• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 143
  • 40
  • 18
  • 18
  • 18
  • 18
  • 6
  • 5
  • 4
  • 3
  • 3
  • 2
  • 2
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 212
  • 75
  • 31
  • 26
  • 23
  • 23
  • 21
  • 20
  • 19
  • 18
  • 17
  • 16
  • 15
  • 15
  • 15
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
111

Mecanismos de evolução cromossômica e diferenciação cariotípica em espécies das subfamílias Hylinae (tribos Cophomantini e Lophiohylini) e Phyllomedusinae (Hylidae, Anura, Amphibia) /

Gruber, Simone Lilian. January 2013 (has links)
Orientador: Sanae Kasahara / Banca: Yatiko Yassuda / Banca: César Martins / Banca: Itamar Alves Martins / Banca: José Maurício Barbanti Duarte / Resumo: A classe Amphibia, especialmente a família Hylidae, passou por extensas modificações na taxonomia e sistemática, realizadas com base, principalmente, em dados moleculares, mas quase nenhuma contribuição das informações citogenéticas. Os hilídeos são os anuros mais abundantes em número de espécies, porém, a maioria delas foi sequer cariotipada e grande parte das informações disponíveis na literatura está restrita apenas ao número e morfologia dos cromossomos. No presente trabalho, foram cariotipadas 28 espécies da subfamília Hylinae, sendo da tribo Cophomantini Aplastodiscus arildae, A. callipygius, A. eugenioi, A. leucopygius, A. perviridis, Hypsiboas aff. polytaenius, Hypsiboas sp. aff. albopunctatus, H. albomarginatus, H. albopunctatus, H. bakeri, H. caingua, H. caipora, H. crepitans, H. faber, H. latistriatus, H. lundii, H. pardalis, H. polytaenius, H. prasinus, H. raniceps e H. semilineatus; da tribo Lophiohylini, as espécies Aparasphenodon bokermanni, Itapotihyla langsdorffii, Phyllodytes edelmoi, P. luteolus, Trachycephalus sp., T. mesophaeus e T. typhonius; e da subfamília Phyllomedusinae, duas espécies, Phyllomedusa distincta e P. tetraploidea, bem como seus híbridos triploides. A maioria das espécies da subfamília Hylinae compartilha cariótipo 2n=24, FN=48, bandas C majoritariamente centroméricas e RON em cromossomos pequenos do par 11 em Cophomantini e do par 10 em Lophiohylini. As exceções são as do gênero Phyllodytes, da tribo Lophyohylini, cujas espécies têm 2n=22, FN=44 e RON no par 2, e as do gênero Aplastodiscus, da tribo Cophomantini, cujas espécies têm diferentes números cromossômicos de 2n=24, 2n=22, 2n=20 e 2n=18, mas compartilham o mesmo padrão de bandamento C e o mesmo par marcador de RON. As bandas de replicação por incorporação de BrdU... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The Amphibia class, especially the family Hylidae, went through extensive changes in taxonomy and systematics, based mainly on molecular data, but with almost no contribution of cytogenetic information. This family is the most speciose among the anurans, however, the great majority of the species was never karyotyped, and most of the cytogenetic information on hylids available in the literature is restricted to the number and morphology of the chromosomes. In the present work we karyotyped 28 representatives of the subfamily Hylinae, belonging to the tribe Cophomantini the species Aplastodiscus arildae, A. callipygius, A. eugenioi, A. leucopygius, A. perviridis, Hypsiboas aff. polytaenius, Hypsiboas sp. aff. albopunctatus, H. albomarginatus, H. albopunctatus, H. bakeri, H. caingua, H. caipora, H. crepitans, H. faber, H. latistriatus, H. lundii, H. pardalis, H. polytaenius, H. prasinus, H. raniceps e H. semilineatus; to the tribe Lophiohylini the species Aparasphenodon bokermanni, Itapotihyla langsdorffii, Phyllodytes edelmoi, P. luteolus, Trachycephalus sp., T. mesophaeus e T. typhonius; and two species of the subfamily Phyllomedusinae, Phyllomedusa distincta and P. tetraploidea, as well as their triploid hybrids. Most species of the subfamily Hylinae share the same karyotype with 2n=24, FN=48, C bands with predominantly centromeric distribution, and NOR located on small chromosomes belonging to the pair 11 in Cophomantini and to the pair 10 in Lophiohylini. The exceptions are the genus Phyllodytes, from the tribe Lophyohylini, whose species have 2n=22, FN=44 and NOR in the pair 2, and the genus Aplastodiscus, from the tribe Cophomantini, whose species have different chromosome numbers of 2n=24, 2n=22, 2n=20, Abstract and 2n=18, but sharing the same C-banding pattern and the same pair of NOR marker... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
112

Descrição taxonômica e história natural de uma nova espécie de Hypsiboas da Mata Atlântica do Alto da Serra de Paranapiacaba, Estado de São Paulo (Amphibia, Anura, Hylidae)

Antunes, André Pinassi [UNESP] 16 April 2007 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:30:15Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2007-04-16Bitstream added on 2014-06-13T20:00:14Z : No. of bitstreams: 1 antunes_ap_me_rcla.pdf: 2151236 bytes, checksum: a83e5f1116b62daed0d66c6df365c9f7 (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Este estudo se refere a uma nova espécie de anfíbio anuro do gênero Hypsiboas, pertencente à família Hylidae, que habita as florestas pluviais no alto da Serra de Paranapiacaba, no sul do estado de São Paulo. No primeiro capítulo descrevemos taxanomicamente a espécie. Este capítulo é apresentado em língua inglesa na formatação do periódico Copeia, no qual o manuscrito foi recentemente aceito. Adotamos para a nova espécie o nome provisório KAAPORA (kaa = mato + pora = morador), uma vez que a espécie ainda não está formalmente descrita. Pertencente ao grupo de Hypsiboas pulchellus, a espécie nova compõe um clado com H. semiguttatus, H. joaquini e uma outra nova espécie de Hypsiboas da Argentina e do sul do Brasil, das quais pode ser distinguida principalmente pelo seu canto. O segundo capítulo retrata sua história natural a partir de estudos de campo realizados mensalmente, entre dezembro de 2003 a maio de 2006. A reprodução é contínua (anual). Os machos de Hypsiboas KAAPORA vocalizam a noite e o ano todo, empoleirados na vegetação marginal herbácea-arbustiva, ao longo de riachos no interior da floresta. A razão sexual operacional no riacho é largamente voltada para os machos, o que deve refletir diretamente na aquisição de acasalamentos pelos mesmos. As fêmeas visitam o riacho somente quando estão aptas à reprodução, retornando à mata logo após a oviposição. A desova é depositada no riacho, onde os girinos crescem lentamente. A fase final da metamorfose é sincronizada e ocorre nos meses mais quentes do ano (dezembro e janeiro). O recrutamento de machos adultos no sítio reprodutivo se inicia em fevereiro e perdura o ano todo e as diferenças temporais no recrutamento parecem refletir estratégias reprodutivas distintas. A população de machos adultos pode ser constituída por indivíduos... / We studied a new species of amphibian anuran of the genus Hypsiboas, family Hylidae, which inhabits the Atlantic Forest from highlands at Serra de Paranapiacaba, São Paulo State, Brazil. In chapter one we describe taxonomically the new species. This chapter was written in English and accepted in the scientific journal Copeia. We used the provisory name KAAPORA (kaa = forest + pora = inhabitant) because the new species is not formally described. Pertaining to the Hypsiboas pulchellus species group, the new species is included in a clade with Hypsiboas semiguttatus, its sister species, Hypsiboas joaquini, and other new species of Hypsiboas from Argentina. Hypsiboas KAAPORA differs from these species mainly by its advertisement call. Chapter two is about the natural history of the new species. It was carried out in a monthly field study, from December 2003 to May 2006. Adult males were registered calling in all months along the year. They call at night from the marginal vegetation of streams inside the forest. Continuous reproduction occurs throughout the year. The operational sexual ratio was largely biased to males in the reproductive site, probably with direct effects on acquisition of females. Females moved to stream only in reproductive events. The egg-mass was deposited in the stream, where the tadpoles develop slowly. The end of the metamorphosis occurs synchronically in the wetter months (December and January). Recruitment of adult males at the reproductive site started in February and continued along the year. Temporal differences in recruitment seem related to distinct reproductive strategies. The population of adult males may include individuals from at least two different generations. Social communication in adults, besides the vocalizations, involves visual signaling in close range interactions, probably to facilitate the localization and... (Complete abstract click electronic access below)
113

Citogenetica de Dendropsophus (Anura, Hylidae) : caracterizações e comparações cromossomicas entre especies relacionadas / Cytogenetic of Dendropsophus (Anura, Hylidae)

Medeiros, Lilian Ricco 26 August 2005 (has links)
Orientador: Shirlei Maria Recco-Pimentel / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-05T10:17:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Medeiros_LilianRicco_D.pdf: 1840995 bytes, checksum: 62f07c7258ee38a9d84632b39e51a61c (MD5) Previous issue date: 2005 / Resumo: No presente estudo caracterizamos e comparamos citogeneticamente populações de sete espécies de Dendropsophus (Hylinae) proximamente relacionadas e que apresentam morfologia externa semelhante: D. nanus (Botucatu, SP; Bodoquena, MS; Telêmaco Borba, PR; Bacabal, MA), D. walfordi (entre Rio Madeira e Pacaás, RO), D. sanborni (Torres, RS), D. jimi (Uberlândia, MG), D. rubicundulus (Uberlândia, MG), D. elianeae (Botucatu, SP; Nova Itapirema, SP; Bodoquena, MS) e D. minutus (Vitória Brasil, SP; Bodoquena, MG). As metáfases foram obtidas a partir de suspensões de células do epitélio intestinal e de testículo. As lâminas foram coradas com solução de Giemsa 10% ou submetidas às técnicas de banda C e de impregnação por prata (Ag-NOR) e hibridação in situ fluorescente. Os dados citogenéticos revelaram a presença de 2n=30 cromossomos em todas espécies, exceto em alguns indivíduos de D. nanus, que apresentaram até três cromossomos B pequenos, todos telocêntricos e univalentes na meiose. Todas as espécies apresentaram pequena quantidade de heterocromatina, localizada somente na região centromérica. No entanto, alguns indivíduos de D. nanus de Telêmaco Borba (PR) e de D. rubicundulus de Uberlândia (MG) apresentaram um pequeno bloco de heterocromatina intersticial no par 3 e no par 12, respectivamente, caracterizando uma variação intrapopulacional. A região organizadora do nucléolo (NOR) foi detectada em um único par cromossômico nas diferentes espécies. Um indivíduo de D. sanborni apresentou um heteromorfismo no par 12 devido a uma duplicação da NOR em um dos homólogos. As populações de D. nanus provenientes de Telêmaco Borba (PR), Bacabal (MA) e Serra da Bodoquena (MS) e a de D. walfordi coletada entre os rios Madeira e Pacaás (RO) apresentaram cariótipos idênticos, com 2n=30 e NF=52. Um espécime de D. nanus da Serra da Bodoquena, apresentou NF=51 devido a um heteromorfismo no par 6, em que um dos homólogos é metacêntrico e o outro telocêntrico, provavelmente devido a uma inversão do tipo pericêntrica. Em todos os espécimes, a NOR foi localizada no par metacêntrico 13. Dendropsophus sanborni proveniente de Botucatu (SP) e Torres (RS) e D. jimi de Uberlândia (MG) também apresentaram cariótipos idênticos, com 2n=30 e NF=50, diferindo das outras duas espécies pela presença de cinco telocêntricos em vez de quatro, com a NOR localizada no par telocêntrico 12. Não foram observadas diferenças citogenéticas entre as populações de D. nanus e entre as de D. sanborni, e nem destas com as outras populações já descritas na literatura. Os cromossomos B presentes em duas populações de D. nanus não apresentaram heterocromatina e nem genes ribossomais. Dendropsophus elianeae apresentou três pares de telocêntricos e a NOR no par 11, enquanto D. rubicundulus apresentou apenas dois telocêntricos e a NOR no par 5. As duas populações de D. minutus apresentaram o mesmo cariótipo já descrito para outras populações, com ausência de cromossomo do tipo telocêntrico. A NOR nessa espécie foi detectada no par 9. Os dados citogenéticos do presente trabalho não permitiram distinguir D. nanus de D. walfordi, nem D. sanborni de D. jimi, sugerindo que são espécies muito intimamente relacionadas. Dendropsophus elianeae e D. rubicundulus foram até pouco tempo consideradas como uma única espécie e D. rubicundulus foi por muito tempo erroneamente denominada de D. elongata. Essas espécies foram facilmente diferenciadas pelo número de telocêntricos e pela localização da NOR. Diferem também de D. elongata, descrita na literatura, que possui apenas um par de telocêntricos. Nenhuma diferença siginificativa foi detectada entre os cariótipos das três populações de D. elianeae. Portanto, os dados citogenéticos corroboraram o status taxonômico atual de D. elianeae e D. rubicundulus. Rearranjos do tipo inversão e translocação devem ter ocorrido durante a diferenciação das espécies de Dendropsophus, levando a modificação na morfologia dos cromossomos e à migração da NOR no genoma, sem alterar o número de cromossomos / Abstract: In the present study we characterized and compared cytogenetically populations of seven closely related Dendropsophus (Hylinae), a group of 30 chromosomes species, that show similar external morphology: D. nanus (Botucatu, SP; Bodoquena, MS; Telêmaco Borba, PR; Bacabal, MA), D. walfordi (between Rio Madeira and Pacaás, RO), D. sanborni (Torres, RS), D. jimi (Uberlândia, MG), D. rubicundulus (Uberlândia, MG), D. elianeae (Botucatu, SP; Nova Itapirema, SP; Bodoquena, MS) e D. minutus (Vitória Brasil, SP; Bodoquena, MG). The metaphases were obtained from intestinal epithelium and testis cell suspensions. The slides were stained with 10% Giemsa solution or submitted to the C-band (King, 1980), silver staining (Ag-NOR) and in situ fluorescence hybridization techniques. All species had 2n=30 chromosomes, except some individuals of D. nanus, which showed up to three little B-chromosomes, all telocentrics. These chromosomes were univalent in meiosis. All the species presented a little amount of heterochromatin, located only in the centromeric region. However, some individuals of D. nanus from Telêmaco Borba (PR) and of D. rubicundulus from Uberlândia (MG) had a little block of interstitial heterochromatin in the pair 3 (D. nanus) and in the pair 12 (D. rubicundulus), characterizing an intra-populational variation. The nucleolar organizing region (NOR) was detected in only one chromosomal pair in all species. An individual of D. sanborni had one heteromorphism due to a duplication of the NOR in one of the homologues of the pair 12. Dendropsophus nanus from Telêmaco Borba (PR), Bacabal (MA) and Serra da Bodoquena (MS) and of D. walfordi collected between the Madeira and Pacaás rivers (RO) showed identical karyotypes, with 2n=30 and NF=52. A specimen of D. nanus from Serra da Bodoquena presented NF=51 due to an heteromorphism in the pair 6, in which one of the homologues is metacentric and the other is telocentric, probably because of a pericentric inversion. In all the specimens, the NOR was located in the metacentric pair 13. Dendropsophus sanborni from Botucatu (SP) and Torres (RS), and D. jimi from Uberlândia (MG) also had identical karyotypes, with 2n=30 e NF=50, differing from the other two species by the presence of five telocentrics instead of four, with the NOR located in the telocentric pair 12. We did not observe citogenetic differences between the populations of D. nanus and of D. sanborni, neither differences among these populations and others already described in the literature. The B-chromosomes found in two populations of D. nanus did not showed heterochromatin neither ribosomal genes. Dendropsophus elianeae had three pairs of telocentric and the NOR in the pair 11. In contrast, D. rubicundulus presented only two telocentrics and the NOR in the pair 5. The two populations of D. minutus had the same karyotype already described for other populations, with absence of telocentric chromosome. The NOR was detected in the pair 9. The cytogenetic data presented here did not permit to distinguish D. nanus from D. walfordi, neither D. sanborni from D. jimi, suggesting that these species are very closely related. Dendropsophus elianeae and D. rubicundulus were until recently considered as a unique species, and for a long time D. rubicundulus was erroneously denominated as D. elongata. These species were easily distinguished from each other by the number of telocentrics and location of the NOR. They also differ from the D. elongata, described in the literature, which has only one pair of telocentric. No significant difference was detected among the karyotypes of the three populations of D. elianeae. Hence, the cytogenetic data confirm the current taxonomic status of D. elianeae and of D. rubicundulus. Rearrangements, such as inversion and translocation, should have occurred during the differentiation of these species, driving the changes in the chromosome morphology and the migration of the NOR in the genome, without modifying the chromosomal number / Doutorado / Biologia Celular / Doutora em Biologia Celular e Estrutural
114

Estudo citogenetico e das relações filogeneticas de Engystomops petersi e Engystomops sp. (Anura, Leiuperidae) / Cytogenetics and phylogenetics studies of Engystomops petersi and Engystomops sp. (Anura, Leiuperidae)

Targueta, Cíntia Pelegrineti, 1983- 13 August 2018 (has links)
Orientador: Luciana Bolsoni Lourenço Morandini / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-13T04:27:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Targueta_CintiaPelegrineti_M.pdf: 5224061 bytes, checksum: 8bdf78a0b206d3bdf666436bc2d077b5 (MD5) Previous issue date: 2009 / Resumo: O anuro Engystomops petersi está amplamente distribuído na bacia Amazônia, compreendendo países como o Brasil, Equador, Peru e Bolívia. Estudos prévios já descreveram variações no canto e também variações genéticas nesse anuro. Nós apresentamos aqui uma análise citogenética da população de Puyo (Equador), um sítio que inclui a região descrita como sendo a localidade-tipo dessa espécie, duas outras populações Equatorianas que apresentam isolamento pré-zigótico (Yasuní e La Selva), e uma população Brasileira do Estado do Acre. Todos os espécimes analisados citogeneticamente foram também incluídos em estudos filogenéticos utilizando seqüências de DNA mitocondrial. A sequência de parte de um gene nuclear (rodopsina) também foi utilizada neste trabalho. Uma enorme variação citogenética foi encontrada e muitos padrões cariotípicos puderam ser observados, mesmo entre populações que não apresentam isolamento pré-zigótico. Este resultado nos permite sugerir que dados cariotípicos podem ter participado no processo de especiação de Engystomops. Populações de Puyo e do Acre apresentaram cromossomos sexuais heteromórficos compondo o sistema XX/XY, o que não foi identificado nas outras populações Equatorianas. Já que as populações Equatorianas estão localizadas em um clado separado das populações do Acre, nós sugerimos a hipótese de que a presença dos cromossomos sexuais X e Y seja um caráter plesiomórfico neste grupo. A análise do gene nuclear permitiu ainda identificar seis SNPs (Polimorfismos de simples nucleotídeos) e alguns espécimes heterozigotos para esses sítios. As variações cariotípicos e moleculares aqui apresentados, em conjunto com os dados previamente descritos, corroboram a hipótese de que Engystomops petersi seja um complexo de espécies e sugerem que eventos de hibridação e introgressão possam ter ocorrido entre as populações desse grupo. / Abstract: The frog Engystomops petersi is widely distributed in the Amazon basin. Genetic divergence and speciation mechanisms of E. petersi populations have been inferred mainly from mitochondria DNA (mtDNA) and microsatellite polymorphisms, male advertisement call and sexual selection. In spite of the significant progress resulting from these studies, many cytogenetic, taxonomic and evolutionary aspects of E. petersi populations remain unclear. In the present study, cytogenetic analysis and nucleotide divergence in mtDNA and in the rhodopsin nuclear gene of E. petersi populations are described in an attempt to contribute to the understanding of this anuran. High cytogenetic variation distinguished karyotypic patterns, which included two populations with no prezygotic isolation. The Puyo and Acre populations showed heteromorphic sexual chromosomes (XX/XY), which were not identified in the other Equatorial populations. Since all the Equatorial populations were placed in a clade separated from the Acre populations, we hypothesize that the sex chromosomes X and Y is a plesiomorphic condition in this group. The results from mtDNA found here were very similar to those found in previous studies. In the rhodopsine nucleotide sequences, 6 SNPs (Single Nucleotide Polymorphism) were identified and various specimens were heterozygous for these nucleotide sites. The karyotypic and molecular data presented herein, in conjunction with previously reported data, corroborate the hypothesis that Engystomops petersi is a complex of distinct species and suggested hybridization and introgression events between populations. Moreover, tha data indicated that karyotypic evolution patterns may have played a substantial role in the Engystomops speciation. / Mestrado / Biologia Celular / Mestre em Biologia Celular e Estrutural
115

Revisão taxonômica e distribuição geográfica do complexo Amazophrynella minuta (Amphibia: Anura: Bufonidae) da região Amazônica

Zamora, Rommel Roberto Rojas 24 February 2014 (has links)
Submitted by Geyciane Santos (geyciane_thamires@hotmail.com) on 2015-08-24T13:47:26Z No. of bitstreams: 1 Dissertaçao - Rommel Roberto Rojas Zamora.pdf: 13957441 bytes, checksum: 0166fb38e9a1d74cba0a955065ad3480 (MD5) / Approved for entry into archive by Divisão de Documentação/BC Biblioteca Central (ddbc@ufam.edu.br) on 2015-08-28T15:03:34Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertaçao - Rommel Roberto Rojas Zamora.pdf: 13957441 bytes, checksum: 0166fb38e9a1d74cba0a955065ad3480 (MD5) / Approved for entry into archive by Divisão de Documentação/BC Biblioteca Central (ddbc@ufam.edu.br) on 2015-08-28T15:09:04Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertaçao - Rommel Roberto Rojas Zamora.pdf: 13957441 bytes, checksum: 0166fb38e9a1d74cba0a955065ad3480 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-08-28T15:09:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertaçao - Rommel Roberto Rojas Zamora.pdf: 13957441 bytes, checksum: 0166fb38e9a1d74cba0a955065ad3480 (MD5) Previous issue date: 2014-02-24 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Amazophrynella is a genus of the family Bufonidae. Actually the genus remains problematic taxonomically; the difficulty lays principally in the lack of diagnostic characters in the original description of A. minuta, the lack of molecular data and refined taxonomic comparison of individuals through its wide distribution. In this study a partial taxonomic revision of the genus Amazophrynella was performed; especially trying to reveal the evolutionary and biological diversity hidden in the A. minuta complex. The study was conducted integrating several sources of data: (1) phylogenetic, using the 16S rRNA; (2) morphometric, through the principal component analysis measures of organisms; (3) bioacoustics, by comparison of the advisement calls, and (4) morphological, by comparing meristic characters. Our results showed the existence of eight linages of Amazophrynella, four of which are known nominal species and the other four strains represent potential new species. The genetic distances showed a high divergence between all strains (higher than 4%). The comparison of the bioacustic data showed differences in frequency, note size, and number of pulses, while the principal component analysis indicated differences in size and shape between some phylogenetic lineages found. With the need to improve the taxonomy of the genus, A. minuta was redescribed based on topotypes collected at the type locality, generating new diagnostic characters and a more complete description of the species. Two phylogenetic linages of the genus found in this study were described morphologically; observing profound morphological differences between them. Based on our results, we suggest continuing studies of this genus. / Amazophrynella é um gênero da família Bufonidae que durante muito tempo não recebeu um tratamento taxonômico adequado; como por exemplo a espécie A. minuta; que provavelmente representa um complexo de espécies. No presente estudo foi realizada uma revisão da taxonômica e sistemática do gênero Amazophrynella; especialmente tentando revelar a diversidade biológica e evolutiva críptica no complexo A. minuta. O estudo foi realizado integrando dados filogenéticos, utilizando o gene 16S rRNA, morfométricos, através dos análises de componentes principais das medidas dos organismos, bioacústicos, pelo análises e comparação dos cantos de anúncio, e morfológicos, através da comparação de caracteres merísticos de todas as quatro espécies conhecidas do gênero. Nossos resultados filogenéticos mostraram a existência de oito linhagens de Amazophrynella; quatro dos quais são espécies nominais conhecidas e as outras quatro linhagens representam potenciais espécies novas. As distâncias genéticas mostraram uma alta divergência entre todas as linhagens (maior que 4%). A comparação dos cantos de anúncio mostraram diferenças nas frequências, tamanho da nota, e número de pulsos e as análises de componentes principais indicaram divergências na forma e tamanho entre algumas linhagens filogenéticas encontradas. Com a necessidade de melhorar a taxonomia do gênero, A. minuta foi redescrita com base em topótipos coletados na localidade tipo, gerando novos caracteres diagnósticos e uma descrição mais completa da espécie. Duas linhagens do gênero encontradas neste trabalho foram descritas morfologicamente; observando-se profundas diferenças morfológicas entre elas. Baseado em nossos resultados, sugerimos a continuidade dos estudos integrativos deste gênero.
116

Analise de especies brasileiras de Terrarana (Amphibia : Anura) utilizando estudos cromossomicos e da ultra-estrutura do espermatozoide / Chromosomal and sperm ultrastructure studies of brazilian species of Terrarana (Amphibia : Anura)

Siqueira Junior, Sergio 12 August 2018 (has links)
Orientador: Shirlei Maria Recco-Pimentel / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-12T09:25:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 SiqueiraJunior_Sergio_D.pdf: 45553042 bytes, checksum: e8a175ee3eabcc8492c6fdbca5adf69a (MD5) Previous issue date: 2008 / Resumo: Terrarana é atualmente o maior táxon da ordem Anura, possuindo cerca de 900 espécies. Recentemente, esse grupo de anuros foi alvo de uma série de modificações taxonômicas. Primeiramente essas espécies foram removidas da família Leptodactylidae e colocadas na sinonímia de Brachycephalidae, e mais tarde alocadas em um novo táxon chamado Terrarana. Atualmente as espécies deste grupo estão distribuídas nas famílias, Eleutherodactylidae, Craugastoridae, Strabomantidae e Brachycephalidae. Embora tenha sido bastante estudado, alguns dos relacionamentos inter- e intragenéricos permanecem não esclarecidos. Devido ao baixo número de espécies amostradas nos estudos filogenéticos, os clados da América do Sul, Strabomantidae e Brachycephalidae, são os grupos que têm as relações filogenéticas menos desvendadas. Neste trabalho foram realizados estudos citogenéticos e da ultra-estrutura dos espermatozóides de algumas espécies de Terrarana dos gêneros, Pristimantis, Ischnocnema, Barycholos, Haddadus e Brachycephalus. As metáfases foram obtidas por suspensão do epitélio intestinal e coradas com Giemsa ou submetidas a técnicas de impregnação por prata (Ag-NOR) e hibridação in situ (FISH) para a detecção das regiões organizadoras do nucléolo e bndamento-C, para a localização da heterocromatina. Os dados da ultra-estrutura dos espermatozóides foram analisados ao microscópio eletrônico de transmissão. As espécies estudadas foram Pristimantis fenestratus (Borba e Manaus, Reserva Florestal Adolfo Ducke, Amazonas e Rio Branco, Acre), P. dundeei (Chapada dos Guimarães, Rondonópolis e Aripuanã, Mato Grosso), P. crepitans (Chapada dos Guimarães e São Vicente, Cuiabá, Mato Grosso), Ischnocnema paulodutrai (Ilhéus, Bahia); I. juipoca (Atibaia e Campos do Jordão, São Paulo), I. guentheri e I. parva (Mogi das Cruzes, São Paulo), Brachycephalus ephippium (Mogi das Cruzes e Atibaia, São Paulo, Barycholos ternetzi (Uberlândia, Minas Gerais e Porto Nacional, Tocantins), e Haddadus binotatus (Mogi das Cruzes e Ilhabela, São Paulo). Os dados citogenéticos foram importantes na caracterização cromossômica das espécies P. fenestratus 2n=34 cromossomos, P. crepitans 2n=22, P. dundeei 2n=28 e I. paulodutrai 2n=30 e ainda B. ternetzi e I. juipoca 2n=22. Os dados citogenéticos revelaram diferenças no bandamento-C e Ag-NOR, sugerindo a existência de espécies ainda não descritas de Pristimantis nas localidades de Manaus, Rio Branco, e Aripuanã, e de Barycholos (Tocantins) identificadas incorretamente como P. fenestratus, P. dundeei e B. ternetzi. A análise citogenética indicou ainda que o baixo número cromossômico em P. crepitans é único dentro do gênero e sugere que esta a mesma não seja proximamente relacionada a espécies congenéricas. As similaridades cariotípicas entre I. paulodutrai e P. dundeei indicam que estas espécies podem ser proximamente relacionadas. Além disso, foi encontrado um caso incomum de variação intra-individual cromossômica no número fundamental de células somáticas de P. fenestratus, que pode estar relacionada com a segregação anômala de cromatides irmãs durante a mitose. A ultra-estrutura dos espermatozóides das espécies brasileiras de P. fenestratus, P. dundeei, P. crepitans, B. ternetzi, B. ephippiun, I. guentheri, I. parva, I. juipoca e H. binotatus revealaram diferenças na estrutura básica do acrossomo, peça intermediária e flagelo, apresentando características distintas dentro da família Brachycephalidae e subfamília trabomantinae, assim como dentro do gênero Pristimantis. Como característica marcante da ultra estrutura dos espermatozóides, observou-se a presença de um bastão paraxonemal em H. binotatus, B. ephippium, B. ternetzi e P. crepitans e a ausência desta estrutura em P. fenestratus, P. dundeei e todos os Ischnocnema amostrados. A divergência ultra-estrutural no bastão paraxonemal é coerente com dados recentes de filogenia molecular, que suportam transferência de H. binotatus do gênero Ischnocnema para um novo táxon e também agrupa as espécies I. guentheri, I. parva e I. juipoca em um mesmo clado. Além disso, a ultra-estructura dos espermatozóides indicou que B. ephippium não é proximamente relacionado as espécies de Ischnocnema, e que a taxonomia das espécie de Brachycephalidae deve ser reexaminada. As análises da ultra-estructura dos espermatozóides também corroboram os dados cromossômicos que indicam que P. crepitans estão erroneamente alocados no gênero Pristimantis e que as espécies I. paulodutrai e P. dundeei são proximamente relacionadas. Apesar do pequeno número de espécies amostradas, os dados citogenéticos e da ultra-estrutura dos espermatozóides de espécies das três famílias dos Terrarana do Brazil, apresentaram características inter- e intragenéricas não conservadas, levantamento de novos questionamentos e fortes evitências da existência de novas espécies. / Abstract: The Terrarana is the largest taxon of the Anura order, comprising 900 species. Recently this anuran group has undergone a series of taxonomical rearrangements. At first, these species were removed from the Leptodactylidae family and transferred to the synonymy of Brachycephalidae, and lately they were placed into a new taxon named Terrarana. Currently, the Terrarana species are distributed in the families, Eleutherodactylidae, Craugastoridae, Strabomantidae and Brachycephalidae. Despite being intensively studied, many aspects of their inter- and intrageneric relationships remain unclear. The South American Strabomantidae and Brachycephalidae are the least known clades regarding molecular phylogeny. In the present work, Brazilian Terrarana species of Pristimantis, Ischnocnema, Barycholos, Haddadus and Brachycephalus were studied by means of cytogenetical and sperm ultrastructural characteristics. Metaphases obtained from suspensions of intestinal epithelium were stained with Giemsa or submitted to silver staining (Ag- NOR) and fluorescence in situ hybridization (FISH) techniques, in order to detect the nucleolus organizing region, and to C-banding for heterochromatin localization. Sperm ultrastructure was analyzed by transmission electron microscopy. The studied species were P. fenestratus (Borba and Manaus at Reserva Florestal Adolfo Ducke, Amazonas, and Rio Branco, Acre), P. dundeei (Chapada dos Guimarães, Rondonópolis, and Aripuanã, Mato Grosso), P. crepitans (Chapada dos Guimarães and São Vicente, Cuiabá, Mato Grosso), Ischnocnema paulodutrai (Ilhéus, Bahia), I. juipoca (Atibaia and Campos do Jordão, São Paulo), I. guentheri and I. parva (Mogi das Cruzes, São Paulo), B. ephippium (Mogi das Cruzes and Atibaia, São Paulo), Barycholos ternetzi (Uberlândia, Minas Gerais, and Porto Nacional, Tocantins), and Haddadus binotatus (Mogi das Cruzes and Ilhabela, São Paulo). The cytogenetical analyses allowed chromosomal characterization of the species P. fenestratus 2n=34 chromosomes, P. crepitans 2n=22, P. dundeei 2n=28 and I. paulodutrai 2n=30, which have not been previously analyzed in phylogenetical studies, in addition to B. ternetzi and I. juipoca 2n=22. The data revealed differences in C-banding and Ag-NOR, which indicated the existence of not yet described Pristimantis species in the Manaus, Rio Branco, and Aripuanã localities, and of Barycholos (from Tocantins) uncorrectly identified as P. fenestratus, P. dundeei and B. ternetzi. The cytogenetical analysis also indicates that the low chromosome number in P. crepitans is unique within this genus and suggests that this species is not closely related to its congeneric species. The karyotypical similarities between I. paulodutrai and P. dundeei indicate that these species could be close relatives. Moreover, an unusual case of intra-individual chromosomal variation in the fundamental number of several somatic cells was found in the P. fenestratus species, which may be a consequence of anomalous segregation of sister chromatids during mitosis. The sperm ultrastructure of the Brazilian species P. fenestratus, P. dundeei, P. crepitans, B. ternetzi, B. ephippiun, I. guentheri, I. parva, I. juipoca and H. binotatus revealed differences in the basic structures of the acrosome, midpiece and flagellum, showing distinct characteristics within the family Brachycephalidae and subfamily Strabomantinae, as well as within the genus Pristimantis. The most remarkable sperm characteristic was an axonemal fiber in H. binotatus, B. ephippium, B. ternetzi and P. crepitans, which has not been observed in P. fenestratus, P. dundeei and in all of the analyzed Ischnocnema specimens. The ultrastructural divergence in the axonemal fiber is in accordance with recent molecular data, which supported the transfer of H. binotatus from the Ischnocnema genus to a new taxon and also grouped the species I. guentheri, I. parva and I. juipoca in a same clade. In addition, the sperm ultrastructure showed that B. ephippium is not closely related to the Ischnocnema species, and that the taxonomy of the Brachycephalidae species should be reexamined. Furthermore, the sperm ultrastructure analysis corroborated chromosomal data indicating that P. crepitans is misallocated in the Pristimantis genus and that the I. paulodutrai and P. dundeei species are close relatives. Despite the small number of studied species, the cytogenetical and ultrastructural data on sperm ultrastructure of the three Brazilian Terrarana families revealed inter- and intrageneric non-conservative characteristics that generate new taxonomic questions within this anuran group and provide strong evidence of the existence of undescribed species in this taxon. / Doutorado / Biologia Celular / Doutor em Biologia Celular e Estrutural
117

Citogenética comparativa do gênero Engystomops = uma abordagem clássica e molecular = Comparative cytogenetics of the genus Engystomops: classical and molecular approaches / Comparative cytogenetics of the genus Engystomops : classical and molecular approaches

Targueta, Cíntia Pelegrineti, 1983- 03 May 2013 (has links)
Orientador: Luciana Bolsoni Lourenço Morandini / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-23T15:06:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Targueta_CintiaPelegrineti_D.pdf: 14058240 bytes, checksum: 609267a5b0419113c3e1035f998113c6 (MD5) Previous issue date: 2013 / Resumo: Dentre as espécies do gênero Engystomops, somente as três espécies do clado Edentulus (E. freibergi, E. petersi e E. pustulosus) e duas das seis espécies do clado Duovox (E. pustulatus e E. puyango) tinham o número diploide descrito, e a localização cariotípica das NORs (regiões organizadores de nucléolo) e das regiões heterocromáticas era conhecida apenas para E. freibergi, E. petersi e E. puyango. Os dados disponíveis mostravam que as espécies do clado Duovox já cariotipadas apresentavam 2n=20, enquanto o número cromossômico diploide de todas as espécies do clado Edentulus era 2n=22, assim como o das espécies de Physalaemus e Edalorhina, gêneros mais proximamente relacionados a Engystomops. Dessa forma, uma redução do número diploide de 2n=22 para 2n=20 era considerada na história de Engystomops, mas não era possível inferir se essa era uma sinapomorfia de E. puyango e E. pustulatus ou de todo o clado Duovox. Em relação ao clado Edentulus, algumas dúvidas também persistiam. Recentes estudos propunham a presença de um complexo de espécies amazônicas sendo confundidas com E. petersi. Citogeneticamente puderam ser reconhecidos três grupos nesse complexo, que corresponderam a populações de Puyo (Equador), Yasuní (Equador) e La Selva (Equador), diferentes ainda daquele de E. freibergi (Brasil). Nem sempre é possível a identificação de homeologias cromossômicas entre esses grupos, o que dificulta o reconhecimento dos possíveis rearranjos cromossômicos envolvidos na divergência cariotípica no gênero em questão. Também permanecia pouco explorada a diferenciação entre os cromossomos sexuais heteromórficos reconhecidos em populações de E. petersi e em E. freibergi. Os objetivos do presente trabalho foram estudar citogeneticamente as espécies de Engystomops do clado Duovox, melhor caracterizar os cromossomos sexuais de E. freibergi por meio de pintura cromossômica e buscar novos marcadores citogenéticos para auxiliar na identificação de homeologias cromossômicas nesse gênero. A análise cariotípica mostrou que as espécies E. randi, E. guayaco, E. montubio, E. pustulatus e E. coloradorum apresentaram 2n=20, assim como as espécies E. puyango e E. pustulatus, previamente cariotipadas, corroborando a hipótese de essa característica provavelmente seja uma sinapomorfia do grupo Duovox. Em E. coloradorum, foi encontrada uma fêmea triploide, que consistiu no primeiro relato de poliploidia para Engystomops. Em todas e somente nas fêmeas dessa espécie foi encontrado um heteromorfismo referente à presença de NOR dentre os cromossomos 10 homólogos o que sugere que esses sejam cromossomos sexuais e que o sistema de determinação do sexo em E. coloradorum seja ZZ/ZW. Quanto à análise dos cromossomos sexuais de E. freibergi, foi possível isolar por microdissecção os cromossomos X e Y e produzir sondas a partir da amplificação de segmentos desses cromossomos. A utilização da técnica de pintura cromossômica com tais sondas permitiu inferir que as regiões proximais do cromossomo X e do cromossomo Y de E. freibergi apresentam similaridade molecular, o que sugere a possibilidade de se tratarem de regiões pseudo-autossômicas. As sondas dos cromossomos sexuais de E. freibergi não detectaram os cromossomos X e Y de E. petersi de Puyo nem os cromossomos do par 11 homomórfico de E. petersi de Yasuní, não evidenciando, portanto, grande similaridade entre eles. O isolamento, a caracterização e a localização cariotípica do DNAr 5S das espécies pertencentes ao grupo Duovox permitiram inferir a possível homeologia do par cromossômico 6 dessas espécies entre si e com o par 6 das espécies do grupo Edentulus. Ainda, o uso de sondas PcP190EcoRI, referentes a uma família de DNA repetitivo derivada de DNAr 5S, permitiu identificar os cromossomos 5 de E. randi, E. guayaco e E. coloradorum e diferenciá-los dos cromossomos 6 dessas espécies, portadores do sítio de DNAr 5S do tipo II. Além disso, essa mesma sonda identificou a região pericentromérica do braço curto do cromossomo 3 (e do cromossomo 5 de E. petersi de Yasuní) de todas as espécies do gênero, com excessão de E. coloradorum, sugerindo outra possível homeologia entre esses cromossomos. Dessa forma, com o emprego de técnicas citogenéticas clássicas e moleculares foi possível fornecer importante contribuição para o estudo da evolução do gênero Engystomops / Abstract: Of the species in the genus Engystomops, only three species of the Edentulus clade (E. freibergi, E. petersi and E. pustulosus) and two species of the Duovox clade (E. pustulatus and E. puyango) have had their diploid number described, while the NOR (nucleolus organizer region) and the heterochromatic sites were known only for E. freibergi, E. petersi and E. puyango karyotypes. The species of Duovox clade had 2n=20, while the diploid chromosome number of all species of Edentulus clade was 2n=22, which is the same diploid number of species of Physalaemus and Edalohina, genera closely related to Engystomops. Thus, the diploid number reduction from 2n=22 to 2n=20 was supposed, but it was not possible to infer if this was a synapomorphy of E. puyango and E. pustulatus or a synapomorphy of the entire Duovox clade. With regards to the Edentulus clade, some doubts also persisted. Recent studies proposed a complex of Amazonian species misidentified as E. petersi and it was possible to cytogenetically recognize three groups in this complex that corresponded to populations from Puyo (Ecuador), Yasuní (Ecuador) and La Selva (Ecuador). All of these karyotypes also differed from the E. freibergi (Brazil) karyotype. Chromosome homologies are not easily recognized between these groups, a fact that makes difficult the identification of chromosome rearrangements involved in karyotypic divergence in this genus. Additionally, the differentiation of the heteromorphic sex chromosomes found in the E. petersi and E. freibergi karyotypes remained unexplored. The goals of the present work are (1) to cytogenetically study the species of Duovox clade, (2) to better characterize the sex chromosomes of E. freibergi by means of chromosome painting and (3) to find new cytogenetic markers to identify potential chromosome homologies in this genus. The karyotypic analysis showed that the species E. randi, E. guayaco, E. montubio, E. pustulatus and E. coloradorum had 2n=20, as previously described in E. pustulatus and E. puyango. This corroborates the hypothesis that the diploid number 2n=20 is likely a synapomorphy of the Duovox clade. Among the specimens of E. coloradorum, a triploid female was found, which is the first report of polyploidy for the genus Engystomops. In all the females of this species, there was a NOR heteromorphism in the homologous chromosomes 10, suggesting that these may be ZZ/ZW sex chromosomes. Regarding the sex chromosomes of E. freibergi, it was possible to isolate the X and Y chromosomes by microdissection and to produce probes by amplifying segments of the microdissected chromosomes. The hybridization of these probes in E. freibergi metaphases showed that the proximal regions of the X and Y chromosomes of this species had molecular similarity, thus suggesting that they may be pseudoautosomal regions. The sex chromosome probes from E. freibergi detected neither the X nor the Y chromosome of E. petersi from Puyo nor the chromosomes of homomorphic pair 11 of E. petersi from Yasuní. This implies no significant similarity between them and the E. freibergi sex chromosomes. The isolation, characterization and karyotypic localization of the rDNA 5S from the species of the Duovox clade made it possible to infer the homeology of chromosome pair 6 of those species, as well as their homeology with chromosome pair 6 of the species of the Edentulus clade. Further, the probes PcP190EcoRI, which are related to a family of satellite DNA derived from rDNA 5S, made it possible to identify chromosome 5 of E. randi, E. guayaco and E. coloradorum and to differentiate them from chromosome 6, which carry type II rDNA 5S. In conclusion, both classical and molecular cytogenetic techniques provided important contributions for the study of the evolution of the genus Engystomops / Doutorado / Biologia Celular / Doutora em Biologia Celular e Estrutural
118

Variação cromatica, morfologica e molecular em Brachycephalus da Serra do Mar no Estado do Parana (Amphibia: Brachycephalidae)

Ribeiro, Luiz Fernando 04 August 2018 (has links)
Orientador: Sergio Furtado dos Reis / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-04T03:04:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ribeiro_LuizFernando_D.pdf: 7114983 bytes, checksum: 3709fc681ccf0e518bd134b989497653 (MD5) Previous issue date: 2005 / Resumo: O gênero Brachycephalus compreende atualmente seis espécies, viz., B. ephippium (SPIX, 1824), B. nodoterga MIRANDA-RIBEIRO, 1920, B. pernix POMBAL-JR, WISTUBA & BORNSCHEN, 1998, B. vertebralis POMBAL-JR, 2001, B. didactyla (IZECKSOHN, 1971) e B. hermogenesi (GIARETTA & SAWAYA, 1998), que são endêmicas da Mata Atlântica. Brachycephalus didactyla e B. hermogenesi, originalmente descritas no gênero Psyllophryne, ocorrem desde o nível do mar até cerca de 700 m de altitude, ao passo que B. ephippium, B. nodoterga, B. pernix e B. vertebralis, ocorrem na faixa de altitude de 700 a 1600 m (IZECKSOHN, 1971; GIARETTA & SAWAYA, 1998; POMBAL-JR, 2001). Estas quatro espécies (B. ephippium, B. nodoterga, B. pernix e B. vertebralis) têm distribuição disjunta nas Serras do Mar e da Mantiqueira nos Estados de Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná e este padrão de distribuição sugere a existência de populações diferenciadas ainda não caracterizadas e descritas formalmente. Em particular, para o Estado do Paraná, somente uma espécie, B. pernix, foi descrita até o momento. O presente estudo envolveu a amostragem de populações de Brachycephalus na Serra do Mar do Estado do Paraná das localidades de Pico Caratuva na Serra Ibitiraquire, Pico Marumbi na Serra do Marumbi, Torre da Prata na Serra da Prata e Pico da Igreja na Serra da Igreja, além de B. pernix do Pico Anhangava, que foram caracterizadas na coloração, morfologia e seqüências do gene mitocondrial citocromo b. As populações de Brachycephalus do Pico Caratuva, Pico Marumbi, Torre da Prata e Pico da Igreja, apresentam padrões de coloração exclusivos e podem ser unicamente diagnosticadas com base na cor e também diferem no padrão de coloração de B. pernix. Estas populações diferem também entre si e de B. pernix na sua morfologia externa e óssea. Com base nos padrões únicos de coloração e atributos morfológicos, as populações do Pico Caratuva, Pico Marumbi, Torre da Prata e Pico da Igreja são reconhecidas neste estudo como novas espécies, sendo que as populações do Pico Caratuva e Torre da Prata foram formalmente descritas neste estudo. A filogenia inferida com base nas seqüências de um fragmento do gene mitocondrial citocromo b mostrou que os taxa do Estado do Paraná formam um grupo monofilético com relação ao grupo externo, representado por B. ephippium. Os dois taxa representados pelas populações das localidades de Torre da Prata e Pico da Igreja formam uma linhagem cujo grupo-irmão é composto por B. pernix e os taxa das localidades de Pico Marumbi e Pico Caratuva. Nesta última linhagem, B. pernix e o taxon do Pico Marumbi compartilham um ancestral comum mais recente / Abstract: The genus Brachycephalus currently includes six species, viz., B. ephippium (SPIX, 1824), B. nodoterga MIRANDA-RIBEIRO, 1920, B. pernix POMBAL-JR, WISTUBA & BORNSCHEN, 1998, B. vertebralis POMBAL-JR, 2001, B. didactyla (IZECKSOHN, 1971) and B. hermogenesi (GIARETTA & SAWAYA, 1998), which are endemic to the Atlantic Forest of eastern Brazil. Brachycephalus didactyla e B. hermogenesi, originally described in the genus Psyllophryne, occur from sea level to near 700 m of altitude, whereas B. ephippium, B. nodoterga, B. pernix, and B. vertebralis, occur from 700 to 1600 m of altitude (IZECKSOHN, 1971; GIARETTA & SAWAYA, 1998; POMBAL-JR, 2001). Brachycephalus ephippium, B. nodoterga, B. pernix, and B. vertebralis have disjunct distributions in the Serra do Mar and Serra da Mantiqueira in the states of Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, and Paraná and this pattern of distribution suggests the existence of differentiated populations still not characterized and formally described. In particular, for the state of Paraná, only one species, B. pernix, has been described so far. The present study involved the sampling of populations of Brachycephalus in the Serra do Mar in the state of Paraná from the localities of Pico Caratuva in the Serra Ibitiraquire, Pico Marumbi in the Serra do Marumbi, Torre da Prata in the Serra da Prata, and Pico da Igreja in the Serra da Igreja, in addition to B. pernix from Pico Anhangava. All samples were characterized from the perspectives of variation in color, morphology, and sequences derived from the mitochondrial cytochrome b gene. Populations of Brachycephalus from Pico Caratuva, Pico Marumbi, Torre da Prata e Pico da Igreja, display unique color patterns and can be uniquely diagnosed on the basis of color and they also differ in color pattern from B. pernix. These populations also differ among themselves and from B. pernix in their morphology. Based on unique color patterns and morphological traits, the populations from Pico Caratuva, Pico Marumbi, Torre da Prata, and Pico da Igreja are recognized here as new species, and the populations from Pico Caratuva and Torre da Prata are formally described. The phylogeny inferred from the mitochondrial cytochrome b gene indicates that all taxa in the state of Paraná comprise a monophyletic group, having B. ephippium as an outgroup. The two taxa from the localities of Torre da Prata and Pico da Igreja are joined in a lineage whose sister-group is composed of B. pernix and the taxa from Pico Marumbi and Pico Caratuva. In this latter lineage, B. pernix and the taxon from Pico Marumbi share a most recent common ancestor / Doutorado / Genetica Animal e Evolução / Doutor em Genetica e Biologia Molecular
119

Microhabitat and Climatic Niche Change Explain Patterns of Diversification among Frog Families

Moen, Daniel S., Wiens, John J. 07 1900 (has links)
A major goal of ecology and evolutionary biology is to explain patterns of species richness among clades. Differences in rates of net diversification (speciation minus extinction over time) may often explain these patterns, but the factors that drive variation in diversification rates remain uncertain. Three important candidates are climatic niche position (e.g., whether clades are primarily temperate or tropical), rates of climatic niche change among species within clades, and microhabitat (e.g., aquatic, terrestrial, arboreal). The first two factors have been tested separately in several studies, but the relative importance of all three is largely unknown. Here we explore the correlates of diversification among families of frogs, which collectively represent approximate to 88% of amphibian species. We assemble and analyze data on phylogeny, climate, and microhabitat for thousands of species. We find that the best-fitting phylogenetic multiple regression model includes all three types of variables: microhabitat, rates of climatic niche change, and climatic niche position. This model explains 67% of the variation in diversification rates among frog families, with arboreal microhabitat explaining approximate to 31%, niche rates approximate to 25%, and climatic niche position approximate to 11%. Surprisingly, we show that microhabitat can have a much stronger influence on diversification than climatic niche position or rates of climatic niche change.
120

Influência da predação e de aspectos geoclimáticos sobre a coloração das espécies de Brachycephalidae na Mata Atlântica / Influence of predation and geoclimatic aspects on the coloration of the species of Brachycephalidae in the Atlantic Forest

Rocha Lima, Ana Beatriz Carollo, 1981- 24 August 2018 (has links)
Orientador: Luís Felipe de Toledo Ramos Pereira / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-24T04:49:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 RochaLima_AnaBeatrizCarollo_M.pdf: 4483469 bytes, checksum: 075bff58acd826eaa3ec36949ad8f85c (MD5) Previous issue date: 2013 / Resumo: A família Brachycephalidae compreende dois gêneros e 52 espécies. O gênero Brachycephalus apresenta, em sua maioria, espécies tóxicas e de coloração conspícua, enquanto o gênero Ischnocnema possui muitas espécies polimórficas e crípticas quanto a sua coloração dorsal. No primeiro capítulo foi realizado um experimento com modelos de plasticina para testar se os padrões coloridos e brilhantes do gênero Brachycephalus estão relacionados com aposematismo. Além disso, foi testada a hipótese alóctone/autóctone, que prediz que os predadores vão responder mais fortemente a um padrão autóctone do que a um alóctone, dado que eles supostamente são ingênuos ao padrão introduzido e/ou experientes quanto ao padrão autóctone. O experimento foi realizado em duas localidades de Mata Atlântica no estado de São Paulo, Brasil, onde ocorrem tanto espécies camufladas quanto conspícuas de Brachycephalidae. Foram encontradas diferenças na intensidade de ataque entre os modelos crípticos e vistosos, suportando a hipótese de que a coloração conspícua de Brachycephalus é sinal de sua toxicidade. No segundo capítulo foi investigado como fatores ambientais e espaciais afetam os padrões de coloração de espécies do complexo de Ischnocnema guentheri-henselii e I. parva, comparando populações em diferentes latitudes depositadas no acervo de quatro coleções científicas. Os diferentes padrões foram plotados em mapas e, através de análises de agrupamento, foram detectadas diferenças na proporção da frequência dos padrões nas populações situadas no limite meridional da ocorrência das espécies. A segregação de populações abaixo da latitude -24º é coincidente com variações morfológicas observadas em outras espécies, ou mesmo com limites de distribuição de espécies irmãs de anuros. Assim, é evidente que esta região caracteriza-se por forte promotora de diversificação e o clima pode ser uma das explicações para nossos resultados. Desta forma os resultados desta dissertação sugerem que a predação pode estar exercendo pressão no gênero Brachycephalus e que fatores climáticos e geológicos podem estar influenciando a coloração no gênero Ischnocnema / Abstract: Brachycephalidae family comprises two genera and 52 species. Brachycephalus genus presents mostly toxic species with conspicuous coloration, while Ischnocnema genus has many polymorphic and cryptic species as their dorsal coloration. In the first chapter we conducted an experimental essay, with plasticine frog simulacra to test if the bright colorful patterns of Brachycephalus species are related to aposematism. Furthermore, we tested the allochthonous/autochthonous hypothesis, which predicts that predators will respond strongly to an autochthonous pattern than to an allochthonous one, as they supposedly are naïve to this introduced pattern and/or experienced to the autochthonous pattern. The experiment was made in two Atlantic forest sites in the state of São Paulo, Brazil, where both cryptic and conspicuous Brachycephalidae species occur. We found differences in predation attack between cryptic and conspicuous simulacra, supporting that the conspicuous coloration of Brachycephalus is a sign of their toxicity. In the second chapter we investigated how environmental and spatial factors affect color patterns of species complex Ischnocnema guentheri-henselii and I. parva comparing populations at different latitudes deposited in four scientific collections. Different patterns were plotted on maps and, through cluster analysis, differences were detected in the ratio of the frequency of patterns in populations located in the southern limit of species occurrences. The segregation of populations below -24 º latitude coincides with morphological variations observed in other species, or even distribution limits sister species of frogs. Thus, it is clear that this region is characterized by a strong promoter of diversification and the weather can be one of the explanations for our study. Thus, the results of this dissertation suggest that predation may be exerting pressure on the Brachycephalus genus and geological and climatic factors may be influencing the coloration in the Ischnocnema genus / Mestrado / Biodiversidade Animal / Mestra em Biologia Animal

Page generated in 0.0825 seconds