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Padrões de aleitamento materno em recém-nascidos pré-termo internados e no primeiro mês após a alta hospitalar

Azevedo, Melissa de January 2011 (has links)
Introdução: Os benefícios do leite materno na alimentação de recém-nascido pré-termo (RNPT) estão amplamente comprovados na literatura; o estabelecimento do aleitamento materno nesta população, porém, envolve vários fatores que podem dificultar esse processo. Objetivo: Analisar os padrões de aleitamento materno em recém-nascidos pré-termo internados e no primeiro mês após a alta hospitalar. Método: Estudo observacional de coorte prospectivo com 116 mães e seus recém-nascidos pré-termos internados na Unidade de Internação Neonatal (UIN) do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) entre 1.º de setembro de 2009 e 25 de agosto de 2010 que nascerem com idade gestacional >32 e <37 semanas, que permaneceram internados na UIN e que estavam sendo amamentados por ocasião da alta hospitalar. Os dados da pesquisa foram obtidos através de um formulário feito com base em consultas aos prontuários do bebê e da mãe, ao livro de registro e ao cadastro da nutriz do Banco de Leite Humano (BLH) e de três entrevistas realizadas com a mãe: a primeira entrevista, presencial, na véspera da alta do bebê, e a segunda e a terceira entrevistas, por telefone, respectivamente, no 14.º dia e no 28.º dia após a alta do RNPT. O projeto, aprovado pela Comissão de Ética e de Pesquisa do HCPA sob o número 09.291, foi financiado pelo Fundo de Incentivo à Pesquisa e Eventos (FIPE) do HCPA. Resultados: Os bebês incluídos no estudo apresentaram idade gestacional média de 34,5±1,4 semanas, peso médio ao nascer de 2130,5±567,7g, 59,5% do sexo masculino e mediana de tempo de internação na UIN de 15 (10-29) dias. Dentre as características das mães, destacaram-se idade média de 27,3±7,5 anos; escolaridade média de 9,4±3,4 anos; 57,8% de cor branca; 50,9% não tinham experiência prévia com amamentação. No momento da alta hospitalar, todos os bebês estavam em aleitamento materno. No 14.º dia após a alta, 36,2% dos RNPT estavam em aleitamento materno exclusivo (AME), 55,2% se encontravam em aleitamento materno e 8,6% já tinham sido desmamados. Já no 28.º dia após a alta hospitalar, 25% estavam em AME, 60,3% das crianças se encontravam em aleitamento materno e 14,7% delas estavam desmamadas. Desenvolveu-se análise multivariável separadamente com as variáveis relacionadas ao bebê e à mãe. Os resultados da análise multivariável das variáveis relacionadas ao bebê, quando ajustada para peso de nascimento, idade gestacional ao nascer, tempo de hospitalização e recebia complemento após mamar no peito na hospitalização, mostraram que o início do AME após a alta hospitalar esteve somente associado ao não uso de chupeta antes de iniciar a amamentação exclusiva (HR= 4,01; IC95%: 2,13-7,52). Já a análise multivariável dos fatores maternos, quando ajustada para bebê satisfeito mamando só no peito na percepção da mãe na hospitalização e local onde a mãe se encontrava na hospitalização do filho, revelou associação entre o início do AME após a alta hospitalar e a orientação de AME na alta hospitalar do bebê (HR=6,6; IC 95%: 2,90-15,16). Conclusões: Verificou-se que os padrões de aleitamento materno se alteraram no decorrer do primeiro mês após a alta. O AME ocorreu somente no domicílio, e seu início foi associado à orientação recebida na alta hospitalar de amamentar exclusivamente o bebê em casa e ao não uso da chupeta antes de começar o AME. Desse modo, o estudo remete à reflexão sobre a importância do seguimento do aleitamento materno e dos resultados das orientações oferecidas às mulheres no pré-natal, durante a hospitalização e no domicílio. / Background: The benefits of human milk for preterm infants are recognized in the scientific literature. However, the establishment of preterm infant breastfeeding involves many factors that complicate this process. Objective: To analyze breastfeeding patterns in hospitalized preterm babies and one month after the hospital discharge. Methods: Prospective cohort study with 116 mothers and their preterm babies hospitalized at “Hospital de Clínicas de Porto Alegre” (HCPA) Neonatal Unit from September 1st 2009 to August 25th 2010 born of a gestational age between 32 and 36 weeks, hospitalized for the entire time at HCPA Neonatal Unit and having been breastfed until the time of the hospital discharge. The variables were collected via consultation of babies’ and mothers’ medical records, registers books of human milk bank and through three interviews with the mother: the first one was personal, done right before the babies’ hospital discharge day, the second and the third ones were done by telephone, respectively, on the 14th and the 28th days after the hospital discharge. This project, approved by HCPA under number 09.291, was supported by HCPA’s Research Incentive Fund and Events. Results: The babies included in this study presented the following characteristics: average gestational age of 34.5±1.4 weeks, average birth weight of 2.130,5±567.7g, median hospital stay of 15 (10-29) days, and 59.5% were males. Among the mothers’ characteristics, we can highlight the following: average age of 27.3±7.5, average school attendance of 9.4±3.4 years; 57.8% were white; 50.9% did not have previous breastfeeding experience. At the moment of the hospital discharge, all the babies were being breastfed. On the 14th day after the hospital discharge, 36.2% were being exclusively breastfed; 55.2% were breastfed, e 8.6% had been weaned. On the 28th day after hospital discharge, 25% were exclusively breastfed, 60.3% were breastfed, and 14.7% were weaned. A multivariate analysis was separately performed with variables related to the babies and mothers. The results of the multivariate analysis with variables related of the baby, when adjusted to birth weight, gestational age at birth, hospital stay and complementary to breastfeeding during hospital stay, have shown that the beginning of exclusive breastfeeding after the hospital discharge was only associated with non-use of pacifier before the beginning of exclusive breastfeeding (HR= 4,01; IC95%: 2,13-7,52). The multivariate analysis of the mother’s factors, when adjusted to baby satisfied only with breastfeeding during hospital stay according to mother’s perception and place where the mother was during her child’s hospital stay, has shown association between the beginning of exclusive breastfeeding after the hospital discharge with recommendation of exclusive breastfeeding at the baby’s hospital discharge (HR=6,6; IC 95%: 2,90-15,16). Conclusions: It was found that the patterns of breastfeeding changed along the first month after the hospital discharge. Exclusive breastfeeding occurred only at home, and its beginning was associated with the recommendation at hospital discharge of offering only breast milk to the baby at home and not offering the pacifier before initiating exclusive breastfeeding. Therefore, this study has led us to the reflection on the importance of both proceeding with breastfeeding and the results of recommendations given to the women along the pre-natal period, during hospital stay and at home. / Introducción: Los beneficios de la leche materna en la alimentación del recién nacido prematuro (RNPT) están ampliamente comprobados en la literatura, sin embargo, el establecimiento de la lactancia en esta población envuelve varios factores que pueden dificultar ese proceso. Objetivo: Analizar los padrones de lactancia materna en recién nacidos prematuros internados y durante el primer mes después del alta del hospital. Método: Estudio observacional de corte prospectiva con 116 madres y sus recién nacidos prematuros internados en la Unidad de Internación Neonatal (UIN) del Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) entre el 1º de Septiembre del 2009 al 25 de Agosto del 2010 que nacieron con edad gestacional > 32 y < 37 semanas, que permanecieron internados en la UIN y que estaban siendo amamantados por ocasión del alta del hospital. La colecta de datos del estudio fue realizada a través de un formulario elaborado con base en consultas a la ficha médica del bebé y de la madre, al libro de registro y al catastro de la Nutriz del Banco de Leche Humano (BLH) y de tres entrevistas realizadas con la madre; la primera entrevista, presencial, a vísperas del alta del bebé; la segunda y la tercera entrevistas, por teléfono, ocurriendo estas, respectivamente, al 14º día y al 28º día después del alta del RNPT. El proyecto, aprobado por la Comisión de Ética y de Investigación del HCPA, sobre el número 09.291, fue financiado por el Fondo de Incentivo a la Investigación y Eventos del HCPA. Resultados: Los bebés incluidos en el estudio presentaron edad gestacional media de 34,5±1,4 semanas, peso medio al nacer de 2130,5±567,7g, 59,5% de sexo masculino y mediana de tiempo de internación en la UIN de 15 (10-29) días. Entre las características de las madres, se destacaron edad media de 27,3±7,5 años; escolaridad media de 9,4±3,4 años; 57,8% de color blanca; 50,9% no tenían experiencia previa con lactancia materna. En el momento del alta del hospital, todos los bebés estaban en lactancia materna. En el 14.º día después del alta, 36,2% estaban siendo amamantados de pecho exclusivamente (AME); 55,2%, en lactancia materna, y 8,6% ya habían sido desmamados. Ya al 28º día después del alta del hospital, 25% se encontraban en AME, 60,3% de los niños estaban en lactancia materna y 14,7% de ellos estaban desmamados. Se efectuó un análisis multivariable separadamente con las variables relacionadas al bebé y a la madre. Los resultados del análisis multivariable de las variables relacionadas al bebé, cuando ajustado para peso de nacimiento, edad gestacional al nacer, tiempo de hospitalización y recebía fórmula después de mamar en el seno durante la hospitalización, mostraron que el inicio del AME después del alta del hospital estuvo solamente asociado al no uso de chupeta antes de iniciar la lactancia exclusiva (HR=4,01; IC95%: 2,13-7,52). Ya el análisis multivariable de los factores maternos, cuando ajustado para bebé satisfecho mamando solo en el pecho en la percepción de la madre durante la hospitalización y local donde la madre se encontraba en la hospitalización del hijo, reveló asociación entre el inicio del AME después del alta del hospital y la orientación de AME en el alta del hospital del bebé (HR=6,6; IC 95%: 2,90-15,16). Conclusiones: Se verificó que los padrones de lactancia se alteraron durante el transcurso del primer mes después del alta. El AME ocurrió solamente en el domicilio, y su inicio fue asociado a orientación recibida durante el alta del hospital de amamantar exclusivamente al bebé en casa y al no uso da chupeta antes de comenzar o AME. De ese modo, el estudio lleva a la reflexión sobre la importancia del seguimiento de la lactancia materna y de los resultados de las orientaciones ofrecidas a las mujeres en el pre-natal, durante la hospitalización y a domicilio.
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Avaliação da transição do cuidado de pacientes com doenças crônicas do hospital para o domicílio / Care transition for patients with chronic diseases from clinical units to home / Transición del cuidado de pacientes con enfermedades crónicas de unidades de internación clínica para el domicilio

Weber, Luciana Andressa Feil January 2018 (has links)
Introdução: A alta hospitalar é um momento de vulnerabilidade para os pacientes, pois podem ocorrer mudanças no tratamento clínico, principalmente em pacientes com doenças crônicas que necessitam de cuidados contínuos. A transição do cuidado é uma importante estratégia para realizar a continuidade do cuidado desses pacientes. Objetivo: Analisar a transição do cuidado de pacientes com doenças crônicas não transmissíveis na alta de unidades de internação clínica para o domicílio. Método: Estudo epidemiológico, observacional e transversal. A amostra foi composta por 210 pacientes com idade igual ou superior a 18 anos, que possuíam doenças crônicas não transmissíveis e que tiveram alta das unidades de internação clínica para o domicílio. A coleta de dados foi realizada por meio da aplicação do instrumento Care Transitions Measure-15 Brasil, por contatos telefônicos. Para a análise das respostas do instrumento foi atribuída uma pontuação para cada item. A média final da soma dos instrumentos foi transformada em um escore de 0 a 100, quanto maior a pontuação média do instrumento, melhor é a transição do cuidado. Nos testes estatísticos foi utilizada uma margem de erro de 5% (p≤0,05) e nível de confiança de 95%. Resultados: Os pacientes responderam a 67,1% das entrevistas e os cuidadores participaram de 42,9% Houve prevalência do sexo masculino (52,4%), média de idade de 60,9 anos (±15,0) e baixa escolaridade. Dos participantes do instrumento, 12,3% reinternaram em até 30 dias após a alta hospitalar. Destaca-se que 30,8% internaram pelo mesmo motivo da internação anterior e 61,5% internaram pela doença inserida no mesmo grupo de doença crônica. A qualidade da transição do cuidado foi de 74,7 pontos, considerada como moderada. O fator com média mais baixa foi o referente a assegurar as preferências dos pacientes para decidirem seus cuidados. Já o fator com melhor média foi o referente ao plano de cuidado, como a entrega de um plano de alta e agendamento de consultas de acompanhamento após a alta. No entanto, os itens deste fator obtiveram as maiores taxas de esquecimento quanto ao recebimento dessas informações. Destaca-se a baixa média quanto ao entendimento dos efeitos colaterais dos medicamentos de uso contínuo e sobre as informações recebidas dos sinais e sintomas de alerta da doença. Não foram identificadas associações entre a qualidade da transição do cuidado com as variáveis demográficas, clínicas dos pacientes e com reinternações em até 30 dias. Conclusões: A qualidade da transição do cuidado foi considerada moderada, no entanto ainda há aspectos importantes que necessitam de aprimoramento, como as informações prestadas aos pacientes e familiares, principalmente sobre as medicações, além de promover a inserção dos pacientes nas decisões do tratamento. Assim, faz-se importante superar desafios diários para proporcionar uma melhor continuidade dos cuidados durante transições do hospital para o domicílio. / Introduction: Patients are often at a vulnerable state at the moment of hospital discharge because of possible changes in their clinical treatment, especially for those who require continuity of care. The transition of care is an important strategy to ensure continuity of care to these patients. Objective: To analyze the transition of care for patients with chronic noncommunicable diseases during discharge from clinical units to home. Method: Epidemiological, observational and cross-sectional study. The sample consisted of 210 patients aged 18 years or older who had chronic noncommunicable diseases and were discharged from clinical units to home. Data were collected through the administration of the Brazilian version of the 15-item Care Transitions Measure tool by telephone. For the analysis, a score was assigned to each item. The final mean of the sum of the response scores was transformed into a 0-100 score: the higher the mean score of the tool, the more effective the care transition. A margin of error of 5% (p≤0.05) and a confidence level of 95% were used in the statistical tests. Results: The patients answered 67.1% of the interviews and the caregivers participated in 42.9% of them. There was a prevalence of males (52.4%), with a mean age of 60.9 years (± 15.0) and low educational level Of the total participants, 12.3% were readmitted within 30 days after discharge. It should be noted that 30.8% of them were readmitted for the same condition that led to their original hospitalization and 61.5% were readmitted to treat a condition of the same group of chronic diseases. The quality of care transition was moderate (74.7 points). The factor that obtained the lowest mean concerned respecting the patients’ right to decide about their care. On the other hand, the factor with the highest mean was related to the care plan, such as the delivery of a discharge plan and follow-up appointments after discharge. However, the items of this factor obtained the highest incidence rates of forgetfulness regarding the availability of such information. No associations were identified between the quality of care transition and the demographic and clinical variables of the patients. Conclusions: The quality of care transition was considered moderate, but there are still important aspects that need to be improved such as those regarding the information provided to patients and their families, especially about medication, and ensuring the patients’ rights to make decisions about their medical treatment options. Thus, providing continuity of care to patients during transitions from hospital to home involves a daily process of overcoming obstacles. / Introducción: El alta hospitalario es un momento de vulnerabilidad para los pacientes, ya que es posible que ocurran cambios en el tratamiento clínico, principalmente en pacientes con enfermedades crónicas que necesitan de cuidados continuos. La transición del cuidado es una importante estrategia para la continuidad del cuidado de esos pacientes. Objetivo: Analizar la transición del cuidado de pacientes con enfermedades crónicas no transmisibles en el alta de unidades de internación clínica para el domicilio. Método: Estudio epidemiológico, observacional y transversal. La muestra se compuso por 210 pacientes de edad igual o superior a 18 años con enfermedades crónicas no transmisibles y que tuvieron alta de las unidades de internación clínica para el domicilio. La colecta de los datos se realizó a través de la aplicación del instrumento Care Transitions Measure-15 Brasil por contactos telefónicos. Para el análisis de las respuestas del instrumento, se indicó una puntuación para cada ítem. Se convirtió la media final de la suma de los instrumentos en un score de 0 a 100, así, cuanto mayor la puntuación media del instrumento, mejor la transición del cuidado. En los testes estadísticos fue utilizado un margen de error de 5% (p≤0,05) y nivel de confianza de 95%. Resultados: Los pacientes contestaron a 67,1% de las entrevistas y los cuidadores participaron de 42,9%.Hubo prevalencia del sexo masculino (52,4%), media de edad de 60,9 años (±15,0) y bajo nivel de escolaridad De los participantes del instrumento, 12,3% fueron reinternados en hasta 30 días después del alta hospitalario. Se destaca que 30,8% tuvieron reinternaciónes por el mismo motivo de la internación anterior y 61,5% por enfermedad del mismo grupo de enfermedad crónica. La cualidad de la transición del cuidado fue de 74,7 puntos, considerada como moderada. El factor con media más baja fue aquél referente a garantizar las preferencias de los pacientes para decidir sus cuidados. Ya el factor con mejor media fue el referente al plan de cuidado, como la entrega de un plan de alta y agendamiento de consultas de acompañamiento después del alta. Sin embargo, los ítems de este factor obtuvieron las mayores tajas de olvido en cuanto al recibimiento de esas informaciones. Se destaca la media baja acerca del entendimiento de los efectos colaterales de los medicamentos de uso continuo y sobre las informaciones obtenidas de las señales y síntomas de alerta de la enfermedad. No se identificaron asociaciones entre la cualidad de la transición del cuidado con las variables demográficas y clínicas de los pacientes. Conclusiones: La cualidad de la transición del cuidado fue considerada moderada, pero todavía hay aspectos importantes que necesitan de perfeccionamiento, como las informaciones dadas a los pacientes y familiares, principalmente sobre las medicaciones, además de promover la inserción de los pacientes en las decisiones del tratamiento. Así, es importante superar desafíos diarios para proporcionar una mejor continuidad de los cuidados durante transiciones del hospital para el domicilio.
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Padrões de aleitamento materno em recém-nascidos pré-termo internados e no primeiro mês após a alta hospitalar

Azevedo, Melissa de January 2011 (has links)
Introdução: Os benefícios do leite materno na alimentação de recém-nascido pré-termo (RNPT) estão amplamente comprovados na literatura; o estabelecimento do aleitamento materno nesta população, porém, envolve vários fatores que podem dificultar esse processo. Objetivo: Analisar os padrões de aleitamento materno em recém-nascidos pré-termo internados e no primeiro mês após a alta hospitalar. Método: Estudo observacional de coorte prospectivo com 116 mães e seus recém-nascidos pré-termos internados na Unidade de Internação Neonatal (UIN) do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) entre 1.º de setembro de 2009 e 25 de agosto de 2010 que nascerem com idade gestacional >32 e <37 semanas, que permaneceram internados na UIN e que estavam sendo amamentados por ocasião da alta hospitalar. Os dados da pesquisa foram obtidos através de um formulário feito com base em consultas aos prontuários do bebê e da mãe, ao livro de registro e ao cadastro da nutriz do Banco de Leite Humano (BLH) e de três entrevistas realizadas com a mãe: a primeira entrevista, presencial, na véspera da alta do bebê, e a segunda e a terceira entrevistas, por telefone, respectivamente, no 14.º dia e no 28.º dia após a alta do RNPT. O projeto, aprovado pela Comissão de Ética e de Pesquisa do HCPA sob o número 09.291, foi financiado pelo Fundo de Incentivo à Pesquisa e Eventos (FIPE) do HCPA. Resultados: Os bebês incluídos no estudo apresentaram idade gestacional média de 34,5±1,4 semanas, peso médio ao nascer de 2130,5±567,7g, 59,5% do sexo masculino e mediana de tempo de internação na UIN de 15 (10-29) dias. Dentre as características das mães, destacaram-se idade média de 27,3±7,5 anos; escolaridade média de 9,4±3,4 anos; 57,8% de cor branca; 50,9% não tinham experiência prévia com amamentação. No momento da alta hospitalar, todos os bebês estavam em aleitamento materno. No 14.º dia após a alta, 36,2% dos RNPT estavam em aleitamento materno exclusivo (AME), 55,2% se encontravam em aleitamento materno e 8,6% já tinham sido desmamados. Já no 28.º dia após a alta hospitalar, 25% estavam em AME, 60,3% das crianças se encontravam em aleitamento materno e 14,7% delas estavam desmamadas. Desenvolveu-se análise multivariável separadamente com as variáveis relacionadas ao bebê e à mãe. Os resultados da análise multivariável das variáveis relacionadas ao bebê, quando ajustada para peso de nascimento, idade gestacional ao nascer, tempo de hospitalização e recebia complemento após mamar no peito na hospitalização, mostraram que o início do AME após a alta hospitalar esteve somente associado ao não uso de chupeta antes de iniciar a amamentação exclusiva (HR= 4,01; IC95%: 2,13-7,52). Já a análise multivariável dos fatores maternos, quando ajustada para bebê satisfeito mamando só no peito na percepção da mãe na hospitalização e local onde a mãe se encontrava na hospitalização do filho, revelou associação entre o início do AME após a alta hospitalar e a orientação de AME na alta hospitalar do bebê (HR=6,6; IC 95%: 2,90-15,16). Conclusões: Verificou-se que os padrões de aleitamento materno se alteraram no decorrer do primeiro mês após a alta. O AME ocorreu somente no domicílio, e seu início foi associado à orientação recebida na alta hospitalar de amamentar exclusivamente o bebê em casa e ao não uso da chupeta antes de começar o AME. Desse modo, o estudo remete à reflexão sobre a importância do seguimento do aleitamento materno e dos resultados das orientações oferecidas às mulheres no pré-natal, durante a hospitalização e no domicílio. / Background: The benefits of human milk for preterm infants are recognized in the scientific literature. However, the establishment of preterm infant breastfeeding involves many factors that complicate this process. Objective: To analyze breastfeeding patterns in hospitalized preterm babies and one month after the hospital discharge. Methods: Prospective cohort study with 116 mothers and their preterm babies hospitalized at “Hospital de Clínicas de Porto Alegre” (HCPA) Neonatal Unit from September 1st 2009 to August 25th 2010 born of a gestational age between 32 and 36 weeks, hospitalized for the entire time at HCPA Neonatal Unit and having been breastfed until the time of the hospital discharge. The variables were collected via consultation of babies’ and mothers’ medical records, registers books of human milk bank and through three interviews with the mother: the first one was personal, done right before the babies’ hospital discharge day, the second and the third ones were done by telephone, respectively, on the 14th and the 28th days after the hospital discharge. This project, approved by HCPA under number 09.291, was supported by HCPA’s Research Incentive Fund and Events. Results: The babies included in this study presented the following characteristics: average gestational age of 34.5±1.4 weeks, average birth weight of 2.130,5±567.7g, median hospital stay of 15 (10-29) days, and 59.5% were males. Among the mothers’ characteristics, we can highlight the following: average age of 27.3±7.5, average school attendance of 9.4±3.4 years; 57.8% were white; 50.9% did not have previous breastfeeding experience. At the moment of the hospital discharge, all the babies were being breastfed. On the 14th day after the hospital discharge, 36.2% were being exclusively breastfed; 55.2% were breastfed, e 8.6% had been weaned. On the 28th day after hospital discharge, 25% were exclusively breastfed, 60.3% were breastfed, and 14.7% were weaned. A multivariate analysis was separately performed with variables related to the babies and mothers. The results of the multivariate analysis with variables related of the baby, when adjusted to birth weight, gestational age at birth, hospital stay and complementary to breastfeeding during hospital stay, have shown that the beginning of exclusive breastfeeding after the hospital discharge was only associated with non-use of pacifier before the beginning of exclusive breastfeeding (HR= 4,01; IC95%: 2,13-7,52). The multivariate analysis of the mother’s factors, when adjusted to baby satisfied only with breastfeeding during hospital stay according to mother’s perception and place where the mother was during her child’s hospital stay, has shown association between the beginning of exclusive breastfeeding after the hospital discharge with recommendation of exclusive breastfeeding at the baby’s hospital discharge (HR=6,6; IC 95%: 2,90-15,16). Conclusions: It was found that the patterns of breastfeeding changed along the first month after the hospital discharge. Exclusive breastfeeding occurred only at home, and its beginning was associated with the recommendation at hospital discharge of offering only breast milk to the baby at home and not offering the pacifier before initiating exclusive breastfeeding. Therefore, this study has led us to the reflection on the importance of both proceeding with breastfeeding and the results of recommendations given to the women along the pre-natal period, during hospital stay and at home. / Introducción: Los beneficios de la leche materna en la alimentación del recién nacido prematuro (RNPT) están ampliamente comprobados en la literatura, sin embargo, el establecimiento de la lactancia en esta población envuelve varios factores que pueden dificultar ese proceso. Objetivo: Analizar los padrones de lactancia materna en recién nacidos prematuros internados y durante el primer mes después del alta del hospital. Método: Estudio observacional de corte prospectiva con 116 madres y sus recién nacidos prematuros internados en la Unidad de Internación Neonatal (UIN) del Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) entre el 1º de Septiembre del 2009 al 25 de Agosto del 2010 que nacieron con edad gestacional > 32 y < 37 semanas, que permanecieron internados en la UIN y que estaban siendo amamantados por ocasión del alta del hospital. La colecta de datos del estudio fue realizada a través de un formulario elaborado con base en consultas a la ficha médica del bebé y de la madre, al libro de registro y al catastro de la Nutriz del Banco de Leche Humano (BLH) y de tres entrevistas realizadas con la madre; la primera entrevista, presencial, a vísperas del alta del bebé; la segunda y la tercera entrevistas, por teléfono, ocurriendo estas, respectivamente, al 14º día y al 28º día después del alta del RNPT. El proyecto, aprobado por la Comisión de Ética y de Investigación del HCPA, sobre el número 09.291, fue financiado por el Fondo de Incentivo a la Investigación y Eventos del HCPA. Resultados: Los bebés incluidos en el estudio presentaron edad gestacional media de 34,5±1,4 semanas, peso medio al nacer de 2130,5±567,7g, 59,5% de sexo masculino y mediana de tiempo de internación en la UIN de 15 (10-29) días. Entre las características de las madres, se destacaron edad media de 27,3±7,5 años; escolaridad media de 9,4±3,4 años; 57,8% de color blanca; 50,9% no tenían experiencia previa con lactancia materna. En el momento del alta del hospital, todos los bebés estaban en lactancia materna. En el 14.º día después del alta, 36,2% estaban siendo amamantados de pecho exclusivamente (AME); 55,2%, en lactancia materna, y 8,6% ya habían sido desmamados. Ya al 28º día después del alta del hospital, 25% se encontraban en AME, 60,3% de los niños estaban en lactancia materna y 14,7% de ellos estaban desmamados. Se efectuó un análisis multivariable separadamente con las variables relacionadas al bebé y a la madre. Los resultados del análisis multivariable de las variables relacionadas al bebé, cuando ajustado para peso de nacimiento, edad gestacional al nacer, tiempo de hospitalización y recebía fórmula después de mamar en el seno durante la hospitalización, mostraron que el inicio del AME después del alta del hospital estuvo solamente asociado al no uso de chupeta antes de iniciar la lactancia exclusiva (HR=4,01; IC95%: 2,13-7,52). Ya el análisis multivariable de los factores maternos, cuando ajustado para bebé satisfecho mamando solo en el pecho en la percepción de la madre durante la hospitalización y local donde la madre se encontraba en la hospitalización del hijo, reveló asociación entre el inicio del AME después del alta del hospital y la orientación de AME en el alta del hospital del bebé (HR=6,6; IC 95%: 2,90-15,16). Conclusiones: Se verificó que los padrones de lactancia se alteraron durante el transcurso del primer mes después del alta. El AME ocurrió solamente en el domicilio, y su inicio fue asociado a orientación recibida durante el alta del hospital de amamantar exclusivamente al bebé en casa y al no uso da chupeta antes de comenzar o AME. De ese modo, el estudio lleva a la reflexión sobre la importancia del seguimiento de la lactancia materna y de los resultados de las orientaciones ofrecidas a las mujeres en el pre-natal, durante la hospitalización y a domicilio.
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Avaliação da transição do cuidado de pacientes com doenças crônicas do hospital para o domicílio / Care transition for patients with chronic diseases from clinical units to home / Transición del cuidado de pacientes con enfermedades crónicas de unidades de internación clínica para el domicilio

Weber, Luciana Andressa Feil January 2018 (has links)
Introdução: A alta hospitalar é um momento de vulnerabilidade para os pacientes, pois podem ocorrer mudanças no tratamento clínico, principalmente em pacientes com doenças crônicas que necessitam de cuidados contínuos. A transição do cuidado é uma importante estratégia para realizar a continuidade do cuidado desses pacientes. Objetivo: Analisar a transição do cuidado de pacientes com doenças crônicas não transmissíveis na alta de unidades de internação clínica para o domicílio. Método: Estudo epidemiológico, observacional e transversal. A amostra foi composta por 210 pacientes com idade igual ou superior a 18 anos, que possuíam doenças crônicas não transmissíveis e que tiveram alta das unidades de internação clínica para o domicílio. A coleta de dados foi realizada por meio da aplicação do instrumento Care Transitions Measure-15 Brasil, por contatos telefônicos. Para a análise das respostas do instrumento foi atribuída uma pontuação para cada item. A média final da soma dos instrumentos foi transformada em um escore de 0 a 100, quanto maior a pontuação média do instrumento, melhor é a transição do cuidado. Nos testes estatísticos foi utilizada uma margem de erro de 5% (p≤0,05) e nível de confiança de 95%. Resultados: Os pacientes responderam a 67,1% das entrevistas e os cuidadores participaram de 42,9% Houve prevalência do sexo masculino (52,4%), média de idade de 60,9 anos (±15,0) e baixa escolaridade. Dos participantes do instrumento, 12,3% reinternaram em até 30 dias após a alta hospitalar. Destaca-se que 30,8% internaram pelo mesmo motivo da internação anterior e 61,5% internaram pela doença inserida no mesmo grupo de doença crônica. A qualidade da transição do cuidado foi de 74,7 pontos, considerada como moderada. O fator com média mais baixa foi o referente a assegurar as preferências dos pacientes para decidirem seus cuidados. Já o fator com melhor média foi o referente ao plano de cuidado, como a entrega de um plano de alta e agendamento de consultas de acompanhamento após a alta. No entanto, os itens deste fator obtiveram as maiores taxas de esquecimento quanto ao recebimento dessas informações. Destaca-se a baixa média quanto ao entendimento dos efeitos colaterais dos medicamentos de uso contínuo e sobre as informações recebidas dos sinais e sintomas de alerta da doença. Não foram identificadas associações entre a qualidade da transição do cuidado com as variáveis demográficas, clínicas dos pacientes e com reinternações em até 30 dias. Conclusões: A qualidade da transição do cuidado foi considerada moderada, no entanto ainda há aspectos importantes que necessitam de aprimoramento, como as informações prestadas aos pacientes e familiares, principalmente sobre as medicações, além de promover a inserção dos pacientes nas decisões do tratamento. Assim, faz-se importante superar desafios diários para proporcionar uma melhor continuidade dos cuidados durante transições do hospital para o domicílio. / Introduction: Patients are often at a vulnerable state at the moment of hospital discharge because of possible changes in their clinical treatment, especially for those who require continuity of care. The transition of care is an important strategy to ensure continuity of care to these patients. Objective: To analyze the transition of care for patients with chronic noncommunicable diseases during discharge from clinical units to home. Method: Epidemiological, observational and cross-sectional study. The sample consisted of 210 patients aged 18 years or older who had chronic noncommunicable diseases and were discharged from clinical units to home. Data were collected through the administration of the Brazilian version of the 15-item Care Transitions Measure tool by telephone. For the analysis, a score was assigned to each item. The final mean of the sum of the response scores was transformed into a 0-100 score: the higher the mean score of the tool, the more effective the care transition. A margin of error of 5% (p≤0.05) and a confidence level of 95% were used in the statistical tests. Results: The patients answered 67.1% of the interviews and the caregivers participated in 42.9% of them. There was a prevalence of males (52.4%), with a mean age of 60.9 years (± 15.0) and low educational level Of the total participants, 12.3% were readmitted within 30 days after discharge. It should be noted that 30.8% of them were readmitted for the same condition that led to their original hospitalization and 61.5% were readmitted to treat a condition of the same group of chronic diseases. The quality of care transition was moderate (74.7 points). The factor that obtained the lowest mean concerned respecting the patients’ right to decide about their care. On the other hand, the factor with the highest mean was related to the care plan, such as the delivery of a discharge plan and follow-up appointments after discharge. However, the items of this factor obtained the highest incidence rates of forgetfulness regarding the availability of such information. No associations were identified between the quality of care transition and the demographic and clinical variables of the patients. Conclusions: The quality of care transition was considered moderate, but there are still important aspects that need to be improved such as those regarding the information provided to patients and their families, especially about medication, and ensuring the patients’ rights to make decisions about their medical treatment options. Thus, providing continuity of care to patients during transitions from hospital to home involves a daily process of overcoming obstacles. / Introducción: El alta hospitalario es un momento de vulnerabilidad para los pacientes, ya que es posible que ocurran cambios en el tratamiento clínico, principalmente en pacientes con enfermedades crónicas que necesitan de cuidados continuos. La transición del cuidado es una importante estrategia para la continuidad del cuidado de esos pacientes. Objetivo: Analizar la transición del cuidado de pacientes con enfermedades crónicas no transmisibles en el alta de unidades de internación clínica para el domicilio. Método: Estudio epidemiológico, observacional y transversal. La muestra se compuso por 210 pacientes de edad igual o superior a 18 años con enfermedades crónicas no transmisibles y que tuvieron alta de las unidades de internación clínica para el domicilio. La colecta de los datos se realizó a través de la aplicación del instrumento Care Transitions Measure-15 Brasil por contactos telefónicos. Para el análisis de las respuestas del instrumento, se indicó una puntuación para cada ítem. Se convirtió la media final de la suma de los instrumentos en un score de 0 a 100, así, cuanto mayor la puntuación media del instrumento, mejor la transición del cuidado. En los testes estadísticos fue utilizado un margen de error de 5% (p≤0,05) y nivel de confianza de 95%. Resultados: Los pacientes contestaron a 67,1% de las entrevistas y los cuidadores participaron de 42,9%.Hubo prevalencia del sexo masculino (52,4%), media de edad de 60,9 años (±15,0) y bajo nivel de escolaridad De los participantes del instrumento, 12,3% fueron reinternados en hasta 30 días después del alta hospitalario. Se destaca que 30,8% tuvieron reinternaciónes por el mismo motivo de la internación anterior y 61,5% por enfermedad del mismo grupo de enfermedad crónica. La cualidad de la transición del cuidado fue de 74,7 puntos, considerada como moderada. El factor con media más baja fue aquél referente a garantizar las preferencias de los pacientes para decidir sus cuidados. Ya el factor con mejor media fue el referente al plan de cuidado, como la entrega de un plan de alta y agendamiento de consultas de acompañamiento después del alta. Sin embargo, los ítems de este factor obtuvieron las mayores tajas de olvido en cuanto al recibimiento de esas informaciones. Se destaca la media baja acerca del entendimiento de los efectos colaterales de los medicamentos de uso continuo y sobre las informaciones obtenidas de las señales y síntomas de alerta de la enfermedad. No se identificaron asociaciones entre la cualidad de la transición del cuidado con las variables demográficas y clínicas de los pacientes. Conclusiones: La cualidad de la transición del cuidado fue considerada moderada, pero todavía hay aspectos importantes que necesitan de perfeccionamiento, como las informaciones dadas a los pacientes y familiares, principalmente sobre las medicaciones, además de promover la inserción de los pacientes en las decisiones del tratamiento. Así, es importante superar desafíos diarios para proporcionar una mejor continuidad de los cuidados durante transiciones del hospital para el domicilio.
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Padrões de aleitamento materno em recém-nascidos pré-termo internados e no primeiro mês após a alta hospitalar

Azevedo, Melissa de January 2011 (has links)
Introdução: Os benefícios do leite materno na alimentação de recém-nascido pré-termo (RNPT) estão amplamente comprovados na literatura; o estabelecimento do aleitamento materno nesta população, porém, envolve vários fatores que podem dificultar esse processo. Objetivo: Analisar os padrões de aleitamento materno em recém-nascidos pré-termo internados e no primeiro mês após a alta hospitalar. Método: Estudo observacional de coorte prospectivo com 116 mães e seus recém-nascidos pré-termos internados na Unidade de Internação Neonatal (UIN) do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) entre 1.º de setembro de 2009 e 25 de agosto de 2010 que nascerem com idade gestacional >32 e <37 semanas, que permaneceram internados na UIN e que estavam sendo amamentados por ocasião da alta hospitalar. Os dados da pesquisa foram obtidos através de um formulário feito com base em consultas aos prontuários do bebê e da mãe, ao livro de registro e ao cadastro da nutriz do Banco de Leite Humano (BLH) e de três entrevistas realizadas com a mãe: a primeira entrevista, presencial, na véspera da alta do bebê, e a segunda e a terceira entrevistas, por telefone, respectivamente, no 14.º dia e no 28.º dia após a alta do RNPT. O projeto, aprovado pela Comissão de Ética e de Pesquisa do HCPA sob o número 09.291, foi financiado pelo Fundo de Incentivo à Pesquisa e Eventos (FIPE) do HCPA. Resultados: Os bebês incluídos no estudo apresentaram idade gestacional média de 34,5±1,4 semanas, peso médio ao nascer de 2130,5±567,7g, 59,5% do sexo masculino e mediana de tempo de internação na UIN de 15 (10-29) dias. Dentre as características das mães, destacaram-se idade média de 27,3±7,5 anos; escolaridade média de 9,4±3,4 anos; 57,8% de cor branca; 50,9% não tinham experiência prévia com amamentação. No momento da alta hospitalar, todos os bebês estavam em aleitamento materno. No 14.º dia após a alta, 36,2% dos RNPT estavam em aleitamento materno exclusivo (AME), 55,2% se encontravam em aleitamento materno e 8,6% já tinham sido desmamados. Já no 28.º dia após a alta hospitalar, 25% estavam em AME, 60,3% das crianças se encontravam em aleitamento materno e 14,7% delas estavam desmamadas. Desenvolveu-se análise multivariável separadamente com as variáveis relacionadas ao bebê e à mãe. Os resultados da análise multivariável das variáveis relacionadas ao bebê, quando ajustada para peso de nascimento, idade gestacional ao nascer, tempo de hospitalização e recebia complemento após mamar no peito na hospitalização, mostraram que o início do AME após a alta hospitalar esteve somente associado ao não uso de chupeta antes de iniciar a amamentação exclusiva (HR= 4,01; IC95%: 2,13-7,52). Já a análise multivariável dos fatores maternos, quando ajustada para bebê satisfeito mamando só no peito na percepção da mãe na hospitalização e local onde a mãe se encontrava na hospitalização do filho, revelou associação entre o início do AME após a alta hospitalar e a orientação de AME na alta hospitalar do bebê (HR=6,6; IC 95%: 2,90-15,16). Conclusões: Verificou-se que os padrões de aleitamento materno se alteraram no decorrer do primeiro mês após a alta. O AME ocorreu somente no domicílio, e seu início foi associado à orientação recebida na alta hospitalar de amamentar exclusivamente o bebê em casa e ao não uso da chupeta antes de começar o AME. Desse modo, o estudo remete à reflexão sobre a importância do seguimento do aleitamento materno e dos resultados das orientações oferecidas às mulheres no pré-natal, durante a hospitalização e no domicílio. / Background: The benefits of human milk for preterm infants are recognized in the scientific literature. However, the establishment of preterm infant breastfeeding involves many factors that complicate this process. Objective: To analyze breastfeeding patterns in hospitalized preterm babies and one month after the hospital discharge. Methods: Prospective cohort study with 116 mothers and their preterm babies hospitalized at “Hospital de Clínicas de Porto Alegre” (HCPA) Neonatal Unit from September 1st 2009 to August 25th 2010 born of a gestational age between 32 and 36 weeks, hospitalized for the entire time at HCPA Neonatal Unit and having been breastfed until the time of the hospital discharge. The variables were collected via consultation of babies’ and mothers’ medical records, registers books of human milk bank and through three interviews with the mother: the first one was personal, done right before the babies’ hospital discharge day, the second and the third ones were done by telephone, respectively, on the 14th and the 28th days after the hospital discharge. This project, approved by HCPA under number 09.291, was supported by HCPA’s Research Incentive Fund and Events. Results: The babies included in this study presented the following characteristics: average gestational age of 34.5±1.4 weeks, average birth weight of 2.130,5±567.7g, median hospital stay of 15 (10-29) days, and 59.5% were males. Among the mothers’ characteristics, we can highlight the following: average age of 27.3±7.5, average school attendance of 9.4±3.4 years; 57.8% were white; 50.9% did not have previous breastfeeding experience. At the moment of the hospital discharge, all the babies were being breastfed. On the 14th day after the hospital discharge, 36.2% were being exclusively breastfed; 55.2% were breastfed, e 8.6% had been weaned. On the 28th day after hospital discharge, 25% were exclusively breastfed, 60.3% were breastfed, and 14.7% were weaned. A multivariate analysis was separately performed with variables related to the babies and mothers. The results of the multivariate analysis with variables related of the baby, when adjusted to birth weight, gestational age at birth, hospital stay and complementary to breastfeeding during hospital stay, have shown that the beginning of exclusive breastfeeding after the hospital discharge was only associated with non-use of pacifier before the beginning of exclusive breastfeeding (HR= 4,01; IC95%: 2,13-7,52). The multivariate analysis of the mother’s factors, when adjusted to baby satisfied only with breastfeeding during hospital stay according to mother’s perception and place where the mother was during her child’s hospital stay, has shown association between the beginning of exclusive breastfeeding after the hospital discharge with recommendation of exclusive breastfeeding at the baby’s hospital discharge (HR=6,6; IC 95%: 2,90-15,16). Conclusions: It was found that the patterns of breastfeeding changed along the first month after the hospital discharge. Exclusive breastfeeding occurred only at home, and its beginning was associated with the recommendation at hospital discharge of offering only breast milk to the baby at home and not offering the pacifier before initiating exclusive breastfeeding. Therefore, this study has led us to the reflection on the importance of both proceeding with breastfeeding and the results of recommendations given to the women along the pre-natal period, during hospital stay and at home. / Introducción: Los beneficios de la leche materna en la alimentación del recién nacido prematuro (RNPT) están ampliamente comprobados en la literatura, sin embargo, el establecimiento de la lactancia en esta población envuelve varios factores que pueden dificultar ese proceso. Objetivo: Analizar los padrones de lactancia materna en recién nacidos prematuros internados y durante el primer mes después del alta del hospital. Método: Estudio observacional de corte prospectiva con 116 madres y sus recién nacidos prematuros internados en la Unidad de Internación Neonatal (UIN) del Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) entre el 1º de Septiembre del 2009 al 25 de Agosto del 2010 que nacieron con edad gestacional > 32 y < 37 semanas, que permanecieron internados en la UIN y que estaban siendo amamantados por ocasión del alta del hospital. La colecta de datos del estudio fue realizada a través de un formulario elaborado con base en consultas a la ficha médica del bebé y de la madre, al libro de registro y al catastro de la Nutriz del Banco de Leche Humano (BLH) y de tres entrevistas realizadas con la madre; la primera entrevista, presencial, a vísperas del alta del bebé; la segunda y la tercera entrevistas, por teléfono, ocurriendo estas, respectivamente, al 14º día y al 28º día después del alta del RNPT. El proyecto, aprobado por la Comisión de Ética y de Investigación del HCPA, sobre el número 09.291, fue financiado por el Fondo de Incentivo a la Investigación y Eventos del HCPA. Resultados: Los bebés incluidos en el estudio presentaron edad gestacional media de 34,5±1,4 semanas, peso medio al nacer de 2130,5±567,7g, 59,5% de sexo masculino y mediana de tiempo de internación en la UIN de 15 (10-29) días. Entre las características de las madres, se destacaron edad media de 27,3±7,5 años; escolaridad media de 9,4±3,4 años; 57,8% de color blanca; 50,9% no tenían experiencia previa con lactancia materna. En el momento del alta del hospital, todos los bebés estaban en lactancia materna. En el 14.º día después del alta, 36,2% estaban siendo amamantados de pecho exclusivamente (AME); 55,2%, en lactancia materna, y 8,6% ya habían sido desmamados. Ya al 28º día después del alta del hospital, 25% se encontraban en AME, 60,3% de los niños estaban en lactancia materna y 14,7% de ellos estaban desmamados. Se efectuó un análisis multivariable separadamente con las variables relacionadas al bebé y a la madre. Los resultados del análisis multivariable de las variables relacionadas al bebé, cuando ajustado para peso de nacimiento, edad gestacional al nacer, tiempo de hospitalización y recebía fórmula después de mamar en el seno durante la hospitalización, mostraron que el inicio del AME después del alta del hospital estuvo solamente asociado al no uso de chupeta antes de iniciar la lactancia exclusiva (HR=4,01; IC95%: 2,13-7,52). Ya el análisis multivariable de los factores maternos, cuando ajustado para bebé satisfecho mamando solo en el pecho en la percepción de la madre durante la hospitalización y local donde la madre se encontraba en la hospitalización del hijo, reveló asociación entre el inicio del AME después del alta del hospital y la orientación de AME en el alta del hospital del bebé (HR=6,6; IC 95%: 2,90-15,16). Conclusiones: Se verificó que los padrones de lactancia se alteraron durante el transcurso del primer mes después del alta. El AME ocurrió solamente en el domicilio, y su inicio fue asociado a orientación recibida durante el alta del hospital de amamantar exclusivamente al bebé en casa y al no uso da chupeta antes de comenzar o AME. De ese modo, el estudio lleva a la reflexión sobre la importancia del seguimiento de la lactancia materna y de los resultados de las orientaciones ofrecidas a las mujeres en el pre-natal, durante la hospitalización y a domicilio.
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Ações de enfermagem do serviço de orientação de alta do Hospital Estadual do Rio de Janeiro: estudo de caso

Batista, Carolina Siqueira Dantas Guedes January 2013 (has links)
Submitted by Fabiana Gonçalves Pinto (benf@ndc.uff.br) on 2015-12-02T18:21:58Z No. of bitstreams: 1 Carolina Siqueira Dantas Guedes Batista.pdf: 3429320 bytes, checksum: 1933475675fdb6c7b48b0774e61da019 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-12-02T18:21:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Carolina Siqueira Dantas Guedes Batista.pdf: 3429320 bytes, checksum: 1933475675fdb6c7b48b0774e61da019 (MD5) Previous issue date: 2013 / Mestrado Acadêmico em Ciências do Cuidado em Saúde / Trata-se de um estudo de caso típico, retrospectivo e descritivo com abordagem metodológica quantitativa a partir dos relatórios dos atendimentos realizados no serviço de orientação de alta do Hospital Estadual do Rio de Janeiro no período de junho a dezembro de 2011. Os dados foram coletados em fontes primárias de informação do serviço de orientação de alta e também no banco de dados secundário de informatizado do hospital. Com objetivo de analisar o perfil das readmissões hospitalares após implantação do serviço de orientação de alta do hospital estadual do Rio de Janeiro, relacionando com as com as ações desenvolvidas no serviço. Para tanto primeiro caracterizou-se a demanda de pacientes atendidos no serviço, sendo a maternidade a clínica com maior prevalência. Com relação aos dados demográficos dos pacientes readmitidos, observa-se que há um predomínio de mulheres e a com média de idade dos pacientes readmitidos de 66,4 anos e DP± 14,0065. Com relação ao bairro onde residem constatou-se que 58,67% eram moradores pertencentes a área programática 5.1 do Programa Saúde da Família referencia na região. Os dados de diagnóstico principal na readmissão não foram significativos, não se pode afirmar a relação dessas doenças apresentadas com a readmissão e as ações desenvolvidas no serviço. No que se refere ao tempo entre a alta e readmissão evidenciou-se que a média de dias igual a 63,4138 e o DP± 52,6074, com tempo mínimo de 0 dias e tempo máximo de 153 dias. Quanto as ações do serviço de orientação de alta, demonstro-se que 65,52% dos pacientes readmitidos aguardavam a marcação da consulta pelo SISREG, no entanto, com a demora foram readmitidos a unidade. Apontando uma grande lacuna entre a alta e a continuidade do tratamento na atenção primária de saúde, sendo as especialidades de cardiologia e neurologia as que representam o maior número de encaminhamentos.As intervenções de enfermagem evidenciaram que todos os pacientes readmitidos receberam no mínimo 3 orientações no entanto, essas são a nível geral não sendo especificados os cuidados orientados. Os resultados dessa investigação fornecem subsídios para prática dos enfermeiros no planejamento da alta, visto que o perfil de readmissão da unidade é o mesmo apontado na literatura, idade avançada e doenças crônico-degenerativas, no entanto a falta de registro impossibilitou maiores aprofundamentos, demonstrando também a necessidade de capacitação dos funcionários no preenchimento do impresso do serviço. / This is a typical study of an especific, retrospective and descritive case, with a quantitative approach from reports of care accomplished for the service orientation of dischard of the State Hospital in Rio de Janeiro from June to December 2011. The data was collected from primary researches from the service discharge orientation and also from the secondary hospitals’s computerized database. Aiming to analyze the profile of hospital readmissions after the implementation of orientation service of discharge hospital in Rio de Janeiro, relating to the developed in the service. For that, first it characterized the demand of patients care through the service, with maternity as prevalence clinic type. As far as the demographics data of readmitted patients are concerned, it realized the majority of them is made by women and the avage age of readmitted patient is 66.4 years and PD ± 14.0065. Related to the district where the live, it was verified that 58.67%, were living in the programatic area 5.1 of the Health Family Program of that area. The main diagnostic datas were not significant, we can not state the relationship between the presented diseases and readmission and developed actions in the service. Regarding to the time gap between the discharge and readmission, it was showed that the average number of days equal to 63.4138 and PD ±52,6074, with a minimum of 0 days and maximum of 153 days. Regarding to the actions of the service and discharge orientation, it was showed that 65.52% of the readmitted patients would wait for the arangement of the appointment through SISREG, however, it tooke a long time for them to be readmitted to te unit. Pointing a hupe gap between discharge and the continuation of the treatment in the primary attention health, with the especialities of cardiology and neurology as the ones which represent the biggest number of routings. The nursing intervention showed that all the readmitted patients received at last 3 orientations, however, these were about general issues not specific to the routed cares.The results of these investigation give subsidy to the nurses in the planning of the discharge, since the profile of readmission of the unit is the same appointed in the literature, advanced ages and chronic-degenerative diseases, however, the absence of records forbid a closer deepening study about the subjective, also demonstrating the need for training of employees in filling in the form of service.
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O planejamento da alta hospitalar pelo enfermeiro aos clientes das unidades clínicas e cirúrgicas: perspectiva da complexidade em saúde numa atitude transdisciplinar

Araújo, Fernanda Santos Rodrigues January 2012 (has links)
Submitted by Fabiana Gonçalves Pinto (benf@ndc.uff.br) on 2015-12-03T18:48:31Z No. of bitstreams: 1 Fernanda Santos Rodrigues Araujo.pdf: 858539 bytes, checksum: a7475ea46b230c93e6a9543c2ca32daf (MD5) / Made available in DSpace on 2015-12-03T18:48:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Fernanda Santos Rodrigues Araujo.pdf: 858539 bytes, checksum: a7475ea46b230c93e6a9543c2ca32daf (MD5) Previous issue date: 2012 / Mestrado Acadêmico em Ciências do Cuidado em Saúde / Muitos clientes são hospitalizados nas unidades clínicas e cirúrgicas, sendo setores que demandam dos profissionais de saúde ações diversificadas e complementares, tendo como meta atender a uma assistência integral. Daí surgiu a necessidade em entender sobre o planejamento da alta hospitalar, não como um processo técnico, mas como continuidade e integralidade da assistência além das fronteiras do hospital, mas sim no contexto do SUS e da complexidade. Os objetivos desta pesquisa foram: identificar no planejamento da alta hospitalar realizado pelo enfermeiro, as interações realizadas com os clientes, com a equipe multiprofissional e com os familiares; descrever este planejamento realizado nas unidades clínicas e cirúrgicas pelo enfermeiro, durante as práticas de cuidado para saúde dos clientes; e analisar, segundo o referencial da complexidade, os conteúdos emergidos sobre o planejamento da alta hospitalar, considerando o contexto do SUS numa perspectiva inter e transdisciplinar do cuidado em saúde. O método delineado foi a abordagem qualitativa do tipo descritivo e exploratório, com triangulação entre técnicas de coleta de dados; no referencial teórico-filosófico da Complexidade. Quatro categorias emergiram deste estudo: o planejamento da alta hospitalar feito pelo enfermeiro; interações realizadas durante o planejamento da alta hospitalar; o cuidado para a saúde dos clientes a partir do planejamento da alta hospitalar e; a complexidade no planejamento da alta hospitalar. Os resultados mostraram – dentre outros achados - dificuldades no planejamento da alta hospitalar, como a predominância de uma visão fragmentada dos profissionais. Foram observadas orientações feitas pelas enfermeiras aos clientes próximos da alta hospitalar e, nos prontuários as escritas sobre alta hospitalar quase não apareceram. A visão multidisciplinar se contrastou com a não atualização pelas enfermeiras acerca do planejamento da alta hospitalar. Conclui-se que a perspectiva transdisciplinar é necessária no ambiente e entre os profissionais do HUAP, principalmente, quando se trata do planejamento da alta hospitalar. A perspectiva da transdisciplinaridade permanece neste estudo, uma vez que, o planejamento de alta hospitalar eficaz parte de atitudes dos enfermeiros, como elos das correntes de diálogo e interações entre os profissionais, familiares e, principalmente dos clientes hospitalizados. / Many clients are hospitalized medical and surgical units, and industries that require health professionals diverse and complementary actions, aiming to meet the comprehensive health care. Hence arose the need to understand about the discharge planning, not as a technical process, but as continuity and comprehensive care beyond the boundaries of the hospital, but in the context of the SUS and complexity. The objectives of this research were to identify the discharge planning done by the nurse, interactions conducted with clients, with a multidisciplinary team and family members; describe this planning done in clinics and surgical units by nurses during care practices to clients' health and to analyze, according the complexity, the contents emerged about discharge planning, considering the context of SUS inter and transdisciplinary perspective of health care. The method outlined was the qualitative descriptive and exploratory, and triangulation of data collection techniques, the theoretical and philosophical complexity. Four categories emerged from this study: the discharge planning done by the nurse; interactions carried out during the discharge planning, care for the health of clients from the hospital and discharge planning; complexity in discharge planning. The results showed - among other findings - difficulties in discharge planning, as the dominance of a fragmented view of the professionals. Suggestions were observed by nurses to customers near the hospital and in the written records of discharged hardly appeared. A multidisciplinary approach is contrasted with not update nurses about discharge planning. It is concluded that the transdisciplinary perspective is needed in the environment and among professionals at HUAP, especially when it comes to discharge planning. The perspective of transdisciplinarity remains in this study, since the planning of hospital discharge effective the acctions of nurses, as links in the current dialog and interactions between professionals, family and especially of hospitalized patients.
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Cartilha com orientações de enfermagem para a alta hospitalar: contribuição à educação em saúde do paciente transplantado renal

Borsato, Lívia January 2014 (has links)
Submitted by Fabiana Gonçalves Pinto (benf@ndc.uff.br) on 2017-05-17T19:43:15Z No. of bitstreams: 1 Livia Borsato.pdf: 4189084 bytes, checksum: 70c685cf8bd9249e6230aeb588d0bfba (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-17T19:43:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Livia Borsato.pdf: 4189084 bytes, checksum: 70c685cf8bd9249e6230aeb588d0bfba (MD5) Previous issue date: 2014 / Mestrado Profissional em Enfermagem Assistencial / O estudo tem como objeto os saberes e práticas dos enfermeiros na orientação da alta hospitalar ao paciente transplantado renal. A pesquisa objetivou descrever os saberes e práticas dos enfermeiros no momento da alta hospitalar ao paciente transplantado renal; caracterizar as orientações de enfermagem na alta hospitalar ao paciente transplantado renal; avaliar a percepção do paciente transplantado renal sobre as orientações de enfermagem fornecidas no momento da alta hospitalar; e elaborar cartilha educativa de orientação de enfermagem para alta hospitalar ao paciente transplantado renal. Trata-se de um estudo descritivo, com abordagem qualitativa, tendo como cenário o Centro de Diálise e Transplante do Hospital Universitário Antônio Pedro (HUAP), localizado na cidade de Niterói, Rio de Janeiro. Os sujeitos foram os 6 enfermeiros lotados no Centro de Diálise e 5 pacientes em pós-operatório de transplante renal com enxerto funcionante. Foi utilizada a técnica de entrevista semiestruturada, com roteiro prévio de perguntas abertas e fechadas, em que também se identificou o perfil sociocultural dos sujeitos do estudo, observando-se os aspectos éticos, segundo a Resolução 466/2012-CNS, com aprovação do CEP parecer número 655.193. A análise dos dados se deu através da análise de conteúdo de Bardin. Os dados foram agrupados em quatro categorias, duas para as entrevistas realizadas aos enfermeiros: 1- Saberes e práticas dos enfermeiros acerca das orientações para alta hospitalar ao paciente transplantado renal; 2-Educação em saúde para alta ao paciente transplantado renal: universo multifacetado de práticas; e duas categorias para as entrevistas realizadas com os pacientes: 1- Vida: história e perspectivas; 2- Transplantei e agora? Os resultados revelaram que os enfermeiros possuem os saberes necessários referentes ao transplante renal, porém vários são os fatores que dificultam a prática de orientações de enfermagem ao paciente, como falta de tempo, de pessoal, de padronização da assistência e de comunicação entre equipe médica e de enfermagem. Quanto às categorias formadas após as entrevistas com os pacientes, observou-se a ausência de noções sobre o transplante renal por parte do paciente no momento da internação. No momento da alta hospitalar, as informações sobre como se cuidar em casa e preservação do enxerto eram fornecidas pela enfermagem de maneira assistemática. A cartilha como Tecnologia Educacional com orientações de enfermagem para a alta hospitalar do paciente transplantado renal servirá de instrumento para suprir as necessidades de informação específicas acerca dos cuidados no domicílio para prevenção de agravos e promoção da saúde a esses pacientes. A utilização da cartilha, que é o produto deste estudo, na alta do paciente transplantado, não solucionará os outros problemas que foram evidenciados para a prestação de uma assistência de enfermagem plena. Contudo, é um passo inicial para incentivar e estimular novos olhares nesse cuidado prestado nesta instituição ao paciente transplantado renal. O estudo não se finaliza aqui por necessitar de validação desta cartilha com a implementação de mudanças efetivas para melhorar a qualidade da assistência de enfermagem prestada ao paciente transplantado renal / This study aims the knowledge and practices of nurses in guiding the hospital discharge to the renal transplanted patient. The research aimed to describe the knowledge and practices of nurses in hospital discharge to renal transplanted patients; characterize the nursing instructions at hospital discharge to renal transplanted patients; assess the perception of renal transplanted patients about the nursing guidance provided at the hospital discharge; and develop educational booklet of nursing orientation for hospital discharge to renal transplanted patients. This is a descriptive study with a qualitative approach, with the Dialysis and Transplant Center of the University Hospital Antonio Pedro (HUAP) as scenery, located in the city of Niterói, Rio de Janeiro. The subjects were 6 nurses of the Dialysis Center and 5 patients in the postoperative of renal transplantation with a functioning graft. The semi-structured interview technique was used, with a previous script of open and closed questions, which also identified the sociocultural profile of the study subjects, observing the ethical aspects, according to Resolution 466/2012-CNS, with the approval of CEP opinion number 655,193. Data analysis was done through the Bardin content analysis. Data were grouped into four categories, two for the interviews performed to nurses: 1-Knowledge and practices of nurses about the guidelines for hospital discharge to renal transplanted patients; 2-Health education of hospital discharge to the renal transplanted patient: multifaceted universe of practices; and two categories for interviews performed with patients: 1- Life: history and perspectives; 2- I transplanted, and now? The results showed that nurses have the necessary knowledge for the renal transplant, but there are several factors that hinder the practice of patient nursing guidelines, such as lack of time, lack of staff, standardization of care and communication between medical and nursing staff. Concerning the categories formed after the interviews with the patients, there was a lack of ideas about renal transplantation by the patient at hospitalization. At the time of hospital discharge, nursing provided the information about how to take care at home and preservation of the graft in an unsystematic way. The booklet as Educational Technology with nursing guidelines for the hospital discharge of renal transplanted patients, will serve as a tool to supply the specific information needs about home care for disease prevention and health promotion to these patients. The use of the booklet, which is the product of this study, at the hospital discharge of the transplanted patient, will not solve the other problems that were highlighted for providing full nursing care. However, it is an initial step to encourage and stimulate new looks in this care provided in this institution to renal transplanted patients. The study does not finish here needing validation of this booklet with the implementation of effective changes to improve the quality of nursing care provided to renal transplanted patients. The study does not finish here need validation of this primer with the implementation of effective changes to improve the quality of nursing care provided to renal transplant patients
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Avaliação da transição do cuidado de pacientes com doenças crônicas do hospital para o domicílio / Care transition for patients with chronic diseases from clinical units to home / Transición del cuidado de pacientes con enfermedades crónicas de unidades de internación clínica para el domicilio

Weber, Luciana Andressa Feil January 2018 (has links)
Introdução: A alta hospitalar é um momento de vulnerabilidade para os pacientes, pois podem ocorrer mudanças no tratamento clínico, principalmente em pacientes com doenças crônicas que necessitam de cuidados contínuos. A transição do cuidado é uma importante estratégia para realizar a continuidade do cuidado desses pacientes. Objetivo: Analisar a transição do cuidado de pacientes com doenças crônicas não transmissíveis na alta de unidades de internação clínica para o domicílio. Método: Estudo epidemiológico, observacional e transversal. A amostra foi composta por 210 pacientes com idade igual ou superior a 18 anos, que possuíam doenças crônicas não transmissíveis e que tiveram alta das unidades de internação clínica para o domicílio. A coleta de dados foi realizada por meio da aplicação do instrumento Care Transitions Measure-15 Brasil, por contatos telefônicos. Para a análise das respostas do instrumento foi atribuída uma pontuação para cada item. A média final da soma dos instrumentos foi transformada em um escore de 0 a 100, quanto maior a pontuação média do instrumento, melhor é a transição do cuidado. Nos testes estatísticos foi utilizada uma margem de erro de 5% (p≤0,05) e nível de confiança de 95%. Resultados: Os pacientes responderam a 67,1% das entrevistas e os cuidadores participaram de 42,9% Houve prevalência do sexo masculino (52,4%), média de idade de 60,9 anos (±15,0) e baixa escolaridade. Dos participantes do instrumento, 12,3% reinternaram em até 30 dias após a alta hospitalar. Destaca-se que 30,8% internaram pelo mesmo motivo da internação anterior e 61,5% internaram pela doença inserida no mesmo grupo de doença crônica. A qualidade da transição do cuidado foi de 74,7 pontos, considerada como moderada. O fator com média mais baixa foi o referente a assegurar as preferências dos pacientes para decidirem seus cuidados. Já o fator com melhor média foi o referente ao plano de cuidado, como a entrega de um plano de alta e agendamento de consultas de acompanhamento após a alta. No entanto, os itens deste fator obtiveram as maiores taxas de esquecimento quanto ao recebimento dessas informações. Destaca-se a baixa média quanto ao entendimento dos efeitos colaterais dos medicamentos de uso contínuo e sobre as informações recebidas dos sinais e sintomas de alerta da doença. Não foram identificadas associações entre a qualidade da transição do cuidado com as variáveis demográficas, clínicas dos pacientes e com reinternações em até 30 dias. Conclusões: A qualidade da transição do cuidado foi considerada moderada, no entanto ainda há aspectos importantes que necessitam de aprimoramento, como as informações prestadas aos pacientes e familiares, principalmente sobre as medicações, além de promover a inserção dos pacientes nas decisões do tratamento. Assim, faz-se importante superar desafios diários para proporcionar uma melhor continuidade dos cuidados durante transições do hospital para o domicílio. / Introduction: Patients are often at a vulnerable state at the moment of hospital discharge because of possible changes in their clinical treatment, especially for those who require continuity of care. The transition of care is an important strategy to ensure continuity of care to these patients. Objective: To analyze the transition of care for patients with chronic noncommunicable diseases during discharge from clinical units to home. Method: Epidemiological, observational and cross-sectional study. The sample consisted of 210 patients aged 18 years or older who had chronic noncommunicable diseases and were discharged from clinical units to home. Data were collected through the administration of the Brazilian version of the 15-item Care Transitions Measure tool by telephone. For the analysis, a score was assigned to each item. The final mean of the sum of the response scores was transformed into a 0-100 score: the higher the mean score of the tool, the more effective the care transition. A margin of error of 5% (p≤0.05) and a confidence level of 95% were used in the statistical tests. Results: The patients answered 67.1% of the interviews and the caregivers participated in 42.9% of them. There was a prevalence of males (52.4%), with a mean age of 60.9 years (± 15.0) and low educational level Of the total participants, 12.3% were readmitted within 30 days after discharge. It should be noted that 30.8% of them were readmitted for the same condition that led to their original hospitalization and 61.5% were readmitted to treat a condition of the same group of chronic diseases. The quality of care transition was moderate (74.7 points). The factor that obtained the lowest mean concerned respecting the patients’ right to decide about their care. On the other hand, the factor with the highest mean was related to the care plan, such as the delivery of a discharge plan and follow-up appointments after discharge. However, the items of this factor obtained the highest incidence rates of forgetfulness regarding the availability of such information. No associations were identified between the quality of care transition and the demographic and clinical variables of the patients. Conclusions: The quality of care transition was considered moderate, but there are still important aspects that need to be improved such as those regarding the information provided to patients and their families, especially about medication, and ensuring the patients’ rights to make decisions about their medical treatment options. Thus, providing continuity of care to patients during transitions from hospital to home involves a daily process of overcoming obstacles. / Introducción: El alta hospitalario es un momento de vulnerabilidad para los pacientes, ya que es posible que ocurran cambios en el tratamiento clínico, principalmente en pacientes con enfermedades crónicas que necesitan de cuidados continuos. La transición del cuidado es una importante estrategia para la continuidad del cuidado de esos pacientes. Objetivo: Analizar la transición del cuidado de pacientes con enfermedades crónicas no transmisibles en el alta de unidades de internación clínica para el domicilio. Método: Estudio epidemiológico, observacional y transversal. La muestra se compuso por 210 pacientes de edad igual o superior a 18 años con enfermedades crónicas no transmisibles y que tuvieron alta de las unidades de internación clínica para el domicilio. La colecta de los datos se realizó a través de la aplicación del instrumento Care Transitions Measure-15 Brasil por contactos telefónicos. Para el análisis de las respuestas del instrumento, se indicó una puntuación para cada ítem. Se convirtió la media final de la suma de los instrumentos en un score de 0 a 100, así, cuanto mayor la puntuación media del instrumento, mejor la transición del cuidado. En los testes estadísticos fue utilizado un margen de error de 5% (p≤0,05) y nivel de confianza de 95%. Resultados: Los pacientes contestaron a 67,1% de las entrevistas y los cuidadores participaron de 42,9%.Hubo prevalencia del sexo masculino (52,4%), media de edad de 60,9 años (±15,0) y bajo nivel de escolaridad De los participantes del instrumento, 12,3% fueron reinternados en hasta 30 días después del alta hospitalario. Se destaca que 30,8% tuvieron reinternaciónes por el mismo motivo de la internación anterior y 61,5% por enfermedad del mismo grupo de enfermedad crónica. La cualidad de la transición del cuidado fue de 74,7 puntos, considerada como moderada. El factor con media más baja fue aquél referente a garantizar las preferencias de los pacientes para decidir sus cuidados. Ya el factor con mejor media fue el referente al plan de cuidado, como la entrega de un plan de alta y agendamiento de consultas de acompañamiento después del alta. Sin embargo, los ítems de este factor obtuvieron las mayores tajas de olvido en cuanto al recibimiento de esas informaciones. Se destaca la media baja acerca del entendimiento de los efectos colaterales de los medicamentos de uso continuo y sobre las informaciones obtenidas de las señales y síntomas de alerta de la enfermedad. No se identificaron asociaciones entre la cualidad de la transición del cuidado con las variables demográficas y clínicas de los pacientes. Conclusiones: La cualidad de la transición del cuidado fue considerada moderada, pero todavía hay aspectos importantes que necesitan de perfeccionamiento, como las informaciones dadas a los pacientes y familiares, principalmente sobre las medicaciones, además de promover la inserción de los pacientes en las decisiones del tratamiento. Así, es importante superar desafíos diarios para proporcionar una mejor continuidad de los cuidados durante transiciones del hospital para el domicilio.
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Estudo comparativo de pacientes neurocirúrgicos submetidos à traqueostomia precoce e tardia durante o período na unidade de terapia intensiva em um hospital terciário / Comparative study of neurosurgical patients submitted early and late tracheostomy during the period in the intensive care unit in a tertiary hospital

Ramos, Michele de Cassia Santos 23 February 2015 (has links)
Aproximadamente 24% dos pacientes graves na unidade de terapia intensiva (UTI) são submetidos à traqueostomia (TQT), e a diminuição do trabalho respiratório, o desmame ventilatório precoce e facilidade na higiene brônquica são os benefícios mais comuns neste procedimento, porém são descritos em pacientes heterogêneos. O período da TQT precoce permanece controverso, mesmo que este procedimento seja descrito há séculos, e entre os pacientes que frequentemente requerem ventilação mecânica prolongada (VMP) estão os neurocirúrgicos e são susceptíveis ao desenvolvimento de complicações sistêmicas e pulmonares. Além disso, há poucos estudos sobre os benefícios da TQT precoce em pacientes neurocirúrgicos com características homogêneas e esses são retrospectivos. Não há relatos sobre o custo indireto e o desfecho hospitalar desse pacientes, portanto, o objetivo desse estudo foi analisar o tempo de ventilação mecânica invasiva (VMI), tempo de estadia na UTI em dias, tempo de estadia hospitalar em dias, custo indireto, ocorrência de complicações e o desfecho hospitalar em pacientes neurocirúrgicos submetidos à TQT precoce e tardia. Estudo prospectivo observacional, realizado no Instituto Central do hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, entre o período de Dezembro de 2009 a Junho de 2011. Foram incluídos os pacientes neurocirúrgicos admitidos na UTI, e submetidos à TQT após a intubação traqueal. Eles foram divididos em Grupo TQT Precoce (GTP): <= 7 dias de VMI e Grupo TQT Tardio (GTT): > 7 dias. Nível significativo adotado foi p<= 0,05. Foram incluídos 72 pacientes, 21 pacientes no GTP e 51 no GTT. A idade (GTP= 48, GTT= 51, p=0,101), gênero masculino (GTP= 16, GTT= 35, p=0,521), Apache II (GTP= 15, GTT= 15, p=0,700), Escala de Coma de Glasgow (GTP= 7, GTT= 7, p= 0,716) não apresentaram diferença entre os grupos. O GTP apresentou menor tempo de VMI (p < 0,001), tempo de estadia na UTI (p=0,001), tempo estadia no hospital (p=0,001) e custo indireto (p =< 0,001). A infecção nosocomial (IN) foi a complicação identificada, a IN sistêmica (p=0,088), IN pulmonar (pneumonia associada à ventilação mecânica (p=0,314), sobrevida (p=0,244) e o desfecho hospitalar mais comum (transferência para hospital de longa permanência) (p=0,320), não apresentaram diferença significativa entre os grupos. Em pacientes neurocirúrgicos, a TQT precoce reduziu o tempo de VMI, tempo de estadia na UTI, tempo de hospitalização e custo indireto. Porém não houve diferença na ocorrência de complicações e no desfecho hospitalar entre os grupos / Nearly 24% of the critically ill patients in intensive care unit (ICU) are submitted to tracheostomy (TQT), and the decrease the work of breathing, early weaning and pulmonary toilet are the most common benefits in this procedure, however these benefits are described in heterogeneous patients. The period of early TQT remains controversial, even if this procedure is described for centuries, and between the patients often require prolonged mechanical ventilation (PMV) are the neurosurgical and are susceptible to the development of systemic and pulmonary complications. In addition, there are few studies about the benefits of early TQT in neurosurgical patients with homogeneous characteristics and these are retrospective. There are no reports on the overhead and the hospital outcome of patients, therefore, the aim of this study was to analyze the duration of mechanical ventilation (MV), ICU length of stay (LOS) days, hospital LOS days, indirects costs, occurrence of the complications and patients discharge in neurosurgical submitted to early and late tracheostomy. Prospective, observational study, at the Central Institute of the Clinics Hospital, Medical School, University of São Paulo, from December 2009 until June 2011. Neurosurgical patients admitted at the ICU were included, and submitted to TQT after tracheal intubation were included. They were categorized in Early Tracheostomy Group (ETG) <= 7 days MV and Late Tracheostomy Group (LTG) > 7 days. Statistical analysis significance p < 0.05. 72 patients were included, 21 patients in ETG and 51 in LTG. Age (ETG= 48, LTG= 51, p=0.101), male (ETG 48, GTT= 51, p=0.521), Apache II (ETG= 15, LTG= 15, p=0.700), Glasgow coma scale (ETG= 7, LTG= 7, p= 0.716) no significant different between the groups. The ETG had shorter length of VM (p < 0.001), ICU LOS (p=0.001), hospital LOS (p=0.001) and indirects costs (p < 0.001). Nosocomial Infection (NI) was identificated complication, systemic NI (p=0.088), pulmonary NI (ventilator associated pneumonia- PAV) (p= 0.314), survival (p=0.244) and the most common hospital outcome (transfer to long-term care hospital) (p= 0.320), there were no significant difference between the groups. In neurosurgical patients, the early tracheostomy reduced length of MV, ICU LOS, hospital LOS and the indirects costs. However, there were no difference in the occurrence of complications and patient discharge between the groups

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