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Planejamento, síntese, biotransformação e avaliação farmacológica de novos candidatos a protótipos de fármacos antipsicóticos / Planning, synthesis, biotransformation and pharmacological evaluation of new candidate prototype antipsychotic drugs

SILVA, Mirella Andrade 30 August 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-07-29T16:11:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao Mirella Andrade Silva.pdf: 1517982 bytes, checksum: 99f0cad4e4b2481f30515d779e2b3256 (MD5) Previous issue date: 2010-08-30 / In the scope of a research program that aim the design, synthesis and pharmacological evaluation of new lead-compounds, we will describe in this work the design of new N-phenylpiperazines derivatives originally designed from clozapine (27) and LASSBio 579 (40) that shows antagonist profile in dopaminergic receptors. The compound 1-(4-nitrophenyl)-4-((1-phenyl-1H-pyrazol-4-yl)methyl)piperazine (45) was submitted to in vitro pharmacology assay in brain rat tissues to evaluate the inhibitory activity of D2 dopaminergic receptors and 5-HT2A and 5-HT1A serotonergic. Besides synthetic and pharmacological works its realized biotransformation studies using filamentous fungi and resulted lower number of metabolites than previous studies of (40) biotransformation. Was observed a p-hydroxylated metabolites in the aromatic ring A of 1-(4-methoxyphenyl)-4-((1-phenyl-1H-pyrazol-4- yl)methyl)piperazine (44) and 1-(4-nitrophenyl)-4-((1-phenyl-1H-pyrazol-4- yl)methyl)piperazine (45) were isolated and purified. We concluded that substitution of the D ring contributes to protect from enzymatic metabolism, confirmed by lower number of produced metabolites by biotransformation of the compound (40) . In work, we concluded that the structural design and the synthetic methodology used was validated through structural characterization, but the compounds not show inhibitory profile of dopaminergics (D2) and serotonergics receptors (5-HT2A e 5-HT1A) in front of the reference atypical antipsychotic. / No âmbito de uma linha de pesquisa que visa o planejamento, a síntese e a avaliação farmacológica de novos candidatos a protótipos de fármacos antipsicóticos descreveremos neste trabalho o planejamento de novos derivados Nfenilpiperazínicos (44) e (45), originalmente desenhados a partir da clozapina (27) e do LASSBio 579 (40) que apresenta perfil antagonista de receptores dopaminérgicos D2. O composto 1-(4-nitrofenil)-4-((1-fenil-1H-pirazol-4-il)metil)piperazina (44) foi submetido ao ensaio farmacológico in vitro em cérebro de ratos visando avaliar a atividade de antagonismo dos receptores dopaminérgicos D2 e serotonérgicos 5- HT2A e 5-HT1A. Paralelamente ao trabalho sintético e farmacológico foram realizados estudos de bioconversão utilizando fungos filamentosos e obtivemos número de metabólitos em quantidade inferior àqueles obtidos pela bioconversão dos compostos LASSBio 579 (40). Foram isolados e caracterizados 4-(4-((4-(4- nitrofenil)piperazin-1-il)metil)-1H-pirazol-1-il)fenol (72) o metabólito 4-(4-((4-(4- metoxifenil)piperazin-1-il)metil)-1H-pirazol-1-il)fenol (75) obtidos através da hidroxilação no anel aromático A dos compostos (44) e (45). Concluímos que a proteção do anel D contribuiu para diminuição do metabolismo, comprovado pelo menor número de metabólitos produzidos pela bioconversão dos candidatos a protótipos de fármacos (44) e (45). Portanto, o planejamento estrutural e a metodologia sintética empregada no mesmo foram validados através da caracterização estrutural, porém os mesmos não apresentaram afinidade pelos receptores dopaminérgicos (D2) e serotonérgicos (5-HT2A e 5-HT1A) frente aos antipsicóticos atípicos de referência.
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Tempo de resposta a tratamento antipsicótico na esquizofrenia de início recente: um estudo randomizado e controlado de 12 semanas / Time to response to antipsychotics in recent onset schizophrenia a randomized controlled 12-week trial

Monica Kayo 16 December 2010 (has links)
INTRODUÇÃO: Acredita-se cada vez mais que o tempo para se observar a resposta ao antipsicótico é curto, sendo possível nas primeiras duas semanas já prever se o paciente responderá em 12 semanas. Entretanto, a maior parte das evidências que sustentam tal hipótese provém da análise de dados de estudos controlados duplo-cegos, que não definiam o conceito de início de ação de antipsicóticos, o que pode gerar uma certa confusão quanto às expectativas de resposta. Neste estudo, testamos se a ausência de melhora mínima de 20% da PANSS nas primeiras duas semanas correlacionava-se a ausência de resposta em 12 semanas. MÉTODOS: Foi feita a avaliação do tempo de resposta ao tratamento antipsicótico, utilizando o algoritmo de tratamento do IPAP, que recomenda o uso de monoterapia por 4 a 6 semanas, e troca por outro antipsicótico em caso de ausência de resposta. Os pacientes incluídos tinham esquizofrenia de início recente pelos critérios DSM-IV e foram aleatorizados para receber tratamento com antipsicótico de primeira geração (APG) ou de segunda geração (ASG). Foi considerada resposta ao tratamento a redução média de pelo menos 30% dos sintomas, em comparação com a PANSS inicial.Os pacientes foram avaliados pela PANSS a cada 2 semanas, durante 12 semanas. RESULTADOS: Foram incluídos 22 pacientes (APG, N=10 e ASG, N=12). Não houve diferença quanto ao tempo ou taxa de resposta entre os grupos; 20% (4) dos pacientes não responderam ao tratamento, enquanto 65% (13) responderam; 15% (3) abandonaram um tratamento. Um paciente não pôde ser avaliado pela PANSS e não teve seus dados incluídos na análise. Não houve correlação entre melhora nas primeiras 2 semanas e resposta em 12 semanas. A mudança média da 11 PANSS em relação ao basal foi significante a partir da 4a semana (p=0,43), e houve melhora progressiva ao longo das 12 semanas. Ambos os grupos tiveram a mesma proporção de substituições de medicamentos, sendo que não houve diferença, em termos de porcentagem de respondedores, entre os que trocaram o medicamento e entre os que permaneceram com a mesma medicação inicial. CONCLUSÕES: A ausência de resposta nas primeiras duas semanas não prediz ausência de resposta em 12 semanas. O tempo para avaliar a resposta clínica a um medicamento antipsicótico é de pelo menos quatro semanas. Aguardar o efeito do medicamento parece ser mais importante que trocar de medicamento nas primeiras 4 semanas / INTRODUCTION: It has been widely accepted that time to observe response to antipsychotic is short, with a response in 2 weeks predicting response or nonresponse in 12 weeks. However, most evidence for this hypothesis come from controlled doubleblind trials, which did not assess the onset of action, but clinical response, generating some false expectancies regarding clinical response. In this study, we assessed whether the lack of improvement in 2 weeks would predict nonresponse in 12 weeks. METHODS: We assessed time to response to antipsychotic through a treatment algorithm IPAP, which recommends monotherapy during 4-6 weeks and switch to another antipsychotic in case of nonresponse. Subjects with recent onset schizophrenia according to DSM-IV criteria were included and randomized to receive first generation antipsychotic (FGA) or second generation (SGA). Response was considered as at least 30% reduction of PANSS. Subjects were assessed every 2 weeks, during the 12-week study period. RESULTS: 22 subjects were included (FGA: 10; SGA: 12). There was no difference between groups in terms of response rate; overall 20% (4) did not respond in 12 weeks and 65% responded; 15% (3) dropped out. Data from one patient was not included in the analysis due to impossibility of assessment with PANSS. No correlation was found between response in 2 weeks and response in 12 weeks. Significant mean change at PANSS was observed in the fourth week (p= 0,43). The need for switch was similar in both groups, and improvement was progressive throughout the 12 weeks. Response rate was similar in the group that switched and the group that remained with first antipsychotic. CONCLUSIONS: Lack of response in 2 weeks does not predict lack 13 of response in 12 weeks. Time to assess clinical response é at least four weeks. Looking forward to drug effect seems to be more important for the outcome in 12 weeks than switching the drug in the first 4 weeks
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Transtornos do espectro autista: progredindo para melhorias em sua farmacoterapia / Autism spectrum disorder: moving forward to improve pharmacotherapy

Angela May Suzuki 18 April 2013 (has links)
Os transtornos do espectro autista (TEA) são distúrbios neuropsiquiátricos bastante comuns, graves, e que propiciam grande impacto social e financeiro. A identificação de vias moleculares e processos celulares alterados que são compartilhados pelos pacientes, mesmo que estes apresentem causas etiológicas distintas, pode contribuir de forma significativa para o entendimento de sua patofisiologia desses transtornos. Ainda, a identificação destas vias pode propiciar o desenvolvimento de abordagens terapêuticas mais eficientes, uma vez que o uso de medicamentos nos TEA ainda é inadequado, envolvendo baixa melhora funcional e diversos efeitos colaterais, como o ganho excessivo de peso e anormalidades metabólicas associadas. Neste trabalho, selecionamos como uma primeira abordagem o estudo da via de sinalização PI3K-mTOR em pacientes com TEA não-sindrômico, via esta envolvida com diversos aspectos do desenvolvimento e funcionamento neuronal, assim como com a patofisiologia de síndromes monogênicas que apresentam alta prevalência de TEA em seu quadro clínico. Foram utilizadas como modelo experimental in vitro células-tronco mesenquimais provenientes de polpa de dente decíduo (SHEDs) de pacientes e indivíduos controles. Os resultados aqui obtidos sugerem a importância da desregulação da via PI3K/mTOR na patofisiologia de uma parcela importante dos casos de TEA não-sindrômico. Ainda, observamos que as células dos pacientes com alterações nessa via de sinalização apresentam maior capacidade proliferativa, e que a modulação deste fenótipo alterado por meio do uso concomitante de inibidores de PI3K e mTOR nas células de um destes pacientes sugere esta via como um alvo promissor para o desenvolvimento de novas abordagens terapêuticas para estes pacientes. Em seguida, na tentativa de desvendar os mecanismos subjacentes aos efeitos metabólicos adversos associados com o uso de antipsicóticos prescritos para o tratamento de pacientes com TEA, investigamos os efeitos destes psicofármacos sobre a biologia do tecido adiposo humano. Foram utilizadas como modelos in vitro células-tronco (ADSCs) e adipócitos maduros derivados de tecido adiposo humano de indivíduos controles. Os resultados obtidos sugerem que a ação direta dos antipsicóticos com alta propensão ao ganho de peso (como a olanzapina e a clozapina) sobre a proliferação, diferenciação, e o metabolismo do tecido adiposo humano parece não constituir um mecanismo importante associado ao ganho de peso apresentado pelos pacientes, e que a ação desses medicamentos sobre os sistemas centrais que regulam o peso e o metabolismo deve ser o mecanismo principal levando aos efeitos metabólicos adversos. Juntos, os resultados gerados neste trabalho podem, de certa forma, contribuir para da farmacoterapia dos TEA / Autism spectrum disorders (ASD) are common neuropsypchiatric disorders, which has serious social and economic impacts. Identification of common molecular and cellular processes altered in patients, despite the underlying genetic heterogeneity, can contribute significantly to our understanding of the disease pathophysiology and can help to develop more effective treatments, since available pharmacotherapy for ASD is inefficient and frequently associated with adverse side effects, such as weight gain and metabolic disturbances. Here, we used patient-derived Stem cells from Human Exfoliated Deciduous teeth (SHEDs) as an intro model system to investigate whether non-syndromic ASD patients show altered regulation of PI3K/mTOR signaling pathway, which is involved in multiple aspects of neuronal development and physiology, and in the pathogenesis of monogenic syndromes that share features with ASD. Our results suggest that dysregulation of PI3K/mTOR-linked networks play an important role in the pathogenesis of a subgroup of non-syndromic ASD. In addition, we found enhanced proliferative capacity in cells with altered PI3K/mTOR activity, which was rescued in one of these patients through combined pharmacological inhibition of both PI3K and mTOR kinase activity, suggesting that PI3K-mTOR signaling is a promising target for the development of new therapeutic approaches for these individuals. Next, in an attempt to better understand the mechanisms underlying the metabolic side effects of the antipsychotics prescribed for ASD treatment, we investigated the effects of some of these drugs on the biology of human adipose tissue using as in vitro model systems human adipose-derived stem cells (ADSCs) and mature adipocytes. Our results suggest that a direct and potent effect of antipsychotics with high weight gain liability (such as clozapine and olanzapine) on cell proliferation, differentiation, and metabolism of human adipose tissue is not an important mechanism by which these drugs induce metabolic disturbances. Consequently, our results suggest that these side effects may mainly reflect the action of these drugs on central pathways involved in weight control and metabolism. Together, our results can, to some extent, contribute to improving pharmacotherapy of ASD
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Estudo-piloto randomizado, controlado com placebo, duplo-cego, para avaliar a eficácia da eletroconvulsoterapia como potencializador da clozapina na esquizofrenia super-refratária / Pilot double-blind, placebo-controlled and randomized pilot study to assess electroconvulsive therapy efficacy as augmenting strategy to clozapine in super-refractory schizophrenia

Melzer Ribeiro, Débora Luciana 29 July 2014 (has links)
Introdução: A literatura mostra que cerca de 30% dos pacientes com esquizofrenia não respondem de forma completa ao tratamento com os antipsicóticos convencionais. Tais pacientes são chamados de refratários, e a medicação de eleição é a clozapina, porém, entre os pacientes refratários e em uso de clozapina na dose e tempo adequados, ainda existe uma parcela, também de 30%, que mantém prejuízo funcional e sintomatologia psicótica incapacitante. Estes pacientes são conhecidos como respondedores parciais à clozapina ou super-refratários, sem suporte na literatura a alternativas realmente eficazes por meio de ensaios clínicos randomizados. Objetivos: Avaliar a eficácia da eletroconvulsoterapia (ECT) como potencializador da clozapina na esquizofrenia super-refratária (ESR) comparada ao placebo do ECT, conhecido como sham ECT. Método: Foram selecionados 20 pacientes em uso de clozapina por tempo e dose adequados que apresentavam ainda prejuízo funcional e sintomas psicóticos. As medidas de desfecho primário seriam a diminuição da pontuação na escala da PANSS (Positive and Negative Syndrome Scale) e CGI (Clinical Global Impression) com base no índice acima de 60 na PANSS e de 4 na CGI. Todos pacientes realizaram a dosagem do nível sérico de clozapina para conferência de nível terapêutico, bateria de testes neuropsicológicos para avaliação da cognição pré-intervenção, avaliação clínica/pré-anestésica, psiquiátrica e odontológica pré-ECT. Após isso, foram randomizados em dois grupos (ECT e sham ECT), sendo encaminhados para o respectivo grupo sem o conhecimento do avaliador final, que permaneceu cego. Ao término das 12 sessões de ECT ou sham ECT, feitas 3 vezes na semana por 4 semanas, os pacientes foram reavaliados por meio da PANSS e da CGI. Resultados: Foram tratados dez pacientes no grupo ECT, seis no grupo sham ECT, e houve quatro drop-outs. Na análise estatística, foi verificado que os grupos eram comparáveis no baseline, exceto para as variáveis de desfecho: o grupo sham ECT apresentou scores médios significativamente maiores na PANSS total e subescalas positiva e geral, além da CGI. Apesar das significativas reduções nas variáveis de desfecho depois da intervenção em ambos os grupos, não houve diferença estatística entre os grupos, mesmo quando a diferença foi estatisticamente corrigida para um nível de significância p<= 0,05. Recomenda-se cautela na interpretação dos resultados, levando-se em consideração o pequeno tamanho da amostra e as limitações da PANSS como medida de desfecho do tratamento da esquizofrenia com ECT, bem como os possíveis efeitos a longo prazo não medidos pelo estudo. O ideal é que este estudo seja replicado com um número maior de pacientes e de medidas de desfecho / Introduction: About 30% of schizophrenic patients, according to the literature, do not respond properly to therapy and these patients are defined as having treatment resistant or refractory schizophrenia. Clozapine is the medication of choice for such condition. However, about 30% of patients with refractory schizophrenia do not respond to clozapine satisfactorily and remain with functional impairment and disabling psychotic symptoms. These patients are termed incomplete responders, partial responders or super-refractory patients, with still no reliable randomized controlled trials to support their treatment options. Objectives: To assess the efficacy of electroconvulsive therapy (ECT) as an augmenting strategy to clozapine in super- refractory schizophrenia (ESR) as compared to placebo ECT, known as sham ECT. Methods: 20 patients on adequate clozapine therapy, but still presenting functional impairment and psychotic symptoms were selected. The primary outcome measures would be reducing scores on PANSS scale (Positive and Negative Syndrome Scale) and CGI (Clinical Global Impression) respectively from above 60 and 4. Before treatment, all patients underwent clozapine drug level monitoring, neuropsychological cognitive assessment, clinical/preanaesthetic assessment, odontology assessment and psychiatric assessment. The patients were randomized into 2 groups (ECT and sham ECT), referred to the respective treatment group without the knowledge of the responsible researcher, who remained blind. After 12 treatment sessions, performed 3 times a week for 4 weeks, the patients were reassessed using PANSS and CGI. Results: Ten patients on ECT group and six on sham ECT group were treated, being reported 4 dropouts. Statistical analysis have shown comparable groups, except for outcome variables: on baseline sham ECT group had significant higher mean scores on PANSS total and subscales positive and general, besides CGI. Albeit significant reductions on the outcome variables after intervention in both groups, there was no statistical difference between them, even when the baseline differences were controlled, to a significance level p<= 0,05. Caution is advised in interpreting these results, considering the small sample size, PANSS limitations to measure outcomes on ECT treatment for schizophrenia, as well as possible long-term effects not measured by this study. The ideal would be to replicate this trial with a greater number of patients and outcome measures
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Estudo-piloto randomizado, controlado com placebo, duplo-cego, para avaliar a eficácia da eletroconvulsoterapia como potencializador da clozapina na esquizofrenia super-refratária / Pilot double-blind, placebo-controlled and randomized pilot study to assess electroconvulsive therapy efficacy as augmenting strategy to clozapine in super-refractory schizophrenia

Débora Luciana Melzer Ribeiro 29 July 2014 (has links)
Introdução: A literatura mostra que cerca de 30% dos pacientes com esquizofrenia não respondem de forma completa ao tratamento com os antipsicóticos convencionais. Tais pacientes são chamados de refratários, e a medicação de eleição é a clozapina, porém, entre os pacientes refratários e em uso de clozapina na dose e tempo adequados, ainda existe uma parcela, também de 30%, que mantém prejuízo funcional e sintomatologia psicótica incapacitante. Estes pacientes são conhecidos como respondedores parciais à clozapina ou super-refratários, sem suporte na literatura a alternativas realmente eficazes por meio de ensaios clínicos randomizados. Objetivos: Avaliar a eficácia da eletroconvulsoterapia (ECT) como potencializador da clozapina na esquizofrenia super-refratária (ESR) comparada ao placebo do ECT, conhecido como sham ECT. Método: Foram selecionados 20 pacientes em uso de clozapina por tempo e dose adequados que apresentavam ainda prejuízo funcional e sintomas psicóticos. As medidas de desfecho primário seriam a diminuição da pontuação na escala da PANSS (Positive and Negative Syndrome Scale) e CGI (Clinical Global Impression) com base no índice acima de 60 na PANSS e de 4 na CGI. Todos pacientes realizaram a dosagem do nível sérico de clozapina para conferência de nível terapêutico, bateria de testes neuropsicológicos para avaliação da cognição pré-intervenção, avaliação clínica/pré-anestésica, psiquiátrica e odontológica pré-ECT. Após isso, foram randomizados em dois grupos (ECT e sham ECT), sendo encaminhados para o respectivo grupo sem o conhecimento do avaliador final, que permaneceu cego. Ao término das 12 sessões de ECT ou sham ECT, feitas 3 vezes na semana por 4 semanas, os pacientes foram reavaliados por meio da PANSS e da CGI. Resultados: Foram tratados dez pacientes no grupo ECT, seis no grupo sham ECT, e houve quatro drop-outs. Na análise estatística, foi verificado que os grupos eram comparáveis no baseline, exceto para as variáveis de desfecho: o grupo sham ECT apresentou scores médios significativamente maiores na PANSS total e subescalas positiva e geral, além da CGI. Apesar das significativas reduções nas variáveis de desfecho depois da intervenção em ambos os grupos, não houve diferença estatística entre os grupos, mesmo quando a diferença foi estatisticamente corrigida para um nível de significância p<= 0,05. Recomenda-se cautela na interpretação dos resultados, levando-se em consideração o pequeno tamanho da amostra e as limitações da PANSS como medida de desfecho do tratamento da esquizofrenia com ECT, bem como os possíveis efeitos a longo prazo não medidos pelo estudo. O ideal é que este estudo seja replicado com um número maior de pacientes e de medidas de desfecho / Introduction: About 30% of schizophrenic patients, according to the literature, do not respond properly to therapy and these patients are defined as having treatment resistant or refractory schizophrenia. Clozapine is the medication of choice for such condition. However, about 30% of patients with refractory schizophrenia do not respond to clozapine satisfactorily and remain with functional impairment and disabling psychotic symptoms. These patients are termed incomplete responders, partial responders or super-refractory patients, with still no reliable randomized controlled trials to support their treatment options. Objectives: To assess the efficacy of electroconvulsive therapy (ECT) as an augmenting strategy to clozapine in super- refractory schizophrenia (ESR) as compared to placebo ECT, known as sham ECT. Methods: 20 patients on adequate clozapine therapy, but still presenting functional impairment and psychotic symptoms were selected. The primary outcome measures would be reducing scores on PANSS scale (Positive and Negative Syndrome Scale) and CGI (Clinical Global Impression) respectively from above 60 and 4. Before treatment, all patients underwent clozapine drug level monitoring, neuropsychological cognitive assessment, clinical/preanaesthetic assessment, odontology assessment and psychiatric assessment. The patients were randomized into 2 groups (ECT and sham ECT), referred to the respective treatment group without the knowledge of the responsible researcher, who remained blind. After 12 treatment sessions, performed 3 times a week for 4 weeks, the patients were reassessed using PANSS and CGI. Results: Ten patients on ECT group and six on sham ECT group were treated, being reported 4 dropouts. Statistical analysis have shown comparable groups, except for outcome variables: on baseline sham ECT group had significant higher mean scores on PANSS total and subscales positive and general, besides CGI. Albeit significant reductions on the outcome variables after intervention in both groups, there was no statistical difference between them, even when the baseline differences were controlled, to a significance level p<= 0,05. Caution is advised in interpreting these results, considering the small sample size, PANSS limitations to measure outcomes on ECT treatment for schizophrenia, as well as possible long-term effects not measured by this study. The ideal would be to replicate this trial with a greater number of patients and outcome measures
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Efeito dos antipsicóticos atípicos clozapina e ziprasidona sobre os níveis cerebrais de aminoácidos e do esteroide neuroativo pregnenolona em ratos / Effects of atypical antipsychotics clozapine and ziprasidone on brain amino acid and pregnenolone neuroactive steroid levels in rats

Nunes, Emerson Arcoverde 12 March 2018 (has links)
Seguindo como um dos transtornos mais desafiadores, apesar dos avanços dos estudos que tentam elucidar sua fisiopatologia, a esquizofrenia continua sendo objeto de estudo de pesquisa na busca de novas opções de tratamento. Explicações que vão além da teoria dopaminérgica da esquizofrenia têm estimulado pesquisas, em particular as relacionadas a neurotransmissão glutamatérgica (com foco nos receptores N-metil-D-Aspartato - NMDA), receptor influenciado por diversas substâncias além do glutamato, como por exemplo, os aminoácidos D-serina e glicina, assim como os esteroides neuroativos, como a pregnenolona. Com a existência de estudos clínicos já sugerindo efeitos positivos da D-serina e da pregnenolona, como tratamento adjuvante aos antipsicóticos, tem-se acumulado interesse pelo estudo do papel desta na fisiopatologia da esquizofrenia. Ao mesmo tempo, pergunta-se se os antipsicóticos não influenciariam de alguma maneira a neurotransmissão gabaérgica e glutamatérgica, através de alteração nos níveis da pregnenolona e/ou de aminoácidos neuroativos, como a D-serina. Assim, este estudo objetivou a avaliação dos efeitos dos antipsicóticos atípicos clozapina e ziprasidona sobre os níveis cerebrais de aminoácidos neuroativos, como a D-serina, assim como da pregnenolona. Os testes foram feitos em cérebros de ratos após o tratamento com as medicações ou o placebo, após uso agudo (1, 3 e 24 horas) e subagudo (7 e 21 dias). Com grupos de 4 a 5 ratos, as medições dos aminoácidos e dos esteroides nos cérebros foram feitas através de cromatografia líquida de alta performance (CLAP) para os aminoácidos e de cromatografia gasosa/espectroscopia de massa para os esteroides neuroativos. Os dados foram analisados com software SPSS 17, através dos testes ANOVA e pós teste Student Newman Keuls. Como resultados, não observamos alterações dos níveis dos aminoácidos após o uso das medicações quando comparadas ao placebo. Já em relação a pregnenolona, esta se mostrou aumentada após o uso dos antipsicóticos, mas este aumento não manteve sua significância após análises pós teste. Apesar de estudos já terem demonstrado diferenças nos níveis de aminoácidos após uso de antipsicóticos, em regiões cerebrais de ratos, nosso estudo não evidenciou tal influência nas concentrações globais deaminoácidos nos cérebros estudados, assim como não demonstrou mudanças nos níveis de pregnenolona após o uso agudo e subagudo dos antipsicóticos. Considerando dados prévios, que apontavam para alterações de esteroides neuroativos após uso de psicotrópicos, inclusive com estudos demonstrando previamente efeitos da clozapina nos níveis de pregnenolona, nosso estudo obteve dados discordantes, que podem ser explicados pelo desenho de uso agudo das medicações. As observações feitas no presente estudo trazem novos dados em relação ao que já existia na literatura, quanto ao potencial de alterações dos níveis cerebrais de aminoácidos e esteroides neuroativos. Assim, esperamos contribuir de alguma forma, para um melhor entendimento do mecanismo de ação das medicações antipsicóticas, apesar de ressaltar a necessidade de estudos mais amplos que avaliem as alterações nos níveis das moléculas aqui estudadas, mas que considerem mensurações em regiões específicas cerebrais. / It is considered one of the most challenging disorders, despite advances in studies that attempt to elucidate its pathophysiology, schizophrenia continues to be the subject of research in the search for new treatment options. Explanations that go beyond the dopaminergic theory of schizophrenia, have stimulated research, in particular, those related to glutamatergic neurotransmission (focusing on N-methyl-D-Aspartate - NMDA receptors), a receptor influenced by several substances besides glutamate, , amino acids D-serine and glycine, as well as neuroactive steroids, such as pregnenolone. With the existence of clinical studies already suggesting positive effects of D-serine and pregnenolone, as an adjunctive treatment to antipsychotics, interest has been accumulated in the study of its role in the pathophysiology of schizophrenia. At the same time, it is questioned whether antipsychotics would not, in some way, influence gabaergic and glutamatergic neurotransmission, through changes in the levels of pregnenolone and / or neuroactive amino acids, such as D-serine. Thus, this study aimed to evaluate the effects of atypical antipsychotics clozapine and ziprasidone on brain levels of neuroactive amino acids, such as D-serine, as well as pregnenolone. Tests were performed on rat brains after treatment with the medications or placebo, after acute (1, 3 and 24 hours) and subacute (7 and 21 days) use. With groups of 4 to 5 mice, measurements of amino acids and pregnenolone in the brains were made by high performance liquid chromatography (CLAP) for amino acids and gas chromatography / mass spectroscopy for pregnenolone. Data were analyzed using SPSS 17 software, using ANOVA and Student Newman Keuls post hoc test. As a result, we did not observe changes in amino acid levels after the use of the medications when compared to placebo. Regarding pregnenolone, it was shown to be increased after the use of antipsychotics, but this increase did not maintain its significance after post-test analysis. Although studies have shown differences in amino acid levels after antipsychotic use in rat brain regions, our study failed to demonstrate such an influence on overall amino acid concentrations in the brains studied, as well as to demonstrate changes in pregnenolone levels after use acute and subacute antipsychotics. Considering previous data, which pointed to neuroactive steroid alterations after the use of psychotropic drugs, including studies showingpreviously effects of clozapine on pregnenolone levels, our study obtained discordant data, which can be explained by the design of acute use of medications. The observations made in the present study bring new data in relation to what already existed in the literature, regarding the potential of alterations of the cerebral levels of aminoacids and neuroactive steroids. Thus, we hope to contribute in some way to a better understanding of the mechanism of action of antipsychotic medications, although it emphasizes the need for broader studies that assess changes in the levels of the molecules studied here, but that consider measures in specific regions of the brain.
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Uso de antipsicóticos e prevenção de re-hospitalizações em pacientes com esquizofrenia / Antipsychotics use and rehospitalization prevention in patients with schizophrenia

Castro, Ana Paula Werneck de 11 September 2009 (has links)
INTRODUÇÃO: Re-hospitalização é uma medida de desfecho reconhecida e utilizada em estudos para acessar prevenção de recaída que é considerada um dos principais indicadores de efetividade de um antipsicótico. Foi testada a hipótese que a clozapina seria superior aos demais antipsicóticos na prevenção de re-hospitalizações em pacientes com esquizofrenia que receberam alta do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo entre 1 de dezembro de 1997 e 31 de dezembro de 2004. MÉTODOS: Este foi um estudo observacional de coorte, retrospectivo, desenhado para avaliar o tempo de re-hospitalização de pacientes que receberam alta em uso de antipsicóticos convencionais ou antipsicóticos de segunda geração, exceto clozapina ou clozapina, por um período de três anos. A análise de sobrevivência foi estimada pela fórmula produtolimite de Kaplan-Meier. Foi utilizado o modelo de regressão de Cox para identificar fatores associados à re-hospitalização. RESULTADOS: Dos 464 pacientes com esquizofrenia que receberam alta no período do estudo, foram selecionados 242 pacientes. A re-hospitalização foi observada em 12 (17%) pacientes em uso de antipsicóticos convencionais, 27 (24%) pacientes em uso de antipsicóticos de segunda geração, exceto clozapina, e nove (15%) pacientes em uso de clozapina. As análises de sobrevivência demonstraram uma diferença estatisticamente significante entre os três grupos e entre os grupos de antipsicóticos de segunda geração e clozapina. As variáveis clínico-demográficas não foram associadas à re-hospitalização. CONCLUSÕES: O grupo de pacientes que recebeu clozapina apresentou menor taxa de re-hospitalização do que os demais grupos. As diferenças entre tempo de rehospitalização foram estatisticamente significantes entre os três grupos e entre os grupos de pacientes que receberam clozapina e antipsicóticos de segunda geração. Os resultados são limitados pela heterogeneidade da gravidade do transtorno entre os grupos. / INTRODUCTION: An important outcome parameter of drug effectiveness in schizophrenia is relapse prevention which can be reliably measured by time to rehospitalization. We tested the hypothesis that clozapine was superior to other antipsychotics in preventing rehospitalization in patients with schizophrenia discharged from the Institute of Psychiatry. METHODS: This is a retrospective observational cohort study designed to evaluate rehospitalization rates of patients with schizophrenia discharged from the Institute of Psychiatry of the Hospital das Clínicas of the University of Sao Paulo between Dec 1, 1997 and Dec 31, 2004 on a regimen of either conventional antipsychotics or nonclozapine second generation antipsychotics or clozapine during a three years follow-up. Risk factors associated with rehospitalization were examined by Cox regression model and survival curves were estimated by the product-limit formula (Kaplan-Meier). RESULTS: Of the 464 patients with schizophrenia discharged from hospital 242 met criteria to enter the study. They were followed at IPq outpatient clinic for three years. Of these 12 (17%) patients discharged in use of conventional antipsychotic, 27 (24%) in use of non-clozapine second generation antipsychotic, and nine (15%) in use of clozapine were rehospitalized. Survival analysis demonstrated a significant difference in timeto-rehospitalization between groups and between clozapine and second generation antipsychotics groups. CONCLUSIONS: Patients with clozapine were less rehospitalized than the others groups. The differences in time to rehospitalization were statistically significant between the three groups and between clozapine and nonclozapine second generation antipsychotics groups. Results were limited due to the heterogeneity of severity of illness between groups.
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Associação entre dose diária de clozapina e níveis do fator neurotrófico derivado do cérebro em pacientes com esquizofrenia

Pedrini, Mariana Guedes January 2011 (has links)
Introdução O fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF) tem um papel crítico no desenvolvimento e plasticidade neuronal. Acredita-se que a alteração na sinalização do BDNF contribua para a patogênese da esquizofrenia (SZ), especialmente em relação ao déficit cognitivo. Alguns estudos com pacientes esquizofrênicos têm mostrado um efeito benéfico, e outros um efeito prejudicial, da clozapina (CLZ) na cognição. Objetivos O presente estudo tem por objetivo avaliar a associação entre a dose diária de CLZ e os níveis séricos de BDNF em pacientes com SZ. Material e Métodos Foram selecionados dois grupos de pacientes com SZ (n=44) de acordo critério do DSM-IV-TR, cronicamente medicados com CLZ (n=31) e antipsicóticos típicos (n=13). Foram coletados 5ml de amostras de sangue por venopunção. Resultados Os níveis séricos de BDNF foram correlacionados significativamente com a dose diária de CLZ (r=0.394, p=0.028), mas não com a dose diária de antipsicóticos típicos (r=0.208, p=0.496). Conclusão Este estudo sugere que os níveis de BDNF sérico estão correlacionados com a dose diária de CLZ, e que isto deve levar à melhora na cognição observada nos pacientes com SZ tratados com CLZ. Apesar da forte evidência de que a administração crônica de CLZ é efetiva para pacientes com SZ, ainda não se sabe como os antipsicóticos atípicos regulam a expressão do BDNF. A concentração sérica de BDNF na SZ merece futuras investigações, visando o papel das neurotrofinas na resposta cognitiva ao tratamento com CLZ e outros antipsicóticos atípicos. / Introduction Brain-derived neurotrophic factor (BDNF) plays a critical role in neurodevelopment and neuroplasticity. Altered BDNF signaling is thought to contribute to the pathogenesis of schizophrenia (SZ) especially in relation to cognitive deficits. Clozapine (CLZ) has shown a beneficial effect on cognition in SZ in some studies and a detrimental effect in others. Objectives The aim of the present study was to evaluate the association between CLZ daily dose and serum BDNF levels. Methods Two groups of chronically medicated DSM-IV-TR SZ patients (n=44), on treatment with CLZ (n=31) and typical antipsychotics (n=13) had 5ml blood samples collected by venipuncture. Results Serum BDNF levels were significantly correlated with CLZ daily dose (r=0.394, p=0.028), but not with typical antipsychotic daily dose (r=0.208, p=0.496). Conclusion This study suggests that serum BDNF levels are correlated with CLZ daily dose, and this may lead to the cognitive enhancement as seen in patients with SZ under CLZ. Despite the strong evidence that chronic administration of CLZ is effective for patients with SZ, it is still unknown whether atypical antipsychotic drugs regulate BDNF expression. Serum BDNF concentration in SZ merits further investigations with regard to the role of neurotrophins in the cognitive response to treatment with CLZ and other atypical antipsychotics.
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Antipsicóticos típicos e atípicos : padrão diferencial na indução da proteína FOSB

Prieto, Sonia Carolina Guerrero January 2015 (has links)
Orientadora: Profª Drª Marcela Bermúdez Echeverry / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do ABC, Programa de Pós-Graduação em Neurociência e Cognição, 2015. / Estudos tem mostrado que o fator de transcricao FosB/ delta FosB e regulado em resposta ao tratamento cronico com antipsicoticos. Porem, so a regulacao do fator FosB no estriado pode ter uma relevancia funcional nas alteracoes motoras pelos antipsicoticos tipicos e atipicos, uma vez que o gene e expressado na via direta e indireta do estriado. Assim, o objetivo do presente trabalho foi determinar se as alteracoes motoras induzidas pela administracao cronica de haloperidol, olanzapina ou clozapina regulam a expressao do FosB de maneira diferenciada no estriado motor e limbico. Metodos: Camundongos adultos machos C57Bl receberam injecao intraperitoneal agudo, subcronico ou cronico de Haloperidol, Olanzapina ou Clozapina. Tambem foram avaliados os efeitos extrapiramidais. Experimento 1: Administracao subcronica (5 dias) foi estudado com haloperidol 4 mg/Kg, olanzapina 15 mg/Kg ou Clozapina 20 mg/Kg para confirmar o efeito cataleptico. Experimento 2: As alteracoes motoras apos do tratamento cronico (77 dias) foram avaliadas com o teste de catalepsia, campo aberto, rota rod, pole test e vacuous chewing movement, com as mesmas doses do experimento 2. No ultimo experimento a expressao da proteina FosB foi avaliada. Resultados: Experimento 1: Com a administracao subcronica tipicos e atipicos induzem a catalepsia, sendo menor com os atipicos. Experimento 2: O tratamento cronico com os dois grupos de neurolepticos induzem alteracoes motoras. Foi observado aumenta da imobilizacao no teste de catalepsia e no campo aberto, sendo maior no grupo Haloperidol. Tambem foi observado alteracao no rota rod. Los grupos Haloperidol e Olanzapina tiveram aumento da expressao do FosB no estriado dorsal e ventral. Porem, o grupo Olanzapina no mostrou aumento na regiao Core do nucleo accumbens, resultado oposto observado com a Clozapina, onde mostrou aumento da expressao na regiao limbica do estriado, sem ser significativo na parte dorsal. Conclusoes: O padrao da expressao do FosB na regiao Core do nucleo accumbens, pode ser correlacionado com os sintomas parkinsonianos induzidos pelos antipsicoticos atipicos como a Clozapina. Assim, a regiao Core, poder ser inclusa na circuitaria dos nucleos basais para o estudo das alteracoes motoras induzidas pelos antipsicoticos. / Background: Studies have shown that the transcription factor FosB/ÄFosB is upregulated in response to chronic neuroleptic treatment. Moreover, regulation of only the factor FosB in striatum might have functional relevance to the motor side effects by either typical or atypical neuroleptics, once this gene is expressed in striatal direct and indirect pathways. Therefore, the goal of this study was determine whether the motor side effects after chronic administration of haloperidol, olanzapine or clozapine shown differential regulation FosB expression in motor and limbic caudate putamen. Methods: Adult male mice C57Bl received either acute, subchronic, or chronic intraperitoneally injections of haloperidol, olanzapine or clozapine, and extrapyramidal effects were evaluated.. Experiment 1: Subchronic administration (5 days) was studied with haloperidol 4 mg/Kg, Olanzapine 15 mg/Kg and clozapine 20 mg/Kg to confirm a steady cataleptic effect. Experiment 2: the motor side effects after chronic treatment (77 days) was evaluated through the catalepsy test, open field, Rota Rod, pole test and vacuous chewing movements, with same doses that experiment 2. Expression FosB protein in the last experiment was examined. Results: Experiment 1: with subchronic administration both typical and atypical neuroleptics induced cataleptic effect, even though the effect was lower with olanzapine and clozapine Experiment 2: chronic treatment showed motor side effects in both neuroleptics groups, evaluated with catalepsy test, open field, with an increased immobilization time in haloperidol group. Also, an alteration in Rota Rod test was observed with both neuroleptics groups, however, haloperidol group was unique showing increased time in pole test, with a little number of vacuous chewing movements but not significant. Haloperidol and olanzapine groups showed increased FosB protein expression in dorsal and ventral striatum. However, olanzapine group had not expression in the Core region in accumbens nucleus, opposite to clozapine group that showed an enlarged expression in this limbic/motor region, with scarcely expression in dorsal striatum. Conclusions: A unique pattern of regulation of FosB expression in core region, accumbens nucleus, may correlates with parkinsonism effect of the atypical neuroleptics, clozapine. Therefore, core region could be included in the basal ganglia circuit to study motor alterations by neuroleptics.
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Associação entre dose diária de clozapina e níveis do fator neurotrófico derivado do cérebro em pacientes com esquizofrenia

Pedrini, Mariana Guedes January 2011 (has links)
Introdução O fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF) tem um papel crítico no desenvolvimento e plasticidade neuronal. Acredita-se que a alteração na sinalização do BDNF contribua para a patogênese da esquizofrenia (SZ), especialmente em relação ao déficit cognitivo. Alguns estudos com pacientes esquizofrênicos têm mostrado um efeito benéfico, e outros um efeito prejudicial, da clozapina (CLZ) na cognição. Objetivos O presente estudo tem por objetivo avaliar a associação entre a dose diária de CLZ e os níveis séricos de BDNF em pacientes com SZ. Material e Métodos Foram selecionados dois grupos de pacientes com SZ (n=44) de acordo critério do DSM-IV-TR, cronicamente medicados com CLZ (n=31) e antipsicóticos típicos (n=13). Foram coletados 5ml de amostras de sangue por venopunção. Resultados Os níveis séricos de BDNF foram correlacionados significativamente com a dose diária de CLZ (r=0.394, p=0.028), mas não com a dose diária de antipsicóticos típicos (r=0.208, p=0.496). Conclusão Este estudo sugere que os níveis de BDNF sérico estão correlacionados com a dose diária de CLZ, e que isto deve levar à melhora na cognição observada nos pacientes com SZ tratados com CLZ. Apesar da forte evidência de que a administração crônica de CLZ é efetiva para pacientes com SZ, ainda não se sabe como os antipsicóticos atípicos regulam a expressão do BDNF. A concentração sérica de BDNF na SZ merece futuras investigações, visando o papel das neurotrofinas na resposta cognitiva ao tratamento com CLZ e outros antipsicóticos atípicos. / Introduction Brain-derived neurotrophic factor (BDNF) plays a critical role in neurodevelopment and neuroplasticity. Altered BDNF signaling is thought to contribute to the pathogenesis of schizophrenia (SZ) especially in relation to cognitive deficits. Clozapine (CLZ) has shown a beneficial effect on cognition in SZ in some studies and a detrimental effect in others. Objectives The aim of the present study was to evaluate the association between CLZ daily dose and serum BDNF levels. Methods Two groups of chronically medicated DSM-IV-TR SZ patients (n=44), on treatment with CLZ (n=31) and typical antipsychotics (n=13) had 5ml blood samples collected by venipuncture. Results Serum BDNF levels were significantly correlated with CLZ daily dose (r=0.394, p=0.028), but not with typical antipsychotic daily dose (r=0.208, p=0.496). Conclusion This study suggests that serum BDNF levels are correlated with CLZ daily dose, and this may lead to the cognitive enhancement as seen in patients with SZ under CLZ. Despite the strong evidence that chronic administration of CLZ is effective for patients with SZ, it is still unknown whether atypical antipsychotic drugs regulate BDNF expression. Serum BDNF concentration in SZ merits further investigations with regard to the role of neurotrophins in the cognitive response to treatment with CLZ and other atypical antipsychotics.

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