by these healthcare professionals and it would favor psychosocial aspects during work practice.
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Revelação secundária e estigmatização: a trajetória de jovens órfãos soronegativos cujos pais morreram de aids / Revelação Secundária e estigmatização: a trajetória de jovens órfãos soronegativos cujos pais morreram de aids

Fonseca, Yone Xavier Felipe da 05 May 2015 (has links)
O objetivo deste estudo foi compreender o modo como ocorre a revelação (ou não) da causa morte dos pais do ponto de vista dos jovens órfãos por aids. Descreveu-se a trajetória de vida de jovens órfãos soronegativos e os sentidos da orfandade para esses jovens. O processo de revelação é emblemático do cenário compartilhado pelas pessoas afetadas pela epidemia da aids também no contexto brasileiro, profundamente marcado pelos estigmas associados à aids. A revelação expressa uma mediação intersubjetiva central ao contexto da aids, mais raro na experiência de outros agravos de saúde. Quando o tema da revelação é abordado na literatura internacional, mais frequentemente trata do modo como profissionais de saúde devem revelar a soropositividade, do modo como pessoas vivendo com aids contam o seu diagnóstico para parceiros sexuais, filhos e profissionais de saúde e, em menor frequência, como órfãos revelam a própria sorologia ou a dos pais. O estudo de desenho qualitativo analisou entrevistas realizadas com treze jovens de ambos os sexos que, no momento da entrevista, estavam majoritariamente no final da adolescência. As entrevistas abordaram sua estrutura familiar e doméstica, suas lembranças e a experiência da perda dos pais e de orfandade. Exploramos na entrevista cenas de revelação da causa morte dos pais, especialmente como lidavam, como comunicavam, ou não, sobre a causa morte por aids para outras pessoas, nomeada como revelação secundária. Nenhum dos entrevistados se identificou centralmente como órfão noção que é associada ao abandono. A trajetória de vida dos participantes indica que não estavam vivendo em condições de grande vulnerabilidade socioeconômica, quase todos trabalhavam e/ou estudavam e ninguém referiu ter sofrido discriminação na escola ou no trabalho, apesar de temerem a estigmatização e a discriminação que impede metade deles de revelar sua experiência pessoal com a aids. Observou-se que como em outros países, pais e/ou cuidadores tiveram dificuldades com a revelação do diagnóstico a seus filhos e que metade dos jovens não revelou a causa de morte dos pais por medo do estigma. A não revelação gerou o gerenciamento de um segredo de família e o desafio de dar conta de múltiplas revelações do comportamento dos pais e de outros segredos que o medo da discriminação produz / The purpose of this study was to comprehend the emotional and interpersonal effects of parents death by AIDS from seronegative young orphans point of view. Lifes trajectory of seronegative young orphans has been described, the meaning of orphanhood, their experience with AIDS diagnostic disclosure from their father, mother, or both. The disclosure process is emblematic of the shared scenario of people affected by AIDS, also in the Brazilian context marked by stigmas associated to AIDS. Disclosure expresses an intersubjective central mediation to AIDS experience, rarer in other health problems. In the literature, when the issue of disclosure is approached, it is usually about how health professionals must disclose to patients their seropositive condition, and the way people living with AIDS talk about their diagnostic to sexual partners, their children and to health professionals, rarely how orphans disclose your own, or of your parents, seropositive condition. This qualitative study interviewed a group of thirteen youth, male or female, that in the moment of interview were ending adolescence. The interview covered their familiar and domestic structure, their memories and experience of parents illness, death and orphanhood. In addition, parents death disclosure scenes were explored in the interviews, focusing on how to deal with those, how to disclose, or not, about their parents causa mortis to other people, named as secondary disclosure. Neither of interviewees has identified himself/herself as an orphan - in their perspective associated to neglect. They are not living under strong social-economic vulnerability condition. Almost all interviewees were working or studying, and anybody has reported discrimination at school or at work, although they were afraid about stigmatization and discrimination that prevented, half of them, to disclose their AIDS personal experience. Also, like in other countries, parents or caregivers had difficulties to disclosure the AIDS diagnostic to their sons and half of cohort did not disclose fearing stigma. The decision of non-disclosure produced constant management of a family secret and lead to the challenge in dealing with multiple disclosures about parents behavior and other secrets that the discrimination fear produces
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Desigualdades sociais e a mortalidade por Aids em Campinas / Social inequalities and mortalitiy by Aids in Campinas

Bernardi, Cláudia Barros 27 August 2014 (has links)
Introdução: A partir da segunda metade da década de noventa, a oferta de tratamento com a Terapia Antiretroviral de Alta Potência contribuiu para a redução da mortalidade de pessoas vivendo com aids nos locais com acesso universal a medicação. Porém, a introdução de procedimentos efetivos tem sido apontada como associada a desigualdades em saúde, quando fatores sociais dificultam o acesso e a aderência ao tratamento. Objetivo: Descrever a evolução temporal da mortalidade nos bairros de Campinas, verificando se houve declínio após a disponibilização da terapêutica antirretroviral de alta potência em 1997 e se este declínio foi homogêneo entre três agregados de áreas da cidade, ou se foi de algum modo associada com a condição socioeconômica das mesmas. Métodos: Foram avaliadas as taxas de mortalidade por aids em bairros de Campinas, São Paulo, de 1996 a 2012, a fim de testar sua associação com o status socioeconômico da área de residência após o início da oferta universal e sem custo de Terapia Antiretroviral de Alta Potência. Foram calculadas as taxas de mortalidade anuais por aids, ajustadas por sexo e faixa etária, com base em informações oficiais de população e mortalidade. Foi estimada a tendência de declínio da mortalidade por aids, usando o procedimento de auto-regressão de Prais- Winsten para séries temporais. A taxa de declínio anual nos três agregados de bairros da cidade foi comparada segundo índices socioeconômicos estimados para o Índice de Condições de Vida. Resultados: A mortalidade por aids ajustada por sexo e idade em Campinas caiu de 13,6 óbitos/100.000 habitantes em 1996 para 4,6 óbitos /100.000 habitantes em 2012. O decréscimo anual foi de 5,5 por cento (Intervalo de Confiança 95 por cento 3,3 por cento -7,5 por cento ). Não foram observadas diferenças significantes de mortalidade (magnitude e taxa de redução) entre as áreas de moradia. Na faixa etária de adultos (20 a 49 anos), houve menor queda da mortalidade no sexo feminino, principalmente na área de pior status socioeconômico. Conclusões: O programa de tratamento para as pessoas com aids foi efetivo para a redução global da mortalidade devida à doença na cidade de Campinas. A redução de mortalidade foi homogênea entre as áreas, o que é compatível com a hipótese de redução das desigualdades em saúde. Porém, a menor redução na mortalidade de mulheres, na faixa etária de adultos, principalmente na região de pior condição socioeconômica, aponta a persistência de desigualdades sociais em saúde. / Introduction: Since the second half of the 1990s, the provision of highly active antiretroviral therapy (HAART) contributed to the reduction in mortality of people living with AIDS in places with universal access to medication. However, the introduction of effective interventions has been identified as associated with health inequalities, when social factors hinder the access and adherence to treatment. Objective: to describe trends of mortality in the districts of Campinas, checking if there was decline after the release of the HAART in 1997 and if this decline was homogeneous among the three aggregate areas of the city, or was somehow associated with their socioeconomic status. Methods: We assessed AIDS mortality in neighborhoods of Campinas, São Paulo, from 1996 to 2012 in order to compare differences among areas of residence after the introduction of universal, free-of-cost provision of HAART. We estimated annual death rates by AIDS, as adjusted for sex and age, based on official information from population and mortality. The annual percent change of AIDS mortality was calculated using the procedure of Prais-Winsten for auto-regression of time series. We assessed differences of the annual percent change between the three clusters of neighborhoods; their socioeconomic status was informed by a socioeconomic index assessed by local health authorities. Results: The adjusted death rate by AIDS in Campinas reduced from 13.6 deaths/100,000 inhabitants in 1996 to 4.6 deaths/100,000 inhabitants in 2012. The annual percent change was 5.5 per cent (95 per cent Confidence Interval 3.3 per cent -7.5 per cent ). No significant differences of mortality (magnitude and annual percent change) among the living areas was observed. In the age group of adults (20-49 years old), a lower decrease of mortality in women was observed, especially in the area of lower socioeconomic status. Conclusions: The program of treatment for people with AIDS was effective in the city of Campinas, as refers to the overall reduction of mortality due to the disease. This reduction was homogeneous among the areas, which is consistent with the hypothesis of a reduction of inequalities in health. However, the lower reduction in mortality in women in the age group of adults, especially in the region of lower socioeconomic status, indicates the persistence of social inequalities in health.
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The Sounds of Furious Living: Everyday Unorthodoxies in an Era of AIDS

Kelly, Matthew Donald January 2017 (has links)
This dissertation seeks to expand our understanding of AIDS activism by adding to the historical register the stories of individuals who engaged in everyday acts of protest through their endorsement of unorthodox etiological and therapeutic responses to the disease. By focusing on the histories of two poorly understood New York City based organizations – the People with AIDS Coalition (PWAC) and Health Education AIDS Liaison (HEAL) – it both supplements and challenges scholarship which has to date focused predominately on the public protests organized by the AIDS Coalition to Unleash Power (ACT UP). Resisting a common scholarly bias that masks and marginalizes unorthodox, everyday acts of resistance, I map the larger sociocultural currents that gave birth to and sustained their expression amongst individuals living with, responding to, and dying from AIDS in New York City through the 1980s and 1990s. In so doing, I strive to achieve a true social history of AIDS better able to capture diverse expressions of patient resistance than those organized about professional norms and institutional taxonomies. It is my hope that its methodology and conclusions may not only deepen our understanding of the late 20th Century’s most studied epidemic disease, but indeed more broadly inform historical scholarship investigating patient engagement with other infectious and chronic diseases.
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Interfaces e lacunas na assistência prestada ao adolescente soropositivo

Fernanda Graneiro Bastos 18 June 2004 (has links)
O objetivo desta dissertação foi estudar as várias interfaces e possíveis insuficiências no atendimento prestado aos adolescentes que vivem com HIV / AIDS. Assim, a área de pesquisa concentrou-se em algumas unidades de saúde da área do Rio de Janeiro - Programa municipal 2.2. O primeiro capítulo descreve um esboço histórico da formação do Estado moderno e as bases para a política social sustentável do Estado capitalista contemporâneo culminando com a análise da construção de um modelo de proteção social no Brasil, depois dos anos trinta. Desta forma, o Estado é visto como uma área atravessada por paradoxal interesses conflitantes e as políticas sociais, administradas no interior do estado, sendo fruto de processos históricos, econômicos e políticos. No segundo capítulo, os problemas da política de saúde no Brasil são discutidos, enfocando as orientações das políticas sobre a AIDS e a adolescência. Em primeiro lugar, os aspectos históricos sobre as políticas de AIDS são analisados e, em seguida, há uma investigação do conceito de adolescência e os princípios norteadores do Estatuto da Criança e do Adolescente e do Programa Saúde do Adolescente. No terceiro capítulo o material coletado na pesquisa por profissionais de saúde é analisado e relacionado com o estudo documental com a crítica das políticas destinadas. A conclusão mostra que, apesar de todo o progresso clínico e / ou farmacológico para o tratamento de pessoas vivendo com AIDS e na formulação de políticas públicas para garantir os direitos, os adolescentes precisam de espaços de boas-vindas nas relações sociais, onde nem a família, a religião, a escola e seus pares estão preparados para essa proximidade. Outra questão importante é a incapacidade dos profissionais de saúde para lidar com os vários aspectos da doença. Contas de contenção e abuso são comuns, revelando que as unidades de saúde nem sempre desenvolvem o seu potencial para cuidar. / The aim of this Master's dissertation was to study the various interfaces and possible shortcomings in the care provided to adolescents living with HIV / AIDS. Thus, the research area concentrated on some health units of Rio de Janeiros municipal Program Area 2.2. The first chapter of this thesis describes a historical outline of the formation of the modern state and the foundations for sustainable social policy of the contemporary capitalist State, culminating in the analysis of the construction of a model of social protection in Brazil, after the Thirties. In this way, the State is seen as an area traversed by paradoxical conflicting interests and social policies, managed within the state, being fruits of historical, economic and political processes. In the second chapter, health policy problems in Brazil are discussed, focusing on the guidelines of policies on AIDS and the adolescence. Firstly, the historical aspects on the AIDS policies are reviewed and, next, there is an investigation of the concept of adolescence and presupposed ideas dealing with the Statute of the Child and Adolescent and the Adolescent Health Program. In the third chapter the material collected in the survey by health professionals is analyzed and related to the documentary study with criticism of the intended policies. The conclusion shows that in spite of all the clinical/ pharmacological progress for the treatment of people living with AIDS and in the formulation of public policies to guarantee rights, adolescents need welcoming spaces within the social relationships, where neither the family, religion, the school and peers are prepared for this closeness. Another important issue is the inability of health professionals to cope with the various aspects of the illness. Accounts of restraint and abuse are common, revealing that the health units do not always develop their potential for caring. These disclosures show that public policies are paradoxical by being antagonistic.
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Prevalência da coinfecção HIV/tuberculose em indivíduos residentes no município de Ribeirão Preto - SP / Prevalence of HIV/tuberculosis co-infection in residents of Ribeirão Preto - São Paulo

Carolina de Castro Castrighini 28 January 2014 (has links)
Introdução: A infecção pelo HIV associada com o adoecimento por tuberculose influencia na dinâmica de ambas patologias.Objetivo: Avaliar a prevalência e fatores associados da coinfecção HIV/tuberculose em indivíduos com tuberculose no período de 2003 a 2011, notificados no município de Ribeirão Preto - SP. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, transversal, retrospectivo; tendo como sujeito todos os indivíduos com a coinfecção HIV/tuberculose, residentes no município de Ribeirão Preto, que foram diagnosticados, e tiveram seu caso notificado e cadastrado no programa TBweb. Os dados foram obtidos inicialmente a partir do Sistema de Informações para tuberculose no Estado de São Paulo, TBweb. Após a seleção, foi realizado a técnica de \"linkage\" entre os bancos de dados SINAN, SISCEL e SICLOM que contem informações do HIV/aids. Os dados foram analisados por meio do programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), versão 17.0 for Windows, utilizando-se estatística descritiva, teste qui- quadrado e Odds Ratio. Resultados: Dos 1.277 indivíduos com tuberculose cadastrados no TBweb entre 2003 e 2011, 338 apresentavam a coinfecção HIV/tuberculose, mostrando uma prevalência de 26,5%. Em relação às características demográficas, 244 (72,2%) eram do sexo masculino, a faixa etária predominante foi de 35 a 44 anos (45,0%). Quanto à raça/cor, 151 (44,7%) eram branca. Quanto ao tipo de caso, 308 (91,1%) dos casos eram novos. Referente ao encerramento do caso, a maioria dos indivíduos (58,9%) com a coinfecção HIV/tuberculose obteve cura. A forma clínica mais encontrada foi a pulmonar em 201 (59,5%) casos, seguida pela extrapulmonar em 90 (26,6%) indivíduos. No que diz respeito à identificação de qual doença foi notificada em primeiro lugar, evidenciou- se que a maioria 246 (72,8%) teve o registro do caso de HIV/aids antes de ter a notificação de tuberculose. Com relação à contagem de linfócitos TCD4+, 189 (55,9%) apresentaram taxas menores que 200 células/mm³ de sangue, 201 (59,5%) faziam uso de terapia antirretroviral e 102 (30,2%) apresentaram carga viral entre 1.001 e 100.000 cópias. Conclusão: A prevalência de indivíduos coinfectados foi de 26,5% taxa superior a nacional, sendo a maioria do sexo masculino, com faixa etária predominante em idade produtiva, com baixa contagem de linfócitos TCD4+, com o diagnóstico do HIV/aids anterior ao de tuberculose, evidenciando a necessidade de mais ações voltadas para a prevenção de ambas as doenças / Introduction: HIV infection associated with tuberculosis affects the dynamics of both pathologies. Objective: To assess the prevalence and factors associated with HIV/tuberculosis co-infection in individuals with tuberculosis between 2003 and 2011, registered in the municipality of Ribeirão Preto - SP. Methodology: This is a descriptive, cross-sectional, retrospective study; the subjects were all individuals with HIV/tuberculosis co-infection, residents of the municipality of Ribeirão Preto, who had been diagnosed, notified and registered in the TBweb program, the tuberculosis information system of the state of São Paulo. Data were initially obtained from TBweb. After the selection, the database was created using the linkage technique between the TBweb, SINAN, SISCEL and SICLOM databases, which contain information on HIV/Aids. Data were analyzed by means of the Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), version 17.0 for Windows, using descriptive statistics, chi-square test and Odds Ratio. Results: Out of the 1277 individuals with tuberculosis registered in the TBweb between 2003 and 2011, 338 presented HIV/tuberculosis co-infection, showing a prevalence of 26.5%. Regarding demographic characteristics, 244 (72.2%) were male and the predominant age range was between 35 and 44 years (45.0%). As for race/skin color, 151 (44.7%) were Caucasian. A total of 308 (91.1%) cases were new. Regarding the outcome of the case, most of the individuals (58.9%) with the HIV/tuberculosis co-infection were cured. Pulmonary tuberculosis was the most common clinical form of the disease, found in 201 (59.5%) cases, followed by extrapulmonary tuberculosis in 90 (26.6%) individuals. With regard to the identification of which disease was notified first, most cases, 246 (72.8%), had records of the HIV/aids case prior to the notification of tuberculosis. A total of 189 (55.9%) individuals had a CD4-Positive T-Lymphocyte count lower than 200 cells/mm³ of blood, 201 (59.5%) followed antiretroviral therapy and 102 (30.2%) had a viral load between 1,001 and 100,000 copies. Conclusion: The prevalence of co-infected individuals was 26.5%, which is above the national rate. Most individuals were male, in a productive age and had a low CD4-Positive T- Lymphocyte count, with a prior diagnosis of HIV/aids to that of tuberculosis, evidencing the need for more actions aimed at the prevention of both diseases
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Estudo prospectivo sobre o uso de implantes osseointegrados em pacientes soropositivos para o HIV em uso de anti-retrovirais / Prospective study regarding the use of endosseous dental implants in HIV-positive Patients under Anti-Retroviral Therapy

Marcio Augusto de Oliveira 12 November 2008 (has links)
As pesquisas relacionadas ao vírus da imunodeficiência adquirida (HIV) e a síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS) visam encontrar formas de proporcionar melhor qualidade de vida e, se possível, o controle e remissão do vírus. Com a expectativa de vida aumentada, em decorrência do uso dos anti-retrovirais (ARV), aumenta também a necessidade de investir em tratamentos reabilitadores eficazes. Os implantes osseointegrados constituem uma alternativa na execução da reabilitação oral de pacientes que perderam dentes. 17 pacientes soropositivos para o HIV e 10 pacientes normorreativos participaram do projeto e foram reabilitados com 36 implantes osseointegrados e foram acompanhados por 12 meses. Os pacientes soropositivos para o HIV apresentaram resposta clínica ao tratamento semelhante aos pacientes normorreativos. Nenhum implante foi perdido durante o período de proservação. / Studies related to human immunodeficiency virus (HIV) and acquired immunodeficiency syndrome (AIDS) propose to find better ways to improve the quality of life and, if possible, control and remission of the disease. As the life expectancy of HIV-positive individuals increase, esthetic and more functional treatments become more significant, and implants-supported prostheses should be considered. Seventeen HIV-positive patients and ten HIV-negative patients participated in this project and received 36 endosseous oral implants. These implants were followed for 12 months and all HIV-positive and HIV-negative patients showed the same clinical response. All the implants are fully integrated without any single loss.
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Orfandade e estigma: vivências de jovens órfãos em decorrência da aids / Orphans and stigma: young orphans living with aids

Andrea Paula Ferrara 28 September 2009 (has links)
A epidemia da aids afeta a vida de crianças e jovens, independentemente da presença do HIV/Aids, através do adoecimento, perda dos pais, estigma, discriminação, entre outros. Este estudo teve como objetivo compreender o significado de ser órfão para jovens que perderam um ou ambos os pais em decorrência da aids e compreender os processos de estigmatização decorrentes dessa morte. Foram analisadas 19 entrevistas em profundidade realizadas com jovens órfãos, com idade entre 15 e 22 anos, residentes na cidade de São Paulo, entre os anos de 2005 e 2007. O sentido atribuído à morte e todo o ritual que a cerca é concebido como socialmente construído e a morte em decorrência da aids permeada pelo estigma que acompanha a aids desde o início da epidemia. Foram encontrados cinco significados associados à orfandade: dificuldade de falar sobre a orfandade ligada à aids; sentir falta do cuidado materno; o desafio de ser independente; não se sentir órfão e sentir tristeza em decorrência da morte. Os processos de estigmatização foram divididos em estigma sentido e efetivado e aconteceram na escola, na casa de amigos, na rua e com a namorada. Todos os relatos e cenas de estigma foram de estigma por associação, pois decorriam da causa da morte do(s) pai(s). Percebe-se que a orfandade em decorrência da aids impacta a vida dos jovens. Eles convivem com as adversidades com apoio da família, na maioria das vezes, materna. Não se conhece muito sobre os órfãos, principalmente se eles não viverem com HIV/Aids, pois os serviços de saúde perdem o contato a partir do momento que a pessoa da família que vive com aids morre. É importante que os programas de aids incorporarem as visões e as perspectivas destes jovens em seus projetos para garantir-lhes seus direitos. / The aids epidemic affects the life of children and youngs, not only because of the presence of HIV/Aids, but also because of the sickness, death of parents, stigma, discrimination, and others. This research had the main intention of understanding the meaning of being an orphan to young people that have lost one or both parents in result of aids and the stigma that is included in this process. Nineteen interviews were studied and the public included youngs between 15 and 22 years old, living in São Paulo, between 2005 and 2007. In this report, the meaning attributed to death and all the ritual involving it was concepted as social constructed and the death regarding aids was studied with the stigma that around aids since the beginning of the epidemic. It was pointed 5 issues related to orphanhood: difficulties related with speaking about parents death by AIDS; missing of mothers care; the challenges of being independent; do not feel as an orphan and feeling sadness because of death. The process of stigma was divided as felt stigma and enacted stigma and happened at school, at friends house, at the streets and with a date. All the stores and scenes of stigmas were courtesy stigma, because were related with parents death. With this report it is possible to realize that beeing an orphans in result of aids affects direct youngs living. They get used to live with adversity, family support, mainly by mothers family. Not too much is known about orphans, even less if they do not live with HIV/AIDS, because health services do not keep contact after the person in the family with AIDS dies. It is very important that aids programs includes the expectations and the way of seeing life of those people in their programs, so they can guarantee respect and theirs rights.
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Revelação secundária e estigmatização: a trajetória de jovens órfãos soronegativos cujos pais morreram de aids / Revelação Secundária e estigmatização: a trajetória de jovens órfãos soronegativos cujos pais morreram de aids

Yone Xavier Felipe da Fonseca 05 May 2015 (has links)
O objetivo deste estudo foi compreender o modo como ocorre a revelação (ou não) da causa morte dos pais do ponto de vista dos jovens órfãos por aids. Descreveu-se a trajetória de vida de jovens órfãos soronegativos e os sentidos da orfandade para esses jovens. O processo de revelação é emblemático do cenário compartilhado pelas pessoas afetadas pela epidemia da aids também no contexto brasileiro, profundamente marcado pelos estigmas associados à aids. A revelação expressa uma mediação intersubjetiva central ao contexto da aids, mais raro na experiência de outros agravos de saúde. Quando o tema da revelação é abordado na literatura internacional, mais frequentemente trata do modo como profissionais de saúde devem revelar a soropositividade, do modo como pessoas vivendo com aids contam o seu diagnóstico para parceiros sexuais, filhos e profissionais de saúde e, em menor frequência, como órfãos revelam a própria sorologia ou a dos pais. O estudo de desenho qualitativo analisou entrevistas realizadas com treze jovens de ambos os sexos que, no momento da entrevista, estavam majoritariamente no final da adolescência. As entrevistas abordaram sua estrutura familiar e doméstica, suas lembranças e a experiência da perda dos pais e de orfandade. Exploramos na entrevista cenas de revelação da causa morte dos pais, especialmente como lidavam, como comunicavam, ou não, sobre a causa morte por aids para outras pessoas, nomeada como revelação secundária. Nenhum dos entrevistados se identificou centralmente como órfão noção que é associada ao abandono. A trajetória de vida dos participantes indica que não estavam vivendo em condições de grande vulnerabilidade socioeconômica, quase todos trabalhavam e/ou estudavam e ninguém referiu ter sofrido discriminação na escola ou no trabalho, apesar de temerem a estigmatização e a discriminação que impede metade deles de revelar sua experiência pessoal com a aids. Observou-se que como em outros países, pais e/ou cuidadores tiveram dificuldades com a revelação do diagnóstico a seus filhos e que metade dos jovens não revelou a causa de morte dos pais por medo do estigma. A não revelação gerou o gerenciamento de um segredo de família e o desafio de dar conta de múltiplas revelações do comportamento dos pais e de outros segredos que o medo da discriminação produz / The purpose of this study was to comprehend the emotional and interpersonal effects of parents death by AIDS from seronegative young orphans point of view. Lifes trajectory of seronegative young orphans has been described, the meaning of orphanhood, their experience with AIDS diagnostic disclosure from their father, mother, or both. The disclosure process is emblematic of the shared scenario of people affected by AIDS, also in the Brazilian context marked by stigmas associated to AIDS. Disclosure expresses an intersubjective central mediation to AIDS experience, rarer in other health problems. In the literature, when the issue of disclosure is approached, it is usually about how health professionals must disclose to patients their seropositive condition, and the way people living with AIDS talk about their diagnostic to sexual partners, their children and to health professionals, rarely how orphans disclose your own, or of your parents, seropositive condition. This qualitative study interviewed a group of thirteen youth, male or female, that in the moment of interview were ending adolescence. The interview covered their familiar and domestic structure, their memories and experience of parents illness, death and orphanhood. In addition, parents death disclosure scenes were explored in the interviews, focusing on how to deal with those, how to disclose, or not, about their parents causa mortis to other people, named as secondary disclosure. Neither of interviewees has identified himself/herself as an orphan - in their perspective associated to neglect. They are not living under strong social-economic vulnerability condition. Almost all interviewees were working or studying, and anybody has reported discrimination at school or at work, although they were afraid about stigmatization and discrimination that prevented, half of them, to disclose their AIDS personal experience. Also, like in other countries, parents or caregivers had difficulties to disclosure the AIDS diagnostic to their sons and half of cohort did not disclose fearing stigma. The decision of non-disclosure produced constant management of a family secret and lead to the challenge in dealing with multiple disclosures about parents behavior and other secrets that the discrimination fear produces

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