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ContribuiÃÃo ao Estudo QuÃmico de EspÃcies do Estado do CearÃ: Heliotropium indicum Linn, Heliotropium polyphyllum Lehm e Ganoderma lucidum / Chemical contribution to the study of the State of Cearà Species: Heliotropium indicum Linn, Heliotropium polyphyllum Lehm and Ganoderma lucidumJoÃo Samy Nery de Souza 09 May 2009 (has links)
FundaÃÃo de Amparo à Pesquisa do Estado do Cearà / CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Este trabalho relata o estudo fitoquÃmico de duas espÃcies do gÃnero Heliotropium: H. indicum Linn e H. polyphyllum Lehm e do macrofungo Ganoderma lucidum, coletados no Estado do CearÃ. A anÃlise dos Ãleos essenciais das partes aÃreas das espÃcies de Heliotropium, por diferentes tÃcnicas de extraÃÃo, permitiu a identificaÃÃo de diferentes metabÃlitos secundÃrios, desde hidrocarbonetos, terpenÃides, Ãlcoois atà sesquiterpenÃides. No Ãleo essencial das raÃzes OEHI, foram identificados 17 constituintes quÃmicos, sendo o fitol (49,10%) o composto majoritÃrio. A investigaÃÃo fitoquÃmica do extrato etanÃlico das raÃzes de H. indicum resultou no isolamento, entre outros compostos, um alcalÃide pirrolizidÃnico denominado helindicina (HI-2). O estudo fitoquÃmico do extrato etanÃlico das partes aÃreas de H. polyphyllum permitiu o isolamento do alcalÃide licopsamina (HP-1). A anÃlise cromatogrÃfica dos constituintes fixos do extrato etanÃlico de Ganoderma lucidum permitiu o isolamento dos esterÃides ergostanos: ergosta-7,22,-dien-3-ona, ergosta-22-en-3,4,8-triol, ergosta-1,4,8(14),22-tetraen-3-ona e a mistura de ergosta-5,9,22-trien-3-ol e ergosta-5,22-dien-3-ol. Uma sÃrie de derivados do esterÃide ergosta-7,22-dien-3-ona foi desenvolvida a partir da modificaÃÃo no carbono C-3 com obtenÃÃo de Ãlcoois, Ãsteres (formil e acetil) e oxima. A determinaÃÃo estrutural dos contituintes nÃo volÃteis e derivados foi realizada atravÃs de mÃtodos espectroscÃpicos EM, IV e RMN 1H e 13C, incluindo sequencias de pulso uni e bi-dimensionais. A identificaÃÃo dos constituintes volÃteis foi desenvolvida por cromatografia gasosa acoplada à espectrometria de massas (CG/EM) para anÃlise qualitativa, enquanto (CG/DIC) para anÃlise quantitativa e ainda comparaÃÃo com dados descritos na literatura. / This work reports the phytochemistry study of two species of the genus Heliotropium: H. indicum Linn and H. polyphyllum Lehm, and of the macrofungal Ganoderma lucidum, collected in the State of CearÃ. The analysis of the essential oils from aerial partsâ of the species of Heliotropium, for different extraction techniques, allowed the identification of different secondary metabolic, from hydrocarbons, terpenoids, alcohols even sesquiterpenoids. For the essential oil from roots OEHI all 17 constituents chemicalents were identified and the fitol (49,10%) were the major compound. The phytochemistry investigation from etanolic extract of the roots of H. indicum resulted in the isolation, among others compounds, one pirrolizidine alkaloid that has been named as helindicine (HI-2). The phytochemistry study from extract etanolic for aerial partsâ of H. polyphyllum allowed the isolation of the alkaloid licopsamine (HP-1). The chromatographic analysis of the fixed constituints from etanolic extract of Ganoderma lucidum allowed the isolation of the steroids ergostane: ergosta-7,22,-dien-3-one, ergosta-22-en-3,4,8-triol, ergosta-1,4,8(14),22-tetraen-3-one, and the mixture of ergosta-5,9,22-trien-3-ol and ergosta-5,22-dien-3-ol. A series of derived from steroid ergosta-7,22-dien-3-one was developed starting from the modification in the carbon C-3 with obtaining of alcohols, steres (formil and acetil) and oxima. The structural determination of all natural products, and derived was performed by mean of spectroscopic techniques such MS, IR, 1H and 13C NMR, including uni and bi-dimensional pulse sequences. The identification of the volatile constitution was performed by GC/MS for the qualitative analysis while GC/FID was used for the quantitative analysis, and still comparison to data published in the literature was also used for identification wherever the case.
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ContribuiÃÃo ao Conhecimento QuÃmico de Esponjas do Litoral Cearense: Monanchora arbuscula / Contribution to Knowledge of Chemical Sponges Coastal CearÃ: Monanchora arbusculaJulieta Rangel de Oliveira 03 October 2008 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / Monanchora arbuscula (DUCHASSAING & MICHELOTTI, 1864) (Crambeidae) à uma esponja incrustante, maciÃa ou ramificada com atà 15 cm de altura. Cor, variando de salmÃo a vermelho vivo ou rosa claro, provida de canais esbranquiÃados conspÃcuos. Estudos anteriores de M. arbuscula levaram a obtenÃÃo de alguns alcalÃides guanidÃnicos policÃclicos; ptilocaulina, 8b-hidroxiptilocaulina, dehidrobatzelladina C, crambescidina 800 e isoptilocaulina. Neste trabalho, o extrato hidroalcoÃlico da esponja M. arbuscula, coletada no Parque Estadual Marinho âPedra da Risca do Meioâ, na costa Fortalezense, foi particionado com CH2Cl2/H2O (3:1) fornecendo assim o extrato bruto, o qual foi submetido a uma partiÃÃo lÃquido-lÃquido utilizando os solventes Ãter de petrÃleo, diclorometano, acetato de etila e metanol. Sucessivas cromatografias em gel de sÃlica, SEPHADEX LH-20 e/ou HPLC das fraÃÃes diclorometano, acetato de etila e metanol levaram ao isolamento dos alcalÃides guanidÃnicos mirabilina B, 8b-hidroxiptilocaulina, ptilocaulina, 1,8a;8b,3a-desidro-8βâhidroxiptilocaulina, 1,8a;8b,3a-desidro-8α-hidroxiptilocaulina, 3,3a;8b,8a-desidro-8-hidroxiptilocaulina. Mirabilina B, 1,8a;8b,3aesidro- 8βâhidroxiptilocaulina e 1,8a;8b,3a-desidro-8α-hidroxiptilocaulina estÃo sendo citados pela primeira vez para a espÃcie e 3,3a;8b,8a-desidro-8-hidroxiptilocaulina, no melhor do nosso conhecimento, à inÃdito na literatura. Ensaios para a avaliaÃÃo da atividade citotÃxica frente as linhagens de cÃlulas tumorais cÃlon (HCT-8), melanona (MADMB-435), leucemia (HL-60) e glioblatoma (SF-295), indicaram atividade para o extrato bruto, fraÃÃes e os compostos isolados ptilocaulina e 8b-hidroxiptilocaulina. O alcalÃide 8b-hidroxiptilocaulina mostrou-se ativo aos fungos Microsporum canis e Trichophyton rubrum, enquanto ptilocaulina ao Microsporum canis. Mirabilina B mostrou atividade leishmanicida frente a Leishmania chagasi e amazonesis. As estruturas das substÃncias isoladas foram elucidadas atravÃs de mÃtodos espectroscÃpicos, principalmente RMN, incluindo seqÃÃncias de pulsos uni e bidimensionais e comparaÃÃo com dados da literatura. / Monanchora arbuscula (DUCHASSAING & MICHELOTTI, 1864) (Crambeidae) is an incrustant sponge, massive or branched with 15 cm high. Its color ranges from salmon to bright red or light pink with white conspicuous channels. Previous studies of M. arbuscula led to the isolation of some polycyclic guanidine alkaloids; ptilocaulin, 8bhydroxyptilocaulin, dehydrobatzelladine C, crambescidin 800 and isoptilocaulin. In this work, the hydroethanol extract from M. arbuscula collected at â Pedra da Risca do Meioâ Marine State Park, in Fortaleza coast zone was partitioned with CH2Cl2/H2O (3:1) affording the crude extract which was submitted to liquid-liquid partition using petroleumether, dichloromethane, ethyl acetate and methanol as the solvents. Successive chromatograghy over silica gel, SEPHADEX LH-20 and/or HPLC of all solvent fractions led to the isolation of the guanidine alkaloids: mirabilin B, 8bβ-hydroxyptilocaulin, ptilocaulin, 1,8a;8b,3a-didehydro-8βâhydroxyptilocaulin, 1,8a;8b,3a-didehydro-8α-hydroxyptilocaulin, 3,3a;8b,8a-didehydro-8-hydroxyptilocaulin. Mirabilin B, 1,8a;8b,3adidehydro- 8βâhydroxyptilocaulin, 1,8a;8b,3a-didehydro-8α-hydroxyptilocaulin are reported for the first time for the species while 3,3a;8b,8a-didehydro-8-hydroxyptilocaulin has not being reported in the literature yet. Pharmacological assays revealed weak citotoxic activity against 4 cancer cell lines: HCT-8 (human colon carcinoma), MADMB-435 (melanoma), HL-60 (human leukemia) and SF-295 (glioblastoma). The assays indicated activity for the crude extract, several fractions and the isolated compounds ptilocaulin and 8bβ-hydroxyptilocaulin. The alkaloid 8b-hydroxyptilocaulin indicated antifungal activity against Microsporum canis and Trichophyton rubrum, while ptilocaulin against Microsporum canis, Mirabilin B antiprotozoal activity against Leishmania chagasi and amazonesis. Structure elucidation of the isolated substances was performed through spectroscopic methods, mainly NMR, including uni and bidimensional pulses sequences, and comparison with data from literature.
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Chemical aspects of the study Hamelia patens Jacq. / Aspectos quÃmicos do estudo de Hamelia patens Jacq.Raimundo Regivaldo Gomes do Nascimento 12 February 2010 (has links)
FundaÃÃo Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Cientifico e TecnolÃgico / This work describes the phytochemical investigation of Hamelia patens (Rubiaceae) native from Guaramiranga montain, CearÃ, Brazil. Sucessive chromatographic treatment of the ethanol extract of leaves led to the isolation of the pentaciclic oxindole alkaloids pteropodine, isopteropodine, palmirine, and the new isopalmirine, besides the flavonoid kaempferol l-3-α-O-rhamnopyranosyl-(1-6)-β-D-galactopyranoside. The study of the ethanol extract of the stems led to the isolation of the steroids β-sitosterol and stigmasterol as mixture, stigmast-4-en-3,6-dione, and the triterpene ursolic acid. The ethanol extract of the trunk yielded vanillic acid and the β-sitosterol and stigmasterol glucosilated. The isolation of the chemical constituents were performed by the use of chromatographic techniques, including flash cromatography, thin layer crohromatography, preparative crhomatography, and preparative high performance liquid chromatography (HPLC). The strucutral charactherization were performed by the use of infrared, mass spectrometry and nuclear magnetic resonance, including one (1H NMR, 13C NMR and DEPT 135) and two-bidimensional pulse sequences (HMBC, HSQC, COSY e NOESY), and comparison with literature data. / Neste trabalho foi realizado a investigaÃÃo fitoquÃmica de Hamelia patens (Rubiaceae) nativa da Serra de Guaramiranga-CE. A realizaÃÃo de sucessivos tratamentos cromatogrÃficos a partir do extrato etanÃlico das folhas possibilitou o isolamento dos alcalÃides oxindÃlicos pentacÃclicos pteropodina, isopteropodina e palmirina, jà citados na literatura para a espÃcie, do alcalÃide isopalmirina de carÃter inÃdito na literatura, alÃm do flavonÃide canferol-3-O-α-L-rhamnopiranosil-(1→6)-β-D-galactopiranosÃdeo. O estudo do extrato etanÃlico dos talos possibilitou o isolamento dos esterÃides β-sitosterol e estigmasterol como mistura, do estigmast-4-en-3,6-diona, alÃm do triterpeno Ãcido ursÃlico. A partir do extrato etanÃlico do caule foram obtidos o Ãcido vanÃlico e a mistura de esterÃides β-sitosterol e estigmasterol glicosilados. Para o isolamento dos metabÃlitos secundÃrios foram empregadas tÃcnicas cromatogrÃficas convencionais como cromatografia em camada delgada, cromatografia filtrante, cromatografia flash, cromatografia preparativa e Cromatografia LÃquida de Alta EficiÃncia (CLAE). A caracterizaÃÃo estrutural dos compostos isolados foi realizada atravÃs de tÃcnicas espectroscÃpicas como infravermelho, espectrometria de massas e ressonÃncia magnÃtica nuclear, incluindo tÃcnicas uni (RMN 1H e RMN 13C e DEPT 135) e bidimensionais (HMBC, HSQC, COSY e NOESY), alÃm de comparaÃÃo com dados descritos na literatura.
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Anticancer potential of piplartine and piperine, amides isolated from piper species / Potencial anticÃncer da piplartina e da piperina, amidas isoladas de plantas do gÃnero piperDaniel Pereira Bezerra 04 November 2005 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Piplartine and piperine are alkaloids/amides isolated from Piper species. The activity of these compounds was initially evaluated on the brine shrimp lethality assay, sea urchin development, MTT assay using tumor cell lines, and hemolytic assay. Piperine showed a higher toxicity in brine shrimp than piplartine. Both piplartine and piperine inhibited the sea urchin development, but in this assay piplartine was more potent than piperine. In MTT assay, piplartine was also the most active with IC50 values ranging from 0.7 to 1.7 Âg/mL. None of the tested substances induced hemolysis. Since the piplartine showed the best results, its mode of action was studied. Viability of HL-60, K562, JUKART, and MOLT-4 cell lines were affected by piplartine only after an exposure time of 24h, as analyzed by the Trypan blue exclusion. Piplatine reduced the number of viable cells associated with an increasing of the number of non-viable cells, which corroborate data from morphologic analysis. The cytotoxic activity of piplartine was related to the inhibition of DNA synthesis, as revealed by the reduction of BrdU incorporation. Administration of piplartine or piperine (50 or 100 mg/kg/day) inhibited the solid tumor development in mice transplanted with Sarcoma 180. The inhibition rates were of 28.7 and 52.3% for piplartine and 55.1 and 56.8% for piperine at lowest and highest dose, respectively. Piplartine-antitumor activity was related to the tumor proliferation rate inhibition, as observed by reduction of Ki67 staining in tumor of the treated-animals. The histopathological analysis of liver and kidney showed that both organs were reversible affected by piplartine and piperine treatment, but in a different way. Piperine was more toxic to the liver while piplartine affected more the kidney. Thus, both amides may act as antitumor agents, although, they seem to act through different pathways. Piplartine activity seems to be related to direct cytotoxicity on tumor cells, while piperine presented a host mediated activity / Piplartina e piperina sÃo alcalÃides/amidas presentes em plantas do gÃnero Piper. A atividade desses compostos foi inicialmente avaliada atravÃs do ensaio de toxicidade aguda em Artemia sp., desenvolvimento de ovos de ouriÃo do mar, ensaio do MTT usando cÃlulas tumorais e ensaio hemolÃtico. A piperina apresentou toxicidade maior em Artemia sp. que a piplartina. Ambas inibiram o desenvolvimento de ouriÃo do mar, mas neste ensaio a piplartina foi mais potente que a piperina. No ensaio do MTT, a piplartina tambÃm foi a mais ativa com valores de CI50 variando de 0,7 a 1,7 Âg/mL. Nenhuma das substÃncias testadas induziu hemÃlise. O mecanismo de aÃÃo da piplartina foi, entÃo, estudado. A viabilidade de cÃlulas HL-60, K562, JUKART e MOLT-4 foi afetada por piplartina apenas apÃs de um perÃodo de exposiÃÃo de 24h, quando analisada por exclusÃo por azul de tripan. A piplatina reduziu o nÃmero de cÃlulas viÃveis associado com um aumento no nÃmero de cÃlulas nÃo-viÃveis, o que colabora com os achados da analise morfolÃgica, onde observou-se um aumento do nÃmero de cÃlulas mortas. A atividade citotÃxica da piplartina està relacionada com a inibiÃÃo da sÃntese de DNA, como revelado pela incorporaÃÃo do BrdU. A administraÃÃo de piplartina ou piperina (50 ou 100 mg/kg/dia) inibe o desenvolvimento de tumor sÃlido em camundongos transplantados com Sarcoma 180. A inibiÃÃo foi de 28,7 e 52,3% para piplartina e 55,1 e 56,8% para piperina na menor e maior dose, respectivamente. A atividade antitumoral da piplartina, mas nÃo da piperina, està relacionada com a inibiÃÃo da proliferaÃÃo do tumor, como observada pela reduÃÃo da marcaÃÃo com Ki67 em tumores de animais tratados. A analise histopatolÃgica do fÃgado e rins demostrou que ambos os ÃrgÃos foram reversivelmente afetados pelo tratamento com piplartina e piperina, mas de maneira diferente. A piperina foi mais tÃxica para o fÃgado, enquanto que a piplartina afetou mais os rins. Assim, ambas as amidas podem atuar como agentes antitumorais, embora, elas pareÃam atuar por vias diferentes. Sendo que a atividade da piplartina parece estar relacionada diretamente a sua aÃÃo citotÃxica, enquanto que a atividade da piperina sÃria mediada pelo hospedeiro.
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AplicaÃÃo de tÃcnicas contemporÃneas de ressonÃncia magnÃtica nuclearno estudo fitoquÃmico de Aspidosperma ulei Markgf / Application of techniques contemporaries of nuclear magnetic resonance in the fitoquÃmico investigations of Aspidosperma Ulei MarkgfDaniel Esdras de Andrade Uchoa 20 December 2006 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de NÃvel Superior / O material vegetal (raiz e caule) de Aspidosperma ulei Markgf (Apocinaceae), popularmente conhecida como PÃtia, foi coletada na localidade de Garapa, no municÃpio de Acarape, CearÃ. Neste trabalho, alÃquotas dos extratos etanÃlicos da casca da raiz e da casca do caule de A. ulei foram submetidas a cromatografias sobre sephadex e/ou sÃlica gel, e CLAE, possibilitando o isolamento dos alcalÃides (+)-20(S)uleÃna (AU-1). (+)-20S-dasicarpidona (AU-2), (-)-16, 19-dimetil-3, 5, 14, 21-tetra-hidro-elipticina (AU-3), (-)-β-ioimbina (AU-4), (-)-20(S)-N-desmetil-uleÃna (AU-5), (+)-15(S)-18-hidroxi-20(Z)-16, 17-nor-subincanadina E (AU-7) e (+)-15(S)-20(Z)-16, 17-nor-subincanadina E (AU-8), e o derivado do inositol (-)-D-1-O-metil-myo-inositol (AU-6). Desses alcalÃides, (+)-15(S)-18-hidroxi-20(Z)-16, 17-nor-subincanadina E (AU-7) e (+)-15(S)-20(Z)-16, 17-nor-subincanadina E (AU-8) sÃo inÃditos na literatura como produtos naturais, embora o Ãltimo jà tenha sido caracterizado como intermediÃrio de sÃnteses de alcalÃides de Stryenos. A identificaÃÃo e caracterizaÃÃo dos compostos isolados foi realizada por tÃcnicas espectromÃtricas como I. V e RMN uni- e bidimensional, inclusive tÃcnicas contemporÃneas como HSQC editado, HSQC-TOCSY e 1H,X-HMBC (X = 13C ou 15N). Estudos farmacolÃgicos de uma fraÃÃo do extrato etanÃlico da casca da raiz de A. ulei, rica em alcalÃides, realizados no Departamento de Fisiologia e Farmacologia da UFC, pelo Prof. V. S. N. Rao, demonstrou o efeito prÃ-erectil dessa fraÃÃo em ratos, em trÃs casos distintos: ereÃÃo peniana, tipo-ereÃÃo e similar a ereÃÃo. InjeÃÃo intraperitonial da fraÃÃo (25 a 50 mg/Kg), possibilitou observar efeitos semelhantes ao efeito observado para a ioimbina (2 mg/Kg). Esses estudo apÃia o uso tradicional de extratos de espÃcies de Aspidosperma em deficiÃncias orgÃnicas erÃteis. / The material (root and stem) of Aspidosperma ulei Markgf (Apocinaceae), popularly known as PitiÃ, was collected in the locality of Garapa, Acarape County, CearÃ. In this work, aliquots of the ethanol extracts of the root and of the stem barks of A. ulei were submitted to chromatographic analysis in sephadex and silica gel , and CLAE, making possible the isolation of the alkaloids (+)-20(S)uleÃne (AU-1). (+)-20(S)-dasicarpidone (AU-2), (-)-16, 19-dimethyl-3, 5, 14, 21-tetra-hydro-ellipticine (AU-3), (-)-β-yohimbine (AU-4), (-)-20(S)-N-demethyl-uleine (AU-5), (+)-15(S)-18-hidroxy-20(Z)-16, 17-nor-subincanadine E (AU-7) and (+)-15(S)-20(Z)-16, 17-nor-subincanadine E (AU-8), and a inositol derivative, the (-)-D-1-O-methyl-myo-inositol (AU-6). The alkaloid, (+)-15(S)-18-hidroxy-20(Z)-16, 17-nor-subincanadine E (AU-7) and (+)-15(S)-20(Z)-16, 17-nor-subincanadine E (AU-8) are related for the first time as natural product, but the last one has been characterization as an intermediary of the Stryenosâ alkaloids synthesis. The identification and characterization of the isolated compounds was accomplished by IR and 1D and 2D NMR techniques, mainly contemporary techniques as edited HSQC, HSQC-TOCSY and 1H,X-HMBC (X = 13C or 15N). Pharmacological studies of an alkaloid rich fraction of the root bark of A. ulei, accomplished in the Departamento de Fisiologia e Farmacologia da UFC by Prof. V. S. N. Rao. Demonstrated the pro-erectile effect of that fraction in three cases: penile erection, erection-like and genital grooming in mice. Intraperitoneal injection of the fraction (25 to 50 mg/Kg), shown all three different responses similar to yohimbine (2 mg/Kg). This study further supports the traditional use of extracts from Aspidosperma species in erectile dysfunctions.
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Study Chemical and Biological Margaritopsis carrascoana Wright (Rubiaceae) / Estudo QuÃmico e BiolÃgico de Margaritopsis carrascoana Wright (Rubiaceae).Raimundo Regivaldo Gomes do Nascimento 16 December 2014 (has links)
FundaÃÃo Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Cientifico e TecnolÃgico / Margaritopsis carrascoana is a small shrub belonging to the Rubiaceae family and endemic from northeastern of Brazil flora growing in the sandy soils of the region of Ibiapaba and Araripe plateaus â Cearà state. The absence of reports of phytochemical studies related to this species, combined with occurrence of bioactive alkaloids in the genus, motivated us to perform chemical study. The plant specimen was collected in Araripe plateu, in MoreilÃndia-PE county. The phytochemical investigation of the ethanolic extract from the stems yielded the alkaloids calycosidine, hodgkinsine, N-8â-formyl-calycosidine and N-8â-methyl-N-1â-desmethylisocalycosidine, besides neolignan dihydrodehydrodiconiferyl alcohol 4-O-β-D-glucopyranoside, the flavonol luteolin 7-O-α-L-rhamnopyranosyl-(1→2)-β-D-glucopyranosyl, the triterpenes lupeol and ursolic acid, and the mixture of β-sitosterol and stigmasterol steroids, as aglycones and glycosylated. From the ethanolic extract of the leaves were isolated the flavonoid luteolin 7-O-[β-D-apiofuranosyl-(1→6)]-β-D-glucopyranoside, chrysoeriol 7-O-[β-D-apiofuranosyl-(1→6)]-β-D-glucopyranoside, luteolin 7-O-{β-D-apiofuranosyl-(1→6)-[β-L-rhamnopyranosyl-(1→2)]-β-D-glucopyranosyl} and luteolin 7-O-{α-L-rhamnopyranosyl-(1→6)-[β-L-rhamnopyranosyl-(1→2)]-β-D-glucopyranosyl}. The alkaloids N-8"-formyl-calycosidine, N-8â-methyl-N-1â-desmethylisocalycosidine, luteolin 7-O-{β-D-apiofuranosyl-(1→6)-[β-L-rhamnopyranosyl-(1→2)]-β-D-glucopyranosyl} and luteolin 7-O-{α-L-rhamnopyranosyl-(1→6)-[β-L-rhamnopyranosyl-(1→2)]-β-D-glucopyra-nosyl}, are being reported for the first time in the literature, and the other secondary metabolites are unprecedented in the genus Margaritopsis. The secondary metabolites were isolated using classical chromatography techniques; including adsorption chromatography on silica gel, exclusion chromatography on Sephadex LH-20, reverse phase chromatography (C-18), and high performance liquid chromatography (HPLC). For structural characterization were used infrared spectroscopy, mass spectrometry and nuclear magnetic resonance techniques including uni (1H NMR and 13C NMR and DEPT 135) and two-dimensional experiments (HMBC, HSQC, COSY and NOESY), and comparison with the literature data. In addition, the flavonoids flavonol luteolin 7-O-α-L-rhamnopyranosyl-(1→2)-β-D-glucopyranosyl, luteolin 7-O-[β-D-apiofuranosyl-(1→6)]-β-D-glucopyranoside, luteolin 7-O-{β-D-apiofuranosyl-(1→6)-[β-L-rhamnopyranosyl-(1→2)]-β-D-glucopyranosyl} and luteolin 7-O-{α-L-rhamnopyranosyl-(1→6)-[β-L-rhamnopyranosyl-(1→2)]-β-D-glucopyranosyl, sho-wed antioxidant activity greater than the BHT and quercetin standards, while ethanol extracts of stems and leaves showed inhibitory activity on the acetylcholinesterase enzyme. On the other hand, hodgkinsine showed potent cytotoxic activity against ovary, glioblastoma and colon cancer cells lines. The ethanol extract of the leaves and its alkaloidal fraction were submitted to nociception test and yielded good results. The ethanolic extract of the leaves was subjected to gastric antiulcer activity test, leading to a significant reduction in gastric lesions induced by ethanol in mice. / Margaritopsis carrascoana à um pequeno arbusto pertencente à famÃlia Rubiaceae e endÃmico da flora do Nordeste brasileiro, que cresce em solos arenosos do planalto da Ibiapaba e serra do Araripe - CearÃ. A ausÃncia de relatos acerca de estudos fitoquÃmicos relacionados à espÃcie, aliada a ocorrÃncia de alcalÃides bioativos no gÃnero, nos motivou ao seu estudo quÃmico. Desta forma, o espÃcimen vegetal foi coletado na chapada do Araripe, municÃpio de MoreilÃndia-PE. A investigaÃÃo fitoquÃmica do extrato etanÃlico dos talos resultou no isolamento dos alcalÃides calicosidina, hodgkinsina, N-8â-formilcalicosidina e N-8â-metil-N-1â-desmetilisocalicosidina, da neolignana Ãlcool 4-O-β-D-glicopiranosil-di-hidro-desidrodiconiferÃlico, do flavonÃide 7-O-[α-L-ramnopiranosil-(1→2)-β-D-glicopiranosil luteolina, dos triterpenos lupeol e o Ãcido ursÃlico, e da mistura de esterÃides β-sitosterol e estigmasterol, como agliconas e nas formas glicosiladas. A partir do estudo do extrato etanÃlico das folhas foram isolados os flavonÃides 7-O-[β-D-glicopiranosil-(1→6)-β-D-apiofuranosil] luteolina, 7-O-[β-D-glicopiranosil-(1→6)-β-D-apiofuranosil] crisoeriol, 7-O-{β-D-apiofuranosil-(1→6)-[α-L-ramnopiranosil-(1→2)-β-D-glicopiranosil} luteolina e 7-O-{α-L-ramnopiranosil - (1→6) - [α-L-ramnopiranosil-(1→2)-β-D-glicopiranosil} luteolina. Os alcalÃides N-8â-formilcalicosidina e N-8â-metil-N-1â-desmetilisocalicosidina, e os flavonÃides 7-O-{β-D-apiofuranosil-(1→6)-[α-L-ramnopiranosil-(1→2)-β-D-glicopiranosil} luteolina e 7-O-{α-L-ramnopiranosil-(1→6)-[α-L-ramnopiranosil-(1→2)-β-D-glicopiranosil} luteolina, estÃo sendo relatados pela primeira vez na literatura, enquanto todas as demais substÃncias possuem carÃter inÃdito no gÃnero Margaritopsis. O isolamento dos metabÃlitos secundÃrios foi conduzido atravÃs de tÃcnicas cromatogrÃficas clÃssicas, incluindo cromatografia de adsorÃÃo em gel de sÃlica, cromatografia por exclusÃo molecular em Sephadex LH-20, cromatografia de fase reversa (C-18) e cromatografia lÃquida de alta eficiÃncia (CLAE). Para a caracterizaÃÃo estrutural foram utilizadas tÃcnicas espectroscÃpicas utilizando infravermelho, espectrometria de massas e ressonÃncia magnÃtica nuclear, incluindo tÃcnicas uni (RMN 1H e RMN 13C e DEPT 135) e bidimensionais (HMBC, HSQC, COSY e NOESY), alÃm de comparaÃÃo com dados descritos na literatura. Em adiÃÃo, os flavonÃides 7-O-[α-L-ramnopiranosil-(1→2)-β-D-glicopiranosil luteolina, 7-O-[β-D-glicopiranosil-(1→6)-β-D-apiofuranosil] luteolina, 7-O-{β-D-apiofuranosil-(1→6)-[α-L-ramnopiranosil-(1→2)-β-D-glicopiranosil} luteolina e 7-O-{α-L-ramnopiranosil-(1→6) - [α-L-ramnopiranosil-(1→2)-β-D-glicopiranosil} luteolina apresentaram atividade antioxidante maior que os padrÃes BHT e quercetina, enquanto os extratos etanÃlicos dos talos e folhas apresentaram atividade inibidora da enzima acetilcolinesterase. Por outro lado, o alcaloide hodgkinsina apresentou potencial citotÃxico frente Ãs cÃlulas de ovÃrio, glioblastoma e colon. No teste de nocicepÃÃo, realizado com o extrato etanÃlico das folhas e a fraÃÃo alcalÃidica, foram observados resultados positivos para ambas as fraÃÃes. O extrato etanÃlico das folhas foi submetido a teste de atividade antiÃlcera gÃstrica, levando a uma reduÃÃo significativa da Ãrea de lesÃo gÃstrica induzida pelo etanol em camundongos.
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Bioactive alkaloids and phenolic Hippeastrum solandriflorum (Lindl.) - Amaryllidaceae / AlcalÃides bioativos e fenÃlicos de Hippeastrum solandriflorum (Lindl.) - AmaryllidaceaeKaline Rodrigues Carvalho 31 October 2014 (has links)
This work describes the phytochemical study of Hippeastrum solandriflorum(Amaryllidaceae)aiming the isolation and structural elucidation of new bioactive compounds, as well as its pharmacological investigation. The chemical investigation realized with the EtOH extract from bulbs, through chromatographic methods, including HPLC (reverse phase), resulting inthe isolation of ten compounds: a furan derivative: 5-(hydroxymethyl)furan-2-carbaldehyde(HS-1),
two phenolic derivatives: piscidic acid (HS-2), eucomic acid (HS-3), and seven isoquinoline alkaloids: narciclasin (
HS-4), 2α-hydroxypseudolycorin (HS-5), 10α-hydroxy homolycorin (HS-6), galantamin (HS-7), sanguinin (HS-8),N-oxid galantamin (HS-9) andnarcissidin (HS10). The alkaloids (HS-5) and (HS-6) are being reported for the first time inthe literature, while the other ones have been isolated for the first time in the investigated species. The structures of all isolated compounds were determined based on spectrometricmethods (IR, HRMS, NMR 1H and13Câ1D and 2D), besides comparison with published data. The cytotoxic potential of all alkaloids were evaluated against several tumor cell lines:colon (HCT-116), leukemia (HL-60), ovary (OVCAR-8) and brain (SF-295) showing IC50ranging from 0.01 to 35.7 μM. / Este trabalho descreve o estudo fitoquÃmico de Hippeastrum solandriflorum (Amaryllidaceae) visando o isolamento e elucidaÃÃo estrutural de novos constituintes quÃmicos bioativos, bem como o estudo farmacolÃgico dos compostos obtidos. A investigaÃÃo quÃmica realizada com o extrato etanÃlico dos bulbos, atravÃs de mÃtodos cromatogrÃficos, incluindo CLAE (fase reversa), resultou no isolamento e identificaÃÃo de dez substÃncias, sendo um derivado do furano: 5-(hidroximetil)furan-2-carbaldeido (HS-1), dois derivados fenÃlicos: acido piscidico(HS-2), acido eucÃmico (HS-3) e sete alcaloides isoquinolÃnicos: Narciclasina (HS-4), 2α-hidroxipseudolicorina (HS-5), 10αhidroxi-homolicorina (HS-6), Galantamina (HS-7),
Sanguinina (HS-8),N-oxido galantamina (HS-9), Narcissidina (HS-10). Os alcaloides (HS-5)e (HS-6) esta sendo relatado pela primeira vez na literatura e os demais como sendo inÃditos na espÃcie estudada. As substÃncias isoladas tiveram suas estruturas elucidadas por mÃtodos espectromÃtricos (IV, IES-EM e RMN de1H e13C 1D e 2D), alÃm de comparaÃÃo com dados da literatura. O potencial citotÃxicodos alcaloides isolados foi
avaliado frente Ãs linhagens decÃlulas tumorais humanas: cÃlon (HCT-116), leucemia (HL-60), ovÃrio (OVCAR-8) e cÃrebro
(SF-295) mostrando valores IC50
variando 0,01â35,7 μM.
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Estudo das propriedades anticÃncer da piplartina / Study of anticancer properties of piplartineDaniel Pereira Bezerra 27 June 2008 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / A piplartina à um alcalÃide/amida conhecido encontrado em espÃcies do gÃnero Piper com propriedade citotÃxica interessante. Para avaliar o seu potencial antineoplÃsico, um estudo farmacolÃgico de suas propriedades anticÃncer foi realizado em vÃrios modelos biolÃgicos. A piplartina apresentou potente atividade citotÃxica em todas as linhagens tumorais testadas. Por comparaÃÃo da citotoxicidade de molÃculas com estruturas relacionadas com a piplartina, foi identificado que a presenÃa da carbonila α,β-insaturada do anel amÃdico à essencial para a sua atividade citotÃxica. Em cÃlulas mononucleares de sangue perifÃrico de doadores saudÃveis expostas a piplartina, foi observada apenas fraca atividade citotÃxica. Adicionalmente, a piplartina induziu apoptose em cÃlulas leucÃmicas HL-60, com participaÃÃo da via intrÃnseca, de maneira dependente da concentraÃÃo, como observado pelo padrÃo de morfologia celular, integridade da membrana citoplasmÃtica, alteraÃÃo no potencial transmembrÃnico da mitocÃndria e aumento da fragmentaÃÃo do DNA. Na anÃlise do ciclo celular, foi observado bloqueio na fase G2. A piplartina foi capaz de induzir dano ao DNA em cÃlulas V79, como observado pelo ensaio do cometa alcalino e neutro. Seu mecanismo de aÃÃo genotÃxico parece ser semelhante ao da sua atividade citotÃxica. NÃo foi observada atividade mutagÃnica, com ou sem ativaÃÃo metabÃlica (S9), nas linhagens de Salmonella (modelo procariÃtico) testadas. Por outro lado, a piplartina foi mutagÃnica e recombinogÃnica em linhagens de Saccharomyces cerevisiae (modelo eucariÃtico). Isto pode ser explicado pela diferenÃa fisiolÃgica entre a enzima topoisomerase II de eucariÃticos e procariÃticos, refletindo uma possÃvel interferÃncia da piplartina sobre a atividade desta enzima. No ensaio do micronÃcleo in vivo, a piplartina induziu aumento da freqÃÃncia de micronÃcleo na maior dose testada (100 mg/kg). Entretanto, nÃo alterou a proporÃÃo de eritrÃcitos policromÃticos/normocromÃticos. Em estudo farmacocinÃtico, um mÃtodo bioanalÃtico por LC-MS/MS foi desenvolvido e validado para a quantificaÃÃo da piplartina em plasma de ratos. O mÃtodo apresentou-se linear, sensÃvel, preciso e exato. No estudo de disposiÃÃo cinÃtica, a piplartina apresentou um perfil de absorÃÃo tÃpico de um modelo monocompartimentado. Adicionalmente, os nÃveis plasmÃticos sÃo compativeis com o valor obtido na citotoxicidade in vitro o que nos leva a propor que a atividade anticÃncer da piplartina deve-se as suas propriedades citotÃxica direto. No ensaio de atividade antitumoral, a combinaÃÃo da piplartina com o 5-fluourouracil levou a um aumento da inibiÃÃo do crescimento in vitro e in vivo. AlÃm disso, anÃlises hematolÃgicas mostraram leucopenia apÃs tratamento dos animais com o 5-fluourouracil, o qual foi revertido pela combinaÃÃo com a piplartina. Esses dados sugerem que a piplartina apresenta um potencial anticÃncer promissor / Piplartine is a known alkaloid/amide from Piper species with interesting cytotoxic properties. In order to understand the antineoplasic potential of piplartine, a pharmacological study was performed in several biological models. Piplartine displayed potent cytotoxicity against all cancer cell lines. By comparing the cytotoxicity of selected molecules that differ in structural elements, it was identified that the presence of the α,β-unsaturated carbonyl moiety of the amide ring is an important structural requirement for cytotoxic activity. In healthy peripheral blood mononuclear cells exposed to piplartine, it was observed only weak cytotoxic activity. Moreover, piplartine treatment induced apoptosis in HL-60 cells, by the intrinsic pathway, in a dose-dependent manner, as observed by morphology and cytoplasmatic membrane integrate changes, alteration in mitochondrial membrane potential and an increase in internucleosomal DNA fragmentation. In the cell cycle analysis, piplartine induced G2 cell cycle arrest. Piplartine treatment induced DNA strand breaks in V79 cells, as detected by neutral and alkaline comet assay. Its genotoxic mechanism of action seems to be similar to its cytotoxic activity. No mutagenic effect, with or without metabolic activation (S9 mix), in Salmonella strains (prokaryotic model) was observed under experimental conditions. On the other hand, piplartine was mutagenic and recombinogenic in Saccharomyces cerevisiae assays (eukaryotic model). This can be explained due to the differences in physiological between eukaryote and prokaryote DNA topoisomerase II, reflecting a possible interference of piplartine upon this enzyme activity. In vivo micronucleus test, piplartine increased in the levels of micronuclei in the highest dose tested (100 mg/kg). Nevertheless, no bone marrow cytotoxicity was found after piplartine-treated animals as observed by the polychromatic/normochromatic erythrocyte ratio. In pharmacokinetic study, a LCâMS/MS bioanalytical method for the determination of piplartine in rat plasma was established. The method developed shows great linearity and low quantification limit; precision and accuracy were within the acceptable ranges for bioanalytical purposes. In the concentrationâtime profiles, piplartine showed absorption kinetic of a monocompartimental model. Additionally, the plasma levels are compatible with the in vitro cytotoxicity which leads us to propose that the anticancer activity of piplartine is due to its direct cytotoxic properties. In antitumor assay, the combination of piplartine with 5-fluourouracil led to an in vitro and in vivo increasing of the tumor growth inhibition. In addition, hematological analysis showed leukopenia after 5-fluourouracil treatment, which was reversed by the combined use of piplartine. These data suggest that piplartine has promising anticancer potential
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Solanum campaniforme: constituintes quÃmicos, estudo de fragmentaÃÃo e desreplicaÃÃo por espectrometria de massas com ionizaÃÃo por electrospray (IES-EM/EM) / Solanum campaniforme: chemical constituents, fragmentation study and dereplication by electrospray mass spectrometry (ESI-MS/MS)Maria da ConceiÃÃo de Menezes Torres 25 November 2011 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / Este trabalho descreve o estudo fitoquÃmico de Solanum campaniforme (Solanaceae), visando o isolamento e elucidaÃÃo estrutural de novos constituintes quÃmicos bioativos, bem como o estudo do padrÃo de fragmentaÃÃo por espectrometria de massas seqÃencial com ionizaÃÃo por electrospray (IES-EM/EM) dos alcalÃides obtidos. A investigaÃÃo quÃmica realizada com o extrato etanÃlico das folhas da referida espÃcie, atravÃs de mÃtodos cromatogrÃficos, incluindo CLAE (fase reversa), resultou no isolamento e identificaÃÃo de dezenove substÃncias, sendo quatro derivados fenÃlicos: Ãcido cafÃico (SC-1), Ãster etÃlico do Ãcido cafÃico (SC-2), canferol-3-O-rutinosÃdeo (SC-3) e tiramina (SC-4), e quinze alcalÃides esteroidais: 22,23-epoxi-solanida-1,4,9-trien-3-ona (SC-5), 22,23-epoxi-solanida-1,4-dien-3-ona (SC-6), 3,9-dihidroxi-22,23-epoxi-9,10-seco-solanida-1,3,5(10)-trieno (SC-7), 12-acetiloxi-(25S)-22N-espirosol-4-en-3-ona (SC-8), (25S)-2N-espirosol-1,4-dien-3-ona (SC-9), (25S)-22N-espirosol-4-en-3-ona (SC-10), 22,23-epoxi-solanida-1,4-dien-3-ona (SC-11), 22,23-epoxi-10-epi-solanida-1,4,9-trien-3-ona (SC-12), 12-hidroxi-(25S)-22N-espirosol-4-en-3-ona (SC-13), 22,23-epoxi-solanida-4-en-3-ona (SC-14) e 22,23-epoxi-solanida-4-en-3-ona (SC-15), (E)-N-[8â(4-hidroxifenil)etil]-22,23-epoxi-solanida-1,4,9-trien-3-imina (SC-16), (E)-N-[8â(4-hidroxifenil)etil]-22,23-epoxi-solanida-1,4-dien-3-imina (SC-17), (Z)-N-[8â(4-hidroxifenil)etil]-22,23-epoxi-solanida-1,4,9-trien-3-imina (SC-18) e (Z)-N-[8â(4-hidroxifenil)etil]-22,23-epoxi-solanida-1,4-dien-3-imina (SC-19). Com exceÃÃo dos alcalÃides SC-9 e SC-10, os quais estÃo sendo relatados como produtos naturais pela primeira vez, todos os demais sÃo inÃditos. As substÃncias isoladas tiveram suas estruturas elucidadas por mÃtodos espectromÃtricos (IV, EM e RMN 1H e 13C 1D e 2D), alÃm de comparaÃÃo com dados da literatura. O padrÃo de fragmentaÃÃo dos alcalÃides foi estabelecido com base nos experimentos EM/EM e os dados obtidos foram usados na anÃlise de desreplicaÃÃo destes compostos no extrato etanÃlico bruto das folhas da espÃcie em estudo. O potencial citotÃxico dos alcalÃides majoritÃrios (SC-5 a SC-7) foi avaliado frente Ãs linhagens de cÃlulas tumorais humanas: cÃlon (HCT8), mama (MDA-MB-435), leucemia (HL60) e cÃrebro (SF295), porÃm mostraram-se inativos. Estes compostos tambÃm foram investigados quanto as suas propriedades antiofÃdicas frente ao veneno de Bothrops pauloensis, mostrando significativos efeitos anti-miotÃxico, anti-hemorrÃgico e anti-necrosante. AlÃm disso, foi avaliado o efeito da tiramina sobre o metabolismo de animais com dislipidemia e obesidade, a qual apresentou efeito terapÃutico relacionado à reduÃÃo dos nÃveis de colesterol. / Este trabalho descreve o estudo fitoquÃmico de Solanum campaniforme (Solanaceae), visando o isolamento e elucidaÃÃo estrutural de novos constituintes quÃmicos bioativos, bem como o estudo do padrÃo de fragmentaÃÃo por espectrometria de massas seqÃencial com ionizaÃÃo por electrospray (IES-EM/EM) dos alcalÃides obtidos. A investigaÃÃo quÃmica realizada com o extrato etanÃlico das folhas da referida espÃcie, atravÃs de mÃtodos cromatogrÃficos, incluindo CLAE (fase reversa), resultou no isolamento e identificaÃÃo de dezenove substÃncias, sendo quatro derivados fenÃlicos: Ãcido cafÃico (SC-1), Ãster etÃlico do Ãcido cafÃico (SC-2), canferol-3-O-rutinosÃdeo (SC-3) e tiramina (SC-4), e quinze alcalÃides esteroidais: 22,23-epoxi-solanida-1,4,9-trien-3-ona (SC-5), 22,23-epoxi-solanida-1,4-dien-3-ona (SC-6), 3,9-dihidroxi-22,23-epoxi-9,10-seco-solanida-1,3,5(10)-trieno (SC-7), 12-acetiloxi-(25S)-22N-espirosol-4-en-3-ona (SC-8), (25S)-2N-espirosol-1,4-dien-3-ona (SC-9), (25S)-22N-espirosol-4-en-3-ona (SC-10), 22,23-epoxi-solanida-1,4-dien-3-ona (SC-11), 22,23-epoxi-10-epi-solanida-1,4,9-trien-3-ona (SC-12), 12-hidroxi-(25S)-22N-espirosol-4-en-3-ona (SC-13), 22,23-epoxi-solanida-4-en-3-ona (SC-14) e 22,23-epoxi-solanida-4-en-3-ona (SC-15), (E)-N-[8â(4-hidroxifenil)etil]-22,23-epoxi-solanida-1,4,9-trien-3-imina (SC-16), (E)-N-[8â(4-hidroxifenil)etil]-22,23-epoxi-solanida-1,4-dien-3-imina (SC-17), (Z)-N-[8â(4-hidroxifenil)etil]-22,23-epoxi-solanida-1,4,9-trien-3-imina (SC-18) e (Z)-N-[8â(4-hidroxifenil)etil]-22,23-epoxi-solanida-1,4-dien-3-imina (SC-19). Com exceÃÃo dos alcalÃides SC-9 e SC-10, os quais estÃo sendo relatados como produtos naturais pela primeira vez, todos os demais sÃo inÃditos. As substÃncias isoladas tiveram suas estruturas elucidadas por mÃtodos espectromÃtricos (IV, EM e RMN 1H e 13C 1D e 2D), alÃm de comparaÃÃo com dados da literatura. O padrÃo de fragmentaÃÃo dos alcalÃides foi estabelecido com base nos experimentos EM/EM e os dados obtidos foram usados na anÃlise de desreplicaÃÃo destes compostos no extrato etanÃlico bruto das folhas da espÃcie em estudo. O potencial citotÃxico dos alcalÃides majoritÃrios (SC-5 a SC-7) foi avaliado frente Ãs linhagens de cÃlulas tumorais humanas: cÃlon (HCT8), mama (MDA-MB-435), leucemia (HL60) e cÃrebro (SF295), porÃm mostraram-se inativos. Estes compostos tambÃm foram investigados quanto as suas propriedades antiofÃdicas frente ao veneno de Bothrops pauloensis, mostrando significativos efeitos anti-miotÃxico, anti-hemorrÃgico e anti-necrosante. AlÃm disso, foi avaliado o efeito da tiramina sobre o metabolismo de animais com dislipidemia e obesidade, a qual apresentou efeito terapÃutico relacionado à reduÃÃo dos nÃveis de colesterol. / This work describes the phytochemical investigation of Solanum campaniforme (Solanaceae), aiming the isolation and structural elucidation of new bioactive chemical constituents, as well as the study of their fragmentation pattern under electrospray ionization tandem mass spectrometry (ESI-MS/MS) of the isolated alkaloids. The chemical investigation performed with the ethanol extract from leaves of this species by chromatographic methods, including HPLC (reverse phase), resulted in the isolation and identification of nineteen compounds, being four of them phenol derivatives: caffeic acid (SC-1), caffeic acid ethyl ester (SC-2), kaempferol-3-rutinoside (SC-3) and tyramine (SC-4), and fifteen steroidal alkaloids: 22,23-epoxy-solanida-1,4,9-trien-3-one (SC-5), 22,23-epoxy-solanida-1,4-dien-3-one, (SC-6), 3,9-dihydroxy-22,23-epoxy-9(10)-seco-solanida-1,3,5(10)-triene (SC-7), 12-acetoxyl-(25S)-22N-spirosol-4-en-3-one (SC-8), (25S)-22N-spirosol-1,4-dien-3-one (SC-9), (25S)-22-N-spirosol-4-en-3-one (SC-10), 22,23-epoxy-solanida-1,4-dien-3-one (SC-11), 22,23-epoxy-10-epi-solanida-1,4,9-trien-3-one (SC-12), 12-hydroxy-(25S)-22N-spirosol-4-en-3-one (SC-13), 22,23-epoxy-solanida-4-en-3-one (SC-14) and 22,23-epoxy-solanida-4-en-3-one (SC-15), (E)-N-[8â(4-hydroxyphenyl)ethyl]-22,23-epoxy-solanida-1,4,9-trien-3-imine (SC-16), (E)-N-[8â(4-hydroxyphenyl)ethyl]-22,23-epoxy-solanida-1,4-dien-3-imine (SC-17), (Z)-N-[8â(4-hydroxyphenyl)ethyl]-22,23-epoxy-solanida-1,4,9-trien-3-imine (SC-18) and (Z)-N-[8â(4-hydroxyphenyl)ethyl]-22,23-epoxy-solanida-1,4-dien-3-imine (SC-19). Except the alkaloids SC-9 and SC-10, which are being reported as natural products for the first time, all others are unknowns. The structure of all isolated compounds were elucidated by spectral) methods (IR, HR-ESI-MS, 1H and 13C NMR 1D and 2D and by comparison with literature data. The fragmentation pattern of the alkaloids was established based on MS/MS experiments and the data were used for the dereplication these compounds present in the crude ethanol extract from leaves of S. campaniforme. The cytotoxic potencial of the main alkaloids (SC-5 and SC-7) was evaluated against the human tumor cell lines (HCT8, MDA-MB-435, HL6 and SF295), however, no one showed any activity. The antiophidic properties of the same compounds were also investigated against Bothrops pauloensis venom, showing anti-myotoxic, anti-hemorrhagic and anti-necrosis effects. In addition, was evaluated the effect of tyramine on the metabolism of animals with dyslipidemia and obesity, which exhibited therapeutic effect associated to reduction of the cholesterol levels / This work describes the phytochemical investigation of Solanum campaniforme (Solanaceae), aiming the isolation and structural elucidation of new bioactive chemical constituents, as well as the study of their fragmentation pattern under electrospray ionization tandem mass spectrometry (ESI-MS/MS) of the isolated alkaloids. The chemical investigation performed with the ethanol extract from leaves of this species by chromatographic methods, including HPLC (reverse phase), resulted in the isolation and identification of nineteen compounds, being four of them phenol derivatives: caffeic acid (SC-1), caffeic acid ethyl ester (SC-2), kaempferol-3-rutinoside (SC-3) and tyramine (SC-4), and fifteen steroidal alkaloids: 22,23-epoxy-solanida-1,4,9-trien-3-one (SC-5), 22,23-epoxy-solanida-1,4-dien-3-one, (SC-6), 3,9-dihydroxy-22,23-epoxy-9(10)-seco-solanida-1,3,5(10)-triene (SC-7), 12-acetoxyl-(25S)-22N-spirosol-4-en-3-one (SC-8), (25S)-22N-spirosol-1,4-dien-3-one (SC-9), (25S)-22-N-spirosol-4-en-3-one (SC-10), 22,23-epoxy-solanida-1,4-dien-3-one (SC-11), 22,23-epoxy-10-epi-solanida-1,4,9-trien-3-one (SC-12), 12-hydroxy-(25S)-22N-spirosol-4-en-3-one (SC-13), 22,23-epoxy-solanida-4-en-3-one (SC-14) and 22,23-epoxy-solanida-4-en-3-one (SC-15), (E)-N-[8â(4-hydroxyphenyl)ethyl]-22,23-epoxy-solanida-1,4,9-trien-3-imine (SC-16), (E)-N-[8â(4-hydroxyphenyl)ethyl]-22,23-epoxy-solanida-1,4-dien-3-imine (SC-17), (Z)-N-[8â(4-hydroxyphenyl)ethyl]-22,23-epoxy-solanida-1,4,9-trien-3-imine (SC-18) and (Z)-N-[8â(4-hydroxyphenyl)ethyl]-22,23-epoxy-solanida-1,4-dien-3-imine (SC-19). Except the alkaloids SC-9 and SC-10, which are being reported as natural products for the first time, all others are unknowns. The structure of all isolated compounds were elucidated by spectral) methods (IR, HR-ESI-MS, 1H and 13C NMR 1D and 2D and by comparison with literature data. The fragmentation pattern of the alkaloids was established based on MS/MS experiments and the data were used for the dereplication these compounds present in the crude ethanol extract from leaves of S. campaniforme. The cytotoxic potencial of the main alkaloids (SC-5 and SC-7) was evaluated against the human tumor cell lines (HCT8, MDA-MB-435, HL6 and SF295), however, no one showed any activity. The antiophidic properties of the same compounds were also investigated against Bothrops pauloensis venom, showing anti-myotoxic, anti-hemorrhagic and anti-necrosis effects. In addition, was evaluated the effect of tyramine on the metabolism of animals with dyslipidemia and obesity, which exhibited therapeutic effect associated to reduction of the cholesterol levels
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