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Experiências de mulheres no cuidado e no aleitamento materno : inter-relações e autonomia na maternagem

Brecailo, Marcela Komechen January 2017 (has links)
Orientador: Profª Drª Marlene Tamanini / Tese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Sociologia. Defesa: Curitiba, 18/04/2017 / Inclui referências / Resumo: A maternidade é alvo frequente de estratégias e normatizações, que vão se delinear a depender do tempo e do período, imbricada em temas como a moral, a ciência e a religiosidade, que, por sua vez, também se interpelam ou se coadunam. Tais relações irão refletir nas experiências das mulheres e em sua autonomia no exercício da maternidade, mediando seus desejos e escolhas e modificando ou limitando suas possibilidades nas tomadas de decisão. Este trabalho tem como foco pensar a experiência da maternidade, incluindo as implicações de suas posições e investimentos particulares a partir do seu vivido, e as influências das práticas biomédicas e políticas relativas ao cuidado e ao aleitamento materno, segundo as inserções das mães nas relações sociais e discursos médicos, e o que se move e o que se faz a partir destas interdependências. É um tema de relevância para a compreensão de processos que são políticos e também constitutivos da subjetividade das mulheres, das suas escolhas e possibilidades e ou conflitos sobre ser mulher, ser mãe, trabalhar e dar conta de nutrir bebês. O objetivo geral é compreender como é a experiência da mulher mãe frente ao aleitamento materno em face a sua vida e ao discurso médico-científico sobre o ideal da amamentação. Trata-se de um estudo de base qualitativa, com perspectiva de gênero, de base hermenêutica, logo interpretativo, realizado a partir de entrevistas em profundidade com 12 mulheres, mães de crianças entre seis meses e dois anos de idade. As mulheres que auxiliaram na construção desta pesquisa foram acessadas a partir de Unidades Básicas de Saúde participantes da Estratégia Saúde da Família, e foram entrevistadas em seus domicílios, sobre suas experiências com gestação, parto, aleitamento materno e cuidado de crianças pequenas. As mães participantes eram donas de casa, trabalhadoras formais e informais; com um e mais filhos e filhas; casadas, solteiras e separadas; compreendendo desta forma diversas situações e experiências de maternagem. Além disso, conversas com Agentes Comunitárias de Saúde auxiliaram na construção do campo de pesquisa, em que se visibilizou a discrepância de discursos, retratando a complexidade dos processos de negociações contínuas, das pressões externas e resistências internas. Das conversas com as 12 entrevistadas emergiram categorias de análise que foram organizadas em dois grandes temas: 1) Aleitamento Materno e Cuidado: Experiências, Necessidades e Urgências (que trata das falas sobre aleitamento materno, suas relações e conflitos, a maternidade como lugar na família e o aleitamento materno como sentimento); e 2) O Trabalho do Cuidado e as Relações de Gênero (que abarca o cuidado de crianças, as redes de solidariedade e a divisão sexual do trabalho do cuidado). Em relação ao aleitamento materno, as mulheres entrevistadas demonstram uma valorização do discurso médico institucionalizado e não necessariamente uma discordância no fundamento do que é recebido como aconselhamento vindo da teoria médica. A prática, no entanto, baseia-se na experiência, que tem várias formas de conjugar o vivido com as novidades aprendidas pela teoria. As trocas de experiência fazem parte das relações destas mulheres, com suas mães, tias, irmãs e filhas. Elas também possuem suas representações prévias, suas próprias experiências e a individualidade da criança, formando arranjos para o aleitamento materno que geram um caleidoscópio de possibilidades, gerenciados de acordo com as condições, necessidades, saberes e empoderamento de cada mulher. A decisão por uma prática ou outra varia com a fluidez das interdependências, e o que precisa ser acionado a cada momento, dada a situação. Em relação ao trabalho do cuidado e as relações de gênero, vemos que o lugar de mãe é valorizado socialmente, inclusive pelas mulheres entrevistadas, e a maternidade relacionada com a mulher e o papel esperado para ela. Na família, o cuidado é visto como uma atividade das mulheres, que se unem, se revezam e se ajudam nesta tarefa. Foram citadas prioritariamente as mães como fonte de ajuda, mas também tias, irmãs, sogras, primas, filhas mais velhas, vizinhas e amigas. As mulheres são as mais responsabilizadas pelo cuidar, e por isso, as mais afetadas pela desvalorização social do trabalho do cuidado. As relações que se fazem socialmente e que demarcam o trabalho do cuidado fazem deste um trabalho gendrificado, baseado na responsabilização diferenciada de homens e mulheres, com prejuízos sociais e democráticos para as últimas. As soluções nas menores esferas de relação, a família, engendram a necessidade da instauração de uma rede de solidariedade de cuidado da criança, que se forma quase que exclusivamente por mulheres. Esta estrutura diminui as possibilidades de mulheres, desde jovens, na busca por educação e emprego, limitando seu leque de escolhas na vida, e sua autonomia. Palavras-chave: Experiência; maternidade, cuidado, aleitamento materno; autonomia; políticas públicas. / Abstract: Motherhood is a constant target of strategies and standards, that will be outlined depending on the age and period, tangled in themes like morality, science and religiosity, which, in turn, query and coadunate one with another. Such relationships will reflect on the experiences of women and their autonomy in the exercise of motherhood, mediating their desires and choices and modifying or limiting their possibilities in decision making. This work aims to think about the experience of motherhood, including the implications of its positions and particular investments from the experience itself, and the influences of biomedical and political practices related to care and breastfeeding, according to the insertions of mothers in social relations and medical discourses, and what moves and what is done from these interdependencies. It is a relevant subject for the understanding of processes that are political and also constitutive of women subjectivity, their choices and possibilities and or conflicts about being a woman, being a mother, working and nursing. The general objective is to comprehend how the mother-woman's experience with breastfeeding is, concerning her life and the medical-scientific discourse on the ideal of breastfeeding. This is a qualitative study, with a gender perspective and an hermeneutical basis, therefore, it is interpretive, based on in-depth interviews with 12 women, mothers of children between six months and two years old. The women who assisted in the construction of this research were reached from the Basic Health Units part of the Family Health Strategy, and they were interviewed in their homes about their experiences with pregnancy, childbirth, breastfeeding and caring of young children. The attending mothers were housewives, formal and informal workers; with one and more sons and daughters; married, single and divorced; constituting in this way many situations and experiences of mothering. In addition, conversations with Community Health Agents assisted in the construction of the research field, in which the discourse discrepancy became visible, portraying the complexity of the processes of continuous negotiations, external pressures and internal resistances. From the conversations with the 12 respondents emerged categories of analysis that were organized into two main themes: 1) Breastfeeding and Care: Experiences, Needs and Urgencies (that deals with the talks about breastfeeding, its relationships and conflicts, motherhood as a place in the family and breastfeeding as a feeling); and 2) The Work of Care and Gender Relations (which includes child care, solidarity networks and the sexual division of the work of care). Regarding breastfeeding, the women who were interviewed demonstrate an appreciation for the institutionalized medical discourse and not necessarily a disagreement on what is received as advice from the medical theory. The practice, however, is based on experience, which has several ways of combining the experiences lived with the news learned by the theory. The exchanges of experience are part of these women's relationships with their mothers, aunts, sisters and daughters. They also have their previous representations, their own experiences and the individuality of the child, forming arrangements for breastfeeding that create a kaleidoscope of possibilities, managed according to the conditions, needs, knowledge and empowerment of each woman. The decision for one practice or another varies with the fluidity of interdependencies, and what needs to be triggered at each moment, depending on the situation. In relation to the work of care and gender relations, we see that the mother's place is socially valued, even by the women interviewed, and the motherhood related to the woman and the role expected for her. In the family, the caring is seen as an activity of women, who get united, take turns and help each other in this task. Mothers were mentioned primarily as a source of help, but also aunts, sisters, mothers-in-law, cousins, older daughters, neighbors and friends. Women are the most responsible ones for caring, and consequently, the most affected ones by the social depreciation of the work of care. The relationships that are socially established and that demarcate the work of care make this a gender-grounded work, based on the differentiated responsibility of men and women, with social and democratic damages for the latter. Solutions in the smallest spheres of relationship, the family, generate the need to establish a solidarity network of child caring, which is almost formed exclusively by women. This structure diminishes the possibilities of women, since their youth, in the search for education and employment, limiting their range of choices in life, and their autonomy. Keywords: Experience; motherhood, caring, breastfeeding; autonomy; public policies.
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Incidência e efeito de práticas iniciais de alimentação e do peso ao nascer no sobrepeso/obesidade aos 6/7 anos de idade

Rosa, Letícia Cabral Domingos da January 2017 (has links)
Introduction: Obesity is considered one of the most serious public health problems of the 21st century and one of the main causes of morbidity and mortality. The number of children affected by excess body weight is increasing globally. Objective: To estimate the incidence and analyze the effect of initial feeding practices and weight at birth in overweight/obesity at 6/7 years of age. Methods: We conducted a retrospective cohort study, involving 473 children registered in the first year of elementary school to public and private schools, and their families, residing in the municipality of Palhoça/SC. Demographic data and for the initial feeding practices were obtained through interviews with the mothers of school children in households. The birth weight and gestational age were obtained by querying the health portfolio. Anthropometric data of were collected in visits to schools. Were calculated the body mass indexes subsequently classified according to z scores curves proposed by the World Health Organization. Descriptive analyses were undertaken of the variables of the study. Bivariate analyses were performed to test the homogeneity of proportions, through the Chi-square. Multivariate analysis was carried out through the Cox Regression to estimate the effects of any of confusion variables. Risk Ratios (RR) and their respective confidence intervals were estimated. Results: we observed an incidence of 33.2% (IC 95% 28.9; 37.5) of overweight/obesity in the population studied. Non-breastfed children presented a risk of 1.66 (95% CI 1.06; 2.61) (p = 0.027) to develop overweight/obesity at 6/7 years of age, regardless of the other variables studied. Socio-demographic characteristics, relating to birth weight and feeding until two years of age were not statistically associated. Conclusion: the incidence of Overweight/obesity was 33.2% among schoolchildren of the age group studied in the municipality of Palhoça. Among these, children are not breastfed presented a statistically greater risk of developing overweight/obesity at 6/7 years when compared with those who had breastfeeding. / Submitted by Letícia Cabral Domingos da Rosa (leticia.rosa5@unisul.br) on 2018-03-08T14:36:35Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) Dissertação oficial para edição da biblioteca UNISUL.pdf: 1120956 bytes, checksum: 6562bd2510ff248da66d08a067f4c1da (MD5) / Approved for entry into archive by Caroline Correa da Cruz (caroline.cruz@unisul.br) on 2018-03-08T14:53:19Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) Dissertação oficial para edição da biblioteca UNISUL.pdf: 1120956 bytes, checksum: 6562bd2510ff248da66d08a067f4c1da (MD5) / Made available in DSpace on 2018-03-08T14:53:19Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) Dissertação oficial para edição da biblioteca UNISUL.pdf: 1120956 bytes, checksum: 6562bd2510ff248da66d08a067f4c1da (MD5) Previous issue date: 2017 / Introdução: A obesidade é considerada um dos problemas de saúde pública mais graves do século XXI e uma das principais causas de morbidade e de mortalidade. O número de crianças atingidas pelo excesso de peso corporal está aumentando globalmente. Objetivo: Estimar a incidência e analisar o efeito de práticas iniciais de alimentação e do peso ao nascer no sobrepeso/obesidade aos 6/7 anos de idade.Métodos: Foi realizado um estudo de coorte retrospectiva, envolvendo 473 escolares matriculados no primeiro ano do ensino fundamental de escolas públicas e privadas, e suas famílias, residentes no município de Palhoça/SC. Dados sóciodemográficos e referentes às práticas iniciais de alimentação foram obtidas por meio de entrevistas com as mães dos escolares nos domicílios. O peso ao nascer e a idade gestacional foram obtidos por meio de consulta à carteira de saúde da criança. Dados antropométricos dos escolares foram coletados em visitas às escolas. Foram calculados os índices de massa corporal, posteriormente classificados segundo curvas de escores-z preconizadas pela Organização Mundial de Saúde. Foram realizadas análises descritivas das variáveis do estudo. Análises bivariadas foram realizadas para testar a homogeneidade das proporções, por meio do qui-quadrado. Foi também realizada análise multivariada por meio da Regressão de Cox para estimar os efeitos de eventuais variáveis confundidoras. Razões de risco (RR) e seus respectivos intervalos de confiança foram estimados. Resultados: Observou-se uma incidência de 33,2% (IC 95% 28,9; 37,5) de sobrepeso/obesidade na população estudada. Crianças não amamentadas apresentaram um risco de 1,66 (IC 95% 1,06; 2,61) (p=0,027) de desenvolverem sobrepeso/obesidade aos 6/7 anos de idade, independentemente das demais variáveis estudadas. Características sociodemográficas, relativas ao peso ao nascer e de alimentação até os dois anos de idade não se mostraram estatisticamente associadas.Conclusão: A incidência de sobrepeso/obesidade foi de 33,2% entre os escolares da faixa etária estudada no município de Palhoça. Entre estes, as crianças não amamentadas apresentaram um risco estatisticamente maior de desenvolverem sobrepeso/obesidade aos 6/7 anos quando comparadas com as que tiveram aleitamento materno.
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Efeito do aleitamento materno no desenvolvimento de asma e atopia

Strassburger, Simone Zeni January 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:06:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000386562-Texto+Completo-0.pdf: 417347 bytes, checksum: aa471604ab35b9f25791df43d8599fca (MD5) Previous issue date: 2006 / Objective: Verify the association between breastfeeding and the development of asthma and allergies to the 4 years of age Method: Study carried through in children participants of birth cohort in São Leopoldo – RS, beginning on 2002. A group of children (intervention) received, during the first year of life, diet orientations based on “Ten Steps of Healthy Alimentation to Children Younger than 2 Years Old”, of Brazil Healthy Ministry, with emphasis on exclusive breastfeeding, and another group (control) was accompanied during the first year of life. Children that completed the first phases of study, at present with 4 years old, were revisited by trained interviewed for the attainment of data connected to breathing problems (based on ISSAC – International Study of Asthma and Allergy in Childhood), answered by their parents or relatives. Children also realized skin-prick test to common ambient allergens. Results: From total of 397 visited children on their first year of life on the original project, 347 were revisited on their forth year (87,4%) of São Leopoldo cohort. Group that suffered the intervention consisted of 163 children on the first year, and 146 (89,5%) answered to the questionnaire about breathing problems at 4 years old. Control group of the first year were formed by 234 children and on 4 years old, 201 children (85,9%) answered to the questionnaire. The middle age of children was of 3,97 (±0,27). From total of 347 children revisited, 328 realized skin-prick test (94,5%) and 94 (28,7%) presented at least one positive test. Did not have evidence of statistics difference between the groups in relation to positive skin-prick test, maternal history of asthma, weezing on last 12 months, active asthma, bronchiolitis some time of the life, hospitalizations by bronchiolitis and hospitalizations by pneumonia. The average in months of exclusive brestfeeding on intervention group was 3,3 months (±2,3), while on control group the average was 2,47 months (±2,1, p`0,01). Exclusive breastfeeding didn’t show significative association with asthma development, weezing or allergy. Breastfeeding, with water and tea addition was more prolonged and had showed itself conversely associated to positive skin-prick test (p`0,05). Conclusions: The duration of the breastfeeding showed protective effect in the atopia development. / Objetivo: Verificar a associação entre aleitamento materno e o desenvolvimento de asma e alergias aos 4 anos de idade. Método: Estudo realizado em crianças participantes de uma coorte de nascimento na cidade de São Leopoldo-RS, iniciada em 2002. Um grupo de crianças (intervenção) recebeu, durante o primeiro ano de vida, orientações dietéticas baseada nos “Dez Passos da Alimentação Saudável para Crianças Menores de Dois Anos”, do Ministério da Saúde do Brasil, com ênfase na amamentação exclusiva, e outro grupo (controle) foi acompanhado durante o primeiro ano de vida. As crianças que completaram a primeira fase do estudo, atualmente com 4 anos de idade, foram revisitadas por entrevistadores treinados para a obtenção dos dados relacionados a problemas respiratórios (baseado no questionário ISSAC- International Study of Asthma and Allergy in Childhood), respondido por seus pais ou familiares. As crianças também realizaram testes cutâneos para alergenos ambientais comuns. Resultados: Do total de 397 crianças visitadas no primeiro ano de vida no projeto original, 347 foram revisitadas aos 4 anos (87,4%) da coorte de São Leopoldo. O grupo que sofreu a intervenção constava 163 crianças no primeiro ano, e 146 (89,5%) responderam ao questionário sobre problemas respiratórios aos 4 anos de idade. O grupo controle do primeiro ano era formado por 234 crianças e aos 4 anos, 201 crianças (85,9%) responderam ao questionário. A idade média das crianças foi de 3,97 (±0,27). Do total das 347 crianças revisitadas, 328 realizaram os testes cutâneos (94,5%), e 94 (28,7%) apresentaram ao menos um teste positivo. Não houve evidência de diferença estatística entre os grupos com relação à teste cutâneo positivo, história materna de asma, sibilância nos últimos 12 meses, asma ativa, bronquiolite alguma vez na vida, hospitalizações por bronquiolite e hospitalizações por pneumonia.A média em meses do aleitamento materno exclusivo do grupo intervenção foi de 3,3 meses (±2,3), enquanto que no grupo controle a média foi de 2,47 meses (±2,1, p£ 0,01). Aleitamento materno exclusivo não mostrou associação significativa com o desenvolvimento de asma, sibilância ou alergia. Aleitamento materno, com acréscimo de água e chá foi mais prolongado e se mostrou inversamente associado à teste cutâneo positivo (p£ 0,05). Conclusões: A duração do aleitamento materno mostrou efeito protetor no desenvolvimento de atopia.
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O impacto do aleitamento materno exclusivo no desenvolvimento de asma e atopia em adolescentes de Uruguaiana, RS

Silva, Denise Rizzo Nique da January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:06:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000415392-Texto+Completo-0.pdf: 471057 bytes, checksum: aec7072cceb7d2aa9b9353192f0e87d4 (MD5) Previous issue date: 2009 / OBJECTIVE: This study aimed to investigate the relationship of breastfeeding and introduction of complementary feeding with the development of asthma in a low-income population in Southern Brazil. METHODS: We performed a cross-sectional study with a sample of 908 adolescents aged between 10 and 16 years from Uruguaiana, RS. Asthma and related symptoms were defined by ISAAC questionnaire (International Study of Asthma and allergies in childhood). The outcome variables used in the analyses were asthma, severe asthma, wheezing and atopy. Atopy was defined by a positive skin prick test. The food intake in infancy was assessed by questionnaire of food consumption in the first year of life. RESULTS: We studied 908 adolescents, with 50% (n = 454) female. The mean age was 12. 58 years. Exclusive breastfeeding for at least four months was obeserved in 11. 6% of the population studied. Regarding the introduction of complementary feeding, 84. 6% of the children had consumed tea before 4 months of age. Fruits were also introduced early in 75. 9% of the children. The most prevalent outcome has been wheezing with 33. 8%, followed by atopy (13. 7%), asthma (13. 0%) and severe asthma (9. 4%).The crude and adjusted analyses for association between feeding in the first year of life and clinical outcomes do not demonstrate significant associations. Using the outcomes asthma and atopy, no significant risk has been identified for exposure variables. Only for wheezing, the introduction of solid food before 4 months of age has shown a protective effect, with an odds ratio of 0. 67 (CI = 0. 47 – 0. 97). CONCLUSIONS: In the low-income population, no protective association for childhood asthma or atopy has been observed considering exposure variables exclusive breastfeeding or the introduction of complementary feeding. / OBJETIVO: Investigar a relação entre aleitamento materno e introdução da alimentação complementar com o desenvolvimento de asma em uma população de baixa renda do Sul do Brasil. MÉTODOS. Foi realizado um estudo transversal com uma amostra de 908 adolescentes de Uruguaiana, RS, com idade entre 10 e 16 anos. Asma e sintomas relacionados foram definidos através do questionário ISAAC-phase II (International Study of Asthma and Allergies in Childhood). As variáveis de desfecho foram asma, asma grave, sibilância e atopia. O consumo alimentar na primeira infância foi avaliado através do questionário de consumo alimentar no primeiro ano de vida. RESULTADOS: Foram estudados 908 adolescentes, sendo 50% (n = 454) do sexo feminino. A média de idade foi de 12,58 anos. O aleitamento materno foi exclusivo por quatro meses em 11,6% da população estudada. Em relação à introdução da alimentação complementar, 84,6% das crianças já haviam consumido chá aos 4 meses de idade. As frutas também foram introduzidas precocemente em 75,9% das crianças. O desfecho de maior prevalência foi a sibilância com 33,8%, seguido de atopia (13,7%), asma (13,0%) e por fim asma grave (9,4%).A análise bruta e ajustada referente à associação entre alimentação no primeiro ano de vida e os desfechos clínicos não demonstrou nenhuma associação significativa entre aleitamento materno e sintomas respiratórios ou atopia. Utilizando os desfechos asma e atopia não houve diferença entre as variáveis de exposição. Em relação ao desfecho sibilância, a introdução da alimentação sólida antes dos quatro meses de idade, representou proteção, com odds ratio de 0,67 (IC = 0,47 – 0,97). CONCLUSÕES. Nesta população de baixa renda, não foi evidenciada associação protetora do aleitamento materno exclusivo ou do período da introdução da alimentação complementar em relação a sintomas respiratórios na infância e adolescência.
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Uso do complemento alimentar em recém-nascidos a termo submetidos à cesariana eletiva: efeito sobre o aleitamento materno

Machado, Liane Unchalo January 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2015-01-20T01:01:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000464697-Texto+Completo-0.pdf: 879216 bytes, checksum: 37696acdb93f5257a99df54817b38653 (MD5) Previous issue date: 2014 / Background and aims: Studies show that offering supplementary formula to the newborn interferes with the maintenance of breastfeeding. However, these studies did not select only term infants born by elective cesarean section. It is important to know the characteristics of this population of newborns to ensure that they are exposed to the same effects of supplement feedings observed in newborns in general. The aim of this study was to evaluate the effect of formula supplement in newborns at term undergoing elective cesarean section.Methods: A cohort study including newborns at term and their mothers, whose deliveries occurred by elective cesarean section at Moinhos de Vento Hospital, a private general hospital located in Porto Alegre city, in South Brazil, was conducted from October 2011 to April 2013. Initial data were obtained from medical records of newborns and through interviews with mothers in the recovery room. Follow-up was done by telephone contact with each mother, at the end of the second week of life, in the third month, and in the sixth month after birth. The proportion of infants who had a food supplement prescribed in the first prescription was evaluated, as well as the use of supplement before and / or after the first 24 hours of life. The chi-square test was performed with the respective residue analysis. To obtain the effects corrected for the influence of other variables, a model of logistic regression was adjusted, having as response variables "exclusive breastfeeding at three months" and "breastfeeding at six months," and as dependent variables those significant at the 30% level in previous analyzes. Quality of fit and significance of the logistic model were verified using the Hosmer and Lemeshow test. Significance of the coefficients of the model was verified by the Wald statistics, and those significant at the 5% level were kept in the model. Data were analyzed with SPSS version 17. 0.Results: At all 964 pairs mother / baby were studied, whose median maternal age was 32 years (from 29. 5 to 35. 5, min. , 18 max. 40th). Nineteen (1. 9%) mothers started breastfeeding already in the delivery room, and 936 (97. 0%) started in the recovery room. In the first prescription, 811 (84. 1%) newborns had already formula supplement prescribed, however only 467 (48. 5%) actually received it. Of the 964 mothers, 675 (70. 0%) were breastfeeding exclusively in the third month. At six months, 781 (81. 0%) mothers were still breastfeeding, but 868 (90. 0%) had already introduced other foods, and 737 (76. 4%) were already working. Infants that were fully breastfeeding at three months comprised: 386/497 (77. 7%) infants who never received supplementation; 289/467 (61. 8%) who received in-hospital formula at some point (p<0. 001); 146/246 (56. 9%) who received supplementation before 24 hours of life (P<0. 001); and 242/396 who received supplementation after 24 hours of life (P<0. 001). After multivariate analysis, it was found that supplement use before 24 hours of life and supplement use after 24 hours of life remained associated with lack of exclusive breastfeeding at three months (p=0. 001 and p=0. 003 respectively).Conclusions: In this population of babies born by elective caesarean section, even with a good breastfeeding success rate, use of formula supplement in the first hours of life was strongly associated with reduction in exclusive breastfeeding at three months. It should be emphasized the importance of a very careful decision to use supplementation and prescription of formula feedings to newborn infants, as well as the need for justifying the decision in the hospital records. / Introdução e objetivos: Estudos mostram que oferecer complemento alimentar ao recém-nascido interfere com a manutenção do aleitamento materno. Entretanto, esses estudos não selecionaram somente bebês a termo nascidos por cesariana eletiva. É importante conhecer as particularidades dessa população de recém-nascidos e verificar se estão expostos aos mesmos efeitos da complementação alimentar observados nos recém-nascidos em geral. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito do complemento alimentar sobre o aleitamento materno, em recém-nascidos a termo submetidos à cesariana eletiva.Métodos: Foi realizado um estudo de coorte incluindo recém-nascidos a termo e suas mães, cujos partos ocorreram por cesárea eletiva no Hospital Moinhos de Vento, um hospital geral particular localizado em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, no período de outubro de 2011 a abril de 2013. Os dados iniciais foram obtidos dos prontuários dos recém-nascidos e mediante entrevistas com as mães na sala de recuperação. O seguimento foi feito por contato telefônico com cada mãe, ao final da segunda semana de vida, no terceiro mês e no sexto mês após o nascimento. Foi avaliada a proporção de recém-nascidos que tiveram o complemento alimentar prescrito na primeira prescrição, assim como a utilização de complemento antes e/ou após as primeiras 24 horas de vida. Foi realizado o teste de associação qui-quadrado, com a respectiva análise de resíduos. Para a obtenção dos efeitos corrigidos pela influência das demais variáveis, um modelo de regressão logística foi ajustado tendo como variáveis de resposta “amamentação exclusiva aos três meses” e "amamentando aos seis meses”, e variáveis dependentes aquelas significativas ao nível de 30% nas análises anteriores. A qualidade do ajuste e a significância do modelo logístico foram verificadas através do teste de Hosmer e Lemeshow. A significância dos coeficientes do modelo foi verificada através da estatística de Wald e foram mantidos aqueles significativos ao nível de 5%. Os dados foram analisados com o auxílio do programa SPSS versão 17. 0.Resultados: Foram estudados 964 pares mãe/bebê, cuja mediana de idade materna foi de 32 anos (29,5-35,5, mín. 18, máx. 40), sendo que 19 (1,9%) começaram a amamentar já na sala de partos e 936 (97,0%) iniciaram na sala de recuperação. Na primeira prescrição, 811 (84,1%) recém-nascidos já tinham complemento alimentar prescrito, entretanto somente 467 (48,5%) efetivamente o receberam. Das 964 mães, 675 (70,0%) estavam amamentando exclusivamente ao seio no terceiro mês. Com seis meses, 781 (81,0%) ainda estavam amamentando, porém 868 (90,0%) já haviam introduzido outros alimentos, e 737 (76,4%) já estavam trabalhando. Estavam com aleitamento materno exclusivo aos três meses: 386/497 (77,7%) bebês que nunca receberam complemento; 289/467 (61,8%) que receberam complemento em algum momento (p<0,001); 146/246 (56,9%) que receberam complemento antes de 24 horas de vida (p<0,001); e 242/396 que receberam complemento após as 24 horas de vida (p<0,001). Após análise multivariada, verificou-se que uso de complemento antes das 24 horas de vida e uso de complemento após as 24 horas de vida mantiveram associação com ausência de aleitamento materno exclusivo aos três meses (p=0,001 e p=0,003 respectivamente).Conclusões: Nesta população de bebês nascidos por cesariana eletiva, mesmo com um bom índice de sucesso na amamentação, a utilização do complemento alimentar nas primeiras horas de vida foi fortemente associada à redução da amamentação exclusiva aos três meses. Salienta-se a importância de que a prescrição e a decisão de uso de complemento para os recém-nascidos devam ser bastante criteriosas e justificadas nos registros hospitalares dos pacientes.
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O efeito tardio da prática da amamentação na densidade mineral óssea de mulheres na pós-menopausa: revisão sistemática de estudos observacionais / The late effect of breastfeeding on bone mineral density in postmenopausal women: systematic review of observational studies

Adriany Cristine Santos Gonçalves 25 October 2012 (has links)
A amamentação representa um período de intensa mobilização óssea para produção de leite. Durante esta fase, a mulher sofre uma grande perda de massa óssea com evidências de recuperação após o desmame. Atualmente este tem sido um período preocupante na vida mulher, pois há suspeitas desta perda óssea na lactação gerar um efeito tardio na densidade mineral óssea (DMO) quando esta mulher está na pós-menopausa. A DMO reduzida é o principal fator de risco para a osteoporose que afeta em torno de 200 milhões de mulheres com mais de cinquenta anos no mundo. O objetivo do presente trabalho foi avaliar o efeito da prática da amamentação na densidade mineral óssea de mulheres na pós-menopausa. Para isto, foi realizada uma revisão sistemática da literatura. A busca de artigos foi feita em bases dados (Lilacs, Medline via Pubmed e Scopus) complementada por checagem manual de referências. Foi identificado um total de 181 artigos e, após aplicação dos critérios de inclusão, selecionados 24 artigos para a revisão sistemática. Os resultados dos diversos estudos são divergentes em questões metodológicas, de classificação da duração da amamentação, quanto às variáveis confundidoras, grupo de idade e etnia, o que dificulta a comparabilidade entre eles. Parte dos estudos referem algum tipo de efeito (positivo ou negativo) e outra parte não, sendo mais frequente a observação de uma correlação inversa entre a amamentação e a densidade mineral óssea em pós-menopausadas. Porém, quando outras variáveis (número de gestações, idade, tempo desde a menopausa, entre outras) são consideradas na análise em conjunto com a amamentação, este último perde a relação de significância. Ainda são necessários mais estudos com melhor rigor metodológico para avaliar se de fato o efeito pode ser atribuído à amamentação ou a outros fatores que também estão relacionados com a densidade mineral óssea na pós-menopausa. / Breastfeeding is a period of intense bone mobilization for milk production. During this phase, women suffer a great loss of bone mass with evidence of recovery after weaning. Currently this has been a worrying period in woman's life as there are suspicions that bone loss during lactation generates a late effect on bone mineral density (BMD) when this woman is postmenopausal. The reduced BMD is a major risk factor for osteoporosis that affects around 200 million women over fifty years worldwide. The aim of this study was to evaluate the effect of breastfeeding on bone mineral density in postmenopausal women. For this, we performed a systematic literature review. The search for articles in databases (Lilacs, Medline via Pubmed and Scopus) were supplemented by manual checking of references. It was identified a total of 181 articles and, after applying the inclusion criteria, 24 articles were selected for the systematic review. The results of several studies are divergent concerning methodological issues, classification of breastfeeding duration, for the variables that cause confusion, age group and ethnicity, which makes comparisons between them difficult. Part of the studies relates some kind of effect (positive or negative) while another part shows, the most frequently, the observation of an inverse correlation between breastfeeding and bone mineral density in postmenopausal. However, when other variables (number of pregnancies, age, time since menopause, etc.) are considered in the analysis in conjunction with breastfeeding, the latter loses significant relationship. More studies with better methodological rigor are still necessary to evaluate if indeed the effect can be attributed to breastfeeding or other factors that are also related to bone mineral density in postmenopausal women.
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Amamentação sob a ótica do desejo e das tecnologias não invasivas de cuidado de enfermagem: narrativas de vida / Breastfeeding from the view of desire end of non invasive technologies for nursing care: life narratives

Lívia Xavier de Meirelles 11 February 2014 (has links)
Trata-se de uma pesquisa qualitativa exploratória que teve como objeto de estudo o desejo de amamentar na perspectiva das tecnologias não invasivas de cuidado de enfermagem. Objetivou: Descrever a vivência da mulher em relação à amamentação quanto ao seu desejo de amamentar. Identificar se o desejo da mulher de amamentar foi respeitado. Discutir os cuidados de enfermagem recebidos pela mulher durante o período de amamentação na perspectiva das tecnologias não invasivas de cuidado de enfermagem. Utilizou a Narrativa de Vida como método, adotou o referencial metodológico de Daniel Bertaux e realizou entrevista aberta com dezesseis mulheres em processo de amamentação, a partir do pós-parto imediato até os 06 meses de vida do bebê em atendimento no alojamento conjunto, no alojamento de mães que possuem seus bebês internados na UTI neonatal e as Estratégias de Saúde da Família com a seguinte pergunta norteadora: Fale a respeito de sua vida que tenha relação com a amamentação. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Prefeitura Municipal de Saúde do Rio de Janeiro. A coleta de dados foi realizada no período de fevereiro a julho de 2013, até atingir o ponto de saturação. Emergiram a partir de suas narrativas duas unidades de significação: Vivência da mulher em relação à sua amamentação e Cuidados de enfermagem na perspectiva da tecnologia não invasiva de cuidado de enfermagem. O referencial teórico adotado foi Donald Woods Winnicott. As narrativas de vida das mulheres entrevistadas evidenciaram que entre dezesseis mulheres, onze queriam amamentar e cinco relataram que não queriam amamentar. Das mulheres que queriam, observa-se que algumas já possuíam o desejo, por decisão própria. Vivenciar ou ter vivenciado a amamentação; influência familiar e relação mãe-filho são fatores que levam uma mulher a decidir ou não amamentar. O estudo evidenciou que a mulher se sente completamente responsável pelo filho, julga as que não amamentam e amamenta mesmo com dificuldades. As que inicialmente, relataram o desejo de não amamentar na gravidez, no puerpério decidiram amamentar e algumas dessas, justificaram a mudança em função da pressão profissional. A Enfermagem não utiliza dos preceitos das Tecnologias Não Invasivas de Cuidado de Enfermagem para cuidar da mãe e seu filho com relação ao desejo de amamentar. O relacionamento mãe-filho é um fator que nos leva a uma reflexão considerada como uma das mais importantes quando se fala de amamentação na concepção de Donald Winnicott. A enfermagem deve incorporar possibilidades e concepções das tecnologias não invasivas de cuidado de enfermagem em sua prática nas diversas áreas de atuação. Na amamentação, as Tecnologias Não Invasivas de Cuidado de Enfermagem são excelentes ferramentas para a enfermagem praticar no seu cotidiano assistencial com mulheres que estão amamentando. Uma vez que priorizam a não invasão, o respeito ao desejo, o empoderamento, a autonomia e a autoconfiança. / It is an exploratory qualitative research that had as study object the desire to breastfeed woman from the perspective of the non invasive technologies for nursing care. It aimed: Describe the experience of women in relation to breastfeeding as your desire to breastfeed. Identify whether the woman's desire to breastfeed was respected. Discuss the nursing care received by women during the period of breastfeeding from the perspective of non-invasive technologies for nursing care. It was used the Life Narrative method, adopted Daniel Bertaux methodological reference and conducted open interviews with sixteen women in the breastfeeding process, from the immediate postpartum period until 06 months of baby's life in attendance in rooming-in facility, in the accommodation of mothers who have their babies hospitalized in a neonatal ICU and Basic Health Units with the following guiding question: Talk about your life that is related to breastfeeding. The study was approved by the Ethics and Research of the Rio de Janeiro Municipal Government of Health. Data collection was conducted in the period of February to July 2013, up to the saturation point. Emerged from their narratives two units of meaning: "Experience of women in relation to their breastfeeding" and "Nursing Care from the perspective of non-invasive technology for nursing care." The theoretical approach adopted was Donald Woods Winnicott. The life narratives of women interviewed showed that women between sixteen, eleven wanted to breastfeed and five reported that they did not want to breastfeed. Women who wanted, it is observed that some already had the desire, by her own decision. Experiencing or have experienced breastfeeding; family influence, and mother-child relationship are factors that lead a woman to decide whether or not to breastfeed. The study showed that the woman feels completely responsible for the child, judges those who do not breastfeed and breastfeeds even with difficulties. Those who initially reported the desire not to breastfeed during pregnancy, in the postpartum decided to breastfeed and some of these justified the change due to professional pressure. Nursing does not use precepts of Noninvasive Technologies for Nursing Care to care for the mother and her child in relation to the desire to breastfeed. The mother-child relationship is a factor that leads to a reflection regarded as one of the most important when it comes to breastfeeding in the conception of Donald Winnicott. Nursing must incorporate concepts and possibilities of non-invasive technologies for nursing care in his practice in several areas. In the breastfeeding, Non-invasive Technologies of Nursing Care are excellent tools for nursing to practice in their daily care to women who are breastfeeding. Since they do not prioritize invasion, respect the desire, empowerment, autonomy and self-confidence.
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Amamentação no ambiente prisional: A experiência de detentas em penitenciárias do Estado de São Paulo / Breastfeeding in prison environment: The experience of inmates in penitentiaries in the state of São Paulo

Grasielly Jeronimo dos Santos Mariano 24 October 2016 (has links)
Este estudo buscou compreender a experiência e os significados da amamentação para mães que amamentam seus filhos durante o cumprimento de pena. A pesquisa foi realizada em seis penitenciárias femininas do estado de São Paulo, de Fevereiro de 2014 à Maio de 2016. Objetivos: Caracterizar a prática de aleitamento materno realizada por mulheres reclusas em estabelecimentos prisionais femininos; Compreender o significado consciente da experiência de amamentar atribuído por mulheres privadas de liberdade e Compreender como os significados atribuídos pelas mulheres presas se manifestam nas ações em relação ao seu processo de amamentar. Metodologia: Essa pesquisa adotou o Interacionismo Simbólico e o modelo \"Pesando Riscos e Benefícios\" como referenciais teóricos e a Teoria Fundamentada nos Dados como referencial metodológico. Primeiramente, para o alcance do primeiro objetivo, foram entrevistadas 85 mulheres, sendo que dessas, 30 participaram da fase de obtenção de dados qualitativos. Resultados: As mulheres tinham entre 18 e 38 anos, a maioria era solteira (48,2%) e 82,3% com mais de um filho. As 82 (100%) crianças que conviviam com suas mães nas penitenciárias tinham entre 0 e 11 meses; 41( 50%) estavam entre 0 e 3 meses e entre essas, 65,9% estavam em aleitamento materno exclusivo; 28 (34,1%) crianças tinham entre três e seis meses de idade, sendo que 10 (35,7%) eram amamentadas exclusivamente. O uso de chupeta foi observado em 39 (47,5%) crianças. Dos dados qualitativos foram identificados três temas: BUSCANDO A REMISSÃO PELA MATERNIDADE, VIVENDO MAIS UMA CONDENAÇÃO e RECONHECENDO QUE HOUVE PERDAS, MAS QUE VALEU A PENA, os quais revelaram que, no conjunto das interações dessa mulher, no contexto prisional, a amamentação desempenha um papel relevante no desenvolvimento do vínculo entre mãe e filho e na promoção do bem estar materno. A nutriz encontra, nessa prática, uma fonte de proteção emocional. Nessa perspectiva, a sua vida deixa de ter a condição penal como foco da existência, projetando na criança o centro de suas atenções e nessa interação, a fonte de uma experiência plena e prazerosa, que possibilita mudanças de visão de mundo. Compreendeu-se que, para a mãe presa, a visão de que o cárcere é um lugar seguro, onde ela pode conviver e cuidar do filho perde-se por completo com a certeza da separação de seu filho. Nesse processo, a mãe vivencia a experiência de construção de vínculo com o seu filho, tendo como horizonte, uma futura ruptura, a certeza da separação que virá com o cumprimento do limite de permanência da criança no presídio. Os resultados desta investigação, fornecem subsídios aos profissionais do sistema penitenciário, para a necessária revisão ou construção de medidas e ambientes com fundamentos, sociais, jurídicos, que promovam não só a oportunidade de guarda do filho da presa, mas a continuidade de vínculos sociais familiares e segurança do exercício da maternidade, intra e extra muros prisional, incrementando as ações de acolhimento sensível, que permita às mulheres presas encontrarem caminhos para também reconstruir as relações com seus meios sociais. / This study aimed to understand the experience and meaning of breastfeeding for mothers who breastfed their children, while serving a custodial sentence. The study was conducted in six female penitentiaries in the state of São Paulo, between February 2014 and May 2016. Objectives: To describe the breastfeeding practices of female prisoners; To understand the meaning that breastfeeding had for women deprived of their freedom and to understand how it influenced their behavior. Methodology: This study adopted Symbolic Interactionism and the model \"Risks and Benefits\" as the theoretical underpinnings of the study and Grounded Theory as the methodological framework. To achieve the first objective, we collected quantitative data from 85 women, and of these, 30 participated in the second phase of the study to achieve the other objectives. Results: The women were between 18 and 38 years of age, most were single (48.2%) and 82.3% had more than one child. The 82 (100%) infants living with their mothers in prison were between 1 day and 11 months; 41 (50%) were between one day and 3 months and of these, 65.9% were breastfeeding exclusively; 28 (34.1%) infants were between three and six months, and 10 (35.7%) were exclusively breastfed. Pacifiers were used by 39 (47.5%) of the infants. Three themes were identified in the qualitative data: SEEKING REFUGE THROUGH MOTHERHOOD, SERVING TWO CONCURRENT SENTENCES and COMPROMISED BUT SATISFYING MOTHERING. For woman in the prison context, breastfeeding played a very important role in the development of the bond between mothers and infants and promoted the welfare of the woman. Breastfeeding was a source of emotional protection. From this perspective, the mothers´ lives ceased to have a criminal status as its focus, because the infant became the center of their attention. For them, this interaction became a fulfilling and enjoyable experience that enabled them to change their whole outlook on life to one of positivity. The ultimate separation from their infants made women change their view of prison as not a safe place to live and care for the infant. Their experience of bonding with the infant enabled women to realize that they had a positive future. The results of this study have the potential to be used to inform and ultimately change public policy in relation to how these women are dealt within the penitentiary system. It can increase the sensitivity of health care professions working within the penitentiary system to become much more sensitive to the needs of mothers and their infants thus enabling women to re-evaluate their lives, increase hope for a better future and change direction. The findings strongly support the idea of treating women with dignity and respect in the knowledge that this gives them hope and is the basis for changing their lives for the better.
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Representações sociais de um grupo de nutrizes sobre o apoio no processo de amamentação / Social representations of a group of nourishers on the support for the breastfeeding process

Fabiana Swain Müller 17 April 2008 (has links)
Os baixos índices de amamentação exclusiva sugerem a falta de estrutura que forneça apoio efetivo para que a mulher tenha condições de escolher e decidir em relação ao início e a duração da amamentação. Em nossa percepção, há uma dissonância entre o apoio instituído e o apoio esperado pela mulher. Sendo assim, questiona-se o que é o apoio para amamentar, como a mulher/nutriz interpreta as ações de apoio de sua rede social e quais são os elementos mais relevantes para ela. Consideramos que a definição do apoio à amamentação carece de clareza e consenso. Questionamos se o apoio à mulher no processo de amamentação pode ser considerado um fenômeno socioculturalmente construído e sua natureza prática influenciada pelos mecanismos de comunicação existentes na sociedade. Desta forma, elegemos os pressupostos das Representações Sociais para nos levar a conhecer as representações de um grupo de nutrizes sobre apoio para amamentar e identificar as ações de apoio do entorno social que são recebidas e percebidas por elas no processo de amamentação. O local do estudo foi o Centro de Saúde Escola Samuel Barnsley Pessoa (CSE Butantã-SP). Participaram 14 mulheres, em processo de amamentação com filhos até a idade de seis meses, abordadas no setor de pediatria e puericultura do referido serviço. Os dados foram obtidos por meio de entrevista e organizados segundo a proposta do Discurso do Sujeito Coletivo, o que propiciou a construção de seis discursos que representam as percepções das mulheres e versam sobre as suas experiências de amamentação, com enfoque para o apoio recebido e percebido nos contextos hospitalar, familiar e profissional. Dos resultados do estudo, apreende-se que o apoio é um fenômeno de grande amplitude constituído por aspectos da promoção, da proteção e do incentivo ao aleitamento materno. Em relação às ações de apoio para amamentar, segundo as perspectivas das mulheres, é possível compreender o apoio diante de três dimensões: instrumental, afetiva e estrutural. A dimensão instrumental, no contexto hospitalar, engloba elementos de ordem prática e informacional do manejo da amamentação. No contexto familiar, a dimensão instrumental relaciona-se principalmente ao auxílio financeiro e ajuda nas tarefas domésticas, permitindo à mulher, dedicar mais tempo ao bebê e a amamentação. A dimensão afetiva engloba elementos das relações interpessoais, no contexto público e privado, enfatizando a maneira como o apoio é oferecido. A dimensão estrutural diz respeito às ações do contexto social no tocante ao trabalho assalariado. Não há reconhecimento de apoio para amamentar oferecido pela sociedade, mas sim obstáculos a serem transpostos para o reconhecimento no ambiente profissional, como mulheres trabalhadoras e mães. As necessidades expressas pelas mulheres representam um desafio de revisão das práticas a todos os envolvidos na promoção, proteção e apoio à amamentação; portanto, os serviços de saúde deveriam prover ações baseadas na percepção das mulheres na busca de uma parceria com sua rede familiar e também integração com os aparelhos sociais disponíveis / The low exclusive breastfeeding rates suggest the lack of structure to provide effective support for the woman to have conditions to choose and decide regarding to the beginning and the duration of breastfeeding. In our perception, there is a dissonance between the instituted support and the women\'s expected support. In that way, it was questioned what is the support for breastfeeding, how the woman/nourisher interprets the action support of her social network and what the most relevant elements are for her. It was considered that the definition of breastfeeding support lacks clearness and consensus. It was questioned if the support to the woman in the breastfeeding process may be considered a socioculturally built phenomenon and its practical nature influenced by mechanisms of communication existent in society. This way, we elected the presupposed in Social Representations to make us know the representatives of a group of nourishers on the support to breastfeed and to identify the support actions of the social surrounding, which can be received and perceived by them in the breastfeeding process. The place of study was Centro de Saúde Escola Samuel Barnsley Pessoa (CSE Butantã-SP). The fourteen women who attended it were in the breastfeeding process, whose children were up to six months old, approached at the pediatric and child welfare sectors of the service aforementioned. Data was obtained through interview and organized according to the purpose of Collective Subject, which offered the construction of six discourses that represented the women\'s perceptions and turns to their experiences in breastfeeding, focusing on the received and perceived support in the hospital, family and professional contexts. From the study outcomes, it was seen that support is a phenomenon of great extension, made of aspects of promotion, protection and encouragement to breastfeeding. Regarding to the actions to support breastfeeding, according to women\'s perspectives, it\'s possible to understand support in three dimensions: instrumental, affective and structural. The instrumental dimension, in the hospital context, concerns to practical and informative elements on managing breastfeeding. In the family context, the instrumental dimension is mainly related to the financial support and help on household chores, allowing women to dedicate more time to the baby and breastfeeding. The affective dimension involves elements of interpersonal relationship, in the public and private contexts, focusing on the way support is offered. The structural dimension concerns to the actions of social context regarding to the salaried job. There is no gratitude of support to breastfeeding offered by society; instead, there are obstacles to be overcome for its value in the professional setting, as working women or mothers. The needs expressed by women represent a challenge to review the practices for all of those involved in promotion, protection and support to breastfeeding; therefore, healthcare services should provide actions based on women\'s perception in seeking a partnership with the family network and also the integration with the social facilities available
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Supressão da resposta imune anti-ovalbumina em camundongos descendentes de mães esquistossomóticas: participação da IL-10 e dos linfócitos T regulatórios (Tregs)

SANTOS, Patrícia D'emery Alves 30 January 2013 (has links)
Submitted by Ramon Santana (ramon.souza@ufpe.br) on 2015-03-10T17:14:52Z No. of bitstreams: 2 Tese Doutorado - Patrícia d`Emery Alves Santos.pdf: 5623506 bytes, checksum: 6d2b44603aad51ee424936237aa73e8b (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-10T17:14:52Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Tese Doutorado - Patrícia d`Emery Alves Santos.pdf: 5623506 bytes, checksum: 6d2b44603aad51ee424936237aa73e8b (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2013-01-30 / Camundongos descendentes de mães esquistossomóticas apresentam, na vida adulta, alterações na resposta imune para o antígeno heterólogo, ovalbumina (OVA). A prévia amamentação em mães esquistossomóticas induziu aumento na produção de anticorpos anti-OVA, enquanto a gestação levou à diminuição. Aqui analisamos nos descendentes de mães esquistossomóticas: a influência da IL-10 na supressão dos anticorpos e a expressão de moléculas co-estimulatórias em resposta à OVA nas células apresentadoras de antígenos (APCs). Além disso, analisamos nestes descendentes após a infecção ou administração i.p. de antígeno solúvel de ovos de S. mansoni (SEA), a presença de células T regulatórias (Tregs) e a intensidade da supressão ou potencialização anti-OVA. Camundongos machos formaram quatro grupos: animais nascidos de mães infectadas e amamentados em mães não-infectadas (MI), animais de mães não-infectadas e amamentados em mães infectadas (AI), animais nascidos/amamentados em mães infectadas (MIAI) e nascidos/amamentados em mães não-infectadas (Controle). Parte destes animais foi depletada da ação da IL-10. Em outra parte, após a imunização com OVA+adjuvante realizou-se a dupla marcação para APCs (CD45R/B220 ou CD11c e CD80/CD86/CD40/HLA-DR), e nas infecções pós-natais, para Tregs (Foxp3). Foi observado que a IL-10 esteve comprometida com a supressão de anticorpos nos camundongos do grupo MI (p<0,05) e a frequência de células CD11c+/CD86+ (p<0,05) e células B CD40+/CD80+/CD86+ (p<0,01/p<0,01/p<0,05) foi drasticamente reduzida. Enquanto no grupo AI, ocorreu um aumento na frequência de células B CD40+/CD80+ (p<0,001/p<0,05) tão logo a imunização com OVA, sem nenhuma alteração nas células CD11c+. Após infecção dos descendentes ou contato com SEA, todos os grupos infectados apresentaram supressão nas reações de hipersensibilidade imediatas anti-OVA (p<0,05), sendo mais intensa no grupo AI. Neste último, observou-se alta frequência de Tregs (p<0,05). Foi observada alta produção de IL-4 e IL-10 e baixos níveis de IFN- nos grupos infectados em comparação ao controle sem infecção (p<0,05). Não foram observadas diferenças na produção de IgG1 e IgG2a anti-OVA entre os grupos. Então, a prévia amamentação em mães esquistossomóticas resulta em melhor apresentação antigênica pelas células B nos descendentes adultos, enquanto a gestação prejudica. As infecções pós-natais restauram a imunidade humoral anti-OVA, em descendentes nascidos ou amamentados em mães infectadas, e induzem um potencial imunossupressor nos camundongos previamente amamentados em mães infectadas.

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