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Avaliação do potencial biológico de óleos essenciais e extratos orgânicos de folhas de Indigofera suffruticosaSilva, Cleideana Bezerra da 31 January 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014 / Indigofera suffruticosa Mill (Fabaceae), é um arbusto conhecido como anil. É uma planta com distribuição mundial, e é utilizada na medicina popular contra diversos problemas de saúde. No presente estudo, folhas de I. suffruticosa de duas localidades do Estado de Pernambuco, Municípios de São Caetano e Cabo de Santo Agostinho, foram coletadas para extração de óleos essenciais por hidrodestilação e extração com solventes para obtenção de extratos orgânicos (folhas coletadas no Município de São Caetano). O óleo essencial hidrodestilado foi caracterizado de acordo com suas propriedades físico-químicas e biológicas. A análise de CG e CG-EM dos constituintes químicos do óleo essencial do Município de São Caetano revelou a presença de fenilpropanóides (89,9%), sesquiterpenos (6,4%), e monoterpeno (1,4%). Este estudo avaliou a ação acaricida do óleo essencial por fumigação sobre o Tetranychus urticae, e exibiu uma LC50 de 0.90 μL L-1 de ar, bem como, a sua atividade antimicrobiana e potencial citotóxico contra cinco linhagens de células cancerígenas humanas. Além disso, foram também obtidos dados de atividade antimicrobiana de extratos orgânicos e sua ação sinérgica combinada com eritromicina em Staphylococcus aureus resistentes a antibióticos. O extrato clorofórmico apresentou melhor efeito sinérgico (FIC = 0,2). A atividade antimicrobiana foi determinada pelo método de difusão em disco e pelo método de microdiluição, contra bactérias Gram-(+), Gram-(-) e fungos e a citotoxicidade foi analizadas pelo ensaio de MTT. Os óleos essenciais investigados mostraram fraca atividade contra bactérias gram-negativas, mas, revelou de moderada a alta atividade contra bactérias gram-positivas (CIM de 64,5 μg/mL a 1000 μg/mL). Os óleos também revelaram atividade citotóxica nas linhagens de células cancerígenas: HL-60 (leucemia pró-mielocítica humano), NCI-H292 (carcinoma do pulmão humano), HEP-2 (carcinoma da laringe humano) e HT29 (carcinoma do cólon humano), MCF-7 (carcinoma da mama). As células tumorais HL-60 e HEP-2 exibiram alta susceptibilidade aos óleos essenciais das duas localidades (IC50 de 2,0 μg/mL a 5,4 μg/mL). Neste estudo, também foi demonstrado que os extratos orgânicos de folhas de I. suffruticosa tem atividade antimicrobiana. Os óleos essenciais e extratos orgânicos de folhas de I. suffruticosa investigados neste trabalho exibiram significantes atividade, indicando que esta planta possui potencial biológico.
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Síntese, determinação estrutural e avaliação biológica de novos derivados hidrazínicos e tiazolidinônicos tiofênicosOliveira, Tiago Bento de 14 June 2013 (has links)
Submitted by Daniella Sodre (daniella.sodre@ufpe.br) on 2015-04-15T15:21:33Z
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Previous issue date: 2013-06-14 / CNPq / O heterociclo tiofênico e as tiossemicarbazonas são moléculas que apresentam diversas atividades biológicas. Os derivados tiofênicos se destacam nas atividades antifúngica e antitumoral. As tiossemicarbazonas são importantes devido às suas propriedades biológicas, tais como antichagásica, antitumoral, antibacteriana e antiprotozoária. Diante disso, desenvolvemos novos compostos 2-[(arilideno)amino]-cicloalquil[b]tiofeno-3-carbonitrila e novas tiossemicarbazonas. Os compostos foram obtidos através de uma rota sintética constituída por duas etapas. Na avaliação da atividade antifúngica, que teve como controle positivo o fluconazol, dezoito compostos tiveram suas CIM (Concentração Inibitória Mínima) determinadas frente a 2 cepas de Cryptococcus neoformans e 2 cepas de Candida krusei. 2-[(quinolin-8-il-metilideno)-amino]-4,5,6,7-tetrahidro-benzo[b]tiofeno-3-carbonitrila (LPSF/SB-64) apresentou melhor atividade, com valores de CIM que variaram entre 64 a 128 μg/mL para as duas cepas de Cryptococcus neoformans. Na avaliação da atividade antitumoral, três compostos tiveram suas citotoxicidades avaliadas através do ensaio do MTT frente às linhagens tumorais humanas T47D, NG97, CCRF-CEM e HL60 e a PBMC em concentração micromolar (μM). Os compostos apresentam a capacidade de inibir a proliferação celular de linhagens cancerígenas em diferentes concentrações. Os valores de IC50 para a linhagem HL60 (Leucemia Promielocítica) não puderam ser determinadas sendo, portanto a linhagem celular tumoral mais sensível aos compostos, que podem ser utilizados de maneira eficiente em concentrações nanomolares (10-9M). Com relação aos ensaios in vivo os derivados LPSF/SB-44 e LPSF/SB-200 apresentaram um resultado significativo frente ao sarcoma 180, sendo que o primeiro composto apresentou o maior percentual de inibição 55,89% para a dose de 50mg/Kg. O derivado LPSF/SB-200 apresentou uma menor atividade, pois seu percentual de inibição foi de 44,5 % para a mesma dose. O metotrexato foi o controle positivo apresentando uma inibição média de 91,4 %. Ao final, alguns compostos sintetizados demonstraram potencial para as atividades biológicas testadas.
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Purificação , caracterização e avaliação de atividades biológicas da proteína tipo vicilina de Cratylia mollisLuiza Germano Ramos, Ana 31 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Uma proteina sem atividade hemaglutinante ou inibitória de tripsina foi isolada de sementes de Cratylia mollis por fracionamento com sulfato de amônio e cromatografia em Sephadex G-75 e denominada cratilina. SDS-PAGE na ausência de agente redutor revelou a presença de polipeptídeos de Mr 205, 150 e 50 kDa e em condições redutoras como peptídeos de Mr 50, 26, 24 e 22 kDa. Cratilina aquecida (100ºC) foi resolvida como peptídeos de 26, 24 e 22 kDa. Cratilina (10 1000 ppm) foi tóxica para Artemia salina com LC50 de 558.7 μg/ml. Atividade antitumoral de cratilina 11,5 mg/kg, 23 mg/kg ou cratilina aquecida 23 mg/kg foi avaliada sobre carcinoma de Ehrlich implantado em camundongo (Mus muscullus) e foi determinada atividade de inibição do tumor de 63%, 73% e 34%, respectivamente. Atividade anti-hiperlipidêmica de cratilina (10 ou 20 mg/kg/day) foi testada usando camundongo hiperlipidêmico e mudanças no colesterol e triglicerídeos do soro não foram detectadas. Atividade artemicida de cratilina é uma indicação da propriedade de inibição tumoral
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Avaliação da atividade antitumoral em extrato de Indigofera suffruticosa MillSILVA, Cleideana Bezerra da 31 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Indigofera suffruticosa Mill é uma arbusto da família Fabaceae conhecido popularmente como anil. É uma planta distribuída mundialmente, sendo utilizada na medicina popular contra diversos problemas de saúde. Este estudo avaliou a ação toxicológica do extrato aquoso de folhas de I. suffruticosa, bem como a atividade antitumoral sobre células de carcinoma de Ehrlich (EC) e a influência desse extrato sobre os níveis séricos de colesterol total e triglicerídeos em camundongos. Foram realizados ensaios de toxicidade aguda por via oral e via intraperitoneal em camundongos machos, onde se verificou efeitos estimulantes seguidos de efeitos depressores, após a administração do extrato. As doses utilizadas foram de 490 a 850 mg/kg por via intraperitoneal, onde foi estimado o valor da DL50 em 750,6 mg/kg e 1000 a 5000 mg/kg por via oral, entretanto, nenhuma morte foi notificada por esta via de administração, somente alguns sinais tóxicos. A toxicidade do extrato também foi testada frente à Artemia salina, que mostrou uma CL50 de 127μg/mL. Tratamento de camundongos albinos suíços normais (n = 5) com extrato de I. suffruticosa com dose de 50 e 100 mg/kg, administrada intraperitonealmente, não apresentou diferença significante nos níveis séricos de colesterol total e triglicerídeos. Após o tratamento com I. suffruticosa por via intraperitoneal, notou-se uma redução significativa (p < 0,001) no tamanho dos tumores ( 75,5% e 63,9%), quando utilizou-se doses de 50 e 100 mg/kg, respectivamente. A I. suffruticosa possui moderada toxicidade e exibiu uma significante atividade antitumoral em camundongos portadores de EC, indicando que a mesma possui propriedades medicinais
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Purificação, imobilização e avaliação de propriedades biológicas da lectina da entrecasca de Crataeva tapiaMaria Sousa de Araújo, Regina 31 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Lectinas são proteínas ou glicoproteínas de origem não imune cuja ligação
reversível e específica a carboidratos resulta em aglutinação celular. Estas proteínas,
presentes em bactérias, invertebrados, vertebrados e plantas são detectadas por ensaio de
hemaglutinação. Crataeva tapia L. pertence à família das Capparaceae. Uma lectina de
entrecasca de C. tapia, CrataBL, foi purificada à homogeneidade através de fracionamento
com sulfato de amônio (Fração 30-60%), seguida por cromatografia de troca iônica (CMCelulose).
CrataBL aglutinou eritrócitos de humanos, galinha e coelho (atividade
hemaglutinante específica, AHE, 102) e principalmente inibida por glicoproteínas. CrataBL
foi termoestável e tratamento com EDTA não afetou a atividade hemaglutinante (AH);
atividade não foi alterada após adição de Ca2+, Mn2+, Mg2+ e após tratamento com as
enzimas proteolíticas tripsina e quimiotripsina sua AH manteve-se estável. CrataBL migrou
como uma única banda após eletroforese para proteínas nativas básicas e duas bandas
polipeptídicas de massas moleculares 21.000 e 40.000 Da após SDS-PAGE com ou sem
agente redutor; os polipeptídeos foram também detectados usando reagente para
glicoproteína e sua porção carboidrato foi estimada em 12,8%. A natureza glicoprotéica de
CrataBL foi também revelada por sua interação com lectina glicose/manose em gel de
agarose. A massa molecular da lectina por cromatografia de filtração em gel foi de 40.000
Da. CrataBL imobilizada em Sepharose CL-4B adsorveu bioseletivamente caseína, fetuína,
ovoalbumina e isolou glicoproteínas de plasma sanguíneo humano. O efeito da lectina na
coagulação sanguínea foi avaliado através do tempo de tromboplastina parcial ativada
(TTPA), tempo de protrombina (TP) e tempo de trombina (TT). CrataBL apresentou
atividade anticoagulante somente na via intrínseca, onde o TTPA apresentou-se prolongado (dose-dependente) a partir de uma concentração de 1,25 μg da lectina. CrataBL apresentou
toxicidade para Artemia salina com LC50 de 71,7 μg/mL. A atividade antitumoral de
CrataBL (20 mg/kg) foi avaliada utilizando Sarcoma 180 implantado em camundongos
albinos Swiss (Mus muscullus) e foi detectada por redução do peso do tumor de 50,7%. A
atividade antiinflamatória de CrataBL foi avaliada pelo modelo de edema de pata induzido
por carragenina e a lectina apresentou efeito antiinflamatório significativo evidenciado pela
redução (35,4%) do número de neutrófilos no exsudato inflamatório. CrataBL também
apresentou atividade analgésica reduzindo em 34,8% o número de contorções induzidas por
ácido acético
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Verificação das atividades citotóxica e antitumoral do Cissus sicyoides em associação com (glucana 0-1,3-D-glicopiranose) Imunoglucan®LUCENA, Flávia Raquel Santos 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Cissus sicyoides L. tem origem na República Dominicana e popularmente é utilizada em
diversas doenças, como a epilepsia, derrame cerebral, bem como, em abscessos e no
tratamento do diabetes mellitus do tipo 2 . Esta espécie apresenta atividades
antiinflamatórias e anti-reumáticas, antiepiléptico, antihipertensivo, antitérmico e
antidiabético. O objetivo desta pesquisa foi estudar a atividade citotóxica e antineoplásica
nos tumores experimentais Sarcoma 180 e Carcinoma de Ehrlich do extrato
hidroalcoólico de Cissus sicyoides, como também avaliar a ação adjuvante do
imunmodulador imunoglucan® (glucana -1,3-D-glicopiranose), produzido pelo
laboratório Hebron. O extrato hidoalcoólico de Cissus sicyoides não demonstrou
atividade citotóxica, mas apresentou uma inibição de 48,7 e 62% no crescimento tumoral
para o Sarcoma -180 e de 69 e 84,4% para o Carcinoma de Ehrlich. nas doses de 300 e
600mg/kg respectivamente. Quando feito o uso do Imunoglucan® não foi observada
melhora da atividade antitumoral. Estudos hematológicos indicaram que o extrato
apresentou um intenso efeito quimiotático nas 24 horas, em relação ao numero de
leucócitos na cavidade peritoneal dos animais. Também foi verificado um aumento na
quantidade de linfócitos devido à presença do extrato nas 24 horas. Estes resultados
demonstraram o potencial antitumoral do extrato hidroalcoólico das folhas de Cissus
sicyoides através estimulação/ atração de células linfóides para o local estimulado
sugerindo que a atividade antitumoral pode está intimamente relacionada com a ativação
da linhagem linfóide
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Atividades antimicrobiana, citotóxica, antitumoral e antiinflamatória de extratos brutos de Lippia alba (Mill.) N. E. Browndos Santos Aguiar, Jaciana January 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Lippia alba (Mill.) N. E. Brown (Verbenaceae), amplamente distribuída em todo o território
brasileiro, é conhecida popularmente como erva cidreira e utilizada na medicina popular como
analgésica, febrífuga, antiinflamatória, antigripal e nas afecções hepáticas. Plantas cultivadas
na horta medicinal do Laboratório de Fitoterapia da Empresa Pernambucana de Pesquisa
Agropecuária (IPA) foram utilizadas na produção de extratos brutos, para os quais atividades
antimicrobiana, citotóxica, antitumoral e antiinflamatória foram avaliadas. Os testes de
atividade antimicrobiana foram realizados frente a bactérias Gram-positivas, Gram-negativas,
álcool-ácido resistente, fungo filamentoso e levedura. A atividade citotóxica de extratos
clorofórmico da raiz e etanólico das folhas, foi avaliada frente à linhagem celular HeLa
(derivada de adenocarcinoma de cérvix humano). A DL50 foi determinada para extratos
clorofórmicos da raiz e etanólicos das folhas e estes extratos testados para avaliação de ação
antitumoral, frente ao Sarcoma 180, e ação antiinflamatória, pelo método do bolsão de ar, em
camundongos albinos suíços (Mus musculus). Os resultados foram expressos como médias ±
desvios padrão e médias ± erro padrão médio e para a análise estatística dos dados foi
utilizado o teste de análise de variância (ANOVA), com intervalo de confiança de 95%
(p<0,05). Extratos clorofórmico, acetônico e etanólico da raiz foram ativos frente à
Micrococcus luteus, Bacillus subtilis, Stapylococcus aureus, Candida albicans e Monilia
sitophila e extratos hexânicos, etanólicos e metanólicos da folhas inibiram apenas M. luteus.
Extratos etanólicos das folhas e clorofórmicos da raiz, não exibiram citotoxicidade frente à
linhagem celular HeLa (p<0,01). No experimento de toxidez aguda, em camundongos, o
extrato etanólico da raiz apresentou DL50 igual a 460mg/kg e o extrato clorofórmico da raiz
apresentou DL50 igual a 1146mg/kg. Os extratos etanólico das folhas e clorofórmico da raiz
não apresentaram atividade antitumoral frente ao Sarcoma 180 (p<0,05). Quando testados
para atividade antiinflamatória apresentaram atividades significativas (p<0,05) com inibição
do processo inflamatório equivalente a 35,1% para o extrato etanólico da folha e 58,7% para o
extrato clorofórmico da raiz. Compostos com ação antimicrobiana e antiinflamatória, estão
presentes principalmente em extratos brutos das raízes e folhas de L. alba. Embora estes
extratos não tenham exibido citotoxidade frente as célula HeLa, estudos de citotoxicidade
anteriores realizados para estes extratos frente as linhagens celulares HEp-2 e NCI-H292,
indicam que o uso medicinal da espécie deve ser feito com precaução
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Estudos das atividades antimicrobiana e anticâncer de Erythroxylum caatingae Plowman e Erythroxylum subrotundum A. St-HilAGUIAR, Jaciana dos Santos 31 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Erythroxylum é o maior gênero da família Erythroxylaceae, compreendendo cerca de 250
espécies que são amplamente distribuídas em todos os trópicos, mas com grandes áreas de
diversidade na América do Sul, África, Ilha de Madagascar, sudeste da Ásia e Austrália.
Devido à escassez de estudo das espécies Erythroxylum caatingae e Erythroxylum
subrotundum, este trabalho teve como objetivo avaliar as ações antimicrobiana, citotóxica e
antitumoral destas plantas, bem como investigar o mecanismo de morte celular subjacente. A
partir do extrato metanólico do caule de E. caatingae foram obtidas sete fases (acetato:
metanol nas proporções 60:40, 80:20, 90:10 e 95:5; fase acetato, fase clorofórmica e
hexânica), uma fração de alcalóides totais e três alcalóides isolados (3α-(3 ,4 ,5 -trimetoxi)-
6β-benzoilonitropano; 3α (3 ,5 dimetoxi-4 -hidroxibenzoiloxi)-6β-benzoiloxitropano; 3α,6β-
(dibenzoiloxitropano). A partir do extrato metanólico das partes aéreas de E. subrotundum
foram obtidas as fases hidroalcóolica, acetônica, hexânica e acetato de etila. Os extratos e as
fases foram testados em bactérias Gram-positivas, Gram-negativas e fungo pelo método de
difusão em disco de papel. As bactérias Gram-negativas não foram sensíveis aos extratos e
fases testadas. Com relação às bactérias Gram-positivas, a fase acetato de E. subrotundum foi
a mais ativa, mostrando halos de inibição em Staphylococus aureus (13,0 ± 0,0 mm),
Micrococcus luteus (18,5 ± 0,7 mm), Mycrobacterium smegmatis (17,0 ± 0,0 mm) e
Enterococcus faecalis (12,0 ± 0,0 mm). As bactérias Gram-positivas mais sensíveis a todas as
fases de E. caatingae, exceto a fase hexânica, foram M. luteus e M. smegmatis que mostraram
halos de inibição de 13,5 ± 0,7 mm a 29,5 ± 0,7 mm e 14,0 ± 1,4 mm a 30,0 ± 0,0 mm,
respectivamente. Nos ensaios de citotoxicidade com MTT apenas a fase hexânica de E.
subrotundum inibiu a proliferação celular de NCI-H292 (26,30 ± 1,08 Wg/mL), K562 (32,50 ±
1,69 Wg/mL) e Carcinoma de Ehrlich (27,39 ± 1,43 mm). As fases acetato: metanol (80:20,
90:10 e 95:5), acetato e clorofórmica de E. caatingae inibiram a proliferação celular de
linhagens cancerígenas NCI-H292, HEp-2 e K562. O alcalóide 3α - (3 ,4 ,5 -trimetóxi) - 6β-
benzoilonitropano mostrou citotoxicidade apenas em NCI-H292. Nenhuma das fases que
apresentaram citotoxicidade em linhagens cancerígenas provocou a hemólise nos eritrócitos
de camundongos. A marcação por Anexina V-FITC e JC-1 foi utilizada para verificar o
mecanismo de ação das fases de E. caatingae que apresentaram citotoxicidade menor que 30
Wg/mL em células leucêmicas. Os resultados da Anexina V-FITC mostraram que as fases
acetato: metanol (95:5), acetato, clorofórmica e 3α-(3 ,4 ,5 -trimetoxi)-6β-benzoilonitropano,
aumentaram significativamente o número de células em apoptose em 53,0%, 74,8%, 61,7% e
65,0%, respectivamente, em relação ao controle. A marcação com JC-1 mostrou que as fases
acetato: metanol (95:5), acetato, clorofórmica e 3α-(3 ,4 ,5 -trimetoxi)-6β-benzoilonitropano
apresentaram 63,8%, 59,2%, 50% e 27,0%, respectivamente, de células em apoptose pela via
intrínseca. O extrato metanólico de E. caatingae (100, 200 e 400 mg/Kg) apresentou inibição
do crescimento do Sarcoma 180 em 59,4 a 66,4% em relação ao controle. As fases acetato:
metanol (95:5), acetato e clorofórmica de E. caatingae mostram-se bastante promissoras em
induzir apoptose em células leucêmicas, direcionando os estudos para avaliação das vias
apoptóticas envolvidas e isolamento dos constituintes químicos responsáveis por tal atividade
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Avaliação da atividade farmacológica de Caesalpinia echinata Lam. (flores)BASTOS, Isla Vanessa Gomes Alves 31 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Caesalpinia echinata Lam. é uma espécie pertencente a família Fabaceae Caesalpinioideae, nativa do Brasil, de ocorrência natural. Atualmente essa espécie encontra-se reduzida a alguns remanescentes da Mata Atlântica. A medicina popular atribui a este vegetal algumas propriedades farmacológicas, sendo o extrato de seu lenho utilizado como: adstringente, cicatrizante, odontoálgico e tônico. Apesar desse uso medicinal, constatamos carência de informações sobre as propriedades toxicológicas e farmacológicas com relação às flores deste vegetal. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a composição fitoquímica, investigar a toxicidade aguda e as atividades antimicrobianas e antitumorais frente ao Carcinoma de Ehrlich e Sarcoma 180 do extrato etanólico bruto das flores de C. echinata Lam. O perfil fitoquímico foi obtido por cromatografia em camada delgada analítica utilizando infusos metanólicos das flores, para caracterização dos diversos grupos de metabólitos secundários. Os resultados indicaram a presença de: polifénois (flavonóides e proantocianidinas condensadas), terpenóides (triterpenos e esteróides) e açucares redutores. Os testes de toxicidade aguda foram realizados por via oral e intraperitoneal em camundongos machos com observações das respectivas alterações comportamentais para cada dose administrada. As doses utilizadas foram 1.000 a 2.160 mg/Kg para via intraperitoneal, e 2.000 a 5.000 mg/Kg para via oral. Tanto a administração por via oral quanto a intraperitoneal apresentou efeitos estimulantes seguido de efeitos depressores após administração do extrato. O valor da DL50 por via intraperitoneal foi de 1.825 mg/Kg , que permite sua classificação em moderadamente tóxico. A administração por via oral apresentou baixa toxicidade, visto não ter provocado óbito em nenhuma das doses testadas. A atividade antimicrobiana contra bactérias Gram positiva, Gram negativas e o fungo Candica albicans foi realizada através da técnica de difusão em ágar. Na análise microbiológica o extrato apresentou melhores halos de inibição na técnica do poço em relação ao teste do disco de papel frente às espécies Staphylococcus aureus (19 mm), Pseudomonas aeruginosa (18 mm), Staplylococcus coagulase nagativo (18 mm), Escherichia coli (16 mm) e Enterococcus faecalis (17 mm). Na atividade antitumoral, a metodologia de Stock et al. (1955) foi utilizada para induzir o Carcinoma de Ehrlich e o Sarcoma 180. Para os testes foram utilizadas doses de 250 e 500 mg/kg do extrato; o grupo controle recebeu solução salina (0,9 %), e o padrão metotrexato (10 mg/Kg), todos por via oral. O extrato demonstrou redução significante nos pesos dos tumores, com índice de inibição tumoral na maior dose de 78,5 % para o Carcinoma de Ehrlich. Entretanto, para o Sarcoma 180 o extrato nas referidas doses não apresentou inibição tumoral. De acordo com os resultados obtidos conclui-se que o extrato etanólico bruto das flores de C. echinata Lam. possui toxicidade moderada por via intraperitoneal e baixa toxicidade por via oral. Foi capaz de inibir o crescimento de algumas bactérias Gram positivas e Gram negativas e ainda apresentou inibição tumoral contra o Carcinoma de Ehrlich
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Pithecellobium cochliocarpum (Gomez) Macbr: da teoria medicinal à investigação toxicológica e utilização terapêuticaLIMA, Cynthia Maria Pontes de January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / A utilização de produtos naturais vem crescendo notadamente nestes últimos anos. A pesquisa
farmacológica de plantas medicinais tem propiciado não só avanços importantes para a terapêutica
de várias patologias, como também tem fornecido ferramentas extremamente úteis para o estudo
teórico de fisiologia e farmacologia. Pithecellobium cochliocarpum (Gomez) Macbr pertencente à
família Leguminosae-Mimosoideae trata-se de uma árvore de grande porte, apresentando flor
esverdeada e frutos com várias sementes. Popularmente é conhecida como babatenon ,
barbatenon , barbatimão e barbatimam , sendo utilizada como antiulcerogênica,
antiinflamatória e cicatrizante. A pesquisa proposta avaliou a atividade toxicológica,
antiinflamatória e antineoplásica do extrato etanólico da casca de P. cochliocarpum. Durante a
atividade antineoplásica foram avaliados aspectos histopatológicos dos seguintes órgãos: fígado,
baço rins e coração, além dos tumores extirpados. O ensaio toxicológico agudo visou à avaliação
dos efeitos comportamentais da administração crescente das doses do extrato. Inicialmente foram
observados efeitos estimulantes e após trinta minutos efeitos depressores do Sistema Nervoso
Central. A dose letal (DL50) do extrato etanólico de P. cochliocarpum estimada em 257,49 mg/kg
foi considerada muito tóxica (grau 4) por via intraperitoneal. Para a atividade antiinflamatória,
utilizou-se o modelo de edema de pata induzida por carragenina, na qual foram administradas doses
referentes a 5, 10 e 20% da DL50 (12,87; 25,75 e 51,50 mg/kg, respectivamente), em ratos Wistar
(Rattus norvegicus) machos e fêmeas. Os resultados demonstraram que não houve uma redução
significativa dos volumes dos edemas nos animais machos tratados com a dose de 12,87 mg/kg do
extrato bruto de P. cochliocarpum. A dose mais representativa, em machos, dos grupos tratados
com o extrato foi de 25,75 mg/kg, obtendo uma redução significativa dos volumes dos edemas na
quarta e sexta hora (com percentuais de inibição de 35,33 e 51,22%, respectivamente). Em fêmeas,
a partir da terceira hora houve inibição do edema com as doses de 12,87 e 51,50 mg/kg. Para
avaliação da atividade antineoplásica com a linhagem Sarcoma 180, células antitumorais foram
implantadas em camundongos Swiss (Mus musculus) fêmeas sadias. Os animais divididos em
grupos de seis, foram tratados com solução fisiológica 0,9%, metotrexato (10 mg/kg) e extrato
etanólico de P. cochliocarpum nas doses de 12,87; 25,75 e 51,50 mg/kg. Os animais tratados com o
extrato na dose de 51,50 mg/kg obtiveram índice de inibição significativo de 39% quando
comparado com o grupo controle. Para os animais tratados com metotrexato (10 mg/kg) a inibição
foi de 89,02%. Os dados histológicos revelaram a presença de vasos congestos nos rins e nos
corações de todos os animais manipulados. A presença de células neoplásicas nos órgãos dos
animais tratados com o extrato etanólico de P. cochliocarpum diminuiu à medida que se aumentou a
dose, no entanto, a presença de infiltrado inflamatório foi intensificada. Conclui-se que o extrato
bruto etanólico de Pithecellobium cochliocarpum (Gomez) Macbr apresentou toxicidade elevada.
As atividades antiinflamatória e antitumoral do extrato não foram satisfatórias. Sugere-se a
realização de outros protocolos experimentais e outros tipos de extração que comprovem atividades
farmacológicas justificando seu emprego popular
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