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Escritura migrante latinoamericana : por la construcción de una identidad latino-quebequense.

Gonzalez Barrera, Diego Melvin 04 1900 (has links)
Dans cette recherche, nous analyserons les dynamiques des contacts culturels entre les Québécois et les Latino-Américains, dans le but d'étudier la production et le développement d'une identité latino-québécoise surgie des processus de reconfiguration d’identité. Nous montrons comment les éléments culturels de ces deux groupes sont présentés et mis en relation dans une littérature d’origine latino-américaine produite au Québec, à partir de quelques analyses de l’écriture migrante (Moisan, 2008; Dupuis, 2006; 2005; Chartier, 2002). Pour ce faire, nous examinons les trois œuvres de notre corpus individuellement, en identifiant une problématique de l’écriture migrante dans chaque œuvre, selon l’approche littéraire. D’abord, pour la nouvelle « Le pays du Nord extrême » de Roberto Angulo (2015), nous analysons la création des personnages en abordant des questions telles que l’identification (Acha, 1996), l'altérité et la double appartenance (Bhabha, 1943). Ensuite, nous examinons la construction de l'espace dans la formation de l'identité du protagoniste migrant de la nouvelle « Côte-des-Neiges » de Gerardo Ferro (2016), en abordant les concepts du chronotope (Bakhtin, 1989), du lieu habité (Harel, 2005) et de l’espace social (Bourdieu, 1994). Finalement, à travers de la théorie du roman (Eikhenbaum, 1965) et de concepts comme les espaces interstitiels (Bhabha, 1943) et la transculturation (Rama, 2004), nous étudions les processus de rupture et de négociation de la société québécoise dans le roman Côte-des-Nègres de Mauricio Segura (2003). Cette mémoire focalise certains dynamiques du contact culturel qui favorisent et problématisent les processus de reconfiguration d’identité de la population migrante latinoaméricaine au Québec. Dans ce sens, elle cherche à exposer de nouvelles formes d’identification culturelle. / This work analyzes the dynamics of the cultural contact between Québec and Latin America in order to study the production and development of a Latin-Quebecer identity based on the processes of reconfiguration of identity. Likewise, it studies how literary texts of Latin-American origin produced in Quebec present and intertwine the cultural elements of these two groups, in dialogue with existing analyses of migrant writing (Moisan, 2008; Dupuis, 2006; Chartier, 2002). Therefore, individualized analyses of the three works of our corpus focus on distinct issues relating to migrant writing. First, in the short story “El país de los hiperbóreos” by Roberto Angulo (2015), we analyze how characters were created to address processes of identity formation (Acha, 1996), alterity and the sense of a double belonging (Bhabha, 2007). Second, in the Gerardo Ferro’s short story “Côte-des-Neiges” we focus on how space is represented, and its correlation to the development of the migrant’s identity, in dialogue with the concepts of chronotope (Bajtín, 1989), habitable place (Harel, 2005) and social space (Bourdieu, 1994). Lastly, with Mauricio Segura’s novel Côte-des-Nègres (2003), we draw on theories of the novel (Eikhenbaum, 1965), transculturation (Rama, 2004) and interstitial spaces (Bhabha, 2007), to focus on processes of rupture and negotiation in Quebec society. This research project aims to outline some dynamics of cultural contact that favor or obstruct the processes of reconfiguring the identities of the Latin-American migrant population in Quebec. / En este trabajo analizamos las dinámicas de contacto cultural entre quebequenses y latinoamericanos, con el fin de estudiar la producción y el desarrollo de una identidad Latino-quebequense basada en procesos de reconfiguración de identidad. Exponemos cómo los elementos culturales de estos dos grupos son presentados y puestos en relación en una literatura de origen latinoamericano producida en Quebec, a la luz de algunos análisis de la escritura migrante (Moisan, 2008; Dupuis, 2006; Chartier, 2002). Así pues, realizamos un estudio de manera individual sobre las tres obras que componen nuestro corpus, intentando identificar una problemática de la escritura migrante en cada obra, según una aproximación literaria. Primero, para el cuento «El país de los hiperbóreos» de Roberto Angulo (2015) analizamos la creación de personajes abordando cuestiones como identificación (Acha, 1996), alteridad y sentido de doble pertenencia (Bhabha, 2007). Luego, en el cuento «Côte-des-Neiges» de Gerardo Ferro (2016) examinamos la presentación del espacio y su correspondencia con la formación de identidad del sujeto migrante, apoyados en los conceptos de cronotopo (Bajtín, 1989), lugar habitado (Harel, 2005) y espacio social (Bourdieu, 1994). Por último, sirviéndonos de la teoría de la novela (Eikhenbaum, 1965), de la transculturación (Rama, 2004) y de los espacios intersticios (Bhabha, 2007), estudiamos en la novela Côte-des-Nègres de Mauricio Segura (2003) los procesos de ruptura y negociación que se producen en la representación de la sociedad quebequense. Esta investigación busca destacar algunas dinámicas del contacto cultural que favorecen y obstaculizan los procesos de reconfiguración de identidad de la población migrante latinoamericana en Quebec exponiendo nuevas formas de identificación cultural.
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[pt] A PALAVRA-PAISAGEM E OS TENSIONAMENTOS DA BIBLIOTECA COLONIAL: UM ESTUDO SOBRE AS COSMOGONIAS DA ESCRITA DE RUY DUARTE DE CARVALHO / [es] LA PALABRA-PAISAJE Y LAS TENSIONES DE LA BIBLIOTECA COLONIAL: UN ESTUDIO SOBRE LAS COSMOGONÍAS DE LA ESCRITURA DE RUY DUARTE DE CARVALHO / [en] THE WORD-LANDSCAPE AND THE TENSIONS OF THE COLONIAL LIBRARY: A STUDY ON THE COSMOGONIES OF THE WRITING OF RUY DUARTE DE CARVALHO

JULIANA CAMPOS ALVERNAZ 07 November 2022 (has links)
[pt] A tese A palavra-paisagem e os tensionamentos da biblioteca colonial: um estudo sobre as cosmogonias da escrita de Ruy Duarte de Carvalho tem como objetivo uma investigação da produção literária do escritor e intelectual angolano Ruy Duarte de Carvalho, tendo em vista as diferentes nuances da paisagem corporificada e os impasses do atravessamento da biblioteca ocidental para travar enfrentamentos a emanações de um sistema civilizatório global. Essas nuances são matrizes de análise, respectivamente, para os dois últimos volumes da trilogia Os filhos de Próspero: As paisagens Propícias (2005) e A terceira metade (2009). As escritas de meia-ficção duarteanas são construídas às vistas do leitor, isto é, o autor-narrador encena o processo de escrita, a partir de procedimentos literários e narrativos que teorizam e referenciam sua própria obra. Enquanto as histórias de si, entrelaçadas e confundíveis com a do outro (personagem principal), jogam com paisagens em constante movimento, devido à viagem, com o eu-narrador e com o outro, tanto o outro considerado apenas o diferente de si (como os personagens fronteiriços protagonistas da trilogia Os filhos de Próspero) quanto o outro distinguido pelo autor em textos teóricos, isto é, as sociedades tradicionais que não tiveram seus costumes e cosmovisão totalmente modificados pelo colonialismo. A partir disso surgiram questionamentos em relação ao que e como o triângulo relacional eu-outro-espaço influi e contribui para outros significados nas obras de Ruy Duarte de Carvalho. Será que as paisagens podem indicar a cosmovisão desse Outro? Como pensar o pós-colonial a partir de uma experiência europeia na ficção? Depois da trajetória de errâncias metodológicas da pesquisa e da leitura cerrada dos dois romances e demais obras do autor, depreendeu-se que, de um lado, a palavra-paisagem distingue-se, em certo grau, das teorias da geografia e filosofia em torno da paisagem, visto que se pode apreender paisagens epistêmicas decorrentes de mundivisões pastoris interferidas pelas epistemes ocidentais. De outro lado e de maneira similar, parece haver uma disputa de sentidos da ciência por meio de uma polifonia epistemológica, na qual comparece um embotamento dos limites da ciência ocidental e da biblioteca colonial, que se mistura às teorias de cosmogonias pastoris encenadas pelos personagens principais, Severo e Trindade. A questão do poder e dos ângulos nos quais o olhar repousa atravessa as duas abordagens, tanto a epistemologia da paisagem quanto a dos saberes, resultando em romances de tramas complexas que desfazem dicotomias por meio de cosmovisões heterogêneas, em um jogo literário e poético de alteridade que se volta para a interlocução em vez de representação. / [en] The thesis The word-landscape and the tensions of the colonial library: a study on the cosmogonies of the writing of Ruy Duarte de Carvalho aims to investigate the literary production of the Angolan writer and intellectual Ruy Duarte de Carvalho, considering the nuances of the landscape embodied and the impasses of crossing the western library in order to facing the emanations of a global civilizing system. These nuances are analysis matrices of, respectively, the last two volumes of the trilogy Os filhos de Próspero: As paisagens propícias (2005) and A terceira metade (2009). Duarte s half-fiction writings are constructed before the eyes of the reader, in other words, the author-narrator depictures the writing process, based on literary and narrative procedures that theorize and reference his own work. While the stories of the self, intertwined and confused with the other (main character), play with moving landscapes, due to the trip, with the I-narrator and with the other, as much the other considered only the different from the self (as the borders characters protagonists of the trilogy Os filhos de Próspero) as the other distinguished by the author in theoretical texts as traditional societies that did not have their customs and cosmovision totally modified by colonialism. Thenceforward, the research emerges questions in relation to why and how the relational triangle I-other-space contributes to other meanings in the works of Ruy Duarte de Carvalho. Can landscapes indicate the cosmovision of this Other? How to think about the post-colonial from an European experience in fiction? After the path of methodological deviations of the research and the close reading of the two novels and other works of the author, on the one hand, the word-landscape somehow differs from the theories of geography and philosophy about the landscape, since that one can apprehend epistemic landscapes arising from pastoral worldviews interfered with by Western epistemes. On the other hand, and in a similar way, there seems to be a dispute over the meanings of science through an epistemological polyphony, in which a blunting of western science and the colonial library appears, which mixes with the theories of pastoral cosmogonies depicturing by the main characters, Severo and Trindade. The question of power and the angles on which the gaze rests crosses the two approaches in both the epistemology of the landscape and the knowledge. As a result, the novels have complex plots that undo dichotomies through heterogeneous worldviews, in a literary and poetic game of otherness that turns to interlocution rather than representation. / [es] La tesis La palabra-paisaje y las tensiones de la biblioteca colonial: un estudio sobre las cosmogonías de la escritura de Ruy Duarte de Carvalho tiene como objetivo una investigación de la producción literaria del escritor e intelectual angoleño Ruy Duarte de Carvalho, en vista de la diferentes matices del paisaje encarnado y los callejones sin salida de cruzar la biblioteca occidental para enfrentar las emanaciones de un sistema civilizatorio global. Estos matices son matrices de análisis, respectivamente, para los dos últimos volúmenes de la trilogía Os filho de Próspero: Los paisajes de las propícias (2005) y La tercera mitad (2009). Los escritos de semificción de Duarte se construyen en la mirada del lector, es decir, el autor-narrador escenifica el proceso de escritura, a partir de procedimientos literarios y narrativos que teorizan y referencian su propia obra. Mientras las historias del yo, entrelazadas y confundidas con la del otro (protagonista), juegan con paisajes en constante movimiento, debido al viaje, con el yo-narrador y con el otro, ambos considerados sólo lo diferente del yo (como los personajes fronterizos protagonistas de la trilogía Os filho de Próspero) y el otro distinguidos por el autor en los textos teóricos, es decir, sociedades tradicionales que no tuvieron sus costumbres y cosmovisión totalmente modificadas por el colonialismo . A partir de ahí, surgieron interrogantes en relación a qué y cómo el triángulo relacional yo-otro-espacio influye y contribuye para otros sentidos en la obra de Ruy Duarte de Carvalho. Pueden los paisajes indicar la cosmovisión de este Otro? Cómo pensar lo poscolonial desde una experiencia europea en la ficción? Tras la trayectoria de divagaciones metodológicas de la investigación y la lectura atenta de las dos novelas y otras obras del autor, se infirió que, por un lado, la palabra-paisaje difiere, en cierta medida, de las teorías de la geografía y filosofía en torno al paisaje, ya que es posible aprehender paisajes epistémicos resultantes de cosmovisiones pastoriles interferidas por las epistemes occidentales. Por otro lado, y de manera similar, parece haber una disputa sobre los significados de la ciencia a través de una polifonía epistemológica, en la que aparece un desdibujamiento de los límites de la ciencia occidental y la biblioteca colonial, que se mezcla con las teorías de cosmogonías pastoriles puestas en escena por los personajes principales, Severo y Trindade. La cuestión del poder y los ángulos sobre los que reposa la mirada cruza ambos enfoques, tanto el de la epistemología del paisaje como el del saber, dando como resultado novelas con tramas complejas que deshacen dicotomías a través de cosmovisiones heterogéneas, en un juego literario y poético de alteridad. recurre a la interlocución más que a la representación.
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Antologia do pensamento de Luis Alberto Warat: a epistemologia carnavalizada e a digna voz da majestade frente à juridicidade latino-americana

Veras, Mariana Rodrigues 06 June 2017 (has links)
Submitted by JOSIANE SANTOS DE OLIVEIRA (josianeso) on 2019-03-07T17:45:12Z No. of bitstreams: 1 Mariana Rodrigues Veras_.pdf: 2295237 bytes, checksum: 0993733a9f6165b64b5ecd65ec1f9037 (MD5) / Made available in DSpace on 2019-03-07T17:45:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Mariana Rodrigues Veras_.pdf: 2295237 bytes, checksum: 0993733a9f6165b64b5ecd65ec1f9037 (MD5) Previous issue date: 2017-06-06 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / CNPQ – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / La présente thèse réalise une anthologie de la pensée de Luis Alberto Warat. Ce travail comprend sa pensée déplaçant partout dans sa production théorique, qui a duré 40 ans, considérant son début avec la parution des principales oeuvres initiales pendant les années 70, et les dernières oeuvres datant de 2010. Il est démontré que depuis son début, dans l’ouvrage de Warat ils sont déjà présents dans sa pensée les fils conducteurs liés à la réflexion sur le langage, l’épistémologie et de la forme sociale. Nous analysons encore de quelle façon ces fils conducteurs peuvent toujours contribuer pour la compréhension de juridicité en Amérique latine et les enjeux auxquels il nous faudra faire face dans la contemporanéité. La pensée de Warat identifie des fentes à l’égard de la forme classique de réfléchir sur la production de la connaissance dans le domaine juridique, une pensée qui s’éloigne de la rationalité juridique fondée surtout dans la rationalité instrumentale. Au sein du langage, sont compris les dialogues établis par Warat entre les domaines de la sémiologie, la sémiotique et son élaboration de la sémiologie du pouvoir, la sémiologie politique. À propos de l’épistémologie, le travail comporte ses incursions initiales à l’aboutissement de ce que l‘auteur appelle l’ « épistémologie carnavalisée ». À l’horizon de la sphère sociale, il y a un examen des tensions qui ont lieu lors de l’établissement d’une forme sociale démocratique. Tout au long de cette anthologie, plusieurs références et influences théoriques ont été prises en considération, et multiples thèmes de réflexion apparaissent dans l’oeuvre, tels que la médiation et le surréalisme juridique. En conclusion, pour penser les conditions et les possibilités de production d’une connaissance valide, considérant la juridicité en Amérique Latine, il devient nécessaire une médiation des connaissances capable d’écouter une multiplicité des voix, des savoirs et d’acteurs sociaux et, au même temps, un approche qui prenne en compte la norme juridique et les idiosyncrasies du domaine juridique dans une forme sociale démocratique. Cette proposition retrouve beaucoup de résistance lors qu’elle prend en compte la permanence dans le domaine juridique de la « Voix digne de la majesté », ce qui est au-delà du sens commun théorique des juristes, et indique l’inhibition des voix, des acteurs, des savoirs, et de la norme ellemême. Il devient un défi maintenir l’approche carnavalisée de la pensée dans l’espace de l’Amérique latine, un espace qui apport plusieurs innovations au domaine juridique, telle que l’idée du Buen Vivir, ce qui comprend un exercice de résistance. Dans ce sens, l’approche carnavalisée de Warat, en dialogue avec l’herméneutique juridique critique peut être considérée comme un horizon possible pour l’avancement des réflexions dans le champ de la compréhension de la juridicité de l’Amerique latine, puis qu’il démontre que le domaine de l’herméneutique reste toujours le domaine dans lequel la résistance à la répression de la norme est essayée. Sa lecture indique la résistance face à la répression des savoirs, des acteurs et des voix, sans supprimer la sphère normative dans ce procès, mais en prenant en compte d’autres sources de la pensée, tels que l’amour, la différence, et l’altérité. L’approche épistémologique carnavalisée peut promouvoir des déstabilisations nécessaires, face à l’imaginaire institué dans l’horizon théorique du droit, avec des implications utiles pour faire face aux enjeux imposés par des situations insurgées dans la juridicité en Amérique latine, par un État de Droit en crise, et par une société à chaque fois plus complexe. / A presente tese realiza uma antologia do pensamento de Luis Alberto Warat considerando o declínio da forma de pensar fundada na visão de mundo moderna. O trabalho compreende seu pensamento em movimento em todo o percurso de uma produção teórica de 40 anos, sendo os textos iniciais principais datados da década de 1970 e as produções finais publicadas em 2010. Demonstra como, desde o início da obra waratiana, estão presentes no seu pensamento fios condutores relacionados à questão da linguagem, da epistemologia e da forma social. Analisa como estes fios condutores podem contribuir para a compreensão da juridicidade latino-americana e os desafios a serem enfrentados pelo campo teórico jurídico na contemporaneidade. O pensamento waratiano identifica fissuras face à forma clássica de pensar a produção do conhecimento no âmbito jurídico, um pensar que se distancia de uma racionalidade jurídica fundada exclusivamente em uma racionalidade instrumental. No âmbito da linguagem, são contemplados diálogos estabelecidos por Warat entre os campos da semiologia, da semiótica e sua elaboração da semiologia do poder, semiologia política. Sobre a epistemologia, o trabalho contempla suas incursões iniciais até alcançar o que o autor denomina de epistemologia carnavalizada. No horizonte da esfera social existe a consideração das tensões no estabelecimento de uma forma social democrática. Ao longo da antologia, múltiplas referências e influências teóricas são recepcionadas, e temas distintos aparecem na obra como a mediação e o surrealismo jurídico. Conclui-se que para pensar as condições e possibilidades de produção de um conhecimento válido, considerando a juridicidade latino-americana, torna-se necessário uma mediação capaz de escutar uma multiplicidade de vozes, saberes e atores sociais, ao mesmo tempo, uma abordagem que não emudeça a norma jurídica e as idiossincrasias do campo jurídico em uma forma social democrática. Esta proposta, ainda, encontra resistência quando se considera a permanência no campo jurídico da Digna Voz da Majestade, que está para além do senso comum teórico dos juristas, e aponta para o emudecimento de vozes, atores, saberes e da própria norma. Torna-se um desafio sustentar uma abordagem carnavalizada do pensar no cenário latino-americano, um cenário que traz tantos avanços para o campo jurídico como a ideia do Bem Viver, sendo um exercício de resistência. Neste sentido, a abordagem carnavalizada waratiana, em diálogo com a hermenêutica jurídica crítica, pode apresentar-se como um horizonte possível para o avanço das reflexões no âmbito da compreensão da juridicidade latino-americana, por entender que a hermenêutica é um campo onde se intenta resistir ao emudecimento da norma. A leitura carnavalizada waratiana aponta para a resistência frente ao emudecimento de saberes, atores e vozes sem excluir a esfera normativa neste processo, mas considerando outras instâncias, como o amor, a diferença e a alteridade. A proposta epistemológica carnavalizada pode promover desestabilizações necessárias em face do imaginário instituído no campo teórico do direito com implicações para o enfrentamento dos desafios postos por elementos insurgentes da juridicidade latino-americana, por um Estado Democrático de Direito em crise e por uma sociedade cada vez mais complexa. / La presente tesis realiza una antología del pensamiento de Luis Alberto Warat considerando el declive de la forma de pensar basada en la visión del mundo moderno. El trabajo comprende su pensamiento en movimiento en todo el recorrido de una producción teórica de 40 años, siendo que los principales textos iniciales tienen fecha en la década de 1970 y las producciones finales fueron publicadas en 2010. El trabajo demuestra como, desde el principio de la obra waratiana, están presentes en su pensamiento hilos conductores relacionados con el tema del lenguaje, de la epistemología y de la forma social. Analiza como estos hilos conductores aún pueden contribuir a la comprensión de la juridicidad latinoamericana y los retos a ser enfrentados por el campo teórico-jurídico en la contemporaneidad. El pensamiento waratiano identifica fisuras delante de la forma clásica de pensar la producción del conocimiento en el ámbito jurídico, un pensar que se aleja de una racionalidad jurídica anclada exclusivamente en una racionalidad instrumental. En el ámbito del lenguaje, son contemplados diálogos entablados por Warat entre los campos de la semiología, de la semiótica y su elaboración de la semiología del poder, semiología política. Sobre la epistemología, el trabajo contempla sus primeras incursiones hasta lograr lo que denomina el autor como epistemología carnavaleada. En el horizonte de la esfera social considerase las tensiones para el establecimiento de una forma social democrática. A lo largo de la antología, múltiples referencias e influencias teóricas son recibidas y distintas temáticas se presentan en la obra tales como la mediación y el surrealismo jurídico. Se concluye que, para pensar las condiciones y posibilidades de producción de un conocimiento válido, tomando en cuenta la juridicidad latinoamericana, se vuelve necesaria una mediación capaz de escuchar una multiplicidad de voces, saberes y actores sociales. A la vez, se exige un abordaje que no silencie la norma jurídica y las idiosincrasias del campo jurídico en una forma social democrática. Esta propuesta aún encuentra resistencia cuando se considera la permanencia en el campo jurídico de la Digna Voz de la Majestad que está más allá del sentido común teórico de los juristas y señala el silenciamiento de voces, de actores, de saberes y de la propia norma. Sostener un abordaje carnavaleado del pensar en el escenario latinoamericano se convierte en un reto, siendo este un escenario que trae tantos avances para el campo jurídico, como la idea del Bien Vivir. Y esto es un ejercicio de resistencia. En este sentido, el abordaje carnavaleado waratiana en diálogo con la hermenéutica jurídica crítica puede presentarse como un horizonte posible para el avance de las reflexiones en el campo de la comprensión de la juridicidad latinoamericana, por entender que el campo de la hermenéutica aún es un espacio donde se intenta resistir al silenciamiento de la norma. La lectura carnavaleada waratiana señala la resistencia delante del silenciamiento de voces, de saberes, de actores sin excluir la esfera normativa en este proceso, considerando otras instancias para el pensar, como el amor, la diferencia y la alteridad. La propuesta epistemológica carnavaleada puede generar desestabilizaciones necesarias en virtud del imaginario instituido en el campo teórico del derecho con implicaciones para el enfrentamiento de los retos presentados por elementos insurgentes de la juridicidad latinoamericana, por un Estado Democrático de Derecho en crisis y por una sociedad cada vez más compleja.

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