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Da an?lise sist?mica ? Serra de Martins: contribui??o te?rico-metodol?gica aos brejos de altitude

Medeiros, Jacim?ria Fonseca de 16 December 2016 (has links)
Submitted by Automa??o e Estat?stica (sst@bczm.ufrn.br) on 2017-04-17T22:31:26Z No. of bitstreams: 1 JacimariaFonsecaDeMedeiros_TESE.pdf: 11801148 bytes, checksum: 2824334d0fc3c53fc4e00d7c17f0e0d3 (MD5) / Approved for entry into archive by Arlan Eloi Leite Silva (eloihistoriador@yahoo.com.br) on 2017-04-19T21:46:35Z (GMT) No. of bitstreams: 1 JacimariaFonsecaDeMedeiros_TESE.pdf: 11801148 bytes, checksum: 2824334d0fc3c53fc4e00d7c17f0e0d3 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-04-19T21:46:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 JacimariaFonsecaDeMedeiros_TESE.pdf: 11801148 bytes, checksum: 2824334d0fc3c53fc4e00d7c17f0e0d3 (MD5) Previous issue date: 2016-12-16 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior (CAPES) / Os sistemas ambientais devem ser entendidos sob a ?tica de um todo complexo formado por partes (rochas, formas de relevo, solo, ?gua e cobertura da terra) e carregados de processos e intera??es entre os elementos, movidos pelos constantes fluxos de mat?ria e energia. Nessa perspectiva, esta pesquisa objetiva analisar a Serra de Martins a partir de uma metodologia sist?mica com vistas ? delimita??o de Unidades Geoambientais. O primeiro cap?tulo aborda uma discuss?o te?rica acerca dos conceitos concebidos ? luz da an?lise sist?mica, destacando-se a evolu??o te?rico-metodol?gica da Teoria Geossist?mica. Al?m disso, foi tra?ada uma discuss?o acerca dos Brejos de Altitude do Nordeste brasileiro. O segundo cap?tulo objetivou uma caracteriza??o clim?tica da Serra de Martins, buscando diferenciar este maci?o das regi?es do entorno. Para tanto foram utilizados dados clim?ticos (temperatura e precipita??o) de uma s?rie hist?rica de 30 anos para os munic?pios de Ant?nio Martins e Martins, os quais subsidiaram a posteriori, o balan?o h?drico da ?rea. Como resultado, afere-se que a Serra de Martins apresenta particularidades clim?ticas influenciadas pela altitude. O terceiro cap?tulo se pautou na caracteriza??o dos aspectos geol?gicos e geomorfol?gicos da ?rea de estudo, baseando-se em levantamento de dados secund?rios, elabora??o cartogr?fica e trabalhos de campo. Com efeito, destaca-se que a Serra de Martins est? erguida sobre terrenos cristalinos de diversas litologias com a ocorr?ncia de capeamento sedimentar concentrado nas ?reas planas da Chapada. Concluiu-se ainda, que as formas de relevo presentes na ?rea est?o condicionadas ?s diferentes Unidades Litoestratigr?ficas e se classificam em unidades denudacionais e unidades agradacionais. O quarto cap?tulo traz uma caracteriza??o dos solos da ?rea de estudo, a partir de an?lises f?sica e qu?mica de amostras coletadas em 20 pontos. Posteriormente, os dados foram submetidos ? t?cnicas estat?sticas de agrupamento de dados. Assim, a discuss?o dos resultados se estabeleceu numa perspectiva f?sico-qu?mica, e as diferen?as encontradas propiciaram a compartimenta??o pedol?gica da ?rea de estudo em tr?s grupos, Depress?o, Encostas e Chapada. O quinto cap?tulo se pautou na discuss?o de como a Serra de Martins est? ocupada, sendo identificadas na ?rea as seguintes classes de cobertura da terra: Floresta Estacional Semidecidual, Savana-Est?pica Florestada, Savana-Est?pica Arborizada, Agricultura Permanente, Agricultura Tempor?ria, Solo Exposto, ?rea urbana e Corpos D??gua. Os cap?tulos acima mencionados foram de fundamental import?ncia para o desenvolvimento do ?ltimo cap?tulo que intencionou a compartimenta??o geoambiental da ?rea de estudo ancorada na an?lise multivariada de dados. Deste modo, na ?rea de estudo foram identificadas as seguintes Unidades Geoambientais, sendo, f?cie 1: Superf?cies Rebaixadas de Relevo Plano a Suave Ondulado em Embasamento Cristalino com Savana-Est?pica Arborizada sobre Luvissolos, f?cie 2: Superf?cies Rebaixadas de Relevo Movimentado em Embasamento Cristalino com Savana-Est?pica Arborizada sobre Argissolos Vermelho-Amarelo Eutr?fico, f?cie 3: Escarpas Serranas de Relevo Movimentado em Embasamento Cristalino com Savana-Est?pica Floresta sobre Neossolos Lit?licos, f?cie 4: Superf?cies Tabulares com Relevo Plano em Capeamento Sedimentar com Floresta Estacional Semidecidual sobre Latossolos Amarelo Distr?ficos, f?cie 5: Escarpas Serranas com Relevo Suave Ondulado em Embasamento Cristalino com Savana-Est?pica Florestada em Neossolos Lit?licos e f?cie 6: Escarpas Erosivas de Relevo Movimentado em Embasamento Cristalino e Capeamento Sedimentar com Floresta Estacional Semidecidual sobre Latossolos Amarelo Distr?ficos. A partir dos elementos constituintes e intera??es entre estes, foi poss?vel identificar que a f?cie 4, deve ser entendida sob a luz dos Brejos de Altitude, denominada Brejo de Altitude Chapada de Martins. / Environmental systems must be understood as complex formed by its own elements (e.g., rocks, landform, soil, water bodies and land cover) and their processes and interactions, constantly driven by matter and energy flows. Thus, the present investigation used systemic metodologies aiming to identify and delimit the geoenvironmental units present at the Serra de Martins. This investigation is composed of six chapters, where at the first chapter it was established theoretical discussions of concepts designed in the light of systemic analysis, highlighting the theoretical and methodological evolution of the geosystemic theory. Furthermore, this chapter draw a discussion of the Brejo Forest at the Brazilian Northeast region. At the second chapter, it was characterized the climatic traits of the Serra de Martins region aiming to compare and differentiate it from the surrounding regions. For achieving that, it was used the the last 30 years historical series of the temperature and precipitation at the counties of Ant?nio Martins and Martins. These data provide support to a posteriori water balance analysis. As a result, it was established that the Serra de Martins exhibits climatic characteristics influenced by altitude. In the third chapter, it was characterized the geological and geomorphological aspects of the study area, based on a survey of secondary data, cartographic and field works. It allowed the observation that the Serra de Martins is built on crystalline soils of various lithologies with the occurrence of concentrated sediment capping the flat areas of the Chapada. It was further concluded that the landforms present in the area are subject to different lithostratigraphic units and are classified in denudational and agradacionais units. The fourth chapter provides a characterization of the study area soils, which was based on the physical and chemical analysis of samples collected in 20 points. Furthermore, clustering statistical analysis was used in order to provide the soil groups. Thus, the discussion of the results has established the pedological compartmentalization of the study area into three groups: Lownlands area, Slopes and Plateau. In the fifth chapter it was based how is the soil occupation at the Serra de Martins region, were the following land cover classes were identified: Semideciduous Seasonal Forest, Savannah-Est?pica Forested, Savannah-Est?pica Tree, Permanent Agriculture, Temporary Agriculture, Bare Soil, Urban area and water bodies. The above chapters were of fundamental importance to the development of the last chapter where geoenvironmental compartmentalization of the area was attempted and anchored in multivariate data analysis. Thus, in the study area, the following environmental units have been identified: facies 1: recessed surfaces Relief Plan Gentle Undulating in the Crystalline Basement with Savannah-Est?pica Tree on Luvisols; facies 2: Lowered Surface Busy relief in the Crystalline Basement with savannah-Est?pica Tree on Acrisols Red Yellow Eutrophic; facies 3: Escarpment Serranas of Busy relief in the Crystalline Basement with savannah-Est?pica Forest on Leptosols; facies 4: Tabular Surfaces Plan Relief in Basement Sedimentary with semideciduous forest on Ferralsols Yellow Dystrophic; facies 5: Escarpment Serranas with relief Gentle Undulating in the Crystalline Basement with Savannah-Est?pica Forested in Leptosols; facies 6: Escarpment Erosive of Busy relief in the Crystalline Basement and Sedimentary Cover with semideciduous forest on Ferralsols Yellow Dystrophic. Thus, based on the perspective of Brejo Forest and taking in consideration the constituent elements and their interactions, it was possible to identify the facies 4 of the Serra de Martins must be understood and termed as Chapada de Martins Altitude Swamps.
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Posouzení růstu hříbat / The rating of the growing foals

KUBŮ, Romana January 2007 (has links)
The aim of this thesis was to judge a growth level of colts of the czech warm-blood under different conditions of breeding stations. 278 colts bred at testing breeding stations were observed in years 2001-2003. Their growth, exterior and movement mechanics were followed depending upon altitude of breeding stations, varying from 200 to 700 m above the sea level and were evaluated concerning ancestors of the genitor. Growth of 98 colts bred in 3 private keepings was followed and samples of green from 6 localities (24 habitats) in years 2005 and 2006 were analysed.
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Ambiente físico e meteorológico para análise do risco de geada / Physical environment and meteorological analysis for frost risk

Simões, Débora de Souza January 2015 (has links)
A geada é um fenômeno meteorológico adverso que causa perdas severas ao setor agrícola, em especial no Sul do Brasil. A baixa distribuição espacial da rede de estações meteorológicas dificulta o monitoramento e a previsão do fenômeno. O propósito principal desta tese foi o desenvolvimento de um modelo matemático para quantificar de forma direta e simples a probabilidade do risco de ocorrência de geada tendo como base em dados de fácil obtenção como altitude, latitude, continentalidade e temperatura do ar. O modelo criado, denominado Risco Geral de Geada (RGG), foi idealizado a partir de dois riscos básicos, o risco geográfico e o risco advindo da temperatura mínima do local, ambos com o mesma contribuição para a ocorrência de geada. O risco geográfico de geada (RGeo) foi obtido a partir do somatório dos riscos atribuídos aos fatores geográficos altitude, latitude e continentalidade. Cada um destes fatores contribui de forma diferente para a formação da geada e suas contribuições foram estimadas a partir de um modelo de regressão linear múltipla para a estimativa da temperatura mínima do ar climatológica de inverno no Rio Grande do Sul. No risco de geada associado à temperatura mínima (RTmín) foi feita a atribuição de riscos em um intervalo de temperatura entre 0 e 6°C. O modelo final obtido, válido apenas para o Rio Grande do Sul, foi testado com dados coletados em estações meteorológicas de superfície da mesorregião do Sudeste Rio-grandense, localizadas em Encruzilhada do Sul, Rio Grande e Santa Vitória do Palmar. Dados de temperatura mínima do ar nos meses de junho, julho e agosto, coletados entre os anos de 1961 e 2015, comprovaram a utilidade do modelo RGG para a definição da probabilidade do risco de ocorrência de geada, mesmo diante de incertezas atribuídas a outros fatores não descritos no modelo. Na região de teste também foi avaliada a qualidade de dados orbitais de temperatura da superfície terrestre (TST), obtidos do produto MDY11A1 da passagem noturna do sensor MODIS/AQUA, na detecção de temperaturas baixas relacionadas com a ocorrência de geada. A frequência de dias com TST inferiores a 3°C mostrou coerência tanto com os dados observados em estação meteorológica, quanto com o risco determinado pelo RGG. A coerência entre os resultados obtidos do modelo RGG e os dados reais observados em superfície e obtidos por satélite torna o modelo útil na descrição da probabilidade do risco de ocorrência de geada sobre o Rio Grande do Sul. / Frost is an adverse meteorological phenomenon that causes severe losses to the agricultural sector, especially in Southern Brazil. Low spatial distribution of the network of meteorological stations hinders monitoring and forecast phenomenon. The main purpose of this thesis was to develop a mathematical model to measure directly and easily the probability of the risk of frost based on readily available data such as altitude, latitude, continentality and air temperature. The model, called Frost General Risk (RGG), was designed from two basic risk, geographic risk and risk arising out of the local minimum temperature, both with the same contribution to the occurrence of frost. The geographical risk of frost (RGeo) was obtained from the sum of the risks attributed to geographical factors altitude, latitude and continental influence. Each of these factors contributes differently to the formation of frost and their contributions were estimated from a multiple linear regression model to estimate the minimum air temperature winter climatological in Rio Grande do Sul. In the frost risk associated with minimum temperature (RTmín) assigning risk was taken in a temperature range between 0 and 6° C. The final model obtained, valid only for the Rio Grande do Sul, has been tested with data collected from weather stations surface of the middle region of Sudeste Rio-grandense, located in Encruzilhada do Sul, Rio Grande and Santa Vitória do Palmar. Minimum temperature, the air in the months of june, july and august, collected between 1961 and 2015, have proved the usefulness of the model RGG to define the probability of the risk of frost, even in the face of uncertainty attributed to other factors not described in the model. In the test region was also evaluated the quality of satellite data of the land surface temperature (LST), the product obtained MDY11A1 the night passage of MODIS / AQUA sensor to detect low temperatures related to the occurrence of frost. The frequency of days with LST below 3° C showed much consistency with the observed data in weather station, and with the particular risk for the RGG. Consistency between the results obtained from the RGG model and the actual data observed in surface and from satellites makes the model useful in describing the probability of the risk of frost on the Rio Grande do Sul.
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Diversidade taxonômica e funcional de comunidades arbustivo-arbóreas ao longo de um gradiente altitudinal no semiárido brasileiro

Araújo, Thallyta Guimarães de 23 February 2017 (has links)
Submitted by Jean Medeiros (jeanletras@uepb.edu.br) on 2018-05-22T12:28:46Z No. of bitstreams: 1 PDF - Thallyta Guimarães de Araújo.pdf: 17036645 bytes, checksum: 47028be4cbd1049b769ebd6b470b4b49 (MD5) / Approved for entry into archive by Secta BC (secta.csu.bc@uepb.edu.br) on 2018-05-23T16:51:08Z (GMT) No. of bitstreams: 1 PDF - Thallyta Guimarães de Araújo.pdf: 17036645 bytes, checksum: 47028be4cbd1049b769ebd6b470b4b49 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-05-23T16:51:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 PDF - Thallyta Guimarães de Araújo.pdf: 17036645 bytes, checksum: 47028be4cbd1049b769ebd6b470b4b49 (MD5) Previous issue date: 2017-02-23 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Ver abstracts nos capítulos da dissertação. / Florestas Tropicais Secas Sazonais - FTSSs (MURPHY & LUGO, 1986; PENNINGTON et al., 2006) representam uma parte substancial de toda a cobertura florestal tropical e subtropical, e muitas são reconhecidas atualmente como hotspots globais devido a níveis significativos de riqueza e endemismo (CEBALLOS & GARCIA, 1995; TREJO & DIRZO, 2000; GIULIETTI et al., 2002; SUAZO-ORTUÑO et al., 2008). O território brasileiro é coberto por uma vasta quantidade de ecossistemas: florestas tropicais úmidas (a maioria na Amazônia e na região do Atlântico), savanas (Cerrado), zonas úmidas (Pantanal), pastagens (Campos Sulinos) e um bloco grande e bem delimitado de FTSS: a vegetação da Caatinga (BULLOCK et al., 1995; PENNINGTON et al., 2000). Apesar de ser a única grande região natural brasileira, cujos limites estão inteiramente restritos ao território nacional, pouca atenção tem sido dada a conservação da variada e marcante paisagem da Caatinga, e a contribuição da sua biota tem sido subestimada (SILVA et al., 2004b). A Caatinga é o ecossistema mais abrangente da região Nordeste, com área de quase 900.000 Km², o que corresponde a 54% dessa região e 11% de todo território nacional brasileiro (ANDRADE et al., 2005). Essa formação vegetal é caracterizada por um sistema extremamente irregular de chuva a cada ano, o que resulta periodicamente em secas severas (KROL et al., 2001; CHIANG & KOUTAVAS, 2004), sendo que grande parte das chuvas na Caatinga são concentradas em três meses consecutivos (NIMER, 1972). Desta forma, a vegetação da Caatinga está adaptada a longos períodos de estiagem e, portanto, as espécies que ali evoluíam apresentam eficientes mecanismos para resistir, ou para completar seu ciclo de vida no menor espaço de tempo possível, frente às severas condições a que estão submetidas (ANDRADE-LIMA, 1981; RIZZINI, 1997). A Caatinga é caracteriza por uma vegetação xerófila (DRUMOND et al., 2000), apresentando diversos conjuntos florísticos e fisionomias, principalmente quanto a densidade e ao porte das plantas (AMORIM et al., 2005) cuja distribuição, em grande parte, é determinada pelo clima, relevo e embasamento geológico que, em suas múltiplas interrelações, resultam em ambientes ecológicos bastante distintos (RODAL et al., 2008). A razão da flora possuir tão alto grau de variabilidade pode ser explicada pela grande extensão, os tipos de clima e solo e a multiplicidade nas formas de relevo do semiárido, que se traduz em diferentes paisagens como os vales úmidos, as chapadas sedimentares e as amplas superfícies pediplanadas (SANTANA E SOUTO, 2006). Além disso, a complexidade e diversidade desta região são ampliadas por se tratar da única ecorregião de floresta tropical seca do mundo cercada por florestas úmidas e semiúmidas (GUEDES et al., 2012). Dentro de cada microrregião climática, fatores como a altitude e a topografia criam diferentes microsítios, ocasionando distribuição heterogênea das espécies e diferenças estruturais na comunidade (WHITMORE, 1984). A observação de variáveis associadas ao substrato (temperatura, umidade, pH e rochosidade) onde há o crescimento de plantas, interage de forma complexa com a elevação e/ou exposição das áreas serranas (MAZZOLA et al., 2008). Tais interações podem oferecer uma variante de zoneamento altitudinal, conduzindo a diferentes níveis de diversidade em diferentes pontos da serra (ZHAO et al., 2005). Com relação à diversidade de espécies vegetais, sabe-se que esta é fortemente dependente da temperatura, visto que tal variável em condições ideais é geralmente associada a altas taxas de produtividade primária, metabolismo e interações ecológicas (WANG et al., 2009). Estudos demonstraram que a magnitude da diversidade é influenciada pela sucessão secundária (LÓPEZ-MARTIÍNEZ et al 2013), as propriedades do solo (TUOMISTO et al., 1995; TUOMISTO et al., 2003), a fragmentação (FAHRIG, 2003) e topografia (GALLARDO-CRUZ et al., 2009). Esses fatores produzem mudanças nos padrões da comunidade em função da modificação do ambiente local e da disponibilidade de recursos (MOTZKIN et al., 1999), criando assim oportunidades para o estabelecimento de novas espécies e redução daquelas populações que já estavam estabelecidas (CHAZDON et al., 2007; QUESADA et al., 2009). A mudança na composição de espécies pode alterar a composição dos traços funcionais, que por sua vez afeta o funcionamento do ecossistema que depende das características das espécies, onde essas podem declinar, desaparecer ou ser substituídas (DIAZ et al., 2003; SUDING et al., 2006; LAVOREL et al., 2007). A partir da alteração de características funcionais ao longo de uma variação ambiental, pode haver a formação de grupos funcionais locais (LÓPEZ-MARTIÍNEZ et al., 2013). Um grupo funcional é um conjunto de espécies que exploram a mesma classe de recursos ambientais de maneira similar, sobrepondo seu nicho ecológico (GITAY e NOBLE, 1997), ou seja, reduzir uma quantidade de espécies em um pequeno conjunto de tipos funcionais, que incorporam respostas a perturbações ou que possuem os mesmos aspectos de polinização, dispersão, sobrevivência e competição (MÉDAIL et al., 1998). A identificação de grupos funcionais através da análise das semelhanças e diferenças de um conjunto de caracteres funcionais presente nas espécies de uma comunidade de plantas deve contribuir na compreensão da sua função no ecossistema (BORCHERT & RIVERA 2001; LIMA et al., 2012). A identificação desses grupos é uma forma de analisar, ao nível da comunidade, como a vegetação responde às alterações ambientais (CORNELISSEN et al., 2003). Alguns estudos (DU RIETZ, 1931; CORNELISSEN et al., 2003; RETUERTO e CARBALLEIRA, 2004) concordam que a resposta à variação climática seria a base para dividir espécies em grupos funcionais, já que alguns dos parâmetros climáticos são descritores da distribuição das espécies (CAREY et al., 1995). No entanto, as plantas possuem diversos atributos capazes de serem utilizados na busca de grupos funcionais e a escolha dos atributos depende das perguntas realizadas (PRENDY et al., 2007). As características funcionais fornecem informações sobre a utilização de recursos disponíveis no habitat pelas espécies, e têm o potencial de elucidar os processos que governam os padrões de biodiversidade e as regras de montagem de comunidades impulsionadas por características funcionais (MASON et al., 2005). Uma maneira de conceituar estas características funcionais das comunidades é a diversidade funcional, que se refere ao valor, escala, distribuição e abundância relativa de traços funcionais dos organismos que compõem um ecossistema (DÍAZ et al., 2007). Esta definição de diversidade funcional inclui a identidade funcional, e é mais abrangente do que apenas tratar da variabilidade de traços e, assim, é mais perto do conceito de “estrutura funcional de comunidades” proposto por Mouillot et al. (2011). A variação da estrutura funcional das comunidades em respostas às condições ambientais e às perturbações pode ser verificada a partir da convergência ou divergência dos atributos. A convergência e a divergência de atributos são descritas como processos chave na montagem de espécies nas comunidades (CORNWELL et al., 2006). A convergência está associada aos efeitos dos filtros ambientais (e.g fertilidade do solo, luz, perturbações) (GRIME, 2006). De acordo com essa hipótese, apenas as espécies com um dado atributo, ou um valor específico do atributo, seriam capazes de passar por esses filtros (CORNWELL et al., 2006). As variações na abundância e frequência de grupos funcionais também podem expressar as condições ambientais e perturbações (MULLER et al., 2006; CHAZDON et al., 2010). As áreas serranas da região semiárida, particularmente aquelas que se estendem por longas distâncias, formam zonas de condições mais úmidas, que possuem maior equilíbrio de água, temperaturas mais suaves, menores taxas de evapotranspiração e condensação noturna (SAMPAIO, 2010). Desta forma, áreas elevadas em regiões semiáridas são, portanto, susceptíveis de fornecer condições ambientais amenas e redução no estresse fisiológico (SANDERS et al., 2003). Particularmente em zonas mais baixas, os impactos humanos são mais sentidos, influenciando a riqueza e composição de comunidades de plantas (LOPES et al., 2012). Em um estudo realizado em várias serras do semiárido paraibano foi observado o aumento da riqueza com o avanço da altitude, sugerindo que a redução da pressão humana e o maior número de microambientes úmidos foram responsáveis pelo aumento da riqueza em altitudes elevadas (SILVA et al., 2014b). Portanto, o estudo destas áreas montanhosas é importante para a preservação dos ecossistemas da Caatinga, uma vez que eles representam refúgios naturais para a biota (SILVA et al., 2014b). Desta forma, a coexistência de diferentes estratégias funcionais, em microhabitats distintos ao longo de gradientes ambientais, poderia aumentar a diversidade funcional por meio da presença de valores divergentes de características funcionais (hipótese de complementariedade de nicho) (TRENBATH, 1974), tais como ocorrência de espécies com baixa e alta densidade de madeira (OLIVEIRA-FILHO & FONTE, 2000), ou a combinação de espécies com diferentes valores para traços foliares (KRAFT et al., 2015). Esta maior riqueza funcional através da divergência nos traços ao longo do gradiente levaria à exploração dos recursos mais completa pela comunidade de plantas como um todo, ao longo do gradiente altitudinal a ser investigado, aumentando a diversidade funcional. Assim, esta dissertação foi dividida em dois capítulos. O capítulo I tem como objetivo realizar o estudo fitossociológico do componente arbustivo-arbóreo com o intuito de caracterizar a composição florística, estrutura e aspectos ecológicos ao longo de uma serra no semiárido brasileiro. O Capítulo II tem como objetivo entender se as alterações na composição, estrutura e diversidade ao longo da serra levaria também a mudanças na diversidade funcional, ou seja, se existe uma dependência das funções em relação à composição e abundância. Por outro lado, os fatores que determinam os traços funcionais, de acordo com o nível altitudinal, podem ser independentes da composição de cada nível.
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Ambiente físico e meteorológico para análise do risco de geada / Physical environment and meteorological analysis for frost risk

Simões, Débora de Souza January 2015 (has links)
A geada é um fenômeno meteorológico adverso que causa perdas severas ao setor agrícola, em especial no Sul do Brasil. A baixa distribuição espacial da rede de estações meteorológicas dificulta o monitoramento e a previsão do fenômeno. O propósito principal desta tese foi o desenvolvimento de um modelo matemático para quantificar de forma direta e simples a probabilidade do risco de ocorrência de geada tendo como base em dados de fácil obtenção como altitude, latitude, continentalidade e temperatura do ar. O modelo criado, denominado Risco Geral de Geada (RGG), foi idealizado a partir de dois riscos básicos, o risco geográfico e o risco advindo da temperatura mínima do local, ambos com o mesma contribuição para a ocorrência de geada. O risco geográfico de geada (RGeo) foi obtido a partir do somatório dos riscos atribuídos aos fatores geográficos altitude, latitude e continentalidade. Cada um destes fatores contribui de forma diferente para a formação da geada e suas contribuições foram estimadas a partir de um modelo de regressão linear múltipla para a estimativa da temperatura mínima do ar climatológica de inverno no Rio Grande do Sul. No risco de geada associado à temperatura mínima (RTmín) foi feita a atribuição de riscos em um intervalo de temperatura entre 0 e 6°C. O modelo final obtido, válido apenas para o Rio Grande do Sul, foi testado com dados coletados em estações meteorológicas de superfície da mesorregião do Sudeste Rio-grandense, localizadas em Encruzilhada do Sul, Rio Grande e Santa Vitória do Palmar. Dados de temperatura mínima do ar nos meses de junho, julho e agosto, coletados entre os anos de 1961 e 2015, comprovaram a utilidade do modelo RGG para a definição da probabilidade do risco de ocorrência de geada, mesmo diante de incertezas atribuídas a outros fatores não descritos no modelo. Na região de teste também foi avaliada a qualidade de dados orbitais de temperatura da superfície terrestre (TST), obtidos do produto MDY11A1 da passagem noturna do sensor MODIS/AQUA, na detecção de temperaturas baixas relacionadas com a ocorrência de geada. A frequência de dias com TST inferiores a 3°C mostrou coerência tanto com os dados observados em estação meteorológica, quanto com o risco determinado pelo RGG. A coerência entre os resultados obtidos do modelo RGG e os dados reais observados em superfície e obtidos por satélite torna o modelo útil na descrição da probabilidade do risco de ocorrência de geada sobre o Rio Grande do Sul. / Frost is an adverse meteorological phenomenon that causes severe losses to the agricultural sector, especially in Southern Brazil. Low spatial distribution of the network of meteorological stations hinders monitoring and forecast phenomenon. The main purpose of this thesis was to develop a mathematical model to measure directly and easily the probability of the risk of frost based on readily available data such as altitude, latitude, continentality and air temperature. The model, called Frost General Risk (RGG), was designed from two basic risk, geographic risk and risk arising out of the local minimum temperature, both with the same contribution to the occurrence of frost. The geographical risk of frost (RGeo) was obtained from the sum of the risks attributed to geographical factors altitude, latitude and continental influence. Each of these factors contributes differently to the formation of frost and their contributions were estimated from a multiple linear regression model to estimate the minimum air temperature winter climatological in Rio Grande do Sul. In the frost risk associated with minimum temperature (RTmín) assigning risk was taken in a temperature range between 0 and 6° C. The final model obtained, valid only for the Rio Grande do Sul, has been tested with data collected from weather stations surface of the middle region of Sudeste Rio-grandense, located in Encruzilhada do Sul, Rio Grande and Santa Vitória do Palmar. Minimum temperature, the air in the months of june, july and august, collected between 1961 and 2015, have proved the usefulness of the model RGG to define the probability of the risk of frost, even in the face of uncertainty attributed to other factors not described in the model. In the test region was also evaluated the quality of satellite data of the land surface temperature (LST), the product obtained MDY11A1 the night passage of MODIS / AQUA sensor to detect low temperatures related to the occurrence of frost. The frequency of days with LST below 3° C showed much consistency with the observed data in weather station, and with the particular risk for the RGG. Consistency between the results obtained from the RGG model and the actual data observed in surface and from satellites makes the model useful in describing the probability of the risk of frost on the Rio Grande do Sul.
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Caracterização de solos em uma topoclimossequência no maciço de Triunfo - Sertão de Pernambuco / Characterization of soils along a topoclimosequence in Triunfo mountain-semi-arid of Pernambuco state

SOUZA, Rômulo Vinícius Cordeiro Conceição de 02 March 2009 (has links)
Submitted by (lucia.rodrigues@ufrpe.br) on 2016-08-16T12:41:18Z No. of bitstreams: 1 Romulo Vinicius Cordeiro Conceicao de Souza (1).pdf: 842993 bytes, checksum: f12a6fd90a97be61542eba59014e9460 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-08-16T12:41:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Romulo Vinicius Cordeiro Conceicao de Souza (1).pdf: 842993 bytes, checksum: f12a6fd90a97be61542eba59014e9460 (MD5) Previous issue date: 2009-03-02 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / High altitude forest in mountain of Northeast Brazil are islands of the Humid Atlantic forest in the middle of semi-arid region, with an atypical climatic condition, improved by the occurrence of orographic precipitions that can reach more than 1200mm per year. In Pernambuco state scientific studies in these humid sites were only related to botanic and biological aspects, with very little information about soils. Therefore it is important the development of studies on soil characterization and genesis aiming to support actions for the sustainable management of these areas and the reclamation of degraded sites. Aiming to study the soils of the humid mountains in the semi-arid of Pernambuco state and to evaluate the influence of the several soil forming factors, mainly climate, in their morphological development, physical, chemical and mineralogical characterization of 3 soil profiles was carried out in Triunfo Mountain, at different levels of altitude. The soil profiles were located at the municipalities of Serra Talhada (P1), Santa Cruz da Baixa Verde (P2) and Triunfo (P3), along a moisture gradient (topoclimosequence). The soils showed some morphological similarities related to the small degree of development, particularly soil profile P3 (Triunfo) and P2 (Santa Cruz), classificated respectively, as Latossolic Tb Eutrophic Haplic Cambisol and Typic Tb Eutrophic Haplic Cambisol (according to Brazilian Soil Classification System). Soil profile P1 (Serra Tallhada) showed small clay content and greater clay gradient being classificated as cambic abruptic Distrophic Red Yellow Argisol. The results showed that all studied soils were pre-weathered, at least partially, in the upper part of the climosequence (Triunfo) and transported to the lower positions. The soil of Triunfo, with the highest rainfall levels, showed higher degree of development, than the others. Climate however was not the only soil forming factor responsible for soil variation along the sequence. The petrographic analysis concluded that the soil parent materials showed different compositions, even belonging to the same batholit and were associated with sienites, particularly in Serra Talhada. The sandier texture and textural gradient of this profile can be related to differences in parent materials, due to the topographic position, which favors the presence of transported materials from upper positions. Mineralogical analysis showed a dominance of kaolinite in the clay fraction. The influence of granitic rocks in parent material of Serra Talhada soil is responsible for the dystrophic character. / Os Brejos de Altitude nordestinos constituem uma disjunção da Mata Atlântica, formando ilhas de floresta úmida em plena região semi-árida, tendo uma condição climática bastante atípica, favorecida pela ocorrência de chuvas orográficas, com precipitação pluvial que pode atingir valores superiores a 1200 mm por ano. No Estado de Pernambuco a maioria dos estudos em áreas de Brejo de Altitude abrangem os aspectos botânicos e faunísticos, sendo, portanto, importante a realização de estudos para caracterização dos recursos edáficos. Com intuito de estudar os solos de Brejos de Altitude no Sertão Pernambucano e avaliar a influência dos diversos fatores pedogenéticos,principalmente o clima, na sua formação e evolução, foi feita a caracterização morfológica, física, química e mineralógica de três perfis no maciço de Triunfo, em diferentes altitudes, localizados nos municípios de Serra Talhada (P1),Santa Cruz da Baixa Verde (P2) e Triunfo (P3), formando uma topoclimossequência. Os perfis estudados apresentam características morfológicas semelhantes, mostrando certa similaridade, relacionada com o pequeno grau de desenvolvimento pedogenético, principalmente nos perfis P3 (Triunfo) e P2 (Santa Cruz), que foram classificados, respectivamente, como Cambissolo Háplico Tb Eutrófico latossólico e Cambissolo Háplico Tb Eutrófico típico. O perfil P1 (Serra Talhada) apresentou menor teor de argila e acentuado gradiente textural, sendo classificado como Argissolo Vermelho-Amarelo Distrófico abrúptico cambissólico. Os resultados permitem afirmar que todos os solos deste estudo são oriundos de rochas sieníticas e foram, pelo menos em parte, formados na parte superior da topoclimossequência (Triunfo), onde sofreram um pré-intemperismo, e foram transportados para os pontos mais baixos. O perfil de Triunfo, ponto mais úmido, apresentou o maior grau dedesenvolvimento em relação aos demais perfis estudados. O clima, atuando principalmente pelo maior grau de umidade, não foi, entretanto, o único fator deformação responsável pela variação dos solos ao longo da topoclimossequência, devendo-se ressaltar, também, a influência do material de origem e o relevo. A textura mais arenosa e o gradiente textural da superfície do perfil 1 foram provavelmente, conseqüência da variação na composição do material de origem, devido à sua posição topográfica, que facilita o depósito de materiais diversos das posições mais elevadas. O ataque sulfúrico, bem como a difratometria de raios X indicaram a dominância da mineralogia caulinítica em todos os solos estudados. O perfil de Serra Talhada apresentou caráter distrófico, provavelmente por causa da influência de materiais graníticos, mais pobres em alguns elementos básicos.
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Diversidade, composição e estrutura de comunidade de morcegos (Mammalia: chiroptera) em habitats de caatinga e brejo de altitude do estado de Sergipe

Rocha, Patrício Adriano da 24 February 2010 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Bats are distributed in all Brazilian biomes. Of the 167 species known to occur in Brazil, more than 70 have been recorded in the Caatinga. Despite this diversity, the few studies available for the Caatinga are concentrated at a small number of sites, leaving considerable gaps in the data. A variety of vegetation types are found in the Caatinga. One of the most striking is the enclaves of humid forest, known as brejos de altitude , found in the semi-arid matrix. The objective of the present study was to define the structure of the chiropteran communities of the Caatinga proper and the local brejo known as Serra da Guia, in the state of Sergipe, and analyze the differences between them. For this, monthly captures (three nights in each habitat) were carried out monthly between October, 2008, and September, 2009. The total sampling effort of 185,790 h.m² resulted in the capture of 157 specimens belonging to 12 species in the caatinga, and 259 individuals from 14 species in the brejo, and a total of 18 species. Two of these species warrant special attention. One is Lichonycteris obscura, which had not been recorded previously in the Caatinga, and the other is Micronycteris sanborni, which is classified by the IUCN as Data Deficient. Eight species were common to both habitats, but differed considerably in terms of abundance. The most abundant species in the caatinga was Glossophaga soricina (n = 54, 34% of the total), whereas in the brejo, it was Carollia perspicillata (n = 95, 36%). While the family Phyllostomidae was the most common in both areas, the subfamily Glossophaginae predominated in the caatinga, whereas Stenodermatinae was most abundant in the brejo. The frugivore guild was by far the most abundant in the brejo (n = 233), where some species appear to concentrate during the dry season, expanding their foraging range into the caatinga during the wet season. By contrast, the nectarivores were the most abundant guild in the caatinga throughout the year, which suggests that sufficient nectar was available to support this guild, even during the dry season. / Os morcegos são amplamente distribuídos em todos os biomas brasileiros. Das 167 espécies conhecidas no Brasil, mais de 70 já foram registradas em áreas de Caatinga. Apesar da grande diversidade, os poucos estudos existentes sobre a quiropterofauna da Caatinga estão concentrados em algumas poucas áreas, gerando assim grandes lacunas de informação. Dentre as várias fitofisionomias existentes na Caatinga, uma das mais peculiares são os enclaves de florestas úmidas inseridas na região semi-árida, conhecidos como brejos de altitude. O presente trabalho teve como objetivo caracterizar a estrutura das comunidades de morcegos em hábitats de caatinga e brejo de altitude da Serra da Guia, no estado de Sergipe, identificando e discutindo as diferenças entre elas. Para tanto, entre outubro de 2008 e setembro de 2009, foram realizadas três noites de coleta mensais em cada um dos ambientes. O esforço de 185.790 h.m² proporcionou a captura de 157 indivíduos de 12 espécies no hábitat de caatinga e 259 indivíduos de 14 espécies no brejo de altitude. Das 18 espécies coletadas no geral, destaca-se o primeiro registro de Lichonycteris obscura para o bioma Caatinga e o registro de Micronycteris sanborni, categorizada na IUCN como deficiente em dados. Oito espécies foram comuns a ambos os hábitats, porem apresentaram diferenças altamente significativas no número de indivíduos capturados. A espécie mais abundante na caatinga foi Glossophaga soricina (n = 54; 34%) e no brejo foi Carollia perspicillata (n = 95; 36%). Apesar de a família Phyllostomidae ter sido a mais representativa em ambas as áreas, a subfamília Glossophaginae foi predominante na caatinga, enquanto Stenodermatinae foi predominante no brejo. Os frugívoros foram a guilda mais abundantes no brejo (n = 233), e algumas espécies parecem ficar concentradas no mesmo durante a época seca, expandindo sua área de forrageio para a caatinga na época chuvosa. Já os nectarívoros foram mais abundantes na caatinga, em ambas as estações, sugerindo que mesmo na época seca, existe recurso suficiente para a manutenção dessa guilda.
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Capacidade aerobia de futebolistas profissionais de altitude durante o periodo competitivo da cidade de Arequipa-Peru / Capacity aerobic of professional futebolistas of altitude during the competitlve periodo of the arequipa-perú city

Inostroza Aeloiza, Alejandro 16 July 2004 (has links)
Orientador: Miguel de Arruda / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação Física / Made available in DSpace on 2018-08-05T20:46:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 InostrozaAeloiza_Alejandro_M.pdf: 1353136 bytes, checksum: 310478f50ff353f786bac0fe7035ca0c (MD5) Previous issue date: 2004 / Resumo: O objetivo do presente estudo foi de descrever e analisar a capacidade aeróbia de futebolistas profissionais de altitude durante o período competitivo, onde a seleção da amostra foi de tipo não-probabilístico 27 jogadores, para tal efeito, foram mensuradas as variáveis de massa corporal, estatura, quatro dobras cutâneas (triciptal, subescapular, supra- Ilíaca, e panturrilha), e para a capacidade aeróbia progressiva foi utilizado o teste físico de (corrida de ida e volta de 20m) de Navetta, para o teste Recovery o yo-yo teste de Bangsbo (lI nível) y para a capacidade de recuperação o yoyo teste de Bangsbo (II Nível). Por outro lado, utilizou-se a estatística descritiva de media e desvio padrão para caracterizar ao grupo, e para analisar as diferencias significativas entre a posição de jogo empregou-se ANOVA (one way). Finalmente, os resultados, mostram que quanto à capacidade aeróbia do 'VO IND. 2max¿ os volantes apresentam maior 'VO IND. 2max¿ quando comparados com outras posições de jogo e os goleiros apresentam menor quantidade de 'VO IND. 2ma¿, assim também, na capacidade de intermitente os laterais e volantes mostram maior percorrido em relação às outras posições de jogo e os goleiros são os que apresentaram menor percorrido e, portanto, os volantes e laterais tem melhor capacidade de intermitente, e os goleiros menor capacidade. Finalmente, em relação a capacidade de recuperação, os resultados mostram que os goleiros apresentam menor capacidade de recuperação, em relação aos laterais, zagueiros, volantes e atacantes, e portanto, os laterais e volantes apresentam maior percorrido e tem melhor capacidade de recuperação e os goleiros menor capacidade de recuperação / Abstract: Objective of the present study was to describe and to analyze the aerobic capacity of professional futebolistas of altitude during periodo competitive, where election of the sample was of No-probabilist type 27 players, for such effect, the 0 variable of corporal mass, stature, four folds had been mensuradas cutaneous (tricipital, to subescapular, it supplies-Ilíaca, and panturrilha), and for progresiva aerobia capacity was used the physical test of (gone race of e comes back of 20m) ofNavetta, toward the Recovery test yo-yo test of Bangsbo (lI leveI) y for the capacity of recuperacao yoyo test of Bangsbo (II LeveI). On the other hand, it was used descriptive statistics of measured and shunting line standard to characterize to the group, and to analyze you differentiate them significant between the game position used ANOVA (one way). Finally, the results, they show that how much to the aerobic capacity of the 'VO IND. 2max¿ the projections they present greater 'VO IND. 2max¿ when compardos with other positions of game and the goleiros present minor quantidad of 'VO IND. 2max¿, thus they tambem, in the interrnitencia capacity the laterias and projections show covered greater in relation to the other positions of game and the goleiros they are the ones that apresentam menor covered and therefore, valontes and laterals have capacity better of interrnitencia, and the goleiros lesser capacity. Finally, in relation recovery capacity, the results show that the goleiros present lesser capacity of recovery, in relation to the laterais, zagueiros, projections e aggressors, and therefore, the lateraIs and projections present covered greater and have better recovery capacity and the goleiros lesser recovery capacity / Mestrado / Mestre em Educação Física
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Utilização da técnica de co-krigagem com inclinação máxima e altitude do terreno no delineamento de zonas de manejo: granulometria do solo e disponibilidade hídrica / Using the technique of cokriging with maximum slope of the terrain and altitude in the delineation of management zones: grain size and soil water availability

Sergio Ricardo Rodrigues de Medeiros 16 April 2012 (has links)
No Brasil pouco se estuda sobre as estratégias de amostragem em áreas com mais de um tipo de solo e várias feições de paisagem, estratégias estas, importantes para mapear a variabilidade espacial dos atributos físicos: frações granulométricas, como também a correlação destas com os parâmetros geomorfológicos: altitude e inclinação máxima da área amostrada da extensão multivariada da krigagem, a cokrigagem. Essa extensão multivariada permite a associação de duas variáveis dependentes gerarem novas informações correlacionadas através do modelo de variância cruzada. O objetivo deste trabalho foi avaliar a correlação espacial entre a distribuição da fração granulométrica com os parâmetros de altitude e a inclinação máxima através de uma densidade amostral agregada (100x100 e 50x50m) com dois níveis de densidade amostral, 20x20 e 40x40m. O estudo se deu numa área de 180 ha, onde se coletou frações de solo numa grade amostral agregada, ou seja, um arranjo amostral 100x100m e três sub-grades de 50x50m distribuídas aleatoriamente na área. Foi realizada análise estatística descritiva dos dados processados no laboratório e a análise espacial através de modelos de variância. De posse dos modelos ajustados na análise dos variogramas, realizou a interpolação pela krigagem para as frações granulométricas e através dos variogramas cruzados pela cokrigagem, as correlações dessas frações com os dados, obtidos pelo modelo digital de elevação, da altitude e a inclinação máxima do terreno da área e comparada, através dos mapas, essas mesmas correlações em densidades amostrais diferentes. A partir dos modelos de mapas gerados, chegou aos seguintes resultados: houve uma moderada variabilidade das frações granulométricas e uma moderada dependência espacial. De acordo com os parâmetros da variância cruzada a distribuição espacial da fração areia correlacionada com a altitude e com a inclinação máxima não diferenciou significativamente em relação aos níveis de densidade amostral 20x20m e 40x40m, praticamente não houve correlação entre a fração areia e a altitude, pois não apresentou um padrão definido de distribuição espacial. Pode-se concluir que a declividade influenciou na distribuição dos atributos físicos do solo. Como também foi avaliada a disponibilidade hídrica na área do pivô da Fazenda, foi constatada a forte correlação do atributo argila+silte com a capacidade de água disponível (CAD), enfatizando a dependência da disponibilidade hídrica em relação aos atributos físicos do solo. / In Brazil, few studied are related about soil sampling strategies in areas with more than one type soil and various features of the landscape, these strategies are important to map the spatial variability of physical attributes: size fractions, as well as the correlation of these with geomorphologic parameters: altitude and maximum slope of the sampled area of the multivariate extension of kriging, cokriging. This extension allows multivariate combination of two dependent variables to generate new information correlated with the model cross variance. The objective of this study was to evaluate the spatial correlation between the distribution of particle size fraction with the parameters of altitude and terrain slope through a maximum aggregate sample density (100x100 and 50x50m) with two levels of sample density, 20x20 and 40x40m. The study was an area of 180 ha, where fractions of collected soil at a sampling grid aggregate, ie an arrangement 100x100m sample and three sub-grids 50x50m randomly distributed in the area. We performed a descriptive statistical analysis of data processed in the laboratory and spatial analysis through models of variance. In possession of the adjusted models in the analysis of variogram for kriging interpolation performed for the fractions and through the variogram crossed by cokriging, the correlations of these fractions with the data obtained by digital elevation model, altitude and the maximum slope of the land area and compared, through maps, these same correlations in different sampling densities. From the models generated maps, it was reached the following results: there was a moderate variability in size fractions and a moderate spatial dependence. In accordance with parameters of cross (semi)variance the spatial distribution of the sand fraction correlated with altitude and the maximum slope did not differ significantly from the levels of sample density 20x20m and 40x40m, virtually no correlation between the sand fraction and altitude because it did not show a definite pattern of spatial distribution. It can be concluded that the slope influenced the distribution of soil physical attributes studieds. It was also quantified the water availability in the area under the center pivot equipment, it was found a strong correlation of the attribute clay + silt with TAW (total available water), emphasizing the dependence on water availability in relation to soil physical properties.
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Pteridófitas da Serra do Caparaó, Brasil: inventário e relações florísticas

Souza, Filipe Soares de 02 March 2012 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-07-05T17:32:07Z No. of bitstreams: 1 filipesoaresdesouza.pdf: 7426695 bytes, checksum: 329ef52a702805363644dd1558381c27 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2016-07-13T16:27:33Z (GMT) No. of bitstreams: 1 filipesoaresdesouza.pdf: 7426695 bytes, checksum: 329ef52a702805363644dd1558381c27 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-07-13T16:27:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 filipesoaresdesouza.pdf: 7426695 bytes, checksum: 329ef52a702805363644dd1558381c27 (MD5) Previous issue date: 2012-03-02 / Os ambientes montanos são considerados importantes centros de riqueza e endemismo para as pteridófitas. A Serra do Caparaó é uma importante região inserida na floresta Atlântica dos Estados de Minas Gerais e Espírito Santo. Possui formações campestres (campos de altitude) e florestais (mata ripária, floresta ombrófila densa Montana e Altomontana), e um gradiente altitudinal de cerca de 2000m, onde as áreas mais baixas apresentam 960 m, culminando no Pico da Bandeira com 2891 metros de altitude. Além disso, a área situa-se em um dos centros de diversidade para as pteridófitas apresentando uma alta riqueza em espécies. O trabalho teve como objetivo inventariar e analisar a comunidade de pteridófitas, além de avaliar as relações florísticas da área amostrada com outras áreas no território nacional. O inventário foi realizado através do levantamento dos materiais depositados nos principais herbários de referência para a região (BHCB, CESJ, MBML, GFJP, HUEMG), além da realização de campanhas de campo para coleta de novos registros. As amostras coletadas foram preparadas segundo técnicas usuais utilizadas para pteridófitas e depositadas no acervo do Herbário da Universidade Federal de Minas Gerais. A identificação das espécies foi realizada com auxílio de literatura especializada, por comparação com material já determinado por especialistas, além de consulta a especialistas. As relações florísticas entre as áreas foram testadas através do método de agrupamento, pelo coeficiente de similaridade de Sørensen, e técnica de ordenação, nonmetric multidimensional scaling. Foram catalogadas para a Serra do Caparaó 292 espécies, distribuídas em 22 Famílias e 76 gêneros. Os gêneros mais representativos foram Thelypteris (32 espécies), Elaphoglossum (26), Asplenium (20), Blechnum (16) e Huperzia (13), 37 % dos gêneros apresentam de uma a quatro espécies. Grande parte das espécies apresenta hábito exclusivamente terrestre (38,7%), destaca-se também que a maioria (61,3%) apresenta apenas um hábito exclusivo. Um padrão monotonico-decrescente é observado quando é comparado o hábito epifítico com a altitude, onde com o incremento da altitude, há uma diminuição do hábito epifítico. As análises das relações florísticas demonstraram que a distribuição das espécies de pteridófitas segue um padrão, influenciado principalmente por fatores edáficos, porém a distância geográfica também apresenta certa influência sobre esta, uma vez que áreas com as mesmas fitofisionomias aparecem fortemente relacionadas. São apresentadas chaves de identificação e diagnoses para os gêneros e espécies, além de comentários, ambiente de ocorrência, distribuição geográfica, material examinado e lista de espécies ocorrentes na área. / Mountainous environments are considered areas of remarkable importance for pteridophyte richness and endemism. The Serra do Caparaó mountain chain is an important region inserted in the Atlantic Forest domains of Minas Gerais and Espírito Santo states, Brazil. The area is characterized by a mosaic of grassland (campos de altitude) and forest (riparian forest, Tropical Rain Forest montane and cloud Forest) formations, with an average altitude of 2000 m, ranging from 960 m in the low areas, to the highest point at 2891 m, the Pico da Bandeira. The area is also inserted in one of the centers of pteridophytes diversity in the country, showing high species richness. The current study aimed to survey the pteridophyte community of the Serra do Caparaó, while investigating the floristic relations of the study site with other areas in the country. The survey was performed analyzing the voucher material available in regional herbaria (BHCB, CESJ, MBML, GFJP, HUEMG), besides field expeditions for data collection. The samples were collected and prepared according to the usual techniques adopted for pteridophytes, and deposited in the Herbaria from Universidade Federal de Minas Gerais. Taxonomic identification was based in specific literature, by comparisons with previously identified samples, and according to specialists review. Floristic similarity/relations between sampled areas were assessed using grouping method, Sørensen coefficient of similarity, and ordinance technique nonmetric multidimensional scaling. A total of 292 pteridophyte species were registered for Serra do Caparaó, distributed among 22 families and 76 genuses. The most representative genus was Thelypteris (32 species), followed by Elaphoglossum (26), Asplenium (20), Blechnum (16) and Huperzia (13), with 37 % of the genuses holding from one to four species. The majority of the registered species were exclusively terrestrial (38,7%), and, most of the species (61,3%) showed a single habit type. A monotonic-declining pattern was observed for the epiphytic habit when compared to the altitude, and, according to the results of a linear regression analysis, the epiphytic habit was inversely correlated with an altitudinal increasing. The floristic relations suggests that pteridophytes species distribution pattern is mostly influenced by edaphics factors, however, geographic distance also contributes to influence the distribution, regarding the strong correlation reported for areas showing the same phytophysiognomie. Detailed taxonomic identification keys and genus/species diagnose are provided, together with comments, description of the environment for each collection site, geographic distribution, description of the sampled material and list of occurring species in the study site.

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