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Avaliação da acuidade visual para perto das pessoas que preparam doses de insulina

Carvalho, Gerdane Celene Nunes January 2015 (has links)
CARVALHO, Gerdane Celene Nunes. Avaliação da acuidade visual para perto das pessoas que preparam doses de insulina. 2015. 115 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2015. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2016-03-17T15:27:35Z No. of bitstreams: 1 2015_dis_gcncarvalho.pdf: 1403421 bytes, checksum: 66ce071b7f1365c20aa2000bd7b11d03 (MD5) / Approved for entry into archive by denise santos(denise.santos@ufc.br) on 2016-03-17T16:18:49Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2015_dis_gcncarvalho.pdf: 1403421 bytes, checksum: 66ce071b7f1365c20aa2000bd7b11d03 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-03-17T16:18:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2015_dis_gcncarvalho.pdf: 1403421 bytes, checksum: 66ce071b7f1365c20aa2000bd7b11d03 (MD5) Previous issue date: 2015 / There are studies that show the insulin preparation technique errors with out, however, identifying the profile of visual acuity close to those who prepare and therefore without establishing a relationship of decreased visual acuity close to glycemic control, in which decompensation may be consequences arising out of errors in t he preparation of doses. It aimed to evaluate visual acuity for near people who prepare insulin doses at home. It is an exploratory, observational and cross - sectional study conducted from September / 2013 to April / 2015 twenty Health Strategies Family the urban area of Picos - PI. Composed the sample 100 type 1 diabetics and insulin 2, being the person responsible for insulin preparation itself diabetic or someone else. To collect, held from December / 2014 to January / 2015, were scheduled visits and appl ied form with socioeconomic and clinical variables, assessment of visual acuity closer to the people who prepare insulin doses with Jaeger card, blood collection for dosage glycated hemoglobin and fingerstick to perform the blood glucose in diabetics. For data analysis we used the Statistical Package for Social Sciences (SPSS) version 19.0. For inferential analyzes mean comparison was used the Kruskal - Wallis test. The qualitative variables were assessed by Fisher's exact test. The project was submitted to t he Ethics Committee on Human Research of the Health of the State University of Piauí Science Center Beings and approved under the Protocol 901,145. The results showed that the average age of diabetics was 59 years, the prevalence of 52% males, 20% with inc omplete primary education, and 27% belonging to the C2 class. Of diabetics, 35% were dependent on third parties for the preparation of insulin doses, 80% of female officers, with an average of 45 years, and 31.4% had completed high school. The clinical var iables of diabetics, 34% were 11 - 20 years of diagnosis, 84% had type 2 diabetes, 73% and 86% had high blood glucose and glycated hemoglobin, respectively. In the evaluation of visual acuity for near 27% enxergaram the J1 level, 40% in J2, J3 16%, 7% in the J4, J5 2%, 3% J6, and 5% did not see any point on the card Jaeger, 33% had visual acuity decreased to near, with a prevalence of 40% in diabetics and 20% in other people responsible for preparing, presenting significant association with age and economic c lass. Given the loss of glycemic control in diabetics, the study shows the need to strengthen monitoring by the Family Health Strategy. For visual acuity, it is made mandatory to carry out ophthalmological screening in primary care of the people who prepar e insulin, as well as monitoring in reference to the expert. Thus, users, health professionals and managers should strengthen co - responsibility, assuming their role in the current health paradigm to minimize the problems identified. / Existem estudos que apontam os erros da técnica de preparo de insulina, sem, contudo, identificar o perfil da acuidade visual para perto de quem a prepara e, consequentemente, sem estabelecer relação da acuidade visual diminuída para perto com o controle glicêmico, no qual a descompensação pode ser consequência advinda dos erros no preparo das doses. Objetivou-se avaliar a acuidade visual para perto das pessoas que preparam doses de insulina no domicílio. Trata-se de um estudo exploratório, observacional e transversal, realizado de setembro/2013 a abril/2015 em vinte Estratégias de Saúde da Família da zona urbana de Picos-PI. Compuseram a amostra 100 diabéticos tipo 1 e 2 insulinodependente, sendo a pessoa responsável pelo preparo de insulina o próprio diabético ou outra pessoa. Para a coleta, realizada de dezembro/2014 a janeiro/2015, foram agendadas visitas e aplicado formulário com variáveis socioeconômicas e clínicas, avaliação da acuidade visual para perto das pessoas que preparam doses de insulina com o cartão de Jaeger, coleta de sangue para dosagem da hemoglobina glicada e punção digital para realização da glicemia capilar dos diabéticos. Para a análise dos dados utilizou-se o Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), versão 19.0. Para as análises inferenciais de comparação de média foi utilizado o teste de Kruskal-Wallis. As variáveis qualitativas foram mensuradas pelo teste exato de Fischer. O projeto foi submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Estadual do Piauí e aprovado sob o protocolo nº 901.145. Os resultados evidenciaram que a média de idade dos diabéticos foi de 59 anos, a prevalência de 52% do sexo masculino, 20% com o ensino fundamental incompleto, e 27% pertencentes à classe C2. Dos diabéticos, 35% dependiam de terceiros para o preparo das doses de insulina, sendo 80% dos responsáveis do sexo feminino, com uma média de 45 anos, e 31,4% possuíam o ensino médio completo. Quanto às variáveis clínicas dos diabéticos, 34% tinham de 11 a 20 anos de diagnóstico, 84% possuíam o diabetes tipo 2, 73% e 86% tiveram a glicemia capilar e hemoglobina glicada elevadas, respectivamente. Na avaliação da acuidade visual para perto, 27% enxergaram no nível de J1, 40% no J2, 16% no J3, 7% no J4, 2% no J5, 3% no J6, e 5% não enxergaram nenhum ponto no cartão de Jaeger, 33% apresentaram acuidade visual para perto diminuída, sendo a prevalência de 40% nos diabéticos e 20% nas outras pessoas responsáveis pelo preparo, apresentando associação significativa com idade e classe econômica. Tendo em vista o descontrole glicêmico dos diabéticos, o estudo aponta a necessidade de intensificar o acompanhamento pela Estratégia de Saúde da Família. Quanto à acuidade visual, faz-se imperativa a realização de triagem oftalmológica na atenção primária das pessoas que preparam insulina, bem como o acompanhamento na referência com o profissional especializado. Desse modo, usuários, profissionais de saúde e gestores devem fortalecer a corresponsabilização, assumindo seu papel no atual paradigma de saúde para a minimização dos problemas identificados.
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Proposta de instrumento de gestão para monitorar o desempenho de unidades básicas de saúde

Bento, Vanessa Ferreira January 2016 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Sócio-Econômico, Programa de Pós-Graduação em Administração, Florianópolis, 2016. / Made available in DSpace on 2017-06-27T04:03:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 345803.pdf: 1322921 bytes, checksum: de74356b8f9c1e5c8d5bc03ef3e2fea3 (MD5) Previous issue date: 2016 / A rede de atenção básica é a porta de entrada do usuário ao sistema público de saúde brasileiro. Quanto maior sua resolutividade de atendimento, melhor a saúde da população e menor o número de atendimentos nos serviços de maior complexidade do sistema, que são mais onerosos. Nesse sentido, as Unidades Básicas de Saúde - UBS são estabelecimentos que compõe a rede de atenção básica e que são caracterizados pelo atendimento de uma população específica em um território definido, o que as qualifica como protagonistas na identificação de demandas e necessidades de saúde prioritárias em seu território. Uma maneira de aprimorar o desempenho é por meio do monitoramento constante de informações tidas como fundamentais para a gestão diária desses estabelecimentos por parte dos gestores de saúde. Nesse contexto, este estudo propõe um instrumento para o monitoramento do desempenho de estabelecimentos de atenção básica por parte dos gestores municipais de saúde. A estratégia de pesquisa adotada foi o estudo de caso, a coleta de dados foi feita por pesquisa bibliográfica e entrevistas e os dados foram analisados por meio de análise de conteúdo. As entrevistas confirmaram a premissa de que, embora existam muitos indicadores, os mesmos são dispersos e não possuem foco na melhoria da gestão da UBS. Assim, apesar de o sistema de informação utilizado congregar muitas informações, informações simples, como o perfil epidemiológico da UBS analisada, não são conhecidas. Para a elaboração do instrumento de monitoramento, foram confrontados os indicadores encontrados na pesquisa bibliográfica e os indicadores obtidos a partir das entrevistas, chegando-se a um conjunto de 29 indicadores, que foram alocados em 13 categorias de análise representativas de um sistema de produção, já que no presente estudo considera-se que toda organização é um sistema de produção. Assim, chega-se a uma planilha capaz de calcular um índice que representa o desempenho da UBS. Sugere-se, ainda, uma forma de aplicação desse conjunto para a avaliação do sistema, por meio da atribuição de notas para cada indicador, de acordo com o atingimento das metas previamente estabelecidas. Espera-se que o instrumento desenvolvido contribua para aprimorar o desempenho das UBS e, consequentemente, para que a atenção básica seja efetivamente o eixo coordenador do SUS.<br> / Abstract : The primary care network is the user's gateway to the Brazilian public health system. The better your ability to attend the population's needs, the better their health will be and lower the number of consultations that will occur in a more complex system, which are more expensive. In this sense, Basic Health Units - "UBS" are establishments that make up the primary care network and are characterized by caring for a specific population in a defined territory, which qualifies them as protagonists in the identification of needs and priority health needs in each territory. One way to improve performance is by constantly monitoring information deemed essential to the daily management of these establishments by health managers. In this context, this study proposes a tool for monitoring the performance of primary health care facilities by municipal health managers. The research strategy adopted was based on a case study, data collection that was done by researching academic journals and interviews. All data was analyzed using a content analysis technique. The interviews confirmed the premise that, while there are many indicators, they are dispersed and have no focus on improving the management of UBS. Therefore, although the information system used gathers a lot of information, simple information is not known. An example of such information being the epidemiological profile of analyzed UBS. To prepare the monitoring instrument, indicators that were found in academic journals were compared to indicators that were obtained from interviews. This effort resulted in a set of 29 indicators, which were divided into 13 representative categories of a production system analysis, being that in the present study every organization is considered a production system. Thus, one comes to a worksheet that can calculate an index representing the performance of UBS. A way of applying the set for evaluating the system is also suggested, by means of grading each indicator according to the achievement of predetermined goals. It is expected that the developed instrument will contribute to improving UBS performance and consequently that primary care is effectively the main coordinator of the SUS system (Brazilian Universal Healthcare System).
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Triagem de atraso de desenvolvimento e de alterações de comportamento

Moreira, Rafaela Silva January 2016 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Minas Gerais, Faculdade de Medicina, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, Belo Horizonte, 2016. / Made available in DSpace on 2017-08-28T16:17:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 349757.pdf: 4953358 bytes, checksum: 8bb8a213ca2965620491bf511620e3ab (MD5) Previous issue date: 2016 / Introdução: Nos países em desenvolvimento, como o Brasil, há poucos instrumentos de avaliação de desenvolvimento infantil validados, adaptados à cultura, acessíveis e viáveis para uso na prática clínica. Neste contexto, torna-se importante a adaptação transcultural e validação de instrumentos que possam ser usados em larga escala em nosso país. O "Survey of Wellbeing of Young Children (SWYC)" é um questionário norte americano direcionado aos pais de crianças de um a 65 meses. O SWYC é dividido em três subseções: marcos do desenvolvimento ("Developmental Milestones" e "Parent's Observations of Social Interactions-POSI"), comportamento ("Baby Pediatric Symptom Checklist-BPSC" e "Preschool Pediatric Symptom Checklist-PPSC") e fatores de risco familiares ("Family Questions"). O SWYC é de rápida e fácil aplicação, tem a vantagem de ser de livre acesso, apresenta evidências de validade e confiabilidade, demonstrando ser viável para uso na atenção primária. Objetivos: Realizar a adaptação transcultural do SWYC para o português brasileiro e realizar estudo normativo com crianças brasileiras para identificar pontos de corte para detecção de atraso do desenvolvimento e problemas de comportamento em crianças brasileiras. Metodologia: Na primeira fase do estudo foi realizada a adaptação transcultural do SWYC para o português brasileiro, seguindo procedimentos padrão descritos na literatura internacional. A segunda fase se refere ao estudo normativo do SWYC com crianças brasileiras. Foi realizado estudo transversal observacional envolvendo 415 crianças um a 65 meses e seus responsáveis, recrutadas em serviços de atenção primaria do município de Araranguá (SC). A aplicação dos questionários foi feita por meio de entrevista individual com os pais/responsáveis com duração média de 40 minutos. Inicialmente os pais responderam a um Questionário Estruturado, elaborado pelos próprios pesquisadores, para obter dados sobre fatores de risco e condições socioeconômicas das famílias, em seguida responderam ao SWYC, e a finalização da entrevista ocorria com a aplicação do Ages & Stages Questionnaires - 3ª edição (ASQ-3). As propriedades de medida dos itens do "Developmental Milestones" foram analisadas conforme o instrumento original, utilizando o Modelo de Resposta Gradual da Teoria de Resposta ao Item (TRI). O ponto de corte manual do "Developmental Milestones" foi calculado a partir dos valores e parâmetros da curva característica do item do modelo TRI, utilizando a idade correspondente a 15% de atraso. A validade de constructo do BPSC e PPSC foi verificada por meio da obtenção dos valores de dimensionalidade, confiabilidade e validade convergente. Como realizado na versão original, para o PPSC utilizou-se o modelo Bifactor, sendo necessário ajustar um novo modelo para versão brasileira por meio da análise fatorial exploratória e confirmatória. Foram realizados procedimentos estatísticos para ajustar os pontos de corte para a versão brasileira do BPSC e PPSC, considerando um escore igual ou superior ao percentil 90 para ambos questionários. Resultados/Discussão: A versão final do SWYC adaptada para o português do Brasil está disponível online desde novembro de 2015. O conjunto de itens do "Developmental Milestones" apresentou ajuste adequado na analise fatorial (Kaiser-Meyer-Olkin; KMO=0,97), na validade convergente (Variância Média Extraída; VME=0,73) e na consistência interna (Alfa Cronbach; AC=0,97). Verificou-se ainda que o "Developmental Milestones" fornece mais informação na faixa etária de 10 a 30 meses. Na maioria das faixas etárias do "Developmental Milestones", BPSC e PPSC, os escores das versões americana e brasileira divergiram. Em relação ao BPSC, todos os constructos apresentaram VME, AC e Confiabilidade Composta (CC) acima de 0,60 e KMO>0,50. Em relação ao PPSC pode-se observar que todas as medidas de qualidade e validade dos constructos da versão brasileira em relação a versão original foram muito semelhantes (VME > 0,27; AC=0,81; CC=0,81 e Tucker-Lewis Index e Comparative Fit Index >0,90 e Root Mean Square Error of Approximation <0,10). Conclusão: Conclui-se que os questionários "Developmental Milestones", BPSC e PPSC, integrantes do SWYC têm qualidades de medida aceitáveis para serem utilizados na população brasileira. Os pontos de corte da versão brasileira do SWYC parecem se adequar melhor ao contexto nacional, sendo recomendável seu uso no Brasil. A adaptação transcultural e o estudo normativo do SWYC podem ser considerados como o primeiro passo para a validação de recursos para a triagem de atraso no desenvolvimento e alterações do comportamento para uso em larga escala no Brasil.<br> / Abstract : Introduction: In developing countries, including Brazil, there are few child development assessment tools validated, adapted to the local culture, accessible, and viable for use in clinical practice. Hence, it is important to validate and adapt tools that can be used on a large scale in our country. The "Surveillance of the Wellbeing of Young Children (SWYC)" is an American questionnaire for parents of children aged one to 65 months. The SWYC is divided into three evaluation domains: developmental milestones ("Developmental Milestones" and "Parent's Observations of Social Interactions - POSI"), behavior ("Baby Pediatric Symptom Checklist - BPSC" and "Preschool Pediatric Symptom Checklist - PPSC ), and risk factors that affect parents and children's well-being ("Family Questions"). The SWYC is quick and easy to apply and freely available. It has shown evidence of validity and reliability which proves its feasibility for using in primary care. Objectives: To conduct the cross-cultural adaptation of SWYC for Brazilian Portuguese and to perform normative study with Brazilian children for detection of developmental delay and behavior problems. Methodology: In the first phase of the study, the cross-cultural adaptation of SWYC for Brazilian Portuguese was carried out following standard procedures described in the international literature. The second phase encompassed the normative study of SWYC with Brazilian children, which consisted on an observational cross-sectional study involving 415 children form one to 65 months and their caregivers, recruited in primary care services facilities in the city of Araranguá (SC). The questionnaires were applied through individual interviews with parents/guardians with an average duration of 40 minutes. Firstly, the parents answered a structured questionnaire, prepared by the researchers, for evaluating risk factors and socioeconomic status of the families. Next, the SWYC was applied and the interview ended with the implementation of the Ages & Stages Questionnaires (ASQ-3). The clinimetric properties of the items of the "Developmental Milestones" were analyzed using the Gradual Response Model of the Item Response Theory (IRT), the same used on the original instrument. The manual cut-off point of the "Developmental Milestones" was calculated based on the values and parameters of the characteristic curve of the IRT model, using 15% delay of the corresponding age. The analysis of the constructs of BPSC and PPSC was carried out by obtaining the values of dimensionality, reliability and convergent validity. The Bifactor model was employed for obtaining the PPSC constructs, following the same procedure used in the original version of the SWYC. This model was adjusted for the Brazilian version by means of exploratory and confirmatory factor analysis. Statistical procedures were also performed to adjust the cutoff points for the Brazilian versions of BPSC and PPSC. The authors considered a score at or above the 90th percentile for both questionnaires. Results/Discussion: The final version of SWYC adapted to the Brazilian Portuguese is available online since November 2015. The set of items "Developmental Milestones" presented adequate adjustment in factor analysis (Kaiser-Meyer-Olkin (KMO) = 0, 97), convergent validity (Average Variance Extracted (AVE) = 0.73) and internal consistency (Cronbach's Alpha (AC) = 0.97). It was also found that the "Developmental Milestones" provides more information in the age group 10 to 30 months. The scores of American and Brazilian versions diverged for the majority of age groups for "Developmental Milestones , BPSC, and PPSC. Regarding BPSC, all constructs presented AVE, AC and Composite Reliability (CC) above 0.60 and KMO> 0.50. Regarding the PPSC, it could be observed that all measures of quality and validity of the constructs in the Brazilian and the original version were very similar (AVE> 0.27; AC = 0.81; CC = 0.81; Tucker-Lewis Index and Comparative Fit Index> 0.90 and Root Mean Square Error of Approximation <0.10). Conclusion: we conclude that the SWYC questionnaires "Developmental Milestones" BPSC and PPSC have acceptable measurement quality for using in the Brazilian population. We recommend to use the cutoff point of the Brazilian version of SWYC because it seems adequate for the national context. The cross-cultural adaptation and normative study of SWYC can be considered a first step towards the construction of a questionnaire for the assessment of developmental delay and behavior for use in large scale in Brazil.
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Estudo da acurácia da fotografia digital para rastreamento de retinopatia diabética na atenção primária

Rosses, Ana Paula Oliveira January 2015 (has links)
Introdução A Retinopatia Diabética (RD) é uma causa prevenivel de cegueira em adultos, sendo relevante estudar alternativas para estruturar um programa de rastreamento de retinopatia diabética eficiente. Objetivos Avaliar o desempenho diagnóstico da fotografia digital de retina no rastreamento de retinopatia diabética, realizado por médicos de farnilia, comparadas com a avaliação das mesmas fotos por oftalmologista com experiência em RD (Padrão-ouro); Metodologia Em um serviço de atenção primária, foram realizadas fotografias de retina com o retinógrafo não midriático Canon CR-2 Digital Retina! Camera em 219 pacientes diabéticos tipo 2, com e sem midriase medicamentosa. As fotografias foram avaliadas por 3 médicos de farnilia com treinamento e 2 oftalmologistas, segundo a Classificação Internacional de Retinopatia Diabética e Edema Macular, que informaram sobre legibilidade e qualidade da foto. A avaliação dos oftalmologistas foi utilizada como padrão ouro. Foram calculados sensibilidade, especificidade, acurácia, valor preditivo positivo e concordância através do percentual de concordância, Kappa e Kappa ajustado. Foi avaliada a necessidade do uso de colírio midriático. Resultados A amostra foi constituída por 40,2%homens, a maioria caucasianos. A prevalência de retinopatia diabética foi de 19,2%, sendo 1,5% RD proliferativa. Edema macular ocorreu em 5% da amostra, sendo grave em 1% dos casos. A sensibilidade dos médicos de farnilia para avaliação de RD foi em média 82,9%, (66,7% até 94,8%); a especificidade, 92%, (90,2% até 93,3%); a acurácia, 90,3% (88,2% até 93%) e o valor preditivo positivo ficou em média 71,2% (68% até 75,5%).Já para edema macular a sensibilidade foi em média 30% (10% a 70%); especificidade 96,6% (95,1% a 98,4%); acurácia 93,1% (90,7% a 94,8%) e valor preditivo positivo ficou em média 28,3% (10% a 50%). A concordância calculada através do coeficiente de Kappa ajustado variou de 0,74 a 0,8 para retinopatia e 0,88 a 0,92 para edema macular. O percentual de concordância dos encaminhamentos entre o padrão ouro e os médicos de família variou de 69,4% até 74,4%, sendo maior entre os pacientes com retinopatia grave. O uso de colírio midriático melhorou a qualidade das fotos (teste de McNemar p< 0,005): fotos foram ilegíveis em 14,8% sem colírio, e em 8,7% após dilatação pupilar. A idade foi o único fator associado a qualidade das fotos. Conclusão Em uma população com prevalência de retinopatia semelhante à literatura, os médicos de família com treinamento possuem boa acurácia, especificidade e sensibilidade para avaliação das fotografias digítais de retina e classificação de RD. Houve melhora da legibilidade e qualidade da fotografia quando realizada dilatação pupilar farmacológíca em pacientes mais idosos. Este estudo traz a contribuição de que médicos de família treinados podem contribuir para o rastreamento populacional deRD. / Introduction We must study alternatives to structure an effective diabetic retinopathy screening program. Objectives Evaluate the diagnostic performance of retinal digital photography for diabetic retinopathy screening in primary care (PC), accuracy of the family physician (FP) in DR identification compared to the ophthalmo1ogist, and the need for di1ation. Methodology In a PC service were performed retinal photographs with non-mydriatic Retina! Camera in 219 type 2 diabetic patients with and without medication mydriasis. The photographs were graded by three FP with training and two ophthalmo1ogists (go1d standard). We calculated sensitivity, specificity, accuracy and agreement through the rate of agreement and Kappa adjusted. Results The prevalence of DR and PDR was 19.2% and 1.5%, respective1y. The sensitivity of FP to evaluate DR averaged 82.9% (66.7% to 94.8%); specificity, 92% (90.2% to 93.3%); the accuracy, 90.3% (88.2% to 93%). The agreement calculated using the kappa adjusted coefficient was from 0.74 to 0.8 for retinopathy and 0.88 to 0.92 for macular edema. Photos were unreadab1e by 14.8% without 8.7% after midryasis (McNemar test p <0.005). Age was associated with photo readabi1ity. Conclusion Trained FP reached a good performance for evaluation ofretinography for DR There was improvement in readability with pupi1 di1ation in o1der patients.
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Avaliação da qualidade do cuidado a idosos nos serviços da rede pública de atenção primária de Porto Alegre

Oliveira, Elise Botteselle de January 2012 (has links)
Introdução O envelhecimento populacional causado pelo aumento da longevidade e pela redução da fecundidade gera um aumento do peso relativo da população idosa e consequentemente leva a um aumento da demanda pelos serviços de saúde. A Atenção Primária à Saúde (APS) absorve grande número desses pacientes e é corresponsável pela promoção do envelhecimento saudável e, principalmente, pelo diagnóstico e manejo das doenças crônicas, que tendem a ser múltiplas nessa faixa etária. Este estudo tem por objetivo avaliar a qualidade do cuidado prestado a idosos na rede pública de APS de Porto Alegre. Métodos Estudo transversal de base populacional em adultos com mais de 60 anos, residentes nas áreas atendidas pela rede pública de APS de Porto Alegre, que abrange quatro tipos de serviços: as Unidades Básicas de Saúde (UBS), as equipes da Estratégia Saúde da Família (ESF), as unidades do Serviço de Saúde Comunitária do Grupo Hospitalar Conceição (SSC/GHC) e do Centro de Saúde Escola Murialdo (CSEM). Foi utilizado o instrumento validado PCATool-Brasil para avaliar o grau de orientação dos serviços à APS, medindo a presença e a extensão de seus atributos, assim como foi mensurada a prevalência de práticas preventivas rotineiras como medida do processo de atenção na população idosa. Resultados Foram identificados 212 idosos (62 em UBS, 75 em ESF, 32 no CSEM e 43 no SSC/GHC) na população estudada. Comparando-se o grau de orientação à APS entre os idosos dos diferentes serviços de saúde, houve diferença significativa para os atributos acesso-utilização, longitudinalidade, coordenação do cuidado e dos sistemas de informações, orientação familiar e comunitária. Quanto à atenção e à qualidade do cuidado aos idosos, houve diferença significativa entre os serviços com alta e baixa orientação à APS em relação à prática de orientações preventivas à população em geral, aos portadores de hipertensão e de diabetes e aos portadores de mais de uma doença crônica. Também houve diferença significativa entre os serviços de saúde quando se construiu um escore para sintetizar todas as intervenções estudadas. O escore de práticas preventivas foi maior nos serviços que também apresentaram alto escore de APS no PCATool-Brasil. Discussão Os resultados mostraram que os serviços de APS de Porto Alegre possuem escores baixos, principalmente para os atributos coordenação do cuidado e integralidade, além da baixa orientação comunitária. Em resumo, os escores de APS que determinam o grau de orientação à APS alcançado pelos serviços são maiores no SSC/GHC em relação à UBS e aos demais, porém extremamente baixos em todos os serviços. Somente o SSC/GHC atinge alto escore essencial e geral de APS. As práticas preventivas apresentaram prevalências significativamente maiores nos usuários dos serviços de alto escore de APS. Os escores da APS, apesar de baixos, são maiores para idosos dos que os alcançados quando se estudaram os adultos maiores de 18 anos de Porto Alegre. O serviço de saúde com pior grau de orientação à APS é o que atende mais da metade da população. Serviços provedores de APS que não atingem escores adequados para proporcionar à população serviços de qualidade, também não conseguem prestar adequadamente as intervenções preventivas destinadas a essa população. O desenho de natureza transversal e a amostra pequena são limitações do estudo. Conclusão É preciso valorizar a promoção e a prevenção em saúde para enfrentar as condições crônicas e o processo de envelhecimento. Nesse contexto, a APS desenvolve um papel primordial ao coordenar o cuidado dos idosos nas redes de atenção. No entanto, é preciso transformar a atenção fragmentada e centrada nas condições agudas em um sistema que atenda adequadamente às demandas da população idosa. Este estudo sugere que os serviços de saúde são mais efetivos para o cuidado dos idosos quando adquirem os atributos necessários para prover uma APS de qualidade. / Introduction Population aging caused by increasing longevity and decreasing fecundity leads to an increased proportion of elderly people in the population, which leads to an increased demand for health services. The Primary Health Care (PHC) absorbs large number of these patients and is responsible for promoting healthy aging and mainly the diagnosis and handling of chronic diseases, which tend to be multiple in this age group. This study aims to assess the impact of PHC on the health of older people by measuring the quality of the care provided to them in Porto Alegre’s public PHC. Methods Population-based cross-sectional study in adults over 60 years living in areas served by Porto Alegre’s public PHC covering four types of services: the Basic Health Units (BHU), the Family Health Strategy (FHS) teams, the Conceição Hospital Group Service of Community Health (CHG/SCH) and the Murialdo Health Center School (MHCS). PCAtool was used to assess the orientation degree of PHC services, measuring the presence of its attributes, as well as the prevalence of routine preventive practices used as a measure of the care process in the elderly. Results 212 elderly were identified (62 in BHU, 75 in FHS, 32 in MHCS and 43 in CHG/SCH). Comparing the PHC degree of orientation among the elderly from different services, significant differences to the access-use attributes, longitudinality, care coordination and information systems, family and community orientations were observed. Regarding care and quality of care for the elderly, significant differences were observed between the services with high and low PHC orientation when compared to preventive practice guidelines for the general public, to patients with hypertension and diabetes and to the ones with more than one chronic disease. There were also significant differences between the services when a score was built to synthesize all the interventions studied. The score of preventive services is also higher in PHC high score. Discussion The results showed that primary care services in Porto Alegre have low scores for attributes care coordination and integrality, besides low community orientation. In summary, the PHC 14 scores which determine the degree of orientation reached by the PHC services are higher in CHG/SCH compared to BHU and the others, but extremely low in all services. Only the CHG/SCH reached essential and general PHC high score. Preventive practices had significant higher prevalence of high scores in the PHC services. PHC scores, eventhough low, are higher for the elderly than the scores reached by the population of Porto Alegre with at least 18 years adults. The worst service level with PHC orientation is the one serving more than half of the population. PHC service providers which do not reach adequate scores to provide quality service to the people also fail to provide adequate preventive interventions for this population. The cross-sectional design nature and the small sample size are limitations of the present study. Conclusion It is needed to enhance the health promotion and prevention to address chronic conditions and the aging process. In this context, PHC develops a primary role to coordinate care for the elderly through care networks. However, we must transform fragmented care and focused on acute conditions into a system which adequately meets the demands of the elderly population. This study suggests that health services are more effective for the elderly care when they acquire the necessary attributes to provide a quality PHC. / Teleducação
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Estudo de demanda de fisioterapia em um serviço de atenção primária à saúde

Silva, Guilherme Grivicich da January 2013 (has links)
Embora o fisioterapeuta tenha capacidade e deva desenvolver atividades efetivas em todos os níveis de atenção à saúde, percebe-se que sua atuação no nível primário ainda é pouco explorada. O conhecimento da demanda de fisioterapia é essencial para a formulação de estratégias e políticas de saúde capazes de atender às necessidades dessa população. Os objetivos do presente estudo são: verificar a prevalência de encaminhamentos de fisioterapia na Atenção Primária à Saúde (APS) e caracterizar os usuários encaminhados à fisioterapia pelas Unidades de Saúde (US) do Serviço de Saúde Comunitária (SSC)-GHC, quanto ao perfil demográfico, motivo do encaminhamento (diagnóstico clínico), dor e repercussões no trabalho. Trata-se de um estudo observacional, descritivo e de prevalência. Foi realizado nas Unidades de Saúde do SSC-GHC, todas localizadas na zona norte de Porto Alegre, de nível primário de atenção à saúde, com atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Foram analisados todos formulários de encaminhamento à fisioterapia, no período de julho a setembro de 2012, totalizando 258 formulários. A prevalência média de encaminhamentos à fisioterapia das 8 Unidades de Saúde participantes foi de 1,12%, sendo os diagnósticos clínicos mais prevalentes a osteoartrose (29,1%) e as tendinopatias/lesões de tecidos moles (27,1%). Evidenciamos que essa população encaminhada à fisioterapia apresenta dor em 87,1% dos casos, de intensidade de moderada a muito grave em 85,2%, com interferência no trabalho de moderada a grave em 72,1% e incapacitando para o trabalho, pelo menos parcialmente, 48,1% dos usuários encaminhados. Dada a relevância das prevalências de encaminhamentos à fisioterapia, entende-se que o papel do fisioterapeuta deva ser ampliado e melhor definido tanto em relação ao matriciamento, quanto em relação ao atendimento. / Although the physical therapist has the ability and must develop effective activities in all levels of health care, we realize that their performance at the primary level is still poorly explored. The knowledge of the demand with the objective of formulating strategies and health policies should be capable to meet the needs of this population. The objectives of this study are: check the prevalence of referrals for physical therapy in Primary Health Care (PHC) and to characterize the users referred to physiotherapy by the Primary Health Care Units (PHCU) of the Department of Community Health (DCH) -GHC, according to demographic profile, reason for referral (clinical diagnosis), pain and repercussions in the workplace. This is a prevalence study. It was performed in PHCU of DCH-GHC, all located in the northern zone of Porto Alegre, primary level of health care, with public provision of health care. We analyzed all forms of referral to physical therapy of participating PCHU, in the period of July to September 2012. Analysing 258 forms, we found the median referral to physical therapy prevalence of 1.12%. The two most prevalent clinical diagnosis were osteoarthrosis (29.1%) and tendinoses/soft tissues injuries (27.1%), with higher prevalence of female (70.5%) and individuals with less than 60 years old (59.4%). It was evidenced that in referred to physical therapy population there was pain in 87.1% of cases (from moderated to very hard intensity in 85.2%), with 72.1% of work interference (from moderated to hard intensity) and in 48.1% of them there was, at least, parcial incapacity for work. Given the relevance of prevalence of referrals to physical therapy, it is understood that the role of the physiotherapist should be expanded and better defined both in relation to support as compared to attendance.
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O balanço GABA-Glutamato na suscetibilidade ao transtorno de déficit de atenção/hiperatividade e implicações farmacogenéticas

Bruxel, Estela Maria January 2016 (has links)
O Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH) está entre as doenças psiquiátricas mais comuns na infância e adolescência, determinando prejuízo significativo na qualidade de vida dos pacientes. Os estudos moleculares nos últimos anos não foram suficientes para entender a base genética do transtorno nem esclarecer quais os genes envolvidos, devido ao pequeno efeito de cada um e da interação entre genes e destes com fatores ambientais. Estudos recentes sugerem que os sintomas de hiperatividade/impulsividade do TDAH podem ser devido à falha da inibição comportamental resultante de uma modulação inapropriada das sinalizações GABA e glutamato. É possível que os déficits de transmissão de catecolaminas presentes no TDAH sejam um efeito secundário do desbalanço excitatório/inibitório. Os estudos de variantes genéticas envolvidas na variabilidade de resposta ao tratamento com o metilfenidato, o fármaco mais utilizado para tratar o TDAH, poderiam fornecer dados que potencialmente poderiam auxiliar no aprimoramento do tratamento. Portanto o presente trabalho teve como objetivo geral investigar o papel de variantes nos genes LPHN3, GAD1, GABRA1, GABRB2 e GAT1 na suscetibilidade e na farmacogenética do TDAH. Ao longo da Tese, os resultados foram organizados em quatro artigos. No primeiro, o estudo de associação entre a LPHN3 e o TDAH avaliou 523 crianças e adolescentes com TDAH e 132 controles, o estudo farmacogenético avaliou 172 crianças através da escala de sintomas SNAP-IV no momento da prescrição, no primeiro e terceiro mês de tratamento. Os resultados sugerem o haplótipo CGC derivado dos SNPs rs6813183, rs1355368 e rs734644 como sendo de risco para o TDAH (P = 0,02; OR = 1,46; IC95%: 1.07 – 1,97). A interação desse haplótipo com o SNP rs965560, localizado no cromossomo 11q, aumenta levemente o risco ao nível nominal (P = 0,03; OR = 1,55; IC95%: 1,02 - 2,36). Pacientes homozigotos para o haplótipo CGC mostraram uma resposta mais rápida ao tratamento, com interação significante entre o haplótipo e o tratamento ao longo do tempo (P < 0,001). Homozigotos para o haplótipo GT derivado dos SNPs rs6551665 e rs1947275 mostraram uma interação nominalmente significante com o tratamento ao longo do tempo (P = 0,04). Nossos resultados replicaram estudos prévios, demonstrando que a LPHN3 confere suscetibilidade ao TDAH, interage com o cromossomo 11q e modula a resposta ao metilfenidato. No segundo trabalho, o estudo de associação de GAD1 e o TDAH avaliou 547 crianças com TDAH e seus pais biológicos, e os sintomas de hiperatividade/impulsividade foram avaliados pela escala SNAP-IV em 323 crianças. Uma amostra composta de 2.000 crianças que nasceram em Pelotas em 1993 e que foram avaliadas aos 10 e 15 anos para a escala de hiperatividade SDQ também foi analisada. Os resultados demonstram que o alelo C do SNP rs11542313 foi mais transmitido dos pais para crianças com TDAH (χ2= 5,02; P = 0,03); os haplótipos de GAD1 foram associados com escores de sintomas de hiperatividade/impulsividade (χ2= 8,98; P=0,01), sendo que o haplótipo CG derivado dos SNPs rs3749034 e rs11542313 confere os escores mais altos desses sintomas (IC95%: 0,02–0,43; P=0,03). Embora GAD1 não tenha sido associado com os sintomas de hiperatividade na amostra populacional, nossos resultados na amostra clínica sugerem que o GAD1 está associado à suscetibilidade do TDAH, contribuindo principalmente para os sintomas de hiperatividade/impulsividade. No terceiro trabalho, avaliamos SNPs nos genes GABRA1, GABRB2 e GAT1 através de análises caso-controle e baseadas em famílias. A amostra compreendeu 542 crianças com TDAH e seus pais biológicos e 132 controles. Não houve evidência de associação entre esses polimorfismos e a suscetibilidade ao TDAH (valores de P entre 0,108 e 0, 937). O quarto trabalho foi uma revisão sistemática entre os anos de 2010 e 2013 sobre os estudos farmacogenéticos do TDAH. Nós pudemos comprovar o aumento exponencial dos estudos marcados principalmente pela mudança de foco do sistema dopaminérgico para outros genes de neurotransmissão e de neurodesenvolvimento; e o aumento de estudos com novas abordagens. Contudo, a heterogeneidade metodológica ainda provavelmente determina as divergências encontradas na literatura. A presente Tese acrescenta dados de uma rota biológica pouco explorada que é o balanço excitatório/inibitório gerado por glutamato e GABA, e que pode estar envolvida na etiologia do TDAH. Mais estudos são necessários para reiterar a participação desses sistemas e aumentar a compreensão dos mecanismos moleculares na suscetibilidade ao TDAH. / Attention-Deficit/Hyperactivity Disorder (ADHD) is one of the most common psychiatric disorders in children and adolescents, leading to significant impairments in the life quality of patients. At present, molecular studies still did not disclose the genetic basis of the disorder or clarified which genes are implicated in the disorder, due to the small effect of each variant and the interaction between genes and among them with environmental factors. Recent studies have suggested that ADHD hyperactive/impulsive symptoms are due to behavioral disinhibition resulting from inappropriate modulation of both glutamatergic and GABAergic signaling. It is possible that deficits in catecholaminergic transmission observed in ADHD may arise as a secondary effect of excitatory/inhibitory imbalance. Genetic variants studies involved in the variability of methylphenidate response, the most widely drug used to treat ADHD, could provide data that potentially help to improve the treatment management. The aim of the present study was to investigate the contribution of single nucleotide polymorphisms (SNPs) at LPHN3, GAD1, GABRA1, GABRB2 e GAT1 genes to ADHD susceptibility and pharmacogenetics. First, the association between LPHN3 and ADHD was evaluated in 523 children and adolescents with ADHD and 132 controls. In the pharmacogenetics study, 172 children with ADHD were investigated. The primary outcome measure was the parent-rated Swanson, Nolan, and Pelham Scale - version IV (SNAP-IV) applied at baseline, first and third months of treatment with methylphenidate. The results suggest that the CGC haplotype derived from SNPs rs6813183, rs1355368, rs734644 as an ADHD risk haplotype (P = 0.02; OR = 1.46; CI95%: 1.07 – 1.97). Its interaction with the 11q chromosome SNP rs965560 slightly increases risk, at nominal level (P = 0.03; OR = 1.55; CI95%: 1.02 – 2.36). Homozygous individuals for the CGC haplotype showed a faster response to MPH treatment as a significant interaction effect between CGC haplotype and treatment over time (P < 0.001). Homozygous individuals for the GT haplotype derived from SNPs rs6551665 and rs1947275 showed a nominally significant interaction with treatment over time (P = 0.04). Our findings replicate previous findings reporting that LPHN3 confers ADHD susceptibility, interacts with 11q region, and moderates MPH treatment response in children and adolescents with ADHD. In the second paper, the association study evaluated a clinical sample that consisted of 547 families with ADHD probands and hyperactive/impulsive symptoms which were evaluated based on SNAP-IV scores. Also, a population-based sample comprised of 2,000 individuals from the Pelotas 1993 Birth Cohort Study was evaluated for SDQ hyperactivity subscale collected at both 11 and 15 years assessments. The C allele of rs11542313 was significantly overtransmitted from parents to ADHD probands (χ2= 5.02; P = 0.03). GAD1 haplotypes were associated with higher hyperactive/impulsive scores in ADHD youths (χ2= 8.98; P=0.01). In the specific haplotype test, the GC haplotype was the one with the highest hyperactive/impulsive scores (CI 95%: 0.02–0.43; P=0.03). Even though GAD1 was not associated with ADHD symptoms in the general population sample, our results from the clinical sample suggest that the GAD1 gene is associated with ADHD susceptibility, contributing particularly to the hyperactive/impulsive symptoms domain. The SNPs at GABRA1, GABRB2 e GAT1 genes were investigated by family-based and case-control approaches. The sample comprised 542 youths with ADHD and their parents, and 132 youths without ADHD as controls. There was no evidence of association between these polymorphisms and ADHD susceptibility (P values ranging from 0.108 to 0.937). The last paper was a systematic review of the literature on ADHD pharmacogenetics between 2010 and 2013. We observed that the number of studies continues to grow with a focus shift on ADHD pharmacogenetics studies from dopaminergic genes to other neurotransmitters and neurodevelopmental genes. An increasing number of studies using new approaches were also observed. However, the heterogeneity in methodological strategies of the studies likely explains the inconsistent results. All these findings add data about an underexplored pathway which is the excitatory/inhibitory balance induced by glutamate and GABA, and may be involved in ADHD etiology. Further studies are needed to elucidate the potential role of these systems and increase the understanding of molecular mechanisms to ADHD susceptibility.
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Integralidade da atenção básica à saúde bucal no Brasil : análise dos dados do PMAQ-AB

Neves, Matheus January 2016 (has links)
No Brasil, desde a implantação do Sistema Único de Saúde (SUS), as três esferas de governo têm sido mobilizadas a buscar inovadoras e apropriadas formas de gestão em saúde. Para o cumprimento efetivo de tais aspirações políticas e gerenciais, a gestão eficiente e eficaz das ações e serviços de saúde deve subsidiar decisões que gerem bons resultados na produção de serviços, deve resultar em garantia da qualidade da atenção e, sobretudo, deve gerar impacto positivo na saúde. O objetivo desta tese foi verificar o desempenho das equipes de saúde bucal participantes do primeiro ciclo do Programa de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ-AB) de todo o território nacional, na provisão de cuidado integral em saúde bucal. Foram conduzidos dois estudos exploratórios com análise multinível, realizados a partir dos dados secundários do PMAQ-AB. O PMAQ-AB recebeu a adesão e contratualização de 3.972 municípios brasileiros (71,3%), observou condições de infraestrutura e ambiência na totalidade das Unidades Básicas de Saúde (38.811 – 100%), analisou 17.479 Equipes de Atenção Básica, dentre as quais 12.403 contavam com equipe de saúde bucal, de todas as macrorregiões brasileiras. Os dados do primeiro nível (equipe de saúde) são referentes às entrevistas estruturadas realizadas com os profissionais das equipes de saúde bucal e à disponibilidade de insumos odontológicos e os dados do segundo nível (contextual) dizem respeito às características dos municípios e aos indicadores dos sistemas de saúde locais. Regressão de Poisson Multinível foi utilizada para obtenção das razões de prevalências brutas e ajustadas em uma modelagem hierárquica. A prevalência de realização de procedimentos odontológicos preventivos, desfecho agrupado pela aplicação tópica de flúor somada à aplicação de selantes, à detecção de lesões bucais e ao acompanhamento de casos suspeitos ou confirmados de câncer de boca, tem-se que dentre as 10,334 equipes de saúde bucal avaliadas, 29,46% (3044/10334) (IC95% 28,57–30,33) realizaram o rol de procedimentos preventivos elencados. Já, a prevalência de realização de procedimentos odontológicos curativos, desfecho derivado da realização de restaurações de amálgama e resina; exodontias; raspagem, alisamento e polimento periodontal; curativo de demora e drenagem de abscesso dento-alveolar, foi de 69,51% (7906/11374) (IC95% 68,66 – 70,35). Com este estudo, foi possível explorar a distribuição desigual da realização de procedimentos odontológicos preventivos e curativos no Brasil, bem como seus condicionantes e o quão importante é o efeito contextual nessas iniquidades, principalmente em relação às diferenças macrorregionais. A promoção da saúde comprometida com o enfrentamento das inequidades intra e interregionais tem potência para fortalecer os princípios doutrinários e organizativos do SUS, além de qualificar a integralidade do cuidado em saúde bucal. / In Brazil, since the implementation of the Unified Health System (SUS), the three levels of government have been mobilized to seek innovative and appropriate forms of health management. For the effective implementation of such policies and managerial aspirations, efficient and effective management of the actions and health services should support decisions that generate good results in the production of services, result in ensuring the quality of care and, mainly, generate positive impact in health. The objective of this thesis was to evaluate the performance of oral health teams participating in the first cycle of the Program of Improvement of Access and Quality of Primary Care (PMAQ-AB) all over the country, in the provision of comprehensive oral health care. Two exploratory studies with multilevel analysis were conducted from secondary data of PMAQ-AB. The PMAQ-AB was contracted by 3,972 Brazilian municipalities (71.3%), with infrastructure and ambience conditions carried out in all Primary Care Services (38811-100%), and work processes in 17,479 Primary Care Teams, of which 12,403 had primary oral health care. Data from the first level (health staff) were obtained by in loco structured interviews conducted with professionals of oral health teams, while the availability of dental supplies and the data of the second level (contextual) are related to the characteristics of municipalities and health indicators of local systems. Multilevel Poisson regression was used to obtain the crude and adjusted prevalence ratios in a hierarchical modeling. The prevalence of performance of comprehensive preventive dental procedures, outcome represented by the provision by the team of topical fluoride, dental sealants and the detection of oral lesions and the monitoring of suspected or confirmed cases of oral cancer was 29.46% (3044/10334) (95% CI 28.57 to 30.33) among the 10,334 oral health teams assessed. However, the prevalence of performing comprehensive restorative dental procedures, represented by the provision by the team of amalgam and resin restorations, extractions, supragingival scaling, drainage of abscess and temporary endodontic dressing was 69,51% (7906/11374) (95% CI 68.66 to 70.35). Therefore, this study was important to explore the unequal distribution of the provision of comprehensive preventive and restorative dental procedures in Brazil, as well as their conditions and how important is the contextual effect on these inequities, especially in relation to macro-regional differences. Health promotion committed to tackling the intra and interregional inequalities have the power to strengthen the doctrinal and organizational principles of the SUS, in addition to qualifying the comprehensiveness of oral health care.
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Prevalência de hipertensão arterial sistêmica no brasil e manejo usual da doença na atenção primária

Picon, Rafael da Veiga Chaves January 2012 (has links)
Introdução Hipertensão arterial sistêmica (HAS) é atualmente definida pela média de pressão arterial (PA) de consultório maior ou igual a 140/90 mmHg em ao menos duas aferições rea-lizadas em duas ou mais consultas. É conhecido fator de risco para doença cardiovascular, explicando cerca de metade dos casos de acidente vascular encefálico e de doença arterial coronariana. Também é notório contundente o acúmulo de evidências que apontam para correlação positiva entre os níveis pressóricos arteriais e o risco para eventos cardiovascula-res. Estimativas internacionais revelam o aumento na prevalência de HAS no mundo, apesar de, paradoxalmente, ter ocorrido aparente redução na média de PA sistólica nas úl-timas décadas. Segundo projeções publicadas, até 2025, 1,17 bilhão de pessoas serão por-tadoras de HAS, sendo que três quartos delas viverão em países em desenvolvimento e os idosos serão os mais acometidos. Mesmo assim, há carência de dados de prevalência da doença no mundo em desenvolvimento, inclusive no Brasil, e, sobretudo entre os idosos. Em nosso país, não existem estudos com amostras representativas da nação que tenham avaliado a frequência de HAS por meio de aferição de PA. O impacto da HAS sobre a saúde da população e seus desdobramentos econômicos, apesar de serem, presumivelmente, substanciais, nunca foram estimados de forma ampla assumindo a perspectiva do Sistema Único de Saúde (SUS). Existem estimações de custos diretos associados ao tratamento farmacológico da doença, provenientes de raras avalia-ções econômicas realizadas e de bancos de dados administrativos como o DATASUS. No entanto, as próprias análises de custo-efetividade se limitam ao estudo da eficiência do tra-tamento medicamentoso no controle ou redução da PA. Não há, portanto, conhecimento, no cenário nacional, a respeito da custo-efetividade das diferentes intervenções disponíveis no tratamento da HAS sobre prevenção de doença cardiovascular ou morte. Também não se conhece em profundidade o status quo do tratamento da HAS na atenção primária brasilei-ra, ou seja, as práticas usualmente empregadas no manejo ambulatorial dos pacientes hi-pertensos atendidos pelo SUS. O status quo é o caso-base contra o qual, idealmente, nas tecnologias ou programas de saúde deveriam ser comparados antes de se decidir pela sua incorporação, ou não, no Sistema. As dificuldades normalmente encontradas durante a realização de avaliações eco-nômicas em saúde – instrumento de pesquisa maior das avaliações de tecnologia em saúde – costumam ser fruto não do excesso, mas da escassez de informações necessárias para condução dessas análises. Com isso em mente, o presente trabalho pretende auxiliar na ampliação do conhecimento de parâmetro indispensável para o planejamento em saúde pública e estimativa de ônus econômico da HAS: a prevalência de doença; e ainda traçar um panorama da real assistência dispensada aos indivíduos hipertensos no âmbito da atenção primária brasileira. Métodos Três revisões sistemáticas foram delineadas para responder as seguintes questões de pesquisa: i) qual a prevalência nacional de HAS em adultos e o comportamento da mesma 14 nos últimos 30 anos? i) qual a prevalência nacional de HAS em idosos? iii) como os hiperten-sos são usualmente manejados na atenção primária brasileira? Foram empregadas as bases de dados do PubMed, Embase, Biblioteca Virtual em Saúde, LILACS, Scielo e o Banco de Teses da CAPES. Busca manual entre as referências dos artigos encontrados e busca por trabalhos publicados em congressos nacionais de cardiolo-gia também foram realizadas. Não se aplicou nenhuma restrição de língua. Estudos de coorte ou transversais de base populacional, realizados a partir de 1980 e realizados em amostras probabilísticas eram elegíveis para as análises. Para o estudo do manejo usual da HAS na atenção primária, trabalhos conduzidos com amostras oriundas de Unidades Básicas de Saúde e centros de referência ligados ao SUS também foram incluídos. Para as meta-análises, foi utilizado modelo de efeitos aleatórios. Meta-regressão foi usada para avaliar o comportamento da prevalência de HT ao longo do tempo. Resultados A prevalência de hipertensão arterial pelos critérios do JNC (BP ≥140/90 mmHg) em 1980, 1990 e 2000 foram 36,1 (IC 95% 28,7–44,2), 32,9% (29,9–36,0%) e 28,7% (26,2 – 31,4%), respectivamente (P <0,001). Em 2000, as estimativas de prevalência por autorrelato de hipertensão em inquéritos telefônicos foi de 20,6% (19,0–22,4%) e em inquéritos domici-liares foi de 25,2% (23,3–27,2%). Entre os idosos, a prevalência de HT para o período de 1980 a 2010, segundo os cri-térios JNC, foi 68,0% (65,1–69,4%). Em 2000, a prevalência pelos mesmos critérios foi de 68,9% (64.1–73.3%). Prevalência autorreferida através de visitas domiciliares foi 49,9% (46,8–51,2%) e por meio de inquéritos telefônicos foi 53,8% (44,8–62,6%). Indivíduos hipertensos tinham em média 2,6 consultas médicas por ano e metade afirmou ter usado os serviços do SUS na maioria das vezes. Três quartos estavam usando ao menos um anti-hipertensivo e um terço dos indivíduos estavam em uso de duas medicações. Diuréticos tiazídicos (18,2%) e inibidores de enzima conversora de angiotensina (16,2%) foram os medicamentos mais frequentemente utilizados em monoterapia e combi-nados um com o outro (14,9%). Aproximadamente um terço dos hipertensos foram subme-tidos a medidas de colesterol total, triglicerídeos, glicemia de jejum e creatinina sérica nos últimos 12 meses. Fumantes representaram 21,7% de indivíduos com hipertensão e 13,5% de hipertensos eram também diabéticos. Conclusões A prevalência de HAS no Brasil parece ter diminuído 6% nas últimas três décadas, mas ainda é aproximadamente 30%. Prevalência de hipertensão arterial é elevada entre os idosos, e há considerável subestimação da prevalência da doença através de avaliações por autorrelato. Nossa meta-análise foi uma maneira alternativa para estabelecer a prevalência de HAS no Brasil, é necessária para avaliar o ônus da doença e implantar programas de saú-de custo-efetivos. No entanto, estudo de prevalência com amostra representativa nacional é necessário para confirmar as estimativas e determinar prevalências mais precisas para populações específicas. Mais informações sobre manejo de hipertensão dentro da configuração brasileira de atenção primária são necessárias. No entanto, nossa revisão alcançou seus objetivos de des-crever aspectos relevantes da atenção primária usual no Brasil. Futuras avaliações econômi-cas são necessárias para analisar a custo-efetividade de futuras de diretrizes clínicas frente ao status quo. / Introduction Hypertension (HT) is currently defined by the mean office blood pressure (BP) of 140/90 mmHg or greater in at least two measurements made in two or more visits. It is known risk factor for cardiovascular disease (CVD), explaining about half of the cases of stroke and coronary artery disease. There is also a considerable body of evidence pointing to positive correlation between BP levels and the risk for cardiovascular events. International estimates reveal an increase in prevalence of HT in the world, although, paradoxically, there has been apparent reduction in average systolic BP in recent decades. According to published projections, until 2025, 1.17 billion people will have high blood pres-sure, three-quarters of those with HT will be living in developing countries, and the elderly will be the most affected. Even so, there is a lack of data on prevalence of the disease in the developing world, including in Brazil, and especially among the elderly. In our country, there are no studies with representative samples of the nation that have assessed the prevalence of HT through BP measurements. The impact of HT over the health of our population and its economic consequences, even though they are, presumably, substantial, were never broadly evaluated assuming the perspective of the Brazilian Unified Health System (SUS). There are estimates of direct costs associated with the pharmacological treatment of the disease from rare economic evalua-tions and administrative databases as the DATASUS. However, cost-effectiveness analyses were limited to the assessment of the efficiency of the medical therapy over BP reduction or control. Therefore there is no information, on a national basis, regarding the cost-effectiveness of various available interventions for HT treatment on CVD prevention and mortality. Also, there is no in-depth knowledge of the status quo of HT treatment in primary care, that is, the standard of care usually provided by the SUS in the outpatient manage-ment HT. The status quo is the base-case scenario against which, ideally, any new technolo-gy or health program should be compared before deciding for its incorporation, or not, into the healthcare system. The difficulties frequently encountered during the undertaken of health economic evaluations – the main research tool for health technology assessments – are the result not of excess, but of scarcity of information necessary to carry these analyses. Bearing that in mind, the present work aims to assist in the expansion of knowledge of an essential param-eter for public health planning and economic burden of disease estimation: the prevalence of HT; and still, draw a panorama of the real assistance provided to hypertensive subjects within the framework of primary health care. Methods Three systematic reviews were outlined to answer the following research questions: i) what is the national prevalence HT in adults and the trends of this prevalence over the last 30 years? i) what is the national prevalence of HT among the elderly? iii) how the hyperten-sive patients are usually managed in the primary care setting in Brazil? The PubMed, Embase, Virtual Health Library, LILACS, Scielo, and the CAPES Theses databases were employed for searches. Manual search inside references of the articles and search for works published in national cardiology meetings also were held. We did not apply any language restriction. Population-based cohort or cross-sectional studies with probabilistic samples were eligible for the analyses. For the usual management HAS in primary care study, works car-ried-out on samples from primary health units or reference centers affiliated to the SUS were also included. For the meta-analyses, random effects model was used. Meta-regression was used to evaluate the trends of HT prevalence over time. Results The prevalence of hypertension by the JNC criteria (BP ≥140/90 mmHg) in the 1980’s, 1990’s and 2000’s were 36.1% (95% CI 28.7–44.2%), 32.9% (29.9–36.0%), and 28.7% (26.2 – 31.4%), respectively (P <0.001). In the 2000’s, the pooled prevalence estimates of self-reported hypertension on telephone inquiries was 20.6% (19.0–22.4%), and of self-reported hypertension in home surveys was 25.2% (23.3–27.2%). Among the elderly, the prevalence of HT for the period from 1980 to 2010, according to the JNC criteria, was 68.0% (95% CI 65.1%–69.4%). In the 2000’s, prevalence following the same criteria was 68.9% (95% CI 64.1%–73.3%), whereas self-reported prevalence through household surveys was 49.0% (95% CI 46.8%–51.2%) and through telephone surveys was 53.8% (95% CI 44.8%–62.6%). Hypertensive individuals had on average 2.6 medical appointments per year and half stated using the Brazilian public healthcare services most of the time. Three quarters were using al least one blood pressure medication and a third of individuals were in use of two drugs. Thiazide type diuretics (18.2%) and angiotensin-converting enzyme inhibitors (16.2%) were the most often used medications in single-drug therapy and combined with each other (14.9%). Approximately one third of hypertensives were tested for total serum cholesterol, triglycer-ides, fasting plasma glucose, and serum creatinine in the last 12 months. Current smokers accounted for 21.7% of subjects with hypertension and 13.5% of hypertensives were also diabetics. Conclusions The prevalence of hypertension in Brazil seems to have diminished 6% in the last three decades, but it still is approximately 30%. Prevalence of hypertension is high among the elderly and there is considerable underestimation of disease prevalence through self-reported estimates. Our meta-analysis was an alternative way to establishing the hyperten-sion prevalence in Brazil, which is necessary to assess the hypertension burden and to im-plement cost-effective interventions. Nonetheless, a nationwide prevalence study is still needed to confirm the estimates and determine more accurate rates for specific popula-tions. More information on hypertension management inside the Brazilian primary care setting is still needed. Nonetheless, our assessment achieved its goals of describing relevant aspects of usual primary care in Brazil. Future economical evaluations are needed to assess forthcoming clinical guidelines’ cost-effectiveness over the status quo.
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Homens e Saúde: Discutindo Interações no Serviço da Atenção Primária.

MENDONCA, V. S. 16 November 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T14:10:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_2836_.pdf: 1225775 bytes, checksum: b2cd50e31423b91c0da5e1bcaa919802 (MD5) Previous issue date: 2009-11-16 / A saúde do homem surge como questão a ser abordada e estudada a partir do comportamento de risco adotado pelos próprios sujeitos do sexo masculino, muitas vezes arraigado pelos ditames de uma masculinidade hegemônica imposta socialmente. Esse comportamento retrata certa ausência de responsabilidade dos homens em relação ao cuidado à saúde, que não admitem um estado de fraqueza ou fragilidade provocado pela doença. No Brasil, a questão não é menos grave, pois estudos mostram que o homem não possui hábitos de prevenção e mais, os próprios homens estão colocados à margem das políticas públicas de saúde, voltadas prioritariamente para as mulheres. A partir de então, concebe-se como fundamental pensar a inserção dos homens nas decisões em relação à saúde, até porque as taxas de mortalidade e morbidade masculina vêm ganhando relevância no cenário nacional, devido à incidência de neoplasias malignas e acidentes de trânsito, principalmente. Este trabalho teve como objetivo investigar as concepções de homens usuários de um serviço de saúde da atenção primária, do município de Vitória/ES, acerca da saúde e do serviço oferecido à população. Utiliza como referencial a produção de Georges Canguilhem (1904-1995) que, de modo geral, considera a saúde pela sua plasticidade normativa, ou seja, o indivíduo tem a capacidade de incorporar normas próprias a novas situações, sem perder a capacidade de ação. Participaram do estudo 35 usuários do serviço de saúde, com idades entre 25 e 54 anos. Os dados foram obtidos por entrevistas abertas, que permitiram acessar as questões da realidade em relação à prática de saúde desses homens e foram avaliados pela análise de conteúdo. Pôde-se observar, dentre outros aspectos, que grande parte dos homens ainda tem suas ações em saúde voltadas somente aos momentos de extrema necessidade ou, então, só procuram o serviço de saúde quando a sua situação interfere em algo de maior importância, como o trabalho. Verifica que 94,2% dos participantes têm preferência e sentem-se incluídos quando o serviço de saúde é oferecido em horário compatível com o trabalho. Todavia, os homens não se veem incluídos em programas ou atividades das unidades de saúde, determinado pelo Ministério da Saúde como a porta de entrada do Sistema Único de Saúde. Por outro lado, constata, também, que 22,8% dessa população masculina já têm a iniciativa de buscar o serviço, como forma de promoção e prevenção da sua saúde e podem sinalizar a instituição de outros modos existenciais em relação ao modelo hegemônico de masculinidade, uma vez que parece surgir uma nova cultura de homens mais preocupados com sua saúde. Entretanto, é preciso lembrar que esse é um processo lento, gradual e que demanda tempo para se efetivar. Espera-se que esses resultados possam gerar subsídios para a reflexão sobre as políticas públicas de saúde destinadas ao homem. Palavras-chave: Políticas públicas de saúde.

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