• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 60
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 62
  • 37
  • 31
  • 18
  • 17
  • 12
  • 11
  • 10
  • 8
  • 7
  • 7
  • 6
  • 6
  • 6
  • 6
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
21

Sobrepeso, obesidade e/ou síndrome metabólica em crianças e adolescentes em uso de antipsicóticos / Overweight, obesity and/or metabolic syndrome in children and adolescents treated with antipsychotics

Machado, Flávio Vieira 03 July 2015 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas, 2015. / Submitted by Tania Milca Carvalho Malheiros (tania@bce.unb.br) on 2015-11-27T15:40:26Z No. of bitstreams: 1 2015_FlavioVieiraMachado.pdf: 47633835 bytes, checksum: ef80ca10141e38eaa4d190754efea9cd (MD5) / Approved for entry into archive by Patrícia Nunes da Silva(patricia@bce.unb.br) on 2015-12-23T14:08:20Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2015_FlavioVieiraMachado.pdf: 47633835 bytes, checksum: ef80ca10141e38eaa4d190754efea9cd (MD5) / Made available in DSpace on 2015-12-23T14:08:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2015_FlavioVieiraMachado.pdf: 47633835 bytes, checksum: ef80ca10141e38eaa4d190754efea9cd (MD5) / INTRODUÇÃO: O sobrepeso e a obesidade vem se tornando um grave problema de saúde pública. Inúmeros fármacos podem afetar o peso corporal; entretanto, pouco se discute sobre os efeitos adversos dos antipsicóticos, que podem provocar alterações metabólicas, sobretudo em crianças e adolescentes. Observa-se um crescimento substancial das prescrições de tal classe farmacológica nessa faixa etária e, em contrapartida, um número reduzido de estudos acerca de suas repercussões endocrinometabólicas. OBJETIVOS: Determinar as características clínicas, sociodemográficas e perfil farmacoterapêutico, assim como a frequência de sobrepeso/obesidade e/ou síndrome metabólica (SM) de pacientes, em uso de antipsicóticos (AP), do Centro de Atenção Psicossocial infantil Maurício de Sousa- RJ (CAPSI MS); verificar a qualidade dos prontuários acerca da monitorização antropométrica e metabólica destes pacientes. MÉTODOS: No período de janeiro a junho de 2014, foi realizado um estudo transversal descritivo, com coleta de dados em prontuários de pacientes com idade entre seis e 18 anos, em uso de AP por, no mínimo, seis meses, acompanhados no CAPSi Maurício de Sousa-RJ. RESULTADOS: Foram analisados 284 prontuários, dos quais 35 correspondiam a crianças e adolescentes usando AP por, no mínimo, seis meses. Na população estudada, a maioria era do sexo masculino (n=22 ; 62,8%), com idade média de 14,3 (± 2,9) anos, peso médio de 69,8 (± 25,8) Kg e altura média de 1,61 (± 0,2) m. A maior parte dos pacientes (n=22; 62,8%) utilizava um AP, sendo a risperidona o mais frequente. Registros de peso, altura e IMC estavam presentes em 23 prontuários (65,7%), nos quais identificou-se sete indivíduos (30,4%) com sobrepeso e seis (26,1%) com obesidade. Registros de pressão arterial e circunferência abdominal estavam presentes em 12 prontuários (34,3%), perfil lipídico em 19 (54,3%) e glicemia em 21 (60,0%). Devido a falta de registros sobre exames clínicos e laboratoriais, somente foi possível a avaliação da síndrome metabólica em sete prontuários (20,0%) dos 35 estudados, sendo identificados dois casos (28,6%). CONCLUSÃO: Foi verificada alta frequência de sobrepeso, obesidade e alterações metabólicas, consequentemente, maior risco para doenças cardiovasculares. A baixa qualidade dos registros em prontuários não permitiu avaliação de associação entre variáveis e da síndrome metabólica, refletindo o despreparo deste serviço público especializado na prevenção do desenvolvimento de Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), uma preocupação mundial. Esse estudo evidencia a necessidade de melhoria da qualidade da avaliação basal e acompanhamento de possíveis alterações metabólicas e cardiovasculares em pacientes tratados com psicofármacos, mesmo na ausência de sobrepeso ou obesidade marcados. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / INTRODUCTION: Overweight and obesity is becoming a serious public health problem. Numerous drugs can affect body weight; however, little is discussed about the adverse effects of antipsychotics, which may cause metabolic changes, especially in children and adolescents. There has been a substantial increase in prescriptions for such pharmacological class in this age of group and, on the other hand, a few studies about their endocrine metabolic effects. OBJECTIVES: To determinate the clinical, sociodemographic and pharmacotherapeutic profile features, as well as the frequency of overweight / obesity and / or metabolic syndrome (MS) in patients taking antipsychotics (AP), from Psychosocial Care Children Center Maurício de Sousa- RJ (CAPSi MS); checking the quality of the medical records on the anthropometric and metabolic monitoring of these patients. METHODS: From January to June 2014, we performed a descriptive cross-sectional study with data collection from medical records of patients between ages six to 18, AP use for, at least, six months, followed at CAPSi Maurício de Sousa-RJ. RESULTS: From 284 medical records analyzed, 35 corresponded to children and adolescents using AP, for at least six months. In the population studied, most were males (n = 22; 62.8%), with mean age of 14.3 (± 2.9) years, mean weight of 69.8 (± 25.8) kg and average height of 1.61 (± 0.2) m. Most patients (n = 22; 62.8%) used one AP antipsychotics, risperidone being the most common medication. Weight records, height and body mass index (BMI) were present in 23 records (65.7%), in which we identified seven individuals (30.4%) that were overweight and six (26.1%) with obesity. Blood pressure records and waist circumference were in 12 medical records (34,3%), blood lipids in 19 (54,3%) and blood glucose in 21 (60,0%). Due to lack of records on clinical and laboratory tests, it was only possible to evaluate the metabolic syndrome in seven records (20.0%) out of the 35 studied. We identified two cases (28.6%).CONCLUSION: There was a high frequency of overweight, obesity and metabolic alterations consequently increasing the risk for cardiovascular disease. The low quality of records in histories did not permit evaluation association between variables and of the metabolic syndrome, reflecting the lack of preparation of this specialized utility in preventing the development of Chronic No Communicable Diseases (CNCDs), a global concern. This study highlights the need for improvement from baseline quality and monitoring of possible metabolic and cardiovascular disorders in patients treated with psychiatric drugs, even in the absence of overweight or marked obesity.
22

Estudo da interação de antipsicóticos atípicos e albumina sérica com base em modelos matemáticos e espectrofluorimétricos / Study of the interaction of atypical antipsychotics with serum albumins based on mathematical and spectrofluorimetric models

Viviane Muniz da Silva Fragoso 24 August 2012 (has links)
Os antipsicóticos são drogas utilizadas no tratamento de muitos transtornos psiquiátricos, sendo classificados em dois grupos: típicos e atípicos. Os típicos formam o grupo de drogas que bloqueiam especialmente os receptores de dopamina e, por isto, causam efeitos colaterais característicos, que se manifestam através de sintomas extrapiramidais e podem terminar em discinesia tardia. Os atípicos apresentam eficácia antipsicótica similar à dos antipsicóticos típicos, mas produzem menos efeitos colaterais extrapiramidais e não causam discinesia tardia. Os antipsicóticos se ligam às proteínas plasmáticas, principalmente a albumina, a qual representa cerca de 60% do total das proteínas no soro humano. Neste trabalho estudamos os processos de interação de duas drogas antipsicóticas atípicas, risperidona e sulpirida, com as albuminas séricas humana (HSA) e bovina (BSA), através da técnica de supressão da fluorescência intrínseca do triptofano. A partir dos espectros de fluorescência, a análise dos dados foi feita obtendo-se os gráficos e as constantes de Stern-Volmer. A análise da supressão da fluorescência foi feita a partir da média aritmética dos dados oriundos dos experimentos realizados em cada condição adotada. Como a molécula da sulpirida é fluorescente desenvolvemos uma modelagem matemática do processo de interação, que nos permitiu então obter os dados referentes à supressão da fluorescência da proteína. Os resultados mostraram que a risperidona e a sulpirida suprimem a fluorescência de ambas albuminas por um processo de quenching estático, formando complexos droga-albumina. A risperidona tem uma afinidade com a HSA cerca de 6,5 vezes maior do que a sulpirida, a 37 oC. As constantes de associação calculadas para a interação risperidona-HSA, através da Teoria de Stern-Volmer, foram 1,43 ( 0,05) x 105 M-1, a 37 C, e 2,56 ( 0,09) x 105 M-1, a 25 C1; e para a sulpirida, 2,20 ( 0,08) x 104 M-1, a 37 C, e 5,46 ( 0,20) x 104 M-1, a 25 C. Como a taxa de quenching da BSA foi maior do que a da HSA, sugerimos que o sítio primário para a risperidona nas albuminas esteja localizado mais próximo ao domínio do triptofano 134 da BSA do que do domínio do triptofano 212 da HSA. O mesmo sugerimos com relação ao sítio para a sulpirida a 37 C. / Antipsychotics are drugs used to treat many psychiatric disorders. They are classified into two groups: typical and atypical. The typical group act blocking dopamine receptors in particular and it causes characteristic side effects with extrapyramidal symptoms, and can lead to tardive dyskinesia. The atypical group presents similar efficacy to typical group, but they produce less extrapyramidal side effects and does not cause tardive dyskinesia. Antipsychotics bind to plasmatic proteins, mainly to albumin, which represents about 60% of total human serum proteins. In this study we studied the interactions of two atypical antipsychotic drugs, risperidone and sulpiride, with human serum albumin (HSA) and bovine (BSA) through the technique of intrinsic tryptophan fluorescence quenching. From the fluorescence spectra, a data analysis was made to obtain Stern-Volmer plots and constants. Quenching analysis was performed used from using arithmetic means of data from experiments for each adopted condition. As sulpiride molecule is fluorescent, a mathematical modeling for interaction process was made. It allows us then to obtain the data referents to fluorescence quenching of protein. Results showed that risperidone and sulpiride quench the fluorescence for both albumins by static quenching process, forming complexes drug-albumin. The risperidone affinity to HSA is about 6.5 higher than supiride, at 37 oC. Stern-Volmer constants for interaction risperidone-HSA were 1.43 ( 0.05) x 105 M-1, at 37oC, and 2.56 ( 0.09) x 105 M-1, at 25 oC; and for sulpiride were 2.20 ( 0.08) x 104 M-1, at 37 oC, and 5.46 ( 0.20) x 104 M-1, at 25 oC. As the quenching ratio for BSA was higher than HAS, we suggested that the primary site for risperidone on albumin is closer of the domain of trypthophan 134 of BSA than the domain of trypthophan 212 of HAS. The same is suggested for the primary site of supiride at 37oC.
23

Dosagem da deurotrofina em 3 pacientes com diagnóstico de esquizofrenia

Vargas, Haroldo Evangelista January 2009 (has links)
Há evidência que transtornos psiquiátricos como a Esquizofrenia estão associados com a desregulação da neuroplasticidade devido às alterações das neurotrofinas. NT3 é uma importante neurotrofina no sistema nervoso central e tem funções biológicas chaves como a promoção da sobrevivência, diferenciação e plasticidade neuronal. NT3 tem um papel central no desenvolvimento neuronal precoce; aumentando a sobrevivência de neurônios dopaminérgicos, sugerindo assim possível envolvimento na fisiopatologia de transtornos neuropsiquiátricos relacionados à dopamina, como é o caso da Esquizofrenia. Variações no gene NT3 aumentam o risco de Esquizofrenia. Três grupos de pacientes Esquizofrênicos diagnosticados pelo DSM IV, cronicamente medicados em tratamento com clozapina (n = 12), haloperidol (n = 12), risperidona (n = 12) e 10 controles saudáveis, tiveram coletados 5 ml de sangue por venopuntura. Níveis séricos de NT3 foram medidos usando sandwich-ELISA e foram significativamente menores em pacientes Esquizofrênicos (p < 0.005) quando comparados com os controles. Este resultado sugere que este sistema sinalizador da NT3 pode ter um papel na fisiopatologia da Esquizofrenia e estar relacionado ao curso da doença ou à variáveis de tratamento. Estudos longitudinais são necessários para esclarecer se os baixos níveis séricos de NT3 estão presentes desde os pródromos e/ou início da doença, ou se apenas é uma variação decorrente do curso da Esquizofrenia. Com este tipo de estudo no futuro, saberemos se há potencial para a utilização da NT3 como biomarcador na Esquizofrenia.
24

Eficácia de antipsicóticos atípicos comparados à clozapina em pacientes com esquizofrenia refratária: revisão sistemática e metanálise / Efficacy of atypical antipsychotics versus clozapine in patients with refractory schizophrenia: systematic review and meta-analysis

Juliano dos Santos Souza 06 October 2010 (has links)
INTRODUÇÃO: Considera-se a clozapina como padrão-ouro para o tratamento de pacientes com esquizofrenia refratária, com base principalmente em sua eficácia comprovadamente superior em relação aos antipsicóticos típicos. No entanto, os dados acerca do uso de outros antipsicóticos atípicos ainda são escassos ou divergentes. Tendo em vista que o uso de clozapina está associado a várias limitações, existe uma necessidade não atendida de alternativas terapêuticas eficazes e seguras para a esquizofrenia refratária. MÉTODOS: Foi realizada uma revisão sistemática de estudos controlados e randomizados (ECRs), comparando clozapina aos outros antipsicóticos atípicos, em pacientes com esquizofrenia refratária. Foram realizadas metanálises avaliando a eficácia das intervenções, medida por meio de escalas de avaliação de sintomas psicóticos. A resposta ao tratamento foi medida por meio da porcentagem de respondedores ou pela mudança média ou valores finais dos escores das escalas. Quando possível, foram realizadas metanálises da comparação entre clozapina e outro antipsicótico atípico específico. Os tamanhos de efeito foram dados pelo risco relativo (RR) ou pela diferença entre médias (DM), ponderada ou padronizada, acompanhados dos respectivos intervalos de confiança de 95%. As metanálises foram realizadas utilizando-se o modelo de efeitos fixos, ou aleatórios, no caso de haver heterogeneidade entre os estudos. Foram realizadas análises de sensibilidade, excluindo-se estudos que haviam incluído pacientes intolerantes junto à população refratária. RESULTADOS: Onze ECRs foram incluídos, representando 1182 pacientes, com 12 comparações entre clozapina e antipsicóticos atípicos: quatro com risperidona, um com ziprasidona e sete com olanzapina. Considerados como um grupo, não foi possível determinar diferenças no tamanho de efeito entre a clozapina e os outros antipsicóticos atípicos em nenhum tipo de medida geral de sintomas psicóticos. A metanálise que combinou as mudanças médias e os valores finais da PANSS e da BPRS apresentou uma diferença de médias de 0,00 (IC95%= -0,12, 011). Foi observada superioridade marginal dos antipsicóticos atípicos para sintomas negativos, medidos pelos valores finais da PANSS (DM= -1,96, IC95%= -3,44, -0,48). Foi observado que os estudos que compararam a clozapina à olanzapina tiveram doses finais médias altas de olanzapina (médias de 17,2 mg/d a 33,6 mg/d), o que pode ter influenciado nos resultados.CONCLUSÕES: Os antipsicóticos atípicos, particularmente a olanzapina em doses altas, podem representar uma alternativa de tratamento para pacientes com esquizofrenia refratária / BACKGROUND: Clozapine is considered as the gold standard for the treatment of patients with refractory schizophrenia, based upon its well established superior efficacy against typical antipsychotics. Nevertheless, data on other atypical antipsychotics are still scarce or divergent for this population. Considering that clozapine use is associated to several caveats, there is an unmet need for safe and efficacious alternative therapeutic approaches for refractory schizophrenia. METHODS: It was conducted a systematic review of randomized clinical trials (RCTs) comparing clozapine to other atypical antipsychotics in patients with refractory schizophrenia. Metanalyses assessing the efficacy of interventions were performed. Efficacy was measured by psychotic symptoms scales. Response to treatment was measured by the percentage of responders or by mean change or endpoints values of such scales. Whenever possible, metanalyses comparing clozapine to other specific atypical antipsychotic were performed. Effect sizes were shown as relative risks (RR) or weighted or standardized mean differences (MD), with 95% confidence intervals. The fixed effect model was used, unless studies were considered heterogeneous. Sensivity analyses were performed with the exclusion of studies which had included intolerant patients along with true refractory patients. RESULTS: Eleven RCTs were included, figuring 1182 patients, with 12 comparisons between clozapine and other atypical antipsychotics: four with risperidone, one with ziprasidone, and seven with olanzapine. Considered as a group, it was not possible to determine different effect sizes between atypical antipsychotics and clozapine for any general measure of psychotic symptoms. Pooled mean change and endpoint PANSS and BPRS scores metanalysis presented a zero mean difference (MD=0.00, CI95%= -0.12, 0.11). Atypical antipsychotics were shown to be marginally superior to clozapine for negative symptoms, measured by PANSS negative symptoms subscale endpoint scores (DM= 1.96, CI95%= -3.44, -0.48). Studies which compared clozapine to olanzapine had relatively high mean final olanzapine doses (means ranging from 17.2 mg/d to 33.6 mg/d), what might have influenced the results. CONCLUSIONS: Atypical antipsychotics, particularly high dose olanzapine, can represent an alternative therapeutic approach to patients with refractory schizophrenia
25

Atitude do psiquiatra brasileiro frente ao uso de lítio e outros estabilizadores do humor no transtorno bipolar / Brazilian psychiatry attitude toward lithium and others mood stabilizers use in the bipolar disorder

Taveira, Ana Claudia de Almeida 08 August 2007 (has links)
Objetivo: Identificar os medicamentos preferidos no Brasil para tratar o transtorno bipolar e a opinião dos psiquiatras brasileiros sobre a litioterapia. Métodos: Um questionário de múltipla escolha com 14 itens foi desenvolvido para estudar estas questões. Foram enviados 10.059 questionários para psiquiatras brasileiros. Resultados: 820 psiquiatras (8,6%) responderam aos questionários. Lítio foi a medicação de primeira escolha em todas as fases do transtorno. Antipsicóticos foram a segunda escolha no tratamento da mania, superando os anticonvulsivantes. Antidepressivos foram a segunda medicação mais utilizada nos episódios depressivos. Mais de 80% de psiquiatras acreditam que o lítio é um medicamento seguro e de fácil manejo. Características epidemiólogicas como região de origem, alto nível educacional, grande experiência clínica e interesses acadêmicos podem ter influenciado tais resultados. Conclusão: Lítio é o medicamento de primeira linha no tratamento do transtorno bipolar no Brasil, a despeito do que ocorre em outros países. Apesar deste panorama favorável, algumas dificuldades podem ser identificadas como a falta de conhecimento sobre o lítio por profissionais da área de saúde mental e pacientes. / Objective: Identify preferred drugs to treat bipolar disorder in Brazil and the impressions of Brazilian psychiatrits about lithium therapy. Methods: A 14 items multiple-choice questionnaire was developed to answer this issue. Questionnaires were posted to 10,059 Brazilian psychiatrists. Results: 820 psychiatrists (8.6%) have answered the questionnaires. Lithium was the preferred medication used in all phases of the disorder. Antipsychotics were second choice in treatment of mania, overcoming anticonvulsants. Antidepressants were the second more used medication for depressive episode. More than 80% of psychiatrists believe that lithium is a safe drug and there is no difficult to handle with. Epidemiological characteristics such region of origen, high degree, large clinical practice and academic interests may influenced those results. Conclusion: Lithium is the first line drug to treat bipolar disorder in Brazil, despite what occur in others countries. Although this favorable panel, some difficults can be identified as mental health professional and patients\' lack of information about lithium.
26

Transtornos do espectro autista: progredindo para melhorias em sua farmacoterapia / Autism spectrum disorder: moving forward to improve pharmacotherapy

Suzuki, Angela May 18 April 2013 (has links)
Os transtornos do espectro autista (TEA) são distúrbios neuropsiquiátricos bastante comuns, graves, e que propiciam grande impacto social e financeiro. A identificação de vias moleculares e processos celulares alterados que são compartilhados pelos pacientes, mesmo que estes apresentem causas etiológicas distintas, pode contribuir de forma significativa para o entendimento de sua patofisiologia desses transtornos. Ainda, a identificação destas vias pode propiciar o desenvolvimento de abordagens terapêuticas mais eficientes, uma vez que o uso de medicamentos nos TEA ainda é inadequado, envolvendo baixa melhora funcional e diversos efeitos colaterais, como o ganho excessivo de peso e anormalidades metabólicas associadas. Neste trabalho, selecionamos como uma primeira abordagem o estudo da via de sinalização PI3K-mTOR em pacientes com TEA não-sindrômico, via esta envolvida com diversos aspectos do desenvolvimento e funcionamento neuronal, assim como com a patofisiologia de síndromes monogênicas que apresentam alta prevalência de TEA em seu quadro clínico. Foram utilizadas como modelo experimental in vitro células-tronco mesenquimais provenientes de polpa de dente decíduo (SHEDs) de pacientes e indivíduos controles. Os resultados aqui obtidos sugerem a importância da desregulação da via PI3K/mTOR na patofisiologia de uma parcela importante dos casos de TEA não-sindrômico. Ainda, observamos que as células dos pacientes com alterações nessa via de sinalização apresentam maior capacidade proliferativa, e que a modulação deste fenótipo alterado por meio do uso concomitante de inibidores de PI3K e mTOR nas células de um destes pacientes sugere esta via como um alvo promissor para o desenvolvimento de novas abordagens terapêuticas para estes pacientes. Em seguida, na tentativa de desvendar os mecanismos subjacentes aos efeitos metabólicos adversos associados com o uso de antipsicóticos prescritos para o tratamento de pacientes com TEA, investigamos os efeitos destes psicofármacos sobre a biologia do tecido adiposo humano. Foram utilizadas como modelos in vitro células-tronco (ADSCs) e adipócitos maduros derivados de tecido adiposo humano de indivíduos controles. Os resultados obtidos sugerem que a ação direta dos antipsicóticos com alta propensão ao ganho de peso (como a olanzapina e a clozapina) sobre a proliferação, diferenciação, e o metabolismo do tecido adiposo humano parece não constituir um mecanismo importante associado ao ganho de peso apresentado pelos pacientes, e que a ação desses medicamentos sobre os sistemas centrais que regulam o peso e o metabolismo deve ser o mecanismo principal levando aos efeitos metabólicos adversos. Juntos, os resultados gerados neste trabalho podem, de certa forma, contribuir para da farmacoterapia dos TEA / Autism spectrum disorders (ASD) are common neuropsypchiatric disorders, which has serious social and economic impacts. Identification of common molecular and cellular processes altered in patients, despite the underlying genetic heterogeneity, can contribute significantly to our understanding of the disease pathophysiology and can help to develop more effective treatments, since available pharmacotherapy for ASD is inefficient and frequently associated with adverse side effects, such as weight gain and metabolic disturbances. Here, we used patient-derived Stem cells from Human Exfoliated Deciduous teeth (SHEDs) as an intro model system to investigate whether non-syndromic ASD patients show altered regulation of PI3K/mTOR signaling pathway, which is involved in multiple aspects of neuronal development and physiology, and in the pathogenesis of monogenic syndromes that share features with ASD. Our results suggest that dysregulation of PI3K/mTOR-linked networks play an important role in the pathogenesis of a subgroup of non-syndromic ASD. In addition, we found enhanced proliferative capacity in cells with altered PI3K/mTOR activity, which was rescued in one of these patients through combined pharmacological inhibition of both PI3K and mTOR kinase activity, suggesting that PI3K-mTOR signaling is a promising target for the development of new therapeutic approaches for these individuals. Next, in an attempt to better understand the mechanisms underlying the metabolic side effects of the antipsychotics prescribed for ASD treatment, we investigated the effects of some of these drugs on the biology of human adipose tissue using as in vitro model systems human adipose-derived stem cells (ADSCs) and mature adipocytes. Our results suggest that a direct and potent effect of antipsychotics with high weight gain liability (such as clozapine and olanzapine) on cell proliferation, differentiation, and metabolism of human adipose tissue is not an important mechanism by which these drugs induce metabolic disturbances. Consequently, our results suggest that these side effects may mainly reflect the action of these drugs on central pathways involved in weight control and metabolism. Together, our results can, to some extent, contribute to improving pharmacotherapy of ASD
27

Evolução dos gastos federais com antipsicóticos atípicos no SUS : de 1999 a 2005

Aguiar, Maria Teresa Alves de 02 October 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2015-02-04T21:42:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 MARIA TERESA ALVES DE AGUIAR.pdf: 700368 bytes, checksum: 9e7ceedda9132368d9fe9db675f2c2c0 (MD5) Previous issue date: 2008-10-02 / Em 1990, os transtornos mentais e neurológicos representaram 10% dos anos de vida perdidos por morte ou incapacidade (Disability Adjusted Life Years - DALY) devidos a todas as doenças. Em 2000, foram 12% e, em 2020, estima-se que chegue a 15%. De todos os anos vividos com algum tipo de incapacidade (Years of Life Lived with Disability - YLD) devidos a doenças, os transtornos neuropsiquiátricos representaram 30,8%, em 2000. Além disso, a prevalência, no ano, dos transtornos mentais é alta, variando, no Brasil, entre 19% e 34%. Assim, estes transtornos representam uma grande sobrecarga, tanto em termos de incapacitações como em termos econômicos. Em 2005, por exemplo, o SUS gastou R$ 800 milhões em procedimentos com saúde mental. Os medicamentos, neste contexto, têm consumido uma grande parte destes recursos. De todo o montante gasto em saúde pelo SUS em 2005, 15% (R$ 120 milhões) foi gasto com medicamentos psicotrópicos, sendo que 75% (R$ 90 milhões) desses foram gastos com antipsicóticos atípicos. Devido à importância crescente deste tipo de droga no total de recursos destinados à assistência psiquiátrica no Brasil, nosso objetivo foi descrever a evolução das despesas federais com medicação antipsicótica atípica na rede de assistência em saúde mental pública brasileira no período de 1999 a 2005. Foram construídas matrizes, a partir de informações disponíveis na base de dados do SUS (DATASUS), acessado na rede WEB, com dados sobre despesas, procedimentos ambulatoriais e hospitalares. Dessas matrizes foram retiradas informações sobre os antipsicóticos atípicos. Observou-se aumento nas despesas com medicamentos da ordem de 1000%, enquanto o aumento dos gastos gerais com saúde e com psiquiatria foi da ordem de 10% cada. A olanzapina foi o medicamento que mais consumiu recursos, representando 46% do gasto com medicação antipsicótica atípica (R$ 62 milhões) em 2005. Estima-se que de 13.165 (tomando 20gm/dia) a 52.663 (tomando 5mg/dia) pacientes receberam do SUS olanzapina, ou seja, de 0,7% a 5,7% da população portadora de transtorno esquizofrênico estimada para 2005. O debate sobre os benefícios da utilização de antipsicóticos atípicos é controverso. Porém, o tratamento com antipsicóticos típicos, é menos custoso do que com os atípicos, sem diferença significativa de efetividade. O valor gasto para ganhar um ano de vida com qualidade, utilizando-se antipsicótico típico e acompanhamento psicossocial, varia de U$ 1.743 a U$ 4.847, por paciente. Ao se utilizar um antipsicótico atípico, esse valor varia de U$ 10.232 a U$ 14.481. Foi possível constatar que o tratamento com antipsicóticos atípicos é oneroso para o sistema de saúde brasileiro e não existem evidências científicas que justifiquem seu uso sistemático na rede de assistência à saúde pública brasileira. Considerando o orçamento atual destinado à assistência psiquiátrica, a continuidade do custeio desta medicação mostra-se inviável.
28

Análise do consumo dos neurolépticos usados no tratamento de pacientes com transtorno esquizofrênico atendidos na rede de assistência a saúe mental do município de Santos-SP

Mulero, Claudia Alves Vieira 26 November 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2015-02-04T21:42:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Claudia Mulero.pdf: 358076 bytes, checksum: 57974ebe4c892cdf0ca575e6b15e099d (MD5) Previous issue date: 2009-11-26 / O transtorno esquizofrênico atinge 1% da população, o quadro clínico tem curso crônico, necessita de uma abordagem terapêutica multiprofissional e o uso da medicação é um recurso importante no processo de reabilitação e adaptação do indivíduo ao convívio social. Os antipsicóticos são os medicamentos de eleição nestes quadros e se dividem em típicos e atípicos. Os antipsicóticos atípicos mostram menor tendência a produzir os efeitos extrapiramidais, mas não são mais eficazes, porém o custo do tratamento é muito mais elevado. No Brasil o SUS gastou 120 milhões de reais com medicamentos psicóticos em 2005, 90 milhões com antipsicótico atípico. A Olanzapina, por exemplo, representou 46% dos gastos com medicação atípica (62 milhões de reais). Objetivo: Estudar o consumo de neurolépticos de pacientes com esquizofrenia atendidos pela rede de saúde mental do município de Santos, analisar os parâmetros da adequação da dose entre tipos de neurolépticos, a satisfação do usuário com a medicação e comparar a sintomatologia de pacientes utilizando neuroléptico típico e atípico. Método: Estudo realizado com amostra randômica de 520 pacientes esquizofrênicos atendidos nos Centros de Atenção Psicossocial da rede de assistência pública à saúde mental do município de Santos em 2005. O critério para a inclusão dos usuários foi o diagnóstico de esquizofrenia CID- 10. Foi utilizado um questionário estruturado sobre o uso da medicação, a PANSS (Escala de avaliação da Síndrome Positiva e Negativa) para medir a gravidade dos sintomas. A perda amostral foi de 23%. Resultados: Dos 401 pacientes entrevistados 52% são do sexo masculino, 57% solteiros, com idade média de 45 anos, escolaridade média de 6 anos, 86% sem ocupação, 93% utilizam medicação neuroléptica a maior parte do tempo, 78% utilizam neurolépticos típicos. Os mais utilizados no geral são: haloperidol (57%); clorpromazina(12%);Olanzapina (7,5%). Os neurolépticos foram prescritos por psiquiatra (99,7%), em dose usual (86%), com tempo de uso acima de 49 meses (43%) e 58% dos pacientes estão satisfeitos com a medicação atual. Não houve diferença entre os gêneros. Na comparação da utilização de neurolépticos típicos e atípicos houve diferença estatisticamente significante em relação ao tempo de uso e na adequação da dose, maiores para os neurolépticos típicos. As médias da gravidade dos sintomas por tipo de medicação utilizada não foram estatisticamente diferentes assim como o grau de satisfação quanto ao tipo de neuroléptico utilizado. Conclusão: O neuroléptico típico é a medicação mais utilizada na rede de assistência pública de saúde mental de Santos seguindo as diretrizes do Programa de Dispensação em Caráter Excepcional, que preconiza uso de atípico apenas nos casos refratários. Não foram encontradas diferenças significantes quanto à gravidade dos sintomas psicóticos entre os pacientes que tomaram os diferentes tipos de neurolépticos e nem quanto ao grau de satisfação dos pacientes que usam os dois tipos de neuroléptico. O consumo da medicação parece ser feito de forma adequada na rede pública de Santos, porém o neuroléptico atípico mais utilizado (olanzapina) é o mais caro. A realização de mais estudos sobre os atípicos é necessária, para melhor justificar a sua utilização na rede pública.
29

Tempo de resposta a tratamento antipsicótico na esquizofrenia de início recente: um estudo randomizado e controlado de 12 semanas / Time to response to antipsychotics in recent onset schizophrenia a randomized controlled 12-week trial

Kayo, Monica 16 December 2010 (has links)
INTRODUÇÃO: Acredita-se cada vez mais que o tempo para se observar a resposta ao antipsicótico é curto, sendo possível nas primeiras duas semanas já prever se o paciente responderá em 12 semanas. Entretanto, a maior parte das evidências que sustentam tal hipótese provém da análise de dados de estudos controlados duplo-cegos, que não definiam o conceito de início de ação de antipsicóticos, o que pode gerar uma certa confusão quanto às expectativas de resposta. Neste estudo, testamos se a ausência de melhora mínima de 20% da PANSS nas primeiras duas semanas correlacionava-se a ausência de resposta em 12 semanas. MÉTODOS: Foi feita a avaliação do tempo de resposta ao tratamento antipsicótico, utilizando o algoritmo de tratamento do IPAP, que recomenda o uso de monoterapia por 4 a 6 semanas, e troca por outro antipsicótico em caso de ausência de resposta. Os pacientes incluídos tinham esquizofrenia de início recente pelos critérios DSM-IV e foram aleatorizados para receber tratamento com antipsicótico de primeira geração (APG) ou de segunda geração (ASG). Foi considerada resposta ao tratamento a redução média de pelo menos 30% dos sintomas, em comparação com a PANSS inicial.Os pacientes foram avaliados pela PANSS a cada 2 semanas, durante 12 semanas. RESULTADOS: Foram incluídos 22 pacientes (APG, N=10 e ASG, N=12). Não houve diferença quanto ao tempo ou taxa de resposta entre os grupos; 20% (4) dos pacientes não responderam ao tratamento, enquanto 65% (13) responderam; 15% (3) abandonaram um tratamento. Um paciente não pôde ser avaliado pela PANSS e não teve seus dados incluídos na análise. Não houve correlação entre melhora nas primeiras 2 semanas e resposta em 12 semanas. A mudança média da 11 PANSS em relação ao basal foi significante a partir da 4a semana (p=0,43), e houve melhora progressiva ao longo das 12 semanas. Ambos os grupos tiveram a mesma proporção de substituições de medicamentos, sendo que não houve diferença, em termos de porcentagem de respondedores, entre os que trocaram o medicamento e entre os que permaneceram com a mesma medicação inicial. CONCLUSÕES: A ausência de resposta nas primeiras duas semanas não prediz ausência de resposta em 12 semanas. O tempo para avaliar a resposta clínica a um medicamento antipsicótico é de pelo menos quatro semanas. Aguardar o efeito do medicamento parece ser mais importante que trocar de medicamento nas primeiras 4 semanas / INTRODUCTION: It has been widely accepted that time to observe response to antipsychotic is short, with a response in 2 weeks predicting response or nonresponse in 12 weeks. However, most evidence for this hypothesis come from controlled doubleblind trials, which did not assess the onset of action, but clinical response, generating some false expectancies regarding clinical response. In this study, we assessed whether the lack of improvement in 2 weeks would predict nonresponse in 12 weeks. METHODS: We assessed time to response to antipsychotic through a treatment algorithm IPAP, which recommends monotherapy during 4-6 weeks and switch to another antipsychotic in case of nonresponse. Subjects with recent onset schizophrenia according to DSM-IV criteria were included and randomized to receive first generation antipsychotic (FGA) or second generation (SGA). Response was considered as at least 30% reduction of PANSS. Subjects were assessed every 2 weeks, during the 12-week study period. RESULTS: 22 subjects were included (FGA: 10; SGA: 12). There was no difference between groups in terms of response rate; overall 20% (4) did not respond in 12 weeks and 65% responded; 15% (3) dropped out. Data from one patient was not included in the analysis due to impossibility of assessment with PANSS. No correlation was found between response in 2 weeks and response in 12 weeks. Significant mean change at PANSS was observed in the fourth week (p= 0,43). The need for switch was similar in both groups, and improvement was progressive throughout the 12 weeks. Response rate was similar in the group that switched and the group that remained with first antipsychotic. CONCLUSIONS: Lack of response in 2 weeks does not predict lack 13 of response in 12 weeks. Time to assess clinical response é at least four weeks. Looking forward to drug effect seems to be more important for the outcome in 12 weeks than switching the drug in the first 4 weeks
30

Soroprevalência de toxoplasmose e avaliação de genotoxicidade em indivíduos diagnosticados com esquizofrenia expostos a xenobióticos / Soroprevalence of toxoplasmose and evaluation of genotoxicity in individuals diagnosed with schizophrenia exposed to xenobiotics

Oliveira, Nícolas Gustavo Matias de 01 March 2018 (has links)
Submitted by Franciele Moreira (francielemoreyra@gmail.com) on 2018-04-04T11:49:33Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Nícolas Gustavo Matias de Oliveira - 2018.pdf: 1671663 bytes, checksum: 77209b17924ba8b6327e4442c9878a74 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2018-04-04T13:24:34Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Nícolas Gustavo Matias de Oliveira - 2018.pdf: 1671663 bytes, checksum: 77209b17924ba8b6327e4442c9878a74 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2018-04-04T13:24:34Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação - Nícolas Gustavo Matias de Oliveira - 2018.pdf: 1671663 bytes, checksum: 77209b17924ba8b6327e4442c9878a74 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2018-03-01 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Schizophrenia (EQZ) is a chronic mental illness that affects about 1% of the world population and is characterized by behavioral domains such as positive symptoms characterized by hallucinations and delusions and negative symptoms that involve apathy, anhedonia and social blunting. The cause of EQZ remains unknown, but it is known to be a disease whose etiology involves environmental and genetic factors. Several studies seek to identify factors that clarify the etiology of the disease. The agent that causes toxoplasmosis, Toxoplasma gondii, seems to be related to the development and progression of the disease, evidenced by studies that argue that T. gondii infection may be a triggering factor for psychosis in some individuals, since the parasite has a certain tropism by the central nervous system. Furthermore, studies have reported parasite infection as a factor related to genotoxicity, including toxoplasma infection in an animal model. Based on the foregoing, the present study aimed to evaluate the seropositivity to T. gondii (IgM or IgG) and the avidity of IgG in a group of individuals diagnosed with EQZ in the city of Goiânia and to evaluate the occurrence of genotoxicity in these, of genotoxicity with exposure to xenobiotics such as tobacco, alcohol, especially drugs, and / or T. gondii infection. Seropositivity was observed above 70% among individuals diagnosed with EQZ in relation to the controls, with avidity above 50%, indicating that individuals had contact with T. gondii at some time prior to the survey. Despite the genotoxic damage found, there was no significant difference in genotoxic damage among the infected individuals evaluated. The present study did not demonstrate that T. gondii may be a contributing factor to the occurrence of DNA damage, and the use of antipsychotic drugs, tobacco and alcohol, despite being a risk factor for genotoxicity, did not demonstrate an influence significant difference in the present study. However, it is necessary to carry out other analyzes and investigate parameters such as the time of drug use and exposure to other xenobiotics. In order to know better the life habits of individuals, it may help to provide more information about this relationship between T. gondii and EQZ. / A esquizofrenia (EQZ) é uma doença mental crônica que afeta cerca de 1% da população mundial e se caracteriza por domínios comportamentais, como sintomas positivos, caracterizados por alucinações e delírios e sintomas negativos, que envolvem apatia, anedonia e embotamento social. A causa da EQZ ainda permanece desconhecida, mas sabe-se que se trata de uma doença que cuja etiologia envolve fatores ambientais e genéticos. Vários estudos buscam identificar fatores que esclareçam a etiologia da doença. O agente causador da toxoplasmose, Toxoplasma gondii, parece ter relação com o desenvolvimento e progressão da doença, evidenciado por estudos que defendem que a infecção por T. gondii pode ser um fator desencadeante de psicoses em alguns indivíduos, já que o parasito apresenta um certo tropismo pelo sistema nervoso central. Ainda, estudos tem reportado a infecção por parasitos como fator relacionado a genotoxicidade, incluindo a infecção pelo toxoplasma em um modelo animal. Com base no exposto, o presente trabalho teve por objetivo avaliar a soropositividade para T. gondii (IgM ou IgG) e a avidez da IgG em um grupo de indivíduos diagnosticados com EQZ do município de Goiânia e avaliar a ocorrência de genotoxicidade nestes, procurando relação da genotoxicidade com a exposição a xenobióticos como tabaco, álcool, especialmente medicamentos, e/ou com a infecção pelo T. gondii. Observou- se soropositividade acima de 70% entre os indivíduos diagnosticados com EQZ em relação aos controles, com avidez acima de 50%, indicando que os indivíduos tiveram contato com o T. gondii em algum momento anterior a pesquisa. Apesar do dano genotóxico encontrado, não houve diferença significativa no dano genotóxico entre os indivíduos infectados avaliados. O presente estudo não demonstrou que T. gondii pode ser um fator contribuinte para a ocorrência de danos ao DNA, e o uso de fármacos antipsicóticos, o fumo e o álcool, apesar de serem um fator de risco para a genotoxicidade, não demonstraram uma influência significativa no presente estudo. Entretanto, há a necessidade de realizar outras análises e investigar parâmetros como o tempo de uso dos fármacos, e de exposição a outros xenobióticos, enfim, o melhor conhecimento dos hábitos de vida dos indivíduos pode ajudar a trazer mais informações acerca dessa relação entre T. gondii e a EQZ.

Page generated in 0.4363 seconds