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Análise da expansão da fronteira agrícola e do desflorestamento no bioma Amazônia dos estados de Mato Grosso, Pará e Rondônia / Analysis of the expansion of the agricultural frontier and deforestation in the Amazon Biome in the states of Mato Grosso, Pará and RondôniaAmaral, Daniel Furlan 29 October 2018 (has links)
A geração de excedentes agrícolas sustentou o crescimento populacional dos últimos 10.000 anos. Historicamente, a relação entre produção de alimentos e número de habitantes foi vista como positiva, mesmo quando em detrimento do meio ambiente. Desde o século XIX, o questionamento sobre a disponibilidade de oferta suficiente para atender o aumento da população foi afastado com a abertura de novas terras, o desenvolvimento de técnicas e tecnologias inovadoras e a intensificação do comércio internacional. Porém, novas preocupações surgiram, notadamente a capacidade de suporte do planeta frente ao aumento da produção, seus impactos sobre a biodiversidade e as emissões de Gases de Efeito Estufa. Esses elementos modificaram a percepção sobre as consequências do crescimento econômico sem a observância de condicionantes socioambientais e ensejaram negociações internacionais com o objetivo de propor soluções para esse problema. O Brasil, detentor de vastas extensões de florestas, tornou-se central nas discussões, nas quais obteve avanços com a efetiva consolidação do conceito de desenvolvimento equilibrado. Contudo, pouco se evoluiu na compensação aos países em desenvolvimento pelas externalidades geradas ao planeta pelos ativos ambientais. A despeito desse fato, houve significativas melhorias na proteção ao meio ambiente no Brasil com a aprovação de legislação restritiva à abertura de novas áreas, programas governamentais e estrutura burocrática voltada à sua implementação, além de ferramentas para o dimensionamento do uso e ocupação do solo no bioma Amazônia. A partir dessas informações, foram analisados econometricamente por painéis espaciais dois temas pertinentes à relação entre a fronteira agrícola e o desflorestamento nos municípios do bioma Amazônia dos estados de Mato Grosso, Pará e Rondônia. No primeiro, foram estimados os condicionantes dos usos da terra, no qual se concluiu que as políticas e os instrumentos públicos, eficazes na redução das taxas de desflorestamento, não atuaram de forma eficiente na intensificação e melhor aproveitamento do uso da terra, em particular das pastagens, e da melhoria das condições econômicas e sociais da região. Também se observou que a valorização dos produtos florestais tem efeitos positivos sobre as áreas de vegetação. No segundo, foi estimada a relação entre a expansão da área de soja e as ações de políticas públicas e setoriais. As conclusões são de que a redução da participação de plantios nos desflorestamentos após 2006 se deu, em primeiro lugar, pela queda das taxas de desflorestamento, a qual diminuiu a abertura de novas áreas disponíveis para a soja, e foi, em seguida, complementada pela restrição de compra pelas empresas signatárias da Moratória da Soja. Os setores público e privado, portanto, agiram em conjunto para que os cultivos de soja passassem a representar percentual pequeno das novas áreas desflorestadas. A partir desses dois estudos, conclui-se que o desenvolvimento da agricultura da região depende de políticas públicas coordenadas que promovam o uso mais intensivo das lavouras e pastagens e o fortalecimento de pagamentos por serviços ambientais para conservação e preservação dos recursos naturais. Dada a forte dependência espacial, recomenda-se que as ações sejam direcionadas de forma mais homogênea entre os municípios a fim de potencializar seus efeitos. / The generation of agricultural surpluses has sustained population growth for the last 10,000 years. Historically, the relationship between food production and the number of inhabitants was seen as positive, even when it was at the expense of the environment. Since the nineteenth century, the question of having a sufficient food supply to meet population growth has been averted by opening new lands, developing innovative techniques and technologies, and intensifying international trade. However, new concerns have emerged: notably the planet\'s capacity to support increased food production, its impacts on biodiversity and greenhouse gas emissions. These elements have modified perceptions about the consequences of economic growth without observing socio-environmental constraints, and have led to international negotiations that aim to propose solutions to this problem. Brazil, which has vast tracts of forests, has become central to these discussions, in which it has made progress with the effective consolidation of the concept of balanced development. However, little progress has been made in compensating developing countries for the externalities their environmental assets generate for the planet. In spite of this fact, there were significant improvements in the protection of Brazil\'s environment, with the approval of legislation restricting the opening of new areas, government programs and bureaucratic structures for their implementation, and tools for ascertaining land use and occupation of the Amazon Biome. Based on this information, two topics pertaining to the relationship between the agricultural frontier and deforestation in the municipalities of the Amazon Biome in the states of Mato Grosso, Pará and Rondônia were econometrically analyzed by spatial panels. In the first topic, land use determinants were estimated, with the conclusion that the policies and public instruments that effectively reduced deforestation rates have not been as efficient in intensifying and improving land use, especially pastures, and in improving the region\'s social and economic conditions. Appreciation of forest products has also had a positive effect on areas of vegetation. In the second, the relationship between soybean acreage expansion and the actions of public and sector policies was estimated, concluding that the reduction in the share of plantings in deforestation rates after 2006 was primarily due to the fall in deforestation rates, which reduced the opening of new areas for soybeans, and this was complemented by the restrictions imposed on purchases by the companies signing the Soy Moratorium. The public and private sectors, therefore, acted together so that soybean crops would represent a small percentage of newly deforested areas. Based on these two studies, the conclusion is that development of agriculture in the region depends on coordinated public policies that promote a more intensive use of crops and pastures, and the strengthening of payments for environmental services related to the conservation and preservation of natural resources. Given the strong spatial dependence, actions should be directed more homogeneously among the municipalities in order to maximize their effects.
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Análise da expansão da fronteira agrícola e do desflorestamento no bioma Amazônia dos estados de Mato Grosso, Pará e Rondônia / Analysis of the expansion of the agricultural frontier and deforestation in the Amazon Biome in the states of Mato Grosso, Pará and RondôniaDaniel Furlan Amaral 29 October 2018 (has links)
A geração de excedentes agrícolas sustentou o crescimento populacional dos últimos 10.000 anos. Historicamente, a relação entre produção de alimentos e número de habitantes foi vista como positiva, mesmo quando em detrimento do meio ambiente. Desde o século XIX, o questionamento sobre a disponibilidade de oferta suficiente para atender o aumento da população foi afastado com a abertura de novas terras, o desenvolvimento de técnicas e tecnologias inovadoras e a intensificação do comércio internacional. Porém, novas preocupações surgiram, notadamente a capacidade de suporte do planeta frente ao aumento da produção, seus impactos sobre a biodiversidade e as emissões de Gases de Efeito Estufa. Esses elementos modificaram a percepção sobre as consequências do crescimento econômico sem a observância de condicionantes socioambientais e ensejaram negociações internacionais com o objetivo de propor soluções para esse problema. O Brasil, detentor de vastas extensões de florestas, tornou-se central nas discussões, nas quais obteve avanços com a efetiva consolidação do conceito de desenvolvimento equilibrado. Contudo, pouco se evoluiu na compensação aos países em desenvolvimento pelas externalidades geradas ao planeta pelos ativos ambientais. A despeito desse fato, houve significativas melhorias na proteção ao meio ambiente no Brasil com a aprovação de legislação restritiva à abertura de novas áreas, programas governamentais e estrutura burocrática voltada à sua implementação, além de ferramentas para o dimensionamento do uso e ocupação do solo no bioma Amazônia. A partir dessas informações, foram analisados econometricamente por painéis espaciais dois temas pertinentes à relação entre a fronteira agrícola e o desflorestamento nos municípios do bioma Amazônia dos estados de Mato Grosso, Pará e Rondônia. No primeiro, foram estimados os condicionantes dos usos da terra, no qual se concluiu que as políticas e os instrumentos públicos, eficazes na redução das taxas de desflorestamento, não atuaram de forma eficiente na intensificação e melhor aproveitamento do uso da terra, em particular das pastagens, e da melhoria das condições econômicas e sociais da região. Também se observou que a valorização dos produtos florestais tem efeitos positivos sobre as áreas de vegetação. No segundo, foi estimada a relação entre a expansão da área de soja e as ações de políticas públicas e setoriais. As conclusões são de que a redução da participação de plantios nos desflorestamentos após 2006 se deu, em primeiro lugar, pela queda das taxas de desflorestamento, a qual diminuiu a abertura de novas áreas disponíveis para a soja, e foi, em seguida, complementada pela restrição de compra pelas empresas signatárias da Moratória da Soja. Os setores público e privado, portanto, agiram em conjunto para que os cultivos de soja passassem a representar percentual pequeno das novas áreas desflorestadas. A partir desses dois estudos, conclui-se que o desenvolvimento da agricultura da região depende de políticas públicas coordenadas que promovam o uso mais intensivo das lavouras e pastagens e o fortalecimento de pagamentos por serviços ambientais para conservação e preservação dos recursos naturais. Dada a forte dependência espacial, recomenda-se que as ações sejam direcionadas de forma mais homogênea entre os municípios a fim de potencializar seus efeitos. / The generation of agricultural surpluses has sustained population growth for the last 10,000 years. Historically, the relationship between food production and the number of inhabitants was seen as positive, even when it was at the expense of the environment. Since the nineteenth century, the question of having a sufficient food supply to meet population growth has been averted by opening new lands, developing innovative techniques and technologies, and intensifying international trade. However, new concerns have emerged: notably the planet\'s capacity to support increased food production, its impacts on biodiversity and greenhouse gas emissions. These elements have modified perceptions about the consequences of economic growth without observing socio-environmental constraints, and have led to international negotiations that aim to propose solutions to this problem. Brazil, which has vast tracts of forests, has become central to these discussions, in which it has made progress with the effective consolidation of the concept of balanced development. However, little progress has been made in compensating developing countries for the externalities their environmental assets generate for the planet. In spite of this fact, there were significant improvements in the protection of Brazil\'s environment, with the approval of legislation restricting the opening of new areas, government programs and bureaucratic structures for their implementation, and tools for ascertaining land use and occupation of the Amazon Biome. Based on this information, two topics pertaining to the relationship between the agricultural frontier and deforestation in the municipalities of the Amazon Biome in the states of Mato Grosso, Pará and Rondônia were econometrically analyzed by spatial panels. In the first topic, land use determinants were estimated, with the conclusion that the policies and public instruments that effectively reduced deforestation rates have not been as efficient in intensifying and improving land use, especially pastures, and in improving the region\'s social and economic conditions. Appreciation of forest products has also had a positive effect on areas of vegetation. In the second, the relationship between soybean acreage expansion and the actions of public and sector policies was estimated, concluding that the reduction in the share of plantings in deforestation rates after 2006 was primarily due to the fall in deforestation rates, which reduced the opening of new areas for soybeans, and this was complemented by the restrictions imposed on purchases by the companies signing the Soy Moratorium. The public and private sectors, therefore, acted together so that soybean crops would represent a small percentage of newly deforested areas. Based on these two studies, the conclusion is that development of agriculture in the region depends on coordinated public policies that promote a more intensive use of crops and pastures, and the strengthening of payments for environmental services related to the conservation and preservation of natural resources. Given the strong spatial dependence, actions should be directed more homogeneously among the municipalities in order to maximize their effects.
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As mudanças climáticas globais e as ONGs socioambiental brasileiras: novas estratégias de conservação para a Amazônia / The global climate change and the Brazilian social environmental NGOs: new strategies to the Amazon conservation.Couto, Gabriela de Azevedo 17 January 2012 (has links)
A emergência das mudanças climáticas globais como problemática socioambiental central dos tempos atuais impõe-se como um desafio não só porque exige da sociedade medidas para minimizar os impactos e buscar novos modos de vida em um planeta em transformação, mas principalmente porque demanda um melhor entendimento sobre como as alterações no clima são percebidas e interpretadas pela sociedade, assim como sobre a propensão de determinados grupos sociais para intervir no tema. Este estudo tem como objetivo compreender uma parte deste processo, investigando, a partir da emergência e posicionamento do tema Mudanças Climáticas Globais na agenda internacional, como as estratégias e ações de ONGs ambientalistas brasileiras para conservação da Amazônia são influenciadas. Isso porque o desmatamento da floresta Amazônica se apresenta como o maior responsável pelos altos índices de emissões brasileiras de Gases de Efeito Estufa, mas também porque a floresta amazônica é considerada um importante sumidouro de carbono. Além disso, este estudo apresenta elementos que mostram a importância da atuação de ONGs ambientalistas brasileiras, uma vez que influenciam os processos de tomada de decisão relativos às mudanças climáticas no âmbito nacional e internacionalmente. Esta pesquisa concentra-se em compreender o papel desempenhado por um grupo específico de organizações não-governamentais ambientalistas brasileiras no processo social que contribui para o debate relativo à problemática estabelecida. São organizações que vêm se articulando com diferentes parceiros, desenvolvendo novos projetos, inovando em suas estratégias de atuação social e política, transitando da escala local à global e ampliando e diversificando seu universo de ações e relações, sem que para isso tenham que modificar sua missão. A principal ideia da dissertação é que estas organizações não devem ser consideradas meras oportunistas por lidarem com um tema da moda, nem tampouco reféns de financiadores que impõem a elas suas prioridades; ao contrário, são organizações que contribuem para a construção de novas agendas e constroem novas oportunidades de financiamento a fim de continuarem cumprindo com sua missão. / The emergence of global climate change is a unique social and environmental problematic. Climate change is a challenge, not only because it requires societal measures to minimize impacts and to search for new ways of life in a transforming world, but especially because it demands a better understanding of how climate change is perceived and interpreted by different societies, and of the willingness of social groups to act in response to these challenges. The objective of this study is to understand one part of this process, evaluating how the strategies and actions of Brazilian environmental NGOs advocating the conservation of the Amazon are influenced by the emergence and positioning of the Global Climate Change issue on the international agenda. This connection is important, both because the deforestation of the Amazon is the main contributor to high Brazilian greenhouse gas emissions, and because the forest is an important carbon stock for the world. This study presents evidence that demonstrates the importance of some Brazilian environmental NGOs, which exert influence on decision-making processes at national and international climate change talks. Moreover, the research is focused on understanding the role played by a specific group of Brazilian environmental NGOs in the bottom-up social processes that contribute to the climate change debate. These organizations articulate among different partners, develop new projects and innovate in their strategies for social and political action. They transit from the local to the global scale, amplifying and diversifying their range of activities and relationships, all of this without the need for change in their institutional missions. The central thesis of this dissertation, then, is that these organizations not be considered as mere opportunists because they are now dealing with a fashionable issue, or as hostages of international donors that impose new priorities. Rather, they are argued to be organizations that contribute to the development of new agendas and the building of new financing opportunities, in order to continue striving toward the achievement of their institutional missions.
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Forests for markets: can a market ban on soybeans deter deforestation in the legal Amazon?Peixoto, Pedro Henrique Guimarães Pinto 31 March 2017 (has links)
Submitted by Pedro Henrique G P Peixoto (pedrohenriq@fgvmail.br) on 2017-07-19T18:33:28Z
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Previous issue date: 2017-03-31 / This work aims to evaluate the Soy Moratorium, an industry led initiative to curb deforestation in the Amazon Biome. Under this agreement, all signatories commit to not buy soybeans produced in lands deforested after July 2006. There is no effective evaluation of this program and the literature in economics have not addressed the question of whether a market ban could reduce deforestation. My main specification is a triple-difference estimate and I find that, unlike previous evaluations, the moratorium had no effect to reduce deforestation. / Este trabalho tem por objetivo avaliar a Moratória da Soja, uma iniciativa privada para reduzir o desmatamento no Bioma Amazônia. Sob esse acordo, todos os signatários se comprometem a não comprar a soja produzida em terras que foram desmatadas a partir de julho de 2006. Até hoje, não foram feitas boas avaliações desse programa e a literatura de economia desconhece a efetividade de embargos a produtos como ferramenta de combate ao desmatamento. A principal especificação econométrica deste trabalho consiste numa estimação em diferenças triplas e resulta, diferentemente das avaliações anteriores, na avaliação de que a moratória não foi capaz de reduzir o desmatamento na Amazônia.
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As mudanças climáticas globais e as ONGs socioambiental brasileiras: novas estratégias de conservação para a Amazônia / The global climate change and the Brazilian social environmental NGOs: new strategies to the Amazon conservation.Gabriela de Azevedo Couto 17 January 2012 (has links)
A emergência das mudanças climáticas globais como problemática socioambiental central dos tempos atuais impõe-se como um desafio não só porque exige da sociedade medidas para minimizar os impactos e buscar novos modos de vida em um planeta em transformação, mas principalmente porque demanda um melhor entendimento sobre como as alterações no clima são percebidas e interpretadas pela sociedade, assim como sobre a propensão de determinados grupos sociais para intervir no tema. Este estudo tem como objetivo compreender uma parte deste processo, investigando, a partir da emergência e posicionamento do tema Mudanças Climáticas Globais na agenda internacional, como as estratégias e ações de ONGs ambientalistas brasileiras para conservação da Amazônia são influenciadas. Isso porque o desmatamento da floresta Amazônica se apresenta como o maior responsável pelos altos índices de emissões brasileiras de Gases de Efeito Estufa, mas também porque a floresta amazônica é considerada um importante sumidouro de carbono. Além disso, este estudo apresenta elementos que mostram a importância da atuação de ONGs ambientalistas brasileiras, uma vez que influenciam os processos de tomada de decisão relativos às mudanças climáticas no âmbito nacional e internacionalmente. Esta pesquisa concentra-se em compreender o papel desempenhado por um grupo específico de organizações não-governamentais ambientalistas brasileiras no processo social que contribui para o debate relativo à problemática estabelecida. São organizações que vêm se articulando com diferentes parceiros, desenvolvendo novos projetos, inovando em suas estratégias de atuação social e política, transitando da escala local à global e ampliando e diversificando seu universo de ações e relações, sem que para isso tenham que modificar sua missão. A principal ideia da dissertação é que estas organizações não devem ser consideradas meras oportunistas por lidarem com um tema da moda, nem tampouco reféns de financiadores que impõem a elas suas prioridades; ao contrário, são organizações que contribuem para a construção de novas agendas e constroem novas oportunidades de financiamento a fim de continuarem cumprindo com sua missão. / The emergence of global climate change is a unique social and environmental problematic. Climate change is a challenge, not only because it requires societal measures to minimize impacts and to search for new ways of life in a transforming world, but especially because it demands a better understanding of how climate change is perceived and interpreted by different societies, and of the willingness of social groups to act in response to these challenges. The objective of this study is to understand one part of this process, evaluating how the strategies and actions of Brazilian environmental NGOs advocating the conservation of the Amazon are influenced by the emergence and positioning of the Global Climate Change issue on the international agenda. This connection is important, both because the deforestation of the Amazon is the main contributor to high Brazilian greenhouse gas emissions, and because the forest is an important carbon stock for the world. This study presents evidence that demonstrates the importance of some Brazilian environmental NGOs, which exert influence on decision-making processes at national and international climate change talks. Moreover, the research is focused on understanding the role played by a specific group of Brazilian environmental NGOs in the bottom-up social processes that contribute to the climate change debate. These organizations articulate among different partners, develop new projects and innovate in their strategies for social and political action. They transit from the local to the global scale, amplifying and diversifying their range of activities and relationships, all of this without the need for change in their institutional missions. The central thesis of this dissertation, then, is that these organizations not be considered as mere opportunists because they are now dealing with a fashionable issue, or as hostages of international donors that impose new priorities. Rather, they are argued to be organizations that contribute to the development of new agendas and the building of new financing opportunities, in order to continue striving toward the achievement of their institutional missions.
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Bioprospecção de fungos produtores de celulases da região amazônica para a produção de etanol celulósico / Bioprospecting of cellulase fungi producer in the amazon region for production cellulosic ethanolDelabona, Priscila da Silva 14 March 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-03-14 / Financiadora de Estudos e Projetos / Prospecting for cellulose-producing fungi is one of the possible strategies for obtaining the necessary enzymes to hydrolyze the lignocellulosic material and to contribute to the viability of cellulosic ethanol production. Among the different biomes, the Amazon represents a potential source of cellulolytic fungi due to its unique soil and climatic conditions that favor the continued degradation of the biomass of the forest undergrowth. In this context, the objective of this study was the isolation and selection of fungi producing complex cellulase present in the Amazon biome with high efficiency through the process of solid-state fermentation (SSF) of 100 soil samples collected at 50 different points of Reserve Embrapa Eastern Amazon, in Belém - PA. After isolation of fungi, a total of 110, they were transferred to plates containing crystalline cellulose (Avicel) as sole carbon source for selection. Of these 110, 10 fungi were selected that showed the highest growth. The selected strains were grown at 35 ° C for 120 hours in SSF, using as a substrate for a first selection of strains producing endoglucanases, wheat bran with 60 % humidity. The two fungi had higher enzyme production in wheat bran, Aspergillus fumigatus (P40M2) and Aspergillus niger (P47C3) were evaluated in several other substrates, with different percentage of humidity. In these other substrates, has also evaluated the production of endoglucanases, Fpase, xylanase and β- glucosidase.The fungus Aspergillus fumigatus P40M2 showed, in general, the best production of these enzymes. So, finally, the enzymes produced by Aspergillus fumigatus P40M2 were characterized optimum pH, optimum temperature and thermal stability, and their bands of activities identified by electrophoresis (zymograms). The extract obtained by the fungus is characteristic thermophilic and acidophilic being very important for hydrolysis of biomass to ethanol production. / A prospecção de fungos produtores de celulases é uma das possíveis estratégias para a obtenção das enzimas necessárias para hidrolisar o material lignocelulósico e com isso contribuir para a viabilização da produção de etanol celulósico. Dentre os diferentes biomas do país, o Amazônico representa uma fonte em potencial de fungos celulolíticos devido as suas condições edafoclimáticas peculiares que propiciam a constante degradação da biomassa rasteira da floresta. Neste contexto, o objetivo deste trabalho foi realizar o isolamento e a seleção de fungos produtores do complexo de celulases presentes no Bioma Amazônico com alta eficiência por meio do processo de fermentação em estado sólido (FES) de 100 amostras de solo coletados em 50 pontos diferentes da Reserva Embrapa Amazônia Oriental, na cidade de Belém PA. Após o isolamento dos fungos, um total de 110, eles foram transferidos para placas contendo celulose cristalina (Avicel) como única fonte de carbono para avaliação e seleção quanto a sua produção de celulase. Desses 110, foram selecionados os 10 fungos que apresentaram maior crescimento. As linhagens selecionadas foram cultivadas a 35°C, por 120 horas em FES, utilizando como substrato, para uma primeira seleção de linhagens produtoras de endoglucanases, o farelo de trigo com 60 % de umidade. Os dois fungos que obtiveram maior produção enzimática no farelo de trigo, o Aspergillus fumigatus P40M2 e o Aspergillus niger P47C3, foram avaliados em diversos outros substratos, com diferentes percentuais de umidade. Nestes outros substratos, além da avaliação quanto a produção de endoglucanases, essas linhagens também foram avaliadas quanto a produção de xilanase, FPase e β- glicosidase. Dessas duas linhagens, o Aspergillus fumigatus P40M2 foi o que apresentou, de maneira geral, a melhor produção dessas enzimas. Assim, por fim, as enzimas produzidas pelo Aspergillus fumigatus P40M2 foram caracterizadas quanto ao pH ótimo, temperatura ótima e estabilidade térmica, e suas bandas de atividades identificadas por eletroforese (zimograma).O extrato obtido pelo fungo apresentou características termofílicas e acidofílicas sendo muito importantes para hidrólise da biomassa visando a produção de etanol.
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Fragmentação da vegetação nativa do bioma Amazônia em área de fronteira agrícola consolidada no norte de Mato GrossoSilva, Edson Martins da 20 February 2014 (has links)
Submitted by Valquíria Barbieri (kikibarbi@hotmail.com) on 2018-05-02T22:55:26Z
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Previous issue date: 2014-02-20 / O presente estudo objetivou analisar o processo de fragmentação da vegetação nativa na zona de fronteira agrícola consolidada no norte do estado de Mato Grosso, próximo a divisa com o sul do Pará. A área estudada corresponde à região que recebeu a maior concentração dos primeiros projetos de colonização privados na área de influência da BR-163 em Mato Grosso. Ela delimita-se em uma faixa de terras de 400 km de extensão desde o município de Itaúba ao sul á Paranaíta a noroeste. Para a classificação da vegetação nativa adotou-se os mapas de vegetação do projeto RADAMBRASIL. Através de métricas de análise espacial de paisagens o processo de fragmentação foi analisado em uma série multitemporal de 14 anos (1992-2010). A obtenção dos fragmentos anuais foi realizada através de operações Booleanas de sobreposição entre o mapa de vegetação e a série de mapas incrementais de desmatamento no período disponibilizados pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente de Mato Grosso em Sistema de Informações Geográficas. Os resultados mostraram que a fragmentação tem reduzido drasticamente o tamanho dos fragmentos da vegetação nativa, aumentado exponencialmente o número de manchas e, ao mesmo tempo, aumentado gradualmente o distanciamento dos fragmentos entre si. Em conjunto, essas métricas mostram eliminação de classes de vegetação na paisagem e perda da conectividade estrutural entre seus remanescentes. Tais resultados podem servir de referência para modelagem previsional em zonas de expansão da fronteira agrícola em expansão na Amazônia, especialmente no caso de não serem respeitadas as áreas destinadas á conservação (Reservas Legais e Áreas de Preservação Permanentes) previstas na legislação. / The aim of this work was to analyze the process of fragmentation of the native vegetation cover within a consolidated agricultural frontier in the north of Mato Grosso State, close to the border of Para State. The studied region received the majority of the private settlements projects established around the BR-163 in the north of Mato Grosso in the last years of 1970. That region circumscribes a large stripe of land that extends for 400 km long from the Itaúba County at south to Paranaíta at northwest. The native vegetation cover was classified according to the RADAMBRASIL vegetation map. The landscape process of fragmentation was analyzed by means of a set of spatial analysis metrics covering a series of 14 years (1992-2010). Boolean overlay between the native vegetation cover and the series of incremental deforestation maps were performed in order to obtain the annuals fragments. The results showed that fragmentation has reduced drastically the size of the remaining fragments of the native vegetation cover, has increased exponentially the number of the fragments in the landscape, as much as has gradually increased the distance between the fragments of the same vegetation class. Taking as whole, such a metrics show the local elimination vegetation classes in the landscape and lost of structural connectivity among its remnants. Those findings can contribute with a previsional model for the expansion zones of agricultural frontier at Amazon region, especially for the cases where the legally specified protected areas in rural properties were not respected.
Abstract:
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